PT92519B

PT92519B - Processo para a fabricacao continia de tubos de plastico reforcado com fibras e dispositivo para a realizacao do processo

Info

Publication number: PT92519B
Application number: PT92519A
Authority: PT
Original assignee: Elsner Lothar
Priority date: 1988-12-09
Filing date: 1989-12-07
Publication date: 1995-09-12
Also published as: PT92519A; EP0374583A2; ATE110318T1; CN1047647A; CN1147450A; EP0407518B1; CA2005009C; EP0407518A1; DE58908239D1; IL92616A0; CA2005009A1; IL92616A; AR247134A1; MX171242B; AU4820090A; EP0374583A3; ES2064713T3; CN1070414C; TR28655A; WO1990006225A3

Description

DESCRIÇÃO

Para a fabricação de tubos de mate, rial plástico reforçado com fibras, bá na prática vários processos. Num desses processo, aplica-se sobre um mandril rotativo um meio separador. Sobre o mesmo coloca-se uma camada de apoio, frequentemente designada por camada rica em resina . Sobre essa camada enrola-se muitas vezes uma camada não impregnada de resina de um velo de fibras enredadas, que é depois impregnada com resina. Frequentemente, aplica-se uma camada ligada com um aglomerante, designadamente um velo ou uma fita de esteira de fibras de seda de vidro impregnadas de resina, que são ligados entre si por meio de um aglomerante, ou uma camada aplicada por aspersão de uma mistura de fibras curtas de seda de vidro e uma resina de ligação. A camada de apoio aplicada por aspersão é regra geral comprimida mecanicamente e desse modo esvaziada de ar.

velo seco, bem como o velo ligado e ainda a fita de esteira podem também atravessar antes um

banho de impregnação, sendo então impregnados com uma resina de impregnação e só depois sendo enrolados sobre o meio de separação no mandril de enrolamento rotativo. Muitas vezes aplica-se a resina de impregnação também directamente na camada de separação e só depois se enrola o velo ou a fita de esteira, ao mesmo tempo que é embebida na resina de impregnação.

Sobre uma camada de apoio assim formada aplicam-se ainda uma ou mais camadas de reforço. Uma tal camada de reforço é por sua vez constituida por uma camada em forma de fita ou de cordão e uma resina de impregnação. Esta camada pode apresentar diversas formas de realização, designadamente uma fita de tecido e fibras de seda de vidro ou uma denominada fita tecida unidireccional, na qual um certo número de fios ou fibras colocadas paralelamente entre si são mantidas mecanicamente, por meio de fios ou fibras transversais, a distâncias maiores, sob a forma de uma fita ou um cordão de fibras, o denominado roving, no qual as fibras estão colocadas umas ao lado das outras formando uma fita. A aplicação da resina de impregnação da camada de refor ço faz-se ou fazendo com que a fita de tecido ou o cordão de fibras atravessem a resina de impregnação e sejam então impregnadas, ou colocando a resina de impregnação, pelo menos parcialmente, de antemão na camada de protecção e embebendo depois a fita de tecido ou o cordão de fibras na referida resina de impregnação. Na formação da camada de reforço, a fita de tecido ou o cordão de fibras podem ser aplicadas numa só ou em várias camadas. No caso de aplicação de várias camadas, a fita de tecido ou o cordão de fibras são colocadas no segmento de tubo por um ou mais movimentos longitudinais periódicos de um suporte, estando muitas vezes montada uma roda com cavilhas em cada uma das extremidades do tubo, em tomo de cujas cavilhas a fita ou o cordão de fibras serpenteiam. Resulta daí uma espécie de camada diagonal.

Muitas da de reforço ainda uma camada de vezes aplica-se nesta cama, cobretura, que pode conter um velo, em qualquer caso constituída por uma camada de resina aue serve para a formação de uma face exterior lisa do tubo de material plástico reforçado com fibras.

As resinas de impregnação são endurecidas por reacções químicas, as quais na maioria das vezes são desencadeadas por acção do calor, consolidando-se assim a construção tubular das camadas, para formar o tubo. SÓ depois desta consolidação pode retirar-se o tubo do mandril. Depois, na maioria dos casos cortam-se duas extremidades secções terminais, nas quais o tecido ou o cordão de fibras terminam de maneira irregular ou, no caso do reforço com várias camadas, a fita de tecido ou o cordão de fibras apresentam pontos de inversão. Estas secções terminais separadas por corte representam um refugo sem valor.

Um inconveniente deste processo é que se trata de um processo discontínuo. Devido ao modo de funcionamento discontínuo, a fabricação consome muito tempo. No caso das camadas de reforço múltiplas acresce que o suporte para nos pontos de inversão e é de novo acelerado no sentido contrário do movimento. Isso significa uma perda de tempo adicional. Muito mais inconveniente é então o facto de a velocidade de enrolamento, e portanto também a velocidade de alimentação da camada de fibras ou do cordão de fibras, estar sujeita a oscilações, que têm uma acção inconveniente na própria camada e sobretudo na resina de impregnação. 0 seg mento de tubo que aparece no mandril de enrolamento assenta muito firmemente no mandril de enrolamento. É necessário utilizar forças muito grandes para o retirar do mesmo, com esforço.

Quando, num tal tubo, em especial a camada de apoio não for suficientemente liberta do ar, ficando portanto poros na camada de apoio, esse tubo tem tendência para transpirar. Um meio que se encontre no intelior do tubo sob pressão sai em maior ou menor quantidade através da parede do tubo, onde aparece como que sob a forma de gotas de suor.

Os tubos enrolados deste género, têm sobretudo na direcção periférica, uma superfície exterior mais ou menos ondulada, isto é, irregular. Um tal tubo não é calibrado exteriormente. Apresenta também grandes tolerâncias nas dimensões exteriores.

Num tal tubo, a camada ou revestimento de fita de tecido ou de cordão de fibras está orientada segundo um ângulo de inclinação grandes relativamente a um plano perpendicular ao eixo longitudinal do tubo. Beste modo, a resistência do revestimento, como tal, não contribui em toda a medida para a resistência da parede do tubo. Por isso, esses tubos têm que ser feitos com uma espessura relativamente grande para se conseguir uma dada resistência à pressão. A espessura de parede relativamente grande tem como consequência um peso por metro correspondentemehte grande.

Aposição em cruz do revestimento tem além disso como consequência que, com as variações da temperatura, a dilatação térmica elevada relativamente grande no interior da resina do revestimento só insuficientemente pode ser compensada. Portanto, esses tubos têm eles próprios uma dilatação térmica relativamente grande, a qual é muito perturbadora em especial na direcção longitudinal. Por conseguinte, esses tubos não são em regra apropriados para as condutas em meios onde se verifiquem frequentemente variações de temperatura ou mesmo variações bruscas da temperatura .

No processo anteriormente descrito, as fitas de tecido ou os cordões de fibras são, no caso da aplicação em várias camadas, em geral aplicados com ângulos de inclinação iguais nos dois sentidos do enrolamento.

Há além desse ainda um outro processo de enrolamento no qual são utilizados ângulos de enrolamento diferentes (dual angle winding). Num mandril fixo aplica-se uma folha de separação mais concretamente em espiral, com um ângulo de inclinação muito grande. Os bordos da espiral de folha sobrepõe-se um ao outro. Sobre a folha de separação enrola-se um velo impre4 gnado de resina, sob a forma de uma fita, helicoidalmente, com um ângulo de inclinação grande. Este velo é aplicado com uma certa tensão sobre a folha de separação. Este velo impregnado de resina constitui a camada de apoio para o tubo de material plástico. Sobre a camada de apoio enrola-se uma fita de tecido impregnada de resina com uma largura determinada , que é menor que a periferia exterior da camada de apoio. A fita de tecido é então enrolada sobre a camada de apoio com um ângulo de inclinação muito grande, de modo que resulta uma camada de reforço quasi-axial devido à orientação grosseiramente axial dos fios de teia do tecido. Esta primeira camada de reforço é comprimida por meio de rolos.

Sobre esta primeira camada de refor ço enrola-se uma fita de tecido impregnada de resina com uma largura bastante menor que a largura da primeira fita de tecido. Ela é enrolada com uma inclinação nitidamente menor que a da primeira camada de reforço, encostando-se a espiral de fita em ângulo obtuso bnos seus bordos. A inclinação dos fios de teia da fita de tecido da segunda camada de reforço situa-se em geral entre 45° e 30°C, de modo que esta camada de reforço pode designar-se por quasi-tangencial. A inclinação dos fios de teia da fita de tecido da segunda camada de reforço é de sinal contrário ao da inclinação dos fios de teia da primeira camada de reforço. A segunda camada de reforço é igualmente comprimida por meio de rolos. Sobre a mesma enrola-se uma terceira camada de fita de tecido impregnada de resina, igualmente mais uma vez com uma menor inclinação, com um ângulo de inclinação entre 45° e 30°, de modo que resulta uma segunda camada de reforço quasi-tangencial. A sua inclinação é de sinal contrário à da segunda camada de reforço. Também esta terceira camada de reforço é comprimida com rolos.

A folha de separação, o velo da camada de apoio e as fitas de tecido impregnadas de resina para todas as três camadas de reforço são aplicadas por motores que rodam em tomo do eixo do tubo. As fitas em questão são enroladas nos rotores em rolos de aprovisionamento. Deste modo

trabalha-se num processo de enrolamento contínuo.

Aos tubos de material plástico com fibras de reforço fabricados segundo este processo estão associados vários inconvenientes.

As espirais de fita das três camadas de reforço estão soltas e encostam-se apenas pelos seus bordos. Não se sobrepõem, pois têm uma espessura demasiado grande para isso. No caso de uma sobreposição resultaram protuberâncias helicoidais. Devido ao facto de as espirais de fita apenas se encostarem umas ao lado das outras, a resistência de cada uma das camadas de reforço perpendicularmente à sua inclinação é muito pequena, pois quando muito estão ligadas entre si através da sua resina de impregnação.

As fitas de tecido utilizadas neste processo de enrolamento têm, devido à formação do tecido, uma espessura total que é aproximadamente igual à soma das espessuras dos seus fios de cadeia e dos seus fios de trama Esta circunstância tem como consequência que as fitas de tecido apresentam no interior do plano fictício que as envolvem espaços ocos relativamente grandes, que são preenchidos pela resina de impregnação. Portanto os tubos assim fabricados têm uma percentagem relativamente grande de resina. São portanto também de parede relativamente grossa e pesados.

As fitas de tecido utilizadas neste processo são relativamente caras na sua fabricação. Têm também um comprimento limitado. As fitas de tecido têm portanto de ser substituídas com frequência na fabricação contínua do tubo, sendo necessário unir o mais estreitamente possível o início de uma fita de tecido nova ao fim da fita de tecido anterior. Isso levanta sempre dificuldades.

Também neste processo a resistência latente das fitas de tecido impregnadas de resina em si apenas parcialmente pode ser utilizada no tubo, visto que os fios de teia da primeira camada de reforços estão orientadas quasi-axialmente e apresentam de facto um ângulo de in6

clinação ainda notável, e porque os fios de cadeia das segunda e terceira camadas de reforço, por sua vez, apenas estão orientadas qúasi-tangencialmente e a sua inclinação se afasta ainda relativamente muito da inclinação nula da orientação puramente tangencial.

Devido à orientação apenas quasi-axial dos fios de cadeia da primeira camada de reforço e da orientação apenas quase tangencial dos fios de cadeia das segunda e terceira camadas de reforço, com grandes desvios do seu andamento relativamente à direcção ideal, estes tubos têm um coeficiente de dilatação térmica relativamente grande, embora menor do que no caso da resina pura.

A face exterior destes tubos não é lisa. A sua espessura de parede e também o seu diâmetro têm tolerâncias relativamente grandes.Por estas duas razões estes tubos não podem ser ligados por meio de sistemas de acessórios puramente metálicos entre si, nem podem ser ligados a aparelhagem. Também não podem usar-se sistemas de acessórios com aneis de cordão circulares como elementos elásticos de vedação, devido à irregularidade da face exterior destes tubos. Não se obtêm vedações suficientes. Portanto, estes tubos apenas podem ser ligados entre si por meio de mangas adesivas, tendo por outro lado, devido à face exterior irregular e devido às grandes tolerâncias do diâmetro, a extremidade que é enfiada de ser aparada conicamente, formando a chamada extremidade em ponta, e também alisada. Estas exigências são um grande inconveniente em especial nos locais de montagem.

A presente invenção tem por objecto proporcionar um processo por meio do qual possam fabricar-se de maneira contínua tubos de material plástico reforçado com fibras, que tenham melhores características de resistência que os tubos fabricados pelos processos convencionais, que tenham, para igual resistência à pressão, uma espessura de parede menor e um peso por metro correspondentemente menor e que tenham uma superfície exterior lisa uniforme. A presente

invenção tem por objecto além disso proporcionar um dispositivo por meio do qual possa realizar-se este processo.

Pelo facto de, de acordo com o pro cesso segundo a reivindicação 1, se formar primeiramente numa película interior e se provocar a gelificação desta, de modo que tenha uma resistência dada à pressão, e só depois se colocar a camada de apoio, com a inclusão do velo de fibras o tubo de material plástico ulterior recebe uma camada interior, sem qualquer inclusão de tecido ou de fibras, na qual não há que temer a existência de quaisquer poros. A permeabilidade do tubo para um meio que ulteriormente o atravesse é diminuída de maneira concebivelmente grande, quando não for totalmente eliminada. Pelo facto de a camada de resina sintética da camada interior ser gelificada antes da aplicação da camada de apoio, impede-se que, nas fases seguintes do processo, devido à aplicação das camadas de reforço, a camada de apoio, em especial a sua camada de velo, seja compri±ida para o interior da camada interior e diminua a sua impermeabilidade. Isso é ainda ajudado pela utilização de um velo de fibras enredadas na camada de apoio. Pelo facto de as fibras a primeira camada de reforço serem primeiramente levadas sob a forma de vários cordões de fibras para o dispositivo condutor e deste, sob a forma de uma manto de fibras com a forma de um tronco de cone fechado que se levado ao ras· pador anular que envolve o mandril e deste embebido na camada de resina sintética antes fundida, ohtém-se uma disposição das fibras orientada precisamente axialmente na primeira camada de reforço. Pelo facto de estas fibras serem embebidas a partir do exterior na camada de resina de plástico anteriormente aplicada, e naõ se enrolar uma fita de tecido impregnada de resina, anula-se praticamente o perigo de inclusões de ar e uma certa porosidade da camada de reforço. Pelo facto de, para a segunda camada de reforço o suporte da bohina enrolar um cordão de fibras estreito no mandril e não uma fita de tecido substancialmente mais larga, a orientação das fibrai da segunda camada, de reforço aproxima-se muito do caso ideal

da orientação puramente tangencial. Isso é ainda ajudado pelo facto de, para se evitarem desequilíbrios no suporte da bobina, se trabalhar na prática com pelo menos duas bobinas, se poder reduzir a metade o número de fibras de cada um dos cordões de fibras. Além disso, estes cordões de fibras podem ser enrolados de modo que se sobreponham pelo menos parcialmente e portanto haja uma maior aproximação ao caso ideal.

Pelo facto de as fibras da segunda camada de reforço serem embebidas na camada de resina sintética antes aplicada, pelo lado de fora, de novo se excluem praticamente as inclusões de bolhas de ar. Além sdisso, o atrito que já aparece nos elementos de guia do cordão de fibras faz com que o cordão de fibras seja enrolado com uma certa tensão básica, de modo que comprime as fibras orientadas axialmente da camada de reforço subjacente contra o mandril. Desse modo, força-se a resina sintética em excesso da primeira camada de reforço para fora, de modo que se reduz a percentagem de resina da camada axial de reforço, mas também da camada tangencial de reforço a um valor pequeno. Diminui-se desse modo a espessura de parede destes duas camadas de reforço e correspondentemente tam bém a sua contribuição para o peso por metro do tubo de material plástico pronto. Devido a esta compressão das duas camadas de reforço e por se espremer a resina em excesso eliminam-se também as últimas bolsas de ar da zona das camadas de reforço que, finalmente deve ser embebida na camada de resina sintética. Pelo facto de à camada tangencial de reforço se seguir de novo uma camada axial de reforço, cujas fibras dispostas axialmente são embebidas pelo raspador anular na camada de resina sintética antes aplicada ou também no excesso de resina sintética ainda existente devido à compressão das camadas de reforço subjacentes e então também comprimido também a camada tangencial de reforço subjacente, sobfetudo na zona das suas fibras exteriores, é adicionalmente comprimida. Isso, por sua vez, aplica-se igualmente também à segunda camada de reforço axial, quando em seguida se aplica sobre a mesma outra vez uma camada de reforço tangencial. Em virtude

~ do sentido oposto da rotação do suporte de bobinas em questão as fibras são enroladas no sentido de enrolamento oposto ao da primeira camada de reforço tangencial, o desvio da orientação das fibras, inevitável mas muito pequeno, em relação à orientação tangencial pura e compensado, tanto msis que as duas camadas de reforço tangenciais situam-se estreitamente uma sobre a outra devido às operaçães de compressão sucessivas , A fim de, se for necessário, poder aplicar-se da mesma maneira ainda uma outra camada de reforço axial e uma outra camada de reforço tangencial, podendo isso ainda continuar, pode constituir-se o futuro tubo de plástico, numa ampla medida concebível, para superar as exigências mais elevadas. Pelo facto de poder aplicat-se na camada de reforço mais exterior, que convenientemente é uma camada de reforço tangencial, uma película exterior, o tubo final pode também ser ligado com sistemas de acessórios metálicos que, para melhorar a estanqueidade do ponto de ligação, têm arestas anulares, cutelos anulares, protuberâncias anulares e similares que actuam na face exterior do tubo de plástico, sem que haja o perigo de que se danifiquem por meio destas peças acessórias as fibras das camadas exteriores de reforço, nem sejam destruidas. Além disso, obtém-se com esta película exterior uma superfície exterior ainda mais lisa do tubo de plástico que as que se conseguiriam com a camada exterior de reforço formada por fibras, paralelas apenas e sem nós do tecido. Devido ao facto de se colocar na película exterior uma folha de separação sob a forma de fita e que se formou como uma man ga separadora envolvendo a película exterior, é possível fazer atravessar o tubo de plástico por um dispositivo calibrador, sendo desse modo possível, adicionalmente à acção de calibragem do raspador anular, fazer novamente uma calibragem, antes da estrutura das camadas do tubo de plástico se secar no dispositivo secador, donde resulta o tubo de plástico pronto. Devido ao facto de o mandril terminar no interior do dispositivo de endurecimento e o tubo de material plástico continuar a partir daí a deslocar-se livremente, sem o mandril . impede-se que a força de atrito entre o tubo de material piás

4USME tico, que endurece e então se toma rígido, se torne demasiado grande e que então apenas com muito esforço possa continuar a deslizar sobre o mandril. Como o tubo de plástico fabricado por um processo contínuo é cortado pelo dispositivo de corte em seccões longitudinais individuais com determinado comprimento, o tubo de material plástico pode, quer no tran porte, quer na fabricação, ser manuseado de maneira simples.

Numa variante aperfeiçoada do processo, de acordo com a reivindicação 2, pode-se na preparação da camada de apoio, processar o velo de fibras em forma de fita usado com larguras diferentes, podendo assim adaptar mutuamente de maneira simples o número de rotação do suporte da bobina e a velocidade de tracção do tubo de material plástico',¹ tendo em atenção a largura da fita. Na variante segundo a reivindicação 3, o velo em forma de fita é levado ao mandril com a orientação axial sem que surja uma força de enrolamento, de modo que se evita o perigo da penetração do velo na película interior gelificada subsjacente. Controlam-se assim melhor as oscilações da velocidade de gelificação da resina sintética da película interior. Uma variante do processo segundo a reivindicação 4, toma possível que a resina sintética da camada de apoio na zona traseira do mandril seja vazada sé no momento e só no local em que as duas fitas de velo já se aproximaram pelo menos aproximadamente dos lados do mandril. Pode então utilizar-se o dispositivo de condução e modelação das duas fitas de velo de fibras também para auxiliar a formação da camada de resina sintética a partir da resina sintética vazada, tendo portanto também uma função de distribuição uniforme da resina sintética.

Com um processo de acordo com a reivindicação 6, pode também fabricar-se, com base num tubo

Com uma variante do processo de acordo com a reivindicação 5, pode diminuir-se o número de dispositivos de alimentação da resina sintética de três para dois, ou mesmo para um, e portanto simplificar e abreviar o processo.

ra

interior de material plástico, um tubo de material plástico reforçado com fibras com as características anteriores. Podem portanto fabricar-se tubos de plástico reforçados com fibras de vidro cuja patede interior apresenta propriedades físicas e/ou químicas que possivelmente não podem obter-se num tubo de material plástico com uma película interior de uma resina sintética líquida susceptível de gelificação . 0 mesmo se aplica à fabricação de tubos de plástico de acordo com a reivindicação 7, com base num tubo interior do material plástico já dotado com uma camada aderente, que foi nele aplicada já no decurdo da fabricação deste tubo interior de material plástico ou a aplicada depois.

Com uma variante dos três processos para a fabricação de tubos de material plásticp reforçado com fibras de acordo com a reivindicação 8, pode-se, na fabricação das camadas de reforço, a partir da terceira camada de reforço poupar uma parte dos dispositivos de alimentação da resina sintética, também aí se simplificando e abreviando o processo.

Com um dispositivo de acordo com a reivindicação 9, pode realizar-se o processo de acordo com a reivindicação 1 de maneira particularmente conveniente e com resultados muito bons.

Com uma variante do dispositivo de acordo com a reivindicação 12, consegue-se que o raspador anular para a formação da película interior esteja sempre pre cisamente centrado no mandril e que siga todos os movimentos transversais do mandril, que este executa, devido à sua elasticidade, sob a acção de forças laterais que nele podem ser exercidas possivelmente quando do enrolamento dos cordães de fibras para as camadas de reforço tangenciais. Consegue-se desse modo uma grande uniformidade da espessura da parede da película interior e portanto ao mesmo tempo uma centragem muito precisa da face exterior da película interior relativamente a face êxterior do mandril, que tem como consequência também uma muito grande regularidade da espessura de parede das camadas seguintes do tubo de plástico.

Com um dispositivo de acordo com a reivindicação 13 pode realizar-se o processo de acordo com a reivindicação 6 de maneira muito conveniente, com um tubo interior de material plástico. Nesse caso, o tubo de plástico interior substitui a película interior feita de uma resina sintética do tubo de material plástico como o fabricado com um dispositivo de acordo ccm a reivindicação 9. No caso do dispositivo de acordo com a reivindicação 13, em vez da camada de apoio, já não necessária devido ao tubo interior de material plástico, aplica-se uma camada de aderência e amortecimento no tubo interior de material plástico, visto que este é feito de um material termoplástico. Nele as camadas de reforço seguintes frequentemente não aderiam ou aderiam insuficientemente. Mas isso consegue-se com a camada de resina adesiva que pode adaptar-se completamente às características do tubo de plástico interior, de modo que se consegue obter uma boa ligação entre o tubo interior de plástico e os velos de fibras pertencentes à camada de aderência e amortecimento, com os quais por sua vez as camadas de reforço seguintes obtêm uma boa ligação.

dispositivo de acordo com a reivindicação 13 é muito apropriado também para a realização do processo de acordo com a reivindicação 7, mantendo-se o dispositivo de alimentação da resina adesiva e o dispositivo de desenrolamento dos velos de fibras da camada de aderência e amortecimento fora de serviço e, se for necessário são postos de parte.

As indicações seguintes aplicam-se quer ao dispositivo de acordo com a reivindicação 9, quer ao dispositivo de acordo com a reivindicação 13, nas duas variantes .

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 14 consegue-se que a resi. na sintética circule permanentemente num dispositivo de alimae»

mentação, desde que não fique como resina de impregnação em um ou várias das camadas do tubo de material plástico. Median te a circulação permanente da resina sintética impede-se que ela, por exemplo no recipiente de aprovisionamento, se deposite parcialmente e que nestas quantidades parciais da resina sintética se verifiquem possivelmente reacçães químicas que podem conduzir ao endurecimento ou mesmo à precipitação dessa quantidade de resina sintética, que poderia também alastrar para o restante da resina sintética. Além disso, por meio da circulação permanente da resina sintética, facilita-se a mistura das quantidades adicionais de resina sintética que se juntam permanentemente ou intermitentemente, com a quantidade básica em circulação, aumentando-se assim a regularidade da consistência da resina sintética.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 15, o velo de fibras para a formação da camada de apoio é levado para o mandril (ou, respectivamente, para o tubo interior de plástico) em dois mantos parciais, de cada um dos lados do mandril ou do tubo de plástico interior, e é modelado por meio do dispositivo de condução e de modelação que se estende na direcção axial, dando-se aforma de meio cilindro circular. Evitam-se desse modo forças periféricas laterais que poderiam aparecer quando do enrolamento do velo por meio de um suporte de bobina. Com um aperfeiçoamento do dispositivo de acordo com a reivindicação 17, a presença de dois mantos parciais do velo fornecidos lateralmente, é utilizado para vazar a resina sintética para a camada de apoio só relativamente tarde na película interior entre esta e o velo de material plástico.

Uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 19 toma possível modelar os cordães de fibras para a camada de reforço muito uniformemente em torno do mandril para obter um manto de cordães de fibras troncocónico e formar a partir do anel condutor um manto de fibras troncocónico, o que conduz a uma constituição muido uniforme da camada de reforço axial.

Com uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 19, diminui-se a distância entre o ponto de distribuição da resina siníética e o ponto em cue as fibras do manto de fibras são embebidas na camada de resina sintética formada pela resina sintética. Evita-se desse modo que, mesmo no caso de resinas sintéticas com uma viscosidade menor, a resina sintética saia prematuramente da camada subjacente do tubo de material plástico para baixo e apareça possivelmente uma falta de resina sintética na zona traseira do tubo de plástico.

Com uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 20, e também com uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 21, consegue-se em cada uma constituição muito compacta da secção do dispositivo em quetão, porque para a fohmação da camada de apoio e das duas camadas de reforço seguintes ou para a camada de reforço axial e a camada de reforço tangencial formadas em grupo apenas é necessário um dispositivo de alimentação, reduzindo-se também a quantidade de tinas de recolha e das diferentes condutas de ligação de maneira correspondente, ou então essas peças podem ser feitas mais pequenas. Além disso, diminui-se desse modo o tempo de fabricação do tubo de plástico.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 22, podem diminuir-se, devido ao aumento do número de bobinas no suporte de bobinas e portanto em consequência do aumento de cordões de fibras para uma camada de reforço tangencial, o número de fibras por cada cordão de fibras, inversamente ao número dos cordões de fibras, podendo por sua vez diminuir-se o ângulo de inclinação no enrolamento dos cordões de fibras, podendo aproximarmo-nos ainda mais do caso ideal do enrolamento puramente tangencial. Com o dispositivo de travamento em cada bobina, consegue-se que os cordões de fibras para a camada de reforço tangencial possam enrolar-se com uma tensão maior do que a tensão básica possível que apareceria só com o atrito dos cor

- 15 dões de fibras nos dispositivos de guiamente que de qualquer modo existe. Devido à maior tensão dos cordões de fibras tangenciais, as fibras axiais da camada de reforço subjacente são adicionalmente comprimidas em maior grau, sendo além disso, também os cordões de fibras tangenciais em si mais for temente comprimidos. Nas duas camadas de reforço então, devido à diminuição dos espaços intercalares entre as fibras, diminui o excesso de resina sintética resultante desespremer a camada de reforço, e portanto a percentagem de resina das camadas de reforço. Além disso provoca-se desse modo uma eliminação adicional do ar das duas camadas de reforço, na ±edida em que isso se#a necessário.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 25, consegue-se, por um lado, através do veio de accionamento comum, num acoplamento do movimento de rotação dos suportes das bobinas entre si e por outro lado, por meio da transmissão ajustável sem degraus toma-se possível uma adaptação da velocidade de rotação de cada um dos suportes de bobinas ao diâmetro de enrolamento existente no local da sua introdução.

Por meio de uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 24, os cordões de fibras das camadas de reforço axiais recebem uma tensão adicional, que resulta da tensão básica, que aparece de qualquer modo, devido ao atrito dos cordões de fibras nos dispositivos condutores. Impede-se desse modo que as fibras axiais já embebidas na sua camada de resina sintética, quando do enrolamento dos cordões de fibras tangenciais, e em especial, quando da compressão das fibras axiais provocada por estes cordões de fibras tangenciais, se desloquem na direcção periférica.

Por meio de uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 25, impede-se que uma pequena quantidade de resina sintética que, quando do endurecimento do tubo de material plástico, possivelmen

te sai do intervalo longitudinal do tubo separador exterior, penetre entre o tubo separador e a parede do tubo de guia e provoque desse modo a colagem do tubo flexível de separação com o tubo de guia ou pelo menos aumente consideravelmente o atrito entre o tubo flexível de separação e o tubo de guia.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 26 torna-se possível, sem medidas especiais, um endurecimento uniforme do tubo de material plástico. 0 mesmo sucede, num grau um pouco maior, também numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 27, na qual se utiliza em vez do tubo de vidro transparente aos raios infravermelhos, notavelmente caro, um tubo metálico perfurado .

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 29, com os transportadores de cadeias, equipados com pontas de arrasto feitas de um elastómero, exerce-se no tubo de material plástico uma força de tracção não só eficaz como também suave, que garante um movimento fiável do tubo de material plástico através de todas as estações de trabalho.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação (30), o dispositivo de corte é arrastado durante uma operação de corte pelo próprio tubo de material plástico, mantendo-se também as secções de tubo dos dois lados do ponto de corte, mesmo no caso do corte de separação progressivo, a uma distância mútua constante, de modo que não pode verificar-se um aperto nem uma separação do tubo no ponto de corte. Por meio de uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 31, consegue-se, de maneira simples, uma reposição automática do dispositivo de corte depois da libertação dos dispositivos de aparto, porque o accionamento pneumático de êmbolo podeser ajustado de modo tal que, para uma solicitação constante pelo meio pneumático comprimido, quando se libertam os dispositivos de aperto o dispositivo de travamento pode regressar à sua posição de partida e, no caso dos dispositivos de aperto fe- 17 -

chados é suficientemente flexível no sentido contrário para tomar possível o movimento conjunto do dispositivo de corte com o tubo de material plástico.

Por meio de uma forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 32, o diâmetro exterior do mandril adapta-se por secções a contracção do tubo de material plástico, melhor dizendo à peça em bruto do tubo de plástico, que se verifica na zona dos pontos de enrolamento dos cordões de fibras para as camadas de reforço, tangencial e na zona do dispositivo de endurecimento. Diminui-se deste modo consideravelmente o atrito do tubo de material de plástico no mandril. Isso diminui então também a força de tracção necessátia para fazer passar o tubo de material plástico através de todo o dispositivo. Além disso diminui-se desse modo a força de retenção para o mandril e a sua carga de tracção. Devido à diminuição do atrito entre o tubo de plástico e o mandril evita-se o perigo dos movimentos intermitentes de escorregamento (o chamado stickslip) do tubo de material plástico no mandril.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação (33), facilita-se e simplifica-se a fabricação do mandril. Além disso, em caso de necessidade facilita-se a substituição de comprimentos parciais que eventualmente se desgastem mais depressa que os outros. Mediante a divisão do mandril em peças individuais podem também estabelecer-se mais facilmente os escalões dos di metros, porque as peças individuais podem então em geral ter o mesmo diâmetro em todo o seu comprimento.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 34, mediante a introdução de um gás sob pressão no espaço interior do mandril e pela sua saída subsequente através des furos de passagem distribuídos ao longo do comprimento do mandril, forma-se uma camada lubrificante pneumática. Por meio desta camada lubrificante diminui-se igualmente o atrito do tubo de material plástico no mandril.

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Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 35, pode ajustar-se a sobrepressão do gás nestas secções longitudinais do mandril independentemente da sobrepressão nas secções anteriores. Deste modo pode adaptai- se melhor a sobrepressão nesta secção longitudinal às necessidades aí existentes, que sobretudo resultam do facto de na zona do dispositivo de endurecimento a contracção do tubo de material plástico ser máxima e poder ser diferente conforme o andamento de fenómeno do endurecimento e as resinas sintéticas utilizadas.

Numa forma de realização do dispositivo de acordo com a reivindicação 36, pode remover-se facilmente a quantidade de resina sintética em excesso e obter-se com mais segurança a formação correcta da película exterior do tubo de material plástico. Além disso, pode desse modo ajustar-se com mais precisão o diâmetro exterior do tubo de material plástico, por outras palavras, obter-se uma menor tolerância dimensional do tubo de material plástico. Devido ao intervalo residual quer no dispositivo condutor e de modelação, quer no raspador anular que se lhe segue, elimina-se além disso o perigo de que a resina sintética, quando da raspagem, se distribua porventura pela face exterior da folha separadora e fique aderente à mesma e que em seguida se ligue rigidamente a folha separadora ao dispositivo de secagem. Isso é auxiliador ainda por um aperfeiçoamento do dispositivo de acordo com a reivindicação 37.

Vai a seguir descrever-se com mais pormenor a presente invenção com base num exemplo de realização representando nos desenhos, incluindo variantes do mesmo Nos desenhos as figuras representam;

Nas fig. la 5, em cada uma, uma secção em vista lateral muito esquemática do dispositivo para a fabricação contínua de tubos de material plástico reforçado com fibras.

A fig. 6, a primeira secção de uma

vista de lado de uma forma de realização parcialmente modificada do dispositivo;

A fig. 7, uma vista de cima, seccionada, de um raspador anular do dispositivo segundo a fig. i;

A fig. 8, uma vista de cima secci£ nada de uma estação de trabalho combinada do dispositivo segundo a fig. 1;

A fig. 9, uma vista de lado ou um corte longitudinal de um dispositivo condutor e de modelação e um raspador do dispositivo segundo a fig. 1;

A fig. 10, uma vista de baixo do dispositivo condutor e de modelação e do raspador anular segundo a fig. 9j

A fig. 11, uma vista de topo do dispositivo condutor e modelador e do raspador anular segundo as fig. 9 e 10.

dispositivo (10) apresenta uma parte da máquina (11) com um certo número de estação de trabalho e dispositivos e um suporte de bobinas de prateleiras (12) que está assente no lado de topo da parte da máquina, bastante separado desta.

No suporte de bobinas de prateleiras (12) está colocado um grande númefo de bobinas (13) com cordões de fibras (14), que são formados por um número maior ou menor de fibras de vidro, fibras de carvão ou fibras texteis. As bobinas (13) estão colocadas com os respectivos eixos orientados verticalmente, de modo que é possível uma saída interior dos cordões de fibras (14). Para isso estão montados no suporte de bobinas de prateleiras (12) inúmeros dispositivos condutores (15), através dos quais os cordões de fibras são retirados das bobinas (13) e conduzindo para a parte da máquina (ll). Também entre o suporte de bobinas de prateleiras (12) e a parte da máquina (ll) existente esses dispositivos

^— condutores (15), os quais, para maior clareza, sé em parte estão representados ou indicados.

A parte da máquina (ll) apresenta uma armação básica (16), que se estende a todo o comprimento da parte da máquina (ll) e que recebe todos os dispositivos pertencentes à parte da máquina (11), na disposição espacial mútua correcta. Da armação básica (16), para maior clareza da representação , só estão representadas algumas partes, entre elas uma armação inferior (17), uma escora longitudinal (18) colocada a uma certa distancia acima da armação inferior (17) e as colunas (19).

No pricípio da armação básica (16) existe um dispositivo de retenção (21), ligado rigidamente com a parte da máquina (16). 0 dispositivo de retenção (21) mantém fixo o iniício de um mandril (22), que se orienta horizontalmente e que está montado flutuante a partir do dispositivo de retenção (21) e que atravessa toda uma série de estações de trablho e dispositivos. 0 mandril é feito sob a forma de um corpo oco cilíndrico circular.

No lado de topo da armação básica (16) está montado um dispositivo de desenrolamento (23) que recebe uma bobina (24) com um eixo transversal em relação à dimensão longitudinal da afmação básica, horizontal, e na qual está enrolada uma folha de separação (25), em forma de fita. A folha de separação (25) é conduzida através de um dispositivo condutor (26) de um dispositivo de modelação (27) por meio do qual a folha de separação (26), puxada suspensa por cima do mandril, na direcção axial, é modelada com a forma de um tubo de separação que envolve o mandril (22). Na vizinhança do dispositivo de modelação (27) existe um dispositivo de ligação (28) que possui um dispositivo de desenrolamento (29), do qual é retirada uma fita adesiva (31), que por meio de um rolete de compressão (32), é comprimido nos bordos do tubo de separação aue se encostam um ao outro, ou se sobrepõem ligeiramente um ao outro, ficando desse modo os ’ bordos da folha de separação ligados entre si de maneira es- 21 tanque à resina sintética.

dispositivo de ligação (28) pode também ser modificado de modo que, em vez do rolete de compressão (32), uma sapata de soldadura de um dispositivo de soldadura por ultrassons, faz pressão sobre os bordos sobrepostos da folha de separação, soldando assim entre si os bordos da folha de separação (25) e formando o tubo de separação o

Um dispositivo de alimentação (33) de uma resina sintética apresenta um reservatório de aprovisionamento (34) para a resina sintética, uma bomba de circulação (35) e diversos condutas (36). De um reservatório intermédio superior (37), um tubo de alimentação (38) conduz a resina sintética para o mandril (22). A boca (39) do tubo de alimentação (38) está colocada no lado superior do mandril (22), no seu plano meridiano vertical sendo a resina sintética vazada a partir da mesma sobre o tubo de separação e distribuindo-se depois uniformemente para os dois lados, formando uma camada fechada de resina sintética. Algumas partes do dispositivo de alimentação (33) são envolvidas por uma cobertura em forma de caixa (40), cujas paredes de topo têm no alimhamento do mandril (22) uma abertura de passagem para o mandril (22). Uma parte de cobertura (40) é formada articulada, para que o espaço interior possa ficar acessível.

No sentido da tracção do futuro tubo de material plástico está colocado, a seguir à boca (39) um raspador em forma de anel, de aqui em diante designado abreviádamente por raspador anular (41), tal como os outros raspadores em forma de anel descritos mais adiante. Este raspador anular (41) está montado num dispositivo de guia (42) que está descrito com mais pormenor mais adiante, com referência à fig. 7. Por meio deste dispositivo de guia (42), o raspador anular (41) é guiado na direcção longitudinal do mandril, impossibilitado de se deslocar e mantendo-se no plano normal, sempre a meio relativamente ao mandril (22). Por meio do raspador anular (41), a resina sintética vazada por

meio do dispositivo de alimentação (33) sobre o tubo de separação, é modelada com a forma de uma camada de resina sintética anular de espessura uniforme. Esta camada de resina sintética é aquecida num dispositivo de aquecimento (43) seguinte e desse modo activada de modo que esta camada de resina sintética.gelificada para formar a película interior do futuro tubo de material plástico.

Por baixo da abertura (39) do tubo de alimentação (38) e por baixo do raspador anular (41) está colocada uma tina de recolha comum (44), que recolhe a resina sintética que escorre do tubo de separação ou que é raspada pelo raspador anular (41), regressando ao reservatório de aprovisionamento (34). No dispositivo de aquecimento (43) existe também uma tina de recolha (45) que recebe os reagentes que, quando da gelificação da película interior, saem desta. Daí, estes reagentes, incluindo os seus vapores formados devido ao aquecimento, são aspirados para fora do dispositivo de aquecimento (43) por um ventilador (46), sendo captados por um filtro, de preferência um filtro com carvão activado. 0 ar de suporte, purificado, é expelido livremente. A aspiração dos vapores é auxiliada por uma cobertura (50) em forma de caixa, semelhante na sua forma à cobertura (40).

Depois do dispositivo de aquecimento (43), há um dispositivo de desenrolamento (48), que apresenta duas bobinas (49) de um velo (51) de fibras em forma de fita. 0 dispositivo de desenrolamento (48) está ligado com um dispositivo de condução e modelação (52), por meio do qual as duas fitas (51) de velo de fibras são conduzidas do dispositivo de desenrolamento para o mandril (22) e aí modeladas com a forma de duas metades cilíndricas de um tubo (53) aberto colocadas em duas posiçães diametralmente opostas na direcção longitudinal, como se descreverá com mais pormenor com referência à fig. 8.

No que se refere ao dispositivo de desenrolamento (48) e ao dispositivo de condução e mode- 23 -

lação (52) deve ter-se em atenção que este está repfesentado na fig. 1 rodado de 90° em torno do eixo longitudinal do mandril (22), estando ele na realidade alinhado com o plano horizontal que passa pelo eixo longitudinal do mandril. Portanto, o tubo (53) (fig. 8) formado pelo dispositivo de condução e modelação (52) é, na fig. 1, limitado pela linha a tra. co-e-ponto (54). Devido à representação na posição rodado, dispositivo de desenrolamento (48) e o dispositivo de condução e modelação (52) com ele ligado estão representados recuados na direcção axial em relação aos equipamentos seguintes.

A sua verdadeira relação na direcção axial resulta da fig. 8.

Na realidade na vizinhança imediata do dispositivo de condução e modelação (52) está montado um outro dispositivo de alimentação (55) da resina sintética, formado de maneira muito semelhante à do dispositivo de alimentação (33), de modo que se prescinde da descrição dos seus pormenores.

Na vizinhança espacial do dispositivo de alimentação (55), há um dispositivo de condução e modelação (56), que será também descrito com base na fig.

8. Este dispositivo de condução e modelação (56) , que envolve exteriormente 0 mandril (22), conduz uma parte dos cordões de fibras (14) retirados do suporte de bobinas com prateleiras (12) para 0 mandril (22) e, em primeiro lugar, coloca-se como cordões de fibras (57) ao longo da superfície lateral de um tronco de cone e, em seguida, conduz as fibras (58) destes cordões de fibras (57), sob a forma de um manto de fibras fechado (59) troncocónico, a um raspador anular. Deste raspador anular (61), as fibras (58) do manto de fibras (59) são embebidas na camada de resina sintética, formada pela resina sintética que foi antes vazada pelo dispositivo de alimentação (55) através do seu tubo de alimentação (62) sobre a película interior do tubo de material plástico. Esta camada de resina sintética e as fibras (58) nela

embebidas na direcção axial formando em conjunto uma primeira camada de reforço do tubo de material plástico que, devido à orientação axial das suas fibras, é designada por camada de reforço axial.

A resina sintética vazada através do tubo de alimentação (62) sobre a película interior foi vazada com um excesso, relativamente ao volume recebido pelo velo de fibras (51) da camada de apoio, o qual é tão grande que é suficientem não só para a primeira camada de reforço axial, como além disso, ainda sobra resina sintética para a camada de reforço seguinte. Esta é fofmada imediatamente a seguir à primeira camada de reforço axial. Para isso há, na vizinhança do dispositivo de alimentação (55) de resina sintética, um suporte de bobinas (63) em forma de coroa que envolve exteriormente o mandril (22) e que está apoiado numa armação de suporte por meio de apoios de coroa. 0 suporte de bobinas (63) é accionado através de uma transmissão regulável ou ajustável continuamente, por um veio de accionamento comum (66), que está indicado na fig. 4 e que se estende a partir do motor de accionamento (67) aí montado, ao longo da armação básica (16) para todos os dispositivos accionados, por baixo dos mesmos até ao mecanismo de transmissão (65) do suporte de bobinas (63).

suporte de bobinas (63) apresenta um número par de bobinas (68), cada uma com um cordão de fibras (69), apoiadas relativamente no suporte das bobinas (63). Na fig. 1, apenas se representatam duas bobinas (68), para simplificar e tornar mais visível a figura, mas convenientemente as bobinas são quatro, ou mesmo seis.

No suporte de bobinas (63) estão montados dispositivos condutores por meio dos quais o cordão de fibras (69) de cada uma das bobinas (68) é conduzido para o mandril (22). Logo que o suporte de bobinas (63) rode em torno do mandril (22), os cordães de fibras (69) enrolam-se sobre a camada de reforço axial subjacente, embebendo-se no excesso de resina sintética que não foi recebida, nem pela

camada de apoio, nem pela primeira camada de reforço axial e que sai para fora do tubo de velo de fibras formado pelos cordões de fibras (51) e do manto de fibras da primeira camada de reforço.

Ao ponto de separação (72) que, por razões do formato do desenho, está representado por uma linha a traço-e-ponto, seguem-se os outros equipamentos representados na folha 2 dos desenhos. Analogamente para os pontos de separação (73,___,75) nas fig. 2... 5.

A seguir ao suporte de bobinas (63) há um outro dispositivo de alimentação (76) para uma resina sintética fluida, que é formado de uma maneira idêntica à do dispositivo de alimentação (55). Na zona deste dispositivo de alimentação (76) está colocado um dispositivo condutor e de modelação (77), formado de maneira análoga à do dispositivo de condução e modelação (59). Há ainda um raspador anular (78), formado de maneira análoga à do raspador anular (61), sendo no entanto a largura interior do raspador anular (78) um pouco maior que a do raspador anular (6l). Por meio do dis positivo de alimentação (76), faz-se o vazamento de uma camada de resina sintética para a qual são conduzidos os cordões de fibras (14) retirados do suporte de bobinas de prateleiras (12), do dispositivo de condução e modelação (77) , sob a forma de um manto de fibras troncoconico (19), e que são embebidos na camada de resina sintética pelo raspador anular (78). Resulta daí uma segunda camada de reforço axial.

Na vizinhança do dispositivo de alimentação (76), há um outro suporte de bobinas (81) com várias bobinas (82), formado de maneira análoga ao suporte de bobinas (73). Os cordões de fibras (83) retirados das bobinas (82) são, quando o suporte das bobinas (81) roda, enrolados sobre a segunda camada de reforço axial subjacente e embebidas na camada de resina sintética, que antes foi vazada, na quantidade em excesso apropriado, pelo dispositivo de alimentação '('76). 0 suporte de bobinas (81) roda no sentido de rotação oposto ao do suporte de bobinas (63). Por meio do dispositivo

de alimentação (76) e do suporte de bobinas (81) forma-se uma segunda camada de reforço tangencial.

Há depois um outro dispositivo de alimentação (84) para uma resina sintética, formado também de maneira análoga à do dispositivo de alimentação (76) e através do qual se faz o vazamento de uma camada de resina sintética com uma quantidade em excesso determinada sobre a segunda camada de reforço tangencial. Por meio de um dispositivo de condução e modelação (85) conduzem-se cordões de fibras (14), sob a forma de um manto de fibras troncocónico (86), para a face exterior da segunda camada de reforço tangencial, sendo as fibras embebidas na camada de resina sintética por um raspador anular (87). Por meio de um terceiro suporte de bobinas (88) seguinte, com várias bobinas (89), enrolam-se os seus cordões de fibras (91) sobre a terceira camada de reforço axial, formada depois do raspador anular (87), sendo as fibras embebidas no excesso de resina sintética, formando-se assim uma terceira camada de reforço tangencial.

Caso seja desejado ou necessário podem formar-se outras camadas de reforço axiais e tangenciais por meio de um ou mais outros grupos constituidos respectivamente por um dispositivo de alimentação de uma resina sintética fluida, um dispositivo de condução e modelação de um manto de fibras troncocónico, um raspador anular para embeber este manto de fibras na camada de resina sintética e um suporte de bobinas para o enrolamento tangencial de vários cordões de fibras.

A seguir ao último suporte de bobinas (88), há um raspador anular (92) por baixo do qual está colocada uma tina de recolha (93). Com este raspador é retirada qualquer resina sintética em excesso ainda existente da face exterior da camada de reforço tangencial mais exterior que foi formada pelo suporte de bobinas (88).

A seguir ao raspador anular (92) há um outro dispositivo de alimentação (94) oue é formado de

maneira muito semelhante à do primeiro dispositivo de alimentação (33). Por meio do dispositivo de alimentação (94), é vazada uma resina sintética para uma película exterior sobre a camada de reforço tangencial exterior. Esta camada de resina é modelada por meio de um raspador anular (95), para formai a película exterior do tubo de material plástico. Este raspador anular (95) é guiado, de maneira análoga à do raspador anular (41) por meio de um dispositivo de guia qpe será descrito com pormenor com referência à fig. 7.

Por cima do mandril (22) está montado, a seguir ao raspador anular (95), um dispositivo de desenrolamento de uma folha de separação (98) em forma de fita enrolada numa bobina (97). Por meio de um dispositivo de condução (29) com a forma de sela, a folha de separação (98)é guiada de cima para baixo para sobre o tubo de material plástico (100) pronto, com excepção do endurecimento, sendo desse modo modelada para formar um tubo que envolve a película exterior do tubo de material plástico (100). Este tubo, que forma um tubo de separação exterior para o tubo de material plástico (100), é aberto no lado inferior na direcção longitudinal, encostando-se um ao outro, de topo, os bordos da folha de separação. A largura da folha de separação (98) tem portanto se estar ajustada ao perímetro exterior da película do tubo de material plástico (100).

Depois do dispositivo de condução e modelação (99), há ainda mais um raspador anular (101) com uma tina de recolha (102) colocada por baixo. Este raspador anular (101) raspa qualquer quantidade de resina sintética que, quando da modelação e da aplicação do tubo de separação exterior, em certas circunstancias, sobressaia para fora através da ranhura longitudinal do tubo de separação exterior. Por este motivo, o raspador anular (101) está de facto imediatamente ao lado do dispositivo de condução e modelação (99), estando na fig. 2 representado a uma certa distância, apenas para maior clareza.

Ao dispositivo de condução e de

- 28 modelação (99) e ao raspador anular (101) segue-se um dispositivo de endurecimento (103). Este dispositivo apresenta uma fonte de calor e/ou uma fonte de irradiação (104), convenientemente formada por um irradiador de infravermelhos. Estas fontes de irradiação (104) envolvem o tubo de material plástico (100), tendo na fig. 2 sido retirada a parte inferior da fonte de irradiação (104), para maior clareza.

dispositivo de endurecimento (103) está equipado com uma cobertura (105) em forma de caixa que serve ytambém de isolamento térmico, para impedir, de acordo com as possibilidades, as perdas de energia calorífica por irradiação ou condução a partir das fontes de irradiação (104) .

Na zona inferior do dispositivo de endurecimento (103) está montada uma tina de recolha (106) para captar ou recolher os reagentes ou vapores que, durante o endurecimento, possam ser libertados pelo tubo de material plástico (100), sendo aspiradas por um ventilador (107) e enviados para um filtro, onde são separados do ar de suporte, que é expelido no estado purificado.

dispositivo de endurecimento (103) apresenta além disso um tubo de guia (109), representado na fig. 2, por uma linha a tracejado, está provido de um grande número de furos de passagem, colocados desfasados na direcção longitudinal e na direcção periférica. Por meio des tes furos de passagem, o tubo de guia (109) torna-se permeável para o calor e para a radiação infravermelha (104), que avançam assim para o tubo de material plástico (100) e podem penetrar no mesmo. Inicia-se assim o fenómeno do endurecimento das diferentes camadas de material sintético do tubo de plástico.

tubo de guia (109) tem um diâmetro interior pelo menos aproximadamente igual à soma do diâ· metro nominal do tubo de plástico pronto (100) e do dobro da espessura de parede do tubo de separação que foi formado a

partir da folha de separação (98). 0 tubo de guia (109) tem no lado inferior uma ranhura, a fim de os reagentes que saem do tubo de material plástico, (100) durante o fenómeno de endurecimento sairem através da ranhura e podem escorrer para a tina de recolha (106) e não penetrarem no intervalo entre o tubo de separação exterior e o tubo de guia (109).

tubo de guia (109) estende-se pela parte do dispositivo de endurecimento que apresenta as fontes de irradiação (104) e que é limitada pela cobertura (105). 0 tubo de guia (109) estende-se pelo menos até ao ponto da trajectória do movimento do tubo de material plástico (100) a partir do qual a película exterior do tubo de material plástico (100) tem uma estabilidade de forma tão grande que o tubo de material plástico (100) possa ser apoiado em rolos de suporte (lll), oue continuam o movimento do tubo de material plástico (fig. 5).

mandril (22) sobre o qual o tubo foi conduzido desde a primeira estação de trabalho termina na zona mlongitudinal do dispositivo de endurecimento (103).

A partir daí, o tubo é conduzido livre, apoiado nos rolos tran portadores (lll). Estes rolos (lll) podem ser ajustados ao nível do tubo de material plástico (100), de modo que com eles podem ser recebidos e transportados tubos de vários diâmetros.

Ao dispositivo de endurecimento (103) segue-se um troço de endurecimento (112), que apresenta os dispositivos de isolamento térmico sob a forma de coberturas isolantes térmicas (113). Estas coberturas de isolamento térmico (113) tem um perfil vertical em forma de U ou de C, orientado de modo tal que o intervalo longitudinal fica colocado no lado inferior das coberturas isolantes térmicas (113) Ele é suficientemente largo para que possam passar os suportes dos rolos de suporte (lll). As coberturas de isolamento térmico são guiadas por meio de uma guia longitudinal (115) na direcção longitudinal do tubo (100), de modo a poder deslocar-se longitudinalmente. A guia longitudinal (115) é formada por carris de guia (116) e rodízios (117). Os carris de guia

- 30 (116) estão fixados nas colunas (19) da armação básica (16).

Os rodízios (117) estão apoiados rotativamente nas coberturas de isolamento térmico (115).

Os carris de guia (116) têm um comprimento que é superior em pelo menos o comprimento de uma cobertura (115), à soma dos comprimentos das várias coberturas (155). Lesse modo, podem as coberturas (115) ser deslocadas individualmente sobre os carris de guia (116) numa extensão tal que sejam acessíveis todas as posiçães do tubo de guia (109).

As coberturas de isolamento térmico (115) estão representadas numa posição recuada, lio serviço da parte da máquina (11) para a fabricação do tubo de material plástico (100), as coberturas (115) estão deslocadas até ao dispositivo de endurecimento (105), de tal modo que já envolvem a secção longitudinal do tubo de guia (109) saliente para fora do dispositivo de endurecimento e protegerem a parte do tubo de material plástico (100) que se encontra dentro dele contra a perda de calor, que é necessário para o endurecimento do tubo de material plástico.

Na extremidade dos carris de guia (116) da guia longitudinal (115) está montado um dispositivo de tracção (118). Este dispositivo apresenta pelo menos dois transportadores de cadeia (119) colocados diametralmente em relação ao tubo de material plástico. Para poupar o tubo de material plástico (100) utilizam-se convenientemente no mínimo quatro transportadores de cadeia (119).

Os transportadores de cadeia (119 apresentam cada um uma cadeia de rolos (121) que, no caso do troço de tracção, que se encosta ao tubo de material plástico (100), é guiada através de um carril de guia (122). As cadeias de rolos estão equipadas com talas angulares nas quais estão fixadas pontas de arrasto (125), feitas de um material elastómero.

dispositivo de tracção (118) é accionado através de um mecanismo'de transmissão (124) ajustável de maneira contínua, accionado pelo motor eléctrico (67), com o qual está acoplado o veio de accionamento contínuo (66) para os vários dispositivos accionados.

A seguir ao dispositivo de tracção (118) há um dispositivo de separação (125), por meio do qual o tubo de material plástico (100) é dividido em troços individuais (126) (fig. 5) com um comprimento determinado. 0 dispositivo de separação (125) é formado de modo a poder ser operado na direcção longitudinal do tubo de material plástico (100) por meio de uma guia longitudinal (127). 0 dispositivo de separação (125) está equipado com um dispositivo de aperto (128). Este dispositivo possui dois pares de linguetas de aperto (129), das quais está uma montada antes e a outra depois, na direcção da tracção do tubo de material plástico (100), da ferramenta de separação (152) do dispositivo de separação (125). Cada uma das linguetas de aperto destes dois pares está ligada com um dispositivo de accionamento por êmbolo (151) pneumático de duplo efeito, por meio do qual pode aplicar-se com uma dada força de aperto ao tubo de material plástico (100), como se representa a tracejado à direita na fig. 4, ou pode ser afastado do tubo de material plástico (100), como se representa na fig. 4 à esquerda.

dispositivo de separação (125) está acoplado com um dispositivo de reposição qhe possui um accionamento pneumático de êmbolo. Este é actuado por um dispositivo de comando, que tem a· seu cargo também a actuação do dispositivo de aperto (129). Convenientemente existe, na posição inicial do dispositivo de separação (125) representada a cheio na fig. 4, um batente fixo, contra o qual o dispositivo de separação (125), é empurrado pelo dispositivo de reposição .

A uma distância determinada do dispositivo de separação (125) está montado um dispositivo de deposição do tubo (155) (fig. 5) que faz descer os troços (126) (fig. 5) separados do tubo de plástico (100) fabricado com um comprimento indefinido , do alinhamento do tubo de material plástico (100) e os transporta para um local de armazenamento de tubos, colocado por baixo.

A partir da fig. 6 pode ver-se a primeira secção do dispositivo (10') dentro da qual uma parte dos dispositivos foram modificados em relação à forma de realização que existe no dispositivo (10) representado na fig. 1.

dispositivo (10') está concebido para fabricar um tubo de material plástico reforçado com fibras, análogo ao tubo de material plástico (10C), sobre a base de um tubo interior de material plástico que em geral é constituido por um material plástico termoplástico. Este tubo interior de material plástico )(140) é levado permanentemente ao alinhamento das estações de trabalho e dos equipamentos seguintes, por meio de um dispositivo de alimentação (141). Na parte da máquina (11') do dispositivo (10¹) está montado, uma primeira estação de trabalho, um dispositivo de alimentação (142) de uma resina sintética, muito semelhante ao dispositivo de alimentação (33), que está montado mais ou menos na mesma posição da parte da máquina (ll). A resina adesiva vazada do dispositivo de alimentação (142) para sobre a tubo interior de material plástico (140) é modelada por meio de um raspador (143) , para formar uma camada de resina adesiva anular de espessura uniforme. Este raspador anular (143) está ligado, como o raspador anular (41) com um dispositivo de guia, como se descreve com mais pormenor com referência à fig. 7.

Ao lado do dispositivo de alimentação (142) há um dispositivo de desenrolamento (144), que possui duas bobinas (145) com um velo de fibras em forma de fita nelas enrolado. Ao lado está montado um dispositivo de condução e modelação (147), por meio do qual os dois cordões de fibras (146) retirados pelo dispositivo de desenrolamento (144) são conduzidos para 0 tubo interior de material plástico (140) e sendo então modelados para formar as duas metades semicilíndri cas de um tubo aberto em duas posições na direcção longitudi-

A seguir ao dispositivo de condução e modelação (147) está colocado um raspador anular (148) por meio do qual o tubo de fibras dividido em duas partes é embebido na camada de resina adesiva formada pelo dispositivo de alimentação (142) e do raspador anular (143), de modo sque se forma uma camada de adesão e de amortecimento sobre a face exterior do tubo interior de material plástico (140). A resina adesiva em excesso então removida é recolhida por uma tina de recolha (149) e daí é devolvida para o depósito de aprovisionamento do dispositivo de alimentação (142).

Sobre a camada de adesão e de amortecimento são aplicadas sucessivamente por três vezes uma camada de reforço axial e, alternando com elas, respectivamente uma camada de reforço tangencial, mais concretamente com dispositivos, como os que foram descritos no caso do dispositivo (10) para a fabricação do tubo de material plástico (100). A única diferença com esse equipamento é que não existe no lado da estrada do dispositivo de alimentação (35) para a primeira camada de resina sintética o dispositivo de desenrolamento x(48) e o dispositivo de condução e modelação (52) para a camada de fibras em forma de tubo da camada de apoio. No caso do dispositivo (10'), pelo dispositivo de alimentação (55) apenas é aplicada sobre a camada de adesão e amortecimento no tubo interior de material plástico (140) uma quantidade de resina sintética suficiente para a primeira camada de reforço axial e a primeira camada de reforço tangencial.

A partir da fig. 8, pode ver-se o raspador anular (41) e o dispositivo de guia (42) a ele ligado, com mais pormenor.

dispositivo de guia (42) apresenta dois braços de guia (151), que estão ligados entre si por uma culatra (152). Na culatra (152) está fixado de maneira amovível o raspador anular (41). Os dois braços de guia (151) estão apoiados de maneira oscilante, de todos os lados, respectivamente por articulações de rétula (153) e desse modo retidas sem possibilidade de se deslocar no sentido de tracção

indicado pela seta (154), do futuro tubo de material plástico (100). Os dois braços de guia estendem-se para além das articulações de rótula (153), para o outro lado, onde está fixo em cada um, um contrapeso (155) . Os dois contrapesos (155) estão dimensionados de modo tal que permitem compensar o momento do binário do peso dos braços de guia (151) do outro lado, incluindo a culatra (152) e o raspador anular (41), bem como os dois rolos de guia (156) e os seus braços de suporte (157) até uma determinada força do peso residual. Com esta força residual do peso, os rolos de guia aplicam-se ao mandril (22), encontrando-se o tubo de separação interior, não representado, para o futuro tubo de material plástico (100), ainda interposto.

Para obter um bom guiamento do raspador anular (41), quer na direcção vertical, quer na direcção horizontal, os rolos de guia (156) apoiados rotativamente nos braços de suporte (157) são alinhados de modo tal que o seu plano de rolamento é pelo menos aproximadamente atra vessado pelo eixo longitudinal do mandril (22), formando os dois planos de rolamento um ângulo entre 60° e 120°, sendo o valor óptimo 90°C.

A fim de, mesmo quando houver uma alteração do diâmetro do mandril ou do tubo interior de material plástico (140), poder alinhar o plano de rolamento dos rolos ce guia (156) com o eixo longitudinal do mandril (22) ou do tubo interior de material plástico (140), é conveniente ligar os braços de suporte (157) rotativos em torno do seu longitudinal com a culatra (152).

Descreve-se a seguir com mais pormenor, com referência à fig. 8, o dispositivo de condução e modelação (52) das fitas de velos de fibras (51), bem como o dispositivo de condução e modelação (56) dos cordões de fibras (14).

dispositivo de condução e modelação (52) apresenta, para cada uma das fitas de fibras (51), uma pá condutora (161). cuja face interior (162) voltada para

para o mandril (22) é, pelo menos na sua porção final, côncava, de modo que a fita de velo de fibras (51) primeiramente plana, é deformada tomando a forma aproximada da superfície lateral de meio cilindro circular, podendo assim ser guiada para o mandril (22), como metade de um tubo de velo de fibras (163) , a partir das quais, depois da sua união, se forma o tubo (53) de velo de fibras, que é aberto ns direcção longitudinal na face superior e na face inferior do mandril (22).

dispositivo de condução e modelação (56) dos cordões de fibras (14) apresenta uma coroa condutora (164) e um anel condutor (165). Na coroa condutora (164) há um número de furos de passagem (166) igual ao número de cordões de fibras (14), através dos quais passa um cordão de fibras (14), por cada um. Os furos de passagem (166) estão dispostos, ou ao longo de um único anel circular, ou ao longo de vários aneis circulares, situados uns ao meio dos outros.

número destes aneis circulares depende do número e da espessura dos cordões de fibras (14). 0 anel condutor (165) apresenta uma superfície interior (167) anular fechada que, como está representado na fig. 8, pode ser realizada pela superfície interior de um anel de arame (168) introduzido no anel condutor (165). Este anel de arame (168) é feito de aço de molas e expande-se, como um anel de retenção para furos, para além do seu diâmetro nominal, introduzindo-se, no estado de compressão elástica, numa ranhura na face interior do anel de guia (165). Deste modo, o anel de arame (168) pode ser facilmente substituído quando se desgastar.

A superfície interior nominal (167) do anel condutor (165) tem um diâmetro interior menor do que o menor dos aneis circulares do desenho da disposição dos furos de passagem (166) na coroa condutora (164).

Deste modo, os cordões de fibras (14) saem da coroa condutora (164) sob a dforma de um manto de cordões de fibras troncocónico (169), que é conduzido ao anel condutor (165). No anel condutor (165), mais estreito, os cordões de fibras (14) ficam tão próximos uns dos outros que as

suas fibras já formam no anel condutor (165) um manto de fibras troncocónico fechado (170), que ê conduzido do anel condutor (165) para o raspador anular (61), sendo as fibras do manto de fibras (170) conduzidas cada vez mais densas na direcçgo periférica, aproximando-se então as quantidades em excesso de resina sintética existentes na face exterior da camada de apoio umas das outras a tal ponto que, no troço entre o anel condutor (165) e o raspador anular (61), já mergulham nesta camada de resina sintética e são em seguida completamente embebidas na mesma pelo raspador axial do futuro tubo de material plástico (100), .

Como pode ver-se a partir da fig. 8, a união das duas metades (163) do tubo de velo de fibras para formar o tubo de velo de fibras (53) faz-se na zona da coroa condutora (164) do dispositivo (56) de condução e modelação . 0 vazamento da resina sintética, quer para a camada de apoio, quer para as duas camadas de reforço seguintes, fazse através do tubo de alimentação (58) do dispositivo de alimen tação (33) entre os bordos vizinhos um do outro das metades de tubo (163) de velos de fibras introduzindo-se a abertura (39) do tubo de alimentação (38) numa extensão tão grande quanto possível no intervalo que 0 fecha.

Os cordões de fibras (14) que são modelados com a forma de um manto de fibras nos diversos dispositivos de condução e modelação, com a forma troncocónica e que depois são embebidos na camada de resina sintética correspondente para a formação de uma camada de reforço axial, antes da sua entrada na coroa condutora do dispositivo de conção e modelação, são convenietemente introduzidos individualmente num dispositivo tensor, não representado nos desenhos, através do qual são postos sob tensão por meio do atrito nos dispositivos condutores (15), para além da tensão básica já existente. Deve então ter-se em atenção obter uma tensão global uniforme entre todos os cordões de fibras. Também os cordões de fibras retirados dos suportes das bobinas que são enrolados sobre a camada de reforço axial subjacente e embebidos

na camada de resina sintética existente para a formação de uma camada de reforço axial são sujeitos a uma tensão adicional. Para isso, as bobinas no suporte de boinas são travadas por dispositivos de travamento respectivos, cuja força de travamento é controlada por um dispositivo de comando em função do diâmetro exterior das bobinas em cada caso, as quais são exploradas para esse fim com um sensor no dispositivo de comando.

Por uma questão de simplicidade, considerou-se até aqui que o mandril'. (22) é um corpo cilíndrico oco alongado e contínuo com um diâmetro exterior constante. Na realidade, o mandril (22) apresenta várias secções longitudinais, de facto todas elas cilíndricas mas cujos diâmetro exterior diminuem progressivamente a partir do dispositivo de retenção até à sua extremidade na zona do dispositivo de endurecimento (103). Por razões práticas, 0 mandril é constituido por vários troços individuais independentes, ligados entre si nas suas extremidades, por uniões roscadas. Convenientemente o comprimento dos troços individuais independentes é escolhido de modo tal que o ponto de ligação dos troços individuais coin cidam com os pontos de transição de um escalão de diâmetro para 0 seguinte. Deste modo os troços individuais do mandril (22) podem ser fabricados com um diâmetro exterior uniforme em todo 0 seu comprimento . Depois da ligação destes troços individuais pela ordem correcta resulta então automaticamente 0 escalonamento dos diâmetro exteriores de todo o mandril (22),

No mandril (22), os pontos de tran sição de um escalão de diâmetro para o seguinte são colocados onde 0 tubo de plástico (100), ainda flexível, porque ainda não endureceu, tem a tendência para diminuir de diâmetro eventualmente por acção de forças exteriores. São sobretudo os pontos nos quais os cordões de fibras para uma camada de reforço tangencial são enrolados sobre a peça em bruto então existente do tubo de material plástico (100). Este enrolamento dos cordões de fibras provoca em cada caso um envolvimento da camada de reforço axial anterior, por meio do qual os cordões de fibras são embebidas na camada de resina sintética e por

meio do qual tanto esta camada como também a própria camada de reforço tangencial são comprimidas. Esta compressão da parede do tubo provoca aí, de cada vez, também um ligeiro estrei tamento do tubo em bruto. 32 portanto conveniente que os pontos de transição de um escalão de diâmetros para o seguinte sejam colocados, no sentido do movimento do tubo de material plástico (100), ao lado dos pontos de enrolamento do cordão de fibras para uma camada de reforço tangencial, onde se.faz notar mais fortemente o estreitamento da parede do tubo, ^ste estrei tamento mantémS-se sem alteração desde aí, em geral até ao ponto de enrolamento seguinte de um cordão de fibras para a camada de reforço tangencial .

Um estreitamento do tubo de material plástico (lOO) verifica-se por outras razões na zona de endurecimento (103). Aí, o fenómeno do endurecimento, que se inicia intensivamente, do material plástico contido na parede do tubo provoca uma contracção do tubo de material plástico (100). 32 portanto conveniente colocar um outro ponto de transição de um escalão de diâmetros para o seguinte na zona de endurecimento (103).

Conforme o tipo de resina sintética utilizada e o seu comportamento, no que respeita ao volume quando do endurecimento na estação de endurecimento (103) pode, relativamente à diminuição do diâmetro exterior do mandril (22), ser ainda conveniente que o mandril não seja formado nesse segmento precisamente cilíndrico mas sim mesmo ligeiramente cónico com um diâmetro decrescente no sentido do movimento do tubo de material plástico (100).

encosto relativamente estreito do tubo de material plástico (100) que se forma sobre o mandril (22) pode também utilizar-se para uma espécie de lubrificação pneumática. Para isso, fomece-se através de uma conduta, não representada na fig. 1 para maior clareza, um gás sob pressão para o espaço interior do mandril (22). No caso mais simples utiliza-se ar comprimido como lubrificante pneumático .

- A fim de impedir a saída arbitrária do gás sob pressão pela abertura axial do mandril, coloca-se num ponto da sua zona inicial, no qual não tem de introduzir-se a partir do exterior qualquer dos dispositivos susceptíveis de ser substituídos, uma parede de anteparo, por meio da qual âe impede o retorno do gás sob pressão. Uma tal parede de anteparo é colocada da maneira mais simples num ponto de ligação entre dois troços individuais do mandril (22 É também aí que é mais simples colocar a união de ligação da conduta do gás sob pressão. Para o estabelecimento de uma lubrificação pneumática colocam-se em vários pontos do comprimento do mandril (22) furos de passagem radiais que vão desde o interior do mandril até à sua face exterior. É então conveniente colocar estes furos de passagem nos pontos de transição de um escalão de diâmetros para o seguinte, visto que a película de lubrificação pneumática é mais fácil de se formar no inicio de uma secção longitudinal com menor diâmetro exterior, podendo a partir daí, por um lado sob a acção, da sobrepressão do lubrificante que continua a fluir, e, por outro lado, pelo movimento de deslocamento do tubo de material plástico (100) sobre o mandril, propagar-se na direcção axial.

Nos casos mais simples, os furos de passagem são formados através de cavidades radiais nas faces de topo dos troços individuais do mandril (22). Desse modo pode em geral aliminar-se a colocação de furos especiais nos vários troços.

Como a contracção do tubo de material plástico (100) na zona do dispositivo de endurecimento (103) pode ser diferentes conforme o tipo dos materiais plásticos usados e também de acordo com o tipo e a intensidade do fornecimento de calor ou da aplicação da irradiação para iniciar e continuar o fenómeno do endurecimento, é conveniente fechar neste troço longitudinal do mandril (22) o espaço interior por uma outra parede de anteparo em relação ao es. paço interior do troço anterior e através desta parede de an- 40 teparo ligar o espaço interior a uma conduta de ar comprimido especial que se faz passar através do mandril oco (22) e é ligada a uma fonte de gás sob pressão, cuja sobrepressão é ou pode ser superior à sobrepressão no troço anterior do mandril. Desse modo é possível, se for necessário, aumentar neste troço do mandril (22), por elevação da pressão do gás, a acção de lubrificação do lubrificante pneumático.

A fim de o gás sob pressão usado como lubrificante pneumático não se escapar arbitrariamente na extremidade do mandril, impossibilidade desse modo o estabelecimento da pressão desejada , o mandril (22) é fechado na sua extremidade por uma parede de anteparo.

Descrevem-se a seguir, com referência às fig. 9 a 11, o dispositivo de direcção e modelação (99) e o raspador anular vizinho (101).

dispositivo de direcção e modelação (99) para a folha de separação (98) trabalha de maneira um pouco diferente do dispositivo de modelação (27) para a folha de separação, interior (25). Igualmente, o raspador anular (lOl) trabalha de maneira um pouco diferente da dos raspadores anulares montados antes (61), (78), (87) e (95). Isso interessa porque nos raspadores anulares citados em último lugar a resina sintética em excesso ainda aí existente á removida da face exterior do tubo em curso de fabrico directamente. No caso do dispositivo de direcção e modelação (99), a folha de separação (98) á enrolada em tomo da última camada de resina sintética ou a camada exterior do tubo de material plástico (100) e envolve portanto este tubo (100).

dispositivo de condução e modelação (99) em forma de sela apresenta um corpo básico (171), que deriva de um cilindro circular de parede espessa que é cortado ao longo de uma linha de corte inclinada e tamhém um pouco curvo. Os bordos (172) das faces laterais (173) do corpo básico (171) estendem-se a partir de um ombro de entrada (174) colocado por cima do tubo de material plástico (100) para a folha de separação (98),

na direcção longitudinal do tubo de material plástico (100) em tomo deste, convergindo sempre um para o outro . Eles aproximam-se um do outro no plano vertical médio até uma distan cia muito pequena correspondente a um intervalo residual (175) A largura desse intervalo é da ordem de grandeza de poucos décimos de milímetro. Depende em parte das características hidráulicas da resina sintética a raspar, tais como a viscosidade, a tensão superficial e outras análogas.

Como pode ver-se na fig. 11, na zona do intervalo residual (175) passam as superfícies (176) e (177) da sua aresta interior (178) para a sua aresta exterior (179) segundo um certo ângulo de uma com a outra, em geral com o valor de 90°.

As secções exteriores (181) do ombro de entrada (174) podem ser feitas integradas numa só peça com o corpo básico (171) ou como peças separadas e ser ligadas, por exemplo por meio de parafusos, com o corpo básico (171) ulteriormente.

raspador anular (101) colocado na vizinhança do dispositivo de condução e modelação (99), tal como o dispositivo de modelação (99) não é um anel completamente fechado. Antes apresenta no plano meridiano vertical, em baixo um intervalo residual (182), formado de maneira idêntica ao intervalo residual (175) do dispositivo de modelação (99) e que está colocado no seu alinhamento. Tal como no dispositivo de modelação (99), no raspador anular (101) as faces laterais (183) e (184) do intervalo rezidual (182) estendem-se da aresta interior para a aresta exterior fazendo um certo ângulo entre si, em geral igual ao ângulo das faces inclinadas (176) e (177) dos dois lados do intervalo residual (175). A fig. 11, apresenta também uma vista axial do raspador anular (101).

A tina de recolha (102), represer tada na fig. 2, apenas por baixo do raspador anular (101), es• tende-se na realidade também por baixo do dispositivo de mo- 42 isSawssana delação (99) ao longo do mesmo. Esta tina de recolha (102) es tende-se na direcção transversal apenas um pouco por cima da aresta exterior (179) e pode por isso também designar-se como calha, de recolha devido à sua largura relativamente pequena.

Na extremidade da tina de redolha (102) colocada, no sentido do movimento do tubo de material plástico (100) do lado do raspador anular (101) está colocado um ejector (185), cuja aresta de ejecção (186) está ajustada ao contorno exterior do tubo de material plástico (100).

ejector (185) retira do tubo de material (100) o resíduo de resina sintética oue possa ter ficado aderente à face inferior do tubo de material plástico na zona do seu intervalo residual depois de abandonar o raspa der anular (101).

Claims

REIVINDICAÇÕES

- lê (.· 'Vi

Processo para a fabricação contínua de tubos de plásticos reforçados com fibras, caracterizado por compreender as fases seguintes;

- num mandril disposto horizontalmente, o qual é na sua zona inicial suportado rigidamente por um dispositivo de retenção e a partir daí está montado volante, uma folha de separação em forma de fita é puxada na direcção longitudinal do mandril, continuamente sobre este, sendo então Imodelada para formar um tubo flexível de separação que envolve o mandril sendo os bordos da folha de separação ligados entre si de maneira estanque, /

- continua a deslocar-se permanentemente o tubo flexível de separação, no sentido da tracção do tubo de plástico, através de todas as estações de processo,

- sobre o tubo flexível de separação vaza-se uma resina sintética líquida e, por meio de um raspador anular’,' modela-se a resina numa camada anular de espessura uniforme,

- faz-se a gelificação desta camada de resina sintética, por acção do calor, para formar uma película interior de tubo de plástico,

- sobre a película interior vaza-se uma resina sintética líaui da e nesta camada de resina sintética formada insere-se, sem espaços vazios, um velo de fibras em forma de fita, formando· -se assim uma camada de apoio,

- sobre a camada de apoio vaza-se uma resina sintética líquida a partir da qual se forma uma camada de resina sintética,

- de um suporte de bobinas de prateleiras é retirado um grande número de fibras, sob a forma de vários cordões de fibras que sao conduzidas a um dispositivo condutor para serem colocadas em tomo do mandril a uma certa distância do mesmo, deste dispositivo são conduzidas sob a forma de um manto de fibras fechado troneocónico a um raspador anular que envolve o mandril e por este raspador embebidas na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço axial, sobre a camada de reforço axial vaza-se uma resina sintética, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética , de um suporte de bobinas em forma de coroa que roda em torno do mandril num determinado sentido de rotação, que apresenta pelo menos uma bohina com um certo número de fibras sob a forma de um cordão de fibras, retira-se da ou das bobinas o cordão de fibras, enrola-se sobre a primeira camada de reforço tangencialmente com o menor ângulo de inclinação possível e embebe-se na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço tangencial, comprimindo-se simultaneamente as fibras da camda de reforço axial subjacente no sentido do mandril, sobre a camda de reforço tangencial vaza-se uma resina sintética, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética , de um suporte de bobinas de estante retira-se um grande número de fibras sob a forma de vários cordões de fibras, conduzem-se a um dispositivo condutor disposto em tomo do mandril a uma certa distância radial, deste dispositivo são con duzidas sob a forma de um manto de fibras fechado troncocónico a um raspador anular que envolve o mandril e por deste raspador embebidas na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço axial, sobre a camada de reforço vaza-se uma resina líquida sintética, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética , de um outro suporte de bobinas em forma de coroa que roda em tomo do mandril no sentido de rotação oposto ao do suporte de bobinas anterior, que apresenta pelo menos uma bohina com um certo número de fibras sob a forma de um cordão de fibras retira-se da ou das bobinas o cordão de fibras, enrola-se tangencialmente sobre a camada de reforço axial com o menor ângulo de inclinação possível e embebe-se então na camada de resina sintética para a formação de uma outra camada de reforço tangencial, comprimindo-se simultaneamente a camada de reforço axial subjacente no sentido do mandril,

- se necessário formam-se sobre esta camada de reforço tangencial respectivamente uma outra camada de reforço axial e uma outra camada de reforço tangencial, invertendo-se o sentido da rotação do suporte de bobinas então utilizado relativamente ao suporte de bobinas anterior,

- depois da última camada de reforço tangencial remove-se por meio de um raspador anular um excesso de resina existente,

- sobre a camada de reforço exterior vaza-se uma resina sintética líquida e, por meio de um raspador anular',' modela-se para obter uma película exterior do tubo de plástico com uma espessura uniforme,

- sobre a película exterior aplica-se, por emeio de um dispositivo de guia e modelação, uma folha de separação em forma de fita, permanentemente na direcção longitudinal do mandril modelando-se então um tubo flexível de separação que envolve a película exterior,

- o tubo de plástico assim formado é conduzido através de um dispositivo de endurecimento, no qual, por acção do calor e/ou por acção da luz se inicia o endurecimento das camadas de resina sintética e, pelo menos em parte, se completa o endurecimento,

- no interior do dispositivo de endurecimento, o tubo de plástico é retirado do mandril, que aí termina,

- depois do dispositivo de endurecimento, o tubo de plástico pronto é dividido, por meio de um dispositivo de separação, em segmentos longitudinais individuais com um determinado comprimento.

- 2& Processo de acordo com reivindicação 1, caracterizado por incluir a fase de processo seguinte :

- o velo de fibras para a camada de apoio é retirado ou, sob a forma de uma fita, de uma bobina ou, de preferência, sob a forma de duas ou mais fitas de um número correspondente de bobinas, que está, ou estão colocada(s) num suporte de bobinas em forma de coroa que roda em torno do mandril, á enrolado sem espaços vazios nem sobreposição sobre a película interior e então encaixado na segunda camada de resina sintética formada sobre a película interior.

- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender a fase de processo seguinte:

- 0 veio de fibras para a camada de apoio á retirado, sob a f forma de uma fita, cu a largura é pelo menos aproximadamentí igual ao perímetro da camada de apoio, de uma bobina que é colocada por cima do mandril e é levada por meio de um dispositivo de guia e modelação ao mandril por todos os lados sendo então embebida na segunda camada de resina sintética.

- 4a _

Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterisado por compreender a fase de processo seguinte:

- 0 velo de fibras para a camada de apoio é retirado, sob a forma de duas fitas, euja largura total é pelo menos aproximadamente igual ao perímetro da camada de apoio, cada uma bobina, que estão montadas dos dois lados do mandril e diametralmente opostas em relação a este, e conduzidas por meio de um dispositvio de guia e modelação ao mandril por todos os lados, sendo então embebida na camada de resina sintética .

Processo de acordo dicação 1, em ligação com uma das reivindicações racterizado por compreender as fases de processo com a reivin2 a 4, caseguintes:

- a resian sintética vazada sobre a película interior para a camada de apoio é vazada com um excesso acima da quantidade mínima necessária para a camada de apoio, suficiente para com ele formar a camada de resina sintética pelo menos para a primeira camada de reforço axial, de preferência sumultaneamente também para a primeira camada de reforço tangencial,

- o velo de fibras para a camada de apoio é embebido nesta camada de resina sintética de modo tal que a quantidade em excesso de resina sintética que ultrapassa 0 volume de recer ção do velo de fibras sai para fora através do velo de fibras,

- os cordões de fibras levados através da primeira coroa de guia para sobre p mandril para a camada de reforço axial são embebidas pelo rappador anular em questão, para a formação da camada de reforço axial, na camada de resina sintética formada pela quantidade em excesso,

- nos casos em que a quantidade em excesso seja também suficiente para a segunda camada de reforço, os cordões de fibras retirados do primeiro suporte de bobinas para a camada de reforço tangencial são enrolados tangencialmente na camada de reforço axial e então embebidos na quantidade em excesso.

Processo para a fabricação contínua de tubos de plástico reforçados com fibras, com um tubo de plástico interior caracterizado por compreender as fases de prosesso seguintes:

- o tubo de plástico interior é introduzido na estação de pro cessamento seguinte, por meio de um dispositivo de alimentação, concentricamente em posição horizontal e continua a deslocar-se no sentido de tracção do tubo,

- no tubo de plástico interior vaza-se, para a formação de uma camada de aderência e amortecimento, uma resina adesiva líquida, que é modelada por meio de um raspador anular para obter uma camada de resina adesiva anular de espessura uniforme,

- nesta camada de resina adesiva embebe-se sem espaços vazios um velo de fibras (velo de fibras enredado) para a formação da camada de aderência e amortecimento,

- sobre a camada de aderência e amortecimento vaza-se uma resina sintética líquida a partir da qual se forma uma camada de resina sintética,

- de um suporte de bobinas âe estante retira-se um grande número de fibras sob a forma de vários cordões de fibras conduzem-se a um dispositivo de guia colocado em torno do mandril a uma -certa distância radialmente, conduzem-se daí sob a forma de um manto de fibras fechado troncocónico, a um raspador anular que envolve o mandril e são embebidas na camada de resina sintética por esse raspador para a formação de uma camada de reforço axial,

- sobre a camada de reforço axial vaza-se uma resina sintética, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética ,

- de um suporte de bobinas em forma de coroa que roda em torno do mandril num determinado sentido de rotação, oue apre- 49 - senta pelo menos uma bobina com um certo número de fibras sob a forma de um cordão de fibras, retira-se o cordão de fibras da ou das bobinas, enrola-se tangencialmente com o menor ângulo de inclinaçãi possível sobre a primeira de reforço embebendo-se então na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço tangencial, comprimindo-se então ao mesmo tempo as fibras da camada de reforço axial subjacente no sentido do mandril, sobre a camada de reforço tangencial vaza-se uma resina sintética líquida a partir da qual se forma uma camada de resina sintética, de um suporte de bobinas de estante retira-se um grande número de fibras sob a forma de vários cordães de fibras',' levam-se a um dispositivo de guia em torno do mandril a uma certa distância radial, a partir deste conduzem-se, sob a forma de manto de fibras fechado troncocónico a um raspador anular que envolve o mandril e são embebidas por este na camada de resina sintética para a formação de outra camada de reforço axial, sobre a camada de reforço axial vaza-se uma resina sintética líquida, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética, de um outro suporte de bobinas em forma de coroa que roda em tomo do mandril no sentido de rotação oposto ao do suporte de bobinas anterior, que apresenta pelo menos uma bobina com um certo número de fibras sob a forma de um cordão de fibras, retira-se o cordão de fibras da ou das bobinas, eçrola-se tangencialmente com o ângulo de inclinação menor possível sobre a camada de reforço axial e embebe-se então na camada de resina sintética para a formação de uma outra camada de reforço tangencial, comprimindo-se ao mesmo tempo as fibras da camada de reforço axial subjacente no sentido do mandril, se for necessário formam-se sobre esta camada de reforço tangencial outra camada de reforço axial e outra camada de reforço tangencial, invertendo-se o sentido da rotação do suporte de bobinas então utilizado relativamente ao utilizado anteriormente, depois da última camada de reforço tangencial remove-se por meio de um raspador anular, a resina em excesso existente, sobre a camada de reforço exterior vaza-se uma resina sintética líquida e, por meio de um raépador anular, modela-se a mesma para obter uma película exterior de espessura uniforme do tubo de plástico, sobre a película exterior coloca-se continuamente, por meio de um dispositivo de guia e modelação, uma folha de separação em forma de fita na direcção longitudinal do mandril, formando-se então um tubo flexível de separação que envolve a película exterior',' o tubo de plástico assim formado é conduzido através de um dispositivo de endurecimento, no qual, por acção do calor e/ou por acção da luz, se inicia e, pelo menos parcialmente se termina o endurecimento das camadas de resina sintética, no interior do dispositivo de endurecimento, o tubo de piástico é retirado do mandril que aí termina, depois do dispositivo de endurecimento, o tubo de plástico pronto é dividido, por meio de um dispositivo de separação em segmentos longitudinais individuais com um comprimento determinado.

_ ₇a _

Processo para a fabricação contínua de tubos de plástico reforçados com fibras, com um tubo de plástico interior que está dotado com uma camada de aderência, que é formada por uma fita de tecido ou uma fita de esteira que foi embebida no tubo de plástico interior por tratamento térmico da face exterior deste tubo de plástico interior, caracterizado por compreender as fases de processo seguintes:

- o tubo de plástico interior é conduzido, por meio de um dis positivo de alimentação, concênctricamente na direcção horizontal, para as estações de processamento seguintes e con tinua o seu movimento no sentido da tracção do tubo,

- sobre a camada de aderência vaza-se uma resina sintética líquida, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética,

- de um suporte de bobinas de estante é retirado um grande número de fibras sob a forma de cordões de fibras, levam-se a um dispositivo de guia colocado em torno do mandril a uma cert£ distância radial, a partir deste dispositivo são levados, sob a forma de um manto de fibras fechado troncocónico a um raspador anular que envolve o mandril e são por este raspador embebidas na camada de resina sintética para a formação de uma camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço axial,

- sobre a camada de reforçç axial vaza-se uma resina sintética líquida, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética ,

- de um suporte de bobinas em gforma de coroa que roda num sentido de rotação determinado, que apresenta pelo menos uma bobina com um certo número de fibras sob a forma de um cordão de fibras, retira-se da ou das bobinas o cordão de fibras, enrola-se tangencialmente com o menor ângulo de inclinação possível aobre a primeira camada de reforço e embebe-se então na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço tangencial, comprimindo-se ao mesmo tempo as fibras da camada de reforço axial subjacente no sentido do mandril,

- sobre a camada de reforço tangencial vaza-se uma resina sintética, a partir da qual se forma uma camada de resina sintética ,

- de um suporte de booinas de estante retira-se um grande número de fibras sob a forma de vários cordões de fibras, conduzem-se a um dispositivo de guia montado em torno do mandril a a uma certa distância radial, deste dispositivo conduzem-se sob a forma de um manto de fibras fechado troncocónico a um raspador anular que envolve o mandril e são por este raspador embebidas na camada de resina sintética para formar uma outra camada de reforço axial, sobre a camada de reforço axial vaza-se uma resina sintética líquida, a partir da qual se forma uma camada de resina líquida, de um outro suporte de bobinas em forma de coroa que roda no sentido de rotação oposto ao do suporte de bobinas anterior, o qual apresenta pelo menos uma bobina com um certo número de fibras sob a forma de fibras, retira-se da ou das bobinas o cordão de fibras, enrola-se tangencialmente com o ângulo de inclinação menor possível sobre a camada de reforço axial e é então embebido na camada de resina sintétipara a formação de uma outra camada de reforço tangencial, comprimindo-se então ao mesmo atempo as fibras da camada de reforço axial subjacente no sentido do mandril, se for necessário, forma-se sobre esta camada de reforço tan gencial uma outra camada de reforço axial e uma outra camada de reforço·tangencial, sendo o sentido de rotação do suporte de bobinas então usado inverso do suporte de bobinas anterior, depois da última camada de reforço tangencial, remove-se por meio de um raspador anular um excesso de resina sintética existente, sobre a camada de reforço exterior vaza-se uma resina sintética líquida que é modelada por meio de um raspador anular para formar uma película exterior de espessura uniforme do tubo de plástico, sobre a película exterior aplica-se por meio de um dispositivo de guia e modelação uma folha de separação em forma de fita, na direcção longitudinal do mandril, modelando-seentão sob a forma de um tubo flexível de separação que envolve a película exterior, ρ?·' ο tubo de plástico assim formado é conduzido através de um dispositivo de endurecimento, no qual, por meio da acção do calor e/ou por acção da luz, se inicia e pelo menos em parte se completa, o endurecimento das camadas de resina sin tética, no interior do dispositivo de endurecimento, o tubo de plástico é retirado do mandril que aí termina, depois do dispositivo de endurecimento, o tubo de plástico pronto é dividido por meio de um dispositivo de separação em segmentos longitudinais individuais com um comprimento determinado.

Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por compreender as fazes seguintes:

- para uma camada de reforço axial que não precede imediatamente qualquer camada de apoio, a resina sintética é vazada com um excesso, relativamente a quantidade mínima para a camada de reforço axial, suficiente para formar também a camada de resina sintética para a camada de reforço tangencial que se segue imediatamente,

- os cordões de fibras levados através da coroa de guia para o mandril para a camada de reforço axial são embebidos pelo raspador anular em quetão da camada de resina sintética formada anteriormente de modo tal oue a quantidade em excesso para além do volume de recepção dos cordões de f ibras para a camada de reforço axial saia para fora através das fibras,

- os cordões de fibras retirados do segundo suporte de bobinas para a camada de reforço tangencial são enrolados tangencialmente sobre a camada de reforço axial e então embebidos na quantidade em excesso.

Dispositivo para a realização do processo de acordo com a reindicação 1, caracterizado por compreender:

- um suporte de bobinas de prateleiras (12) que apresenta um certo numero de bobinas (13) com cordões de fibras (14), de fibras de vidro, de fibras de carvão ou de fibras têxteis,

- no suporte de bobinas de prateleiras (12) existem dispositivos condutores (15) para retirar os cordões de fibras (14) das bobinas (13) e para a continuação da condução dos cordões de fibras (14),

- uma armação básica (16) para a recepção comum de várias estações de trabalho e dispositivos,

- na zona inicial da armação básica (16) está montado um dispositivo de retenção (21) para um mandril (22) por meio do qual o mandril (22) está ligado de maneira fixa com a armação básica (16),

- o mandril (22) é formado como corpo oco cilíndrico alongado,

- úm dispositivo de desenrolamento (23) de uma folha de separação (25), em forma de fita',' entolada em bobinas,

- um dispositivo condutor (26) para a folha de separação (25) por meio do qual a folha de separação (25) retirada do dispositivo de desenrolamento é susceptível de ser guiada na direcção axial do mandril (22),

- na zona inicial do mandril (22), está montadp um dispositivo de modelação (27), por meio do qual a folha de separação ) (25) trazida do dispositivo de condução (26)é susceptível de se modelar com a forma de um tubo flexível em torno do mandril (22),

- um dispositivo de ligação (28) por meio do qual podem ligar-se entre si, de maneira estanque à resina sintética os bordos da folha de separação (25) que forma o tubo flexível d?eseparação,

- um dispositivo de alimentação (33) para uma resina sintética por meio do qual pode vazar-se sobre o tubo flexível de se55 paração uma resina sintética proveniente fde um reservatório de aprovisionamento (34) na zona traseira do mandril (22), um raspador (41)(raspador anular) que envolve exteriormente o mandril (22) e que tem um· diâmetro interior determinado , por baixo do raspador anular (41) está montada uma tina de recolha (44) para a quantidade de resina sintética raspada, a seguir ao raspador anular (41) existe um dispositivo de aquecimento (43) que envolve exteriormente o mandril e por meio do qual a camada de resina sintética existente sobre o tubo flexível de separação é susceptível de gelificar para formar uma película interior do tubo de plástico, um dispositivo de alimentação (55) para uma resina sintética por meio do qual pode vazar-se uma resina sintética proveniente de um depósito de aprovisionamento, na zona traseira do mandril (22) sobre a película interior, um dispositivo de desenrolamento (48) para um velo de fibras (51) enrolado em bobinas (49), sob a forma de um velo de fibras enredadas, um dispositivo de condução e modelação (52) por meio do qual o velo de fibras (51) pode ser levado do dispositivo de desenrolamento (48) para o mandril (22) e que pode ser modelado sob a forma de um tubo flexível (53) aberto na direcção longitudinal, o qual envolve por fora o mandril, um raspador anular (61) por meio do qual a resina sintética vazada pode ser modelada para formar uma camada de resina sintética de espessura uniforme e por meio do qual simultaneamente o tubo flexível formado pelo velo de fibras (51) pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de uma camada de apoio, um dispositivo de alimentação (55) para uma resina sintética, por meio do qual pode vazar-se uma resina sintética, proveniente do reservatório de aprovisionamento na zona traseira do mandril (22) sobre a película interior,

- um dispositivo de desenrolamento (48) para um velo de fibras (51) enrolado em bobinas (49), sob a forma de um velo de fibras enredadas,

- um dispositivo de condução e modelação (52) por meio do qual o velo de fibras (51) pode ser levado do dispositivo de desenrolamento (48) para o mandril (22) e que pode ser modelado sob a forma de um tubo flexível (53) aberto na direcção longitudinal, o qual envolve por fora o mandril,

- um raspador anular (61) por meio do qual a resina sintética vazada pode ser modelada para formar uma camada de resina sintética de espessura uniforme e por meio do qual simultaneamente o tubo flexível formado pelo velo de fibras (51) pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de uma camada de apoio,

- um dispositivo de alimentação (55) para uma resina sintética por meio do qual pode vazar-se uma resina sintética proveniente de reservatório de aprovisionamento na zona traseira do mandril (22),

- existe um dispositivo de condução e modelação (56) que envolve por fora o mandril e por meio do qual as fibras de um certo número de cordões de fibras (14) trazidos do suporte de bobinas de prateleiras (12) sob a forma de um manto de fibras (59) fechado troncocónico podem ser levadas para o mandril (22),

- um raspador anular por meio do qual a resina sintética vazada pode ser modelada para formar uma camada de resina sintética de espessura uniforme e por meio do qual simultaneamente o manto de fibras (59) pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço axial,

- um dispositivo de alimentação (55) para uma resina sintética por meio do qual a resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazada sobre a zona traseira do mandril (22),

- um suporte de bobinas (63) em forma de coroa que envolve o mandril (22) a meio e que está apoiado rotativamente numa armação de suporte (64),

- no suporte de bobinas (63) está apoiada rotativamente pelo menos uma bobina (68) de um cordão de fibras (69),

- o suporte de bobinas (63) está acoplado com um dispositivo de accionamento (65;66;67) com velocidade regulável,

- no suporte de bobinas (63) estão montados dispositivos condutores (71), por meio dos quais o cordão de fibras (69) de cada um das bobinas (68) pode ser levado para o mandril (22) e',¹ quando da rotação do suporte de bobinas (63) para formação de uma camada de reforço tangencial, pode ser embebido na camada de resina sintética,

- um dispositivo de alimentação (76) para uma resina sintética por meio do qual a resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazado na zona traseira do mandril (22( ),

- um dispositivo de condução e modelação (77) que envolve por fora o mandril e por meio do qual as fibras de um certo número de cordões de fibras (14) trasidas do suporte de bobinas de prateleiras (12) pode ser levado, sob a forma ce um manto de fibras fechado troncocónico (79), ao mandril (22),

- um raspador anular (78), por meio do qual a resina sintética vazada pode ser modelada numa camada de resina sintética de espessura uniforme e pormeio do qual simultaneamente o manto de fibras (79) pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de uma outra camada de reforço,

- um dispositivo de alimentação (76) para uma resina sintética por meio da qual a resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazada na zona traseira do mandril (22),

- um suporte de bobinas (81) em forma de coroa que envolve o mandril (22) a meio e está apoiado rotativamente numa armação de suporte, no suporte de bobinas (71) está apoiada rotativamente pelo menos uma bobina (82) de um cordão de fibras (83)',' o suporte de bobinas (81) está acoplado com um dispositivo de accionamento com velocidade regulável, cujo sentido da rotação e o oposto ao do suporte de bobinas anterior, no suporte de bobinas (81) estão montados dispositivos de condução por meio dos quais o cordão de fibras (83) de cada bobina (82) pode ser conduzido ao mandril (22) e, quando da rotação do suporte de bobinas (81), pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de uma outra camada de reforço tangencial, se necessário, compreende ainda, respectivamente um dispositivo de alimentação (84) para uma resina sintética líquida, um dispositivo de guia e modelação (85) para levar os cordãe de fibras (14) e continuar a conduzir as suas fibras sob a forma de um manto de fibras troncocónico (86) para o mandril, um raspador anular (87) para a modelação da camada de resina sintética e para embeber o manto de fibras (86) na camada de resina sintética para a formação de uma outra camada de reforço axial, um dispositivo de alimentação (84) para s resina sintética líquida e um suporte de bobinas (88) para a formação de uma outra camada de reforço tangencial, sendo o sentido da rotação deste suporte de bobinas (88) i oposto do sentido da rotação do suporte de bobinas anterior (65), a seguir ao último suporte de bobinas (88) para a formação de uma camada de reforço tangencial está montado um raspador anular (92), por meio do qual é removido um excesso de resina sintética existente, um dispositivo de alimentação (94) para uma resina sintética por meio do qual uma resina sintética proveniente de um re59 - servatório de aprovisionamento pode ser vazada na zona traseira do mandril (22) para formar uma película exterior do tubo de plástico , um raspador anular (95), por meio do qual a resina sintética vazada pode ser modelada para a formação de uma película exterior do plástico com uma espessura uniforme, um dispositivo de desenrolamento (96) de uma folha de separação (98) em forma de fita, enrolada nas bobinas, um dispositivo de guia e modelação (99) por meio do qual a folha interior (98) pode ser levada do dispositivo de desenrolamento (96) para o mandril (22) e que pode ser modelada para forma um tubo flexível aberto na direcção longitudinal que envolve exteriormente a película exterior, encostando-se os bordos da folha de separação (88) um qo outro de maneira plana na face inferior do mandril (22), a seguir ao dispositivo de guia e modelação (99) do tubo g flexível de separação está montado um dispositivo de endurecimento (103) que envolve exteriormente o tubo de plástico, o dispositivo de endurecimento (103) apresenta fontes de calo e/ou fontes de irradiação (104) que estão colocadas em tomo do tubo de plástico (100), o dispositivo de endurecimento (103) apresenta para o tubo de plástico (100) um tubo de guia (109) cujo diâmetro interio é pelo menos igual à soma do diâmetro nominal do tubo de piás tico (100) e duas vezes a espessura de parede do tubo flexível de separação, cuja parede é, pelo menos em certas secções e/ou em certas superfícies, transparentes para o calor ou as radiações emitidos pelas fontes de calor e/ou pelas fontes de irradiação e que se estende na direcção da tracção através do dispositivo de endurecimento (103), sendo a sua extensão longitudinal dimensionada de modo tal oue envolve o tubo de plástico (100) até pelo menos o ponto da trajactória do seu movimento a partir do qual a película exterior do tubo de plástico (100) tem uma estabilidade de forma suficiente para o apoio do tubo plástico (100) em roldanas de suporte (lll),

- o mandril (22) termina pelo menos aproximadamente na extremidade traseira do dispositivo de endurecimento (103),

- ao dispositivo de endurecimento (103) segue-se um troço de endurecimento (112), que apresenta dispositivos (113) de iso lamento térmico, que envolvem exteriormente o tubo de plástico (100),

- a seguir aos troços de endurecimento (112) está colocado um dispositivo de tracção (118), por meio do qual o tubo de plástico (100) pode ser deslocado por atrito,

- entre a extremidade traseira do tubo de guia (109) do dispositivo de endurecimento (103) e o dispositivo de tracção (118) estão dispostas roldanas de suporte (lll), que podem ser ajustadas à altura da face inferior do tubo de plástico (100) e que suportam o tubo de plástico (100) até ao dispositivo de tracção (118),

- a seguir ao dispositivo de tracção (118), existe um dispositivo de separação (122), que pode deslocar-se por meio de uma guia (127) no sentido do movimento do tubo de plástico (100) e por meio do qual o tubo de plástico (100) pode ser dividido em segmentos longitudinais (126) com um comprimento determinado,

- o dispositivo de separação (125) apresenta um dispositivo de aperto (128), por meio do qual pode ser apertado no tubo de plástico (100) durante a operação de separação,

- o dispositivo de separação (125) apresenta um dispositivo de reposição, por meio do qual o dispositivo de separação pode deslocar-se de novo para a sua posição inicial depois de terminar a operação de separação.

- 103 Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelas seguintes características:

- o dispositivo de ligação (28) para a folha de separação (25) apresenta un dispositivo de desenrolamento (29) para uma fita adesiva (31),

- na zona periférica dos bordos da folha de separação (25) está montado de maneira elástica um rolete de compressão (32) por meio do qual pode apertar-se a fita adesiva (31) retirada do dispositivo de desenrolamento (29) contra os bordos da folha de separação (25) .

- 11§ Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela seguinte característica;

- o dispositivo de ligação é formado como dispositivo de soldadura por ultrassons, por meio do qual os bordos da folha de separação (25) que se sobrepõem podem ser ligados directamente um ao outro.

Dispositivo de acordo com uma ou várias reivindicações m9 a 11, caracterizado pelas seguintes características;

- o raspador anular (41) para a camada de resina sintética paré a formação de uma película interior está montado num dispositivo de guia (42), por meio do qual o raspador anular (41) é guiado sem deslocamento na direcção longitudinal do mandriJ (22) e móvel no plano perpendicular ao eixo longitudinal do mandril (22),

- o dispositivo de guia (42) apresenta pelo menos um rolo de guia, mas de preferência dois rolos de guia (156) que se apoioam no mandril (22) através do tubo flexível de separação e cujo plano de rolamento passa, pelo menos aproximadamente pelo eixo longitudinal do mandril (22), fazendo entre si um ângulo entre 60° e 120° de preferência um ângulo de 90°,

- 62 δϊ*ΘΒ=α», os roletes de guia (156) estão montados numa secção longitudinal do mandril, que está colocada, no sentido da tracção do cabo de plástico (lOO), antes da abertura (39) do dispositivo de alimentação (33) para a resina sintética para a película interior, .

- 13 & Dispositivo para a realização do processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelas seguintes características;

- existe um suporte de bobinas de prateleiras (12) que apresenta um certo número de bobinas (13) com cordões de fibras (14) de vidro, de carvão ou de têxtil,

- no suporte de bobinas de prateleiras (12) 3xistem dispositivos condutores (15) para retirar os cordões de fibras (14) das bobinas (13) e continuar a conduzir os cordões de fibras (14),

- existe uma armação básica (16) para a recepção conjunta de várias estações de trabalho e dispositivos,

- na zona inicial da armação básica (16) existe um dispositivo de alimentação (141) de um tubo interior de plástico (140), por meio do qual o tubo interior de plástico (140) pode ser conduzido às estações de trabalho seguintes no alinhamento das aberturas de passagem destas últimas,

- existe um dispositivo de alimentação (142) de resina sintética, por meio do qual yuma resina adesiva proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazada na zona trja seira do tubo interior de plástico (140), neste tubo,

- existe um raspador anular (143) que envolve pelo exterior o tubo interior de plástico (140) e por meio do oual a resina adesiva vazada pode ser modelada para obter uma camada de resina adesiva anular de espessura uniforme,

- por baixo do raspador anular (143) está montada uma tina de

63 SnSBS?

recolha da quantidade de resina adesiva raspada,

- existe um dispositivo de desenrolamento (144) para um velo de fibras (146) (14-6) enrolado em bobinas (145), sob a forma de velo de fibras enredadas,

- existe um dispositivo de guia e modelação (147) por meio do qual o velo de fibras (146) pode ser levado do dispositivo de desenrolamento (144) para o tubo interior de plástico (140) e pode ser modelado para forma um tubo flexível aberto na direcção longitudinal, que envolve exteriormente o tubo interior de plástico (140)

- existe um raspador anular (148), por meio do qual o tubo fie formado a partir do velo de fibras (146) pode ser embebido na camada de resina adesiva para a formação de uma camada de aderência e de amortecimento e que simultaneamente pode raspar a quantidade de resina adesiva em excesso,

- existe um dispositivo de alimentação (55) para uma resina sintética, por meio do qual a resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazada na zona traseira do tubo interior de plástico (140),

- existe um dispositivo de guia e modelação (56) quu envolve exteriormente o tubo interior de plástico (140) e por meio do qual as fibras de um certo número de cordães de fibras (14) retirados do suporte de bobinas de prateleiras (12), sob a forma de um manto:'de fibras fechado troncocónico podem ser levados para o tubo interior de plástico (140),

- existe um raspador anular (61), por meio do qual a resina sintética vazada pode ser modelada para formar uma camada de resina sintética de espessura uniforme e por meio do qual simultaneamente o manto de fibras (59) pode ser embebida na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço axial,

- existe um dispositivo de alimentação (55) para uma resina sintética, por meio do qual uma resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazada na zona traseira do tubo interior de plástico (140),

- existe um suporte de bobinas (63) em forma de coroa que envolve o tubo interior de plástico (140) a meio e que está apoiado rotativamente numa armação de apoio (64),

- no suporte de bobinas (63) está apoiada rotativamente pelo menos uma bobina (68) de um cordão de fibras (63),

- o supporte de bobinas (63) está acoplado com um dispositivo de accionamento (65;66;67) com velocidade regulável,

ZL-L-.

- no suporte de bobinas (63) estão montados dispositivos condutores (71) por meio dos quais o cordão de fibras (69) pode ser levado de cada bobina (68) existente para o tubo interioi de plástico (140) e, quando da rotação do suporte de bobinas (63), pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de uma camada de reforço tangencial,

- existe um dispositivo de alimentação (76) para uma resina sintética, por meio da qual uma resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazada na zona traseira do tubo interior de plástico (140),

- existe um dispositivo condutor e de modelação (77) ve exteriormente o tubo interior de plástico (140) meio do qual os cordões de fibras (14) proveniente to número de suportes de bobinas de prateleiras (12), sob a forma de um manto de fibras fechado troncocónico (79), pode ser levadas para o tubo interior de plástico (140), que envol e por de um cer- existe um raspador anular (78), por meio do qual a resina sintética vazada pode ser modelada na forma de uma camada de resina sintética de espessura uniforme e por meio do qual simultaneamente o manto de fibras (79) pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de outra camada de reforço axial,

- existe um dispositivo de alimentação (76) para uma resina sintética por meio do qual uma resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento pode ser vazada na zona traseira do tubo interior de plástico (140),

- existe um suporte de bobinas (81) aue envolve o tubo interior de plástico (140) a meio e que está apoiado rotativamente numa armação de suporte,

- no suporte de bobinas (81) está apoiada rotativamente pelo menos uma bobina (82) de um cordão de fibras (85),

- o suporte de bobinas (81) está acoplado com um dispositivo de accionamento com velocidade regulável, cujo sentido da rotação é oposto ao do suporte de bobinas anterior,

- no suporte de bobinas (81) estão montados dispositivos condutores por meiodos quais o cordão de fibras (85) de cada bobina (82) pode ser levado ao tubo interior de plástico (140) e, quando da rotação do suporte de bobinas (81), pode ser embebido na camada de resina sintética para a formação de uma outra camada de reforço tangencial,

- se necessário, existem ainda, respectivamente

- um dispositivo de alimentação (84) para uma resina sintética líquida,

- um dispositivo condutor e de modelação (85) para trazer os cordões de fibras (14) e para continuar a condução das suas fibras sob a forma de um manto de fibras fechado troncocónico (86), para o tubo interior de plástico (140),

- raspador anular (87) para a modelação da camada de resina sintética e para embeber o manto de fibras (86) na camada de resina sintética para a formação de uma outra camada de reforço axial,

- um dispositivo de alimentação (84) para resina sintética líquida, e

- um suporte de bobinas (88) para a mada de reforço tangencial, sendo suporte de bobinas (88) oposto ao porte de bobinas anterior (65), formação de uma outra cao sentido da rotação deste sentido da rotação do su- a seguir ao último suporte de bobinas (88) está montado um raspador anular (92) para a formação de uma camada de reforço tangencial, por meio do qual pode raspar-se um excesso de resina existente, existe um dispositivo de alimentação (94) para uma resina sintética, por meio do qual uma resina sintética proveniente de um reservatório de aprovisionamento é xvazada na zona tra. seira do tubo interior de plástico (140) para a formação de uma película exterior do tubo de plástico, existe um raspador anular (95), por meio do cual a resina sintética para a formação de uma película exterior pode ser modelada para formar uma vcamada de resina sintética de espessura uniforme, existe um dispositivo de desenrolamento (96) para uma folha de separação (98) em forma de folha, enrolada nas bobinas existe um dispositivo condutor e de modelação (99) por meio do qual a folha de separação (98) poie ser levada do dispositivo de desenrolamento (96) para o tubo interior de plástico (140) e que pode ser modelada para formar um tubo flexível aberto na direcção longitudinal, que envolve exteriormente a palícula exterior encostando-se entre si os bordos da folha de separação (88), de maneira plana, na zona da face inferior do tubo interior de plástico (140), a seguir ao dispositivo condutor e de modelação (99) para o tubo flexível de separação está colocado um dispositivo de endurecimento (103) que envolve exteriormente o tubo de plástico, c dispositivo de endurecimento (103) apresenta fontes de calor e/ou fontes de irradiação (104), que estão colocadas em torno do tuho de plástico (100), o dispositivo de endurecimento (103) apresenta para o tubo de plástico (100) um tubo de guia (109), cujo diâmetro interior pelo menos aproximadamente igual à soma do diâmetro nominal do tubo de plástico (100) e duas vezes a espessura de parede do tubo flexível de separação, cuja parede é pelo menos por secção e/ou por áreas, transparente para .o calor ou as radiações, respectivamente, das fontes de calor e/ou das fontes de irradiação, e que se estende através do dispositivo de endurecimento na direcção de tracção, sendo a sua extensão longitudinal dimensionada de modo tal que envolve o tubo de plástico (100) até pelo menos o ponto da trajectória do seu movimento a partir do qual a película exterior do tubo de plástico (100) tem uma estabilidade de forma suficiente para o apoio do tubo de plástico (100) nas roldanas de suporte (lll),

- o tubo interior de plástico (14-0) termina pelo menos aproximadamente na extremidade traseira do dispositivo de endurecimento (105),

- ao dispositivo de endurecimento (105) segue-se um troço de endurecimento (112), que apresenta um dispositivo de isolamento térmico (115), que envolve exteriormente o tubo de plástico (100),

- a seguir ao troço de endurecimento (112), está colocado um dispositivo de tracção (118), por meio do qual o tubo de plástico (100) pode ser deslocado ns direcção de tracção por atrito,

- entre a extremidade traseira do tubo de guia (109) do dispositivo de endurecimento (105) e o dispositivo de endurecimento (105) e o dispositivo de tracção (118) estão montadas roldanas de suporte (lll) que podem ser ajustadas à altura da face inferior do tubo de plástico (100) e cue suportam o tubo de plástico (100) até ao dispositivo de tracção,

- a seguir ao dispositivo de tracção (118) existe um dispositivo de separação (125) cue pode ser accionado por meio de uma guia (127) no sentido do movimento do tubo de plástico (100) e por meio do qual pode dividir-se o tubo de plástico (100) em segmentos longitudinais (126) com um comprimento determinado,

- o dispositivo de separação (125) apresenta um dispositivo de aperto (128), por meio do qual pode ser fixado, durante uma operação de separação',' no tubo de plástico (100), — 68 — o dispisitivo de separação (125) aptesenta ua dispositivo de reposição, por meio do qual o dispositivo de separação po de deslocar-se de novo para a sua posição inicial depois de terminar a operação de separação.

- 14-3 Dispositivo de acordo com qualque das reivindicações 9 a 13, caracterizado pela seguinte característica:

pelo menos numa parte dos dispositivos de alimentação para uma resina sintética, de preferência em todos os dispositivos de alimentação (33; 55; 76; 84; 94) a tina de recolha (44) colocada por baixo do respectivo raspador anular (41) respectivo está ligada através de uma conduta de retorno (36 com o reservatório de aprovisionamento (34) do dispositivo de alimentação (33),

- 153 Dispositivo ds acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 14, caracterizado pelas seguin tes características:

o dispositivo de desenrolamento (48) para o velo de fibras (51) para a formação de uma camada de apoio está equipado com dois usuportes de bobinas, nos auais está montada uma bobina de um velo de fibras dem forma de fita (51), cuja lar gura é pelo menos aproximadamente igual a metade do perímetro exterior da película interior, as duas (49) ou pelo menos cada um dos dispositivos de guia para 0 velo de fibras por elas enroladas estão colocadas dos dois lados do mandril (22) a uma altura tal que 0 meio das fitas do velo de fibras (51) se encontre pelo menos aproximadamente no mesmo plano horizontal que 0 eixo longitudinal do mandril (22).

- 16*

Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pela seguinte característica:

- o dispositivo condutor e de modelação (52) para o valor de fibras (51) apresenta dos dois lados do mandril (22), de cada lado uma pá condutora (l6l), cuja superfície interior (162) voltada para o mandril (22) é curva e côncava pelo menos na sua zona terminal, por meio da ou das quais a fita do velo de fibras pode ser modelada pelo menos aproximadamente com a forma de superfície lateral do meio cilindro circular.

- 17§ Dispositivo de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pela seguinte característica :

- a boca (62') do dispositivo de alimentação (55) para a resina sintética para a camada de apoio está colocada na zona das pás condutoras (161) do dispositivo condutor e de modelação (52) para o velo de fibras (51), na direcção longitudinal do mandril (22), numa posição na qual os bordos próximos das duas fitas de velo de fibras (51) ficam ainda a uma distância mútua precisamente ainda suficientemente grande .

- 185 várias das reivindicações tes características:

Dispositivo de acordo com uma ou 9 a 17, caracterizado pelas seguin- o dispositivo condutor e de modelação (56) para os cordões de fibras (14) e as fibras para uma camada de reforço axial apresenta uma coroa condutora (164) e de preferência um anel condutor (165) que envolve ou envolvem exteriormente o mandril (22),

- a coroa condutora (164) apresenta um certo número de furos de passagem (166) correspondente ao número de cordões de fibras (14) a conduzir, dispostos ao longo de um anel circular ou ao longo de vários aneis circulares colocados uns a meio dos outros e através dos auais passam, em cada um, um cordão de fibras (14),

- o anel condutor (165) apresenta uma superfície interior (166 anular fechada, cuja dimensão interior é menor que a do menor anel circular do padrão de dispositção dos furos de passagem (166) na coroa condutora (164) e apenas pouco maior que o diâmetro exterior da estrutura da camada que deve deslocar-se através do mesmo para o tubo de plástico (100).

- 19^ Dispositivo de a cordo com a reivindicação 18, caracterizado pela seguinte característica:

- a boca do dispositivo de alimentação (55;62) para a resina sintética para a camada de reforço axial está colocada, na secção longitudinal, um pouco antes da coroa condutora (164) ou, de preferência, na secção longitudinal, entre a coroa condutora (164) e o anel condutor (165), dispondo-se o tubo de alimentação (62) de preferência no interior da superfície lateral do tronco de cone interior oue é atravessado pelos cordões de fibras (14) da corca condutora (164) para o anel condutor (163).

- 20& Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 19, caracterizado pelas seguintes características:

- o dispositivo de alimentação (55) para a resina sintética para a camada de apoio es^á dimensionado para um caudal da resina sintética maior que o caudal que é necessário apenas para a camada de apoio e que é suficiente pelo menos ainda para a camada de reforço axial seguinte, de preferência também a primeira camada de reforço tangencial,

- em consequência disso, não existe qualquer dispositivo de aliaentação próprio para a resina sintética para a camada de reforço axial seguinte e eventualmente também não há qualquer dispositivo de alimentação próprio para a resina sintética para a camada de reforço tangencial seguinte:

- 215 Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 20, caracterizado pelas seguintes caracteristicas:

- o dispositivo de alimentação (76) para a resina sintética para a camada de reforço axial que não se segue a qualquer camada de apoio, de preferência também o dispositivo de alimentação para cada uma das camadas de reforço axiais seguintes, é dimensionado para um caudal da resina sintética maior que o caudal necessário apenas para a camada de reforço axial e que é pelo menos ainda suficiente para a camada de reforço tangencial seguinte,

- em consequência disso, não existe um dispositivo de alimentação próprioo para a resina sintética para a camada de reforço tangencial.

- 225 Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelas seguintes caracteristicas:

- no suporte de bobinas (63) estão distribuídas uniformemente várias bobinas (68),

- de preferência existe para cada uma das bobinas (68) um dispositivo de travagem, cuja força de travagem pode ser ajustada automaticamente por meio de um dispositivo de exploração respectivo para a exploração do diâmetro exterior da bo- 72 bina (62).

- 23S Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 12, caracterizado pela seguinte característica:

- cada um dos suportes de bobinas (63) está apoiado com um veio de accionamento comum (66) (fig. 4) através de um mecanismo de transmissão suscepáível de ser ajustado de maneira contínua, estando o veio de accionamento (66) apoiado na armação de base (16) e estendendo-se desde um motor de accio namento (67) até todos os dispositivos accionados (63;81;88)

- 24- Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 9 a 23, caracterizado pelas seguintes características:

- para cada cordão de fibras (14) para uma camada de reforço axial existe um dispositivo tensor ajustavel, por meio do qual pode ajustar-se a tensão no cordão de fibras a um valor determinado,

- de preferência, os dispositivos tensores estão montados na vizinhança da coroa condutora (164) do dispositivo condutor e de modelação (56).

- 25- Dispositivo de acordo com uma ou qualquer das reivindicações 9 a 24, caracterizado pela caractérística seguinte:

- o tubo de guia (109) no dispositivo de endurecimento (103) apresenta na sua face inferior um intervalo longitudinal estreito .

26ê

Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 25, caracterizado pela característica seguinte:

- o tubo de guia (109) no dispositivo de endurecimento (103) é feito sob a forma de um tubo de vidro transparente para a luz infravermelha.

- 27Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 26, caracterizado pelas seguintes características:

- o tubo de guia (109) no dispositivo de endurecimento (103) é feito sob a forma de um tubo metálico, fabricado de preferência de um aço resistente à corrosão e ao desgaste,

- o tubo de guia (109) apresenta um grande número de furos de passagem que estão dispostos na direcção longitudinal e na direcção periférica do tubo de guia (109), desfasados uns dos outros .

- 28£- Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 27, caracterizado pelas seguintes cara cterística s:

- o dispositivo de isolamento térmico do troço de endurecimento (112) é formado por um certo número de coberturas (113), com a configuração pelo menos aproximadamente cilíndrica oca sendo a sua parede periférica formada isolante do calor,

- as coberturas (113) são conduzidas de maneira deslizante ao longo do tubo de plástico (100) por meio de uma guia longitudinal (115),

- a guia longitudinal (115) é de preferência mais comprida, de

- 74 pelo menos um comprimento de uma cobertura (113) individual, do que a soma dos comprimentos de todas as coberturas (113).

- 29ã Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 28, caracterizado pelas seguintes características:

- o dispositivo de tracção (118) é formado por dois ou mais transportadores de cadeia (119) que estão montados de preferência aos pares diametralmente opostos em relação ao tubo de plástico (100),

- os transportadores de cadeia (119) apresentam caceias de rolos (121) que são guiadas por carris de guia (122), pelo menos no ramo de tracção,

- as cadeias de rolos (121) estão dotads de telas angulares nas quais estão fixadas pontas de arrasto (123) feitas de um elastómero.

- 30* Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 29, caracterizado pelas seguintes características:

- o dispositivo de aperto (128) apresenta dois pares de linguetas de aperto (129), estando um par de linguetas de aperto colocado antes e outro par de linguetas de aperto colocado depois da ferramenta de separação (132) do dispositivo de separação (125),

- as linguetas de aperto (129) são de preferência actuadas por meio de um dispositivo de accionamento de êmbolo pneumático (131).

- 3ia - 75 -

Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 30, caracxerizado pela seguinte característica:

- o dispositivo de reposição do dispositivo de separação (125) apresenta um dispositivo de accionamento por êmbolo pneumático .

- 325 Dispositivo de acordo com uma ou várias das reivindicações 9 a 31, caracterizado pelas seguintes características:

- o mandril (22) apresenta várias secções cilíndricas, cujo diâmetro exterior diminui por degraus a partir do dispositivo de retenção (21),

- cada um dos pontos de transição de um escalão de diâmetro para o seguinte situa-se, no sentido do movimento do tubo de plástico (100) imediatamente ao lado do ponto de enrolamento do cordão de fibras (69;83;91) para uma camada de reforço tangencial, um outro ponto de transição situa-se na zona do dispositivo de endurecimento (103).

- 33^â Dispositivo de a cordo com a reivin dicação 32, caracterizado pelas seguintes características:

- o mandril (22) é constituído por várias peças individuais independentes que, de preferência, são ligadas por meio de uma ligação roscada entre si de maneira amovível,

- os pontos de ligação das peças individuais situam-se de preferência nos pontos de transição de um escalão de diâmetro para o seguinte.

- 76 - 34§

Dispositivo de acordo com as reivindicações 32 ou 33, caracterizado pelas seguintes características :

- na zona inicial do mandril (22) existe uma ligação para um gás sob pressão, em especial ar comprimido, por meio da qual pode introduzir-se no espaço interior do mandril (22) um gás que está sujeito a uma determinada sobrepressão,

- existem no mandril, em vários pontos da sua extensão longitudinal, furos de passagem radiais que se· estendem desde o espaço interior do mandril até à sua face exterior,

- os furos de passagem são de preferência colocados em pelo menos uma parte dos pontos de transição ou na vizinhança dos postos de transição,

- de preferência, os furos de passagem são formados por aberturas radiais na face de topo das peças individuais do mandril (22),

- existe nos pontos de ligação e pelo menos na zona depois do último furo de passagem uma parede de anteparo que fecha o espaço interior do mandril para o e-xterior.

- 35& Dispositivo de acordo com a reiviníicação 34, caracterizado pelas seguintes características:

- o espaço interior da secção longitudinal do mandril (22) que é colocada na zona do dispositivo de endurecimento (103) está fechado relativamente à secção longitudinal anterior por uma parede de anteparo,

- esta secção longitudinal apresenta uma ligação para uma conduta de gás sob pressão montada no interior do mandril, cuja sobrepressão é ajustada mais elevada que a sobrepressão na secção longitudinal anterior do mandril.

Dispositivo de acordo com uma ou várias reivindicações 9 a 255, caracterizado pelas seguintes caracteristicas:

- os bordos (172) das faces laterais (175) do dispositivo-de guia e modelação (99) estendem-se de um ombro de entrada (174) para a folha de separação (98) colocada por cima do tubo de plástico (100), na direcção longitudinal do tubo de plástico (100) em torno deste último, constantemente um para o outro e aproximadamente um do outro, no plano meridiano vertical até um intervalo residual (175) muito pequeno,

- as superfícies laterais (176;177) dos bordos (172) das faces laterais (173) estendem-se e pelo menos na zona do intervalo residual (175) da aresta interior (178) para a raresta exterior (179) fazendo um certo ângulo entre si,

- na vizinhança do dispositivo condutor e de modelação (99) está colocado um raspador anular (lOl) que não é completamente fechado mas sim apresenta um intervalo residual (182) em baixo no plano meridiano vertical,

- as superfícies laterais dc espaço residual (182) do raspador anular (lOl) estendem-se da aresta interior (178) para a aresta exterior (179) fazendo entre si um certo ângulo.

- 37^ Dispositivo de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelas seguintes caracteristicas:

- no sentido do movimento do tubo de plástico (100), está colocado depois do raspador anular um ejector (185) cuja aresta de ejecção (186) está adaptada ao tubo de plástico (100),

- a tina de recolha (102) por baixo do raspador anular (101) estende-se por um lado até a zona do ejector (185) e por outro lado até à zona do dispositivo condutor e de modelação (99)

- 78 A requerente reivindica as prio ridades dos pedidos alemães apresentados em 9 de Dezembro de 1988 e em 28 de Novembro de 1989, sob os n^s. P 38 41 597.6 e G 89 13 985.2, respectivamente.

Lisboa, 7 de Dezembro de 1989

0 AGENTE OfICJAL I)A PKOPKIEDADE DDESTBUE

- 79 Ρ. E S U Η Ο

PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO CONTINUA DE TUBOS DE PLÁSTICO REFORÇADO COR FIBRAS E DISPOSITIVO PARA A REALIZAÇÃO DO PROCESSO

A invenção refere-se a um processo para a fabricação contínua de tubos de plástico reforçado com fibras, por meio do qual se constitui progressivamente um tubo de plástico que, em camadas, apresenta, de dentro para fora uma folha de sepração, uma película interior, uma camada intermédia rica em resina com camadas intercaladas de velo de fibras, várias camadas de reforço axiais e tangencias alternadas entre si de cordões de fibras encaixados em resina sintética, uma película exterior e uma folha de separação exterior 0 dispositivo para a realização do processo apresenta as estações de trabalho necessárias para processo, montadas numa armação básica comum,. Nessa armação está mantido fixo um mandril alongado, por meio de um dispositivo de retenção. Ao longo da espiga estão dispostos um dispositivo de alimentação e modelação para a folha de separação em forma de tubo, um dispositivo de alimentação para a resina sintética da película interior, um dispositivo de aquecimento para o endurecimento da película interior, um dispositivo de alimentação para um velo de fibras rara a camada intermédia, vários dispositivos de alimentação para cada uma das camadas de resina sintética, bem como dispositivos de alimentação alternados entre os mesmos para os cordões de fibras dispostos axial e tangencialmente para a formação das camadas de reforço correspondentes, entre os mesmos além disso um raspador anular para a remoção da resina sintética em excesso e a consolidação em especial das camadas intercalares de fibras, um dispositivo de alimentação para a resina sintética da película exterior, um dispositivo de alimentação e um dispositivo de modelação para alimentação da folha de separação exterior, uma estação de aquecimento para io inicio da operação de endurecimento das diversas camadas de resina sintética com os troços de endurecimento oue se seguem, um dispositivo para fazer avançar o paracão móvel para a