PT91508A - Processo para o tratamento do afluente aquoso do processo de tratamento de braqueamento de polpa de celulose - Google Patents

Processo para o tratamento do afluente aquoso do processo de tratamento de braqueamento de polpa de celulose Download PDF

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PT91508A
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Christopher John Davies
Volkmar Johann Bohmer
Michael David Birkett
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Sappi Ltd
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    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
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Description

β
r 2 - iOsta invenção refere-se a um processo para o tratamento âo efluente proveniente do processo de branqueamen-to de polpa de celulose com cloro ou um composto de cloro, para a recuperação das substâncias químicas do dito efluente e para a eliminação do líquido residual. A maior parte dos processos de branqueamento da polpa de celulose utilizam o cloro ou substâncias químicas que contêm cloro na sequência do branqueamento, tendo como consequência qu© os líquidos residuais do branqueamento representam a maior carga de poluição proveniente da fábrica de branqueamento da polpa de celulose. 3abe-se que os eompos tos orgânicos clorados, como por exemplo a dioxina, assim como muitos outros componentes do efluente, são tóxicos, en quanto que os componentes residuais de cloro inorgânicos, tais como os cloretos e cloratos, são destruidores da vida aquática s outras vegetações. Existem também outros componen tes do efluente de branqueamento, os quais devido ao odor, aspecto, salinidade e também por causa da toxicidade não são aceitáveis no meio ambiente. muitos esforços de pesquisa foram efectuados no sentido de uma redução do mínimo da poluição provocada pelo efluentes provenientes da fabricação de polpa de papel bran çueada. A introdução do oxigénio, quer como uma primeira fase de branqueamento, quer em fases subsequentes áe extrac ção dos álcalis, tem reduzido substancialmente a carga de poluição vinda do branqueamento da polpa. Os líquidos de br^n queamento com oxigénio usados podem ser incinerados em conjunto com os líquidos utilizados na formação da polpa. Para se cbterem níveis elevados de brilho, no entanto, considera--se necessária a inclusão das fases de branqueamento que em pregam cloro ou compostos de cloro, com o resultado de que os efluentes do branqueamento da polpa continuam a ser um
problema para o maio ambiente. Outros processos de branquea mento baseados no ozónio, per óxido ou óxido nítrico propor-* cionam uma solução parcial do problema* todavia, até â presente data, a elisinaçã© do cloro relacionado com os proces sos de branqueamento não se tornou ainda viável técnica ou economicamente. IJum relatório da autoria de Bonsor, hoOubbin e Sprague, preparado para a Comissão de Assistência 1'lcnica, do Sector de polpa e Papel do 1,113A, ministério do .,'eio Ambiente de Ontário, em loronto» Ontário, Canadá, e publicado em Abril de 1988 sob o título Eraft Lill £ffluentes in Ontário, os autores afirmam nas páginas 1 e 2 do relatório: "Em áltima análise, o objeetivo deve ser o de eliminar totalmente a formação dos organoclorados. Isto implicaria, provavelmente, a eliminação do cloro e dos compostos de cloro como reagentes para o branqueamento da. polpa destinada a papel Sraft. não existe nenhuma tecnologia corrente,í comprovada em escala industrial, que se^a capaz de produzir polpa Araft altemente branqueada sem a utilização de pelo menos algum cloro”.
Uma abordagem alternativa da eliminação do branquí a mento à base de cloro tem sido a de reduzir ao mínimo o impacto no meio ambiente dos citados processos, evitando-se a remoção do efluente através do encerramento do funcionamento da fábrica de branquear a polpa através de uma reciclagem interna, ou mediante um tratamento externo dos efluentes do branqueamento. A este respeito, o relatório canadiano acima referido afirma ainda, nas páginas 3 a 45, que: "Existem alguns debates na literatura, acerca da cs. paeidade operacional das usinas para a produção de papel Ersft branqueado, com pouco ou nenhum efluente j^nviromaent Ganada
198Õ], o que indica que uma quantidade zero de efluente não será tecnicamente viável num futuro previsível, porém que são possíveis as reduções substanciais com. a tecnologia já conhecida”. 0 encerramento do funcionamento das fábricas de polpa de papel branqueada foi originalmente proposto por Da-· pson e leeve ciue propuseram pioneiramente uma lavagem em con tra-corrente na secção de branqueamento até â fase de polpa não branqueada* O processo envolve a combinação dos produtos químicos já gastos na formação de polpa e no branqueamento, a concentração e a incineração das correntes combinadas e a separação dos produtos químicos da produção da polpa e do branqueamento por via da cristalização por evaporação do líquido do cozimento da polpa, sendo os produtos químicos usados no branqueamento recuperados sob a forma de cloreto de sódio. Problemas práticos, sentidos com este processo, leva raa a que alcançasse uma aceitação limitada nos casos de líquidos para a produção de polpa Kraft. 0 relatório canadiano acima referido menciona o facto de çue este processo foi incluído num sistema de gran de escala em íhuráer Bay, mas teve que ser abandonado devido à corrosão, entre outros factores.
Uma outra proposta para reduzir ao mínimo os problemas de poluição levantados pelo branqueamento con cloro, nomeadamente um tratamento externo, tem sido tema de pesquisa internacional. A dita pesquisa tem sido baseada na teeno logia já existente para o tratamento da água e inclui um osmose reversiva, uma ultrafiltração, troca de iões, electro-diálise e técnicas de absorpção que emprega carvão activado. resinas ou outro material. Alguns destes esforços cem conseguido uma aplicação limitada, sómente dirigida a ma parte do problema, tal como a desentoxicaçâo ou a descoloração de uma determinada corrente»
A necessidade de um processo para tratamento dos efluentes do branqueamento que fosse economicamente viável vem sendo sentida desde ná muito e, apesar de se encontrar num lugar cimeiro da lista das prioridades, nenhuma sugestãc anterior foi apresentada eomo uma solução do probleaa.
Num relatório recente emitido pelo Nacional doar.-i cil of the iapeã? Industry para a firma Air and Stream Imprer vement Inc. [Sova Xorkj, publicado ea Outubro de 1988 como 1 Boletim fêcnico n2«557 sob o título "Pulp and Paper mill in Plant and 01o se Gyole xeclinol&gdes - - A Eeview of Gperating Axperience. Ciurrent Status and Hese-· arch. Ueeds,” a necessidade de desenvolver tecnologias para o tratamento da lenliina, dos compostos orgânicos clorados e dos cloretos inorgânicos, que contêm correntes concentradas provenientes de diversas tecnologias de ciclo fechado, é eo locada no cimo de uma lista de prioridades de áreas de pesquisa recomendadas* Ha página 49 do citado relatório afirma-· -se o seguinte:
Aetualmente, a única tecnologia comprovada para o tratamento das referidas correntes concentradas é através da concentração em evaporadores de efeito múltiplo, seguindo--se a combustão no forno de recuperação* Um impacto prejucd ciai, poteneialmente grave, da combustão das citadas corren tes concentradas dentro do forno de recuperação I o do auaen to do nível de cloro nas diversas correstes do processamento.
Os níveis elevados de cloro causam corrosão no equipamento, afectam as operações do forno de recuperação através das al·· teraçoos da viscosidade da fusão e podem resultar em emissões com maior cloridrato provenientes áo forno de recuperação.
Constitui um obáectivo da presente invenção propor exorar um processo para o tratamento dos efluentes de resultam dos processos de branqueamento da polpa para papel, os quais empregam cloro e outros produtos quínicos relacionados
com o cloro, a fim de se recuperarem os produtos químicos usados no ‘branqueamento e se eliminar a descarga dos compos tos de cloro.
De acordo coa a presente invenção, um processo pa ra o tratamento do efluente aquoso derivado de um processe ae branqueamento da polpa com cloro ou um composto clorado compreende as seguintes fases: [Ij obtenção do citado efluente sob a forma ácida*, [if] elevação do valor do pH do efluente* ácido com uma base neutralfzadora, capas de reagir com os compostos do cloro contidos no efluente ácido, a fim de se formar um efluente neutralizado, que contém na sal capaz de ser decomposto termieamente para formar cloreto de hi** drogénio e una base residual$ 1 [llf] concentração do efluente neutralizado, para formar uma salmoura concentrada mediante a remoção da água dissol vente do efluente neutralizado; IV] aquecimento da salmoura concentrada oue contêm o sal para se efectuar a decomposição do sal, libertando, dessa forma, o cloreto de Iiidroglnio gasoso e formando a base residual; e
recuperação do cloreto de hidrogénio libertado e da base residual, separadameate um do outro.
Preferivelmente, o efluente é obtido sob a forma ácida com un pd abaixo de cerca de 3,5* e o pZ e elevado ate atingir um valor entre 3*5 ® 9*5* con a base aeutralizadora, l;a presente memória descritiva as expressões "efluente neutralizado" e , quando se empregam "base neutralizados i η não se pretende, dessa forma, informar que o efluente tem, neeessâriamente, um pli de exactamente 7* 011 a base deve ser- empregada para se obter esse nível exacto de acidez. Zs·*
tas expressões devem ser lidas ao sou devido contexto dentre da memória, para indicar que o valor do pá do efluente [o qual pode ser da ordem de á] ê aumentado para um valor entre cerca de 3»5 a ©®rca de 9»5* mediante a utilização de uma base apropriada, que tem as propriedades aqui definidas e qijie o efluente neutralizado pode, por isso ser ainda ácido, ou seja, ter um p:,·. inferior a ?. Jst determinados processos para branqueamento da polpa, ou seja, por exemplo o puro bran guamento com 010o, o efluente resultante emerge com um valor âe pií relativamente próximo da neutralidade. disse efluente exige um pré-tratamento a fia &e baixar o valor do pn do di to efluente, de forma que seja obtido um efluente ácido. 0 citado pré-tratamento pode compreender a passagem do efluen te ''neutro” através de uma resina para a troca de catiões, preferivelmente, a fim de baixar o valor do pá até um valor inferior a 3,5» sendo o objectivo retirar os catiões, principalmente o sódio, para permitir a substituição dos mesmos com catiões capazes de formarem sais, os quais podem ser nor nalmente divididos a fim de libertarem o cloreto do Iiidrogé nio. A base neutralizadora é, de preferência, uma que forme um'sal de cloreto, capaz de ser decomposto, para assifn. formar o cloreto de hidrogénio e uoia base residual. A base neiitraliz&dora compreende, preferivelmente, um composto básico capas de reagir com o cloreto ácido que contêm o efluente, para formar uai sal de cloreto de um metal escolhido no grupo constituído por alumínio, crómio, cobalto, ferro, magnésio, manganês © níquel.
Preferivelmente, a base neutralizadora ê escolhida no grupo formado pelos hidróxidos, carbonatos e óxidos do grupo de metais supra citados.
Be acordo com a invenção ê ainda preferido o empre
go de uma base neutralizadora, a qual e a mesma da base residual e pode ser obtida pela decomposição térmica do sal ro sultante do ajustamento do pl-l. A citada seleeção possibilita a recirculação direeta da base residual para a fase de neutralização *
Ha forma de máxima preferencia da invenção, a base neutralizadora é o óxido de magnésio M· kais motivos adicionais wara a escolha do lie0 co- Μ· mo a base neutrali zadora preferida para aplicação no proees so.consoante a invenção irão surgir de forna mais completa na descrição que se segue, A decomposição térmica do sal pode ser realizada iram incinerador, numa temperatura superior à temperatura da decomposição do sal, Ho caso do kgOlg* resultante do ajusta mento.do gh do efluente ácido com EigO, a decomposição ê tipicamente realizada numa temperatura entre $50° 0 e 9C0°G, e com a máxima preferência a cerca de 5CG°G*
Embora a decomposição do LigOlg para dar os kgO e j m01 se inicie a cerca de 230°G, a decomposição nessa temperatura. na presença de QOg resultante da combustão de matéria orgânica na salmoura e/ou da combustão do combustível no in cinerador leva à formação de Iiig007* lias temperaturas superia o res a 350 0 o» especialmente, nas temperaturas da ordem de 5GC°G, forma-se o ^gG durante a incineração* Ho entanto, vis to que a reactividade do kgO é reduzida com a subida da tem peratura da decomposição, levando a uma queima excessiva do i. gO, a incineração ê efectuada a temperatura inferior a 900 quando o 00- está presente durante a incineração, como no caso de un incinerador de chama aberta. 0 cloreto ãs hidrogénio, libertado durante o processo da decomposição térmica ó preferivelmente recuperado mediante a absorpção do mesmo cloreto de hidrogénio em água,
para se formar o ácido clorídrico JegI] . Ainda de acordo cou a invenção, o aGl assim obtido pode ser transformado em 010. > e, deste modo, reutilizado no processo de branqueamento da polpa. Gomo alternativa, o IÍG1 pode ser vendido. A base residual, preferivelmente sob a forma de .óxido ê de preferência reeuperada do resíduo no incinerador e reutilizada como base neutralisadora, com a finalidade de um ajustamento do pj do mais efluente alvejado. Gomo alternativa, ele pode ser vendido» A concentração da solução neutralizada pode ser realizada de qualquer maneira conveniente. 2Tu :a modalidade da invenção, a concentração do efluente neutralizado é conseguida por- meio âe um ou de vários processos, encolhidos no grupo fornado polos processos de concentração industriai 5 conhecidos, que compreende uma osmose reversiva, na evapora ção de efeito múltiplo e uma evaporação por reconprsssâo rie, eâmica do vapor.
Sodavia, de acordo com um outro aspecto da presen te invenção, a concentração do efluente neutralizado ê realizado, pelo menos em parte, pela utilização do calor despe ? diçaclo disponível, proveniente cia fábrica da polpa, meliante a introdução do efluente neutralizado num sistema de arrs fecimento da fábrica da polpa, à medida que a torre de arrefecimento recebe água para formar uma parte do elemento refrigerante no sistema.
Quanto a este aspecto, da presente invenção, prefere-se o emprego do LgO como base neutralizadora em vista do fenômeno observado, ainda não explicado até agora, de cus mantendo-se um teor substancial de material orgânico no líquido que está a ser concentrado e realizando-se a citada concentração também na presença de iões de magnésio, obtén--ee um grau substancial de inibição da corrosão.
Aste fenómeno I devido, possivelmente, à presença do iões de magnésio na solução» em combinação com compostos orgânicos, tais como lenhinas, que possuem excelentes propriedades de iniMcção da corrosão. 0 dito fenómeno I total·* mente inesperado e ê o responsável por um benefício adicional derivado do emprego de uma base neutrali zadora de composto de magnésio.
Além disso, a presença de sais na solução neutralizada reduz a solubilidade do oxigénio na dita solução» e, por conseguinte, reduz a corroslvidade da solução.· A composição única da solução neutralizada resultante da escolha da base neutralizadora de composto de magnésio, por consequência, leva ao benefício adicional de per mitir a utilização do calor desperdiçado, quando ele existir, disposieivo como é con para a concentração da.solução neutralizada num de torre de refrigeração, 0 qual está presente, vencional, fazendo parte da fábrica de produção de polpa. A 3 sa cone-atração não requer assim nenhuma instalação ou equipamento especiais. A referida utilização do calor desperdiçado não fora ainda sugerida anteriornente, possivelmente em vista da. natureza agressiva do efluente neutralizado que pode ser obtido através do emprego de diferentes bases neutral! z adoras, por exemplo hidróxido de sódio. guando s© atinge uma concentração pré-determinada de sais na água de refrigeração, o refrigerante é submetido a una purgação, a fim de retirar alguma da salmoura parcial--mente concentrada, e o refrigerante ê depois completado com nova solução neutralizada, â medida que a torre de refrigeração recebe a água. A fase de concentração ê, no entanto, preferivelmente realizada em duas etapes, e, a este respeito, prefere---se ainda combinar a fase de concentração na torre ue refrigeração com uma segunda fase de concentração como por exem- ρΐο uma ev&jjoraçâo de efeito múltiplo ou uma recompressão 2.15 cânica do vapor. nais preferivelmente, na secunda fase de concentração, a salmoura é concentrada a fim de induzir â cristalização a partir da solução dos sais de cloreto com solubilidade mais fraca, do que ob sais de cloreto a serem decompostos durante a subsequente fase de aquecimento, e os sais cristalizados são retirados da solução concentrada* x'a presente aplicação, a salmoura semi-concentra-da pode ser acidificada pela adição cie "101 à salmoura, ante^ da concentração final. Ssta fase ê realizada para transformar o £$(500-,) 9« que pode estar presente na salmoura seni- -concentrada, em LgOlg e e, desse modo, impedi-lo de se decompor em ílgOO^ insolúvel durante a concentração final.
Gomo alternativa, no entanto, a salmoura seai-con centrada e tratada com qualquer fcidróxido adequado para aumentar 0 valor do pS e indusir ã precipitação do mo,30~, 0 qual é retirado da salmoura, antes da concentração final aa mesma*
Os referidos sais de cloreto menos solúveis, retif raclos da salmoura concentrada durante a concentração final, são preferivelmente dissolvidos, passados através do uma re sina trocadora de catiões e a solução de l-lQl resultante é preferivelmente misturada com o EG1 proveniente da decomposição âo cloreto de magnésio na salmoura concentrada.
Eo entanto, se o EC1 assim obtido não for de qualidade apropriada, ele pode ser reeireulado para a fase de neutralização e/ou para a fase de concentração final da sal moura neutralizada. A resina trocadora de catiões I preferivelmente regenerada com ácido sulfúrico, para produzir um eiuente de nua excesso de E^O^. mste eluente ê utilizado, pre ferívelmente, para transformar parte da base residual para a forma de AgQ, a fim de se obter uma mistura de AgSG^ e ITaoB0^, a qual ê recireulada para a fase de branqueamento cora oxigénio do processo de branqueamento. 0 restante IJgO obtido da dissociação térmica dos sais na salmoura concentrada I recirculado para a fase de neutralização» t
Ainda de acordo com a invenção, prefere-se que o subsequente à fase de neutralização, ê filtrado ou de outra forma clarificado, lúveie e a matéria orgânica concertracão· a fim de remover as fibras inso precipitada, antes da fase de
Para evitar o clioque térmico ou químico nos subsef quentes processos de tratamento, o efluente neutralizado í preferivelmente passado através de um recipiente de iguali zação, antes de ser alimentadoto. fase de tratamento senuin- fambém de acordo com a invenção, o processo ineor pora um tratamento biológico para a digestão da matéria orgil nica e a transformação dos sulfatos e cloratos, existentes i no efluente, em, respectivamente sulfatos e cloretos.
Am mais um aspecto da invenção, a solução neutralizada ê submetida a usa fase de tratamento biológico antes da concentração. A fase de tratamento biológico ê, de pre-fe rência, uma fase de digestão anaeróbica da matéria orgânica, e a redução' de sulfatos e cloratos para sulfetos e- cloretos, respeotivamente, e a conversão dos elementos orgânicos ea gás metano. As fontes de tais microrganismos são conhecidas dos especialistas nesta matéria. Assim, por exemplo, os organismos podem ser provenientes de sistemas da rede de esgo toe convencionais» dos resíduos das fábricas de cerveqa e das fábricas de efluentes convencioriais, ou suas combinaçãep♦ Os microrganismos são cultivados por métodos convencionais Ά « /Μί 13 - Β -7 /·' >/ /9 ^ ?/ » j q ·' e ο processo pode ser realizado 210 intervalo mesofílioo de temperaturas, de qualquer forma apropriada, -já conhecida na técnica. 0 bio-âás contendo metano ê preferivelmente recupera uo e· utilisado como combustível para fornecer uma parte das necessidades de energia dd circuito cie tratamento dos eflu- eiit e s · ii fase de digestão anaeróbica é preferivelmente ligada a um sub-eireuito de ultra-filtração, durante 0 qual a blonassa, incluindo os microrganismos, ê separada do filtrado e mantida no recipiente do bioãigestor. Â remoção do sulfato de cálcio e também conseguida pela fermentação anaeróbica dos sulfatos que produzem ειφ~ feto de hidrogénio e carbonato de cálcio, dos quais ambos podem ser ainda tratados para recuperação dos produtos químjL cós usados nos processos ds produção da polpa. Além disso, os cloratos existentes na solução são transformados en cloretos durante a digestão anaeróbica. A retirada da matéria orgânica pode ser ainda facilitada pela passagem do efluente, anaerobicamente digerido, através de uma fase de digestão aex-obiea, como por exem pio Uiu processo de lama activada ou uma coluna compacta, coja a adição de oxigénio e de nutrientes para impulsionar o metabolismo aerobico bacteriano da matéria orgânica, que pode estar presente após a digestão anaerobica. L inclusão de usa fase de tratamento biológico no processo pode possivelmente reduzir as qualidades de inibição da corrosão do efluente tratado e, por esse motivo, pode requerer a introdução de inibidores da corrosão ou a escolas de materiais de formação adequados, resistentes â cor rosao. !a forns do processo de tratamento acima descrita
e preferida pela invenção, o dito processo de tratamento ê aplicado ao efluente derivado da fase 3/0 de uma instalação para branqueamento de polpa em quatro fases, em que a polpa I sequencialHente submetida a uma fase de branqueamento com oxigénio, a uma fase 3/3, uma fas© E © una fase I), e em que se efectua uma lavagem da polpa em contra-corrcnte através da introdução de mais água na fase D, introdução do efluente proveniente da fase jg na fase 3/3, depois de ter passado o efluente da fase 3 através de uma fase de ultra-filtração para retirar cio referido efluente as lenninas de elevado peso molecular.
As diversas fases de branqueamento são bc-a conhecidas na técnica e estão resumidas a seguir·. A introdução de uma fase de ultra-filtração para o efluente proveniente da fase J, com a finalidade de utiliaar o permeado como águt de lavagem pare. a fase 3/3 não foi ainda sugerida anterior-mente e* leva ao resultado benéfico de uma substancial redução dc efluente líquido. Além disso, efectua-se uma econoaift. du calor através do emprego do permeado da fase quente 3 cq mo água ie lavagem. A ultrafiltração do efluente da fase .3 quente δ possível através do emprego lô memoraras resistentes a altas temperaturas, como por exemplo a polisaulfoma. A fia de ilustrar & invenção deecreveu-ss exemplo ic processo a seguir, com referências aos desenhos anenados|, nos quais: a figura 1 é um flunograma que representa uma instalação si. plificada para a produção da polpa Eraft branqueada, que aplica o processo para o tratamento do efluente de branqueamento com o composto de cloro ou só cloro; e a figura 2 é um flusograna mais detalhado ilustrando um cir ***» cuito fechado para o tratamento do efluente de branquek menfeo e a recuperação dos compostos químicos do citado efluente.
Heferinio a figura 1* a secção de formação da polpa da fábrica está representada no lado esquerdo da linha 'JL-jL· Ver-se-á que esta secção da fábrica dã relevo a uma regeneração, em circuito fechado, dos produtos químicos da pro dação da polpa. A instalação para branqueamento está desenLi^ da â direita' da linha 2-X © destaca um circuito fechado separado, para a regeneração dos produtos de branqueamento e de outros compostos químicos de acordo com a invenção. O efluente proveniente da instalação de branqueamento 1, baseado no emprego de cloro ou compostos de cloro, ê passado pela linha 2 para um reactor 3» onde o efluente ê neutralizado por meio do emprego do carbonato de magnésio [ou ózido] . 0 citado líquido ê passado através do filtro 4 para retirar as fibras e outra matéria insolúvel. A instalação efectoa una rejeição substancial do calor do desperdício stia vês de duas grandes torres de refrigeração (não representadas). A água de refrigeração e fornecida a um condensador--gerador turbo e a condensadores 5 com grande superfície de evaporador de líquido. A água de refrigeração evaporada ê recolocada com efluentes de branqueamento tratados, provenientes do filtro 4 e o calor de desperdício disponível ê des te. forra utilizado para se conseguir uma redução cio volume do efluente do branqueamento· Devera ser aor©ciado, no ent&i to, que pedem ser aplicados quaisquer meios de evaporação. A evaporação leva a uma redução de volume de 9G/i, e os sólidos suspensos, assim formados durante a referida concentração (principalmente orgânica) são removidos por mei da filtração em corrente lateral 6. É exigida uma inibição da corrosão adequada, quer por meio d© usa escolha conveniente dos materiais, quer por meio de ua revestimento apropriado, como por erenplo uma eo~ bertura de ορό.’άάο, ou através do uso de ua convociente irá- Mãor da corrosão. 0 teor de lerhina do efluente neutralisa-· do, especialmente em conjunto com magnésio, demonstrou que proporciona uma considerável inibição da corrosão de netais, Â concentração <la água de refrigeração e controla ..a para reduzir ao mínimo a graduação através de uma expurgação apropriada, L referida expurgação ê submetida a um ura tanento uiológico nua digestor amerôbico ?, para se obter una redução baoteriáaa do sulfato para sulfeto de Lidr-ogéniè. o qual é extraído da solução. 0 sulfeto de hidrogénio ê acs^r vicio num líquiclo alcalinico [não ilustrado] para a formação da polpa, a fim de se recuperar o enxofre coao sulfeto.
Desta maneira pode-se conseguir até 9C;j de retira da de sulfato, assim como uma remoção orgânica substancial. A remoção do sulfato simplifica o tratamento a jusante e po de proporcionar um retorno bom devido â recuperação do enxo. f re.
Pinalmente, a corrente de efluente é ainda concen trada empregando-se um evaporador convencional 8. Aoprega--se o ácido clorídrico para controlar a graduação do LgSCy no evaporador. A salmoura concentrada é incinerada a temperaturas elevadas, em forno 9¾ t errai camente para dissociar o cloreto de magnésio em óxido de magnésio 10 [ou ^gG0:,, depeá dando da temperatura de incineração e da quantidade de OOg presente no forno] e o cloreto de hidrogénio 11. 0 cloreto de sódio que contamina o óxido de magné sio pode ser removido e recuperado por lixiviação 12 e o ós^. do de magnésio pode ser reciclado para a neutralização do efluente da lixiviação, ou pode ser vendido. 0 cloreto de hidrogénio 11 é iavado com água na torre do absorpção 13, para produzir o ácido clorídrico, o qual ê reutilizado como material de alimentação para a fabrí.·
cação de substância química de cloro e diôxido, de lixiviação, no gerador 14·. 0 produto de cloreto de sódio lixiviado pode ser purificado para fornecer material de alimentação para uma fábrica de cloretos alcalinos (não ilustrado).
Suma instalação de branqueamento que realiza o prf* -branqueamento com oxigénio, os sais de magnésio são usados como protector, e o referido magnésio é retirado da polpa por meio da subsequente corrente de efluente ácido do branqíf.ea mento. Desta forma o processo proporciona a recuperação do magnésio, o qual pode ser novamente processado para recicla-· 0 conceito acima oferece desta forma uma operação em instalação de branqueamento fechada que realiza os prodn tos químicos reciclados par-a uma nova utilização* 3erá apreciado que o processo é ajustável para satisfazer os requisitos da fábrica. Por exemplo, a troca de catiõos pode ser empregada como um pré-tratamento para remo ver todos os catiães ou uma parte deles principalnerfce sódio a fin de aumentar a quantidade de ácido clorídrico pro duziaa. Isto pode ser particalanaente vantajoso para as fábricas que empregam apenas o branqueamento de cloro o clióxi4 do. Além disso, o carbono e as resinas activadas poden ser usadas para a retirada do material orgânico, c que pode cau sar problemas cie poluição no sistema de água de refrigeraç&c Algumas das fases do processo podem ser eliminadas, tais como a retirada do sulfato anaeróbico, e, por exemplo, os níveis de sulfato estiverem baixos. Pode ser escolhida a melão, combinação de processos, para reduzir ao mínimo o capital e despesas operacionais.
Fazendo agora referência ao íluxograma apresenbadc na figura 2 dos desenhos anexados, está ilustrado u:i processo de· branaueanento da oolpa celulósica e de eliminação do
efluente, de acordo com a invenção, em que as fases de ‘branqueamento do processo são as ilustradas acima da linha Α-Ϊ, e as fases de eliminação do efluente ou de recuperação química estão representadas abais© da citada linha.
As fases de branqueamento secuenciais de um pr-cce^ SO de 'branqueamento da 'polpa em quatro fases estão ilustradas, compreendendo, em primeiro lugar, uma fase 1 de branquía mento com oxigénio marcada em 0* durante a qual a polpa não branqueada S tratada coa oxigénio na presença de liaOm e na qual fase se adiciona o hgSG^ à polpa, como grotector de fi~ fcras; em segundo lugar, uma fase de branqueamento 3/0 .2, na qual a polpa prê-branqueada com esigênio ê tratada com dió-xido do cloro e cloro para obter um grau sais alto de brilhi ol terceiro lugar* uma fase B 3» durante a qual a polpa r-ar-f cialmente branqueada ê extraída com hidróxido de sódio; e, em quarto lugar* uma fase D 4, durante a qual a polpa j. ar cif almente branqueada é finalsente branqueada coa âióxido de cloro, donsequentemente, a polpa, a partir da etapa de òran queanento com oxigénio, passa pela fase 3/0, pela fase n e pela fase D, para emergir do processo de branqueamento como polpa branqueada. Durante o citado processo de- branqueamento, introduz-se nova água na fase 3 4, e a água segue um cu:? so de contra-corrente ea relação à polpa, até â fase 3/0 2, em cuja instalação de contra-corrente é introduzido para ex traeção o produto da fase 3 4, ou seja para a fase B, e o produto da fase B I introduzido, como água de lavagem, na faae 3/0 mareada com 2.
De acordo com a presente invenção, e com a finali -jade do reduzir o volume do líquido a ser tratado nas fases subsequentes, e a eliminação ou redução da carga de lenhinas de elevado peso molecular, que são resistentes à biodegrada ção, prefere-se organizar uma fase de ultra-filtração 3 no •oroduto derivado da fase 12. Os materiais orgânicos, tais eo « mo as linfa.inas de alto peso molecular, que são difíceis de degradar por meio de processos de biodegradaçao» a serem dês critos em seguida, são retirados durante a fase de ultra-£13 tração e devolvidos aos dispositivos de lavagem da matéria castanha da fábrica de produção de polpa, juntamente com o efluente proveniente cio processo de branqueamento 1 com oxigénio , conforme se indica em 6. O filtrado proveniente do processo de ultra-filtração, o qual tem então uma carga de matéria orgânica muito reduzida, está agora adequado para utilisação como água de· lavagem na fase D/0, para se provocar uma redução substancial do volume do líquido e da necessidade de energia, em comparação com o método anrerior, no qual uma nova água, que tinha de ser aquecida, era utilizada como água de lavagem da fase D/0* A fase de ultra-filtração I também necessária para impedir ou reduzir a precipita cão lo material orgânico na fase ácida D/0, com lavagem em contra-corrente. .-lá nesta fase s® obtên uma vantagem ecológica em rc-laçâo aos processos convencionais do branqueamento em quatro fases 0-D/G-A-D, nos quais o efluente poluído que emerge da fase de branqueamento ΐ 5 I lançado no esgoto quer antes, quer após .um tratamento adicional. 0 produto resultante ãa fase 3/0 ê ácido e tem tipicamente um valor de pii da ordem de 2. nste produto é, evi-dent-«mente» rico em cloretos, cloratos e compostos clorados e também contem alguns materiais orgânicos e iões de sódio. :iile contém ainda iões de sulfato e de magnésio que são provenientes da fase de branqueamento com oídLgênio, na qual, conforme áá foi acima mencionado, o sulfato de magnésio ê adicionado como proteetor das fibras celulósicas, duraste a fase 3/0 ácida, os iões de magnésio, os quais aderem às fibras durante a fase de branqueamento com oxigénio, são arraa caãos das fibras. Os iões de sódio no produto vindo da fase 3/
*1 o A J u'd.U derivados, pareialaorte, do hidróxido de sólio adi-
cionado durante a fase de branqueamento com. oxigénio 1 e, parcialmente, da fase i>, durante a qual a polpa ê extraída com hidróxido de sódio, Πο processo de tratamento preferido da presente invenção, o produto proveniente da fase 3/0 tem o valor do prl regulado para un intervalo entre 3,5 © 9,5 mediante a adição de LgO, o qual forma i:g(Oh)g, ou I»eíte de ju.agnlsia, em contacto com água, no caso de o efluente ser neutralizado, ele I totalaente misturado por meio de ouaiquer dispositivo misturador adequado, num tanque com construção apropriada para que a reutrauiz ação sega levada a cabo* 0 óxido de magnésio é o agente d® neutralização ©referido, -sor várias razões, A sais importante dessas ra-sões, conforme será descrito com pormenores mais adiante, I; que o óxido de magnésio pode ser recuperado da solução de sal de cloreto da magnésio que resulta da reacção cie neutra lização e daí qu© esta escolha especial possibilitai uma re-. cielageu virtual completa do óxido de magnésio utilizado ra neutralização, juntamente com a recuperação virtual completa «los iões de magnésio arrancados cias fibras durante a fase do branqueamento 3/0. Até agora, os valores do metal de magnésio arrancado durante a fase 3/0 eram simplesmente des prezados nos processos convencionais. Além disso, a forsaa-
ÇSO do sal de ^gC/lg liga o teor de cloro âo efluente de oran cue··mento sob a forma que permite a recuperação do cloro na forma altanerte valiosa de -101 por neio ds um processo rela .tivanenbe- simples. A recuperação do mOl dessa forna dispenr andenente a necessidade da libertação do cloro ou dos compostos de cloro no meio ambiente, sob uma ou outra forma, como I necessário nos processos convencionais de tratamento do efluente de branqueamento. verificou-s© ainda que a presença do magnésio na solução neutralizada dá origem a uma precipitação reduzida dos compostos orgânicos durante as fases subsequentes da con contração conforme será descrito, quando comparada, por exea pio, à do cálcio nos casos em que se emprega uraa base do neu tralização baseada ea cálcio. Observou-se que a presença de materiais orgânicos em conjunção, com o magnésio no efluente de branqueamento proporciona a inibição da corrosão dos com poncntes metálicos da instalação e os. circuitos ãs refrigeração empregados nas fases de concentração e, portanto, nre fara-se manter» o conteúdo orgânico da composição em solução tanto por motivo dos precipitastes da redução, como devido è. finalidade de se obter usa melhor inibição da corrosão. 0 magnésio ainda dá origem a uma tendência reduzida de graduação, quando se compara, por exemplo, ao cálcio. Além disso, a neutralização com Ôzido de magnésio ê uma reaà ção re.lativao.ente rápida, contanto que a mistura da reacção sc-ga bem misturada. 0 facto de que uma quantid-de substancial de fizido de magnésio ê necessária para a neutralização ate ao nível exigido de teor de ácido clorídrico do efluente cíe Dranqueameato íí/O nuo e um aspecto pre©encante, visto oue o óniâo de magnésio I substaneialmente recuperado de· modo total durante as fases, subsequentes, conforme será aqui u^a» crito mais adiante.
Saindo da fase de neutral!aação 7» o efluente neutralizado é prlaeiramente alimentado a um classificador 3a e dali para o tanque de igualização 3b onie fica retido mor u:n período de retenção relativaaente curto de al cuaas horas urani'·-.* d xus^e cie d ciesrf reaçao, a -iixiLor parte das fiaras, guo podem ter sido arrastadas desde o processo do brsnaaea-aenfco, são retiradas deixando-se que as ditas fibras se depositem o as pequenas quantidades de um eseesso de gás cloro, que podem ainda estar presentes no líquido, reatou con og compostos orgânicos presentes nodefluente, a finalidade maio importante da fase de igualização 8b, no' entanto, é de -
se obter una mistnraeão conveniente para assim eliminar ou ni23iniísar o c&oque térmico ou químico nas fases de tratamen to subsequentes. Isto ê especialmente importante numa instalação em que os efluentes provenientes de váfias instalaçSee de branqueamento são combinados para um tratamento posterioi, conformo se descreve nais adiante.
Cs efluentes classificados e igualizado, provenientes das fases 8a e 8b, são levados para uaa fase de diges tão anaerébica 3* a qual digestão anaeróbica ê de uc tipo cc nfecido como dispositivo para ultra-filtração por digestão anaeróbica [ÃBU§] . Aste processo de degradação biológica do teor orgânico 210 líquido neutralizado I 0 preferido por diversos .,-otivos, incluindo o facto de que a biodegradaçto por meio da digestão anaeróbica pode realizar-se a temperaturas compreendidas no intervalo mesofílico, ou seôa» tc::v>sratura£. da ordem de 30 a 55°0, 0 que, em circunstâncias adequadas, pode liminar a necessidade de arrefecer 0 efluente de brsn; casamento derivado da fase de neutralização. loaavia, se 0 efluente neutralizado surgir das fases de igualização/clari-ficocão com uca temperatura superior ao dito intervalo de temperaturas, a temperatura deve ser abaixada ou, como altei nativa, deve-se empregar uma população de microrganismos am.e rábicos ternófilos, conforme é conhecido 110 mercado. As citadas temperaturas mis altas durante a fase de degradação dão origem, entre outros aspectos, a um fluxo médio mais ele vado através das membranas usadas no sub-ciclo da ultr-a-fil-· tração da fase' AulTf. A digestão anaeróbica também dá origem à produção de um biogás valioso, que contêm principal-ente gás metano, o qual I usado como combustível, para satisfazer substcuscialEente todas as necessidades de energia da fase f^"* nal de concentração e os processos de decomposição 011 frac-cionaaento térmico, conforme serão descritos mais adiante· Além disso, durante a digestão anaeróbica, os sulfatos, que
estão presentes no efluente em resultado da adição de· saifa-· •Do de magnésio durante a fase de branqueamento com ozipénio são reduzidos para- sulfetos sob a forma de sulfetos de bidro qénio. A remoção dos sulfatos não apenas dá ori nica a á«.sante simplificada através da redução substancial ãa graduação do sulfato de cálcio, mas também ocasiona a recuperação do sulfeto, o qual pode ser reciclado para o circuito de produção da polpa na fábrica. Além disso, os olora dos, çue estão presentes no efluente em resultaJo da fase de branqueamento 3/0, são' reduzidos para cloretos, o que tanbéa simplifica a quínica a jusante e incrementa a recuperação do ácido clorídrico durante a decomposição térmica los componen tos do líquido de branqueamento concentrado, conformo se va:, ainda descrever. Através da combinação da face de lipesbão ..pucróbica co^ uma fase de ultra-filtração, substancialmen-to toda a bioaaasa, inclusive os aicrorganísmos no recipien te da lipGstão anaeróbiea, é mantida no recipiente ou é re-eircuiada para o referido recipiente e um permeado livre, substancialaente estéril e com sólidos em suspensão é forno eido aos processos de tratamento subsequentes. duando for necessário, uma fase de dlj^ctão aeré-biea [são ilustrada] pode sejuir-se â fase de Cijoatâo anae-rébica, para reduzir mais o teor orgânico õa citada corjente. C permeado proveniente da fase de ultra-filtração pertencente à fase 9 de ultrafiitração da cliacsuão ar&erébi-ca ê então privado de una parte do seu toor de áaua de qualquer maneira aá conhecida da féesiea para a corcortração de colações, ao entanto, preférivemente a concentração é conduzida em duas fases. A primeira fase é realiaaáa preferivelmente por
mc-ío lo JL, w XJ L . A: O u^a evaporaçao 10 na torre de refrigeração usando-sí· ciclos ae concentração para suprimir a solubilidade
sse fi-!w í an do oxigénio ãa solução· Ea prática, o peasisado é utilizado como um refrigerante nua sistema de refrigeração instalado de farsa a dissipar o calor proveniente de una fonte de calor 10a, por exemplo ua gerador, sistema de refrigeração e que inclui uma torre de refrigeração, ma Qual ee perde água viúo a evaporação durante o ciclo de ^frdge^ação r&petiãá com o reuultante ausento da concentração do sal lo rofrigor te· v refrigerante I submetido a um método ad.eou.ado de purgação, para remover parte do refrigerante parci&imcrte concl. trado e o refrigerante é depois completado cora água de reeou posição SGb a forma úe novo permeato prove-rde^^ da faso ATd? 9 . A segunda fase de concentração lf 0ll faac finai salmoura ea expurgação m torre de refrigeração implica a evaporação da água vinca ca torre ao refrige^çg^ expurgação, por meio do calor, num sistema de evaporador de mál— tiple efeito, k salmoura e concentrada, até ao grau pretendido, através do emprego de um cristalisador-ovacorador ace: .o naco por vapor, para iadusir a cristalização do cloreto do sódio âa solução concentrada. Antes da concentração final, a salmoura parcialseate eoncentraaa tem o seu pt* a.justado para cerca de 4· mediante a adição de _U1, conforme se Ilustra om 17a, pc-las razões que adiante serão descritas, domo alternativa, a salmoura semi—concentrada $ tratada com uva i-iãróniao apropriado, para transformar o ^(1*00*)., no EgOQ7 “ # . J ^ y insolúvel, o qual e precipitado © retirado ãa salmoura, con soante está representado em lyb. A salmoura, que agora contém principalmente clore to de magnésio e una quantidade relativamente pequena de cio reto cie sódio [supondo que a cristalização do cloreto de só dio tenda ocorriao na fase de concentração final lf], ê depois incinerada na fase de incineração if, nana temperatura de cerca de 500°d, mas, em qualquer caso, não inferior a
i X
*50'G e não superior a 9C0WC. 0 gás metano, derivado da fase ) de ultrafiltraçâo na digestão anaeróbica, como parte do Diogas, ê utilizado como combustível. O biogás ê preferível*· monte separado aatecipadamente nua depurados, indicado em 1>, gana separar o sulfeto de hidrogénio do metano, de forna que o sulfeto de Miro gênio ê absorvido na corrente fraca ae lícjuido branco da instalação de formação da ^olpa e cievolvicio ao circuito de preparação da polpa da fábrica, cojji forma está ilustrado en IJa. ;né guando da incineração m 3e 1 « o olorc uo do .áct’ sio ê tornicaaente fraccionado ou decomposto em gás de cio- j/vj o 0
hidrogénio [ÃOÍ] s po de éiiido de magnésio [LgC 0 volume de óxido de magnésio recuperado do proeejt so de lixiviação ê recirculado para a fase de neutralização 7, completando assim largamente o ciclo do magnésio. 0 ros-o;.,nGe do teor de magnésio da salmoura oventualmente se extin gue no processo do branqueamento com oxigénio, conforme se descreverá maia adiante. C gás de cloreto de hidrogénio, derivado lo procej; so de incineração, é captado com o ácido clorídrico mediante a abaorpção en água, conforme se ilustra em 12b e o áei-uo assim obtido é levado para o dispositivo de G10o 18, pa-ra sor transformado em 010« de maneira convencional, a fim d. ~'e «áor novamente utilizado na fase D/0 e na fase i) do proce-s ôo de branqueamento, completando, desse modo, larganente o creio di. cloro na instalação e reduzindo ou eliminando a ne-ceooidade de adquirir a total quantidade de cloro necessária rara produzir o diôxião de clorô. A conclusão do ciclo cloro na medida em qu© se relaciono. com os valores do cloro recuperadores sob a forma de iali cristalizado proveniente da fase de cristalização 11 ê descrita a seguir.
0 cloreto de sódio cristalisado duraste a fase n de concentração final I dissolvido o, preferivelmente, ê r,as sado através de oai reactor 16 de troca de catiõss, para pro-' duair o ácido clorídrico, o qual, ou e misturado eoa o noi C.a fase de decomposição térmica, ou I reeirculado para a fa--ce de neutralização para a subsequente recuperação do teor ; dc cloreto como ácido clorídrico, daabêa. e necessário reciclar algum do ácido clorídrico assim obtido para a salmoura eue procedo iaediaosmente a fase final de concentração 11, oo-, a finalidade de transformar algoa i.iSv-dOa).-, presente na dita salmoura, en ngOl.^, para impedir a decomposição térmica do primeiro em insolúvel, o qual, de outro modo, se formará e irá bloquear o evaporador, lista adição do adi â salnoura semi-eoneentr&da está ilustrada na figura 2 em 17. mor nc-ic aesta recirculação do SCI para a fase de neutrali-sação y e para a salmoura seiai-oorceiitrala conforme se ilus era er: 17, o ciclo de cloro está completo. -•/arte do ngG produsido durante a incineração é taa oem dissociado, conforme se mostra em 14, para ser* alimenta: ao ao misturador 13. A quantidade assim dissociada ê determinada pela quantidade de a qual ocorre como eluente viiiao aa regeneração da resina para troca de catiÕes o da quantiuade ao erigida para a proteeção das fibras du rante o processo de branqueamento com oxigénio, conforme será eyicieiive no -oexto que se segue, f&mbéa ê alimentado ao mistura aOÍ? Í5 o eluante que resulta da regeneração da resino, troca·· ,,ora de catiSes da fase 16 com dpoO^, oiuento esse que ê en? tão enriquecido com XTa^SQ,, e que também contém L-tCt. em cesso. ,.o misturador 15» o excesso de >1-307 reage com o *73 e dar origem a uma solução que contém prin- crpaliuo-nue lães de !og‘+, 80^“ e Hav, juntamente com uma pequena uUaatiàade de iões de 01*", solução essa que é retorna ^a «t fase de branqueamento 1 com oxigénio, do processo de
branqueamento, completando assim os dois circuitos, o de ma jnésio e o de cloro, do processo, e proporcionando a exigi- ía protecção das fibras com o magnésio durante a fase de bran qaeamento. 0 uso de H2 SO^ ooaõ regenerante de resina trocadora de catióss possibilita a recuperação do sulfato de sódio, o qual passa pela fase de branqueamento coa ozigénio e pelo dispositivo lavador da matéria castanha, para se obter α: 'bolo de sal preparado para o circuito do química da pol-*
Ver-se-á que o único produto de desperdício no oro cesso ds tratamento acima descrito I una pequena quantidade do lama biológica 20 que resulta da fase de digestão anaeró-· oica 9» numa aplicação típica da invenção está projectado rue·, a partir de um rendimento operacional de cerca de 7500 -3 de eluente f/G por dia, a quantidade de .:IQ1 a ser recuperai" a seria da ordem de 20 toneladas por dia, e a quantidade Λΐ-gO -da ordem de 8,5 toneladas por dia. Oomparada com estas quantidades, a prevista tonelada por ciia de bioaassa con oende quantidades relativanente pequenas de OaGO-, silício ! G ságuns metais pesados ê is.itidamente insignificante· A mas-sa eviáontemente ser incinerada ou receitada do outra forma conveniente.
Assim, o processe possibilita a recuperação subs-t*~rcialmente total das substancias químicas õo brauGueamenr-u° e da base neutralizauora. nle também aproveita o gás metano proáusido pela digestão do teor orgânico do «fluente άφ b*anquaa^Qnto como una ronto de energia cara a obtenção do calor necessário durante a fase de concentração final e a decomposição térmica da' salmoura de e ,^χ. Αχ4 dieso, o calor ea ezeesso, vindo de qaaiouer fonte geradora 48 oal<®’ 6 -Siliaado m primeira fase d3 e7apomqSo. 3anse. íasnteaante, o processo aclara aeBori«o õliaina, 7irteialaen- 0 ^®ao,,<> **M*®J"1 Ίο .í^oceeso eorvercioral de Orán a
queamento da polpa àe papel â "base de cloro. íáâo possíveis outras combinações do processe, nas os exemplos acima ilustram a viabilidade do funcionamento àu fábrica de polpa branqueada em circuito iocliado, pelo proeej so ãa invenção. Ooaparado com os esforços ao passado para s·* tratar a polpa e os efluentes da instalação de brarqueaaen-to .juntos, a operação separada ia fábrica de branqueamento de acordo com a invenção simplifica o tratamento do efluente úo branqueamento, a fia de se evitar 0 desperdício dos compostos químicos e os problemas da poluição* i-er&nte os custos constantemente crescentes das nauêrias primas e do tratamento dos efluentes» &ksl~ c0iá0 maiores limitações ambientais por melo ue le^isluçoos cada vez uâis severas, 0 processo da invenção oferece um método, tecnicamente bom © economicamente viável, para. mrrimiaar c impacto sobre 0 meio ambiente áos processos de ex'anqueaLieii* to à base de cloro·

Claims (2)

  1. ;.- j.t- í; ^ 'J -:J . lu« - processo para o tratamento de u , efluen-ee aquoso proveniente de um processo de branqueamento de polpa de celulose com cloro ©a um composto de cloro, oaraeteriaa-õc pelo facto de compreender as seguintes fases:' I alimentação do citado efluente sob a forma ácida; XI aumento ao valor do pi do efluente ácido com uma base ne atrai izaclora capas fie reagir com os compostos fie clj> ro contidos no ©fluente ácido para formar un efluente neutralizado que contêm ua sal capas de .ser decomposto terniea&ente para formar um cloreto de hidrogénio e uma base residual; concentração do efluente neutralizado para formar una saluoura concentrada por meio da eliminação da água dissolvente do efluente neutralizado; xv &.\uecimento da salmoura concentrada que contam sal, para efeetuar a decomposição do sal, libertando assim cloreto de hidrogénio gasoso e fornando a base residual ; e τ τ V recuperação do cloreto de iiidrogénio libertado e da base residual, separadamente ua -do outro, 2a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, curacúoricado polo facto de o efluente ser alimentado sob a forma ácida com uu p;i inferior a cerca de 3,5, e o ser aumentado ate um valor compreendido entre 3»5 s 9>5 com bas reútralizadorc· 5d. - Processo de acordo coa a reivindicação 1, oarc.ceerisado pelo facto de a base neutralisadora sor capas -.lo formar um cloreto que pode ser decomposto a fim Cie formar cloreto de hidrogénio e.uma base' residual.
    - Processo de acordo coa a reivindicação p, caracteriaado pelo facto de a base deutraliaaaora compreen-der un composto básico capaz de reagir com o efluente ácido contendo cloro para formar ms cloreto - d© ua metal escolhido t.o grupo formado por alumínio, crómio, cobalto, ferro, 1G2Í0. 3 Ο I. j íl. ÍC Processo de acordo coa a reivindicação 4, caraet o ri saao pelo facto de a base reatralisadora ser ©sco-laida no grupo formado por carbonatos,. Lidrôjddos e áridos aos metais pertencentes ao mencionado grupo· ct* processo de acordo com a reivireieação 5» caracteriza^o pelo facto de a base neutraliza-iora ser a mes -μλλ Ç;v,1 V* residual ou© pode ser obtida pela decoiposiçãdf térmica uo sal rosultant© do ajustamento uo valor do p'_· 7—* ~ Processo de acordo com a reivirâicação d, caraoterisado pelo facto de a base neutral!sadera ser ásiéo de magnésio 'át o-;. - Processo de acordo com a reivii-iionção 1. caracteriÃaao pelo facto de & decomposição terrioa do sal sor oíectuacia num incinorador a uma temperatura çao onese?e v. temperatura de decomposição do sal. 9^. - Processo de acordo cosi a reivinâicação 7» carectariaado pelo facto de a decomposição têrmicí 2ar num incinerador a uma temperatura compreendida entre P 50*^0 Q ΌΓ}'~·®« -* -* **» S%J'us 'J* - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracteri2ado pelo facto de a decomposição se rcalisar a uma temporauura de cerca de 500°0. 113 · ~ Processo de acordo com a reivindicação 1, Λ 0 'eali
    o&r&cterisaâ© pelo facto de o cloreto de Mdroglnio liberta ão duraste o processo da decomposição térmica ser recuperado mediante a sua absorpção em água para formar ácido clorí drico [uOlj. 12^. - Processo de acordo eon a reivindicação 11, caractsrisado pelo facto de o 201 ser transformado em 010^ tí c ser rovanerte utilizado no branqueamento da polpa. 15^. - Processo de acordo com a reivindicação 1, Cc.4? <sc t o ri sa do pelo facto de a base residual ser recuperada ~0,b resíduos do incinerador e reutilizada como base ãeutra-Aizaaora, coe a finalidade de ajustar o valor do *2. do eflu- eme ae branqueamento fresco. 14a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, •^5eriçado pelo facto de se efectuar a concentração do θ’*!» l* O C* V* ""· - - » Kt » _ * — . auw ncu-Gralxaaao por mero de um ou vários processos es COXiV? no grupo dos processos de concentração industriais ^'fcúeeiclos, que compreendem a osmose inversa, a evaporação · •^luiglo efeito e a evaporação com rscompressão mecânica vo.r cr. 3-5-· - Processo âe acordo com a reivindicação 1, terisaao pelo facto de a concentracâo do efluente nea 1‘* ο I ° , . *"^--'-0 cs efectuar, pelo menos ezi parta, por meio da uri- <eJ"v-o do calor perdido disponível na instalação de fabri os. \‘3.ú "! *a * , m . , i-oxpa, pela introdução do efluente aeutr-alisado num ^ cie arrefecimento da instalação cio fabricação de gol trai·* s de compensação da torre de refrigeração para i !x36j> ..., , , _ / “ tarte ao liquido de arrefecimento no sistema. cara *2?‘ 16t. - Processo de acordo com a reivindicação lp» “^-osrisaão pelo facto de, 0.0 c» 3- X «i»**"* L> O La,1i 1.-.0- O llvÇ>ilL J3c*\^cL0 w"^oterainada de sais na água de refrigeração, o líquido
    ^C-wiié de arrefecimento ser submetido a uma purga a fim de remover al vuma da salmoura parcialmente concentrada e o lí cuido is arrefecimento do sistema ser completado com efluente neutra lisado fresco como água de compensação da torre de arrefecimento. 17- , - Irocesso de acordo coe a reivinlá eac&o lp, ‘ caracserisa-iQ pelo facto. do a operação de concentração asr efectuada em duas fases, combinando a operação de concentra ção na torre de arrefecimento, com una segunda operação de concentração, escolhida entre evaporação de efeito málidplo ou reconpressão mecânica do vapor.
  2. 131· - Processo de acordo com a reivindicação 1?, oaractc-risado polo facto de, na segunda operação cie concentração, a salmoura ser concentrada para provocar a erietall se ção los cloretos com menor solubilidade, do que os cloreto,* a serem docoapostos durante a subsequente fase de açuecimento e à separação dos referidos sais eristalisados da solução concentrada. 19-·. - Processo de acordo com a reivindicação 1θ, caructerisado pelo facto de a salmoura semi concentrada., obti éu na primeira operação de concentração, ser acidulada por meio ua adição do J31 â salmoura, antes da concentração final, 2C'b. - Processo de acordo com a reivindicação lc, caractGrisaio pelo facto de a salmoura semieonc-nGrada, ds~ rivaãa da primeira operação de concentração, ser tratacom qualquer Iridr&dLdo adequado para aumentar o valor do p - ©, a Gin, provGoar a precipitação do L%30,;, que é separado da salmoura antes da concentração final da citada salmoura* £11. - Iroeesso de acordo com α reivindicação 18, caracterizado pelo facto de os mencionados cloretos ae-nos solúveis, separados da saldaoura concentrada durante a coneeu oração final, serem dissolvidos, passados através de una x*e-· sina pernutadora de catiões e a solução de 101 resultante eer x\ circulada para o ciclo de tratamento. 22ú. - Processo ee acordo ccci a reivindicação 10ί caracterisado pelo facto de partes do J_C>1 obtido rs. operação :le pererata do eatiões ser re circulada para a fa.se- de- conc-.-ii: t ação final da salmoura reu fcr&Xizacia o o re ótartô ser ali—| .^c-ntado à operação de neutral!sacão. - Processo de acordo com a reivindicação 13, curucterisado pelo facto de a resina permutadora de catiães sí-u rer,cr-aracl& cor. áeicô sulfúrico, para se- otlor un eluen-to de „ £--¾ £Ud excesso de 1~£>0ΰ · 24s, - processo de acordo com a reivir licação 2?, uara;-tei'i3aG0 pelo facto de o efluente tratado incluir efluente proveniente de uai processo de branqueamento eon or:iLê·" iiio e o eiuerte ser utilisado para transformar parte ia oa-cc'; residual soo a forma de ngC numa mistura ae * e f&0 •jC;, , mistura essa çue ê recirculada para. a operação de bran .jLiéauento com oídLfjênic do processo de brançueamerto. ear-ac 2>-.. - processo de acordo com a reivindicação 1, r-xzado polo facto do efluente neutralizado oer elari- ricauo para eliminar as fibras insolúveis e a aateria orríâ-I;"Cfcl pr^crpltada, antes da operação de concentração. kb-·. - Processo de acordo com a reivindicação 1, Cu3?<íuteriaaao pelo facto de o efluente neutralizado passar aur-aves de un recipiente de igualização artes de ser clinen jado ao tratamento subsequente. 2/f. - Processo de acordo com a reivindicação 26, ear-act
    isado pelo cto de incluía? ua tratamento biológico para o. sulfato digestão da matéria orgânica e a trassfomaoão dos d e cloratos existentes no efluente, re«pectivament e eii: sulfiiretos e cloretos. 28f. - Processo cie acordo eoa a reivinuicaçao a?, utralisaao ser &ub-úo digestão azices earactcrisaao pelo facto de o efluente ae-seticlo à operação de tratamento biológico úa concentração. 29í.. - Processo de acordo eou a reivindicação 20, ear&ctcrisado pelo facto de a operação ã-o tratamento biológico compreender una fase de digestão araorôbica, durante a cpjal a matéria orgânica existente na solução c transior_iadc-. em !>io jí.s çue eoiitea prineipalnente gás metano. 30-·:. - processo de acordo eco a:.reivindicação 29, caracterisado pelo facto de a fase de digestão anaeróbiea se rualisar nuii vaso biodigestor acoislado cor. un subeircui-to dc- ultrc-filtraçâo e durante ela a bioaassa, incluindo oc nicrorganisLiOs, ser separada do filtrado e conservada no recipiente biodigestor. 31-* - Processo de acordo com a reivindicação 22» caracteriaado polo facto de o biogás aue contém metano ser recuperado e utilisado coso combustível para fornecer parte das necessidades de energia do circuito de tratamento do -efluente. 32«. - Processo de acordo com a reivindicação 31» caracterisado pelo facto de o biogás ser purificado antes da uuilisação como combustível, a fim de se eliminar o ,..-3 Λι·2 existente no citado biogás eia resultado da conversão anaeró bica dos sulfatos e ο ά^ύ ser reciclado para as substâncias d quíuicus da operação de formação da polpa. i
    í3^-· - rroeesso de acordo com a reivindicação 22 earaeterisado pelo facto de 0 efluente anaerôbieameate dipe rido ser submetido a uma operaçao de digestão seróbica com, a adição de oxigénio e nutriente, a fim de instigar e provi ciar 0 metabolismo bacteriano aerôbico da matlria orgânica, que pocU ainda estar presente após a dir^tão araeróbica. 5LV- , — frocesso de acordo com QuaXouer uma das rei — viz.ricações 1 a 33» earaeterisaáo pelo facto de 0 efluente ser octião rima operação Í)/U de uma instalação de brnncfaca-* mento de polpa ou quatro fases em que a polpa e sucessiva-...ente subnetida a una fase de tranqueanento com ori^esio (0' ura fase i>/0, usa fase L e uaa fase B; e a lavageu da polpa m contracorrente ser realizaoa através da introauç.ão âe L-j..a frosca mz fa&e 3* introduzindo-· se 0 efluente proveniente da fc.ee f* cozo água de lavagem na fase e introdasíndo— se o efluente proveniente us. fase & sono agua da ns. fase '../jí der.ois úe o efluente da fase n passar, através de una 0corasão de ultr&filvraçao a xisi de se eliminar, lo citado efluente as lenàinas com elevado peso molecular. fisboa, 2f de Agosto de 19^9 n 4m&nto Oficial da Propriedade Industrial “ /lj_ /1 A Américo da Silva Carvalho Agente Ofisial de Propriedade Industrial R. Castilho, 201-3. E.-1000USBOA Telefe. 651339-654613
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