PT907479E - Processo e dispositivo para a producao de espuma utilizando dioxido de carbono dissolvido sob pressao - Google Patents

Processo e dispositivo para a producao de espuma utilizando dioxido de carbono dissolvido sob pressao Download PDF

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Sulzbach Hans-Michael
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Description

DESCRICÃO "PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A PRODUÇÃO DE ESPUMA UTILIZANDO DIÓXIDO DE CARBONO DISSOLVIDO SOB PRESSÃO" A presente invenção diz respeito a um processo e a um dispositivo destinados à produção de espuma utilizando dióxido de carbono dissolvido sob pressão como agente de expansão, em que a massa a ser transformada em espuma é, preferencialmente, misturada sob pressão com o dióxido de carbono líquido, sendo depois libertada sob a forma de espuma. Como massas a serem transformadas em espuma devem ser utilizados em especial, produtos de partida líquidos para plásticos, que após a reacção de poliadição ou policondensação do processo de produção de espuma endurecem como plásticos sob a forma de espuma. A presente invenção incide especialmente sobre espumas de poliuretano.
Na produção de espumas de poliuretano, pelo menos, um dos componentes da reacção (um poliisocianato e compostos contendo átomos de hidrogénio reactivos ao isocianato, especialmente polióis) é misturado com um agente de expansão líquido ou gasoso, sendo depois misturado com o outro componente. A mistura daí resultante pode ser colocada ou de modo descontínuo numa forma ou de modo contínuo sobre uma passadeira rolante de transporte, na qual a mistura se transforma em espuma e endurece.
Para a produção de espumas foram desenvolvidos uma série de processos com larga aplicação técnica. Por um lado são utilizados líquidos evaporáveis a baixas temperaturas, tais como clorofluorocarbonetos de baixo peso molecular, cloreto de metileno, pentano, etc., que evaporam da mistura reactiva ainda líquida e formam pequenas bolhas (formação física de espuma). Para além disso, pode ser introduzido ar num dos componentes da mistura reactiva (formação mecânica de espuma) e por fim, no caso das espumas de poliuretano é adicionada água como agente de expansão ao componente poliol, que após ser misturada com a componente isocianato através da reacção com o isocianato, liberta dióxido de carbono sob a forma de espuma gasosa (formação química de espuma).
Por motivos de protecção do meio ambiente, da higiene no trabalho e do comparativamente elevado grau de solubilidade do dióxido de carbono líquido no componente poliol, o dióxido de carbono líquido tem sido diversas vezes sugerido como agente de expansão (GB A 803 771, US-A 3 184 419, US-A 3 220 801). No entanto, estas sugestões antigas ainda não se tomaram parte da tecnologia, manifestamente pela dificuldade de produzir espumas uniformes através da despressurização necessária da mistura reactiva com pressões entre os 10 e 20 bar. Consequentemente existe o problema de, por um lado, o dióxido de carbono se evaporar de uma forma relativamente súbita após a despressurização de modo a causar um aumento muito forte na ordem de, por exemplo, um factor 10, do volume da mistura reactiva, o qual é dificilmente controlável; e por outro lado, da mistura reactiva tender para um retardar da libertação do dióxido de carbono, que pode atingir um valor de 3 a 6 bar abaixo do nível de equilibro da pressão do vapor do C02 a uma determinada temperatura, por forma a provocar libertações repentinas, do tipo explosivo, do dióxido de carbono, o que tem por consequência a formação de grandes bolhas ou de vãos na espuma.
Para a formação de uma estrutura uniforme de espuma é além disso conhecido o método de introduzir pequenas bolhas de ar ou de azoto na mistura reactiva líquida, que servem como "sementes" de bolhas e evitam uma saturação local do agente de expansão fisicamente dissolvido ou quimicamente formado. -3- ί/ίΛη /
Aliás, a utilização como agente de expansão do dióxido de carbono fisicamente dissolvido levanta o problema da libertação do dióxido de carbono ser efectuada em períodos de tempo, em que a reacção de poliadição mal se desenvolve, de forma que o produto obtido após a libertação do dióxido de carbono ainda se encontra muito sensível face aos esforços devidos às forças de corte. Estas forças de corte exercidas sobre o produto conduzem à destruição das bolhas da espuma, o que leva à formação de bolhas maiores, formando-se uma estrutura de espuma não uniforme. Este é caso que se verifica sobretudo quando as bolhas da espuma atingem um diâmetro em que a forma da bolha se desvia da forma esférica, isto é, quando o volume da bolha ocupa uma parte do espaço superior à da formação mais densa de esferas. É conseguido um volume de bolhas correspondente à formação mais densa de esferas quando são libertadas 0,5 partes em peso do dióxido de carbono em relação a 100 partes em peso da mistura reactiva à pressão atmosférica.
Na formação contínua de blocos de espuma (vide Becker/Braun, “Kunststoff Handbuch” (Manual de Plásticos), Volume 7: Poliuretanos, 1993, Figura 4.8 e 4.9, página 148) a aplicação da mistura sobre a passadeira de transporte e a sua distribuição sobre a largura da passadeira pode ser problemática.
Para ultrapassar este problema de colocação e distribuição da mistura sobre a passadeira de transporte sugeriu-se, de acordo com a EP-A 645 226 que integra o conceito da reivindicação 1, que a mistura reactiva de poliuretano contendo o dióxido de carbono dissolvido sob pressão fosse primeiro distribuída do lado da pressão sobre a largura da passadeira de transporte numa chamada câmara de compensação da pressão, espalhando-se a pressão depois por toda a largura da passadeira ao longo de uma zona de redução da pressão, que se poderia apresentar sob a forma de uma fenda ou de uma série de orifícios de 4 .Uy ^ passagem, proporcionando uma resistência suficiente à passagem da mistura e estendendo-se ao longo de toda a largura da passadeira e, finalmente, que estivesse prevista transversalmente em relação à passadeira de transporte, no sentido do fluxo, uma câmara de produção de espuma, da qual o produto saísse a uma velocidade de fluxo adaptada à velocidade da passadeira de transporte. No entanto, esta sugestão apresenta as seguintes desvantagens: uma velocidade de fluxo demasiado reduzida da mistura reactiva na câmara de compensação de pressão de grande volume, um relativamente elevado tempo de permanência do produto na câmara de transformação em espuma, uma relação relativamente elevada entre a parede e o corte transversal da câmara de compensação de pressão e a dificuldade em evitar as diferenças entre a velocidade de fluxo do produto à saída da câmara de transformação em espuma e a velocidade da passadeira de transporte. Em especial é de destacar o facto de, devido à parede inferior que limita a câmara de transformação em espuma, bem como à passagem da câmara para a passadeira de transporte, já não ser possível fazer desaparecer no meio ambiente as bolhas de espuma aumentadas pelo corte do produto, rebentando-as e libertando os gases nelas contido, uma vez que se encontram completamente cobertas pelo produto. Além disso, tais bolhas de gás aumentadas, produzidas na parte inferior da massa espumosa, entram no produto durante a reacção crescente de poliadição e ficam integradas na espuma a produzir.
De acordo com a DE-A 44 22 568, D-A 44 25 317 e a DE-A 44 25 319 foram já sugeridos dispositivos compactos de produção de espuma, que não apresentam nem uma câmara alongada de compensação de pressão com longos caminhos de passagem, nem uma câmara de transformação em espuma.
Segundo uma sugestão da Requerente de acordo com a EP-A 794 857, sugestão essa em conformidade com o estado da técnica segundo o artigo 54 (3) da EPÚ (Convenção da Patente Europeia), a redução da velocidade do fluxo -5-da mistura reactiva dc poliuretano após saída da zona de libertação de pressão é efectuada através do seu encaminhamento para uma superfície de choque.
No entanto, os dispositivo de produção de espuma já conhecidos apresentam a característica pouco satisfatória do tempo de paragem demasiado reduzido, que se encontra condicionado pelo facto de ser inevitável que as partículas sólidas provenientes das matérias primas para a mistura reactiva vindas de reservatórios ou de tubagens sejam integradas na mistura reactiva ou que os restos de poliuretano da câmara de mistura possam obstruir a entrada de alimentação do dispositivo de produção de espuma, podendo entupir o estreito corte transversal da zona de libertação da pressão. Este problema surge com ainda mais intensidade quando a mistura reactiva contém partículas de matérias sólidas, como por exemplo, pigmentos de coloração, melamina ou pós de reciclagem, mesmo quando a dimensão das partículas das matérias sólidas é inferior às dimensões da zona de libertação da pressão.
Desta forma, o objectivo da presente invenção é descrever um processo para a produção contínua de espuma em bloco através de um processo de transformação em espuma uma mistura de poliuretano contendo dióxido de carbono dissolvido sob pressão em que a pressão da mistura reactiva é reduzida durante a passagem por uma zona de libertação da pressão em forma de fenda, que se caracteriza pelo facto desta zona de libertação se apresentar sob a forma de uma ou mais fendas anelares coaxiais, e pelo facto da velocidade da mistura reactiva ser reduzida durante a passagem pela ou pelas fendas anelares numa ou mais zonas de redução de velocidade em forma de fendas anelares coaxiais. O objecto da presente invenção é, para além disto, um dispositivo de acordo com o descrito na reivindicação 8. -6- -6-
[jA-
De fonna preferencial as faces de limitação das fendas que formam a zona de libertação de pressão são, pelo menos temporariamente, movimentadas umas contra as outras.
Através da movimentação relativa de ambas as faces de limitação das fendas de uma fenda, as partículas de matérias sólidas eventualmente fixadas na fenda são transportadas devido ao efeito simultâneo da elevada velocidade de passagem da mistura reactiva pela fenda, evitando a possibilidade de entupimento. A movimentação relativa das faces de limitação das fendas pode ser efectuada de forma periódica com elevada frequência, em que, pelo menos a uma das faces de limitação da fenda é transmitida uma vibração ultra-sónica. A movimentação relativa também pode ser efectuada através da acção de alargar ou estreitar a fenda por curtos espaços de tempo.
No caso de a zona de libertação se apresentar sob a forma de uma ou mais fendas anelares concêntricas, a movimentação relativa das faces de limitação das fendas pode ser accionada através de um movimento rotativo de uma das faces de limitação da fenda contra a outra. A movimentação das faces de limitação das fendas uma contra a outra pode ocorrer de forma contínua, periódica ou intermitente.
No caso das fendas de rotação simétrica, as superfícies de limitação das fendas são preferencialmente movimentadas uma contra a outra de forma contínua com uma velocidade de rotação de 1 a 60 rpm, de preferência de 1 a 10 Νυ caso das movimentações por accionainento ultra-sónico é preferida uma movimentação intermitente.
De acordo com uma outra forma de execução preferencial da presente invenção, a largura da fenda é regulável. De preferência está +revista na saída da câmara de mistura, no tubo de ligação entre a câmara de mistura e o dispositivo de produção de espuma ou na câmara de distribuição do dispositivo de produção de espuma, um sonda de medição da pressão, que actua sobre o mecanismo de regulação da largura da fenda, de modo que a pressão da mistura reactiva de poliuretano possa ser mantida de forma constante antes da sua passagem pela zona de libertação de pressão, isto é, antes da sua passagem pela fenda, através da regulação da largura da fenda por onde vai passar.
De acordo com uma forma de execução preferencial da presente invenção, o sentido do fluxo da mistura reactiva, após a sua saída da zona de libertação de pressão, é encaminhado para um ângulo de, pelo menos, 90°, preferencialmente entre 90° e 150°, em que após esta regulação, o corte transversal do fluxo é 5 a 30 vezes, ou de forma especialmente preferida 10 a 20 vezes superior ao corte transversal da zona de libertação de pressão. Esta zona de redução de velocidade junto à zona de libertação de pressão também se apresenta naturalmente sob a forma de fenda. O seu alongamento no sentido do fluxo deve ser configurado de tal forma que nesta zona de redução da velocidade, devido ao tempo de relaxamento para a libertação do dióxido de carbono, ainda não se ter verificado essencialmente qualquer libertação de dióxido de carbono. O alongamento da zona de libertação de pressão no sentido do fluxo, isto é, o comprimento da fenda pode ter entre 1 a 20 mm, em especial 2 a 10 mm e preferencialmente de 3 a 8 mm. A largura da fenda da zona de libertação de pressão, isto é, a distância entre as superfícies de limitação das -8- Uuj fendas pode ser de 0,1 e 0,5 mm, dependendo da viscosidade da mistura reactiva de poliuretano e da sua velocidade de alimentação. No caso da utilização de misturas reactivas de poliuretano contendo materiais de enchimento, a largura da fenda deve ter preferencialmente de 0,2 a 0,5 mm. A velocidade de passagem da mistura reactiva pela zona de libertação de pressão depende do alongamento da zona de libertação de pressão no sentido do fluxo, da largura da fenda, da viscosidade da mistura reactiva, bem como do nível de pressão existente na câmara de distribuição de pressão, que se deve situar acima do ponto de saturação da pressão do vapor para o dióxido de carbono dissolvido. As velocidades de passagem típicas podem situar-se entre os 10 e 25 m/seg. Para o processo de transformação em espuma de misturas reactivas com elevado teor de dióxido de carbono, por exemplo, numa taxa entre 3 e 6 % em peso de dióxido de carbono, são preferidas elevadas velocidades de passagem pela zona de libertação de pressão, por exemplo, entre 15 e 25 m/seg., de modo a obter tempos de permanência bastante reduzidos no dispositivo de produção de espuma. A mistura reactiva de poliuretano a ser alimentada no dispositivo de produção de espuma descrito na presente invenção tem a seguinte composição:
Como componente de isocianato são utilizados poliisocianatos alifáticos, cicloalifáticos, aralifáticos, aromáticos e heterocíclicos, tal como se encontram descritos por W. Siefken nos “Annalen der Chemie” (Anais da Química) de Justus Liebig, 562, páginas 75 a 136.
De forma preferencial devem ser utilizados poliisocianatos aromáticos, dando-se normalmente preferência aos poliisocianatos de fácil acesso técnico, como por exemplo, o 2,4- e 2,6-toluilenodiisocianato, bem como outras -9- l/Lfaj
(Μ 7 misturas destes isómeros (“TDI"), polifenil-polimelileno-poliisociaíralos, tais como são produzidos por condensação de anilina-formaldeído e subsequente fosgenação (“MDI bruto”) e poliisocianatos contendo grupos carbodiimida, grupos uretano, grupos alofanato, grupos isocianurato, grupos ureia ou grupos biureto (“poliisocianatos modificados”), em especial os poliisocianatos modificados que são derivados do 2,4- e/ou 2,6-toluilenodiisocianato.
Como segundo componente (“componente poliol”) são utilizados compostos com, pelo menos, dois átomos de hidrogénio capazes de reagir com isocianatos com um peso molecular situado normalmente entre 60 e 5000, preferencialmente entre 100 e 2000, e muito especialmente entre 200 e 800. Neste caso, a par de compostos contendo grupos amino, tiol ou carboxilo, especialmente de compostos contendo 2 a 8 grupos hidroxilo, em particular os que tem um peso molecular entre 200 e 2000, de preferência entre 300 a 1200, como por exemplo, poliésteres, poliéteres, politioéteres, poliacetais, policarbonatos e poliesteramidas contendo no mínimo 2 e normalmente entre 2 e 8, mas de preferência de 2 a 6 grupos hidroxilo, tais como os que são conhecidos para o fabrico de espumas de poliuretano, sendo particularmente preferidos os poliéterpolióis..
Os compostos mais adequados para utilizar como componentes poliol encontram-se descritos nas página 6 a 9 da EB-P 121 850.
Para além disso, na produção da mistura reactiva também podem ser utilizados água, outros agentes de expansão, estabilizadores de espuma, catalisadores, materiais de enchimento, pigmentos de coloração, pó de melamina, pó de reciclagem sintético, bem como outros materiais auxiliares e aditivos já conhecidos. Estes outros meios já conhecidos passíveis de utilização encontram-se descritos nas páginas 9 a 11 da EP-B 121 850. -10- Ι/ίΛη
Na presente invenção dá-se preferência à utilização conjunta de água como agente de expansão adicional numa quantidade preferencial de 1 a 7 % em peso em relação à mistura reactiva. De preferência a água é utilizada numa quantidade de 2 a 5 % em peso.
Os meios adicionalmente utilizáveis podem ser juntados de forma separada ao agregado de mistura para o processo de mistura dos componentes isocianato e dos componentes poliol, podendo, no entanto, ser adicionados a um dos dois componentes principais antes da mistura do isocianato com o poliol, sendo que a água também utilizada e outros eventuais componentes adicionais a reagir com o isocianato apenas podem ser misturados com o componente poliol. A técnica do processo de produção de espumas de poliuretano encontra-se fundamentalmente ilustrada no Becker/Braun, “Kunststoff Handbuch” (Manual de Materiais Sintéticos), Volume 7: Poliuretanos, 1993, páginas 143 a 149, em especial na figura 4.8 e figura 4.9 da página 148.
De forma preferencial os componentes são misturados na chamada câmara com mecanismo de mistura a baixa pressão, em que, de acordo com a presente invenção, existe uma pressão da câmara de mistura acima do ponto de saturação da pressão de vapor do dióxido de carbono dissolvido.
Num ou mais dos componentes, em especial nos componentes poliol, o dióxido de carbono é dissolvido antes da introdução dos componentes na cabeça de mistura
De preferência, o dióxido de carbono é dissolvido numa quantidade de 1 a 7 % em peso, preferencialmente de 2 a 5% em peso, em relação ao total da mistura reactiva. - 11 -
Para além disso, podem ser dispersados ou dissolvidos ar e/ou azoto como apoio à formação de "sementes" de bolhas nos componentes. A dissolução do dióxido de carbono, preferencialmente apenas no componente poliol, pode ocorrer de diversas formas, tal como: a) num recipiente que contem os componentes poliol, o dióxido de carbono gasoso, que é mantido a uma pressão de 15 a 25 bar, é misturado no poliol por meio de um mecanismo de mistura; b) o dióxido de carbono líquido é introduzido à temperatura ambiente, por exemplo, num misturador estático, a uma pressão de 70 a 80 bar, para ser misturado com o poliol e depois, antes da sua introdução na cabeça do mecanismo de mistura de baixa pressão, é despressurizado até uma pressão de 15 a 25 bar; c) o dióxido de carbono líquido, por exemplo, arrefecido a -20°C, é misturado com os componentes poliol à temperatura ambiente a uma pressão de 15 a 25 bar, sendo que a mistura é efectuada de tal modo que o dióxido de carbono é dissolvido nos componentes poliol antes de poder evaporar.
Concluiu-se que especialmente a alternativa c) constitui uma boa solução devido à elevada tendência do dióxido de carbono se dissolver devido a um misturador rápido do fluxo de passagem que é instalado na tubagem do poliol, no ponto de introdução destinado ao dióxido de carbono líquido.
Os componentes do plástico reactivo, dos quais, pelo menos, um contém o dióxido de carbono dissolvido, são então introduzidos na cabeça de mistura, onde são devidamente misturados. Após a sua saída da cabeça de mistura - 12- sao então conduzidos ao dispositivo de produção de espuma descrito na presente invenção.
Seguidamente a presente invenção é explicada de forma detalhada com base nas figuras de 1 a 11:
Fig. 1 ilustra numa vista lateral esquemática uma vista geral de um dispositivo destinado à execução do processo descrito na presente invenção; Fig.2 ilustra uma primeira forma de execução do dispositivo de produção de espuma de acordo com a presente invenção; Fig. 3 e 4 ilustram formas de execução alternativas do detalhe Z da figura 2; Fig. 5 ilustra um complemento específico para um dispositivo de produção de espuma de rotação simétrica; Fig. 6 ilustra um dispositivo de produção de espuma com fendas anelares concêntricas; Fig. 7,8 e 9 ilustram formas de execução alternativas do detalhe X (zona de despressurização) da figura 6; Fig. 10 e 11 ilustram um dispositivo segundo a presente invenção com diversas fendas paralelas. A figura 1 ilustra uma vista lateral da passadeira de transporte 1 de uma instalação de produção de espuma em bloco. A passadeira de transporte 1 é adicionada uma película de laminação inferior 2, que, juntamente com a ,3. (Μη passadeira de transporte, é movimentada para a direita a uma velocidade de 3 a 7 m/min. Ao àgregado de mistura 3 são adicionados sob pressão o isocianato 31 e o poliol 32, que pode conter de 3 a 7 % em peso de dióxido de carbono, podendo também ser adicionados outros materiais aditivos e auxiliares 33. No agregado de mistura existe uma pressão que se situa acima da pressão de dissolução do vapor do dióxido de carbono dissolvido. A partir do agregado de mistura 3 a mistura reactiva é conduzida ao dispositivo de produção de espuma 4. É do dispositivo de produção de espuma 4 que a mistura reactiva saturada de dióxido de carbono e já parcialmente transformada em espuma flui livremente como produto espumoso (ffoth) 5 em direcção à passadeira de transporte 1. O monte de produto espumoso 5 que se junta por debaixo da saída do dispositivo de espuma 4 espalha-se de forma simétrica circular, primeiro fluindo livremente por toda a largura da passadeira de transporte, pelo que está prevista a existência, para evitar que este flua contra o sentido de movimentação da referida passadeira, uma barreira 6 essencialmente vertical que se estende transversalmente sobre a passadeira. No sentido da movimentação da passadeira de transporte a uma determinada distância do ponto de alimentação do produto espumoso 5 a película de laminação superior 8 é colocada sobre um rolo deflector 7 embebido no produto. Além disso, em ambos os lados da passadeira de transporte são colocadas lateralmente umas películas de laminação 10 sobre os rolos deflectores 9. O dispositivo de produção de espuma 4, de acordo com a presente invenção, segundo a figura 2, é composto por uma estrutura 41 de rotação simétrica e por um corpo central 42 de rotação simétrica, que engloba uma câmara de distribuição da mistura 43, em que a mistura reactiva de poliuretano é introduzida nesta câmara de distribuição por meio de um orifício tangencial 44. A estrutura 41 e o corpo central 42 vão formar também a zona de libertação de pressão representada pela fenda 45, através da qual a mistura é pressionada a uma elevada velocidade devido à pressão existente. O fluxo da mistura que se espalha -14- (Μη ^
para fora numa rotação simétrica embate na superfície de clioque 46, em que a velocidade é violentamente reduzida na zona de redução da velocidade 47 situada em frente à respectiva fenda 45 de corte transversal superior. Depois a mistura reactiva transforma-se em espuma por acção da libertação do dióxido de carbono dissolvido, fluindo livremente e enchendo o espaço por debaixo do dispositivo de produção de espuma ao longo do contorno 48 do corpo central 42. O corpo central 42 apresenta um accionamento rotativo, de modo que a superfície de limitação da fenda disponibilizada pelo corpo central possa ser movimentada contra a fenda disponibilizada pela estrutura, permitindo retirar eventuais partículas remanescentes existentes nas fendas. Para além disso, está previsto que o corpo central 42 possa ser deslocado no sentido axial, de modo a poder regular a largura da fenda 45. Este processo pode ser levado a cabo de forma que o desvio à pressão previamente determinada para a câmara de distribuição 43 possa ser medido por meio de um aparelho de medição de pressão P, e o accionamento de um desvio axial do corpo central possa ser monitorizado através de uma unidade de controlo C O detalhe Z ampliado da figura 2, ilustrado na figura 3, mostra a representação da superfície de choque 46 para o processo de redução da velocidade turbulenta sob a forma de uma saliência de rotação simétrica na zona de redução da velocidade 47. O detalhe Z ampliado da figura 2 ilustrado na figura 4, mostra uma forma de execução em que a redução da velocidade na zona de redução de velocidade 47 é efectuada por uma deflecção de 135°.
Tal como se encontra ilustrado na figura 2, a mistura reactiva de poliuretano a ser transformada em espuma desliza ao longo do contorno 48 do corpo central 42, enchendo o espaço debaixo da zona de redução da velocidade -15-47 em forma de fenda anelar. Desta forma, no caso de dispositivos de produção de espuma de maiores dimensões, isto é, com maior fluxo da mistura reactiva de poliuretano, existe o risco de durante a passagem pelo contorno 48 serem destruídas bolhas de espuma já existentes, podendo eventualmente formar-se maiores vãos (fíg. 1) que já não podem migrar da superfície da massa de espuma 5 situada sobre a passadeira de transporte 1 até à superfície. A fim de se evitar a formação de tais bolhas ampliadas na espuma, a presente invenção prevê que a espuma líquida sob a forma de fluxo de rotação simétrico se divida radialmente no sentido do fluxo ao longo de uma superfície que se estende no sentido do fluxo. A figura 5 ilustra em perspectiva um corte a meio de um dispositivo de produção de espuma 4 de acordo com a presente invenção, o fluxo do produto espumoso 5, bem como o dispositivo de divisão 51 desse produto. O bordo 52 do dispositivo de divisão 51 virado para o dispositivo de produção de espuma 4 corta o produto radialmente assumindo um contorno representado pelas linhas tracejadas. Depois do fluxo de espuma 5 se ter dividido desta forma no seu eixo 53, as bolhas maiores criadas ao longo do contorno 48 do corpo central 45, podem migrar até à superfície. O dispositivo de produção de espuma, segundo a figura 6, apresenta duas zonas de libertação de pressão concêntricas sob a forma de fendas anelares 45a e 45b. O corpo central 418 encontra-se firmemente ligado à estrutura 41 do dispositivo de produção de espuma 4. Uma das superfícies de limitação das fendas anelares 45a e 45b é formada por um disco 411 que se encontra fixado a um casquilho 413 por meio de três a seis apoios 412. O casquilho 413 projecta-se para fora da câmara de distribuição 43, podendo rodar em tomo do eixo 417 do corpo central 418. De resto os mesmos números identificam os mesmos elementos da figura 2. O encaminhamento dos fluxos da mistura reactiva saídos -16-das fendas anelares 45a e 45b deve-se ao facto de estas embaterem uma na outra. A sua velocidade é reduzida numa zona comum de redução de velocidade 47. Em alternativa, o detalhe X da figura 6, segundo a figura 7, ilustra uma barra 46, que assume as função da superfície de choque. A forma de execução alternativa do detalhe X da figura 6, segundo a figura 8, mostra um desvio de 135° para ligação à zona de redução de pressão.
De acordo com a forma de execução alternativa do detalhe X da figura 6, segundo a figura 9, estão previstas zonas separadas de redução da velocidade 47a e 47b.
As figuras 10 e 11 ilustram um dispositivo de produção de espuma de acordo com a presente invenção com uma diversidade de zonas de libertação de pressão 45 concêntricas e as respectivas zonas de redução da velocidade 47. A figura 10 representa um corte B-B através da representação segundo a figura 11. A figura 11 representa um corte A-A através da representação segundo a figura 10. Os mesmos números das figuras 10 e 11 identificam elementos funcionais comparáveis tal como na figura 6. A movimentação relativa das superfícies de limitação das zonas de libertação de pressão 45 pode, por exemplo, (eventualmente como forma adicional) ser produzida por um cristal ultra-sónico 49 colocado sobre a estrutura 41 do dispositivo.
Lisboa, 8 de Novembro de 2001
LUIS SILVA CARVALHO íVALHO /
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (10)

  1. -1 - iΙ/ΰίη 1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a produção contínua de espuma em bloco através do processo de transformação em espuma de uma mistura que reage para formar poliuretano e que contem dióxido de carbono dissolvido sob pressão, em que a pressão da mistura reactiva é reduzida durante a passagem por uma zona de libertação em forma de fenda, caracterizado pelo facto da zona de libertação se apresentar sob a forma de uma ou mais fendas anelares coaxiais (45, 45a, 45b) e pelo facto da velocidade da mistura reactiva ser reduzida depois da passagem por uma ou mais fendas anelares de uma ou mais zonas de redução de velocidade (47, 47a, 47b) em forma de fendas anelares coaxiais.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo facto do sentido do fluxo da mistura reactiva na zona de libertação (45,45a, 45b) formar com o sentido do fluxo da zona de redução da velocidade (47, 47a, 47b) um ângulo de 90 a 150°.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2 caracterizado pelo facto do sentido do fluxo na zona de redução da velocidade (47, 47a, 47b) decorrer, no essencial, paralelamente em relação ao eixo da fenda anelar.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1 a 3 caracterizado pelo facto das superfícies de limitação das fendas da zona de libertação (45, 45a, 45b) se movimentarem, pelo menos de vez em quando, uma contra a outra.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 4 caracterizado pelo facto das superfícies de limitação das fendas serem rodadas uma contra a outra. -2-
  6. 6. Prucesso de aeordo com a reivindicação 4 caractcrizado pelo facto da movimentação das faces de limitação das fendas uma contra a outra ser produzida por ultra-sons.
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 4 caracterizado pelo facto da largura da fenda da zona de libertação poder ser aumentada e/ou reduzida por um curto espaço de tempo.
  8. 8. Dispositivo destinado à produção continua de espuma em bloco através da transformação de uma mistura reactiva que reage para formar poliuretano e que contem dióxido de carbono dissolvido sob pressão, apresentando uma câmara de distribuição de pressão (43) de rotação simétrica com uma ou mais fendas coaxiais de saída (45, 45a, 45b), em que o sentido de passagem da mistura reactiva pelas fendas de saída forma com o eixo da câmara de distribuição de pressão um ângulo de 90 a 150°, em que uma das faces de limitação da fenda é proporcionada, em cada caso, através de um corpo central (42) coaxial de rotação simétrica situado no interior da câmara de distribuição de pressão, e em que, para além disso, em ligação com a ou as fendas de saída existir uma ou mais fendas anelares paralelas ao eixo (47, 47a, 47b) com um corte transversal 8 a 20 vezes superior ao da ou das fendas de saída.
  9. 9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8 em que estão previstos meios destinados à movimentação do corpo central (42) no sentido do eixo.
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8 ou 9 em que estão previstos meios destinados à rotação do corpo central (42).
    > RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA Lisboa, 8 de Novembro de 2001
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