PT90476B - Processo para a fabricacao de um recipienteou tubo equipado com uma bomba, ferramentas correspondentes e recipiente ou tubo obtido - Google Patents

Processo para a fabricacao de um recipienteou tubo equipado com uma bomba, ferramentas correspondentes e recipiente ou tubo obtido Download PDF

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Description

A presente invenção diz respeito a um processo para a fabricação de um recipiente ou tubo, cujo corpo ou saia é de material plástico, ou metaloplástico, o que significa que tem pelo menos camadas superficiais de material plástico e uma camada intermédia metálica, e que é equipado com uma bomba de distribuição do produto liquido ou cremoso que esse recipiente conterá. A presente invenção refere-se também às ferramentas utilizadas neste processo e a certos recipientes ou tubos obtidos. Um tubo é aqui a primeira forma de um recipiente tal como é fornecida ao condicionador de produto líquido ou cremoso que, depois do enchimento do tubo por este produto, fecha a extremidade inferior do corpo ou da saída de maneira estanque, tornando-se então o tubo um recipiente.
Bo pedido de patente de invenção EP-A-0 251 865, ê conhecido um doseador que compreende no seu corpo de bomba um aro, adpatado num tubo flexível por sobremoldação. De acordo com este documento: a sobremoldação é realizada com um rebordo moldado numa só peça com o tubo. A figura correspondente mostra que este rebordo situado na extremidade superior do tubo envolve o bordo do aro do doseador, e não há outra indicação sobre a moldação. A ligação .moldada assim definida é frágil ao nível da junção entre o rebordo e o tubo flexível e apresenta riscos de rotura por rasgamento e de fuga ligados ao agarramento do tubo pelo utilizador e ao achatamento do mesmo
no final da utilização.
A requerente procurou desenvolver um recipiente ou tubo assim equipado com uma bomba de distribuição e que evite oa inconvenientes anteriores.
EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
A presente invenção tem por objecto um processo para a fabricação de um tubo equipado com uma bomba de distribuição tipicamente de um produto líquido ou cremoso, tendo a referida bomba um rebordo anular de fixação cuja periferia é, pelo menos na superfície, de material plástico, no qual:
a) se dispõe a referida bomba entre ferramentas que apertam de maneira estanque o referido rebordo e contendo a bomba com folgas que permitem limitar o seu aquecimento durante a moldação;
b) se dispõe o corpo ou a saia que constitui a primeira forma do recipiente em torno de uma ferramenta inferior, ultrapassando a extremidade superior deste corpo ou desta saia esta ferramenta inferior;
c) se dispõe o conjunto das ferramentas, definindo estas últimas um espaço anular que contém a extremidade do referido rebordo anular e a extremidade superior do referido corpo ou da referida saia e definindo ou compreendendo vários canais de injecção que desembocam no referido espaço anular;
d) se injecta material plástico fundido simultaneamente pelos referidos canais no referido espaço anular, se deixa arrefecer e se desmolda o tubo obtido. 0 tempo de arrefecimento anterior é tipicamente superior à duração de injecção.
As entradas de ar no recipiente durante a utilização são então pequenas ou nulas, o que tem como consequência uma
- 5 conservação bem melhor dos produtos sensíveis ao ar. ·
A bomba utilizada é de preferência sem retorno de ar, isto é, sem comunicação entre o exterior e o interior do recipiente durante a sua utilização, como é conhecido pelos documentos EP-A-0 14-3 183 ® EP-A-0 251 863·
No processo anterior, o espaço anular compreendido entre as ferramentas e a sua alimentação por pelo menos dois canais de injecção permitem a formação de uma ligação anular moldada completa, estanque e reprodutível entre o rebordo anular da bomba e o corpo ou a saia do tubo. 0 problema delicado da preservação da bomba e do seu mecanismo é resolvido por uma limitação eficaz do seu aquecimento durante a moldação.
espaço anular que serve para a moldação é relativamente grande, de largura tipicamente.compreendida entre 1 e 2 mm na maior parte da sua altura, para permitir o seu bom enchimento pelo material plástico fundido, e a coroa anular semi-rígida que daí resulta protege a sua ligação ao rebordo anular da bomba das solicitações ligadas ao comportamento do tubo e ao seu esmagamento no fim da utilização. Esta ligação tem a forma de um rebordo do interior da referida coroa anular que aperta a periferia do referido rebordo. 0 termo semi-rígido significa que a retenção do recipiente ou tubo por esta coroa anular tem como consequência uma deformação nula ou pequena desta coroa, ao contrário da retenção de um tubo flexível pela sua saia.
MELHOR FORMA DE REALIZAÇÃO
De acordo com a melhor forma de realização resultante dos ensaios, procede-se às operações seguintes:
a'^) dispõe-se de, ou preparam-se, ferramentas de moldação com as particularidades seguintes:
- a ferramenta inferior central e a ferramenta central de fundo de matriz compreendem cavidades centrais umas em frente das outras, nas quais se aloja a bomba com folgas que limitam o seu aquecimento pela moldação, sendo o seu rebordo anular de fixação apertado de maneira estanque entre as referidas ferramentas na posição de injecção;
- as ferramentas definem depois do fecho um espaço anular de moldação correspondente à coroa anular a realizar, estando este espaço compreendido entre, por um lado, a ferramenta central de fundo de matriz, a extremidade do rebordo anular de fixação da bomba e as ferramentas inferiores providas do corpo ou da saia e, por outro lado, as ferramentas de matriz que não sejam a ferramenta central de fundo de matriz;
a'^) as ferramentas de fundo de matriz ou de matriz compreendendo pelo menos dois canais de injecção do material plástico fundido desembocando cada um deles no referido espaço anular por um orifício correspondente a vim canal de diâmetro compreendido entre 0,7 e 1,4 nm ou de secção recta com a mesma superfície;
a£) colocou-se ou coloca-se no seu lugar o corpo ou a saia do tubo em torno das referidas ferramentas inferiores de modo que ele ou ela ultrapassem as mesmas de uma altura escolhida,
b) dispôs-se ou dispõe-se a bomba na cavidade central da referida ferramenta inferior central.
c) ensamblam-se as ferramentas de matriz e as ferramentas inferiores, formando o referido espaço anular, compreendendo a matriz uma superfície na qual vai aplicar-se a extremidade que ultrapassa o corpo ou a saia e fecha-se o conjunto das ferramentas de modo a assegurar a estanqueidade no rebordo anular da bomba, d-p injecta-se material plástico fundido simultaneamente pelos orifícios superiores dos referidos canais de injecção, durante cerca de 1,5 a 5 segundos, dg) deixa-se arrefecer durante um tempo pelo menos igual a 3 vezes o tempo de injecção, d^) desmolda-se, por deslocamento relativo das ferramentas, o material plástico dos canais de injecção ou cenouras frias (carottes froides) que se extraem das ferramentas de matriz e/ou de fundo de matriz, e extrai-se o tubo, d^) partem-se em pedaços as cenouras frias, habitualmente por via mecânica ou por ultra-sons.
As condições (a^) e (c), bem como as fases (d^) a (d^) e a sua sucessão constituem meios preferenciais que podem ser utilizados independentemente uns dos outros ou numa óombinação qualquer no processo geral. De acordo com uma disposição preferida para a facilidade do posicionamento da bomba e para a limitação do seu aquecimento durante a moldação, particularmente da sua parte inferior que contém as partes mais delicadas do seu mecanismo, a cavidade central da ferramenta inferior central, que é tipicamente uma válvula, tem por cima da mesma um bordo periférico superior. A parte inferior da bomba aloja-se correctamente nesta cavidade central quando o seu rebordo anular de fixação se apoia neste rebordo periférico superior, e este rebordo anular ultrapassa então em pelo menos 0,8 mm o rebordo periférico referido, tendo esta cavidade central na sua parte superior uma folga diametral de pelo menos 0,2 mm em relação à bomba e compreendendo por baixo uma porção tr de centragem desta bomba que tem em relação à mesma uma folga diametral máxima de 0,2 mm.
diâmetro do corpo da bomba é habitualmente maior por cima do seu rebordo anular do que por baixo desse rebordo. A superfície periférica de apoio da ferramenta central de fundo de matriz no rebordo anular tem uma largura mínima de 0,8 mm para não exercer uma acção de entalhe ou de recorte neste rebordo de material plástico, e a sua largura máxima é na prática de 1,4 mm, de modo a deixar um excesso suficiente da face superior do rebordo anular para a solidez da moldação. Com esta mesma finalidade, a largura do bordo periférico superior da ferramenta inferior central, na sua disposição preferida, ê tal que o rebordo anular de fixação da bomba o excede em 1 a 3 mm, no raio, sendo por sua vez esta largura de preferência de pelo menos 1,5 mm.
Em face do guiamento e da limitação do aquecimento da bomba, a cavidade central da ferramenta inferior central tem de preferência na sua parte superior uma folga em relação à bomba de pelo menos 0,2 mm, no diâmetro, pelo menos de 5 m, de altura, e a sua porção de centragem tem pelo menos 5 mm de altura.
Por outro lado, para minimizar ainda o aquecimento interno da bomba é recomendável que a ferramenta central de fundo de matriz cubra a parte superior da bomba com uma folga lateral de pelo menos 0,3 mm, no diâmetro.
De um modo geral, as dimensões das diversas ferramentas são ajustadas para que o seu aperto antes da injecção do material plástico produza um aperto estanque do rebordo anular da bomba entre a superfície e o bordo periférico de apoio da ferramenta central de fundo de matriz e da ferramenta inferior central.
Segundo uma primeira forma de realização preferida do processo de acordo com a presente invenção, que é particularmente conveniente para uma moldação tubo por tubo, os canais de injecção são abertos na ferramenta central de fundo de matriz ou núcleo de fundo de matriz e desembocam para cima do espaço anular de moldação, estando esses canais inclinados em relação ao eixo de simetria longitudinal, por convenção vertical, segundo um ângulo escolhido compreendido entre 24° e 42°.
De preferência, no que se refere a estes canais de injecção, adopta-se um ângòlo de inclinação de 27° a 34° em relação ao eixo vertical, o que dá o melhor compromisso entre a facilidade de injecção e a facilidade de desmoldação. Os ângulos maiores do que 35° dão uma desmoldação das cenouras frias difícil. Os ângulos de 24° a 27° conduzem a uma maior altura de núcleo de fundo de matriz, que pode no entanto evitar-se ou limitar-se baixando a parte superior da sua cavidade central de modo que essa parte superior se apoie no tubo de saída da bomba entrando no mesmo. Esta medida, que não tem qualquer inconveniente notável para o aquecimento da bomba durante a moldação, permite obter uma altura menor do núcleo e facilitar a desmoldação. Também de preferência, prefere-se ter, conforme o diâmetro do espaço anular de moldação a alimentar, um número de canis de injecção compreendido entre 2 e 5, tendo estes canais um mesmo ciãmetro escolhido entre 0,8 e 1,3 mm e sendo os seus orifícos superiores reunidos mas não secantes no interior de uma circunferência ccm centro
no eixo, de diâmetro 7 mm ou melhor de 5 mm, facilitando a injecção do material plástico nestes canais por meio de um injector único.
Ê muitas vezes necessário prever uma garganta ou uma nervura exterior na coroa de material plástico do tubo ou recipiente segundo a presente invenção. Para isso, utilizam-se a este nível ferramentas de matriz com abertura, ou plaquetas, providas de meios de afastamento, tais como moías.
A desmoldação (d^) do tubo compreende então as fases pormenorizadas seguintes:
- descem-se as ferramentas inferiores>
- abrem-se as plaquetas, libertando a garganta ou a nervura^
- liberta-se o bloco de matriz para cima, desmoldando-se as cenouras frias e afastando-se as ferramentas inferiores
- desloca-se o tubo das ferramentas inferiores injectando ar entre o punção e a ferramenta inferior central, e extrai-se este tubo por cima.
As cenouras frias são então eliminadas tipicamente por um meio mecânico ou por ultra-sons.
De acordo com uma segunda forma de realização preferida do processo segundo a presente invenção, adaptado para a produção de séries de peças mais importantes, a ferramenta central de fundo de matriz transborda do espaço anular e os canais de injecção que o atravessam são verticais e desembocam na extremidade superior deste espaço anular, dando uma desmoldação das cenouras frias ainda mais fácil do que no primeiro modo de realização. Os números de canais e os seus diâmetros são sensivelmente os mesmos que na primeira forma de realização. A alimentação dos canais de injecção com o material plástico fundido é feita a partir de um distribuidor com pequenas tubeiras
de injecção espaçadas.
A presente invenção tem por objecto o conjunto das ferramentas de moldação utilizado, tal como ressalta da descrição do processo e tal como será ilustrado nos exemplos.
A presente invenção tem como terceiro objecto o recipiente ou tubo obtido pelo processo que constitui o seu primeiro objecto. Este recipiente ou tubo distingue-se do conhecido da patente de invenção EP-A-0 251 863 pelo rebordo anular de fixação da bomba, rebordo cuja periferia é de material plástico pelo menos na superfície, no sítio da sua junção moldada, ligado ao corpo ou ã saia do tubo por intermédio de uma coroa anular semi-rígida de material plástico da mesma natureza que a das camadas superficiais pelo menos do referido corpo ou da dita saia, estando a periferia do referido rebordo encastrada na referida coroa.
De preferência, para assegurar uma boa resistência mecânica e uma boa estanqueidade durante a utilização, a ligação da coroa anular com o rebordo anular da bomba tem a forma de um aro interior desta coroa que aperta a periferia do referido rebordo numa largura de pelo menos 0,8 mm, enquanto a porção de ligação desta coroa tem uma espessura continuamente decrescente a partir da coroa anular até ao referido corpo ou à referida saia, sera sobre-espessura local, tal como um aro. A extremidade inferior da coroa anular é assim moldada sobre a extremidade superior do corpo ou da saia da mesma maneira que uma cabeça de tubo clássica.
Uma porção notável da periferia do rebordo anular da bomba está compreendida no aro interior da coroa anular moldada, tipicamente com 1 a 3 mm de largura.
0 material plástico da coroa superior moldada é da mesma natureza que o material plástico do corpo ou da saia ou da sua camada superficial interior, se for uma saia metalo-plástica. Quando o material plástico do rebordo anular de fixação da bomba, que constitui muitas vezes uma parte do revestimento da bomba, for diferente do material plástico da coroa superior de ligação e do corpo ou da saia, verifica-se que a ligação entre o rebordo anular de fixação e o material plástico da coroa superior é uma colagem de aderência íntima, sem refusão, e verificou-se que se obtinha então uma boa estanqueidade. Para melhorar a resistência mecânica desta fixação e a segurança desta estanqueidade, é então aconselhado prover o rebordo anular, na sua parte compreendida pela moldação, com pelo menos uma nervura ou uma ranhura circular, por exemplo com uma nervura de 0,4 x 0,4 mm centrada no seu bordo de extremidade ou de uma nervura de 0,4 x 0,4 mm situada na face superior deste rebordo a 0,8 mm do bordo de extremidade, no caso em que uma largura de 1,5 mm deste rebordo anular esteja compreendida na moldação.
No caso de os materiais plásticos do rebordo anular de fixação da bomba, do corpo ou da saia ou pelo menos das suas camadas superficiais, e da coroa superior serem da mesma natureza, a ligação desta coroa superior moldada com o rebordo anular da bomba é uma soldadura. Não pode distinguir-se por corte micrográfico óptico esta ligação, e a largura do rebordo anular compreendida entre esta soldadura não pode ser determinada com precisão senão por conhecimento do tipo de bomba presente. A estanqueidade desta ligação é excelente. Quando o material plástico desta ligação homogénea for polietileno, ’11 é preferível ter para a saia de um tubo flexível, que deve esmagar-se à medida que se esvazia o recipiente, PE de baixa densidade, e para a coroa superior deste tubo, que deve ser resistente mecanicamente, à maneira de gargalo de recipiente,
PE de alta densidade.
A coroa superior moldada é habitualmente prolongada para cima por uma coroa axial, que desempenha a função de protecção do corpo de bomba e do botão de premir que é fixado no seu tubo de saída e leva ura meio de libertação lateral do produto condicionado. 0 botão de premir, na posição elevada, pode assim ser em parte dissimulado por esta coroa de protecção e baixar-se para o interior desta coroa, que garante então o seu guiamento, quando for premido para dentro.
A ligação estanque assim realizada entre o tubo ou o recipiente e a bomba permite simplificar o condicionamento, sendo o único fecho estanque a realizar depois do enchimento pelo produto o da extremidade livre do corpo ou da saia. Podem então obter-se volumes de ar residuais depois do fecho infex riores a 1 cm, e muito menos, se o fecho se fizer em atmosfera de gás neutro, o que é particularmente interessante para os produtos delicados e para a sua conservação.
A garantia de estanqueidade na cabeça obtida tem toda a sua importância quando se utiliza uma bomba sem retorno de ar, sendo a ligação moldada realizada inviolável. Pode então tratar-se quer de um tubo flexível cuja saia terá a sua extremidade selada depois do enchimento pelo produto, ou de um tubo de corpo semi-rígido com uma espessura tipicamente compreendida entre 0,8 e 1,2 mm, que será de preferência equipado com um êmbolo deslizante de maneira estanque no interior do referido corpo.
De maneira vantajosa, quando este êmbolo compreende um lábio superior alargado flexível que assegura esta estanqueidade, a parte inferior do referido corpo compreende um meio de escape do ar, quando da inserção do êmbolo no corpo, que consiste num relevo interior transversal, isto é, sensivelmente perpendicular ao eixo longitudional do referido corpo, tendo este relevo um diâmetro interior mínimo inferior em 0,4 a 1,2 mm ao diâmetro interior do referido corpo e sendo precedido por uma zona de entrada que se alarga permitindo a aplicação livre do lábio superior alargado do êmbolo e depois o seu aperto progressivo, sendo a parte média retraída do êmbolo de diâmetro menor do que o referido relevo interior de modo a não prejudicar o avanço do êmbolo. Os ensaios mostraram que, quando da inserção do êmbolo no corpo do recipiente, o lábio superior assim apertado apresentava pequenas ondulações ou um frisado e que os conservava até à paragem do êmbolo em contacto com ou na proximidade do produto contido, o que permite que o ar aprisionado se escape entre estas pequenas ondulações e a superfície interior cilíndrica do corpo. Por conseguinte, não há recuo do êmbolo depois da paragem, devido à compressão elástica do ar ocluso, nem efeito de bolhas quando da distribuição pela bomba.
êmbolo compreende habitualmente, na parte traseira, uma extremidade inferior semi-rígida que serve para o seu guiamento no interior do corpo. Ê então interessante ter no relevo transversal uma ou mais interrupções, de comprimento unitário, tipicamente compreendido entre 0,5 θ 3 mm, de modo a não prejudicar demasiadamente o aperto do lábio e ajudar a
evacuação cio ar no momento em que esta extremidade inferior passa através do relevo transversal. A zona de entrada alargada deste relevo interior transversal ê de preferência sensivelmente tronco-cónico com um meio ângulo no vértice de 10° a 25°, e o mesmo eixo de simetria que o corpo. 0 relevo transversal e a sua zona de entrada e de aperto progressivo são realizados tipicamente ou por termoformação do corpo ou por adição de um pé aplicado que se encaixa na parte inferior do corpo.
VANTAGENS DA INVENÇÃO
São as seguintes:
- obtém-se um tubo já equipado com uma bomba, com fixação estanque inviolável;
- o processo de moldação segundo a presente invenção aplica-se tanto às ligações heterogéneas como às ligações homogéneas do rebordo de fixação da bomba e de um corpo ou de uma saia de tubo, sendo este rebordo e este corpo ou esta saia tipicamente, quer um quer o outro, de poliolefinas, da mesma natureza ou diferentes;
- as operações ligadas ao condicionamento do produto no tubo são simplificadas;
- em particular, os fechos de recipientes sem ar residual ou cora muito pouco ar residual, importantes nos casos em que se utilizam bombas sem retorno de ar, são facilitados;
- 0 processo, pela supressão das peças utilizadas numa fixação mecânica da bomba, classicamente por rebordeamento, permite economias importantes.
EXEMPLOS . A fig. 1 representa um tubo segundo a presente inven14 ção na posição de moldação, segundo a primeira forma de realização da inveção, num meio corte axial.
. A fig. 2 representa a cabeça de um recipiente correspondente a este tubo, em corte axial.
. A fig. 3 representa a parte inferior do corpo semi-rígido de um segundo tubo, levando um relevo interior transversal e um êmbolo deslizante aplicado neste corpo, em semicorte axial.
. A fig. 4 representa a parte inferior do corpo semi-rígido de um terceiro tubo, provido de um pé, em meio-corte axial.
- Primeiro exemplo de realização da invenção
A bomba (1) da fig. 1 é uma bomba sem retorno de ar do tipo VP7 dos Êtablissements VALOIS (PR), é revestida com uma camisa de polipropileno e o seu rebordo anular de fixação (2), situado sensivelmente a meia altura do seu corpo, tem um diâmetro exterior de 17,5 ®m e uma espessura de 1 mm, tendo a meia espessura do seu bordo de extremidade uma nervura periférica (15) com uma secção transversal de 0,4 x 0,4 mm. A sua parte inferior (3), que contém o.mecanismo da bomba, compreende, por baixo do rebordo anular (2), uma porção (4) com a altura de 17 mm e o diâmetro de 8 mm e uma tubuladura (5) de entrada de produto com a altura de 5 mm e o diâmetro de
5,5 mm.
E necessário evitar aquecer a porção (4) acima dos 70° Ce, se possível, não ultrapassar os 50°C. A parte superior (6), que contém a parte superior do mecanismo e uma haste oca ou haste de saída de accionamento e de injecção do produto, compreende sucessivamente uma porção (7) com a altura de 8 mm e com o diâmetro de 11 a 11,5 mm, uma porção (8) mais estreita com a altura de 6 mm e o diâmetro de 5 mm e a haste de saida (80) com 3 mm de diâmetro que ultrapassa em 5 mm a porção (8), na ausência de apoio ou de accionamento.
As ferramentas inferiores compreendem um punção anular (9) e uma ferramenta central (10) denominada válvula, encaixada no punção (9)· A ferramenta central ou válvula (10) compreende uma cavidade central (11) a que se sobrepõe um bordo periférico superior (12), cavidade (11) essa na qual se aloja a parte inferior (3) da bomba (1) quando o seu rebordo anular de fixação (2) se apoia no referido bordo periférico superior (12).
rebordo anular (2) ultrapassa em 1,2 mm o rebordo periférico superior (12) de largura igual a 3,15 mm. A cavidade central (11) tem na sua parte superior (13) um diâmetro de 8,8 mm, numa altura de 8,5 mm, e em baixo um diâmetro de 8,1 mm, até ao seu fundo correspondente a uma profundidade total de 23 mm. Portanto, nesta parte superior (13), dispõe-se de uma folga de 0,4 mm, no diâmetro, em relação à porção (4) e em baixo, na porção de centragem (14), tem-se uma pequena folga de 0,1 mm, no diâmetro, em relação à parte inferior desta porção (4) da bomba (l) referente então a uma altura de
8,5 mm, © que assegura uma centragem muito boa. A válvula (10) está aqui encaixada no punção (9) e numa parte cilíndrica, estando estas duas ferramentas (9) e (10) fixadas numa camisa, não representada, cujo bordo rígido (1?) se apoia sob a matriz (18) para o aperto das ferramentas antes da operação de moldação. Injecções de ar comprimido entre a válvula (10) e o punção (9) permitem a ejecção da peça. Uma
F perção da saia (19) de polietileno de baixa densidade com o diâmetro exterior de 30 mm, de espessura igual a 0,5 mm e de comprimento ou altura de 80 mm foi enfiada em torno da superfície exterior vertical (20) do punção (9) e, inclinando-se esta superfície, ultrapassa este punção (9) de uma altura de 2 mm.
As ferramentas de matriz compreendem um núcleo de fundo de matriz (21) que cobre a parte superior (6) da bomba (1), na posição de moldação, apoiando-se este núcleo (21) de maneira estanque no rebordo anular de fixação (2) da bomba (1).
No presente exemplo, o núcleo de fundo de matriz (21) compreende 3 canais de injecção (22), inclinados de 30° 50* em relação ao eixo Z e espaçados de 120°, todos os três com o diâmetro de 1,2 mm, estando os centros (28) dos seus orifícios superiores (26) situados sobre uma circunferência com o diâmetro de 3 mm, com centro no eixo Ζ. A superfície periférica de apoio (27) do núcleo (21) no rebordo anular (2) de polipropileno tem uma largura de 1,1 mm e o rebordo anular (2) ultrapassa esta superfície (27) de 1,2 mm, isto é da largura já livre na sua face inferior. 0 núcleo de fundo de matriz (21) e a válvula” (10) têm, no exterior das suas superfícies de apoio (27) e (12), no rebordo (2), superfícies tronco-cónicas inclinadas a 15° em relação ao eixo, o que é favorável para a desmoldação e para a resistência mecânica da ligação moldada. A cavidade central (24) do núcleo de fundo de matriz (21) compreende, partindo da sua abertura no seu fundo ou parte superior (23), uma primeira parte com 15,5 mm de diâmetro e 8,5 mm de altura, depois uma segunda parte com o diâmetro de 6 mm e a altura de 6 mm, depois uma parte tron- 17.co-cónica com o diâmetro do fundo de 3,65 mm e com a altura de 4,4 mm. A folga lateral da cavidade (24) do núcleo (21) em relação à bomba é ai de 0,75 mm a 1 mm, no diâmetro, para a primeira parte, e de 0,5 mm, no diâmetro, para a segunda parte.
As ferramentas de matriz compreendem, além do núcleo de fundo de matriz (21) já descrito, de baixo para cima:
- uma matriz anular (18), que compreende uma superfície inferior vertical (30) sobre a qual fica pendente uma superfície encurvada (31) com uma secção axial com um perfil em quarto de circulo. Na posição de ensambladura, a porção de saia (19) encontra-se compreendida entre as superfícies verticais (20) e (30) da válvula (10) e da matriz (18) e a sua extremidade que sobressai é empurrada contra a superfície encurvada (31) e toma a sua forma;
- um jogo de 3 plaquetas ou gavetas (32), providas de molas die reposição e de afastamento, compreendendo na parte inferior das suas superfícies interiores um ressalto ou saliência (34), de secção transversal rectangular destinada à formação de uma garganta circular (35) da coroa (36) a moldar (fig. 2) segundo o espaço anular de moldação (24). Estas plaquetas (32) formam a variação de diâmetro desta coroa superior ou de ligação (36) entre a sua parte que leva a garganta (35), que serve para a fixação da tampa (37) do recipiente, e o seu aro (39) de ligação com o rebordo anular (2) da bomba (1). As plaquetas (32) suportam o fundo de matriz (40) por uma superfície horizontal (41). Eaz-se notar que tais plaquetas poderiam também servir para a formação de uma nervura de fixação, sendo a sua saliência (34) então substituída por uma gola;
f,
- o fundo de matriz (40) cuja superfície interior ver- f » tical (43) delimita a coroa de protecção (38) e cujo rebordo horizontal interior (44) suporta 0 exterior do núcleo de fundo de matriz (21).
As ferramentas de matriz (18) e (32) e (40) e (21) estão contidas num bloco de matriz no qual são, como ê habitual, arrefecidos pelo exterior e pelos contactos de metal no metal da sua ensambladura. Este arrefecimento não é suficiente em si mesmo para se obter uma limitação suficiente do aquecimento da bomba, sendo esta limitação obtida graças à concepção das ferramentas e às folgas impostas na presente invenção.
As dimensões das ferramentas são ajustadas para que o seu aperto, antes da injecção do material plástico, produza um aperto estanque do rebordo anular (2) da bomba (1) entre a superfície e 0 bordo periféricos de apoio (2?) e (12) do núcleo de fundo de matriz (21) e da ferramenta inferior central ou válvula (10). Este aperto ê, no caso presente, efectuado pela camisa (17) que suporta as ferramentas (9), (10), (18), (32) e (40) e pela pequena tubeira de injecção do material plástico apoiada na face superior (23) do núcleo de fundo de matriz (21).
As ferramentas descritas são também convenientes para a fabricação de tubos sobre os quais se montam bombas mais pequenas, do tipo VP3 dos Etablissements VALOIS, e foram também utilizadas para este efeito.
Moldação e desmoldação de um tubo
As ferramentas foram apertadas de acordo com a disposição descrita, definindo entre si um espaço anular de moldação (24) compreendido entre: por um lado, 0 núcleo de fundo da
- 19 matriz (21), a extremidade do rebordo anular (2) da bomba (1) e a válvula (10) e o punção (9), bem como a extremidade da saia (19) que ultrapassa este punção (9) e, por outro lado, o fundo de matriz (40), as plaquetas (32) e a parte superior da matriz (18). Este espaço anular (24) tem uma geometria que corresponde à coroa anular cie material plástico (39) a realizar, sendo de largura constante a todos os níveis graças às disposições de centragem e de fixação da bomba (l). Esta largura é de 1 mm ao nível da saliência (34) das plaquetas (32), correspondente à espessura no fundo da garganta (35) a realizar; é de 1,55 mm acima desta garganta (35)» de 3 mm abaixo e acima do rebordo de fixação (2), de 1,7 mm na extremidade deste rebordo (2), não tendo em conta a sua fina nervura periférica (15)» θ de 1,2 mm para a porção correspondente à coroa anular de protecção (38) que ficará por cima do aro periférico de ligação (39).
Uma vez assim preparado o conjunto, aplicou-se a pequena tubeira do vaso de injecção, que compreende na sua base um orifício de injecção de diâmetro igual a 5 mm, na face superior (23) do núcleo de fundo de matriz (21), ficando então os três orifícios (26) dos canais (22) na vertical do referido orifício de diâmetro igual a 5 mm, e injectou-se polietileno de alta densidade fundido, à temperatura de cerca de 260 a 290°0, durante 3 segundos. Retirou-se o vaso ãe injecção e a sua pequena tubeira, deslocando-se o material plástico perfeitamente da face (23) que ficou relativamente fria e deixou-se o conjunto ensamblado durante um tempo de arrefecimento de 12 segundos.
Procedeu-se em seguida à desmoldação pelo encadeamento das operações seguintes: e
- desceram-se as ferramentas inferiores (9) e (10), com a sua camisa que compreende o bordo de apoio (17);
- não estando já a pilha das ferramentas de matriz (18) e (52) e (40) e (21) apertada, as plaquetas (52) abrem-se afastando-se do eixo (Ζ), libertando a garganta circular (55) da coroa de ligação (56);
- elevou-se o bloco da matriz, que compreende as ferramentas de matriz, extraindo-se as três cenouras frias (220) dos canais de injecção (22) e afastando-se as ferramentas inferiores para o lado;
- injectou-se ar entre o punção (9) e a ferramenta central inferior ou válvula (10), o que produziu o descolamento do tubo realizado (45) das ferramentas (9) e (10), e extraiu-se o tubo (45) por cima. Partiram-se em seguida as cenouras frias (220), fixadas na extremidade superior da coroa de protecção (58) do tubo (45), retomando 0,5 mm nesta extremidade.
- Tubo e recipiente obtidos (fig. 2) recipiente (46), obtido por fecho da extremidade inferior da saia (19) do tubo (45), está representado na fig.
2, sendo apenas a coroa superior anular de ligação (56) deste tubo (45) realizada pela operação de moldação descrita cortada e tracejada. A ligação realizada entre o rebordo anular (2) de polipropileno e a coroa (56) de polietileno de alta densidade é a correspondente a uma colagem muito boa, consolidada pela presença da nervura periférica (15). A ligação sobremoldada entre a coroa (56) e a saia (19) do tubo consiste numa porção anular (560) de espessura decrescente conti- 21 nuamente até à saia (19), sem sobre-espessura local tal como um aro. A coroa de protecção (38) estende-se até uma altura suficiente para que o botão de pressão (47), fixado no tubo de saída da bomba (l), penetre no interior desta coroa (38) até a baixo da tubeira lateral de pulverização de eixo (48). A tampa de protecção (37) é encaixada na gola circular (35) do tubo (45) ou recipiente (46). Pode-se igualmente suprimir a garganta (35) e prever a introdução ligeiramente forçada da tampa na coroa (36).
- Tubos com corpos semi-rígidos
Os tubos (450) e (451) (fig. 3 θ 4) são obtidos pelo mesmo processo de moldação que o tubo (45), compreendendo cada um deles uma bomba sem retorno de ar e um corpo cilíndrico circular (190) com um diâmetro exterior de 56 mm de polietileno com a espessura de 1 mm.
A fig. 3 mostra o tubo (450) equipado com ura êmbolo deslizante (70), deslizando de maneira estanque no interior do corpo (190) e subindo de novo assim automaticamente no interior deste corpo (190) quando de uma distribuição de líquido ou de creme pela bomba. 0 êmbolo (70) compreende, abaixo do seu lábio alargado flexivel de deslizamento estanque (71), uaa parte média desviada para dentro (72), e uma extremidade inferior semi-rígida de guiamento (73), com um diâmetro exterior em repouso de 34,3 nm. 0 relevo interior transversal (198), perpendicular ao eixo de simetria longitudinal (Z), tem ua diâmetro interior de 33 mm e uma zona de entrada tronco-cónica (197), com um meio ângulo no vértice de 15° e a altura de 4 ram segundo a direcção do eixo (Ζ), permitindo o seu diâmetro de aplicação de 35 nm a aplicação livre do lábio
alargado flexível (71) de diâmetro em repouso de 34-,5 mm quando da inserção do êmbolo (70) no corpo (190).
No tubo (4-51) (fig. 4-), o relevo interior transversal (195) e (192) é realizado por adição de um pê moldado (191) cora base de apoio alargada, compreendendo este pé dois lábios circulares interior (192) e exterior (193), cada um com a espessura de 0,5 mm e a altura de 4- mm, encaixando o duplo lábio (192, 195) a extremidade inferior do corpo (190). 0 diâmetro interior mínimo é o do lábio (192), sendo a superfície interior (196) precedida por uma superfície de entrada alargada (197). A fixação do pé (191) na parte inferior do corpo tubular (190) é feita por colagem.
4- - Segundo exemplo de realização do processo de acordo com a invenção (fig. 5)
Neste exemplo, há duas modificações importantes em relação ao primeiro exemplo. Bm primeiro lugar, a coroa anular (361) não inclui o relevo circular de fixação, tal como a garganta (35) do primeiro exemplo, sendo prevista para a fixação de uma tampa que se enoaixa em torno da mesma à força, e não havendo portanto plaquetas susceptiveis de 3e afastar, tais como as (32) do primeiro exemplo. A ferramenta do fundo de matriz (4-0) e a ferramenta de matriz (18) do primeiro exemplo são substituídas por uma só ferramenta periférica (4-01), sendo o espaço ocupado total da ferramenta reduzido, o que é vantajoso para uma disposição com várias posições de moldação, adaptada para uma fabricação em série.
A segunda modificação é independente da primeira e refere-se à ferramenta superior central ou núcleo de fundo de matriz, aqui (211), que se apoia como anteriormente na ferra-
menta (401) que o envolve, mas transbordando para o exterior do espaço anular (24), a partir da extremidade superior deste espaço (24), sendo a injecção de material plástico aí feita por três canais de injecção verticais curtos (221) que desembocam na extremidade superior deste espaço (24). Estes canais estão espaçados de 120° e têm todos três um diâmetro de 1,2 mm.
A disposição da bomba (1), aqui do tipo VP5 dos Etablissements VALOIS, relativamente às ferramentas e as suas folgas em relação a estas ferramentas são sensivelmente as mesmas que no primeiro exemplo, com excepção do relevo periférico (15) do bordo de extremidade do rebordo anular (2) do primeiro exemplo que é aqui substituído por um relevo periférico (151) da periferia da face superior deste rebordo (2), procurando uma boa resistência ao despegamento por forçamento diametral da coroa anular (561)· Os materiais são os mesmos que no primeiro exemplo.
Cada canal de injecção (221) tem por cima uma cavidade de entrada (212) na qual se apoia uma pequena tubeira de injecção (226) do vaso distribuidor (225). A centragem deste vaso (225) para a injecção é facilitada pelo encaixe de um relevo (215) da ferramenta central (211), situado aqui no alinhamento do alojamento (241) que tapa a bomba (1) com folga. A posição do vaso (225) no momento da injecção está representada na fig. 5 a tracejado.
Os canais de injecção (221) são verticais e curtos, de modo que a desmoldagem é particularmente facilitada. Estes canais (221) estão além disso mais afastados do alojamento (241) da bomba (1) do que no primeiro exemplo. 0 aquecimento
desta bomba (1) pela moldação é ainda menor.
TJtilizaçSes
Os recipientes e tubos obtidos pela presente invenção são utilizados nos domínios da cosmetologia, da farmácia, da higiene e dos produtos alimentares, especialmente quando se pretende melhorar a conservação do produto condicionado.

Claims (29)

1. Processo para a fabricação de um tubo (45) equipado com uma bomba (1) de distribuição de um produto, tendo a referida bomba (1) um rebordo anular (2) de fixação, cuja periferia é, pelo menos superficialmente, de material plástico, caracterizado por:
a) se dispor a referida bomba (1) entre ferramentas (10,21) que apertam de maneira estanque o referido rebordo (2) e contendo a bomba (l) com folgas que permitem limitar o seu aquecimento durante a moldação;
b) se dispor o corpo (190) ou a saia (19) em torno de uma ferramenta inferior (9), ultrapassando a extremidade superior deste corpo (190) ou desta saia (19) a referida ferramenta (9);
c) se dispor o conjunto das ferramentas (10,21,10 e 9, 18,52,40), definindo estas últimas um espaço anular (24) que contêm a extremidade do referido rebordo anular (2) e a extremidade superior do referido corpo (190) ou da referida saia (19) e definindo ou compreendendo vários canais de injecção (22) que desembocam no referido espaço anular (24);
d) se injectar material plástico fundido simultaneamente pelos referidos canais de injecção (22) no referido espaço anular (24), se deixar arrefecer e se desmoldar o tubo obtido (45).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos canais de injecção (22) desembocarem no referido espaço anular (24) por um orifício correspondente a
26 um diâmetro de canal de 0,7 a 1,4 mm ou de secção recta de superfície equivalente.
3. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o corpo (190) ou a saia que formam a peça inicial (2) estarem dispostos no interior de uma matriz (18) que compreende uma superfície (31) na qual vai aplicar-se a extremidade do corpo (190) ou da saia (19) ultrapassando a ferramenta inferior (9)·
4. Processo de acordo oom uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por, nas operações d):
- se injectar material plástico fundido simultaneamente pelos orifícios superiores (26) dos referidos canais de injecção (22), durante um intervalo de tempo compreendido entre
1,5 e 5 segundos;
- depois se deixar arrefecer durante um tempo igual a pelo menos 3 vezes o tempo de injecção;
- depois se desmoldar, por deslocamento relativo das ferramentas, o material plástico dos canais de injecção (22), ou cenouras frias (220), extraindo-se das ferramentas de matriz e/ou de fundo de matriz (21), e se extrair o tubo (45);
- e em seguida se partirem as cenouras frias.
5. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a cavidade (11) da ferramenta inferior (10) que aloja a parte inferior (3) da bomba (1) ter por cima um bordo periférico superior (12) no qual se apoia o rebordo anular (2) da referida bomba (1) quando esta é colocada na referida cavidade (11), ultrapassando então o referido bordo anular (2) pelo menos de 0,8 mm o referido bordo peri- 27 férico (12) e tendo a referida cavidade (11) na sua parte superior (13) uma folga diametral de pelo menos 0,2 mm era relação à bomba (1) e compreendendo por baixo uma porção de centragem (14) da bomba (1) que tem uma folga diametral máxima de 0,2 mm em relação a esta bomba.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a superfície periférica de apoio (27) da ferramenta superior (21) que aloja a parte superior da bomba (1) no rebordo anular de fixação (2) desta bomba (1) ter uma largura compreendida entre 0,8 e 1,4 mm.
7· Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 5 ou 6, caracterizado por o rebordo anular de fixação (2) da bomba (l) ultrapassar o referido bordo periférico superior (12) da referida ferramenta inferior (10) de 1 a 3 mm.
8. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a cavidade (11) da referida ferramenta inferior (10) ter na sua parte superior (13) uma folga em relação à bomba (1) de pelo menos 0,2 mm no diâmetro em pelo menos 5 mm de altura e por a referida porção de centragem (14) ter pelo menos 3 mm de altura.
9· Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a ferramenta superior (21) cobrir a parte superior (6) da bomba (1) com uma folga lateral de pelo menos 0,3 mm no diâmetro.
10. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por os referidos canais de injecção (22) serem abertos na ferramenta superior (21) que cobre a bomba (1) e desembocam para cima do espaço anular de moldação (24), estando estes canais (22) inclinados em relação ao’eixo vertical (Z) segundo um ângulo (8) escolhido entre 24° e 40°.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por os canais de injecção (22) estarem inelinados em relação ao eixo (Z) de 24° a 27°, apoiando-se a parte superior (250) da cavidade (25) da ferramenta central de fundo de matriz (21) no tubo de saída (9) da bomba (1) de modo a reduzir a altura do referido núcleo (21) e facilitar a desmoldação.
12. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 10 ou 11, caracterizado por os canais de injecção (22) serem em número compreendido entre 2 e 5, estando o seu diâmetro comum compreendido entre 0,8 e 1,3 mm e os seus orifícios superiores (26) situados no interior de uma circunferência de diâmetro igual a 7 mm com centro no eixo (Z).
13· Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por os canais de injecção (221) serem abertos na ferramenta superior (211) que cobre a bomba (1) e desembocarem na extremidade superior do espaço anular de moldação (24), sendo estes canais (221) verticais.
14. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por o espaço anular de moldação (24) compreender, por cima da matriz (18), o contorno de uma nervura ou de uma garganta (35) periférica do tubo (45), sendo o referido contorno realizado por ferramentas de abertura (32) providas de meios de afastamento.
15· Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por se desmoldar o tubo segundo as fases sucessivas seguintes :
- descem-se as ferramentas inferiores (10) e (9);
- abrem-se as referidas ferramentas (32), libertando a garganta (35) ou a nervura;
- libertam-se as ferramentas superiores (18) e (32) e (4-0) e (21) para cima, desraoldando-se as cenouras frias (220) e afastando-se as ferramentas inferiores (10) e (9);
- descola—se o tubo (4-5) das ferramentas inferiores (10) e (9), injectando ar entre o punção (9) e a ferramenta inferior central (10), e extrai-se este tubo (4-5) por cima.
16. Conjunto de ferramentas de moldação (10 e 9 e 18 e 32 e 4-0 e 21) sobre um corpo (190) ou uma saia (19) de material plástico ou metaloplástico de uma coroa anular (36) de material plástico que liga de maneira estanque o referido corpo (190) ou a referida saia (19) ao rebordo anular (2) de material plástico de uma bomba (1), caracterizado por;
- a ferramenta inferior central (10) e a ferramenta central de fundo de matriz (2l) compreenderem cavidades centrais (11 e 25), uma em frente da outra, nas quais se aloja a referida bomba (1) com folgas que limitam o seu aquecimento pela moldação, sendo o seu rebordo anular de fixação (2) apertado de maneira estanque entre as referidas ferramentas (10 e 21) em posição de injecção;
- as ferramentas definirem, depois do aperto, um espaço anular de moldação (24-) correspondente à coroa anular (36) a realizar, estando esse espaço (24-) compreendido entre, por um lado, a ferramenta central de fundo de matriz (2l), a extremidade do rebordo anular de fixação (2) da bomba (1) e as ferramentas inferiores (10 e 9) providas do corpo (190) ou da saia (19) e, por outro lado, as ferramentas de matriz (18,32, 4-0) que não sejam a ferramenta central de fundo de matriz (21)
- as ferramentas de fundo de matriz (2l) ou de matriz compreenderem pelo menos dois canais (22) de injecção do material plástico fundido que desembocam, cada um, no referido espaço anular (24) por um orifício correspondente a um diâmetro de canal de 0,7 a 1,4 mm ou de secção recta com a mesma área.
17. Conjunto de ferramentas de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a cavidade central (11) da ferramenta inferior central (10) ter por cima um bordo periférico superior (12), alojando-se a parte inferior (3) da bomba (1) na cavidade (11) quando o seu rebordo anular de fixação (2) se apoiar no referido bordo periférico superior (12), ultrapassando então o referido rebordo anular (2) de pelo menos 0,8 mm o referido bordo periférico (12), tendo a referida cavidade (11) na sua parte superior (13) uma folga diametral de pelo menos 0,2 mx em relação à bomba (1) e compreendendo por baixo uma porção de centragem (14) da bomba (1) com uma folga diametral máxima de 0,2 mm em relação a esta bomba.
18. Conjunto de ferramentas de acordo com uma qualquer das reivindicações 16 ou 17, caracterizado por os canais de injecção (22,221), em número compreendido entre 2 e 5, serem abertos na ferramenta central de fundo de matriz (21,211) e desembocarem para cima do espaço anular de moldação (24), sendo estes canais (22) verticais, ultrapassando a referida ferramenta central (331) o referido espaço anular (24), ou inclinados em relação ao eixo vertical (Z) segundo um ângulo (0) compreendido entre 24° e 40°.
19. Recipiente (46) ou tubo (45) que compreendem um corpo (19θ) ou uma saia (19) de material plástico ou metaloplástico, bem como uma cabeça que compreende uma bomba (1) de distribuição de um produto líquido ou cremoso provida de um re- 31
Ρ bordo anular (2) de fixaçao, estando este rebordo (2) ligado · » de maneira estanque por moldação no referido corpo (190) ou na referida saia (19), caracterizado por o referido rebordo (2), cuja periferia é de material plástico pelo menos superficialmente, estar ligado ao referido corpo (190) ou à referida saia (19) por intermédio de uma coroa anular (36) semi-rígida de material plástico da mesma natureza que o das camadas superficiais do referido corpo (190) ou da referida saia (19), estando a periferia do referido rebordo (2) encastrada na referida coroa (36).
20. Recipiente (46) ou tubo (45) de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a ligação da coroa anular com o rebordo anular (2) ter a forma de um aro interior (39) da referida coroa (36) que aperta a periferia do referido rebordo numa largura de pelo menos 0,8 mm, enquanto a porção de ligação (560) desta coroa (36) com o referido corpo (190) ou a referida saia (19) tem uma espessura continuamente decrescente sem sobre-espessura local.
21. Recipiente (46) ou tubo (45) de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 ou 20, caracterizado por a largura do referido rebordo anular (2) compreendida no aro interior (39) da referida coroa superior (26) ser de 1 a 3 mm.
22. Recipiente (46) ou tubo (45) de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 ou 20, caracterizado por o material plástico do rebordo anular (2) e o da referida coroa anular (56) serem diferentes e cujo rebordo anular (2) está provido na sua parte compreendida na moldação (39) de pelo menos uma nervura (15) ou de uma ranhura circular.
23. Recipiente (46) ou tubo (45) de acordo com a rei- 32 vindicação 22, caracterizado por o rebordo anular (2) compreender no seu bordo extremo uma nervura (15) de largura e altura ambas compreendidas entre 0,3 θ 0,5 mm, estando por sua vez a espessura do referido bordo extremo compreendida entre 0,6 e 1,2 mm.
24. Recipiente (46) ou tubo (45) de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 ou 20, caracterizado por o material plástico da periferia do referido rebordo anular (2) ser da mesma natureza que os da coroa anular (36) θ das camadas superficiais do referido corpo (190) ou da referida saia (19).
25. Recipiente (46) ou tubo (45) de acordo com uma qualquer das reinvidicações 19 a 24, caracterizado por a referida coroa anular (36) de material plástico se prolongar para cima por uma coroa de protecção (38)·
26. Recipiente (46) ou tubo (45) de acordo com uma qualquer das reinvidicações 19 a 25, caracterizado por a referida bomba (1) ser uma bomba sem retorno de ar.
27. Recipiente (46) ou tubo flexível (45) de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo referido material plástico da periferia do rebordo anular (2) ser polietileno, sendo a saia (19) do tubo (45) de polietileno de baixa densidade e a sua coroa superior (36) de polietileno de alta densidade.
28. Recipiente ou tubo (450,451) de corpo semi-rígido (190) de acordo com uma qualquer das reivindicações 19 a 27, caracterizado por compreender, depois do enchimento, um êmbolo (70) deslizante de maneira estanque no interior do referido corpo (190).
29. Recipiente ou tubo (450,451) de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por o êmbolo (70) compreender, por sua vez, um lábio superior alargado flexível (71) desli- f zante no corpo (190) assegurando a estanqueidade, tendo a parte inferior do referido corpo (190) um meio de escape do ar quando da inserção do referido êmbolo (70) neste corpo . (190), que consiste num relevo interior transversal (195,198) com um diâmetro interior mínimo 0,4- a 1,2 mm inferior ao diâmetro interior do referido corpo (190), sendo este relevo (195»198) precedido por uma zona de entrada alargada (197) que permite a aplicação livre do lábio alargado (71) ão êmbolo (70) e depois o seu aperto progressivo, tendo a parte média retraída (72) do êmbolo (70) um diâmetro menor do que o do referido relevo interior (195,198).
PT90476A 1988-05-06 1989-05-05 Processo para a fabricacao de um recipienteou tubo equipado com uma bomba, ferramentas correspondentes e recipiente ou tubo obtido PT90476B (pt)

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