PT899233E - Dispositivo para desatarraxar capsulas roscadas de garrafas de bebidas - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO DISPOSITIVO PARA DESATARRAXAR CÁPSULAS ROSCADAS DE GARRAFAS DE BEBIDAS" O invento refere-se a um dispositivo para desatarraxar cápsulas roscadas de garrafas de bebidas e recipientes similares com pelo menos um corpo tubular a ser posto em rotação por um motor, apoiado em perpendicular numa estrutura tubular a ser elevada ou abaixada, a qual na sua secção inferior apresenta dispositivos móveis de arrastamento colocados de forma giratória no sentido periférico, distribuídos uniformemente, na radial opostos à actuação de molas tensoras. Já é conhecido um dispositivo para a abertura por desatarraxamento automático de garrafas (DE-195 08 379 Cl), o qual apresenta uma cabeça accionada mecanicamente e regulável em altura, a qual essencialmente é composta por um elemento base e hastes de garras. Nas hastes de garras encontram-se fixadas mandíbulas substituíveis para agarrar a cápsula roscada. O elemento base está provido de um furo axial cilíndrico, através do qual as cápsulas roscadas desatarraxadas podem ser aspiradas. As mandíbulas estão fixadas em respectivas alavancas oscilantes de hastes duplas, as quais formam as hastes de garras, sendo as mesmas apoiadas de forma oscilante por meio de cavilhas em ranhuras axiais instaladas no lado exterior do elemento base. Além disso estas hastes de garras estão sob a influência de molas tensoras radiais, as quais produzem a pressão de aperto para as mandíbulas. As próprias mandíbulas têm respectivamente a forma de sectores anulares, os quais ao todo envolvem quase completamente a periferia das cápsulas roscadas a serem desatarraxadas. No seu lado interior estas mandíbulas estão providas respectivamente de uma serrilha, a qual é composta por estrias paralelas ao eixo, cujas arestas vivas ao mesmo tempo formam as arestas do dispositivo de arrastamento.
Este dispositivo conhecido, devido à sua forma complicada tanto do elemento base como também das hastes de garras com mandíbulas separadas, é muito dispendioso na sua produção.
Num outro dispositivo conhecido para a remoção de cápsulas roscadas de garrafas ou outros recipiente similares (DE-PS 22 12 659) várias hastes de aperto encontram-se dispostas à volta de um sensor axial, numa caixa tubular de accionamento giratório e as quais estão apoiadas no sentido radial de forma oscilante.
Na sua altura axial as mandíbulas, as quais agarram as cápsulas roscadas, estão circundadas por uma mola anular, a qual produz a necessária pressão de aperto.
As hastes de aperto estão equipadas no seu lado interior e acima das mandíbulas com superfícies de expansão e rebaixos de engate, que decorrem em sentido diagonal, e as quais agem sobre um disco de expansão do sensor, o qual está sob a influência de uma mola de pressão, a qual o pressiona para baixo, e a qual se encontra na posição de manter as hastes de aperto numa posição de expansão articulada para fora, quando o sensor toca numa garrafa sem cápsula de fecho.
Também este dispositivo é muito dispendioso quanto à sua estrutura e também em relação ao fabrico.
Num outra utilização publicada do dispositivo anteriormente conhecido para desatarraxar cápsulas roscadas deste género, as mandíbulas são compostas por troços em forma de sectores de um tubo de accionamento giratório, os quais são formados por fendas axiais na parede do tubo. No lado exterior estas mandíbulas estão respectivamente providas de troços cónicos, sobre os quais é colocada uma manga de fecho com um cone interior, para colocar as mandíbulas · em posição de aperto, produzindo deste modo um efeito de arrastamento no fecho roscado. - J - -,Ο
Tanto as inclinações dos troços cónicos como também o cone interior da manga são estruturadas de tal modo que a manga se desloca para cima sobre as mandíbulas em sentido axial contra o efeito da mola de pressão, quando sobre o cone disposto no rebordo inferior da mandíbula, aquando da descida do dispositivo sobre o topo de uma garrafa, for exercida uma força de expansão respectivamente forte.
Também este dispositivo é complicado na sua estrutura e caro é além disso susceptível a avarias, porque o ajuste das forças da mola e da expansão são submetidas a tolerâncias \ relativamente grandes. O invento tem por objectivo o de desenvolver um dispositivo do género inicialmente mencionado, o qual apresenta uma estruturação mais simples e menos dispendiosa no seu fabrico bem como um funcionamento seguro e cujas peças de função, particularmente as mandíbulas, sejam submetidas a um desgaste reduzido por um lado e pelo outro de fácil substituição e que sejam além disso de fabrico simples e pouco dispendioso.
Este quesito é solucionado de acordo com o invento pelo facto de que o elemento tubular na sua secção extrema estar equipado com pelo menos três fendas de guia estreitas, as quais decorrem em paralelo ao eixo do elemento tubular, nas quais estão dispostos dispositivos de arrastamento compostos por mordentes em forma de placas, cujas arestas de arrastamento são formadas respectivamente pelas arestas de delimitação do elemento que se projectam para dentro do espaço oco do elemento tubular, decorrendo em paralelo com o eixo.
Devido a esta configuração o dispositivo de acordo com o invento torna-se mesmo assim mais simples e menos dispendioso no fabrico, quando, em vez do número mínimo de três fendas de guia nas mordentes forem instaladas quatro ou mesmo cinco mordentes no elemento tubular. Uma outra vantagem considerável consiste no facto de que as mordentes não são somente de montagem fácil, mas ainda facilmente /' .$ s> -4- !.-· Ó substituíveis, quando após de um uso prolongado, devido ao respectivo desgaste, já não apresentem o necessário poder de aderência.
Também as mordentes em forma de placa são por si de fabrico simples, sendo neste caso adequado fabricar as mesmas de aço temperado para garantir uma elevada resistência, particularmente nas arestas do dispositivo de arrastamento.
Para aumentar o poder de aderência da aresta de arrastamento, da qual existe só uma única em cada mordente, a configuração de acordo com a reivindicação 2 tem particular vantagem, porque assim é garantido que as arestas de arrastamento de cada mordente, paralelas ao eixo, não atacam tangencialmente na periferia das cápsulas roscadas a serem desatarraxadas, mas sim num plano e sentido o qual corresponde ao decurso da corda do círculo.
Enquanto que na forma de execução de acordo com a reivindicação 3 vir a poder ser necessário trabalhar as secções das mordentes que se situam no interior do elemento tubular de tal forma que as arestas de arrastamento não se situem ao nível do sentido de rotação da superfície lateral do lado de avanço da mordente mas sim no lado oposto desta superfície lateral em trajecto de marcha por inércia, obtém-se por meio do desenvolvimento de acordo com a reivindicação 4 a vantagem de que as mordentes podem apresentar respectivamente sobre toda a sua extensão radial a mesma espessura, de modo que se pode suprimir um tratamento adicional das secções que se projectam para o interior.
No desenvolvimento de acordo com a reivindicação 5 garante-se que as arestas de arrastamento efectuem um arrastamento seguro nas cápsulas roscadas a serem removidas, contribuindo para este efeito também o desenvolvimento de acordo com a reivindicação 6.
Importante também é o desenvolvimento de acordo com a reivindicação 7, porque o apoio basculante das mordentes no lado exterior do elemento tubular oferece às
fb mordentes individualmente a possibilidade de adaptar á posição das suas arestas de arrastamento exactamente à superfície periférica das cápsulas roscadas a serem agarradas. Neste caso este efeito ainda é aperfeiçoado através do melhoramento de acordo com a reivindicação 8, na medida em que as mordentes na totalidade têm a possibilidade, em consequência de uma pressão radial, de desviar-se de forma elástica para o exterior. O apoio do tipo basculante significa, que o eixo giratório se encontra disposto pelo menos aproximadamente no centro da sua extensão axial, pelo que simultaneamente também existe a vantagem de que em ambos os lados deste eixo de apoio; de acordo·· com a reivindicação 10, se possa instalar em cada uma mola anular, as quais produzem a pressão de aperto necessária sobre as mordentes para um arrastamento seguro das arestas de arrastamento.
Este efeito ainda é reforçado pelo aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 11.
Enquanto que o aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 12 garante que a cápsula roscada a ser desatarraxada, aquando da descida do elemento tubular sobre o topo da garrafa, seja introduzida de forma funcional no agarramento das mordentes que simultaneamente são pressionadas de forma radial para fora, através do aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 13 é garantido que as extremidades superiores das mordentes, quando as mesmas forem abaixadas na zona da rosca de um gargalo de garrafa, com o movimento ascendente à seguir não provoquem danos no gargalo da garrafa. Desta forma por outro lado também é garantido, que as cápsulas roscadas desatarraxadas, a quais se encontram entretanto por cima das mordentes no elemento tubular, possam ser retidas pelas mordentes, não caindo para baixo e para fora do elemento tubular. Com as mordentes assim estruturadas também torna-se possível a extracção das assim designadas rolhas de coroa.
Também o aperfeiçoamento de acordo com a reivindicação 14 favorece a introdução funcional e segura de um topo de garrafa no agarramento das mordentes. Ο ί α -6- Λ ί-f, :y Ο invento é explicado em pormenor na base do desenho. Mostram:
Figura 1 - uma representação em corte de uma parte de um dispositivo, composto por várias peças, para desatarraxar cápsulas roscadas de garrafas de bebidas;
Figura 2 - um elemento tubular como peça individual, corte ao meio;
Figura 3 - uma representação ampliada de corte ao meio da secção inferior do elemento tubular da Figura 2 formado como cabeça roscada com mordentes e molas anulares inseridas;
Figura 4 - uma vista IV da Figura 3;
Figura 5 - um corte V-V da Figura 3;
Figura 5a a mesma representação de corte como Figura 5, mas sem mordentes de molas anulares;
Figura 6 uma representação em corte correspondente à Figura 5 de uma outra forma de execução da secção inferior do elemento tubular;
Figura 6a a mesma vista como Figura 6, mas sem as mordentes;
Figura 7 na mesma representação como a Figura 6 uma outra forma de execução da secção inferior do elemento tubular;
Figura 7a a mesma vista como Figura 7, mas sem as mordentes;
Figura 8 uma quarta forma de execução na mesma representação em corte como Figura 6;
Figura 8a a mesma vista como Figura 8, mas sem mordentes;
Figura 9 uma mordente em vista lateral;
Figura 10 a mordente da Figura 9 em vista frontal X da Figura 9;
Figura 11 uma mordente de acordo com a Figura 9 e 10 vista em perspectiva com cavilha de apoio;
Figura 12 uma mordente correspondente às formas de execução das Figuras 7 e 8 vista em perspectiva com cavilha de apoio. A parte representada em corte na Figura 1, de um dispositivo composto por várias peças para desatarraxar cápsulas roscadas de garrafas de bebidas ou recipientes similares, é composta por uma estrutura 1 de elevação e abaixamento, a qual apresenta duas placas -7-
β
superiores 2 e 3, as quais estão interligadas com parafusos 4 e distanciadas entre si por mangas de distanciamento 5.
Nestas placas 2 e 3 está instalado de forma giratória por meio de mangas de apoio 6 e 7, um tubo de accionamento 8, o qual apresenta entre as duas placas 2 e 3 uma coroa dentada 9, a qual está ligada por meio de um pinhão 10, instalado ao lado, a um mecanismo com um motor de accionamento não representado, sendo accionado por este para desatarraxar cápsulas roscadas 11 de uma garrafa de bebidas 12 no sentido rotativo inverso ao dos ponteiros do relógio.
Como ferramenta de desatarraxar serve um elemento tubular 20, atarraxado a um tubo de accionamento 8 de forma coaxial por meio de uma rosca 14, cuja secção inferior é configurada como uma cabeça roscada 21 e equipado com vários dispositivos de arrastamento. O elemento tubular 20 está circundado por uma mola de pressão 15 que se apoia no lado inferior da placa 3, a qual pressiona uma manga de centragem coaxial 16, coaxial ao eixo 17 do elemento tubular 20 aliás do tubo de accionamento 8, centrando-a sobre o gargalo 12’ da garrafa 12, para centrar a mesma em relação ao eixo 17. Neste caso a manga de centragem 16 é fixada a uma placa de trabalho 18, móvel na vertical em relação às placas 2 e 3, e a qual é guiada na direcção radial por meio de guias não representadas. O elemento tubular 20 é provido, praticamente ao longo de todo o seu comprimento, de uma superfície cilíndrica interior 22 lisa. Esta envolve um espaço oco 24, pelo qual as cápsulas roscadas 11 são removidas para cima uma atrás da outra, até que as mesmas tenham passado pelo tubo de accionamento 8 e por uma manga, colocada sobre o mesmo, sendo então removidas ou caindo para fora.
Por razões de economia de peso o elemento tubular 20 apresenta na sua secção central somente uma parede 23 delgada. Na zona da sua cabeça roscada 21 bem como na sua -8-
-8- ι\ t I β extremidade superior, as espessuras de parede são respectivamente maiores, as quais resultam de um aumento do respectivo diâmetro exterior nestas zonas.
Enquanto que por exemplo a espessura d da parede 23 é de 1,5 mm até 2 mm, a cabeça roscada 21 tem uma espessura de parede dl de aproximadamente 7 mm, a qual é aproveitada para instalar nesta secção da parede pelo menos três estreitas fendas de guia 25, 26, 27 e 28, as quais decorrem em paralelo ao eixo 17 do elemento tubular. Nestas fendas de guia 25 até 28 estão instalados dispositivos de arrastamento, os quais são compostos por mordentes 30 em forma de chapas planas e cujas arestas de arrastamento são formadas, respectivamente, por arestas de delimitação 31 do elemento, decorrendo em paralelo ao eixo e que se projectam livremente para o espaço oco 24 do elemento tubular 20.
Enquanto que na forma de execução das Figuras 2 até 5 a cabeça roscada 21 apresenta respectivamente quatro fendas de guia 25 até 28 distribuídas uniformemente, nas Figuras 6 até 8 são representadas respectivamente formas de execução da cabeça roscada 2Γ, 21/1, 21/2; que apresentam somente três fendas de guia 25 até 27 aliás 25/1 até 27/1 aliás 25/2 até 27/2 dispostas em desfasamento entre si por 120° respectivamente. Também é absolutamente possível, prever cinco ou até mais fendas de guia e mordentes, se isto se comprovar como necessário.
As fendas de guia 25 até 28 das Figuras 2 até 5 bem como também as fendas de guia 25 até 27 aliás 25/1 até 27/1 aliás 25/2 até 27/2 das cabeças roscadas 2Γ aliás 21/1 aliás 21/2, são configuradas respectivamente iguais entre si. Cada fenda de guia 25 até 28 da cabeça roscada 21 apresenta duas superfícies de guia 40 e 41 de planos paralelos entre si que decorrem de resto paralelos para com um plano radial 45 aliás 46, intersectando-se estes planos radiais 45 e 46 em ângulo recto no eixo 17 do elemento tubular 20 na presença de quatro fendas de guia 25 até 28 deste género.
Nos exemplos de execução das Figuras 6 até 8a existem respectivamente só três fendas de guia 25 até 27 aliás 25/1 até 27/1 aliás 25/2 até 27/2. Consequentemente admite-se -9- '...‘iiS"* ^ também três planos radiais 46, 47 e 48 respectivamente desfasados entre si por 120°, para com os quais as superfícies de guia 40 e 41 decorrem respectivamente aos pares em paralelo.
Nos exemplos de execução das Figuras 2 até 5a e 6 bem como 6a. estas fendas de guia 25 até 28 estão dispostas de tal modo desfasadas, em oposição ao sentido de rotação operacional do elemento tubular 20 assinalada pela flecha 29, em relação aos planos radiais 45 e 46 aliás 46· até 48 respectivamente associados aos mesmos, que a superfície de guia 40 situada mais próxima do correspondente plano radial 45 até 48, apresente a este plano radial 45 até 48 respectivamente uma distância a de pelo menos 0,2 mm, mas de preferência de 2 mm.
Nesta execução e disposição das fendas de guia 25 até 28, estas podem ser relativamente estreitas com uma largura b de aproximadamente 4 mm e as respectivas mordentes 30 apropriadas às mesmas, as quais estão instaladas com uma folga lateral tão mínima quanto possível, podem estar providas de duas faces laterais 32 e 33 idênticas. Nestas mordentes 30 a superfície de delimitação 34 interior, a qual decorre respectivamente em ângulo recto para comestas superfícies laterais 32 e 33, forma com a superfície lateral 33, a qual decorre no sentido da rotação operacional, a aresta 31 do elemento, paralela ao eixo 17, a qual actua como aresta de arrastamento.
Desta forma resulta automaticamente que esta aresta 31 do elemento apresente a distância a já mencionada, em relação ao plano radial 45 até 48 associado à respectiva fenda de guia 25 até 28. Devido a esta distância a é garantido que a aresta 31 do elemento que funciona como aresta de arrastamento não ataca tangencialmente a cápsula roscada, mas sim num plano pelo menos aproximadamente paralelo ao eixo, o qual intersecta a superfície periférica da cápsula roscada 11 da garrafa 12. Desta forma é garantido um arrastamento seguro, isto é, também quando a aresta 31 do elemento for ligeiramente arredondada, como normalmente acontece na prática, por exemplo por meio de um processo especial de dobragém das tampas. Neste caso aliás é necessário -10- ίϊ f·! que as mordentes 30 sejam compostas por aço temperado, para garantir um desgaste minimizado neste ponto.
As superfícies de delimitação 33 e 34, as quais formam respectivamente uma aresta de arrastamento 31, também podem encontrar-se em ângulo obtuso ou agudo. O ângulo da aresta δ (Figura 4) deveria situar-se na medida do possível entre 80° e 100°.
Da Figura 4 pode-se depreender que as arestas de arrastamento 31 das mordentes 30 individuais se situam num círculo 44 concêntrico em relação ao eixo 17 do elemento tubular.
Com um diâmetro interior D de aproximadamente 30 mm até 35 mm este círculo 44 tem um diâmetro de 25 mm até 27 mm, o que significa que as arestas de arrastamento 31 da mordente 30 na sua posição normal se projectam por uma medida e (Figura 5) de aproximadamente 2 mm até 5 mm para o espaço oco 24 da cabeça roscada 21 aliás do elemento tubular 20.
Nas formas de execução das Figuras 7 e 8 as fendas de guia 25/1 até 27/1 aliás 25/2 até 27/2 não estão desfasadas em relação aos planos radiais 46 até 48 paralelos às suas superfícies de guia 40 aliás 41, de tal maneira como na forma de execução das Figuras 2 até 6 e 6a. Para se obter também nesta disposição e forma das fendas de guia 25/1 até 27/2, uma aresta 31 do elemento que funciona como aresta de arrastamento desfasada pela distância a do respectivo plano radial 46 até 48, estas mordentes 30/1 aliás 30/2 instaladas nestas fendas de guia 25/1 até 27/1 aliás 25/2 até 27/2 todas mais largas, estão providas, na sua zona que se projecta para o espaço oco 24 do elemento tubular 20, de um rebaixo 35 tipo meia cana, o qual se estende por toda a altura h.
Mas também nestas formas de execução está disposta respectivamente uma superfície de guia 41 de cada fenda de guia 25/1 até inclusive 27/2 sobre o lado do plano radial 46 até 48, que decorre em paralelo à mesma, no sentido de rotação operacional - seta 29 -do corpo tubular 20. 0 -11- /y s- 'ci JL·
Como se pode ver nas Figuras 7, 8 e 12, a espessura d2 da mordente 30/1 está adaptada de tal forma à largura bl das fendas de guia 25/1 até inclusive 27/1, que estas mordentes 30/1 podem ser guiadas nestas fendas de guia com uma folga lateral reduzida.
Também nestas execuções as arestas de arrastamento 31 situam-se sobre o círculo 44, o qual, por motivos de uma disposição clara, não está representado nas Figuras 7a e 8a.
As mordentes 30 e 30/1 têm respectivamente, no meio da sua altura h na proximidade da sua superfície de delimitação 36 exterior, um furo transversal 37 para a colocação firme de uma cavilha de fixação 38. Com auxílio desta cavilha de fixação 38 as mordentes 30 aliás 30/1 estão apoiadas do lado exterior do elemento tubular 20 como o tipo de uma báscula de forma oscilante. Para este efeito a parte de topo 21 do elemento tubular está provida no centro longitudinal das fendas de guia 25 até 28 aliás 25/1 até 27/2, com uma estria anular 50 tipo meia cana, a qual está aberta do lado periférico e na qual as cavilhas de fixação 38 estão apoiadas de forma solta.
Estas mordentes 30 aliás 30/1 instaladas nas fendas de guia 25 até 28 aliás 25/1 até 27/1 aliás 25/2 até 27/2 são retidas por molas anulares 55 e 56 dispostas em ambos os lados da estria anular 50, e as quais são constituídas por molas de tensão enroladas de forma helicoidal, cujas extremidades estão unidas num anel sem fim.
Estas duas molas anulares 55 e 56 são guiadas por um lado em estrias anulares 51 e 52 tipo meia cana, as quais estão dispostas de forma simétrica em ambos os lados da estria anular 50, mas as quais apresentam uma largura maior e também uma profundidade maior que a estria anular 50, para que as mesmas possam sustentar com a suficiente segurança axial respectivamente as molas anulares 55 e 56. Também estas mordentes 30 aliás 30/1 estão equipadas com negativos 53 e 54 em forma de U, os quais estão dispostos e estruturados correspondentemente às estrias anulares 51 e 52 tipo meia cana. η : η
-12-
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Para permitir às mordentes 30, 30/1 movimentos oscilantes, tipo báscula nas fendas de guia 25 até 28 aliás 25/1 até 27/2, estas fendas de guia têm respectivamente uma altura h2 um pouco maior que as mordentes 30, 30/1 com a altura h.
Devido a esta instalação basculante das mordentes 30 até 30/1 por meio das cavilhas de fixação 38, situadas no lado exterior na ranhura anular 50, as mordentes 30 aliás 30/1 têm, não somente a possibilidade de oscilar à volta do eixo destas cavilhas de fixação 38, mas também a possibilidade de executar movimentos ao todo radiais para fora, opostos à reacção radial das molas anulares 55 e 56, para se ajustar respectivamente de forma optimizada com as suas arestas de arrastamento 31 às cápsulas roscadas 11a serem desatarraxadas da garrafa 12 ou recipientes similares a serem tratados.
Para introduzir a cabeça roscada 21 do elemento tubular 20 de forma segura no ajuste das mordentes 30 aliás 30/1, o lado interior das mordentes 30 aliás 30/1 estão equipadas respectivamente no lado inferior com uma superfície em forma de cunha 57, que decorre de forma radial para o interior, de baixo para cima em relação à aresta de arrastamento 31 sob um ângulo de cunha β de aproximadamente 20° até 25°, e a qual apresenta nas suas extremidades respectivamente arredondamentos. Esta superfície em forma de cunha 57 estende-se. numa altura total h das mordentes 30 aliás 30/1 de aproximadamente 16 mm até 20 mm, sobre uma altura de cunha h3 de aproximadamente 5 mm até 7 mm.
No lado superior as mordentes 30 aliás 30/1 estão providas respectivamente de uma superfície inclinada 58, a qual decorre aproximadamente a 45° em relação à aresta de arrastamento 31, a qual também passa arredondada para as superfícies de delimitação contíguas, estendendo-se esta superfície inclinada 58 sobre uma altura parcial h4 de aproximadamente 1 mm até 3 mm. Esta superfície inclinada 58 garante, que o gargalo 12’ da garrafa, do qual já foi removida a cápsula roscada 11, não seja danificado aquando da remoção das mordentes 30, 30/1 no sentido ascendente. Os lados superiores das mordentes 30, 30/1 não podem, por isso, engatar em superfícies ou arestas do Λ -13- Λ /’ Jío Α
vw ΐ..:—''•ν*, .<aJ gargalo 12’ da garrafa que sobressaiam na radial, porque as superfícies inclinadas 58 também nestes processos asseguram um desvio radial das mordentes 30 aliás 30/1.
Finalmente ainda é de mencionar, que o elemento tubular 20 apresenta na sua extremidade inferior um cone interior 60, pelo menos aproximadamente correspondendo ao ângulo de cunha β das mordentes 30, 30/1, o qual serve para uma introdução centrada de um gargalo 12’ de garrafa na cabeça roscada 21.
Lisboa, n """ *,nnft
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Claims (14)
- - 1 - η Λ? β/>Α is REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para desatarraxar cápsulas roscadas de garrafas de bebidas (12) e recipientes similares com pelo menos um elemento tubular (20) posto em rotação por um motor, instalado na vertical numa estrutura (1) a ser elevada ou abaixada, o qual na sua secção inferior apresenta vários dispositivos de arrastamento dispostos de forma oscilante, distribuídos uniformemente no sentido periférico radialmente contra a actuação de molas tensoras, caracterizado por o elemento tubular (20) estar provido na sua secção terminal pelo menos com três fendas de guia (25 até 28, 25/1 até 27/3, 25/2 até 27/2) estreitas que decorrem em paralelo ao eixo (17) do elemento tubular, nas quais está instalado um dispositivo de arrastamento composto por mordentes (30, 30/1) planas em forma de placas, cujas arestas de arrastamento são formadas respectivamente por arestas de delimitação (31) do elemento, as quais se projectam para o espaço oco (24) do elemento tubular (20) e que decorrem em paralelo ao eixo.
- 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, cada fenda de guia (25 até 28, 25/1 até 27/3, 25/2 até 27/2) apresentar duas superfícies de guia que decorrem em paralelo a um plano radial (35, 36, 37, 38) associado à mesma, para as superfícies laterais (32, 33) de planos paralelos das mordentes (30, 30/1) e a aresta de arrastamento (31) de cada mordente (30,-30/1), oposta ao sentido operacional (flecha 29), estar disposta de tal forma desfasada em relação a este plano radial (45 até 48), que a mesma apresenta uma distância (a) de pelo menos 0,2 mm, de preferência de 2 mm do plano radial (45 até 48).
- 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por, pelo menos uma das duas superfícies de guia (40,41) da fenda de guia (25 até 28) estar situada no lado que decorre no sentido operacional da rotação (seta 29) do plano radial (45 até 48) paralelo às superfícies de guia (40, 41). -2- . : ^ « «Ο Λ
- 4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por, ambas as superfícies de guia (40, 41) da fenda de guia (25 até 28) estarem situadas no lado do plano radial (45 até 48) em paralelo para as mesmas, no sentido da rotação operacional (seta 29) do elemento tubular (20); a distância (a) da superfície de guia (40) que clecorre no sentido operacional da rotação (seta 29), deste plano radial (45 até 48), perfazer pelo menos 0,2 mm. de preferência 2 mm.
- 5. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 2 até 4, caracterizado por, as arestas de arrastamento (31) serem formadas por superfícies de delimitação (33, 34) das mordentes (30), que convergem sob um ângulo de aresta (δ) de 80° até 100°.
- 6. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 até 5, caracterizado por, as mordentes (30, 30/1) serem conduzidas com uma folga reduzida entre as superfícies de guia (40, 41) das fendas de guia (25 até 28 aliás 25/1 até 27/2).
- 7. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 até 6, caracterizado por, as mordentes (30,' 30/1) estarem apoiadas tipo báscula de forma oscilante, respectivamente no lado exterior do elemento tubular, por meio de cavilhas de fixação que decorrem tangencial aliás em ângulo recto para com as superfícies de guia das fendas de guia.
- 8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por, as cavilhas de fixação (38) estarem fixadas respectivamente num furo transversal (37), aproximadamente no centro axial de uma mordente (30, 30/1), sendo apoiadas de forma solta numa ranhura anular (50) aberta no lado periférico do elemento tubular (20).
- 9. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 até 8, caracterizado por, as mordentes (30, 30/1) apresentarem no lado exterior em ambos os lados das cavilhas de fixação (38) respectivamente rebaixos (53, 54) com forma de semicírculo, para receber duas molas anulares (55, 56).
- 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por, o corpo tubular, em ambos os lados da ranhura anular (50) que recebe as'cavilhas de fixação (38), apresentar respectivamente outra ranhura anular (51, 52) mais larga e mais profunda, de perfil semicircular, nas quais respectivamente, se encontra fixada de forma axial uma mola anular (55, 56).
- 11. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 até 10, caracterizado por, com um diâmetro interior (D) do elemento tubular (20) de aproximadamente 30 mm até 35 mm, as mordentes (30, 30/1) sobressaírem 2 mm até 5 mm para o espaço oco (24) do elemento tubular (20) situando-se as suas arestas de arrastamento (31) num círculo concêntrico (44) em relação ao eixo (17) do elemento tubular, com um diâmetro (D) de aproximadamente 25 mm até 27 mm.
- 12. Dispositivo de acordo com umas das reivindicações 1 até 11, caracterizado por, os lados interiores das mordentes (30, 30/1) estarem providos, respectivamente no lado inferior, com uma superfície de cunha (57) que decorre radialmente para o interior, de baixo para cima para com a aresta de arrastamento (31) sob um ângulo de cunha (β) de aproximadamente 20° até 25°, estendendo-se as mesmas numa altura total (hl) das mordentes de 16 mm até 20 mm sobre uma altura (h) de aproximadamente 5 mm até 7 mm.
- 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por, os lados interiores das mordentes (30, 30/1) apresentarem no seu lado superior uma superfície inclinada (58) de aproximadamente 1 mm até 3 mm de altura (hl), a qual decorre sob um ângulo de aproximadamente 45° em relação à aresta de arrastamento (31). -4-r></O
- 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por, o elemento tubular estar provido na sua extremidade inferior com um cone interior, o qual corresponde aproximadamente ao ângulo de cunha (β) das mordentes (30, 30/1). Lisboa 2 1 JUL.Dr. Américo da S3va Carvalho Aa;rv; CL'· ·
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