PT89169B

PT89169B - Sola de sapato

Info

Publication number: PT89169B
Application number: PT89169A
Authority: PT
Inventors: Ejnar Truelsen
Original assignee: Eccolet Sko As
Priority date: 1987-12-08
Filing date: 1988-12-06
Publication date: 1993-11-30
Also published as: PT89169A; ATE80980T1; DK644887D0; DK157387C; EP0390840B1; JPH01151401A; DE3875121T2; CA1336860C; DE3875121D1; JPH0543362B2; ES2009433A6; DK157387B; DK644887A; US5079856A; EP0390840A1; WO1989005105A1

Description

MEMÓRIA DESCRITIVA

Campo técnico invento refere-se a uma sola de sapato manufacturada a partir de uma ou mais peças de um material resiliente, tal como plástico, borracha natural ou sintética.

Antecedentes da técnica

A publicação Europeia N9. Θ3449 A divulga um sapato de correr que compreende uma sola feita de uma peça de material res_i liente, em que a parte detrás do calcanhar é inclinada e esta inclui um rasgo. Como o calcanhar é em primeiro lugar suportado pela periferia da sola ele não pode absorver todos os choques opostos à posição correcta do osso do calcanhar do utilizador.

A ER-PS N9. 2402425 divulga além disso uma sola de sapato em que o calcanhar é apetrechado com uma protuberância. A protuberância não permite a absorção de choques e o calcanhar não é ele próprio uma porção resiliente.

Descrição do invento objectivo do invento é proporcionar uma sola de sapato do tipo acima descrito que permite uma melhor absorção de choques na zona do calcanhar do que as solas anteriormente conhecidas.

A sola de sapato de acordo com o invento é caracterizada por compreender uma reentrância que se prolonga de debaixo do ca_l canhar, dirigida para a frente para a parte anterior do pé, perm_i tindo apenas a dita reentrância que os rebordos circunferenciais longitudinais da sola do sapato por debaixo do calcanhar contactem com a superfície do chão quando o utilizador do sapato está de pé na dita superfície do chão e por uma saliência absorvedora de cho ques ser proporcionada na reentrância em oposição ao osso do calcanhar do pé, entrando apenas a dita saliência em contacto com a superfície do chão com cargas de elevada pressão, tais como quando o utilizador anda ou corre e não com cargas de baixa pressão. Deste modo os choques que normalmente afectam o calcanhar do sapja to quando o utilizador anda ou corre são deslocados para o osso do calcanhar bem como absorvidos da melhor maneira possível. A

505

60004 TN/ΕΤ

-3absorção óptima de choques a cargas de pressões normais, é conseguida pelo rebordo circunferencial da sola do sapato que absorve a totalidade da pressão na zona do calcanhar, ao passo que a saliência colocada exactamente por debaixo do osso do calcanhar do pé,proporciona a transferência sem choque óptima dos choques para o osso do calcanhar e consequentemente para as pernas e coluna vertebral do utilizador, quando o pé é sujeito a cargas de máxima p ressão.

Uma concretização da sola de sapato de acordo com o inveri to é caracterizada por a saliência ser parte da meia-sola e por a saliência se prolongar através de uma abertura ou de um rebordo reentrante na sola anterior. Como consequência o material mais resiliente e de menor resistência ao desgaste, isto é a saliência entra em contacto mais tarde com a superfície do chão, isto é, o terreno, porque a maior parte da sala anterior e o rebordo circun ferencial longitudinal são manufacturados de tal maneira que é conseguida uma sola de elevada resistência aa desgaste. A saliêri cia na reentrância faz parte da meia-sola macia de modo a proporcionar o melhor conforto possível de andamento. Se a parte do calcanhar apenas incluísse a saliência e o seu material, a sola do sapato e consequentemente o sapato por inteiro teria uma vida muito curta.

De acordo com o invento a saliência é essencialmente cunei. forme quando vista segundo um plano horizontal, isto é, de preferência, com uma extremidade anterior e posterior arredondadas e sendo a superfície inferior da saliência fundamentalmente plana formando um ângulo diedro com a superfície do chão entre 10S e -108 quando o sapato não é sujeito a pressão. Desta maneira a S£ liência e a superfície do chão contactam uma com a outra através das suas superfícies o que assegura um mínimo desgaste da saliência.

Além disto, a saliência da sola do sapato pode, de acordo com o invento, ser moldada na superfície inferior, pelo que o con tacto com a superfície de andamento é melhorado.

Adicionalmente, de acordo com o invento, a reentrância p_o de envolver a saliência, pelo que são conseguidas uma melhor resi.

V

505

60004 ΤΝ/ΕΤ

-4liência e uma sensibilidade mais reduzida ao choque do que anteriormente .

Uma vantagem adicional da sola de sapato de acordo com o invento,é que a superfície inferior da saliência corresponde a

15-40%, de preferência aproximadamente 20%, da área projectada da reentrância sobre a superfície do chão. De acordo com o invento a reentrância pode ser colocada as simetricamente em relação à direcção de andamento e aos rebordos circunferenciais longitudinais. Como resultado a resiliência pode ser adaptada aos efeitos dos choques.

Ainda outra vantagem da sola de sapato de acordo com o i_n vento é a de ser feita de espuma plástica, bem como a saliência ter um comprimento de 30-60 mm na direcção de andamento, de prefe rência 45 mm e por a maior largura da saliência perpendicularmente à direcção de andamento ser de 30-50 mm, de preferência 35 mm e a saliência ter uma altura de 2-10 mm, de preferência 5 mm e a máxima profundidade da reentrância ser de 5-15 mm, de preferência 9,5 mm.

Descrição resumida dos desenhos invento é a seguir descrito em maior detalhe com referêri cia aos desenhos anexos, nos quais:

a figura 1 é uma vista inferior de uma sola de sapato de acordo com o invento,

	a	figura	2 é	um	corte transversal	da	sola	da	figura	1
feito	pela	linha	I-I	da	figura 1, e
	a	figura	3 é	um	corte transversal	da	sola	da	figura	1
feito	pela	linha	II-	II	da figura 1.

Melhor maneira de concretizar o invento

A sola de sapato 1 da figura 2, compreende uma zona 4 anterior do pé e uma zona 5 do calcanhar. A zona 5 do calcanhar com preende uma saliência 2 modelada 3, incluindo o modelo de saliência quer os rasgos e rebordos e em opção caracteres salientes.

A figura 2 representa a sola de sapato 1 sob cargas de pressão normal. A sola de sapato compreende dois rebordos circun

505

60004 ΤΝ/ΈΤ

-5ferenciais longitudinais 10 apoiados numa superfície de chão 13. A saliência 2 situa-se numa reentrância 11 entre dois rebordos circunferenciais longitudinais 10, Sob cargas de pressão normal a saliência 2 não contacta com a superfície 13 do chão. Uma reentrância 12 envolve a saliência 2, permitindo a dita reentrância uma resiliência adicional à saliência e neutralizando a sens_i bilidade aos choques.

A sola de sapato da figura 3 compreende uma zona 21 na qual é colocado o calcanhar do utilizador e uma zona 22 na qual é colocada a parte anterior do pé do utilizador. A reentrância 11 prolonga-se de debaixo do calcanhar 21 para a frente para a parte anterior do pé 22.

A sola de sapato 1 compreende uma sola intermédia 23 e uma sola exterior 24. A sola intermédia 23 pode ter uma espessura que varia muito, ao passo que a sola exterior 24 é de uma espessjj ra aproximadamente constante. A sola intermédia 23 adapta a superfície da sola do pé à superfície 13 do chão, enquanto a sola exterior 24 é apenas de uma espessura que proporciona uma vida adequadamente longa à totalidade da sola.

A reentrância 11 da sola de sapato prolonga-se de debaixo do calcanhar 21 para a frente para a zona anterior 22 do pé. Quari do o utilizador do sapato está de pé na superfície 13 do chão ap_e nas os rebordos circunferenciais longitudinais da sola do sapato contactam com a superfície 13 do chão, prolongando-se os ditos re bordos ao longo do calcanhar. A saliência absorvedora de choques 2 não entra em contacto com a superfície 13 do chão sob cargas de baixa pressão, isto é, quando □ utilizador permanece de pé com am bos os pés no pavimento 13. Com cargas de elevada compressão, ijs to é, por exemplo durante o andar ou o correr, em que todo o peso do utilizador é aplicado sobre um calcanhar durante um curto período, a saliência absorvedora de choques 2 contacta com □ pavimento 13. Desta forma assegura-se que o utilizador permanece fi_r me da melhor maneira possível, que □ peso do utilizador é transfe rido da melhor maneira possível para o osso do calcanhar, e que □s choques são absorvidos da melhor maneira possível. A saliência 2 faz parte da sola intermédia 23. A sola exterior 24 situa-

505

60004 ΤΝ/ΕΤ

-se debaixo da sola intermédia 23. Normalmente a sola exterior contacta com o pavimento 13. Λ sola exterior é feita de um material resistente que possui fracas capacidades de absorção de choques. A saliência 2 prolonga-se atraués de um orifício ou uma reentrância do rebordo da sola exterior 24. Deste modo o material mais macio e menos resistente da sola intermédia 23 pode contactar com o pavimento 13.

Quando visto segundo uma direcção horizontal a saliência 2 é essencialmente cuneiforme com as partes frontal e traseira a_r redondadas. A forma da saliência 2 é adaptada ao osso do calcanhar, isto é, tem quase a forma de uma pera. A superfície inferi, □r da saliência 2 é plana quando o sapato não é carregado e pode formar um ângulo predeterminado com □ pavimento 13 de modo a trans ferir os esforços da melhor maneira passível quando sujeito a car gas de elevada compressão.

A saliência 2 é modelada na sua superfície inferior.

Como representado nas figuras 2 e 3 uma reentrância 12 p_o de prolongar-se à volta ou apenas ao longo de parte da saliência 2. A superfície inferior da saliência corresponde a 15-40%, cerca de 20% na concretização representada, da área projectada da reentrância 11 no pavimento 13.

A reentrância 11 é colocada assimetricamente em relação à direcção de andamento e aos rebordos circunferenciais longitudinais 10. A reentrância 11 pode também ser inclinada relativamente aos rebordos circunferenciais longitudinais 10.

A saliência 2 tem um comprimento de 30-60 mm na direcção do andamento, 45 mm no exemplo representado. A maior largura da saliência 2, perpendicularmente à direcção de andamento é de 30-50 mm, 35 mm na concretização representada. A saliência 2 tem uma altura de 2-10 mm, 5 mm na concretização representada. A máxima profundidade da reentrância 11 é de 5-15 mm, 9,5 mm na concretização representada. A parte mais funda da reentrância é a mais afastada do calcanhar.

A sola do sapato é feita de espuma de plástico, tal como espuma de poliuretano. A reentrância 11 pode ser parte de uma slj

505

60004 TN/ΕΤ perfície cilíndrica numa secção transversal circular ou eliptica. No desenho a saliência 2 tem quase a forma de uma pera, mas pode também ser cuneiforme ou triângular. No desenho a superfície inferior da saliência é paralela ao pavimento 13, mas também pode formar um ângulo diedro com o dito pavimento 13 na gama de 10 a -103 (não mostrado). Como mencionado a saliência 2 pode ser fornecida com um modelo sob a forma de estrias, tramas, protuberânci. as ou letras salientes.

invento pode ser modificado de muitas maneiras sem contudo se desviar do âmbito deste. Assim por exemplo a saliência 2 pode compreender uma ou mais cavidades relativamente largas ou a reentrância 12 pode ser muito profunda ou larga.

Claims

REIVINDICAÇÍES

1 - Sola da sapato constituída em uma ou mais peças de um material resiliente, caracterizada por compreender uma reentrância (11) que se prolonga de debaixo do calcanhar (21) e dirigida para a frente para a parte anterior do pé (22), permitindo apenas a dita reentrância que os rebordos circunferenciais longitudinais (10) da sola do sapato por debaixo do calcanhar contactem a supeq fície (13) do chão quando o utilizador do sapato está de pé na di_ ta superfície (13) do chão, e por uma saliência absorvedora de choques (2) ser proporcionada na reentrância (11) em oposição ao osso do calcanhar (21) do pé, entrando apenas a dita saliência em contacto com a superfície (13) do chão com cargas de elevada prejà são, tais como quando o utilizador anda ou corre, e não com cargas de baixa pressão.

2 - Sola de sapato de acordo com a reivindicação 1, caraç terizada por a saliência (2) ser parte da meia-sola (23), e por a saliência se prolongar através de uma abertura ou de um rebordo reentrante na sola anterior (24).

3 - Sola de sapato de acordo com as reivindicações anter_i ores, caracterizada por a saliência (2) ser essencialmente cuneiforme quando vista segundo um plano horizontal, isto é, preferencialmente com as extremidades anterior e posterior arredondadas, e por a superfície inferior da saliência (2) ser essencialmente plana e formar um ângulo diedro com a superfície (13) do chão entre 10° e -109 quando o sapato não é sujeito a pressão.

4 - Sola de sapato de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizada por a saliência (2) ser modelada (3) na superfície inferior.

5 - Sola de sapato de acordo com uma ou mais das reivindi cações anteriores, caracterizada por a reentrância (12) rodear a saliência (2).

6 - Sola de sapato de acordo com uma ou mais das reivi nd_i cações anteriores, caracterizada por a superfície inferior da saliência (2) corresponder a 15-40%, de preferência aproximadamente 20%, da área projectada da reentrância (11) na superfície (13) do chão.

69 505

60004 TN/ΕΤ

7 - Sola de sapato de acordo com uma ou mais das reivind_i caçães anteriores, caracterizada por a reentrância (11) estar colocada assimetricamente relativamente à direcção de andamento e aos rebordos circunferenciais longitudinais (10).

8 - Sola de sapato de acordo com uma ou mais das rei vi nd_i caçães anteriores, caracterizada por ser feita de espuma de material sintético.

9 - Sola de sapato de acordo com uma ou mais das reivindi. cações anteriores, caracterizada por a saliência (2) ter um compr_i mento de 30-600 mm na direcção do andamento, preferencialmente 45 mm, e por a maior largura da saliência (2) perpendicularmente à direcção do andamento, ser de 30-50 mm, preferencialmente 35 mm, e por a saliência ter uma altura de 2-10 mm, preferencialmente 5 mm, e por uma profundidade máxima da reentrância (11) ser de 5-15 mm, preferencialmente 9,5 mm.