PT8906U - Recipiente empilhavel - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "RECIPIENTE EMPILHÁVEL" 0 presente modelo de utilidade refere-se a um recipiente empilhável da natureza especificada no preambulo da reivindicação 1 do presente pedido· 0 modelo de utilida de refere-se especificanente a recipientes destinados a uti-lizaçães repetidas que impliquem que eles devam ser devolvidos duma situação de vazios para uma situação de cheios,

ANTECEDENTES

Isto envolve, como é sabido, recipientes que combinem a possibilidade de se poderem empilhar no interior e sobre um outro idêntico, isto ê, os recipientes vazios podem ser empilhados no interior de outro idêntico de modo a ocupar o menor espaço possível é, quando cheios eles possam ser empilhados uns sobre os outros. Isto consegue-se projec-tando os recipientes assimetricamente de tal modo que dois recipientes posicionados dentro um do outro possam ser empilhados e que posicionando-os com uma rotação interna de 180 - 1 -

graus em torno dum eixo vertical, eles possam ser empilhados uns sobre os outros. A assimetria consiste no facto de se terem realizado duas séries diferentes de saliências de supor te nas extremidades laterais opostas, de preferência nos bor- | dos de topo, de modo que e3tas séries de saliências encaixem umas nas outras ou, altemativamente, entrem umas nas outras.

Para o transporte dos recipientes cheios durante grandes distâncias é desejável o empilhamento transversal de forma a prender um grande número de recipiente numa pilha. A pré-condição fundamental, com vista a completar um tal empi-j lhamento transversal na sua forma mais simples, I que o comprimento do recipiente seja duplo da largura do recipiente. Assim um recipiente pode ser colocado transversalmente sobre dois recipientes colocados lado a lado.

Nos casos em que os recipientes são fornecidos com uma cobertura e tampa estável, um tal empilhamento transversal pode 3er realizado independentemente da construção por menorizada dos recipientes. No entanto considera-se, em geral, ser desvantajoso fornecer esses recipientes de devolução com tampa visto que isso envolve um elemento extra que deve ser cuidado e devoléido também em vários casos uma tampa sélida mecânica é desnecessária para cumprir as exigências práticas que são postas, por exemplo, no transporte de produtos alimentares e matérias primas·

OBJECTIVO 0 objectivo principal deste modelo de utilidade é o de proporcionar um recipiente com a forma rectangular dum engradado que possa ser utilizado aberto e que possam ser empilhados uns nos outros hem como empilhados transversalmente com recipiente idênticos. - 2 -

Mais especifioamente , & um objeciivo proporcionar um arranjo de suporte sobre esses recipientes que permita que um recipiente possa ser empilhado transversalmentej sobre dois recipientes de apoio.

A INVMÇÃO

De acordo com este modelo de utilidade isto pode conseguir-ae proporcionando um recipiente como descrito na parte de caracterização da reivindicação 1« i

Aspectos adicionais deste modelo de utilidade estão especificados nas 3ub-reivindicações.

Um recipiente fabricado de acordo com este modelo de utilidade pode ser colocado na condição de cheio sobre dois recipientes de forma idêntica e mantido na sua posição sem o risco de movimento lateral, basculante ou de sacudidela.

EXEMPLO

Este modelo de utilidade descreve-se adicionalmente com referência a uma fonna de realização ilustrada nos desenhos em que: A Fig. 1 apresenta uma vista em prespectiva dum recipiente de acordo com a invenção, enquanto a Fig. 2 representa recipientes como apresentados na fig. 1, empilhados transversalmente em duas camadas. !7a Fig. 1 representa-se um recipiente empilhá-vel 11 com a forma principal rectangular e duas faces laterais compridas. 12, 15 qu·' possuem geralmente um comprimento duplo do comprimento correspondente das faees laterais curtas 14-,15 . As faces 12 - 15 são inolinadas para permitir o conhecido em- - 3 -

pilhamento dos recipientes uns dentro dos outros. No bordo superior das faces proporcionou-se uma flange circunferêncial 16 cota uma aba exterior ou bordo lateral 17· Nos cantos, o bordo lateral exterior 17 á reforçado com linguetas integradas 18 com aproximadamente a mesma altura dos bordos laterais 17·

Uma parede exterior 12 possui ainda, superfície lateral inteira, interior e exteriormente. Uma parede frontal adjacente 14 á, correspcndentemente, inteira. Nos pontoe de intercepção entre estas 2 paredes laterais 12 e 14, realizou-se uma cava na zona do canto que vai de cima a baixo do bordo 16. Uma cava correspondente 20 ê localizada no outro lado da parede frontal 14. As cavas 19 e 20 formam deste modo uma superfície de suporte superior 21, 22 que são rebaixadas relativamente à espessura do material utilizadas nas paredes laterais, para baixo a partir do nível do bordo superior da caixa.

Na parede frontal 15 aposta existem duas cavas 23 e 25 que estão localizadas lado a lado, afastadas dos cantos adjacentes da caixa, a uma distância destes que excede a largura correspondente das cavas 19, 20 na parede frontal 14 oposta. As cavas 23 e 24 são de forma análoga a valas estreitas que no bordo superior criam duas superfícies de suporte 25 © 26 que ficam, correspondenteaente, rebaixadas relativamente ao nível superior da caixa, como superfícies de suporte 21, 22.

As cavas 19, 20, 23 © 24 são geralmente todas feitas dum material que á da mesma espessura do das paredes do outro lado. Neste processo, formaram-se cavidades exteriores nos lados da caixa com forma e dimensão opostas às suas cavas. Nó empilhamento das caixas umas dentro das outras es- - 4 -

tas cavidades dão lugar para as cavas correspondentes numa caixa que permaneça por cima.

Por rotação da caixa, que se descreveu ante-rionnente, de 180 graus em tomo do seu eixo vertical, uma caixa que permaneça por cima pode, do modo conliecido, ser empilhada no topo uma vez que os cantos inferiores da parede frontal 15 formam uma instalação para as superfícies de suporte 25 e 26.

Relativamente e este modelo de utilidade verificou-se que uma cava 27 localizada centralmente numa parede lateral comprida 17 proporciona no bordo superior uma superfície de suporte 28 ao mesmo nível das superfícies de suporte 21, 22* 25 θ· 26.

Para empilhamento transversal, como representado na fig. 2, colocaram-se duas caixas lado a lado como base para uma caixa colocada transversalmente numa camada superior, isto ã, uma caixa que ê rodada dum ângulo de 90 graus relativamente às caixas da camada inferior. Colocaram -se as caixas da camada inferior com as superfícies de suporte 28 viradas umas para as outras. Desta forma podem proporcionar-se duas superfícies de suporte opostas 28 a uma distân cia interior que corresponde ao comprimento da caixa, a qual pode servir como suporte para uma caixa da camada superior.

As caixas 11 que estão representadas na fig. 2 são construídas tot&lmente iguais à caixa da fig. 1.

Com vista a drenar a àgua de condensação ou outra da caixa 11 da fig. 1, ela é equipada com calhas de escoamento na aresta superior. TTa superfície de suporte 28 localizada centralmente na parede lateral comprida 13 * for-> maram—se duas calhas de escoamento colocadas simetricamente, - 5 - 30, 31, na direcção da aresta. Elas são formadas como entalhes que entram dentro da superfície de suporte. Também se coloccfu uma calha de escoamento 32 na superfície de suporte 22, no canto formado pela parede lateral comprida 13 ® a super fície de suporte. Einalmeuto realizcu-se uma calha de escoamento 33 na superfície de suporte 26 adjacente à cava 24. A localização das calhas de escoamento 30-33 tem o objectivo de conduzir qualquer· fluxo de água na direcção da aresta exterior duma pilha, evitando assim que qualquer fluxo de água entre nas caibas da camada inferior.

Lisboa, 14 de Outubro do 1993

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Claims (3)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Recipiente empilhável, com a forma de uma caixa aberta num dos lados, a) com um comprimento igual ao dobro da largura, b) com paredes laterais (12,13,14,15) que divergem a partir do fundo (34) para a extremidade aberta, tornando possível o encaixe dos referidos recipientes, com um bordo (16) que circunda e remata a extremidade aberta do recipiente, c) com cavas (19, 20,23, 24,27) que se estendem a toda a altura do recipiente e estando recuadas, numa certa extensão, do bordo (16) e formando superfícies de suporte, quatro das quais são proporcionadas, aos pares, em paredes laterais opostas, e uma quinta cava (27), que é proporcionada numa parede lateral que se estende perpendicularmente às mesmas para formar um suporte em cinco pontos quando se empilham os recipientes, d) e com um recorte (29) que se estende, a meia distância, no fundo (34) e perpendicularmente às arestas longitudinais do fundo (34), com uma largura dupla da largura do bordo (16) para melhorar a estabilidade de uma pilha de recipientes, quando empilhados cruzados, caracterizado por: e) as cavas (19,20 e 23,24, respectivamente) proporcionadas, aos pares e opostas umas às outras, serem providas nas paredes mais curtas (paredes frontais (14,16) do recipiente (11), com cavas (19,20) proporcionadas na parede lateral (parede frontal (14)), proporcionadas na aresta do recipiente (11) e fazendo parte da parede lateral comprida adjacente (12,13, respectivamente), enquanto as cavas (23) e (24) proporcionadas na outra 1 parede lateral curta (parede frontal (15)) estão colocadas a uma certa distância da aresta adjacente respectiva desta parede lateral (parede frontal (15)) e f) a outra, quinta cava (27), ser proporcionada a meio de uma parede lateral comprida para formar uma superfície de suporte comum (28) para dois recipientes (11) colocados um junto do outro quando empilhados transversalmente.
2. 2. Recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se proporcionarem em dois lados adjacentes do bordo (16) do recipiente (11) calhas de escoamento (30-33) no bordo (16), que permitem que água ou outros líquidos corram para o exterior e afastando-se da pilha de recipientes.
3. 3. Recipiente de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por as calhas de escoamento (30-33) se prolongarem para o interior das superfícies de suporte (22,26,26,28, respectivamente) das cavas (20,23,24 e 27, respectivamente). Lisboa, 14 de Outubro de 1993