PT86571B - Metodo para a microencapsulacao de agentes farmacologicos e processo para a preparacao de composicoes farmaceuticas que contem esses agentes - Google Patents

Metodo para a microencapsulacao de agentes farmacologicos e processo para a preparacao de composicoes farmaceuticas que contem esses agentes Download PDF

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DESCRIÇÃO
MÉTODO PARA A MICROENCAPSULAÇÃO DE AGENTES FARMACOLÓGICOS E PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE COMPOSIÇÕES FARMACÊUTICAS QUE CONTÊM ESSES AGENTES
Antecedentes da Invenção
1. Campo da Invenção
A presente invenção diz respeito a agentes activos sob o ponto de vista farmacológico encapsulados em microesferas protenóides protectoras e à sua administração a animais de sangue quente. A presente invenção diz respeito, especialmente, a microesferas que se administram por via oral e que contêm agentes famacológicos que, de outro modo, seriam inactivados no tracto gastrointestinal.
2. Descrição da Técnica Anterior
As vias disponíveis para administrar agentes terapêuticos e farmacêuticos são muitas vezes seriamente limitadas por barreiras físicas ou químicas impostas pelo corpo ou por ambas. Por exemplo, a administração oral de um grande número destes agentes seria na generalidade o método escolhido se, ao longo desta via de administração, os mesmos não tivessem de enfrentar numerosas barreiras. Condições gastrointestinais relacionadas com um pH inapropriado, a presença de enzimas digestivos potentes, as propriedades de permeabilidade das membranas e tecidos gastrointestinais e outros facto2 res, todos intervêm de um modo importante na determinação da exequibilidade da libertação dos agentes activos nos orgãos que se pretende tratar, quando administrados por via oral. Entre os numerosos agentes farmacológicos que se sabe serem desfavoravelmente afectados ou inactivados quando administra dos por via oral pode-se referir proteínas e péptidos activos sob o ponto de vista biológico como, por exemplo, a insu linc. Estes agentes são rápidamente destruídos no estômago por hidrólise ácida e no estômago e no tracto gastrointestinal inferior por enzimas capazes de cindir ligações peptídicas e, além do mais, a quantidade que atravessa a parede ge/s trointestinal ê diminuta senão nula.
Deste modo, permanece a necessidade de meios que permitam a libertação .los agentes farmacológicos activos nos orgãos do corpo que se pretendem tratar e especialmente de meios mais adequados para administrar por via oral os agentes farmacológicos que são lábeis no tracto gastrointestinal .
Sumário da Invenção
Em termos gerais, um dos aspectos de acordo com a presente invenção consiste em um sistema que permite a libertação de um. agente farmacológico activo encapsulado no in terior de microesferas protánóides.
Um segundo aspecto geral da presente invenção diz respeito a um método que per.fj.te encapsular un agente farmacológico activo e çpeccnsiste em misturar o agente citado antes com um líquido aceitável sob o ponto de vista farmacêuti co e em fazer contactar a mistura resultante com um protei nóide que com ela reage para formar microesferas ocas.
da presente invenção
Um terceiro aspecto geral
administrado a um animal de um agente activo sob o conto de vi sta armacológico e que consiste em administrar a esse animal uma quantidade eficaz do agente citado antes encapsulado em microesferas protciióides. Estas microesferas são estáveis nas condições a enfrentar durante a migração, desde o local de administração até à zona de libertação pretendida onde são estáveis.
Discrição los Aspectos Preferidos
Têm-se descrito os prot&ióides que formam as cápsulas protectoras de acordo com a presente invenção, como polipe'ptidos artificiais, uma vez que são polímeros de condensação produzidos pelo homem ao acaso ou mediante associação ordenada de aminoácidos sintéticos ou naturais e/ou pequenas cadeias peptídicas. Depois de se descobrir, no final dos anos cinquenta, que os polímeros de condensação linear obtidos a partir de uma mistura de aminoácidos naturais podiam reagir com a água para formar microesferas ocas, têm-se submetido estes protànóides a investigações exaustivas sobre a origem da vida.
?ox, 3.’,7. e Dose, K., em Xolecular Dvolution and the 0 ri gin of bife”, harcel Dekker, Inc., York (1977), apresentam urna excelente revisão destas investigações e.companhada de extensa bibliografia, cuja divulgação se incorpora na presente invenção a título de referência.
Gomo resultado destes e de outros estudos, têm
-se acumulado conhecimentos consideráveis respeitantes à preparação e propriedades de protánóides e microesferas protdnó.i des. Por exemplo, sabe-se que estes protánóides derivados de °<· -aminoácidos naturais (como os encontrados nas proteínas vegetais ou animais), bem como os que incorporam outro?· materiais naturais (tais como polinucleotidos, ácido fosfórico, ferro e cálcio) não são tóxicos. Observou-se também que a inclusão no polímero de um excesso estequiométrico de um aminoácido ácido como, por exemplo, un aminoácido di- ou policarboxílico, dá origem a um prot&ióide ácido insolúvel em meio ácido e solúvel em meio básico, enquanto a inclusão de um excesso de um monómero básico como, por exemplo, um monóraero diaminico ou ooliamínico dá origem a um protáaóide básico solúvel em meio ácido e insolúvel em meios com um pH elevado. Zstus características de solubilidade podem ajustar-se perfei tamente. De um modo semelhante, pode controlar-se a dimensão das microesferas formadas cor contacto dos nrotdnóides com água ou outro líquido, entre valores inferiores a cerca de 0,5 micron e cerca de 10 micra ou mais, manipulando um grande número de parâmetros físicos ou químicos como, por exemplo, o pH, osmoralidade ou concentração do líquido em sal. Observou-3s também que os protánóides resistem mais do que as proteínas à clivagem pelos enzimas digestivos.
A presente invenção tem origem na descoberta de que se pode encapsular um agente activo sob o ponto de vista farmacológico em microesferas protdn6id.es por simples dissolução ou suspensão deste agente em ura líquido aceitável sob o ponto de vista farmacêutico como, por exemplo, água ou dimetilsulfóxido, que reage com o protdnóide para formar micro5
esferas.
Descobriu-se também que esta encapsulação não altera as proprie lades farmacológicas lo agente activo e, muitas vezes, como no caso de soluções aquosas de insulina, reforça a estabilidade daquele agente -durante a armazenagem, mesmo ηε ausência de refrigeração. Agentes activos incluídos em microesferas com diâmetros inferiores a cerca de 10 .micra são suficientemante pequenos para atravessar facilmente a mucosa gastrointestinal e entrar na circulação sanguínea. A quantidaie preferida que permite uma difusão rápida está comn soes mais pequenas exibem uma estabilidade um pouco
:.enor e relativamente pequena de activo e dimensões
Contudo, a mistura meiiores nao permitem uma difusão de partículas de dimensões compreendidas cerca de 10 micra com as partículas de dimensões preferidas ê útil porque a sua difusão maií lenta permite a libertação prolongada ao agente activo.
.-J
Alterando as características de solubilidade le wri pcotdnóide ácido e a dimensão das partículas das microesferas por métodos conheci los, observou-se que é possível pro duzir microesferas contendo um agente activo e estáveis na boca (pll normal compreendido entre cerca de 4 e cerca de 6,8) que atravessam rapidamente a mucosa da mesma entrando na corrente sanguínea.olibertando o agente activo no sangue (pll normal compreenlido entre cerca de 7,35 e cerca de 7,45). Estes sistemas são apropriados po.ro. administrar agentes farmacológicos por via sublingual como, por exemplo, a hormona do crcs cimento humana ou bovina, o interferon ou a interleucina-II.
estáveis no estômago a um pll ácido muito elevado (pH normal compreendido entre cerca de 2 e cerca de 6), mas que se dissolvem no sangue a um pH quase neutro. Estes sistemas são apropriados para administrar por via oral hormonas peptídicas como, por exemplo, a insulina ou a heparina, que de outro modo seriam rapidamente destruídas no estômago. São também apro priados para protejer o estômago de compostos irritantes gás tricos como, por exemplo, a aspirina. Quando se administra por via oral microesieras contendo aspirina, estas atravessam a parede do estômago e libertam a aspirina na corrente sanguí nea muito mais rapidamente do que a aspirina convencional revestida entericamente, que primei raia ente tem de atravessar o estômago e depois tem de entrar na corrente sanguínea através da parede intestinal mas somente depois da dissolução do revestimento entérico.
Também é possível produzir sistemas a partir de protâióides alcalinos que são estáveis no tracto digestivo inferior onde o pH é francamente alcalino (pH normal cerca de 8), mas que libertam o agente activo no sangue. Estes sistemas são apropriados para administrar agentes farmacológicos como, por exemplo, reguladores do cálcio e sistemas redox que transportam a iopamina ou o ácido $-aminobutírico.
Além destes sistemas de libertação administrados por via entérica também ê possível produzir um sistema de microesferas protdnóides quase neutro, estável na corrente sanguínea, mas que liberta o seu teor em agente farmacológico em resposta ao meio que rodeia o orgão a tratar como, por exemplo,
um pH mais baixo ou mais elevado ou a presença de um enzima específico. Estes sistemas quase neutros podem alministrar-se por via endovenosa, a não ser que as microesferas sejam su.ficientem.ente pequenas para serem encapsuladas em microesferas protdnôides maiores que são difusiveis através da mucosa gastrointestinal e são estáveis até atingirem a corrente sanguínea.
Embora qualquer agente farmacológico possa ser encapsulado em microesferas protanóides, estes sistemas apresentam, obviamente, um valor especial na protecção de tais agentes que de outro modo seriam destruídos ou inactivados pelas condições que enfrentariam no corpo do animal antes de atingirem o orgão a tratar.
Exemplo 1, que se segue, ilustra a preparação de um protdnóide térmico ácido que reage com uma solução aquo sa de um agente activo sob o ponto de vista farmacológico, en capsulando-o e protegendo-o em microesferas ocas. Estas micro esferas são estáveis na presença dos enzimas digestivos e do ácido do estômago, exibem, predominantemente, um diâmetro inferior a 5,0 micra e atravessam rapidamente a parede do estômago entrando na corrente sanguínea, de pH fracamente alcalino, onde se dissolvem e libertam o agente farmacológico.
Exemplo la
Sob atmosfera de azoto aquece-se à temperatura de 160°G uma mistura agitada de 52,3 g (0,4 mole) de ácido aspártico, 42 g (0,2 mole) de cloridrato de arginina, 26 g (0,2 mole) de isoleucina e 50 ml de glicerol, observando-se a libertação de gás. mantêm-se então a mistura reaccional à
temperatura de 155°C durante 23 horas, depois do que se arrefece ate à temperatura ambiente, se extrai com 200 ml de uma solução aquosa a 10%, em peso, de carbonato de hidrogénio e sódio e se dialisa o extracto através de uma membrana de coió dio em contacto com água destilada, durante 26 horas, mudando
-se a água a intervalos de 6 horas. Evapora-se depois, até à secura, à temperatura de 50° e no vazio, o conteúdo dos tubos de diálise
Obtêm-se um protòaóide ácido que se apresenta sob forma de mm sólido vítreo e que se tritura até à obtenção de um pó fino.
Exemplo 1b
A uma mistura de 50 mg de cristais de insulina porcina em 2 ml de água destilada adiciona-se 35 mg lo protei nóide em pó preparado no Exemplo la. A mistura resultante per manece em repouso, à temperatura ambiente até se formarem as microesferas. Por filtração separam-se as microesferas conten do insulina, lavam-se com uma solução aqaosa de ácido acético de pH 5,4 3 suspendem-se novamente em 2 ml da mesma solução aquosa de ácido acético. 0 exame microscópico desta suspensão revela rnicroesferas estáveis de diâmetro predominantemente compreendido entre 0,1 e 5,0 micra. Quando se neutraliza uma fracção desta suspensão até pH 7,4 com hidróxido de amónio era solução concentrada, observa-se a imediata dissolução das microesf eras .
Exemplo lc
Utilizando una seringa que se inseriu na boca até ao estômago de três ratos brancos adultos com níveis nor9 / administrou-se, a cala um, uma dode microesferas contendo insulina que se preparou no sxemplo lb. De acordo com as doses adminis la um destes animais exibe uma re tuçao significativa na glucose âo sangue, como se determinou em amostras de peso lo corpo, le insulina bovina ou protegida ei animais de laboratório e no homem nao produs uma tectável dos níveis de glucose no sangue possam obter microesferas ocas, aprocriadas para encapsular oroteinôides derivados de um só antaãcádo ácido .ou alcalino e cueii do muito de um outro aminoâcido, uma maior diversidade de ami mentos elevados de microesferas de dimensões uniformes e com preendidas entre os limites de diâmetro desejáveis, isto é,
0,5 e 5,0 micra. 0 Exemplo 2 ilustra a ccipacidade de insulina encapsulada num proteinóide derivado de 18 aminoácidos dife rentes e eiòminietrada por via oral provocar, e;s mamíferos,
u.ea acção hipoglicémica uroteinóides ue, de um modo s eguro rendimentos os limites desej a corrente sanguíne
Exemplo 2ε.
Sob atmosfera de azoto aquece-se, num banho de óleo à temperatura aproximada de 175°C, um recipiente contendo 2 partes em peso de ácido 1-glutumico anidro ate à fusão do seu conteúdo, A este conteúdo adiciona-se 2 partes, em peso, de ácido 1-aspártico anidro e 1 parte, em peso, de uma mistura equimolar anidra constituída por 16 aminoácidos alcalinos e neutros encontrados na proteína animal. Com urna vareta de vidro agita-se a mistura resultante que se mantém, sob atmosfera de azoto e durante 3 horas, à temperatura de 175°C. Arrefece-se e extrai-se depois o produto resultante, de cor âmbar escura, cora uma solução aquosa saturada de carbonato de hidrogénio e sódio. Dialisa-se o extracto resultante através de uma membrana de colôdio em contacto com água destilada, durante 24 horas à temperatura ambiente, renovando-se a água a intervalos de quatro horas. Seca-se depois, no vazio e à temperabura de 65°C, todo o conteúdo dos tubos de diálise e, com utilização de um almofariz e a sua mão, pulverizara-se os sólidos residuais para se obter um pó fino.
Exemplo 2b misturando 35 mg do pó obtido no Exemplo 2a por ml de água, ajustando o pH a 7,4 com uma solução aquosa concentrada de carbonato de hidrogénio e sódio e eliminando ;ual quer material insolúvel por filtração obtém-se uma solução aquosa da proteinóides. Uma parte em volume desta solução de υroteinóides isenta de sólidos é depois rapida.
nte injectala em um volume igual de uma solução recentemente preparada, con tendo 25 mg de insulina porcina por ml de uma solução aquosa de ácido acético a pH 2,25·
ITum banho de gelo agita-se duran te 15 minutos a mistura resultante com um pH de apro ximadamen te 3,5 e filtra-se para separ .r as microesferas contendo insu lina to filtrado que s> rejeita. Lavam-se as microesferas, luas vetes, com uma solução aquosa de ácido acético de pH 3,5 ras de diâmetros predominantemente compreendidos entre 0,5 e
5,0 micra, que se dissolvem rapidamente quando se neutralisa a suspensão até pH 7,4 mediante adição de uma solução aquosa concentrada te carboneto de hidrogénio e sólio ou de um grande volume de soro humano.
ITo Exemplo 2c, que se segue, referem-se as doses da suspensão de microesferas contendo insulina, preparada no Exemplo 2b, como microesferas cheias de insulina. Às microesferas jue contêm insulina não encapsulada são preparadas re petindo a técnica do Exemplo 2b, salvo que durante a formação das microesferas se omite a insulina e as microesferas são suspmsas em uma solução de 2,5 mg/ml de insulina porcina em água destilada, em vez de ácido acético diluído. Às doses da suspensão resultante que não contêm insulina no interior das microesferas denominam-se microesferas com insulina externa.
Às doses da solução contendo unica.aente 2,5 mg cie insulina porcina por ml denominam-se insulina bruta.
Exemplo 2c
Oistribuiram-se arbitrariamente em 2 grupos de animais e um terceiro grupo le seis animais, 12 ratos bran cos do sexo masculino pesando, caia um, aproximadamente, 500 g e apresentando um nível de glucose no sangue normal. Aos 3 ani mais do grupo A administrou-se microesferas cheias de insulina por via oral via um tubo dirigido ao estômago e aos 3 animais do grupo 3 administrou-se, utiliz-.ndo a mesma técnica microesferas com insulina externa. De um modo semelhante os seis animais do grupo C receberam ainsulina bruta. As doses administradas a todos os animais foram de 1 ml/500 g de peso do corpo e em todos os animais se determinou a glucose no sangue imediatamente antes de se administrar a dose de insulina e intervaladamente depois dessa administração, ϊϊο Quadro 1 apresenta-se o nível médio da glucose no sangue relativamente aos animais de cada grupo.
Quadro 1
Glucose no sangue (mg/dl) em ratos
Tempo (horas)
Grupo (Tratamento)
A Λ ( Llicroesf eras chei á) (Microesferas com C (Insul
as de insulina) insulina externa) bruta
0 109,7 92 92,7
r- 54,7 39,3 95,5
1 59 84,3 98,2
2 50 80,7 95,8
3 57,7 36,7 36,2
4 64,7 84 91
Zo 76 83,7 89,8
o 65,7 33,7 91
12 31,7 92,3 92
24 94,3 95,7 92
na bruta
Estas experiências demonstram que quer
quer as microesferas com insulina externa não exer cem uma acção significativa sobre os níveis de glucose no sangue. Em contraste, as microesferas clieias de insulina produzem uma redução do pico de aproximadamente 50% e uma acção de longa Íuração. Isto demonstra que as microesferas proteinóides ácidas nao actuam sobre os níveis de glucose no sangue e que apenas protegem a insulina encapsulada do meio hostil do esto mago, permitindo que a f.'o activa dessa insulina encapsulada, sob o ponto de vista fisiológico, seja lançada na corrente sanguínea.
Exemplo 3a
Em ratos pesando aproximadamente 300 g administra -se, individualmente, por via endovenosa, 75 mg de estreptozotocina por kg de peso do corpo do animal o que provoca o aparecimento de diabetes mellitus. Para esta experiência seleccio nam-se ratos que apresentem consistentemente níveis elevados de glucose no sangue, poliúria e polidipsia e que necessitem da administração por via subcutânea de insulina porcina.
Exemplo 3b
Seis destes ratos diabéticos foram distribuídos arbitrariamente em 3 grupos de dois animais.Aos .ninais do pri.
meiro grupo administrou-se, por via oral, via um tubo dirigido ao estômago, 1 ml da suspensão aquosa preparada no Exemplo 2b que contem microesferas proteinóides ácidas que encerram insulina porcina. Aos animais do segundo e do terceiro grupos injectou-se, por via subcutânea, 0,25 mg (6,5 U.I.) e 0,125 mg (3,25 U.I.) de insulina porcina, respectivamente. As determinações de glucose no sangue realizaram-se em todos os animais imed.iatamon.te antes da administração das doses lo insulina e intervalaãamente depois da mesma administração. Em intervalos de 1 semana recombinaram-se duas vezes os grupos de animais de modo que todos recebessem os tratamentos de insulina. Lro
Quadro 2 pode observar-se, para cala tratamento, a diminuição média, em %, los níveis básicos
Quadro 2
Diminuição, em percentagem, dos níveis básicos de glucose no sangue em ratos.
Tratamento com insulina
Tempo (horas) após a administração de caia dose
0,5 1 1,5 2 3 4 6 3 12 24 43
Licroesíeras administradas por via
oral 29 38 45 44 48 50 51 40 37 24 -27
0,25 mg administra dos por via subcutânea 28 55 72 77 84 79 34 3 -7 -5
0,125 mg administrados por via subcutânea 5 17 27 45 47 29 3 -3 ΓΊ — Q -8 -8
result o L c o
via oral ratos diabéticos é comparável com a de uma injecção
significativamente mais longa do que a da provocada pela injecção subcutânea de 0,125 mg ou 0,25 mg de insulina.
Exemplo 4a adicionando ácido acético concentrado a uma solu ção aquosa de heparina contendo 250 mg/ml de heparina, ajusta -se o pH até 4,5. A esta solução adiciona-se 35 mg/..;l de proteinóids ácido pulveriz. do preparado no Exemplo 2a e conserva -se a mistura resultante à temperatura ambiente até se formarem as microesferas. Centrifuga-se depois uma parte, em volume, desta mistura, rejeita-se o líquido sobrenadante, lavam-ss as microesferas contendo heparina com uma solução aquosa de ácido acético a pH 4,5, filtra-se, suspende-se de novo na mesma solução de ácido acético e perfaz-se o volume inicial da parte tratada. A observação miciossópica revela que as microesferas têm, predominantemente, um diâmetro compreendido entre cerca de 0,1 e cerca de 5 micra, estando a maioria compreendida entre 1 e 2 micra.
Exemplo 4b
Doze horas antes de se iniciar esta experiência privam-se de alimentação 7 ratos brancos do sexo masculino pesando, cada um, ap-roximadamente 600 g. 0 rato 112 1 não recebe tratamento, no rato 1Ϊ 2 2 injecta-se por ria endovenosa 250 mg de heparina em 1 ml de água destilada. Aos ratos 12s 3 a 7 inclusive' administra-se, individualmente, por via oral mediante utilização de um tubo dirigido ao estômago 1 ml de uma suspensão aquosa Ae microesferas contendo heparina, oreparala no Exemplo 4a. Dosemina-se a acção da heparina reali-
zando o ensaio do nctived Partial Thromboplastin Time” (APTT). Este ensaio mede o tem;o necessário para que uma amostra de so. ro recolhida da veia da cauda forme um coágulo de fibrina. Ho diversos, depois de se administrar a ios? citad
Quadro 3
Tempo de coagulação observado no ensaio APTT (segundos)
d2 lo rato Tratamento com heparina Pré-dos e lh 2h 3h 4h 24h
1 nenhum 28 27 - - -
2 administração endovenosa 25 54 >300 -
3 microesferas 24 35 >300 - - -
4 tl 26 35 59 113 >300 21
5 Π 29 41 63 106 248 26
6 Tt 25 37 66 121 >300 23
7 H 24 31 62 111 >300 37
Em todos os anim ais trata dos com mic roe sferas con-
tendo h.=pa rina o tempo de coa, gulação a umeata ate um : nível com-
parável ao observado depois d e uma inj ecção endov •eno sa de he-
parina. partir destes dados é óbvio que a hepar ina é lib er-
na corrente sanguínea significativamente sob o ponto de
Ld. o proteinóides ácidas e administrada :or via oral.
Deve ter-se em atenção que a administração oral elevadas de 'neparina nao protegida, por uniiale laboratório e do homem, não provoca um au
Além d cuja libertação na corrente sanguínea se pretendia, sob uma forma activa sob o ponto de vista fisiológico quando administrados, por via oral, encapsulados em microesferas proteinóides ácidas protectoras, este sistema de libertação de microes feras também é eficaz, de um modo semelhante, relativa/.tente a um grande número de outros agentes lábeis no meio estomacal incluindo a fisiostigmina, a nitroglicerina, a vacina de 3alk contra a polio, a vacina contra a rubéola e a vacina contra a hepatite 3. Contudo existem, muitos outros agentes farmacológi cos que podem ser afectados nocivamente até mesmo pelo meio fracamente ácido a que são sujeitos durante a encapsulação no interior de microesferas proteinóides ácidas.
As experiências seguintes demonstram a capacidade de um proteinóide alcalino para formar microesferas que en cerram e protegem um agente farmacológico extremamente sensível aos ácidos, um derivado da dopamina, do meio hostil que o rodeia no tracto gastrointestinal, bem como para libertar aquele agente no sistema circulatório, através do qual alconca a barreira sanguínea cerebral e liberta a. dooamina no cêre bro. 0 derivado de dopemina utilizado nesta exoeriência é o
/
-18 - L·./ / · de invenção norte-americana a 2 4.479.932. A composição PR-21 não protegida é instável em qualquer sona do tracto gastrointestinal e é particularmente sensível aos meios âci.los. Quando injectado por via endovenosa em ratos, pode encontrar-se no cérebro dos mesmos após homogeneização e utilizando o raéto do descrito por Eodir e Farog em Journal of l'e iicinal Chemistry, 26, 523 (1983), quantidades significativas do pre cursor quaternário desacilado de àopsmina.
Exemplo 5a
Sob atmosfera de azoto agita-se e aquece-se à temperatura de 130°C durante 3 horas uma mistura de 2 partes, em peso, de arginina, 2 partes, em peso, de lisina e 1 parte, em peso, de uma mistura equimolar dos 16 aminoácidos ácidos e neutros encontrados na proteína animal. Arrefece-se a mistura reaccional, extrai-se com uma solução aquosa de ácido acético a pH 2,25 e dialisa-se o extracto através de uma membrana de colódio em contacto com um grande volume de água destilada, à temperatura ambiente e durante 48 horas, sendo a água mudada de seis em seis horas. Aquece-se no vazio e à temperatura de 65°C o conteúdo dos tubos de diálise obtenio-se um proteinóide alcalino sob a forma de um pó seco. Quando suspenso, em um meio líquido moderado ou fortemente alcalino, este proteinóide pulverulento forma espontaneamente microesferas ocas estáveis naquele meio mas que se dissolvem no sangue que possui um ρϊΐ quase neutro.
Exemplo 5b
Dilui-se uma parte, em volume, de uma solução etanôlica contendo 3^0 mg de' rR-21 por ml com um volume igual de água destilada e mediante a adição de uma solução aquosa saturada de tampão de fosfato de potássio monobásico
-se o pH da solução até 8
Guarda-se uma determinada
ajustaquantida de desta solução tamponada, que contêm 180 mg/ml de PR-21, pa ra se dosear de acordo com os métodos referidos adiante cara o PR-21 não protegido.
Mistura-se a quantidade restante da solução tamponada com 25 mg/ml do proteinóide alcalino preparado no Exem pio 5a sob a forma de um pó seco e conserva-se em um banho ge lado até se formarem as microesferas. Mais adiante referem-se as doses da suspensão resultante na qual as microesferas apre sentam predominantemente diâmetros compreendidos entre 0,1 e 5 micra como PR-21 microencapsulado.
Exemplo 5c
Anestesiam-se dois ratos pesando cerca de 500 (ratos DA-1 e ΏΑ-2), expõe-se o jejuno e impede-se a acçao do esfíncter atando-o, prevenindo assim o retorno na direcção do estômago. Injectam-se depois no jejuno
PR-21 encapsulado. Preparam-se de um modo similar dois ratos semelhantes utilizados como testemunhas (ratos DA-3 e DA-4-), mas no jejuno dos quais se injecta 2 ml de PR-21 não protegido. Finalmente, injectam-se nos mesmos ratos semelhantes utilizados como testemunhas (ratos DA-3 e DA-4), por via endovenosa, 2 ml de PR-21 não protegido. No Quadro 4 pode observar-se a quantidaie de precursor quaternário desacilado de dopamina enco.itrado nos cérebros homogeneizados dos seis ratos en saiados
Quadro 4
Cerebros de ratos
U5 do rato Tratamento
DA-1 Injecção no intestino,
PR-21 microencapsulado
DA-2 Injecção no intestino
PR-21 microencapsulado
DA-3 Injecção endovenosa
PR-21 não protegido
DA-4 Injecção endovenosa
PR-21 não protegido
DA-5 Injecção no intestino
PR-21 não protegido
DA-ó Injecção no intestino
PR-21 não protegido
Estes resultados demonstram
Precursor quaternário de dopamina nos
Precursor (/ig/g)
4,5 a capacidade das mi croesferas proteinôides alcalinas para encapsular e proteger um derivado de dopamina dos enzimas digestivos e do meio alcalino do intestino bem como o facto de que estas microesferas são transportadas atreves da parede intestinal até à cor rente sanguínea, cujo pH é quase neutro, onde se liberta o derivado de dopamina encapsulado. Para uma libertação oral bem sucedida deste agente farmacológico encapsulado as micro, esferas proteinôides alcalinas sensíveis aos ácidos devem ser protegidas enquanto atravessam a boca e o estômago. Isto consegue-se de um modo favorável utilizando um revestimento entérico convencional que não se dissolve até atingir o intes
tino.
Exemplo 6
Sob atmosfera de azoto aquece-se à temperatura de 170°C durante 4 horas uma mistura agitada de 2 partes, em moles, de ácido qlutâmico anidro, 2 partes, em moles, de lisi na e 1 parte, em moles, de uma mistura equimolar de aminoácidos neutros como, por exemplo, alanina, glicina, leucina, fenilalanina, prolina, tirosina e valina. Arrefece-se o produto reaccional, extrai-se com uma solução aquosa de ácido acético a pH 2,25 e dialisa-se o extracto utilizando uma membrana de colódio em contacto com água destilada durante 24 horas, mudando-se a água a intervalos de 4 horas. Evapora-se até à secura, no vazio e à temperatura de 65°C, o conteúdo dos tubos de diálise depois do que se trituram os sólidos residuais pa ra se obter um pó fino. Este proteinóide neutro sob a forma de um pó forma espontaneamente, quando adicionado a uma solução ou suspensão aquosa de um agente farmacológico a pH 7,4, uma profusão de microesferas ocas capazes de encapsular esta solução ou suspensão.
Estas microesferas são estáveis no soro humano mas dissolvem-se rapidamente em una solução aquosa de um ácido a pH 2,5, libertando os seus conteúdos. Visto não serem estáveis quando expostas a um pH reduzido, como o que enfrentam quando englobadas pelos macrófagos, estas microesferas oroteinóides neutras convêm quando se pretende administrar por via endovenosa um agente farmacológico como, por exemolo, a azidotimidina, que, sob uma forma não protegida, é rapida mente absorvida por muitas células e tecidos do corpo que não constituem o objectivo a atingir bem como pelos macrófagos
Os entendidos na matéria compreenderão facilmente que poderão ser introduzidas numerosas alterações e modifi cações nos exemplos citados antes, que ilustram o. presente in venoão, sem que se verifique um afastamento lo objectivo da mesma como se demonstra nas reivindicações anexas.

Claims (38)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Método para microencapsular um agente activo farmacológico que se pretende libertar em um local determinado com limites de pH compreendidos entre aproximadamente 7,35 e aproximadamente 7,45, caracterizado pelo facto de se preparar uma mistura do agente citado antes com um liquido aceitável em farmácia, tendo a mistura citada um pH fora dos limites citados antes, e de se fazer contactar a mistura citada com proteinóides constituídos por aminoácidos mistos que são solúveis nos limites de pH citados antes e insolúveis a um pH compreendido entre aproximadamente 2 e aproximadamente 6,8 na mistura citada para formar microesferas com diâmetros predominantemente inferiores a aproximadamente 10 micra que contêm o agente activo.
  2. 2.- Método de acordo com a reivindicação
    1, caracterizado pelo facto de se utilizar a água como liquido aceitável em farmácia.
  3. 3.- Método de acordo com a reivindicação
    1, caracterizado pelo facto de se purificarem previamente os polímeros citados antes misturando-os com água com um pH
    -2compreendido entre os limites escolhidos citados antes e de se separar da solução aquosa resultante contendo os referidos polímeros qualquer material insolúvel.
  4. 4.- Processo para a preparação de composições farmacêuticas para administração por via oral que permitem a libertação da insulina na corrente sanguínea sob uma forma activa sob o ponto de vista fisiológico, caracterizado pelo facto de se misturar insulina com água e de se fazer contactar a referida mistura aquosa de insulina com um polímero composto por aproximadamente duas partes de ácido glutâmico aproximadamente duas partes de ácido aspártico e aproximadamente uma parte de um a-aminoácido neutro ou alcalino.
  5. 5.- Método para libertar um agente activo sob o ponto de vista farmacológico em um local determinado de um animal, caracterizado pelo facto de se administrar ao referido animal uma quantidade eficaz do agente activo citado antes encapsulado no interior de microesferas proteinóides compostas por uma mistura de aminoácidos com diâmetros predominantemente inferiores a aproximadamente 10 micra, sendo as referidas microesferas estáveis nas condições encontradas durante a migração desde o ponto de introdução no citado animal até à zona de libertação pretendida onde são instáveis.
    -36.- Método de caracterizado pelo facto acordo com a reivindicação 5, de as microesferas apresentarem, predominantemente, um diâmetro compreendido entre aproximadamente 0,5 e aproximadamente 5,0 micra.
  6. 7.Método de acordo com a reivindicação
    5, caracterizado pelo facto de se administrarem por via entérica as referidas microesferas que permitem libertação do agente activo em um local determinado da corrente sanguínea, microesferas essas que são estáveis no segmento do tracto gastrintestinal em que são introduzidas e instáveis na corrente sanguínea.
  7. 8.- Método de acordo com reivindicação 7, caracterizado pelo facto de se introduzir o referido agente activo encapsulado na corrente sanguínea por via sub-lingual, sendo as microesferas que contêm suficientemente ácidas para serem estáveis a um pH compreendido entre aproximadamente 4 e e instáveis a um pH compreendido entre aproximadamente 6,8 aproximadamente 7,35 e aproximadamente 7,45.
  8. 9.- Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo facto de se introduzir o referido agente activo encapsulado na corrente sanguínea a partir do tracto gastrintestinal inferior ligeiramente alcalino, sendo as citadas microesferas que o contêm suficientemente alcalinas para serem estáveis a um pH próximo de 8 e instáveis a um pH compreendido entre aproximadamente 7,35 e aproximadamente 7,45.
  9. 10.- Método de acordo com a reivindicação
    Ί, caracterizado pelo facto de se introduzir o referido agente activo encapsulado na corrente sanguínea por via gástrica, sendo as microesferas que o contêm suficientemente ácidas para serem estáveis a um pH compreendido entre aproximadamente 2 e aproximadamente 6 e instáveis a um pH compreendido entre aproximadamente 7,35 e aproximadamente 7,45.
  10. 11. - Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de se administrarem as referidas microesferas por via endovenosa as quais são estáveis a um pH compreendido entre aproximadamente 7,35 e aproximadamente 7,45 e instáveis a um pH reduzido.
  11. 12. - Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem formados por polímeros de aminoácidos mistos.
  12. 13.- Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem obtidos a partir de polímeros de aminoácidos mistos.
  13. 14.- Método de acordo com a reivindicação 12, caracaterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem formados por polímeros de condensação de aminoácidos mistos.
  14. 15. - Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de se os referidos proteinóides serem obtidos a partir de polímeros de condensação de aminoácido mistos.
  15. 16. - Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem constituídos por polímeros de condensação térmica de aminoácidos mistos.
  16. 17. - Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem constituídos por polímeros de condensação térmica de aminoácidos mistos.
  17. 18.- Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem constituídos por polímeros orientados de aminoácidos mistos.
  18. 19.- Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem obtidos a partir de polímeros orientados de aminoácidos mistos.
  19. 20. - Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem constituídos por polímeros orientados de condensação de aminoácidos mistos.
  20. 21. - Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem obtidos a partir de polímeros orientados de condensação de aminoácidos mistos.
  21. 22. - Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem constituídos por polímeros aleatórios de aminoácidos mistos.
  22. 23.- Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de os referidos proteinóides serem obtidos a partir de polímeros aleatórios de aminoácidos mistos .
  23. 24.- Método de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo facto de os referidos proteinôides serem formados por polímeros aleatórios de condensação de aminoácidos mistos.
  24. 25.- Método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo facto de os referidos proteinôides serem formados por polímeros aleatórios de condensação de aminoácidos mistos.
  25. 26. - Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de os referidos proteinôides serem formados por polímeros lineares de condensação térmica de aminoácidos mistos.
  26. 27. - Método de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de os referidos proteinôides serem formados por polímeros lineares de condensação térmica de aminoácidos mistos.
  27. 28. - Método de acordo com a reivindicação 1 para microencapsular um agente activo farmacológico que se pretende libertar em um local determinado com um pH compreendido entre aproximadamente 2,0 e aproximadamente 6,8, caracterizado pelo facto de se preparar uma mistura do agente citado antes com um líquido aceitável em farmácia, tendo a mistura citada um pH fora dos limites citados antes, e de se fazer contactar a mistura citada com proteinóides constituídos por aminoácidos mistos que são solúveis nos limites de pH citados antes e insolúveis a um pH compreendido entre aproximadamente 7,35 e 7,45 na mistura citada para formar microesferas com diâmetros predominantemente inferiores a aproximadamente 10 micra que contêm o agente activo.
  28. 29.- Método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo facto de se utilizar água como liquido aceitável em farmácia.
  29. 30.- Método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo facto de se purificarem previamente os polímeros citados antes mediante mistura com água com um pH compreendido entre os limites escolhidos citados antes e de se separar da solução aquosa resultante, contendo os polímeros citados antes, qualquer material insolúvel.
  30. 31.- Método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de aminoácidos mistos como proteinóides.
  31. 32.- Método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação de aminoácidos mistos como proteinóides.
  32. 33.- Método de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica de aminoácidos mistos como proteinóides.
  33. 34.- Método de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros orientados de aminoácidos mistos como proteinóides.
    35.- Método de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação orientados de aminoácidos mistos < como proteinóides. 36.- Método de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides. 37 Método de acordo com a reivindicação 36,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides.
  34. 38.- Método de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica lineares de aminoàcidos mistos como proteinóides.
  35. 39.- Método de acordo com a reivindicação 1 para microencapsular um agente activo farmacológico que se pretende libertar em um local determinado com um valor do pH aproximadamente igual a 8,0, caracterizado pelo facto de se preparar uma mistura do agente citado antes com um liquido aceitável em farmácia, tendo a mistura citada um pH inferior a aproximadamente 8 e de se fazer contactar a mistura citada com proteinóides constituídos por aminoàcidos mistos que são solúveis a um valor do pH aproximadamente igual a 8 e insolúveis a um pH compreendido entre aproximadamente 7,35 e 7,45 na mistura citada para formar microesferas com diâmetros predominantemente inferiores a aproximadamente 10 micra que contêm o agente activo.
  36. 40.- Método de acordo com a caracterizado pelo facto de se utilizar reivindicação 39, água como liquido aceitável em farmácia.
  37. 41.- Método de acordo com a reivindicação 39, caracterizado pelo facto de se purificarem previamente os polímeros citados antes mediante mistura com água com um pH
    -11compreendido entre os limites escolhidos citados antes e de se separar da solução aquosa resultante, contendo os polímeros citados antes, qualquer material insolúvel.
  38. 42.- Método de acordo com a reivindicação 39, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de aminoácidos mistos como proteinóides.
    43.- Método de acordo com a reivindicação 39, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação de aminoácidos mistos como proteinóides. 44 .- Método de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de
    condensação térmica de aminoácidos mistos como proteinóides.
    45.- Método de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros orientados de aminoácidos mistos como proteinóides. 46.- Método de acordo com a reivindicação 45,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de
    -12condensação orientados de aminoácidos mistos como proteinóides.
    47.- Método de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides. 48.- Método de acordo com a reivindicação 47,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides.
    49.- Método de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica lineares de aminoácidos mistos como proteinóides.
    50.- Método de acordo com a reivindicação 1 para microencapsular um agente activo farmacológico que se pretende libertar em um local determinado com pH alcalino, caracterizado pelo facto de se preparar uma mistura do agente citado antes com um líquido aceitável em farmácia, tendo a mistura citada um pH ácido, e de se fazer contactar a mistura citada com proteinóides constituídos por aminoácidos mistos que são solúveis a pH alcalino e insolúveis a pH ácido na mistura citada para formar microesferas com diâmetros predominantemente inferiores a aproximadamente 10 micra que contêm o agente activo.
    51. - Método de acordo com a reivindicação 50, caracterizado pelo facto de se utilizar água como liquido aceitável em farmácia.
    52. - Método de acordo com a reivindicação 50, caracterizado pelo facto de se purificarem previamente os polímeros citados antes mediante mistura com água com um pH compreendido entre os limites escolhidos citados antes e de se separar da solução aquosa resultante, contendo os polímeros citados antes, qualquer material insolúvel.
    53. - Método de acordo com a reivindicação 50, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de aminoácidos mistos como proteinóides.
    54.- Método de acordo com a reivindicação 50, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação de aminoácidos mistos como proteinóides.
    55.- Método de acordo com a reivindicação 54, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica de aminoácidos mistos como proteinóides.
    56.- Método de acordo com a reivindicação 53, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros orientados de aminoácidos mistos como proteinóides. 57.- Método de acordo com a reivindicação 56,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação orientados de aminoácidos mistos como proteinóides.
    58.- Método de acordo com a reivindicação 53, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides.
    59.- Método de acordo com a reivindicação 58, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides.
    60.- Método de acordo com a reivindicação 55, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica lineares de aminoácidos mistos como proteinóides.
    61. - Método de acordo com a reivindicação 1 para microencapsular um agente activo farmacológico que se pretende libertar em um local determinado com pH ácido, caracterizado pelo facto de se preparar uma mistura do agente citado antes com um liquido aceitável em farmácia, tendo a mistura citada um pH alcalino, e de se fazer contactar a mistura citada com proteinóides constituídos por aminoácidos mistos que são solúveis a pH ácido e insolúveis a pH alcalino na mistura citada para formar microesferas com diâmetros predominantemente inferiores a aproximadamente 10 micra que contêm o agente activo.
    62. - Método de acordo com a reivindicação 61, caracterizado pelo facto de se utilizar água como líquido aceitável em farmácia.
    63.- Método de acordo com a reivindicação 61, caracterizado pelo facto de se purificarem previamente os polímeros citados antes mediante mistura com água com um pH compreendido entre os limites escolhidos citados antes e de se separar da solução aquosa resultante, contendo os polímeros citados antes, qualquer material insolúvel.
    64.- Método de acordo com a reivindicação 61, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de aminoácidos mistos como proteinóides. 65. - Método de acordo com a reivindicação 61, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação de aminoácidos mistos como proteinóides. 66.- Método de acordo com a reivindicação 65, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de
    condensação térmica de aminoácidos mistos como proteinóides.
    67,- Método de acordo com a reivindicação 64, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros orientados de aminoácidos mistos como proteinóides.
    68.- Método de acordo com a reivindicação 67, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação orientados de aminoácidos mistos como proteinóides.
    69. - Método de acordo com a reivindicação 64, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides . 70.- Método de acordo com a reivindicação 69,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de .(
    -17condensação aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides.
    71.- Método de acordo com a reivindicação 66, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica lineares de aminoácidos mistos como proteinóides.
    72.- Método de acordo com a reivindicação 1 para
    microencapsular um agente activo farmacológico que se pretende libertar em um local determinado com pH aproximadamente neutro, caracterizado pelo facto de se
    preparar uma mistura do agente citado antes com um liquido aceitável em farmácia, tendo a mistura citada um pH ácido ou alcalino, e de se fazer contactar a mistura citada como proteinóides constituídos por aminoácidos mistos que são solúveis a pH aproximadamente neutro e insolúveis a pH ácido ou alcalino na mistura citada para -formar microesferas com diâmetros predominantemente inferiores a aproximadamente 10 micra que contêm o agente activo.
    73.- Método de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo facto de se utilizar água como líquido aceitável em farmácia.
    74. - Método de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo facto de se purificarem previamente os polímeros citados antes mediante mistura dos polímeros com água com um pH compreendido entre os limites escolhidos citados antes e de se separar da solução aquosa resultante dos polímeros citados antes qualquer material insolúvel.
    75. - Método de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de aminoácidos mistos como proteinóides.
    76.- Método de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação de aminoácidos mistos como proteinóides.
    77.- Método de acordo com a reivindicação 7 6, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica de aminoácidos mistos como proteinóides.
    78.- Método de acordo com a reivindicaçãoo 75, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros orientados de aminoácidos mistos como proteinóides. 79.- Método de acordo com a reivindicação 78,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação orientados de aminoácidos mistos como proteinóides.
    80.- Método de acordo com a reivindicação 75, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides. 81.- Método de acordo com a reivindicação 80,
    caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação aleatórios de aminoácidos mistos como proteinóides.
    82.- Método de acordo com a reivindicação 77, caracterizado pelo facto de se utilizarem polímeros de condensação térmica lineares de aminoácidos mistos como proteinóides.
    Lisboa, 14 de Junho de 1996
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