PT86036B

PT86036B - Placa para colchoes

Info

Publication number: PT86036B
Application number: PT86036A
Authority: PT
Inventors: Garrido Vazquez
Original assignee: Codima Com Distr De Medios Aud
Priority date: 1986-10-29
Filing date: 1987-10-29
Publication date: 1993-07-30
Also published as: JPS63277014A; US5058223A; ES2000149A6; PT86036A

Description

(57) Resumo:

DESCRIÇÃO

DA

PATENTE DE INVENÇÃO

N.° 86 036

REQUERENTE: COMERCIAL DISTRIBUIDORA DE MÉDIOS AUDIOVISUALES, S.A. - Codima, espanhola, com sede em Sierra Morena, 47 28830 San Fernando de Henares, Espanha.

EPÍGRAFE:

PLACA PARA COLCHÕES.

INVENTORES: Garrido Vazquez.

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883. Espanha, em 29 de Outubro de 1986, sob o n^s.8602819.

INP1. MOD 113 RF 10732

Memória descritiva referente à pa_ tente de invenção de COMERCIAL DIS_ TRIBUIDORA DE MÉDIOS AUDIOVISUALES,

S.A. - CODIMA, espanhola, industri_ al e comercial, com sede em Sierra Morena, 47, 28830 San Fernando de Henares, Espanha, (inventor: Garri_ do Vasquez, residente em Espanha), para PLACA PARA COLCHÕES.

AC AM *

Memória descritiva

A presente invenção refere-se a uma placa para colchões, mais particularmente a uma estrutura de placa de material plástico com um peso específico baixo e uma gran_ de flexibilidade que permite suportar cargas relativamente elevadas sem deformações permanentes.

São já conhecidos colchões construídos com base em placas deste tipo, cuja finalidade é proporcionar um apoio que, com as cargas do corpo humano, tomo uma disposição perfeitamente horizontal, uma vez que desse modo se obtêm be_ nefícios, constatados cientificamente, relativamente à profi_ laxia das doenças da coluna vertebral.

Por outro lado, a condição de conforto deis te tipo de colchões é determinada pela flexibilidade do apoio, isto é, pela capacidade de deformação das placas do mesmo pa_

-1ra pequenas cargas. ·

Por conseguinte, as placas para este tipo de colchões devem ser susceptíveis de deformar-se elásticamen te e adoptar uma disposição o mais horizontal possível nas con dições de carga de um corpo humano em repouso. Para isso, as referidas placas com base em materiais flexíveis devem ter uma certa convexidade que absorva a deformação produzida pela car ga.

Além disso, a resistência das placas deste tipo de colchões deverá ser calculada não apenas para suportai' as cargas do corpo humano em repouso, como também devem dimen sionar-se para cargas muito mais elevadas, prevendo uma utili zação incorrecta por parte do utilizador, inclisívamente para cargas pontuais elevadas, sem que nelas se produzem deforma_ ções permanentes.

Outra limitação técnica para o material constitutivo das placas é determinada pelo peso relativamente reduzido do colchão, que exige a utilização de placas o mais leves possível.

No estado da técnica actual, apenas são conhecidas placas à base de madeira, maciça ou laminada, de estrutura compacta com uma certa convexidade.

A utilização de madeira, seja maciça ou laminada, constitui em si uma grave limitação para o fim pre_ tendido com estes colchões. Com efeito, a madeira é um mate_ rial anisotrépico no qual se verificam os típicos problemas de concentração de tensões em recortes e entalhes (pontos fra_ cos); além disso, essa falta de homogeneidade provoca deforma ções indesejáveis de empenamento, especialmente devidas k ab 'XL·

sorpçao da humidade.

Portanto, o objecto da presente invenção consiste no desenvolvimento de uma estrutura para placas para colchões do tipo indicado que permita obviar os problemas e inconvenientes descritos.

Segundo a presente invenção, o problema re_ solve-se se a estrutura referida for constituida por uma multi tude de ”vigas longitudinais, de preferência com a secção em T, aumentando a dimensão da respectiva alma progressivamente entre a secção próxima dos apoios e o centro do vão, sendo as referidas vigas consolidadas por meio de diafragmas com uma aba ou aresta, sendo além disso as referidas placas feitas de material plástico com limites de elasticidade compreendidos entre 7 e 186 N/mm^ e com modulos de elasticidade de preferência entre 500 e 11 700 N/mm^.

De acordo com outra característica da pre_ sente invenção, a grelha de diafragmas transversais e longitu__ dinais das zonas de apoio proporciona ã estrutura uma capaci_ dade de transpiração apropriada, que evita a acumulação de hu_ midade indesejada.

Segundo uma forma de realização preferida da presente invenção, as placas são constituídas por uma es_ trutura monobloco susceptível de ser fabricada por processos de termomoldação ou por injecção com porções extremas de apoio ou acoplamento ã armação do colchão e uma zona de apoio da carga constituida por uma grelha de diafragmas longitudinais e transversais.

Outras características e vantagens da pre_ sente invenção serão mais evidentes na descrição que vai se__

guir-se, feita com base nos desenhos anexos e referente a um exemplo de realização não limitativo, cujas figuras represen_ tam:

As fig. 1 a 3, vistas em perspectiva, em alçado e em planta de uma estrutura para placa de colchão se_ gundo a presente invenção;

As fig. 4 a 10, cortes feitos pelas linhas (A-A), (B-B), (C-C), (D-D), (E-E), (F-F) e (G-G) da fig. 3;

A fig. 11, diafragmas de deformação para duas hipóteses de carga, sendo o propileno o material das pla_ cas; e

A fig. 12, diagramas de deformação para as mesmas hipóteses de carga, sendo o material da placa o propilei no.

Com referência às fig. 1 a 10, é possível ver que a estrutura da placa (1) é constituida por um corpo.mo__ nobloco no qual se definem em primeiro lugar porções extremas respectivas (2) e (3), para ligação e fixação na armação do colchão, não representado, e três secções de viga longitudinais (4), (5) e (6), respectivamente. As referidas porções extremas (2) e (3) estão consolidadas com as referidas vigas longitudi_ nais (4) a (6) por meio de uma multitude de diafragmas transversais (7) e (B), bem como por diafragmas longitudinais (9).

Com referência à fig. 2, vê-se que a estru_ tura da placa (1) tem a configuração com uma certa convexidade ou contra-flecha para absorver as deformações produzidas pela carga, a fim de a mesma adoptar uma disposição o mais horizontal possível (conforto) para uma carga equivalente à carga nor .:-4|ί

mal de um utilizador. De preferência, a referida contra-flecha é 12,07 mm·

Ainda com referência à fig. 2, cada uma das três vigas (4) a (6) apresenta uma alma (10) variável lon__ gitudinalmente entre as porções extremas (2) e (3) e 0 centro do vão, de maneira que a referida alma aumenta entre as extre midades e o centro da estrutura da placa (1), estando de preferência a dimensão da alma (10) compreendida entre 25 mm, pa_ ra a secção próxima dos apoios (2) e (3), e 50 mm no centro (11) do vão.

Com referência às fig. 2 e 10, vê-se que os diafragmas transversais (7) apresentam uma secção transversal em T com um ramo vertical (12) pouco significativo.

Pelo contrário, os diafragmas transversais (8) de maior largura, como pode ver-se nas fig. 2, 6 e 7, apre sentam umabsecção transversal também em T com um ramo vertical (13) amplo e extremos em bisel.

Fazendo agora referência às fig. 4 e 5, as porções extremas (2) e (3) para ligação ou apoio na armação do colchão apresentam inferiormente nervuras de reforço longitudinais (14) e transversais (15).

Como se vê nas fig. 2,4 e 5, as vigas (4) a (6), apresentam almas (10) que diminuem progressivamente en tre um máximo no centro (11) do vão e um mínimo para a zona de ligação às porções extremas (2) e (3). De preferência, a referida alma (10) varia entre 50 e 25 mm.

A seguir e com referência às fig. 11 e 3.2, vai explicar-se o comportamento de deformação da estrutura da placa (1) segundo a presente invenção, para duas hipóteses de

carga e para dois materiais plásticos preferidos para o fabri_ co das referidas placas.

Na fig. 11, representa-se um diagrama de deformação de uma estrutura de placa (1) à base de polipropile no (limite de elasticidade 35 N/mm^ e módulo de elasticidade de 1 200 N/inm^ . Nessa figura, a curva (A) ilustra a convexida de intrínseca da estrutura de placa (1), isto é, sem estar sub metida a qualquer carga, enquanto que a£ curvas (B) e (C) re_ presentam respectivamente o comportamento de deformação para cargas pontuais de horizontalidade e de rotura. Deve aqui es_ clarecer-se que por carga de horizontalidade deve entender-se a carga para a qual a estrutura da placa (1) adopta a disposi_ ção perfeitamente horizontal e como carga de rotura a carga limite antes de se verificar a plastificação do material que constitui a mesma.

Análogamente, na fig. 12 representa-se com as curvas (E) e (F) o comportamento de horizontilidade e de rotura da estrutura da placa (1), enquanto que a curva (D) ilustra a estrutura sem deformação mostrando a sua convexidade intrínseca.

Nos ensaios realizados determinaram-se va_ lores de carga de horizontalidade e de carga de rotura de 12,45 Kp e 84,54 Kp, respectivamente, para uma estrutura à ba_ se de polipropileno, e de 10,63 Kp e 72,46 kp, respectivamente, para uma estrutura idêntica, à base de polietileno.

No âmbito da presente invenção devem con_ siderar-se incluídas as modificações que resultem de uma invej tiga^Sô de rotina tanto em relaçSo hs configurações como aos matéria is empregados.

Claims

REIVINDICAÇÕES

- lâ -

Placa para colchões do tipo com uma convexi_ dade ou contra-flecha intrínseca à base de um material flexí_ vel, caracterizada por ser constituída por uma peça monobloco (I) com porções extremas respectivas (2) e (3) para ligação ao apoio ou armação do colchão, unidas por uma multitude de nervuras (4,5 e 6), de preferência três, sob a forma de vigas longitudinais, consolidadas entre si por meio de uma multitude de diafragmas transversais (7 e 8) e longitudinais (9) que de_ finem uma grelha de nós e barras que definem a zona de apoio da carga, variando as almas (10) das referidas nervuras (4,5 e 6) tipo vigas, longitudinalmente, entre um máximo no centro (II) do vão e um mínimo na secção próxima das referidas por_ ções extremas de apoio (2 e 3) e por a dita estrutura da pla_ ca (1) ser feita com base em materiais plásticos com limites de elasticidade compreendidos, de preferência, entre 7 e 186 Ν/mnr· e modulos de elasticidade compreendidos entre, de prefe rência, 500 e 11700 N/mm².

Placa de acordo com a reivindicação 1, carac terizada por a zona de apoio da carga apresentar uma multitude de aberturas de passagem, para respiração e aligeiramento da referida estrutura.

_ 30 Placa de acerd· cem a reivindicação 1, cara£ terizada per · material empregado ser polipropilene.

-7- 4^a Placa de acordo com a reivindicação 1, cara_c terizada por o material usado ser o polietileno.

A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Espanha em 29 de Outubro de 1986, sob o n²„ 8602819.