PT85865B - Processo e aparelho para a liquefaccao de um material pulverulento - Google Patents

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Description

-RESUMO —
PROCESSO E APARELHO PARA A LIQUEFACÇÃO DE UM MATERIAL
PULVERULENTO
Descreve-se um processo de fornecimento de material de fornada de vidro a um recipiente de aquecimento para converter materiais pulverulentos, tais como fornadas de vidro, para um estado liquefeito, em que se faz girar um revestimento em torno de uma cavidade central que compreende a condução de uma corrente de material de fornada pa ra o interior de um recipiente ao longo de um primeiro per curso que possui uma componente substancialmente vertical, alterando a direcção da corrente de fornada no interior do recipiente de modo que a corrente de fornada seja dirigida para o revestimento ao longo de um segundo percurso substancialmente paralelo à velocidade tangencial de uma porção adjacente do revestimento, A corrente de fornada pulverulenta é fornecida para o interior do recipiente de liquefacção por meio de um tubo de alimentação colocado num ângulo tal, de modo a dirigir a corrente tangencialmente para as porçães de parede lateral. O tubo pode girar de modo a alterar a localização para a qual é forneci da a corrente de fornada.
Figura 1.
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Descrição do objecto do invento que
PPG INDUSTRIES, INC., norte-americana, (Estado de Pensilvânia), industrial, com sede em One PPG Place, Pittsburgh 22, Estado de Pensilvânia, Estados Unidos da América, pretende obter em Portugal, para: PROCESSO E APARELHO PARA A LIQUEFACÇÃO DE UM MATERIAL PULVERULENTO
Mod. 71 - 10 000 βχ· · 4-ββ presente invento refere-se a condiçães de controlo, no interior de uma câmara para converter materiais em bruto pulverulentos para um estado liquefeito como uma fase distinta num processo de fusão. O invento é aplicável regra geral, a processos que envolvem a conversão' térmica de um material de abastecimento essencialmente no estado sólido e subdividido para um estado, pelo menos parcialmente fundido. O invento é particularmente aplicável para liquefazer inicialmente uma camada transitória de material suportada por uma camada estável de material granular,ter— micamente isolador, e não contaminante, por exemplo, uma camada de liquefacç&o de fornada de vidro suportada por uma camada de material tal como um componente de fornada granular ou fornada de vidro.
A Patente dos Estados Unidos n?, 4.381.934 de Kunkle e outros, descreve um processo de conversão de materiais de fornada em partículas para um estado parcialmente fundido e liquefeito numa superfície de suporte pulverulento compatível com o material de fornada. Tal como aí se ensina, o processo inicial de liquefazer o material de
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Mod. 71 - 10 000 ex. - 4-88 fornada é isolado do remanescente do processo de fusão e é efectuado de um modo unicamente apropriado às necessida- ... des da fase particular, permitindo assim que a fase de 11- <
quefacção seja efectauda com considerável economia em consumo de energia, dimensões de equipamento e custos.
Numa forma de realização preferida do invento de Kunkle, uma zona da câmara de fusão é montado de modo rotativo para que a fornada abastecida para o interior da câmara seja sustentada contra as paredes laterais da câmara por meio de rotação do tambor para manter uma camada estável ao longo do interior do tambor. Fornece-se energia térmica ao interior do tambor de modo que a camada de material rodeie a fonte de calor. O processo de liquefaze ção é efectuado por meio do abastecimento da camada ao in terior do tambor através de uma tampa fixa enquanto o tam bor gira e se comunica calor ao interior do tambor para fundir o material de fornada que está a entrar numa camada transitória enquanto que a camada subjacente de fornada permanece substancialmente estável e não fundida. À medida que o material é liquefeito, é feito fluir para baixo em direcção à saída do tambor rotativo.
Fundamental para o processo de Kunkle é o conceito de se utilizar uma camada de material granular, termicamente isolador e não contaminante (por exemplo, a própria fornada de vidro) còmo superfície de suporte através da qual se verifica a liquefacção da fornada de vidro. Pode manter-se uma condição de estado constante na câmara de liquefaeção por meio da distribuição de fornadas novas nu ma superfície de fornada previamente determinada essencialmente à mesma proporção à que a fornada está a fundir, pelo que uma camada de fornada substancialmente estável será mantida sob a camada de fornada transitória e a liquefeção é essencialmente confinada à camada transitória A fornada parcialmente fundida da camada transitória sai da superfície enquanto entra substancialmente em cofitac-2-
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Mod. 71 · 10 000 ex. - 4-86 to apenas com uma superfície de fornada, evitando deste modo o contacto contaminante com materiais refractários. Em virtude de a fornada de vidro ser um bom isolador,de calor, o facto de se proporcionar uma camada de fornada estável com suficiente espessura, protege qualquer estrutura de suporte subjacente contra deterioração térmica.
Durante a operação a estrutura do revestimento varia à 'medida que as porções fundem e são, subsequentemen te, reabastecidas. Algumas destas variações podem ser apenas momentâneas, mas as limitações práticas na capacidade para manter condições de um estado constante perfeito resultam algumas vezes no facto de o revestimanto possuir espessuras significativamente diferentes em diferentes momentos. Considera-se desejável depositar o material de fornada de entrada numa zona preseleccionada do revestimento, cuja localização varia à medida que se altera a espessura do revestimento. Assim sendo, é desejável a capacidade para ajustar a orientação do abastecimento de fornada. Umaaproximação a este problema é descrita na patente dos E.D.A. NS, 4.529*428 (Groetzinger) em que uma placa giratória é utilizada para deflectir a corrente de fornada de entrada para a zona apropriada do revestimento. Embora esta aproximação possa ser eficaz, seria desejável proporcionar um dispositivo que seria de construção mais simples e não transmitiria alterações repentinas na direcção da corrente de fornada de modo a minimizar o espalhamento de fornada e o arrastamento das partículas mais finas nas correntes de combustão de gás.
Os planos inclinados de abastecimento de fornada que dirigem esta em direcção às zonas de parede lateral dos dispositivos de fusão rotativos, estão representados nas patententes dos E.U.A. N9.2,006.947 e 2.007·755 (ambas de Ferguson). Na primeira, o ângulo do plano inclinado de abastecimento é representado com uma componente tan gencial. Também não proporciona qualquer possibilidade
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de ajuste quanto à localização a que a fornada é depositada.
No presente invento o material de fornada pulverulento é abastecido segundo uma localização predeterminada e variável no interior de um recipiente de liquefacção aquecido por meio de um plano inclinado ou tubo rotativo em torno do seu eixo longitudinal e possuem uma zona de tampa angular. A rotação do plano inclinado ou do tubo faz com que a extremidade de descarga da zona de tampa angular oscile através de um arco de modo que a localização da descarga de fornada possa variar. Um tal dispositivo é vantajosamente simples e evita partes móveis no interior do recipiente aquecido, para além do plano inclinado de abastecimento ou do próprio tubo.
Para o abastecimento de material de fornada a um recipiente rotativo, a forma de realização preferida do presente invento proporciona a zona angular dos meios de abas tecimento com uma orientação que é substancialmente horizontal e substancialmente tangente à rotação do revestimento. Uma tal orientação resulta em que a fornada que está a ser dessarregada com uma direcção de movimento semelhante à das áreas do revestimento segundo a qual é introduzida. Isto reduz as alterações na direcção a que a corrente de fornada passa e resulta em menor espalhamento e emissões de poriea da fornada.
tubo de abastecimento angular de acordo com o presente invento oferece também vantagens para além do aspecto da localização variável de abastecimento. A orientação horizontal e tangencial da corrente de fornada no ponto de descarga acima referido é benéfica mesmo se o tubo de abastecimento não for feito girar. Apenas porque a zona de tampa é angular em direcção à horizontal, a maioria do percurso de abastecimento pode ser suficientemente inclinado para assegurar o liivre fluxo do material por gra30
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vidade sem o risco substancial de obturação. A extremidade de descarga angular é suficiente para desviar a corrente de fornada para a orientação de descarga desejada, mas é suficientemente curta para que a quantidade de corrente transporte o material pulverulento através daquela secção menos inclinada sem deturação.
Figura 1 é uma vista em alçado lateral de um preaquecedor de forno rotativo e de um recipiente de liquefacção rotativo interligado com uma forma de realização preferida do dispositivo de abastecimento de fornada de acordo com o presente invento.
Figura 2 é um corte vertical da extremidade de descarga de fornada do forno rotativo referido na figura 1 representando o.s meios elevadores de fornada de acordo com uma forma de realização preferida.
Figura 3 ® u® corte vertical da extremidade de descarga de fornada do forno rotativo tomado ao longo da linha 3-3 na figura 2.
e
Figura 4 e uma vista em planta de uma zona do recipiente de liquefacção com a tampa retirada, representando uma forma de realização preferida do tubo de abastecimento ajustável de acordo com o presente invento.
Figura 5 é uma vista em corte vertical, aumentada, de tubo de abastecimento da figura 4.
Figura 6 é uma vista em corte transversal do tubo de abastecimento da figura 5, tomada ao longo da linha 6-6.
Embora o presente invento seja aqui descrito em ligação com uma operação de fabrico de vidro, será evidente que a condição vítrea do produto final não necessita de
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produza qualquer efeito nos aspectos do processo a que o presente invento se refere. Deste modo o presente inven* / to não está limitado ao processamento de fornadasde vidro, mas abrange o processamento de qualquer material pulverulento por meio de preaquecimento e liquefacção. 0 produto poderia ser vítreo, parcialmente vítreo, cerâmico ou mesmo metálico.
Na figura 1 está representado o dispositivo total de um forno rotativo 10 que abastece o material de fornada a e recebe o gás de escape de um recipiente de liquefac ção 11. Pode proporcionar-se um recipiente 12 sob o dispositivo de liquefacçSo 11 para receber o material liquefeito para ulterior processamento, se se desejar. Pode fa zer-se referência à patente dos E.U.A. n?. 4.519.814 (Demarest) para pormenores da construção e funcionamento do forno rotativo do tipo de recipiente do preaquecimento e de liquefacção que são aqui incluídos na forma de realização preferida. Compreender-se-á que as construções particulares do preaquecedor e do dispositivo de liquefacção não são aspectos críticos do presente invento.
Os Materiais em bruto, tais como material de fornada de vidro pulverulento são abastecidos à extremidade de entrada do forno rotativo 10, através de um plano inclinado de distribuição 14. A extremidade de entrada do forno rotativo está incorporada por uma caixa de escape fixa 15 que dirige os gases de escape que estão a sair do forno ro tativo para uma via 16 que conduz a um separador de partículas 17. A utilização de um separador de partículas é opcional, dependendo da quantidade de partículas arrastadas na corrente de gás de escape e podem utilizar-se vários ti pos de separadores de particulas. Um tipo preferido é um separador de saco em que o gás de escape é passado através de uma pluralidade de sacos do tecido resistentes ao calor que filtram as partículas do gás, tal como é bem conhe eido na técnica. Neste aparelho separador convencional,
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Mod. 71 - 10 000 ex. - 4-ββ os sacos s5o periodicamente agitados de maneira que as partículas acumuladas possam cair numa zona de funil 18 do aparelho separador. As partículas podem ser dispostas de uma maneira apropriada, mas prefere—se que os materiais em partículas sejam recirculadas no processo de fusão. Assim, na forma de realização representada na figura 1, o funil 18 conduz a um dispositivo de abastecimento de parafuso 19 que transporta o material para um transportador (representado esquematicamente) tal como um sistema de transporte pneumático. Um aspecto novo e vantajoso representado em ligação com a forma de realização preferida, isto é o invento de outro que não o presente invento, é que as partículas recicladas são abastecidas directamente ao dispositivo de liquefacção 11, estabelecendo assim um circuito secundário relativamente à fase de preaquecimento. Em ligação com isto, pode proporcionar-se um receptáculo 20 destinado a receber o material em partículas proveniente do sistema de transporte, a partir do qual o material pode ser abastecido por meio de um dispositivo de abastecimento de parafuso 21 aos meios de abastecimento* de fornada principais para o dispositivo de liquefacção.
Continuando a fazer-se referência à Figura 1, o préaquecedor 10 pode ser configurado como um forno rotatjL vo convencional com uma concha cilíndrica exterior de aço 25, um revestimento isolador e, opcionalmente, um cilindro interior de aço (não representado). 0 forno rotativo está montado de maneira a girar em torno do seu eixo cilíndrico segundo um ângulo ligeiramente inclinado em rela ção à horizontal de modo a transportar o material pulverulento que está a ser aquecido da extremidade de entrada em direcção ao dispositivo de liquefacção 11. A extremidade de saída do forno rotativo é rodeado por um alojamento fixo 26 e nesta forma de realização o dispositivo de transferência do presente invento está contido no interior do alojamento 26 que será descrito com mais pormenores a
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seguir. Uma conduta de escape 27 prolonga-se do disposi— ú ‘ ί * tivo de liquefacção 11 para o interior do forno rotativo .
e transporta os produtos de combustão das fontes de ca ' lor de queima de combustivel no dispositivo de liquefacção para o dispositivo de preaquecimento em que o calor dos gases utilizados é transferido para o material de fornada. Um tubo 28 leva o material de fornada aquecido do dispositivo de preaquecimento para o de liquefacção. 0 tubo 28 é de cumprimento suficiente para manter o espaçamento do dispositivo de preaquecimento 10 afastado da área por cima do dispositivo de liquefacção 12 por questões de acessibilidade e o tubo 28 é suficient.emente inclinado para permitir o livre fluxo do material de fornada por gravidade (de preferência, pelo menos, a 45s)o O tubo 28.pode conduzir a um funil 29 em que podem ser acrescentados à corrente de abastecimento de fornada materiais suplementares, tais como as partículas recicladas. O O funil 29, por sua vez, conduz a um tubo de abastecimento ajustável 30 que se prolonga para o interior do dispositivo de liquefacção 11, cujos pormenores serão aqui descritos em relação às figuras 4,5 e 6.
A forma de realização preferida do dispositivo de liquefacção é do tipo descrito na Patente dos E.U.A. n5,4.381.934 (Kunkle e outros), descrição essa que é aqui incorporada por referência. A forma de realização preferida é aquela em que um revestimento de material de fornada é mantido nas paredes laterais e na zona de base de um cilindro de aço 35 que é rodado em torno de um eixo eubstancialmente vertical. Na forma de realização descrita, o cilindro 35 ® suportado por uma pluralidade de varetas 36 que estão suspensas de uma estrutura circular 37 montada para rotação numa pluralidade de rolos de suporte 38 e rolos de alinhamento 39· Uma abertura central na base de um cilindro 35 permite que o material liquefeito flua livremente do dispositivo de liquefacção para o re-8-
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Mod. 71 - 10 000 ex. - 4-86 cipiente de recepçSo 12. Pode proporcionar-se um anel refractário fixo para conter a corrente que cai. Também se prefere que seja proporcionada uma vedação entre a zona ro tativa do dispositivo de liquefacçSo e das estruturas fixas circundantes, tal como por meio de uma orla rotativa 42 afixada à base do cilindro 35 que se prolonga para uma passagem 43* fixa e anular de contenção de água. A extremidade superior aberta do cilindro 35 ® coberta por um conjunto de tampa fixa 45» que pode ser construída de material de cerâmica refractária ou de. metal arrefecido a água e é suportada nos elementos de estrutura fixa periférica 46. A tampa 45 pode ser dotada de aberturas para inserção, de um ou mais queimadores 47 para aquecer o interior do dispositivo de liquefacçSo. De preferência emprega-se uma pluralidade de queimadores espaçados em torno da periferia do dispositivo de liquefacçSo. 0 material de fornada é depositado no revestimento no interior do dispositivo de liquefacçSo, deixando uma cavidade central em que se verifica a combestSo dos queimadores.
Pode ver-se um dispositivo preferido de um mecanismo de transferencia de fornada numa vista em corte da extremidade de saída do ãbastecedor representado na Figura 2 na vista de extremidade representada na Figura 3- O aspecto básico do mecanismo de transferência de fornada representada na Figura 2 é um dispositivo do tipo elevador por balde afixado à extremidade de saída do forno rotativo 10, pelo qual o material de fornada é elevado até uma altura suficiente para fluir pela acção da força de gravidade para baixo para o tubo 28 no qual é descarregado. 0 tubo 28 pode ser de qualquer cumprimento em funçSo da lo calizaçSo no dispositivo de liquefacçSo ao qual a fornada é abastecida, assim como para acomodar o espaçamento entre o dispositivo de preaquecimento e o dispositivo de liquefacçSo. A distância a que a fornada se desloca através do tubo 28 e a altura a que a fornada é elevada pelo sistema
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Mod. 71 - 10 000 ex. - 4-ββ de elevador de balde estão interrelacionadas e limitadas ·*/ A * Z, pelo angulo segundo o qual o material fluíra livremente-i,por acção da força de gravidade. Embora não seja preferido, poderia alcançar-se um cumprimento adicional de deslocação por meio de dispositivos mecânicos auxiliares, tal como um abastecedor por parafuso para transportar o material de fornada horizontalmente durante uma parte da sua deslocação do dispositivo de preaquecimento para o dispositivo de liquefacção. 0 elevador de balde representado nas Figuras 2 e 3 é formado por um canal circular 5θ que se abre radialmente para dentro em direcção à linha central do forno rotativo e compartimentado numa pluralidade de câmaras de balde 51 por meio de uma pluralidade de placas divisoras 52. 0 canal 5θ ® efectuado por uma orla con tínua 55 que espaça o canal axial e radialmente da tampa do forno rotativo. Os baldes estão espaçados radialmente para fora, a aprtir da tampa do forno rotativo de maneira que o material de fornada que sai do forno rotativo caia livremente nos baldes. 0 espaçamento axial dos baldes a partir da extremidade do forno rotativo é um aspecto opci£ nal que se destina a criar um rebordo onde cai primeiro o material de fornada que está a cair do forno rotativo, antes de entrar nos baldes. A finalidade deste aspecto é re duzir o desgaste abrasivo dos baldes pelo impacto dos materiais de fornada pulverulentos. A área de rebordo destina-se a sustentar uma porção do material de fornada 56 que, devido à falta de separação na área de rebordo, é constantemente levada para a base da área de orla; Deste modo, a fornada que cai para fora do forno rotativo fica nesta zona retida da fornada 56 em vez de ficar nas superfícies de metal do mecanismo elevador de balde. Na forma de realização descrita na figura 3, as separaçães do balde 52 são angulares de maneira a evitar a descarga de material até que o material seja levado para a zona superior do aparelho. AÍ o material flui livremente dos baldes
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para um cadinho de recpção 5θ· Para evitar a interferência com outros elementos do aparelho, a superfície de base do cadinho de recpação 58 ® formada como um segmento cónico. 0 canto inferior do cadinho de recpção 58 é dotado de uma abertura para permitir que o material flua para o tubo 28.
Um aspecto vantajoso mas opcional, representado nas Figuras 2 e 3 é uma grelha 6θ na extremidade de descaarga do forno rotativo 10. Esta grelha está alinhada com a superfície interior da superfície rotativa de modo que o material que passa do forno rotativo para os baldes 51 tenha de passar através da grelha. Deste modo a grelha serve para separar quaisquer aglomerações indevidamente grandes de material que ee possam ter formado no interior do forno rotativo. Quaisquer aglomerações muito grandes que não passem através da grelha 6θ passarão secundariamente o el^ vador de balde por passarem directamente da grelha para um plano inclinado de descarga secundário 61. Pode propojr cionar-se uma placa deflectora 62 (Figura 2) para auxiliar no isolamento do percurso de plano inclinado secundário re lativamente ao elevador de balde. Quaisquer movimentos do material do forno rotativo que transborde do elevador de balde passará também para o plano inclinado de descarga 61.
As Figuras 4, 5 ® 6 representam pormenores de uma forma de realização específica do tubo de abastecimento 60, de acordo com o presente invento. Fazendo referência à Figura 4, observando tuna zona interior do recipiente de li. quefacção, o cilindro 35 possui uma camada de material pulverulento 70 retido no seu lado interior. Esta camada isoladora 70 pode variar em espessura durante a operação e, com vista a depositar o material de fornada de entrada numa zona apropriada da camada 70, proporciona-se ajustabilidade de orientação da saída do tubo abastecedor. Na for ma de realização representada, consegue-se esta ajustabilidade proporcionando-se o tubo de abastecimento 30 com utna zona de extremidade angular 71. Quando a zona princi—
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pal 72 do tubo de abastecimento é rodada em torno do seu eixo longitudinal, a zona de tampa angular 71 movimenta-se através de um arco de maneira que a abertura na extremidade do tubo de abastecimento possa ficar alinhada sobre zonas diferentes da camada 7θ· Assim, uma simples rotação da zona do tubo de alimentação fora do dispositivo de liquefacção pode alterar a localização à qual a fornada é descarregada no interior do dispositivo de liquefacção. Em geral deseja-se abastecer o material para a zona mais elevada da face vertical do revestimento 70. 0 abastecimento de material demasiado longe relativamente ao oeitro para além da camada de fornada pode levar a um arrastamen to indevido do material de fornada nas correntes de gás no interior do dispositivo de liquefacção e o abastecimen to do material de fornada na superfície de extremidade horizontal do revestimento 70 pode levar a uma acumulação indevida de fornada ao longo do bordo superior do cilindro 35.
Tal como se pode observar na Figura 5» o ângulo na zona de tampa angular 71 é dotado de mais de uma componente horizontal do que a zona de tubo de alimentação principal 72 e a zona de tampa 71 é apontada numa direcção substancialmente tangencial ao movimento da zona adjacente da camada 70 e cilindro 35· Esta orientação faz com que o material de fornada que está a ser descarregado do plano inclinado de abastecimento possua uma quantidade mais consistente do que a do material no interior do cilindro do dispositivo de liquefacção rotativo, minimizando assim qualquer espalhamento e emissão de poeira quando é pousado na camada móvel 7θ· A zona de tubo de abastecimento principal 72 pode ser montada segundo um ângulo relativamente inclinado suficiente para assegurar o livre fluxo de material pulverulento através da mesma e para comunicar uma quantidade à corrente de fornada de maneira a produzir um impacto no revestimento ou zonas de parede lateral no interior do dispositivo de liquefacção. Para uma fornada
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de vidro seco, um ângulo de 45° ou superior, relativamente à horizontal, é habitualmente considerado adequado para assegurar o fluxo, sendo preferido um ângulo de cerca de 60°. A zona de tampa 71 é, de preferência, substancialmente horizontal, isto é, pelo menos tem um ângulo interior relativamente à horizontal do que a zona principal· 72, mas não necessita de ser precisamente horizontal. De facto, um ângulo ligeiramente para baixo pode ser preferido para encurtar a trajectoria da fornada que cai no revestimento 7θ· Pode utilizar-se um ângulo de cerca de 20°, ou menos relativamente à horizontal para orientação da zona de tampa e é considerado substancialmente horizontal. Será também evidente que a orientação substancialmente tangencial preferida da zona de tampa 71 não necessita de ser exactamente tangencial, mas pode compreender um ângulo ligeiramente para fora em direcção à parede de cilindro 35· Evidentemente, a rotação do tubo de abastecimento em resposta às variações da espessura do revestimento alterará ligeiramente a relação angular da zona de tampa 72 em relação às zonas circundantes mas, de preferencia, sem sair da relação geralmente horizontal e tangen ciai.
Podem ver-se os pormenores de construção do tubo de abastecimento 3θ nas Figuras 3 ® 6. Para contrariar as elevadas temperaturas no interior do recipiente de lique— facção, o tubo é, de preferência, dotado de meios de arrefecimento. 0 dispositivo de arrefecimento da forma de realização representada nos desenhos é dotado de passagens de arrefecimento anulares entre o cilindro exterior 74 e o cilindro interior 75· As separações 76 podem ser prepor cionadas no interior do anel para estabelecer múltiplas passagens para o refrigerante. As ligações de fluido 77 ® 78 podem ser proporcionadas para abastecer e drunar respec tivamente o refrigerante que é, de preferência, água.
Tal como se representou na figura 5, pode proporcionar-se
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Mod. 71 - 10 000 ex. - 4-08 uma aba 79 que se prolonga radialmente na zona do tubo de abastecimento 30 por fora do dispositivo de liquefacção para fins de união dos meios de accionamento para rodar o tubo por meio de controlo remoto. Pode utilar-se qualquer dispositivo apropriado para suportar de maneira rotativa o tubo de abastecimento. Por exemplo, se se empregar um ajuste automático do tubo, pode proporcionar-se um elemento de manga (não representado) por fora do recipien te para sustentar livremente o tubo. Se se utilizar um ajuste manual, poderia proporcionar-se um dispositivo de fixação simples.
Poderia recorrer-se a outras variações e modificações, tal como seria do conhecimento dos peritos no ramo, sem se sair do escopo do invento tal como definido nas reivindicações que se seguem.
depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado nos Estados Unidos da América em 2 de Outubro de 1986 sob o nt. 914.414.

Claims (17)

1*. - Aparelho para a liquefacção de material pulverulento que compreende um recipiente montado para rotação em tomo de um eixo central, meios para o fornecimento de material pulverulento para o interior das porções de parede lateral do recipiente, e meios para o aquecimen to do interior do recipiente de modo a liquefazer o material pulverulento, caracterizado por os meios de fornecimento de material pulverulento compreenderem um alojamento que define um percurso para condução do material pulverulento do exterior para o interior do recipiente, alojamento que inclui uma porção longitudinal que se prolonga para o interior do recipiente segundo um ângulo que
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Case F/8 335/GL
Mod. 71 - 10 000 ex. - 4-86 possui uma componente substancialmente vertical e uma porção de extremidade inferior no interior do recipiente orientada segundo uma direcção substancialmente tancencial à da rotação da porção mais adjacente do recipiente rotativo.
2*. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a porção longitudinal estar montada segundo um ângulo de, pelo menos, 45° relativamente à horizontal e por a porção de extremidade inferior estar orientada segundo um ângulo inferior a 45° relativamente à horizontal.
3’. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o recipiente estar montado de modo a poder rodar em tomo de um eixo substancialmente vertical.
4*. — Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a porção de extremidade inferior ser substancialmente horizontal.
5*. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por a porção de extremidade inferior dos meios de alimentação formar um ângulo relativamente à porção lon gitudinal e por a porção longitudinal estar montada de modo a rodar em tomo do seu eixo longitudinal de modo a fazer variar a orientação da porção de extremidade inferior.
6?. — Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado ainda por compreender um elemento de tampa fixo que cobre uma extremidade superior do recipiente,prolongando-se a porção longitudinal dos meios de alimentação através de uma abertura no elemento de tampa.
7*. - Aparelho de acordo com a reivindicação 6, caracterizado ainda por compreender uma abertura de saída de gás no elemento de tampa afastada da abertura dos meios de alimentação.
58666
Case F/8 335/GL
Mod. 71 - 10 000 βχ.
8*. - Aparelho para a liquefacção de material pulverulento que compreende um recipiente que possui um revestimento de material pulverulento nas porçães de parede lateral interior, meios para o fornecimento de material pulverulento adicional ao revestimento, meios para aquecer o interior do recipiente de modo a liquefazer as porçães do material pulverulento, caracterizado por os meios para o abastecimento de material adicional compreenderem um alojamento alongado que define um percurso para a condução do material do exterior para o interior do recipiente,alojamento esse que compreende uma porção longitudinal que se prolonga para o interior do recipiente segundo um primeiro ângulo e uma porção de extremidade de dèscarga no in terior do recipiente que se prolonga a partir da porção longitudinal de acordo com um segundo ângulo, estando o alojamento montado de modo a rodar em torno de um eixo longitudinal da porção longitudinal do alojamento de modo a alterar a localização de fornecimento ao interior do recipiente.
9*. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a porção de extremidade inferior do alojamento se prolongar a partir da porção longitudinal numa di. recção que possui uma componente horizontal substancialmen te paralela à área mais contígua da parede lateral do recipiente.
10>. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 9,caracterizado por o recipiente estar montado para rodar em tomo de um eixo substancialmente vertical e por a porção de extremidade inferior do alojamento dos meios de alimentação se prolongarem a partir da porção longitudinal segun do uma direcção que possui uma componente substancialmen— te paralela à velocidade tangencial da porção mais contígua da parede lateral do recipiente.
58666
Case F/8 335/GL
Mod. 71 · 10 000 ex.
11*. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por alojamento ser de configuração tubular e por ser dotado de meios de arrefecimento.
12*. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o recipiente estar montado de modo a rodar em torno de um eixo substancialmente vertical, compreendendo ainda um elemento de tampa fixo que cobre uma extremidade superior do recipiente, prolongando-se a porção longitudinal dos meios de alimentação através de uma abertura no elemento de tampa.
13*. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado ainda por compreender uma abertura de escape de gás no elemento de tampa, afastada da abertura dos meios de alimentação.
14*. - Processo para o fornecimento de material de fornada de vidro a um recipiente de aquecimento em que se faz rodar um revestimento em torno de uma cavidade central, caracterizado por compreender uma corrente de material de fornada para o interior do recipiente ao longo de um primeiro percurso que possui uma componente substancialmente vertical, que altera a direcção da corrente de fornada no interior do recipiente de modo que a corrente de fornada seja dirigida para o revestimento ao longo de um segundo percurso substancialmente paralelo à velocidade tangencial de uma porção contígua do revestimento.
15*· - Processo,de acordo com a reivindicação 14,caracterizado por a espessura do revestimento variar e por a orientação da corrente de fornada variar de acordo com aquela variação.
16*. - Processo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por se fazer girar o recipiente em torno de um eixo substancialmente vertical, por o primeiro percurso
-1758666
Case F/8 335/GL de fornada se situar a um ângulo de, pelo menos 45® da horizontal e por segundo percurso ser inferior a um ângulo de 45® da horizontal.
17®· - Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o segundo percurso ser substancialmente horizontal.
185. _ Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o material pulverulento ser material de fornada de vidro.
<o
Lisboa, ’
Mod. 71 - 10 000 βχ.
Por PPG INDUSTRIES, INC.
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