PT83335B

PT83335B - Instrumento cirurgico intraocular

Info

Publication number: PT83335B
Application number: PT83335A
Authority: PT
Inventors: Maurice M Imonti
Original assignee: Coopervision Inc
Priority date: 1985-09-27
Filing date: 1986-09-09
Publication date: 1992-10-30
Also published as: CA1259238A; GR862373B; NO872206L; US4674502A; PT83335A; NO872206D0; DK268187A; KR870700334A; WO1987001928A1; BR8606888A; FI872328A0; JPS62502595A; AU6190886A; EP0241479A1; DK268187D0; JPH0221814B2; EP0241479A4; FI872328A; MX160126A; IE862188L

Description

Este invenção refere-se a instrumentos cirúrgicos 1ntraoeulares e mais oarticularmente a instrumentos aaaptcdos para a vitrectomia cirúrgica aue incorpora cortadores de movimento alternado.

t por corpo vezes necessário remover cirúrgicamente uma vítreo do olho, ae forma a elimina’ reqiõ opacas o c coroo sangue, tecido Gc retina ou

C.rv.

corpo vítreo tem uma consistência gelatinosa sas porções, para serem extirpadas, de serem necessitarão esseparadas, da porção restante do corpo vítreo ae um moac limpo. Um método ae dividir porções vítreas envolve o uso ae um instrumento cirúrgico que compreende tuoos finos coaxiais e que é inserido nas reiões aa matéria vítria a se^ remeviaa. 0 tuoo exterior tem um. orifício com- um gume muito adiado na superfície interna dc tuoc. enquanto cue c tute· interior tem um gume muito afiaoo fcrmaac- na sua periferia exterior. A porção do corpc vítreo

exterior, através de succãc aplicada ac tubo interior, e a porção é dividida pela movimentação dc tubo interior junto do gume cortante dc tuoo exterior nur processo de mGvimento a 1ternado.

É importante aue cs gumes cortantes dos tubos de movimento alternado de tais instrumentos, se ajustem bem,a fim de providenciarem um acção cortante excelente. Se os gumes cortantes não cooperam devidamente, há o risco de uma porção do corpo vítreo poder ficar entalada entre a parede exterior do tubo interior e a parede interior do tubo exterior. Este é um problema bastante sério, porque o tecido que fica entalado é difícil de ser extirpado, de um modo limpo, do restante corpo vítreo, e qualquer movimento posterior do intrumento pode causar tensão no corpo vítreo que pode prejudicar a retina.

Vários processos foram providenciados para efectuar a melhor orientação dos gumes cortantes dos tubos interiores e exteriores, a fim de cortarem excelentemente a porção do corpo vítreo a ser removida. Na maior parte dos processos anteriores, este objectivo é dirigido através da providenciação da folga mínima entre a parede interna do tubo exterior e a parede esterna do tubo interior juntamente com o comprimento total das suas adjacências. Enquanto que este arranjo ajuda a assegurar a orientação melhor dcs tubos no ponto em que os gumes cortantes se encontram, ele causou uma quantidade considerável de frecção entre as duas paredes.

Numa tentativa de ultrapassar o problema da fricção

-ϊ· ao mesmo tempo que se mantém um alinhamento devido nos gume cortantes, uma porção longitudinal do tubo exterior foi coi tada entre as suas extremidades, como divulgado na Patente dos Estados Unidos da América Ne 4.246.902, publicada por Martinez. Deste modo, a fricção que por outro lado ocurreria entre a porção cortada e o tubc interior, seria óbviamente eliminada, mas a quantidade ae fricção causada pelo movimento das porções restantes contra o tubo interior é mantida, e a falta de integridade estrutural causada pelo removido pode também ser uma fonte de problemas. Em particular, a eliminação de uma larga porção longitudinal de um dos tubos cortantes pode aumentar a flexibilidade desse tubo numa extensão em que a orientação precisa dos gumes cortantes é perdida.

Adicionalmente/ processos anteriores deste tipo são geralmente manufacturados de um modo que aumenta o custo dos processos e causa disponibilidade depois de um simplessuso para ser imparcial. Por exemplo, na Patente dos Estados Unidos da América N^e 4.246.902, o invento é geralmente complexo e requer um número de partes roscadas.

E, assim, um dos objectivos desta invenção, providenciar um intrumento cirúrgico intraocular adaptado para a vitrectomia cirúrgica, que incorpore um cortante de movimento alternado, em que os gumes cortantes dos tubos exteriores e interiore estejam alinhados com precisão a fim de providenciar um óptimo cortar de uma porção de um corpo vítreo.

E ainda um objectivo desta invenção, reduzir a quantidade de fricção entre a superfície interna do tubo cortantç exterior e a superfície externa do tubo cortante interior, de um cortante vítreo de movimento alternado.

E também um dos objectivos da presente invenção, providenciar um instrumento de vitrectomia que seja fácil e económicamente manufacturado, tal

disponível depois de um uso simples.

De acordo com a presente invenção, estes objectivos e outros que se tornarão aparentes, são achados através da providenciação de um instrumento inxraocular cirúrgico, que inclui um tubo interior alongado que está ligado móvel e axialmente num primeiro terminal a um manipulo e que compreende um gume cortante numa ponta distai. Um tubo exterior alongado está disposto coaxialmente com o tubo interior, está ligado num primeiro terminal ao manipulo, e inclui um gume cortante numa extremidade distai. Uma primeira folga é providenciada entre o tubo interior e o tubo exterior numa primeira região posterior e uma segunda região adjacente aos gumes cortantes, para que os gumes cortantes sejam mantidos num relacionamento cortante. Uma segunda folga, maior que a primeira folga, é providenciada numa terceira região disposta entre as. primeiras e segundas regiões.

A Fig. 1 é uma vista lateral elevada do instrumento cirúrgico intraocular, de acordo com a presente invenção, apresentada parcialmente em secção.

A Fig. 2 é uma vista detalhada dos elementos cortantes do instrumento da Fig. 1, parcialmente em secção.

A Fig. 3 consiste em vistas detalhadas da tampa frontal do instrumento da Fig. 1, sendo a Fig. 3(a) uma vista frontal, sendo a Fig. 3(b) uma vista lateral e a Fig. 3(c) uma vista posterior.

A Fig. 4 consiste em vistas detalhadas do cilindro do instrumento da Fig. 1, sendo a Fig.4(a) uma vista frontal e a

Fig. 4(b) uma vista lateral, parcialmente em

A Fig. 5 consiste em vistas detalhadas da tampa posterior do instrumento da Fig. 1, sendo a Fig. 5(a) uma

vista frontal e a Fig. 5(b) uma vista lateral, parcialmente em secção.

A Fig. 6 consiste em vistas detalhadas de uma parte macho do êmbolo do instrumento da Fig. 1, sendo a Fig. 6(a) uma ivista lateral e a Fig. 6(b) uma vista frontal.

A Fig. 7 consiste em vistas detalhadas da parte fêmea do êmbolo do instrumento da Fig. 1, sendo a Fig. 7(a) uma vista lateral e a Fig. 7(b) uma vista frontal.

A Fig. 8 consiste em vistas detalhadas de uma anilha usada no êmbolo do instrumento da Fig. 1, sendo a Fig. 8(a) uma vista superior e a Fig. 8(b) uma vista lateral.

A Fig. 9 consiste em vistas da tampa de ponta e do conjunto de manga do instrumento da Fig. 1, sendo a Fig. 9(a) uma vista terminal, a Fig. 9(b) uma vista lateral parcialmente em secção, a Fig. 9(c) uma vista frontal e a Fig. 9(d) um detalhe de um canto indicado por um círculo d na Fig. 9(b).

A Fig. 10 é uma vista 1atera 1 -desmontada do manipulo com a tampa de ponta e o conjunto de manga separados.

Como globalmente descrito na Fig. 1, o instrumento cirúrgico i.ntraocular 100 da presente invenção, compreende um cilindro 102 que está limitado numa extremidade frontal por uma tampa frontal 104 e na extremidade posterior por uma tampa posterior 106. 0 êmbolo 108 está disposto dentro do cilindro, entre a tampa frontal 104 e a tampa posterior 106, e uma tampa de ponta removível e o conjunto de manga 110 está

ι.

to cortante 112 está montado para um manipulo compreendendo o cilindro 102 e as partes que segura. Manipulo como aqui usado refere-se geralmente a qualquer aparelho no qual o conjunto cortante está montado.

conjunto cortante está detalhado na Fig. 2, em que é visível que compreende um tubo cortante exterior 200 e um tubo cortante interior 202. 0 tubo cortante interior está coaxial com o tubo cortante exterior e. está apto para cortar de um modo de movimentos alternados dentro do tubo exterior.

Ambos os tubos estão ligados num dos seus terminais respectivos ao manipulo, e a extremidade distai 204 do tubo interior e a extremidade iistal 206 do tubo exterior estão providenciadas com gumes cortantes respectivamente. 0 gume cortante 208 do tubo interior está disposto numa ponta distai do tubo. É de forma anelar e define uma abertura 210 através da qual a sucção é aplicada. Num processo típico, o tubo interior 202 é feito a partir de um tubo de aço inoxidável de calibre 23 tendo um diâmetro exterior de 0,025 polegadas.

A extremidade distai 206 do tubo exterior 200 está fechada numa ponta distai 212, e o orifício cortante 214 é definido dentro da extremidade distai. 0 orifício cortante é circular e compreende um gume cortante 216 que é tipicamente feito num ângulo de cerca de 45°. Como será observado, o tubo interior 202 está feito para movimentos alternados de um modo dirigido axialmente, para que o gume cortante 208 do tubo interior corte através do gume cortante 216 do tubo exterior. 0 tubo exterior 200, está feito tipicamente de aço inoxidável ou semelhante, tal como uma tubagem de aço intfxi6

dável de calibre 20 tendo um diâmetro exterior de 0,035 pofé- ’ ’ gadas e um diâmetro interno de 0,027 polegadas.

Uma característica importante da presente i nvenç ão

envolve interna a quantidade de folga providenciada entre a

218 do tubo exterior e a parede externa 220 parede do tubo interior. Uma primeira folga 222 estã providenciada entre .as duas paredes numa primeira região posterior 224 adjacente ao manipulo e uma segunda re ião 226 que estâ adjacente aos gumes cortantes. Uma segunda folga 228 está providenciada numa terceira região 230 que se estende entre a primeira região 224 e a segunda região 226.

A primeira folga 222 está seleccionada para que o tubo interior 202 seja retido cómodamente dentro do tubo exterior 200. 0 ajustamento na segunda região 226 providencia um engrenamento apertado dos gumes cortantes 208 e 216, e o ajustamento na primeira região 224 ainda assegura um alinhamento devido dos gumes. A folga nestas regiões é tipicamente de cerca de 0,00025 polegadas. No processo preferido descrito, a primeira região 224 está disposta num terminal 232 do tubo exterior, mas o -posicionamento da primeira região noutros pontos à rectaguarda da terceira região 228, para encontrar os resultados benéficos está dentro do âmbito desta invenção.

Na terceira região 228, os diâmetros da parede interior 218 do tubo exterior e a parede exterior 220 do tubo interior, estão seleccionados para que uma folga aumentada seja encontrada. A folga aumentada é encontrada através do comprimento do tubo exterior e resulta numa fricção relativamente baixa das paredes dos tubos. A folga aumentada é tipicamente seleccionada a partir da média de 0,002 polegadas a

-4„1

0,003 polegadas (0,0508mm a 0,0762mm). Num processo prefe|||| rido, como descrito na Fig. 2, as folgas diferentes são providenciadas pela modulação do tubo exterior 200 nas regiões 224 e 226, mas outros processos para providenciar a primeira e segunda folgas, como por exemplo através da redução do diâmetro da parede exterior 220 do tubo interior ao longo da terceira região, estão também contidos no âmbito desta invenção.

instrumento da presente invenção é fácilmente manufacturado e a baixo preço com partes ajustadas sob pressão e está disponível depois de um simples uso. Como descrito na Fig. 2, o tubo exterior 200 é retido dentro da tampa frontal 104 por um ajustamento sob pressão. A tampa frontal é modelada a partir de um^ resina sintética tal como uma resina de estireno-butadieno-acrilonitrilo ( ABS ) e define um furo axial distensível radialmente 234 tendo um diâmetro ligeiramente menor que o diâmetro da parede exterior 236 do tubo exterior 200. Neste processo, o tubo exterior 200 está ligado à tampa frontal 104 por um ajustamento sob pressão de uma porção do tubo dentro da tampa, em que uma pequena pressão exercida pelo furo axial contra o tubo exterior retém o tubo exterior em posição.

A tampa frontal 104 é descrita em maior detalhe na Fig. 3. A tampa frontal está providenciada com uma parede géráimente cilíndrica 300, um anel 302 disposto à frente da parede, e uma haste 304 disposta na superfície frontal 306 do anel. A saliência anelar 308 está localizada na haste 304 e a câmara da mola 310 está definida dentro da superfície posterior 312. As portas esgotadas 314 estendidas a partir da superfície 312 em ambos os lados da câmara de mola 312, passam lon_ 8 _

cie exterior 316 do anel 302. A superfície frontal 306 define um recesso 318 para engatar a tampa de ponta e o conjunto de manga 110.

A parede 300 da tampa frontal está ligeiramente conificada, tendo um diâmetro menor na região da superfície posterior 312 que na região frontal adjacente ao anel 302.

diâmetro na região adjacente ao anel é ligeiramente maior que um diâmetro interior do cilindro 102, e o diâmetro na

I0 região da superfície 312 é menor que o diâmetro interno do | cilindro. Deste modo, o ângulo-da parede 300 facilita -a entrada do terminal posterior da tampa frontal no terminal frontal do cilindro, e o engate da tampa frontal ao cilindro é providenciado por ajustamento de interferência. 0 furo axial

234 está modelado integralmente dentro da tampa e serve como um processo de montagem e de orientação para os elementos cortantes, como descrito na Fig. 2.

i«l cilindro 102 está descrito em maior detalhe na

Fig. 4. 0 cilindro é feito de metal e preferencialmente a |0 partir de um tubo de alumínio obtido por meio de extrusão. A parede 402 está providenciada num processo com uma chave 404 que sobressai interiormente. Se desejado, o furo 406 está providenciado para receber a tampa terminal 106. Desde que o cilindro sirva como um manipulo, está tipicamente providen25 ciado com uma serrilha de diamante para facilitar a captação.

A tampa posterior 106 é, como a tampa frontal 104, modelada a partir de uma resina sintética tal como ABS e está dimensionada para providenciar um ajustamento de interferência dentro do terminal posterior do cilindro 102. No assun9 to ilustrado na Fig. 5, a tampa terminal

é assim providencia®»” da com uma parede 500 aue é conificaaa na direcção da sua su perfície frontal 502. Devido à dimensão reduzida da parede

500 na área da superfície 502, a tampa terminal é fácilmente p/ inserida no cilindro. Um anel 504 é também providenciado, e quando a tampa terminal 106 é inserida a fim do anel 504 confinar com a parede 402 do cilindro, um ajustamento de interferência é encontrado em virtude do aumento de diâmetro da região posterior da parede 500 adjacente ao anel.

O A tampa terminal define três furos como descrito jj' na Fig. 5. . 0 furo axial 5.06 é modelado integralmente dentro da-tampa e serve como um processo de guia para o tubo interior 202. Como descrito na Fig. 1, o terminal posterior 118 do tubo interior 202 estende-se através da tampa posterior e é ligado ao tubo flexível 120, que está ligado a uma fonte de sucção a fim de remover as porções cortadas do corpo vítreo.

b;· Um segundo furo 508 serve como uma entrada que está ligada através da conduta 126 a uma fonte de gás â pressão, para le^; var o êmbolo numa direcção frontal. 0 furo 510 inclui estrias ^0 512 para receber um parafuso de ajustamento 114 tendo um terminai serrilhado 116.

êmbolo 108, num processo preferido, compreende três partes. A parte macho 600 está descrita na Fig. 6, a parte fêmea 700 está descrita na Fig. 7, e a anilha 800 está descrita na Fig. 8. A parte macho 600 está providenciada com uma cabeça 602 e uma haste .604. Uma parede exterior 606 da cabeça 602 define o entalhe 608 disposto longitudinalmente, e o furo axial 610 está moldado dentro da parte. 0 êmbolo é composto de uma resina sintética tal como ABS, para que o _ 10 _ furo axial 610 seja distensível radialmente.

furo axial 610 está seleccionado para que seja ligeiramente menor que um diâmetro exterior do tubo interior 202, para que o tubo interior seja seguro pelo êmbolo através de um processo de ajustamento sob pressão.

A parte fêmea 700 é geralmente de uma formato cilíndrico e é também manufacturada com uma resina sintética como ,5 ?°

ABS. A parte fêmea define um furo 702 tendo um diâmetro ligeiramente menor que o diâmetro da haste 604 da parte macho, para que as duas partes sejam unidas num ajustamento sob pressão. Uma margem biselada 612 providenciada na haste 610 da parte macho assiste na ligação.

êmbolo compreende a anilha 800, a fim de engatar de um modo vedante uma superfície interior anelar 122 do cilindro 102. Num processo preferido, o vedante é uma anilha feita de -resina sintética altamente fluorizada tal como um politetrafluoretileno. A periferia exterior 802 tem um diâmetro seleccionado para engatar de um modo vedante a superfície interior 122, e a periferia interior 804 é seleccionada para ajustar à volta a haste 604 da parte macho. Como ilustrado na Fig. 1, a anilha 800 está posicionada entre as partes macho e fêmea, antes destas serem, mútuamente ajustadas sob pressão. Noutro processo, o êmbolo é formado integral. mente com um entalhe anelar dentro do qual um aro-0 está ajustado. Em virtude do engatamento vedante da anilha 800 e da tampa posterior 106 com a superfície interior do cilindro 102, uma câmara 124 está definida entre a anilha e a tampa posterior.

„ Num processo preferido, o tubo interior 202 está

cio cortante 214 do tubo exterior, tipicamente num ângulo de

cerca de 2 a 3 graus, numa região adjacente ao terminal dis tai do tubo interior 204.Devido à inclinação do tubo interior neste processo, pressão adicional é aplicada a fim de ainda ajudar a manter uma óptima engrenagem entre os gumes cortantes 208 e 216. A pressão adicional também ajuda na providen ciação de uma auto-afiação dos gumes cortantes. Neste pro cesso, é necessário providenciar meios de orientação adaptados a fim de evitar a rotação do tubo interior 202 em relação ao tubo exterior 200. Isto é acompanhado -em -virtude do facto do tubo interior 202 estar seguro pelo êmbolo 1Ό8, e o êmbolo 108 está impedido de movimentos rotacionais em virtude da cooperação entre o entalhe longitudinal 608 do êmbolo e a chave 404 do cilindro. Como pode ser apreciado na Fig. 1, a chave 404 move-se dentro do entalhe 608 quando o êmbolo 108 se move axialmente dentro do cilindro 102.

Antes do gás sob pressão ser introduzido através da entrada 508, na câmara 124, o êmbolo 108 é movido à rectaguarda pela mola 126 que está disposta sobre o tubo interior 202 numa câmara de mola 310. A extensão para a qual o êmbolo é movido pela pressão à rectaguada é controlada pelo parafuso de ajustamento 114 que, na sua ponta 128, confina

com a superfície posterior do êmbolo. Através do ajustamen to .do parafuso 114, a extensão posterior do movimento axial alternado do êmbolo e do túbo interior 202 é variada.

Quando o gás sob pressão é admitido através da entrada 508 na câmara 124, o gâs sob pressão exerce uma força directa frontal no êmbolo que é maior que a força posterior

'ί- 'λ

1W · .

competitiva exercida pela mola obrigando o êmbolo e tubo interior a moverem-se para a frente. 0 êmbolo e o interior estão preparados para se moverem axialmente para a frente e para trás com movimentos alternados através da aplicação intermitente do gás sob pressão.

Como descrito na Fig. 1, uma segunda câmara 130 é definida dentro do cilindro 102 entre a tampa frontal 104 e o êmbolo 108. Como descrito acima, a tampa frontal 104 define poetas esgotadas que se estendem desde a superfície em contacto com a segunda câmara até a uma superfície exterior da tampa-frontal.. 0 ar que está na câmara 130 .quando o ar___ sob pressão é fornecido à câmara 124, liberta-se para o meio exterior através das portas esgotadas.

Quando é desejado fornecer uma fonte de fluido de irrigação pa'ra o interior de um olho, como por exemplo a fim de prevenir o colapso da câmara anterior do olho quando o instrumento é aí usado, a tampa de ponta e o conjunto de manga 110 são ajustados sobre o tubo exterior. A tampa de ponta e o conjunto de manga é descrito em detalhe na Fig. 9. 0 conjunto compreende a tampa de ponta 900, que é moldada a partir de uma resina sintética, por exemplo uma resina de silicone, e na qual o conjunto de manga 902 é firmado. 0 diâmetro interno da manga 902 estã seleccionado para que se ajuste ao tubo exterior 200. A tampa de ponta define uma entrada 904 que está ligada a uma fonte de fluido de irrigação, e manga define pelo menos uma saída de irrigação dirigida lateralmente 906, da qual o fluido de irrigação flui para dentro do local cirúrgico. A abertura cirúrgica 908 está situada na rectaguarda da tampa e o rebordo anelar 910 define um _

entalhe 912 adjacente à abertura anelar.

A disposição do rebordo 910 e do entalhe 912

I ’

permite que a tampa de ponta e o conjunto de manga 110 este am ajustados sob pressão em direcção à superfície frontal 306 da tampa frontal 104. Deste modo, a saliência 308 disposta na haste

304 da tampa frontal é recebida dentro do entalhe 912 depois de passar através do rebordo 910. quando ligada, a ponta distai 914 da manga estende-se até um ponto adjacente à recta10 r

fc guarda do segundo gume cortante 216. A saída de irrigação

906, estando disposta adjacentemente à ponta distai 914, é similarmente situada adjacentemente à rectaguarda do gume cortante.

Preferencialmente, há duas saídas diametralmente oposta e cada uma é mantida num alinhamento de 90 com o orifício cortante 214 por virtude do fornecimento da chave 916 que está situada na superfície posterior da tampa de ponta 900. Quando instalada, a chave 916 é recebida dentro do recesso 318 definido dentro da tampa frontal 104, para que o movimento rotacional da tampa de ponta e do conjunto de manga em relação ao orifício cortante seja evitado.

Através da seleccão de dimensões interiores apropriadas da tampa e manga, um canal anelar é providenciado para conduzir o fluido de irrigação da entrada 904 para a saída 906. No processo descrito, as dimensões interiores da tampa têm- em consideração o fluxo do fluido de irrigação sobre a haste 304 da tampa frontal 104. 0 diâmetro interno da manga 902 é maior que o diâmetro do tubo exterior 200,a fim de permitir ,a passagem do fluxo entre o tubo exterior _e a superfície interior da manga. Na extremidade distai 914, o diâme14 tro da manga é reduzido para que c fluido através das saídas de irrigação em vez de

passar através ca extremidade distai.

A Fig. 10, apresenta a tampa de ponta e o conjunto de manga 110 desengatado da tampa frontal 104 e removido do manipulo. As linhas a tracejado mostram como a tampa de ponta e o conjunto de manga estão ajustados sobre o tubo cortante exterior 112 e na direcção da tampa de ponta do manipulo 104.

Tendo assim descrito a invenção em termos de umaprosí sesso detalhado, será rápidamente aparente, para os peritos neste assunto,que podem ser introduzidas muitas modificações e varia|íf ções'sem sair do âmbito da presente invenção.

Claims

7 REIVIDICAÇOES )

1.- Um instrumento cirúrgico i ntraocul a·' cue compreende um. manír-lo, um tubo interior alonaôoo moviac ãxiêlmer.te lioaGc numa r ^r jn eira extremidade ao referido manipulo e comp^eenaenac- ur gume ccr-ta·te na segunda extremidade, e um tuoc exte^io^ aiongaoc cise-os:: .'*£ xialmente em relação ao dito tubo inie^io*'. ligado numa primeira extremidade ao referido manipulo e comr'eenoenac um segunc: cuca cortante ne segunda extremidade, en oue uma rrimeira foiça este preparada entre o dite tubo interic^r a c oito tubo exterior, primeira região posterior e uma seçunca região adjacente acs ridos gumes cortantes. afim aos referidos gumes estaren maneio:.:· nume relaçãc cortante, e en. que ume seaunaa folga maior que a dita primeira foiça é preparada numa terceira reçiãc cispcsta entre as :*sr»sA muok »'α, a

ditas primeiras e seguross regiões.

2. - Urr instrumento cirúrgico 1 ntraocu 1 a^r. conforme rei vi nci caoc· na reivindicaoãc '. ca^ãcte^izaac pele facto dc primeira região mencionado esta^r disDOSta adiacentemente ò dita perneira extremidade dc refe-

5 rido tubo exterior.

3. - Um instrumento cirúrgico intraocular, conforme reivindiceoc na reivindicação 1, caracterizado pelo facto oa primeira foloa meneio

I naca. ser de cerca de 0,00025 inchas ( 0,00635mm).

4. - Um instrumento cirúrgico intraocular, conforme reivindicado na

0 reivindicação 1, caracterizado pelo facto da segunda folga mencionada ser de cerca de 0,002 a 0,003 inchas (0,0508mm a 0,0762mm).

5. - Um instrumento cirúrgico intraocular, conforme reivindicado < na reivindicação 1, caracterizado pelo facto da dita primeira folga estar preparada por um diâmetro interno reduzido, do dito tubo

5 exterior nas ditas primeiras e segundas regiões.

| 6.- Um intrumento cirúrgico intraocular. conforme rcívincioaao na reivindicação 1, caracterizado pelo facto dc primeiro gume cortante mencionado estar disposto sobre uma extremiaaae anela^r ac dite tubo interior e caracterizado pelo facto dc segundo gume cortante refeΌ riao estar disposto numa borda ae urr orifício cortante oefinicc dentro do dito segunde tubo terminal ac referiac tubo exterior a firr- dc dito primeiro gume cortante deslizar ao longo do dito 2⁵ gume cortante quando o referido tubc interior é movido axialmente.

7.- Uit instrumento cirúrgico intraocular conforme reivinoicdoc na '5 reivindicação 6, caracterizado pelo factc de uma e>.:rer· i c aae dis16 tcl do oito tubo exte^io’' este*· ^T' e c r· a o a. sendo ôcc c dite oudc interior í compreenaer ume apertura Gefmioõ Dele cite '*· gume cortante. e é criaoê ume sucção através oc oit: tuno interior oara que o material extraicc· seja suçaoc através ao referiac o^v.5 fício cortante e o referiac tuoo interior.

6.- Um intrumento cirúrgico intraocuiar, conforme reivindicaa; na reivindicação 6, caracterizado pelo facto da dita segundo extremidade do dite tubo interior estar orientado na direcção do dite orifício cortante do referido tubo exterior, e o dito instrumento

10 estar preparado com um processo guia para prevenir um movimente rotacional do dite tubo interior.

9.- Um instrumento cirúrgico intraocuiar. conforme reivindicado na reivindicaçãol8 caracterizado pelo facto dc referido processo guie compreender uma chave disposta numa parede interior do dito maní-

15 pulo e um êmbolo tendo uma parede que define um; entalhe disposto longitudinalmente, sendo o dito êmbolo ligado ao oito tubo interior no qual o referido émoolo está contido dentre oo dite manipulo e stc adaptado tare move*' axicimente de moac a aue e dite enave se mova dentre ac referiac entalhe.

20

10.- Um instrumento cirúrgico intraocuiar conforme reivindicado na reivindicação 1. caracte^r;zaac pelo facto do referiac manipulo compreender o seguinte: urr cilindre aberto nas duas extremidades;

uma tampa frontal definindo um furo axial adaptado para reter o cito tubo exterior e através dc qual passa o dito tubo interior, et 5 tenac o aitc furo axial um. diâmetro ligeiramente ir.snr cue um dic17 metro exterior do tuoo exte^i para oue c dito tubc terior esteja ajustaoc soo pressâc oentre ac dito furo -axial, comDreeridendc ainda a re^e^iaa tãm.Oc rron uma oareoe exterior cótendo um. diâmetre no terminal frontal oue é 11 gei ramente maior que um. diâmetre interior ac dite cilinoro para aue c dita tampe frontal esteja ajustaGa sob pressão dentro dc dito c i1i ncro;

e uma tampa posterior definindo um furo axial através do qual o cito tubc interior passa, compreendendo ainda a dita tampa poste rior uma oareae exterior cójiica tende um diâmetro no terminal pos terior que é ligeiramente maior que um diâmetro interior do dito cilindro para que a dita tampa posterior esteja ajustada sob pres são dentro do cilindro mencionado.

11Um instrumento cirúrgico intraocular, conforme reivindicado na reivindicação 10, caracterizado pelo facto ac dite manipulo ainda compreenaer: um. émbolc disposto entre as ditas tampas poste riores ac qual êmbolo e anteriores, definindo c cito êmoolc um furo passa o dito tubo interior, tendo o referido um diâmetro dito tubo interior sob pressão dentro axial através furo do dito ligeiramente menor que um diâmetro exterior do para oue o dite tubo interior esteja ajustado do dite furo, comoreenaenao ainaa o referido êmbolo um membro que encaixe veGancc ume superfície interior anelar do dito cilindro, oara aue seja aefiniaa uma câmara entre o dito membro e c referias tcmitc Dcsterior; meios para forçarem, c recue cGc para e dita câmara ligada a uma fonte oe Gês è pressão em aue uma força frontal directa exercica no dito êmbolc pelo dito gás è pressão, Quando o dito gás é forçaGc õ ertrór nc cite câmara, é ro ê ι o cus urre -'orca oompetiz1 va dc dite meio de força, para aue c cito émhclc avance guanoc c dite gás entra na dita câmara.

12. - Urr instrumento cirúraicc intraocu 1 ar, conforme reivindicado na reivindicação 11, caracterizado pele facto do dito êmbolc· compreender uma parte maebo e uma parte fêmea, tendo õ referida parte fémea um diâmetro interior ligeiramente menor oue o diâmetro exterior dc referida parte macho, para oue ambas as partes referidas estejam mútuamente ajustadas sob pressão e o dito membro retido entre as ditas partes ajustadas.

13, - Um instrumento cirúrgico intraocular, conforme reivindicado na reivindicação 11, caracterizado pelo facto da referida tampa frontal definir pelo menos uma saída esgotada, alongando-se a partir de uma superfície em contacto com uma segunda câmara, oefinida em parte pelo dito êmDolo até ume superfície exterior da dita tampa posterior, para que esse ar passe através da dita porta entre õ segunda câmara mencionada e um, envolvimento extericr guando o dito êmbolo é movido axialmente.

14.- Um instrumento cirúrgico íntraooulcr, conforme reivindicado na reivindicação 11, carõcte^rizecc pele facto ae re~eriGc tampe posterior, ainde definir urr fure estriacc e compreende um parafuso de ajustamento, tendo duz uma ouantiaaoe fície posterior co variável dito parafuso ume extremidade que introreferida câmara e limita ume supercito êmbolc quando c referido êmbol é ímpulsio nado è rectaquarda.

15.- Un. instrumentc ci^ú^çico i ntraoct; :^v. cc^o^me reivindicaoc na reivincicacâc 1í. caracte^icacc oe.c *actc oe ainGc compreenaer uma tampa Terminai e um conjunto ae manGc oe*inindc uma entraGc

5 para um fluido de irrigação e pelo menos uma saíaa de fluido disposta adjacentemente à extremidade distai da dita manga, sendo c referida extremidade distai disposta adjacentemente à retaguarda do dito segundo gume cortante, e um canal ligando a referida entraGò è saíaa de irrigação mencionaca. oefmínao ainaa c dito confO junto uma abertura anelar e compreendendo uma borda anelar que define um entalhe adjacente à abertura anelar em que uma superfície frontal da dita tampe posterior compreende uma haste tendo uma saliência anelar adaptada para se ajustar dentro do entalhe anelar para assim reter o conjunto mencionado na dita tampa posterior.

Í5 16.- Um instrumento cirúrgico intraocula^r. conforme reivindicaoc na reivindicação 15, caracterizaoc pei: factc oe ainca compreeno*’' uma chave e definir um recesso, sendo dispostos um, dos ditos cortes e recesso na rectaguarda dc superfície Ga dzta tampa de extremida!0 de e a outra estando disposta na superfície Gc dite tampa frontal que esta adjacente à dita superfície à rectaguarGa. para aue a dita ou pelo menos uma saída de irrigação esteja posicioncca a 90^c em relaçãc ac dito segundo gume cortante.