PT82076B - Sistema de amortecimento e de absorcao de choques para artigos de calcado - Google Patents
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Description
Bases do Invento presente invento diz respeito de uma maneira genérica ao fabrico de artigos de calçado, mais precisamente a calçado desportivo, e diz especialmente respeito à apli cação no interior da estrutura da sola deste tipo de artigos de calçado de um sistema de insertos celulares capazes de impedirem de uma maneira eficaz a transmissão das forças de impacto com que o artigo de calçado e o respectivo utilizador se deparam durante a aplicação do referido artigo de calçado.
Durante a participação em acontecimentos desportivos tais como aqueles que têm lugar em campos de jogos, como é por exemplo o caso do ténis e do basquetebol, ou em desportos tais como o futebol e a corrida em pista, ou durante a participação em diversas provas de corrida tais como as de corrida de manutenção, ou provas semelhantes, ou até mesmo na apli cação corrente do artigo de calçado, como é o caso da utilização diária ou casual os utilizadores dos artigos de calçado deparam-se frequentemente com o cansaço e a provação provocados pelos esforços a que são submetidos ou com forças de impacto, especialmente durante a participação em acontecimentos desportivos classificados como de natureza atlética, o que tem uma certa tendência para provocar lesões e contratempos aos participantes. Qualquer pessoa que já tenha praticado por exemplo basquetebol compreende facilmente que a desagradável sensação provocada por aquilo que tem sido designado por traumatismo semelhante àquele que é sofrido quando se pisa uma pedra, que de uma maneira geral é aparentemente produzido pelo traumatismo dos tecidos moles que envolvem o calcâneo ou o osso do tarso, e que se verifica normalmente na sequência da execução de uma série de saltos repetidos realizados pelos participantes nesse tipo de acontecimentos desportivos. Além disso existe uma série de outros tipos de traumatismos musculares que são normal60$00
mente sofridos pelos atletas e que são provocados por fadiga ou contusões musculares, ou até mesmo aqueles que são provocados por excessos de prática de marcha a pé, ou eventualmente aqueles que são provocados por uma prolongada permanência em pé, que normalmente se verificam devido ao impacto directo da força que se exerce sobre o pé do utilizador do artigo de calçado quando este contacta abruptamente com o solo durante a utilização do referido artigo de calçado. Sm consequência disso tem sido concedida uma especial atenção às modificações introduzidas na estrutura dos artigos de calçado, especialmente no que diz respeito à sola e mais especificamente em relação ao calçado desportivo, numa tentativa para combater aqueles tipos de danos a que os pés se encontram normalmente expostos durante o exercício de uma actividade realizada com utilização de calçado desportivo. Por exemplo, na Patente U.S. Ns ^ΛβΟ.δίΟ de Bente encontra-se apresentada uma dessas modificações da sola de um sapato desportivo, em que no seio da cunha da zona do calcanhar de um sapato desportivo é introduzido um material elástico a fim de amortecer as vibrações e os choques que se verificam durante a corrida, especialmente quando essa corrida é feita em pista. Mas neste caso específico o método próprio para minorar estes problemas inclui aparentemente a introdução de diversos elementos de apoio em forma de barras no interior de umas aberturas praticadas na sola de uretano dos sapatos desportivos referidos naquela patente. Outro sistema capaz de minorar estes problemas é aquele que consiste simplesmente em proporcionar uma série de aberturas na sola do calçado, tal como se encontra aplicado no dispositivo formado sob a forma de um acessório fixado à sola de um sapato conforme apresentado na Patente Ne. 3.785.6^-6 de Ruskin. Outra concepção própria para minorar as forças com que os atletas se deparam durante a utilização dos sapatos desportivos, e que é semelhante àquela que foi exposta na anteriormente referida Patente de Ruskin., é a que consiste na provisão de uma série de aberturas em forma de arco dispostas pelo menos na zona do calcanhar desse tipo de sapatos, con-
forme se encontra apresentado na Patente U.S. N2, 4.236.326 de Inohara.
Ainda têm sido utilizados outros métodos para tentar proteger 0 pé contra a acção das forças de impacto, e muitos desses aperfeiçoamentos têm sido feitos à custa de estruturas extremamente complexas, como por exemplo através de módulos de uma série de estruturas de amortecimento que são dispostos na vertical e que têm tendência para promover uma distribuição das forças de impacto antes que estas se transmitam ao pé do atleta. Este método encontra-se aplicado e representado na Patente U.S. N2. 4.283.864 de Lipfert.
Ainda existem outros métodos próprios para tentar resolver o problema da transmissão das forças de impacto ao pé do atleta e que supõem que a totalidade da sola do sapato desportivo seja fabricada com materiais de diferentes formas ou densidades, como acontece se por exemplo se puzer um material, mais denso na proximidade da zona do calcanhar do sapato e ao mesmo tempo se aplicar um material de textura mais macia na entressola ou na parte da frente da sola do sapato. É isto quese encontra representado na Patente U.S. N2. 4.364.189 de Bates.
Existe uma grande variedade de outras soluções que têm sido aplicadas em artigos de calçado, e mais precisamente em sapatos desportivos, e que dizem respeito àquilo que foi anteriormente referido, como aeontece por exemplo no caso da Patente U.S. N2. 4.316.332 de Giese, para além da sua outra patente N2. 4.316.335· A Patente N2. 4.073*072 de Gross, um dos inventores aqui referidos, apresenta um material promotor de circulação de ar que é aplicado imediatamente junto à sola do sapato que se acha representado nessa mesma Patente. Além disso noutra Patente de Giese, a Patente N2. 4.005.532, encontra-se apresentada numa forma de construção de sola interior isolada. Na Patente N2. 4.364.188 de Turner encontra-se
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apresentado um sistema de inclusão de uni estabilizador na parte de trás da sola dos sapatos desportivos. Na patente N24.38O. 078 de Skaja encontra-se apresentado um sapato desportivo sobre 0 qual é aplicada uma sola exterior. Na Patente N2. 3.918.181 de Inohara encontra-se apresentado uma sola para sapatos desportivos que apresenta umas zonas ocas destinadas basicamente a evitar 0 escorregamento. Na Patente N2. 4.325.194 de Inohara encontra-se apresentado uma sola para sapatos desportivos que apresenta umas nervuras com funções de amortecimento. Na Patente N2. 4.322.892 de Inohara encontra-se genericamente apresentado um inserto para entressolas, do tipo do inserto caracteristico do presente invento, que inclui umas aberouras moldadas que têm funções ue amortecimento. Outra Patente de Inohara que diz respeito a uma estrutura de sola para sapatos desportivos é a Patente N2. 4.322.891 . Na Patente N2. 4.O63.37I de Batra encontra-se apresentada uma sola de sapato na qual se acha incorporado um sistema de escoamento de ar. Na Patente N2. 4.078.321 de Famolare também se encontra apresentado unia sola para sapato que se acha dotada de umas aberturas próprias para absorver choques.
A técnica de incorporação de estruturas na sola dos sapatos, coniorme ioi anteriormente referiuo em relação à Patente de Lipfert, ainda sofreu alterações com a utilização de componentes formações de sola elásticas, tais como aquela que se encontra apresentada na Patente N2. 4.391.048 de Lutz. Na Patente Ne. 4.267.648 de Weisz encontra-se apresentado o sistema de incorporação na sola de uns correspondentes tipos de sistemas elásticos solidários com a sola. Na Patente N2. 4.398.357 de Batra eneontra-se apresentada a solução de promover a existência, de umas aberturas elevadas na sola, exterior. E, na Patente N2. 4.262.433 de Hagg encontra-se apresentada outra forma de sola para artigos de calçado que é capaz de proporcionar uma maior compressibilidade na zona do calcanhar. Do mesmo modo, na Patente N2. 4.187.620 de Selner encontra-se
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apresentada uma estrutura para sapatos biomecânicos que é destinada a reduzir a probabilidade de o pé humano sofrer danos ou contusões. Na Patente Nfi. 4.222.185 de Giaccaglia encontra-se apresentado um sistema de fabrico de solas elásticas para sapatos, especialmente para sandálias, que apresentam uma série de pitons intercalados encre um par de solas afastadas uma da outra. Na Patente israelita Ne. 2.721.400 encontra-se apresentada uma sola para sapatos dotada de um sistema de amortecimento. Na Patente Ne 2.437*227 de Hall encontra-se apresentado um tipo de estrutura idêntico. A existência de aberturas e de pitons localizados na sola ou projectando-se para baixo a partir da sola de um sapato desportivo é aquele que nos é proposto pela Patente Ne 4.272.899 de Brooks. E na Patente Ne.4.179*826 de Davidson encontra-se apresentado um dispositivo de amortecimento para os pés, aparentemente próprio para ser aplicado na zona do calcanhar do sapato antes de esta ser incorporada no artigo de calçado.
Na Patente Ne. 4*342.158 de McMahon encontra-se apresentada a aplicação de um sistema de mola na estrutura da parte do calcanhar de um. sapato desportivo. Na Patente Ne. 4.102.061 de Saarista encontra-se apresentado um sistema de abervuras verticais praticadas no inserto de uma sola interior, próximo da zona do calcanhar da estrutura do calçado apre sentado. Na Patente Ne. 4.118.878 de Semon encontra-se apresentado um artigo de calçado no qual se acham incorporadas várias ventosas na parte de baixo da respectiva sola, aparentemente também destinadas a constituírem um sistema de amortecimento. Na Patente Ne. 3.560.340 de Gardner é apresentado um artigo de calçado em que existem umas cavidades situadas na parte de baixo da sola de um sapato a fim de evitar que este escorregue. Na Patente Ne. 3.008.713 de Dassler encontra-se apresentada uma sola de material sintético flexível para sapatos de corrida, do tipo daquelas que são formadas por um enredado de travessões em forma de losango, aparentemente destinaΙ'ΜφΟό]
do a impedir o escorregamento. Na Patente N2 3»608.215 âe Fukuoka encontra-se apresentada uma sola para artigos de calçado com uma parte interior oca própria para servir como sistema de amortecimento. Na Patente N2. 4-.223.4-56 de Cohen encontra-se apresentado um sistema de inclusão de umas cavidades adicionais na sola de um sapato, para além daquelas que se acham contempladas na Patente N2. 4·.235·°2ό de Plagenhoef. Na Patente N2. 4-.271.t>06 de Rudy encontra-se incluido um semelhante tipo de cavidades formadas na sola de um sapato. Na Patente N2.
4-.012.854· de Berend encontra-se apresentada uma sola insuflável própria para servir como sistema de amortecimento. Outros tipos de sistemas de amortecimento para solas de sapatos utilizam o método pneumático, conforme se encontra apresentado na Patente N2, 508.034- de Moore e na Patente N2. 1.069*001 de Guy. E na Patente N2. 1.506.975 Cooney encontra-se apresentado um tipo semelhante de estrutura de sola. Na Patente N2.1.94-2.883 de Schaífer encontra-se apresentado um idêntico tipo de sapato pneumático. Na Patente N2. 2.627.676 de Hack encontra-se apresentada uma sola e uma sola para a zona do calcanhar, rugosas para sapatos. Na Patente N2. 3·θ71·117 de Richmond encontram-se apresentadas umas solas interiores cheias com um fluido, enquanto que na Patente N2. 3.785.O69 de Brown se encontra apre sentado um sistema de cavidade de ar para a sola de sapatos.
Deste modo, conforme indica aquilo que foi anteriormente referido, existe um grande número de estruturas de sapatos e de solas concebidos principalmente com o objectivo de proporcionarem um sistema de amortecimento para o sapato, próprio para proteger o pé do utilizador do artigo de calçado. Por outro lado, tal como se poderá concluir a partir da descrição do presente invento que aqui irá ser apresentada, o conceito de incorporação de um inserto celular, geralmente formado a partir de um material polimérico tecido ou enrolado, em que o componente celular tecido ou enrolado de forma helicoidal se encontra incrustado em determinados pontos da estrutura da sola
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e apresentando normalmente as respectivas cavidades internas cheias com o mesmo ou com outro poliuretano texturado ou com outra espuma de um polímero que forma a sola do sapato, aparentemente nunca foi aplicado na técnica anterior.
Por conseguinte o objectivo principal do presente invento consiste em adicionar um inserto celular na construção da sola geralmente feita de espuma, de artigos de calçado, e mais especificamente de sapatos desportivos, a fim de impedir e amortecer as forças de impacto com o solo que se transmitem ao pé do utilizador do artigo de calçado através da sola do próprio artigo de calçado.
Outro importante objectivo do presente invento é aquele que consiste em fazer com que o atleta disponha de meios capazes de permitir que este alcance um bom rendimento e uma boa conservação de energia graças à incrustação do inserto característico do presente invento na sola do sapato a fim de proporcionar uma maior capacidade de ressalto que dá origem a uma maior restituição de energia em cada passada, provocando assim uma redução da fadiga dos pés, bem como uma redução efectiva da energia necessária para correr a um determinado ritmo.
Outro objectivo do presente invento é aquele que consiste em proporcionar um sistema de rolos helicoidais celulares que se acha incrustando em determinados pontos no interior da sola do sapato e que é destinado e concebido de maneira a impedir a transmissão de determinadas forças de impacto direccionais com as quais o atleta ou qualquer outra pessoa se defronta durante a utilização do referido artigo de cal çado.
Outro objectivo do presente invento é aque le que consiste em incorporar na construção da sola de um sapato desportivo ou de qualquer outro tipo de sapato, um inserto
celular de preferencia feito à base de um polímero tecido que adiciona densidades multi-dimensionadas a construção da sola e que resiste de uma meneira eficaz à transmissão das forças de impacto·
Um objectivo do presente invento é também aquele que consiste em incrustar o inserto celular característico do presente invento num sapato de passeio.
Mais especificamente, outro objectivo do presente invento é aquele que consiste em proporcionar a incorporação integral de uma textura celular tecida ou enrolada em forma helicoidal em locais bem determinados da estrutura de um sapato, isto para sapatos de vários tipos, a fim de fazer com que os sapatos consigam resistir às forças de impacto com que os utilizadores de determinados sapatos se podem deparar durante a participação em determinados empreendimentos desportivos, tais como o basquetebol em que o sapato precisa de resistir às forças de impacto que se criam quando os pés do atleta tocam no solo na sequência de um salto, ou as provas de corrida em que a força de impulso principal vai actuar sobre a zona do calcanhar da sola moldada do sapato.
Estes e outros objectivos tornar-se-ão evidentes para os entendidos na matéria através da leitura do sumário do invento e da análise da descrição de modelos preferenciais do invento que serão apresentados em correspondência com os desenhos anexos.
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Sumário do Invento presente invento contempla a aplicação integral em determinados pontos da estrutura da sola de um artigo de calçado, e mais especificamente de sapatos desportivos de um material flexível tecido ou enrolado, como por exemplo um polímero, o nylon, ou qualquer outro material semelhante, que apresenta uma dureza escleroscópica ou Shore mais elevada do que a da espuma, por exemplo espuma de uretano, no seio da qual se encontra incrustado o inserto de material flexível tecido ou enrolado e a base da qual é fabricada a estrutura básica da sola, a fim de resistir de uma maneira eficaz às forças de impacto com que os pés do atleta se defrontam durante a participação deste em acontecimentos desportivos de natureza muito vigorosa. Este material tecido pode ser um material de tipo elástico, de textura flexível, mas apresentando uma dureza suficiente para voltar a assumir a sua forma estrutural inicial depois de ter sofrido uma deformação. Este material também é capaz de resistir às pressões que sobre ele são exercidas. A título de exemplo diremos que, tal como é sabido, o atleta, por exemplo um jogador de basquetebol, quando toca com os pás no chão na sequência de um salto, pode ficar sujeito a forças de impacto muitas vezes superiores, por exemplo três ou quatro vezes, ao seu próprio peso, de maneira que quando um atleta com um peso da ordem dos cem quilos toca no solo após um salto vai-se gerar uma força de impacto que actua sobre a sola do sapato e que apresenta um valor da ordem dos duzentos a trezentos quilos. Estas forças são forças consideráveis e quando o atleta é repetidamente submetido à sua acção no decorrer de um acontecimento desportivo com uma determinada duração, isso pode conduzir a uma situação de fadiga e eventualmente de traumatismo, durante um certo periodo de tempo. Por conseguinte a essência do presente invento consiste na incorporação de um sistema capaz de absorver ou resistir contra a transmissão destas forças à plan-
ta do pé do atleta, através da aplicação e da utilização do artigo de calçado concebido da maneira que aqui foi descrita, incorporando o inserto celular caracteristico do presente invento.
presente invento tem genericamente em vista a formação de uma textura do tipo de uma textura tecida obtida a partir de um determinado material, que apresenta uma série de componentes celulares, que apresenta características sinusoidais, que é formada entre um par de camadas de um tecido sendo as cavidades que se acham formadas no interior dos componentes umas cavidades ocas ou cheias com o mesmo ou com outro material tipo espuma a partir do qual é construída a sola do sapato. Em qualquer dos casos a dureza Shore deste inserto celular é maior, da ordem de duas a oito vezes ou mais, que a dureza da espuma no seio da qual se encontra implantado e portanto, graças à configuração circular ou espiral do componente celular, que pode ser também construído de maneira a assumir a forma de um rolo helicoidal, as forças de impacto são absorvidas por esta série de estruturas, a fim de resistir à transmissão destas forças do solo para o pé do atleta. Conforme é já bem conhecido, as solas que são formadas unicamente a partir do sistema de espuma de poliuretano apresentam fracas características de absorção de choques.
inserto celular, formando os componentes pode ser colocado em pontos bem determinados do sapato desportivo, em função do tipo de prática desportiva para a qual o sapato foi concebido. Por exemplo, nos sapatos desportivos normais, o sistema de rolo helicoidal ou de componentes do inserto celular pode ser colocado numa posição súbstâncialmente central e ao longo do comprimento da sola. Por outro lado quando se trata de um sapato para corrida de manutenção pode haver duas ou mais camadas de inserto celular aplicadas integralmente no interior da estrutura da sola do sapato, a fim de poder resis-
tir de uma maneira mais eficaz às forças directas com as quais o atleta se depara quando o calcanhar choca repetidas vezes directamente com o solo durante os movimentos repetitivos da corrida. Em alternativa, no caso de um sapato de basquetebol, o sistema considerado mais eficaz é o de disposição da unidade de rolo helicoidal ao longo da superfície superior da sola do sapato, justamente por debaixo e na proximidade da sola interior do sapato, a fim de proporcionar uma boa resistência contra a transmissão das forças ao longo de todo o comprimento da sola do sapato, uma vez que, durante a prática do basquetebol, as forças de impacto que actuam sobre a face inferior do sapato são forças orientadas segundo uma grande variedade de direcçães.
Além disso o inserto celular pode ser colocado segundo uma direcção à direcção longitudinal do sapato, segundo a direcção longitudinal do sapato, ou segundo uma qualquer direcção de entre uma grande variedade de outras direcções angulares, conforme a maneira que se suponha ser a melhor para proporcionar a mais eficaz resistência contra a transmissão de forças para o pé do atleta através da sola. Além disso o inserto celular pode ser localizado no interior de uma entressola que é formada em separado e que depois é encapsulada na estrutura global da sola tal como se encontra formada no sapato desportivo acabado. Além disso a estrutura tecida do inserto celular pode incluir, ou ser formada em separado, uma armação enrolada em espiral de um polímero, ou de um qualquer outro material semelhante que apresente uma dureza geralmente superior à do material espumoso no seio do qual ele se vai inserir, a fim de resistir contra a transmissão de forças. Além disso estes componentes celulares enrolados podem ser moldados de modo a apresentar formas especiais, coeio por exemplo apresentar as superfícies superior e inferior planas e serem dispostos perpendicularmente a fim de resistir directamente contra a linha e a direcção da transmissão de forças, como por exemplo ao longo das superfícies superior e inferior da sola do sapato.
Ora, na zona do calcanhar do sapato de corrida de competição ou de manutenção a textura tecida moldada pode apresentar superfícies achatadas ou de tipo semelhante próprias para ficarem expostas de urna maneira substâncialmente perpendicular à direcção de transmissão das forças de impacto, a fim de melhorar poderem absorver essas pressões e resistir contra a transmissão dessas mesmas pi-essões ao pé do utilizador do sapato.
Breve Descrição dos Desenhos
A Fig. 1 é uma vista em perspectiva de um artigo de calçado, e mais precisamenue de um sapato desportivo;
a Fig. 2 é uma vista em alçado lateral da sola do sapato;
a Fig. 3 é uma vista em planta da sola do sapato;
a Fig. 4 é uma vista em corte longitudinal tendo o ccz-te sido ef^ctuado ao longo da linha 4-4 da Fig. 3? mostrando o inserw celular que se acha incrustado no interior da sola do sapato;
a Fig. $ é uma vista em corte transversal, tendo o corte sido efectuado ao longo da linha da Fig. 2, mosurando um dos componentes celulares de que é composto o inserto para a sola;
a Fig. 6 apresenta a localização de um componente celular no interior da sola do sapato e mostra a localização de diversas cunhas de material espumoso, próprias pa ra a absorção de choques, que se encontram dispostas na sola do sapato;
a Fig. 7 é uma vista semelhante à da. consurução que se encontra representada Fig. 6;
a Fig. 8 é uma vista em perspectiva de um inserto característico do presente invento antes de ser incrustado na sola de um sapato desportivo;
a Fig. 9 é uma vista em corte longitudinal semelhante à que se encontra representada na Fig. 4, mostrando um inserto formado por componentes celulares de maiores dimensões para a sola de um sapato de corrida;
a Fig. 10 q uma vista em corue longitudinal semelhante a que se encontra representada na Fig. 4, mostrando um inserto formado por uma série de camadas de componentes celulares para a sola de um sapato de corrida;
a Fig. 11 apresenta uma sola moldada ou enformada para sapatos próprios para serem utilizados em campos de jogos, mostrando a localização do inserto celular característico do presente invento no interior da referida sola;
a Fig. 12 é uma vista em corte longitudinal de uma sola para sapatos próprios para serem utilizados em campos de jogos ou para a prática de basquetebol, mostrando o inserto uelular que nela se encontra aplicado;
a Fig. 13 é uma vista em corte longitudinal mostrando o inserto celular encapsulado numa entressola que é construída na sola molhada de um sapato de corrida ou de qual quúi outro tipo;
a Fig. 14 é “uma vista em planta da sola de um sapato de corrida, semelhante à que se encontra representada na Fig. 3, mostrando a forma como os diversos componentes celulares se encontrem dispostos tanto transversalmente como longitudinalmente no interior da estrutura da sola de um sapato de corrida;
a Fig. 15 é uma vista em alçado lateral da sola, de sapato de corrida que se acha representada na Fig. 14, mostrando 0 inserto celular localizado junto à superfície superior da referida sola de sapato;
a Fig. 16 representa uma modificação.do inserto celular tecido característico do presente invento, compreendendo neste caso particular um mauerial que é enrolado em xorma de espiral, de hélice, ou de qualquer outra maneira, próprio para ser aplicado sob a forma de um inserto no interior da sola de um sapato desportivo;
a Fig. 17 é uma vista em alçado lateral do material enrolado que se encontra representado na Fig. 16;
a Fig. 18 representa uma modificação do inserto celular tecido característico do presente invento, compreendendo neste caso particular um material que é enrolado em forma de espiral, de hélice, ou de qualquer outra maneira, e moldado de modo a ser aplicado sob a forma de um inserto no interior da sola de um sapato desportivo;
a Fig. 19 é urna vista em alçado lateral do material enrolado que se encontra representado na Fig. 18;
a Fig. 20 representa a ponta do calcanhar da sola de um sapato desportivo mostrando um inserto celular do tipo daqueles que são formados por um material enrolado que se
acha incrustado na referida sola e que apresenta umas superfícies moldadas ou achatadas, e que é próprio para ser aplicado no interior da sola do sapato desportivo por forma a resistir contra a transmissão das forças de impacto com que o utilizador do referido sapato se depara durante a sua aplicação; e a Fig. 21 é uma vista em corte do modelo de realização que se encontra representado na Fig. 20, tendo o corte sido executado segundo a linha 21-21 da referida figura.
Descrição do modelo de realização preferencial
Em relação às Figs. 1 a 3 vemos que nelas se encontra esquematicamente representada a configuração básica de um sapato, e mais especificamente de um sapato desportivo, que compreende uma parte superior (1) que se acha integralmente presa à respectiva sola (2) que neste caso específico é concebida para ser utilizada como a sola de um sapato de corrida, e em que geralmente se encontra incorporada uma parte mais espessa, como por exemplo a parte (3), que apresenta um segmento inclinado (M} que é normalmente a parte do sapato que vai contactar repetidas vezes com o solo durante a corrida. A parte da frente da sola do sapato vai normalmente diminuindo de espessura até terminar numa aresta, como acontece por exemplo com a parte (5), e depois é virada para cima em torno da gáspea da parte superior do sapato.
Mais especificamente, conforme se pode ver na Fig. o conceito do presente invento compreende um inserto para a sola interior, tal como aquele que se encontra representado na figura e se acha designado por meio do numero
de referência (6), que é integralmente fabricado no interior da construção da referida sola ao mesmo tempo que esta é formada durante o fabrico do sapato. Essencialmente, tal como foi anteriormente referido, as solas dos sapatos são normalmente fabricadas à base de um poliuretano ou de qualquer outro polímero espumoso ou maciço, enformadas no molde, e depois aplicadas à parte superior do sapato. Ora, no caso de se utilizarem tecnologias mais correntes, em ceruos casos a sola do sapato desportivo pode ser formada no próprio sapato durante o fabrico deste.
Mais especificamente, com respeiuo ao presente invento, o inserto celular (6) compreende os diversos componentes celulares (7), incluindo uma série de partes anulares, que são ligados uns aos outros por meio de uns sistemas de ligação ou revestimento superior e inferior (8) e (9), respectivamente, que são próprios para fazer com que os componentes celulares se liguem uns aos outros formando uma estrutura entrelaçada.
No caso do modelo de realização preferencial o inserto celular característico do presente invento é geralmente formado por um material tecido, geralmente um polímero, tal como o nylon, um polipropileno, um polietileno, ou outras estruturas constituídas por um monofilamento ou por um copolímero, conforme se pode constatar através da Fig* 8, compreendendo uma camada superior de material (8), de acordo com aquilo que foi anteriormente referido, um revestimento tecido inferior (9) θ uma série ae componentes celulares (7) dispostos entre a camada (8) e o revestimento (9). A camada intermédia é de preferência formada por um par de camadas de forma sinusoidal,cujas sinusoides se acham desfasadas de 1802 uma em relação à outra, que se encontram entrelaçadas uma na outra, que são formadas por um material tecido e que formam no seu conjunto os componentes de tipo celular de que é constituído o inserto característico do presente invento. Graças a este tipo de
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configuração qualquer pressão exercida sobre os revestimentos é transmitida para os componentes (7) que quando se alargam ou tendem a achatar vão comprimir-se uns contra os outros, actuando assim como um amortecedor ou um elemento capaz de absorver a pressão. Isto não é muito diferente daquilo que se passa com as ondulações do cartão canelado. Ξ este material pode ser aplicado no molde da sola de espuma de sapato, de maneira que quando a sola é fabricada, geralmente a partir de un poliuretano ou de qualquer outro material em forma de espuma, ou de qualquer outro material polímero, o inserto celular irá ficar colocado em posição integralmente incrustado na sola enformada. Conforme se pode ver, por exemplo na Fig. L, o inserto celular pode compreender uma série de componentes celulares (7), que podem ser de um diâmetro compatível, por exemplo de meia polegada, mais ou menos, e que depois vão reduzindo de diâmetro de modo a poderem acomodar-se convenientemente na parte da frente da sola, como na parte (5), conforme se pode ver na figura.
Conforme foi anteriormente referido, o material polímero de que é constituído o inserto celular característico do presente invento pode ser formado por uma grande variedade de materiais, geralmente de construção polimérica, como por exemplo o polipropileno ou o polietileno, ou produtos semelhantes, e deve apresentar uma dureza escleroscópica ou Shore C na ordem de um valor superior ao da dureza preferencial para o material de que é fabricada a sola. Além disso, conforme foi previamente dito, o material espumoso a partir do qual é normalmente formada a sola (3) de um sapato desportivo apresenta uma dureza Shore entre cerca de 20 e 60 e uma densidade de cerca de 0,08 a 0,5, no caso de um sapato de basquetebol, apesar de no caso preferencial e normal de um sapato desportivo de tipo comercial, a sola apresentar uma dureza Shore de aproximadamente 5θ· Ainda como outro exemplo apresentaremos 0 caso de um sapato de ténis cuja sola deverá apresentar uma dureza Shore C entre 65 e 72, com uma densidade de cerca de 0,50 a 0,63. Por conseguinte, e conforme foi dito a dureza do material de que é
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formado o inserto celular característico do presente invento deverá apresentar um valor normalmente superior ao da dureza da sola espumosa e portanto, graças à sua configuração especial, deverá funcionar como uma resistência e um amortecedor contra a transmissão de quaisquer forças de impacto ao pé do atleta através da sola do sapato utilizado por esse mesmo atleta.
Conforme se pode ver na Fig. 5} que é uma vista em corte transversal da zona do calcanhar da sola, tendo o corte sido feito segundo a linha da Fig. 2, o inserto celular ajusta-se de uma maneira perfeita no interior da estrutura da sola e fica com a sua camada superior de material tecido (8) a uma distância constante da superfície superior da sola e numa posição intermédia entre a camada inferior de material (9) , com os vários componentes celulares (7) situados entre as camadas (8) e (9)· Deste modo, como é fácil de compreender, os componentes celulares funcionam tal como um arco composto que se achasse incrustado na estrutura da sola, e têm tendência para resistir às forças que se exercem substâncialmente segundo direcçães diametrais dos componentes celulares que se encontram colocados no interior da estrutura da sola. Deste modo a existência de camadas superior e inferior (8) e (9) de material tecido substâncialmente achatadas funciona como um sistema próprio para absorver inicialmente todas e quaisquer forças de impacto que se exercem sobre a estrutura da sola, tendo os insertos celulares (7) tendência para resistir a ou absorver estas mesmas forças através do princípio de compressão, de modo a minimizar eficazmente a transmissão destes mesmas forças ao pé do atleta através da estrutura da sola do sapato.
No caso de um sapato de corrida a normal sola de espuma apresenta uma dureza Shore G de cerca de 1+7 a 53 com uma densidade de cerca de 0,18 a 0,19. For outro lado a estrutura do calcanhar deste tipo de sapatos pode ser formada por uma espuma mais dura ou por outro material polímero mais
duro a fim de resistir de uma maneira mais eficaz contra as forças de impacto. Por exemplo, constitui um aperfeiçoamento o facto de a zona do calcanhar da sola ser fechada a partir de uma espuma com uma dureza Shore C de cerca de 60 a 65 e uma densidade da ordem de cerca de 0,20 a 0,21.
Na Fig. 6 encontra-se representada uma estrutura de sola onde se acha esquematicamente representado, sen do designado por meio do numero de referência (10), um dos componentes celulares, e em que no interior dos componentes celulares se acham incorporados várias peças intercalares cunhas ou insertos (11) de um material espumoso encapsulado que pode apresentar uma densidade diferente, menor ou maior, do que a da espuma (12) de que e formada a estrutura base da sola (3) do sapato desportivo. Deste modo, havendo um inserto espumoso (11) que se acha aplicado no interior do componente celular(lO) e que apresenta uma densidade diferente da do material de que é formada a estrutura da sola, eventualmente uma densidade mais elevada, o referido inserto funciona de maneira a proporcionar uma resistência combinada contra as forças de impacto a fim de proteger o pé do atleta em vários locais nomeadamente nos pontos onde várias zonas do pé do atleta se podem deparar com forças mais directas e intensas durante a utilização do sapato por parte do referido atleta.
Na Fig. 7 encontra-se representada a ma-, neira como uma outra cunha (13) de absorção de choques. Também de densidade diferente da densidade da espuma (12) de que é formada a sola (3) do sapato, pode ser aplicada no interior do componente celular (1M-) a fim de conferir uma maior resistência contra a transmissão de forças muito intensas.
Na Fig. 9 encontra-se representada uma outra variante relativa à localização do inserto celular característico do presente invento, aqui designado pelo número de referência (15), no interior da estrutura da sola (16) de um sa-
pato próprio para corrida de competição ou de manutenção. Neste caso particular os componentes celulares (17) encontram-se dispostos ao longo de todo o comprimento da sola, apresentam uma altura substancial, encontram-se ligados uns aos outros nos seus pontos de adjacência, por exemplo por meio de cordões (18) de sistemas de ligação, e estendem-se até muito mais alto e muito mais baixo no interior da estrutura da sola (16), a fim de ficarem dotados de uma maior resistência à transmissão de forças de impacto ao pé do atleta através da sola do sapato por este utilizado. Neste caso particular, conforme foi referido, a estrutura espumosa da sola (16) não preenche as cavidades contidas no interior dos componentes celulares (17) e portanto a transmissão de forças pode ser efectivamente impedida graças ao sistema de inserto celular (15) caracteristico do presente invento. Neste modelo de realização os revestimentos que se encontram normalmente situados por cima e por baixo dos componentes podem ou não ser incluídos.
Na Fig. 10 encontra-se representado outro modelo de realização da sola de um sapato de corrida. Neste caso particular a estrutura da sola (19) inclui uma série de insertos celulares (20) e (21) que formam uma camada dupla de insertos, particularmente na zona (22) do calcanhar do sapato, e uma vez que este modelo de realização diz respeito a sapatos próprios para corrida de manutenção, as maiores forças de impacto com que o utilizador do sapato se depara durante a sua utilização verificam-se na zona do calcanhar que é a que estabelece o primeiro contacto com o solo repetidamente durante a participação num exercício de corrida.
Os insertos celulares e o sistema de rolos helicoidais caracteristicos do presente invento, tal como se encontram apresentados nas Figs. $ e 10, são do tipo daqueles que são directamente encapsulados no seio da estrutura da sola durante a moldagem por injecção dessa mesma sola, e apre-
Il 60$0D
IÕW1 ^-' - - .^CsIhSwÍ : ΚΚΕ sentam uma entressola com tuna estrutura de poliuretano de dupla densidade que resiste de uma maneira eficaz às pressões excessivas. 0 processo de injecção directa é um processo que é normalmente utilizado no fabrico de sapatos e em que a estrutura da sola espumosa de base é directamente moldada sobre a parte superior do sapato à qual fica ligada desse modo. Neste caso particular, durante o fabrico de sapatos por meio deste processo, os insertos e o sistema de rolos helicoidais característicos do presente invento vão ficar colocados por debaixo da parte superior do sapato que vai ficar coberta e encapsulada no interior da entressola de espuma de poliuretano quando esta é formada a fim de completar um sapato, neste caso particular um sapato de tipo desportivo. E, conforme foi anteriormente referido, o sistema de rolos helicoidais característico do presente invento pode ser colocado em locais isolados, e apesar de na Fig. 1G se encontrar representado um inserto celular de camada dupla localizado no interior da estrutura da sola é igualmente possível que apenas uma única camada, ou uma camada dupla, ou uma camada múltipla com mais do que duas camadas, do sistema de rolos helicoidais possa ser colocada apenas no interior de uma parue da sola do sapato, a fim de proporcionar a maior resistência possível contra a transmissão de pressão nesse local onde as forças que se exercem sobre o sapato registam valores máximos, parricularmente quando o atleta que utiliza o sapato participa em corridas de competição ou de manutenção.
Na Fig. 11 encontra-se representado o processo de fabrico do sistema celular característico do presente invento, compreendendo o inserto celular (23) que pode ser integralmente incrustado no interior da. sola do sapato que neste caso parcicular assume outra forma de sapato desporoivo ou eventualmente de um sapato de basquetebol ou para a prática de actividades desportivas realizadas em campos de jogos. Neste caso particular o inserto é localizado apenas no inuerior da zona do calcanhar da sola (2^-) do sapato desportivo, e desta
maneira a sola pode ser formada a partir de uma espuma de poliuretano, ou eventualmente de uma forma densa de poliuretano,ou de outro polímero, tal como pode ser normalmente utilizado no fabrico da sola dos sapatos de basquetebol.
Para além do que foi anteriormente referido, e em relação à Fig. 12, temos que a estrutura da sola (25) de um sapato próprio para utilizar em campos de jogos pode incluir o inserto celular ou sistema de rolos helicoidais (26) característico do presente invento na totalidade do seu comprimento, compreendendo uma série de componentes celulares (27) que se encontram ligados uns aos outros e dispostos ao longo do comprimento da sola na parte da frente desta mesma sola e depois um par ou mais de componentes celulares (28) que se acham incrustados na zona do calcanhar da sola do sapato. E um sistema de ligação (29), que é formado pelo mesmo material ou por um material polímero semelhante a partir do qual são formados os componentes celulares (27) e (28), pode estabelecer urna ligação entre os componentes que se encontram situados no zona do calcanhar da sola e os que se acham situados na parte da frente da sola do sapato aqui representada. Pode ou não considerar-se a existência de um revestimento. E, conforme se poderá oportunamente constatar, os inseruos celulares encontram-se situauos mais próximo da superfície da sola do sapato, de maneira que quando a sola (25) é apxicada por aderência em posição ao longo da superfície inferior da parte de cima do artigo de calçado ela vai apresenuar os seus sistemas de amortecimento e de absorção de forças mais direcuamente adjacentes á face inferior da sola interior do sapato e imediatamente por debaixo do pé do atleta.
Na Fig. 13 encontra-se representada outra variante da estrutura característica do presente invento em que neste caso particular este tipo de sola (30) pode ser ligada por aderência à parte superior ue um sapato de corrida. Mais
uma vez o inserto celular (31), compreendendo uma série de componentes celulares (32) que se acham ligados uns aos outros, é inicialmente incrustado no interior de uma entressola de poliuretano ou de qualquer outro material espumoso (33) a fim de proporcionar a pré-fabricação do sistema de amortecimento caI racterístico do presente invento. Gomo exemplo diremos que a densidade desta espuma pode ser da ordem de 0,3 a 0,35 com uma densidade Snore C de cerca de 25 a 3θ· A restante parte da sola (30) pode ser construída de acordo com aquilo que foi anteriormente referido. Então este particular tipo de inserto I celular pré-construído para entxessolas pode ser deixada cair no interior da peça intercalar escavada de que é composta a entressola em forma de cunha do sapato desportivo que é depois ligada á parte superior do sapato e à sola exterior ou outra parte (3½) da sola por ocasião da formação do produto acabado. Lesta maneira a peça intercalar ou inserto (33) será aberto na parte de cima de maneira a que 0 sistema de rolo helicoidal (31) possa ser colocado tão próximo quanto possível da face inferior do pé, supondo-se que essa proximidade conduz a uma maior resistência contra a transmissão das forças de impacto através da sola do sapato, a fim de melhorar e proteger o pé do atleta. A vantagem deste método consiste no facto de proporcionar um maior efeito de amortecimento e uma maior estabilidade I com um suficiente grau de dureza da espuma, 0 que se pode traduzir numa melhoria da segurança do atleta quando este utiliza um sapato, do tipo sapato de basquetebol ou sapato próprio para utilizar em campos de jogos, com uma sola com este tipo de estrutura.
I
Na Fig. encontra-se representada uma ligeira modificação da estrutura caracter!stica do presente invento e a sua incorporação no interior da sola de um sapato desportivo. E na Fig. 15 encontra-se representada uma vista em alçado lateral a disposição dos insertos celulares (35) no interior da estrutura espumosa de sola de sapato da Fig. 1b.
Neste caso particular, conforme se pode ver na Fig. 15, o inseruo é colocado junto do bordo superior da sola do sapato e inclui uma serie de componentes celulares (36) orientados segundo uma direcção transversal e um componente celular (37) situado ao longo da periieria da sola, ou seja, em torno dos bordos laterais marginais da sola, torneando em curva a parte de trás da mesma, depois estendendo-se para a frente e depois indo passar transversalmente através da parte da solei que se encontra situado por debaixo da parte do pé que é designada por zona de articulação dos metatarsos com os dedos do pé, encon| trando-se esta ultima parte designada na figura com 0 numero de referência (38). Apesar de 0 inserto celular deste tipo poder ser aplicado no interior da estrutura espumosa da sola de um sapato de corrida é igualmente possível um inserto com que esta configuração possa ser fácilmente aplicado no interior da sola de um sapato próprio para utilizar em campos de jogos, ou de um sapato de basquetebol, uma vez que ele se revela eficaz para resistir a transmissão das forças de impacto que se exercem sobre a superfície inferior do sapato numa grande diversidade de pontos, e não apenas na extremidade traseira da zona do calcanhar, como é o caso das condições com que o sapato se depara durante a prática da corrida de manutenção.
Ê possível considerar variações do inserto celular tecido característico do presente invento sem se sair do espírito do invento. Por exemplo, conforme pode ser visto nas Figs. 16 e 17, 0 inserto celular pode ser fabricado a partir de uma série de enrolamentos de forma helicoidal ou espiral * de fio de material polímero que podem ou não ser ligados uns aos outros ao longo dos seus boruos laierais, formando fiadas adjacentes, conforme se encontra representado nas figuras. A. seguir este inserto composto pode ser colocado no interior da estrutura da sola quando esta é formada a partir do material espumoso, conforme foi anteriormente descrito, de maneira a desempenhar as funções para que foi concebido de acordo com o |6Ο$0Ο I
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presente invento. Além disso, conforme se pode ver nas Figs. 18 e 19, os rolos de fios de material polímero podem ser moldados a fim de se ajustarem à forma que a sola assume na zona onde 0 inserto se encontra aplicado. Os componentes celulares também podem ser moldados de maneira a apresentarem superfícies achatadas ou moldadas de forma semelhante e neste caso particular essas superfícies podem ser as superfícies superior e inferior de maneira a que essas superfícies possam ajustar-se às superfícies superior e inferior da estrutura da sola do sapato desportivo. Deste modo qualquer força que seja aplicada contra a superfície inferior da sola do sapato durante a participação do atleta numa actividade desportiva irá ser transmitida à superfície inferior do componente estrutural, supondo-se que seja absorvida pelas suas partes verticais. Em relação às Figs. 20 e 21 vemos que aí se encontra representada a forma como um fio de material polímero enrolado de uma maneira bem determinada se ajusta às várias partes do sapato desportivo onde se encontra aplicado. Por exemplo esta estrutura particular mostra a parte traseira do sapato de corrida onde existe um bordo inclinado que recebe o impacto da força aplicada pelo atleta durante a corrida. Conforme se pode verificar, o material enrolado é mol dado de maneira a ajustar-se à forma da sola do sapato de corrida a fim de não só se adaptar de um modo mais conveniente à sua sede no interior da estrutura da sola como também de poder absorver de uma maneira mais eficaz quaisquer forças aplicadas em qualquer local.
Aos entendidos na matéria poderão ocorrer várias alterações ou modificações ao tomarem conhecimento do assunto do presente invento. Essas alterações e modificações, caso se encontrem dentro do espírito do presente invento, deverão considerar-se incluídas no âmbito do invento que é definido pelas reivindicações anexas. A estrutura específica do presente invento, tal como aqui foi definida e representada, é apresentada apenas a título ilustrativo.
Claims (28)
- Β Ε I V I N D I G A Ç S E S1^. - Sistema de amortecimento e de absorção de choques próprio para ser aplicado em artigos de calçado do tipo daqueles em que a parte superior do calçado é fixada a uma sola que é formada pelo menos parcialmente por uma espuma ou por um material tipo polímero com ela relacionado, caracterizado por compreender uma parte superior do artigo de calçado, uma sola, encontrando-se a referida parte superior ligada à referida sola, sendo a referida sola uma sola do tipo daquelas que são pelo menos parcialmente formadas por um material tipo polímero, um inserto celular aplicado no interior do material tipo polímero, apresentando o referido inserto celular umas cavidades geralmente formadas no seio do próprio inserto que se acham dispostas substancialmente alinhadas no interior da estrutura da sola durante a utilização do calçado, sendo o referido inserto celular também formado por um material polímero de que é formada a referida sola, de maneira que o inserto celular que se acha formado no interior da sola tem tendência para absorver as forças de impacto com que o utilizador do artigo de calçado se defronta durante a utilização do referido artigo de calçado.
- 2ã. - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido inserto celular formado por um polímero tecido apresentar uma série de componentes celulares que se acham ligados uns aos outros por meio de uns fios de ligação.
- 3-· - Sistema de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por incluir um par de camadas de fios de ligação que se acham afastados uma em relação a outra, encontrando-se os referidos componentes celulares tecidos colocados entre as duas referidas camadas.| eowo· liBFCTI- Sistema de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por os referidos componentes celulares apresentarem a forma de rolos helicoidais, tecidos que se acham orientados segundo uma direcção substancialmente transversal à direcção longitudinal da sola.
- 5-· - Sistema de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as referidas componentes celulares apresentarem a forma de rolos helicoidais tecidos que se acham orientados segundo uma direcção substancialmente coincidente com a direcção longitudinal da sola.
- 6§. - Sistema de acordo com a reivindicação h- ou caracterizado por o referido artigo de calçado ser um sapato próprio para a prática de actividade desportiva.
- 7-. - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a sola do artigo de calçado ser formada por um polimero expandido em forma de espuma.
- 8§. - Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a dureza dos componentes celulares tecidos ser superior à dureza do material tipo espuma de que é formada a estrutura da sola.
- 9-· - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido artigo de calçado apresentar uma zona de assentamento do calcanhar e por o referido inserto celular se encontrar incrustado no seio da referida zona de assentamento do calcanhar da sola do artigo de calçado.
- 10^. - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido inserto celular se encontrar substancialmente presente na, totalidade da área da sola do artigo de calçado.- 30 •4 eojoo 'ng· llâ. - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido inserto celular compreender uma única camada de componentes celulares*
- 12.^· - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido inserto celular compreender mais do que uma camada de componentes celulares.
- 13-· - Sistema de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o referido inserto celular compreender uma única camada de componentes celulares.
- 14·^. - Sistema de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o referido inserto celular compreender uma camada dupla de componentes celulares.
- 15-. - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido inserto celular se encontrar situado numa posição aproximadamente central em relação a sola.
- 16^. - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido inserto celular se encontrar situado aproximadamente na parte superior da sola.
- 17a. - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por as cavidades celulares dos componentes se encontrarem substancialmente destituídas do material tipo espuma de que é formada a sola do artigo de calçado.
- 18^. - Sistema de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por as partes ocas dos componentes celulares se encontrarem substancialmente cheias com 0 material tipo espuma de que é formada pelo menos uma parte da referida sola do artigo de calçado.60^0 ο
- 19-. - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido inserto celular compreender umas camadas que são constituídas por um material polímero tecido e entre as quais se encontram definidas uma série de cavidades, indo as referidas camadas de polímero contactar uma com a outra em certos pontos e encontrando-se as referidas cavidades dispostas em torno dos referidos pontos de contacto, pelo que o inserto celular de material tecido que se acha formado no interior da sola tem tendencia para absorver as forças de impacto com que o utilizador do artigo de calçado se defronta durante a utilização do referido artigo de calçado.
- 20^. - Sistema de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido inserto celular tecido se estender sobre a totalidade da sola do artigo de calçado.
- 21^. - Sistema de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido inserto celular tecido se estender apenas sobre a parte central da sola do artigo de calçado.
- 22â. - Sistema de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido sola apresentar uma zona de assentamento do calcanhar e por o referido inserto celular tecido se estender apenas sobre a referida zona do calcanhar da sola do referido artigo de calçado.
- 23^. - Sistema de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por 0 referido inserto celular tecido se encontrar substancialmente destituido do material tipo espuma de que é formada a sola do artigo de calçado.
- 24^. - Sistema de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o referido inserto celular tecido se encontrar substancialmente cheio com o material tipo espuma de que é formada pelo menos uma parte da sola do referido artigo de calçado.2^-· - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido inserto celular compreender uns componentes celulares constituídos por um material polímero enrolado em forma helicoidal ao longo e no interior de cada uma das quais vai ficar definida uma cavidade, de maneira que o referido inserto celular que se acha encapsulado no interior da sola do artigo de calçado tem tendência para absorver as forças de impacto com que o utilizador do artigo de calçado se defronta durante a utilização do referido artigo de calçado.
- 26^. - Sistema de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os referidos componentes celulares enrolados de modo helicoidal apresentarem uma forma capaz de se adaptar às superfícies superior e inferior da sola do artigo de calçado.
- 27-« - Sistema de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por os referidos componentes celulares enrolados de modo helicoidal apresentarem uma forma própria para fazer com que pelo menos uma parte da sua superfície fique disposta da maneira mais adequada para absorver as forças de impacto com que 0 utilizador do artigo de calçado se defronta durante a utilização do referido artigo de calçado.
- 28^. - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a sola do referido artigo de calçado ser formada por uma sola exterior, por uma entressola construída no interior da referida sola exterior e por o referido inserto celular ser formado na referida entressola durante 0 fabrico do artigo de calçado.
- 29-. - Sistema de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por os referidos componentes celulares se encontrarem substanciahnente destituídos do material tipo espuma de que é formada a entressola do artigo de calçado.) 3θ-· - Sistema de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por os referidos componentes celulares se encontrarem substancialmente cheios com 0 material tipo espuma de que é formada a entressola do artigo de calçado.| 31-· “ Sistema de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por o material tipo polímero de que é formada a sola exterior ser um material mais duro do que 0 material tipo polímero de que é formada a entx^essola.
- 32^. - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida sola apresentar uma parue dianteira e uma parte traseira sobre a qual vai assentar 0 calcanhar, sendo o material tipo polímero de que é formada a referida parte traseira, sobre a qual vai assentar o calcanhar, constituído por um material tipo polímero mais duro do que o material, tipo polímero de que é formada a parre dianteira da sola.I
- 33â. - Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido inserto celular ser formado por um par de camadas de um material tecido que apresen- 34 uam uma rorma sinusoidal, que se acham entrelaçadas vxia na outra e que se acuam invertidas uma, em relação à outra.
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