PT814741E - Cama terapeutica - Google Patents

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PT814741E
PT814741E PT96905981T PT96905981T PT814741E PT 814741 E PT814741 E PT 814741E PT 96905981 T PT96905981 T PT 96905981T PT 96905981 T PT96905981 T PT 96905981T PT 814741 E PT814741 E PT 814741E
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PT
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PT96905981T
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Patrick Joseph Connolly
Eugene Keeman
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Alliance Invest Ltd
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    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61GTRANSPORT, PERSONAL CONVEYANCES, OR ACCOMMODATION SPECIALLY ADAPTED FOR PATIENTS OR DISABLED PERSONS; OPERATING TABLES OR CHAIRS; CHAIRS FOR DENTISTRY; FUNERAL DEVICES
    • A61G7/00Beds specially adapted for nursing; Devices for lifting patients or disabled persons
    • A61G7/002Beds specially adapted for nursing; Devices for lifting patients or disabled persons having adjustable mattress frame
    • A61G7/008Beds specially adapted for nursing; Devices for lifting patients or disabled persons having adjustable mattress frame tiltable around longitudinal axis, e.g. for rolling

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Description

“CAMA TERAPÊUTICA” A invenção refere-se a camas de hospital e, mais especificamente, a camas terapêuticas.
As camas terapêuticas são utilizadas para doentes crónicos, tais como paraplégicos, doentes que se encontram paralisados parcial e totalmente, doentes que sofrem de traumatismo craniano ou de outras doenças graves, em especial de doenças vertebrais. Tais camas são utilizadas, quer para auxiliar um doente incapaz de executar movimentos voluntários, quer para restringir alguns movimentos. Os doentes que estão limitados desta forma sofrem, dentre outras coisas, de problemas intestinais, enfraquecimento muscular, descalcificação óssea e feridas por estarem acamados.
Descobriu-se que uma das formas de ultrapassar estes problemas é facultar um cama de hospital terapêutica, em que a plataforma que suporta o doente é montada uma oscilação controlada, ou para rotação controlada, dentro da armação de cama, relativamente a um suporte de cama, no qual é montada a armação desta. A patente US 3434165 & 4868937 descreve camas terapêuticas deste tipo.
Um dos problemas que se prendem com as camas tradicionais deste tipo consiste no facto de, devido a uso incorrecto, existir uma possibilidade que a cama poder ser utilizada, de forma que o movimento oscilatório não seja controlado. Isto poderia levar ao ferimento do doente, em circunstâncias extremas em que o doente não está devidamente preso à cama. A presente invenção visa, deste modo, facultar uma cama terapêutica aperfeiçoada, a qual irá ultrapassar tais problemas. 2
De acordo com a invenção, é facultada uma cama terapêutica que compreende uma plataforma de suporte do doente, montada de forma giratória numa armação da cama de base, uma unidade motriz para oscilação da plataforma de suporte do doente, relativamente à armação da cama de base, uma ligação motriz e meios de impulso para engate e desengate da ligação motriz, em que o meio de impulso compreende um mecanismo de destravamento que é inclinado até alcançar uma posição de engate normal.
Numa forma de construção da invenção, o mecanismo de destravamento compreende pelo menos um braço de desengate, possuindo um manipulo, sendo o braço inclinado para alcançar uma posição de engate normal.
Numa forma de construção da invenção, o mecanismo de destravamento compreende um par de braços de desengate.
Num dispositivo especialmente preferencial, os braços de desengate são interligados por meio de uma ligação em forma de tesoura.
Num dispositivo, a ligação motriz é conectada aos braços de desengate, de forma adjacente à extremidades livres destes.
Numa forma de construção preferencial da invenção, os braços de desengate podem mover-se entre alavancas de limite interno e externo, o que limita os movimentos dos braços.
Neste caso, preferencialmente numa posição de engate normal, os braços de desengate, engatam nas alavancas internas.
Numa forma de construção especialmente preferencial da invenção, o meio de inclinação compreende um meio de inclinação por mola. 3 3
/ .
Num caso, a ligação motriz compreende uma correia de transmissão. O meios de ajuste podem compreender, por exemplo, um tensor.
Noutro aspecto, a invenção faculta uma cama terapêutica, possuindo meios para montar uma cassete fotográfica, adjacente a um lado superior da plataforma de suporte do doente. Isto facilita, de forma vantajosa, a execução da radiografia do doente, na plataforma de suporte do doente. Permite ainda que o equipamento de aquisição de imagem seja utilizado sempre que necessário, sem movimentar o doente.
Numa forma de construção preferencial, o meio de montagem possui meios para colocação da cassete, desarmando-a, na plataforma de suporte do doente, a partir de uma parte inferior da plataforma de suporte do doente. Além disso, toma-se vantajoso para que a equipa médica tenha um acesso rápido à montagem e remoção da cassete fotográfica, na plataforma de suporte do doente.
Convenientemente, é facultada uma abertura na plataforma de suporte do doente para recepção da cassete fotográfica, e é facultado um meio de suporte, para montar a cassete fotográfica na abertura. De uma forma ideal, é fornecido um meio para suportar a cassete substancialmente nivelada com uma plataforma de suporte do doente, com uma face lateral superior. Além disto, a cassete pode ser posicionada perto do doente, de forma vantajosa, sem que a plataforma de suporte do doente obstrua a imagem de raio-X tirada na cassete.
Numa forma de construção preferencial, o meio de suporte consiste numa aba montada na abertura, sendo a aba móvel entre uma posição de colocação da cassete aberta e fechada, estendendo-se ao longo da abertura.
De preferência, a aba é montada na abertura, por meio de uma charneira. De forma ideal, a charneira compreende um pino de charneira, numa das plataformas de suporte do doente e a aba, podendo o pino de charneira encaixar de forma giratória num casquilho associado do outro lado da plataforma de suporte do doente, sendo o pino de charneira móvel, entre uma posição de destravamento retráctil e uma posição de engate de casquilho estendido, sendo o pino inclinado em direcção à posição de engatado.
De modo conveniente, é fornecido um par de charneiras espaçadas entre si, estando as charneiras posicionadas de forma a permitir o encaixe, utilizando uma só mão, e o movimento dos pinos da charneira para a posição de destravamento. Assim, o pessoal médico pode, de forma conveniente, abrir a aba com uma mão, deixando a outra mão livre para montar ou remover a cassete na aba.
Numa forma de construção preferencial, a aba é montada em forma de charneira, nas partes opostas à plataforma de suporte do doente, sendo assim facultado acesso imediato de cada um dos lados da cama, para colocação e remoção da cassete.
De acordo com outro aspecto da invenção, faculta-se uma cama terapêutica, possuindo uma almofada de suporte do doente, montada na cama, através de um meio de montagem que é utilizado para movimentação da almofada em duas direcções distintas, para ajuste da posição da almofada relativamente à plataforma de suporte do doente, e meios de travagem para prender, podendo ser solta, a almofada à cama.
Deste modo, de forma conveniente, o meio de travamento é libertado, a almofada pode ser pronta e facilmente ajustada e posicionada para conforto e suporte do doente, e então travada na posição de suporte desejada.
Numa forma de construção preferencial, o meio de suporte compreende um par de excêntricos associados, sendo que cada excêntrico controla o movimento da almofada numa das direcções, possuindo os excêntricos uma alavanca de funcionamento vulgar para movimento simultâneo de ambos os excêntricos, entre uma posição de travamento e uma posição de destravamento. Assim, de forma conveniente, o pessoal médico necessita de utilizar somente uma mão para engatar e desengatar o meio de travamento, deixando a outra mão livre para ajuste da almofada.
Numa outra forma de construção, os excêntricos são mutuamente perpendiculares.
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Numa forma de construção preferencial, a almofada é montada de forma giratória, numa consola de suporte, sendo a consola de suporte montada, deslizando sobre um braço de suporte na cama, sendo os excêntricos utilizados para controlar a rotação da almofada na consola de suporte e para o movimento de deslizamento da consola no braço de suporte.
Numa forma de construção especialmente preferencial, o excêntricos compreendem um corpo cilíndrico, montado excentricamente por um pino de charneira, na consola de suporte, formando uma superfície circunferencial um primeiro excêntrico para engate com o braço de suporte, a fim de controlar o movimento de deslize da consola no braço de suporte, sendo um segundo excêntrico formado numa face lateral do corpo, sendo o segundo excêntrico utilizado para controlar a rotação da almofada na consola montada.
De forma conveniente, a almofada é montada de forma giratória na consola de suporte, por meio de um pino de charneira.
Numa forma de construção especialmente preferencial, a consola de suporte possui uma construção em forma de “U”, possuindo uma extremidade interna com um par de braços que se estendem para fora, estando o pino de charneira montado de forma giratória entre os braços e suportando o corpo do excêntrico entre os braços, passando o braço de suporte entre o corpo e a extremidade interna da consola, movendo a rotação do corpo de excêntrico na consola de montagem, o primeiro excêntrico entre uma posição engatada e uma posição solta, sendo que na posição engatada o primeiro excêntrico aperta o braço entre o corpo e a extremidade interna da consola, fazendo a rotação do corpo do excêntrico na consola montada mover simultaneamente o segundo excêntrico, entre uma posição engatada e uma posição solta, separando numa posição de engate o segundo excêntrico, os braços da consola de montagem para engatar as alavancas associadas no pino de charneira, para prender (podendo ser solta) a almofada na consola de montagem.
Num outro aspecto, a invenção faculta uma cama terapêutica possuindo uma consola de montagem de um instrumento delicado, montada no eixo longitudinal da cama ou adjacente a este. Assim, de forma vantajosa, a consola de montagem do instrumento delicado está localizada na cama, numa posição que minimiza o movimento da consola, à medida que rodada a plataforma de suporte do doente. Isto é especialmente importante, quando o doente regista lesões no crânio ou pescoço que exijam a utilização de tubos de drenagem. Ao posicionar a consola próximo da cabeça do doente, o movimento de tais tubos é minimizado, reduzindo o risco de enredo e contribuindo para o conforto do doente.
De modo conveniente, a consola de montagem pode ser engrenada na cama, podendo ser desmontada.
Numa forma de construção preferencial, a consola de montagem compreende um corpo de suporte que possui pelo menos um braço de montagem no corpo, sendo que o braço ou cada braço possui um parafuso de aperto associado na cama.
Preferencialmente, o parafuso de aperto compreende um par de postes espaçados entre si, possuindo o parafuso de aperto um par de mandíbulas, nomeadamente uma mandíbula fixa e uma mandíbula móvel, podendo as mandíbulas ser engrenadas com os lados opostos das postes para apertar os postes entre as mandíbulas, movendo-se a mandíbula móvel no braço, entre uma posição de montagem, para inserção entre os postes e uma posição de aperto, para engrenar em ambos os postes.
De forma ideal, é facultado no corpo de suporte um par de braços de montagem espaçados entre si.
De acordo com outro aspecto da invenção, é facultado um sistema de controlo para uma cama de hospital terapêutica, do tipo que possui uma plataforma de suporte do doente montada para uma oscilação controlada numa armação de cama, relativamente a um suporte da cama, em que a armação da cama é montada, possuindo o sistema de controlo uma interface do utilizador, para introdução dos parâmetros desejados, um controlador para controlar o movimento da plataforma de suporte do doente, relativamente ao suporte da cama e um meio motriz para impulso do movimento da 7 s plataforma de suporte do doente, em resposta a um sinal do controlador. Assim, po^de obter-se o controlo da plataforma de suporte do doente, com uma forma de funcionamento relativamente económica e simples e podem incorporar-se todas as funções de segurança exigidas, removendo os perigos evidentes que existem com as camas terapêuticas deste tipo.
Preferencialmente, o controlador possui uma unidade lógica que comunica com a interface do utilizador e o meio motriz, possuindo a unidade lógica pelo menos dois sensores para determinar o estado da mesa de suporte do doente. Desta forma, o controlador pode determinar facilmente o estado da cama e pode responder rapidamente a uma situação de erro.
De preferência, pelo menos um sensor consiste num codificador rotativo, fornecendo o sensor de um modo relativamente simples.
Numa forma de construção, o codificador rotativo incorpora um interruptor óptico com um detector de movimento associado.
De uma forma ideal, o detector de movimento consiste num pêndulo para fazer impulsionar o interruptor óptico em resposta a um movimento do objecto controlado. Assim, a informação relativa ao movimento da cama é transmitida à unidade lógica, utilizando um número mínimo de componentes.
Numa forma de construção, o controlador inclui pelo menos um impulsionador como meio motriz. De forma ideal, o impulsionador como meio motriz consiste num interruptor, em estado sólido. Deste modo, o controlador não está sujeito a sinais do interruptor erróneos que podem provocar ruídos e, uma vez que não existem partes em movimento, o ruído mecânico é eliminado e é aumentada a fiabilidade global.
De preferência, o impulsionador de meio motriz consiste num “Triac” ou num “Mosfet”, fornecendo de forma vantajosa uma elevada estabilidade térmica ao controlador. 8
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Numa forma de construção preferencial, os meios de controlo e motrizes são isolados a nível eléctrico. Deste modo, não existe qualquer risco de choque eléctrico para o operador ou para o doente, a partir dos meios motrizes.
De forma ideal, o controlador e os meios motrizes são isolados, a nível eléctrico, por um isolador óptico, permitindo que o isolamento necessário seja alcançado de um modo eficaz, em termos de custos.
Numa forma de construção, o meio motriz inclui um motor eléctrico para movimentar a plataforma de suporte do doente, em relação ao suporte da cama. De preferência, o meio motriz inclui uma bomba hidráulica.
Numa forma de construção especialmente preferencial, o controlador incorpora um impulsionador do alarme para sinalizar uma condição de erro, no funcionamento da cama de hospital terapêutica.
Preferencialmente, a interface do utilizador inclui pelo menos um interruptor do utilizador, uma unidade de monitorização visual e um indicador de alarme. Isto permite que a cama seja manipulada de forma segura e indica de forma clara uma situação de alarme. A causa do sinal de alarme é ainda indicada ao operador, de forma clara.
De preferência, o sistema de controlo incorpora uma unidade de cópia de segurança (unidade de backup) para manter o funcionamento do sistema de controlo, em caso de falha de corrente.
De acordo com um aspecto da invenção, é facultado um controlador para uma cama de hospital terapêutica, possuindo o controlador uma interface do utilizador para introdução dos parâmetros desejados, um controlador para controlar o movimento da plataforma de suporte do doente, relativamente a uma cama de suporte e a meios de accionamento para impulsionar o movimento da plataforma de suporte do doente, em resposta a um sinal do controlador.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é fornecido um controlador que incorpora um codificador rotativo para uma cama de hospital terapêutica, possuindo o codificador rotativo um interruptor óptico com um detector de movimento associado, para impulsionar o interruptor óptico, em resposta a um movimento da plataforma de suporte do doente. A invenção será entendida de forma mais clara, a partir da descrição que se segue de algumas formas de construção do mesmo, fornecidas a título de exemplo, apenas com referência aos desenhos em anexo, em que: A Fig.l consiste numa vista em perspectiva de uma cama terapêutica, de acordo com a invenção; A Fig.2 consiste numa vista em perspectiva de uma cama, que mostra uma plataforma de suporte do doente, numa posição de utilização basculante, ao redor de um eixo transversal da plataforma de suporte do doente; A Fig.3 consiste numa vista em perspectiva da cama, mostrando uma plataforma da cama de suporte do doente numa outra posição de utilização, rodada em redor de um eixo longitudinal da plataforma de suporte do doente; A Fig.4 consiste numa vista plana da cama; A Fig.5 consiste num vista lateral esquemática de uma cama terapêutica; A Fig.6 consiste numa vista da extremidade esquemática de parte da cama; A Fig.7 consiste numa vista da extremidade, semelhante à Fig.6, com as coberturas das extremidades na sua posição correcta; 10 A Fig. 8 consiste numa vista com elevação lateral da cama, mostrando a plataforma de suporte do doente rodada para uma posição vertical, ilustrando uma parte inferior da plataforma de suporte do doente; A Fig.9 consiste numa vista seccionada, ao longo da linha IX-IX da Fig.8; A Fig. 10 consiste numa vista em perspectiva pormenorizada, mostrando uma parte inferior da plataforma de suporte do doente; A Fig. 11 consiste numa vista em perspectiva, mostrando a almofada da cama de suporte do doente; A Fig. 12 consiste numa vista de alçado seccionada e pormenorizada de um mecanismo de travamento para ajuste da posição da almofada de suporte; A Fig. 13 consiste numa vista de alçado de uma extremidade parcialmente seccionada e pormenorizada do mecanismo de travamento apresentado na Fig. 12; A Fig. 14 consiste numa vista semelhante à da Fig. 12, apresentando o mecanismo de travamento noutra posição de uso; A Fig. 15 consiste numa vista semelhante à da Fig. 13, apresentado o mecanismo de travamento numa posição que corresponde à da Fig. 14. A Fig. 16 consiste numa vista perspectiva de uma consola de montagem de um instrumento delicado, para a cama; A Fig. 17 consiste numa vista de alçado seccionada de uma consola de montagem; A Fig. 18 consiste num esquema em bloco de um sistema de controlo da cama, de acordo com a invenção que incorpora um controlador; A Fig.19 consiste numa vista lateral de um codificador rotativo que constitui parte do controlador; A Fig.20 consiste num diagrama esquemático do circuito do interruptor que constitui parte do controlador; A Fig.21 consiste num diagrama esquemático de um circuito motriz, que constitui parte do controlador; e A Fig.22 consiste num diagrama esquemático de um circuito de accionamento da bomba, constituindo parte do controlador.
Com referência aos desenhos, e inicialmente, com referência às Fig. 1 a 7 dos mesmos, é ilustrada uma cama de hospital terapêutica, de acordo com a invenção, normalmente assinalada com o número de referência 1, compreendendo uma plataforma de suporte do doente 2 rotativa e presa por uma charneira à armação da cama de base 3 em charneiras de montagem 4. A armação da cama de base 3 é suportada numa armação de base 5.
Os meios motrizes para rotação da plataforma de suporte do doente 2 incluem um motor eléctrico combinado e uma caixa da engrenagem, possuindo uma polia de saída 11.0 motor combinado/caixa da engrenagem é montado por meio de montagem anti-vibração, na armação da cama de base 3. E montada uma tábua na extremidade 13 da plataforma de suporte do doente 2 e um trilho arqueado 14 é preso à tábua na extremidade 13. A correia de transmissão 15 é preparada sobre a polia de saída 11 dentro do trilho 14, sobre uma polia de guia 17, e uma extremidade da correia 15 é presa articuladamente em 16, a uma extremidade livre de um primeiro braço de desengate 18. A outra extremidade da correia 15 é preparada sobre outra polia de guia 20 e é firmemente presa num tubo quadrado 21. Uma primeira barra de rosca 22 é soldada no tubo quadrado 21 e é ligada a outra barra de rosca 23 por meio de um parafuso tensor 24. A segunda barra de rosca 23 é ligada articuladamente em 23a, a uma extremidade livre de um segundo 12
braço de desengate 25. O parafuso tensor 24 é rodado para ajustar a tensão da conpía de transmissão 15.
Os braços de desengate 18,25 são interligados articuladamente por um veio adaptador 26 para formar um mecanismo em forma de tesoura. O veio adaptador 26 é fixado à tábua na extremidade 13 da cama. Os braços de desengate 18, 25 estendem-se para além da tábua na extremidade 13 e definem manípulos de trabalho 18a, 25a, respectivamente. Os braços de desengate 18,25 são acoplados na zona intermédia das extremidades dos mesmos, por um meio de inclinação que, neste caso, consiste numa mola 27. A mola 27 inclina os braços de desengate 18,25, uns em direcção aos outros. O movimento dos braços 18,25 é constrangido entre as alavancas internas 28,29 e as alavancas externas 30,31, respectivamente. A mola 27 inclina os braços 18,25 para engatarem com as alavancas internas 28,29. A fim de virar a cama manualmente, por exemplo para a esquerda, conforme indicado pelas setas X da Fig.l, o manipulo 18a é empurrado contra a alavanca 29 e o manipulo 25a é empurrado no sentido descendente, contra a inclinação da mola 27, em direcção à alavanca externa 30. A correia 15 é então desengatada pela polia de accionamento 11, permitindo que a plataforma da cama seja virada manualmente. A posição e uso dos manípulos 18a,25a faculta um momento de viragem substancial, que facilita a simplicidade da viragem manual da plataforma da cama. Quando a plataforma da cama se encontra em posição desejada, um pino que falta (não representado) é inserido na entrada adequada, dentre um número de entradas fêmea 37, no receptor 38 do pino em falta, semicircular.
Quando o pino de travamento se encontra em posição, os manípulos 18a,25a são libertados e retomam a posição de repouso normal, na qual os braços 18,25 são engrenados contra as alavancas internas 28,29. Nesta posição, o accionamento é sempre engrenado.
Será apreciado que, caso um pino de travamento seja libertado inadvertidamente, a plataforma da cama não vai oscilar de forma incontrolável, em detrimento do doente. 13
Outros pormenores relacionados com a cama são semelhantes aos descritos na patente US 4 868 937.
Com referência às Fig. 8 a 10, a plataforma de suporte do doente 2 é apresentada de forma mais pormenorizada. A plataforma de suporte do doente 2 compreende uma armação de metal tubular 40, normalmente rectangular, onde são montados painéis de madeira 41 que formam uma plataforma de suporte do doente, com uma face superior 42 e uma face inferior 43. Na face superior 42 é montado um colchão 44. A plataforma de suporte do doente 2 possui meios normalmente indicados pelo número de referência 45 para montar a cassete fotográfica 46, de forma adjacente à face superior 42 da plataforma de suporte do doente 2. Os referidos meios 45 compreendem uma abertura 48 que forma um receptáculo para a cassete 46. É montada uma aba 49 numa extremidade inferior da abertura 48 para suportar a cassete 46 na abertura 48. Conforme pode observar-se nas Fig. 8 e 10, um par de aberturas 48 fechadas por abas 49 são facultadas para introduzir as cassetes fotográficas 46 na plataforma de suporte do doente 2.
Cada aba 49 está ligada às paredes laterais opostas 50 da abertura 48, por pares de charneiras 52 montadas em cada parede lateral 50. Cada charneira 52 compreende um pino da charneira 54 montado por forma a ser deslizante, numa manga complementar 55 montada na parede lateral 50. É facultada uma saliência 56 numa extremidade do pino da charneira 54, a fim de fazer deslizar o pino da charneira 54 na manga 55. Uma extremidade livre 58 do pino da charneira 54 pode ser engrenada, de modo articulado, num casquilho 59 associado, montado ao longo do canto 60 da aba 49. Uma mola (não representada) montada dentro da manga 55 força o pino de charneira 54 a engrenar no casquilho 59. Para abrir a aba 49, as saliências 56 de um par de charneiras 52 associadas são apertadas entre um dedo e o polegar e comprimidas para desengatar os pinos de charneira 54 dos seus casquilhos 55 associados, permitindo que a aba 49 seja articulada para fora, conforme representado na Fig. 10, no par de charneiras 52, na parte lateral oposta à abertura 48. Deste modo, a cassete fotográfica 46 pode ser montada de forma imediata, simples e rápida, dentro da abertura 48, partindo de ambos os lados da plataforma de suporte do doente 2. De forma conveniente, ambas as charneiras 52 de um par de charneiras 52 associado pode ser libertado utilizando apenas uma mão, deixando a outra mão livre para manipular a aba 49 para introduzir e retirar a cassete 46. Deverá notar-se que, quando uma cassete 46 é introduzida na abertura 48, esta é suportada de forma substancialmente nivelada com a face superior 42 da plataforma de suporte do doente 2. Deste modo, pode obter-se uma imagem com boa qualidade na cassete fotográfica 46, sem interferência da plataforma de suporte do doente 2.
Com referência às Fig. 11 a 15, é apresentada uma almofada para suporte do doente, normalmente designada com o número de referência 70. A almofada é 70 é montada rotativamente numa consola do suporte 71 que, por seu turno, pode deslizar ao longo de um braço de suporte 72 montado na plataforma de suporte do doente 2. O meio de travamento, normalmente assinalado com o número 74, é utilizado para libertar simultaneamente a almofada 70 e a consola 71, para ajuste no braço 72 e para travar simultaneamente a almofada 70 e a consola 71, após as almofadas 70 terem sido posicionadas num local desejado, para suportar um doente na plataforma de suporte do doente 2. A consola de montagem 71 é em forma de “U”, possuindo a construção uma extremidade interna 76, com um par de braços que se estendem para fora, nomeadamente um braço interno 77 e um braço externo 78. Note-se que é facultada uma ranhura 79 na face interna do braço externo 78, adjacente a uma extremidade superior do braço externo 78. O meio de travamento 74 compreende normalmente um corpo cilíndrico 80 com uma alavanca 81 de accionamento que se estende radialmente para fora, a partir daí. O corpo 80 é montado rotativa e excentricamente entre os braços 77,78 da consola 71, por meio de um pino de charneira 82. Uma superfície circunferencial 84 do corpo 80 forma um primeiro excêntrico móvel entre uma posição destravada, representada nas Fig. 12 e 13, em que a consola 71 desliza livremente ao longo do braço 72, e uma posição engatada, conforme representado nas Fig. 14 e 15, em que o corpo 80 fixa a consola 71 no braço de suporte 72. Uma almofada elástica 86 é montada entre a primeira superfície do excêntrico 84 do corpo 80 e o braço 72, a fim de evitar o desgaste e para conferir um maior aperto. Forma-se um segundo excêntrico 88 numa segunda face lateral externa 89 do corpo 80. O excêntrico 88 é projectado para fora da face lateral 89 e localiza-se dentro da ranhura 79, quando o corpo 80 se encontra na posição solta, representada nas Fig. 12 e 13, permitindo a rotação livre do pino de charneira 82, no qual é montada a almofada 70. Quando o corpo 80 se encontra em posição travada, conforme representado nas Fig. 14 e 15, o excêntrico 88 separa os braços 77,78 entre si, a fim de engrenar as alavancas associadas ao pino de charneira 82, formado por uma porca de retenção 90 e por um braço de montagem 91 para a almofada 70.
Quando se encontra a uso, com o meio de travamento 74 na posição destravada, representada nas Fig. 12 e 13, a almofada 70 pode ser posicionada conforme desejado, rodando a almofada 70 na consola 71 e deslizando a consola 71 ao longo do braço 72. Mediante o movimento do meio de travamento 74 para dentro da posição de travamento, representada nas Fig. 14 e 15, a almofada 70 é travada na consola 71 e, simultaneamente, a consola 71 é travada no braço 72. Assim, um utilizador que ajuste a posição da almofada 70 pode utilizar a alavanca 81 com uma mão, para engatar e desengatar o meio de travamento, enquanto manipula a almofada 70 ao mesmo tempo, conforme desejado, com a outra mão.
Deste modo, a almofada pode ser posicionada conforme desejado, de uma forma relativamente simples e rápida, e então travada na posição desejada.
Com referência às Fig. 11, 16el7, é apresentada uma consola 100 de montagem de um instrumento delicado, para a cama 1. A consola de montagem 100 possui um corpo cilíndrico 101 com um par de braços de montagem 102 separados entre si, projectando-se radialmente para fora, a partir daí. É facultado um gancho 103 na extremidade livre de cada braço 102, para a engrenagem de travamento separável, com uma montagem do gancho 104 associado, numa plataforma de suporte do doente 2. Note-se que, especialmente a partir das Fig. 3 e 4, a montagem do gancho 104 é posicionada, de forma que a consola de montagem 100 é localizada centralmente numa extremidade da cama, normalmente ao longo de um eixo longitudinal da cama, para minimizar o movimento da consola de montagem 100, à medida que roda a biela da plataforma de suporte do doente 2.
Cada gancho 103 possui um par de mandíbulas, nomeadamente uma mandíbula fixa 106 e uma mandíbula móvel 107. Conforme pode ver-se na Fig. 17, cada braço 102 é perfurado e a mandíbula móvel 107 é montada no braço 102 por uma biela 108, sendo que uma extremidade interna desta é montada de forma articulada e deslizando dentro do braço 102. Uma mola 109 alojada dentro do braço 102 força a biela 108 para o interior, forçando assim a mandíbula móvel 107 em direcção à mandíbula fixa 106, estando as mandíbulas 106, 107 separadas por um espaçador 110. A montagem do gancho 104 associado compreende um par de postes 112 espaçados entre si, dispostos verticalmente numa placa de montagem 114 que é presa numa plataforma de suporte do doente 2. As mandíbulas móveis 107 estão alinhadas com uma ranhura 115 que se forma entre os postes 112, para inserção das mandíbulas móveis 107 através da ranhura 115. Então, ao torcer as mandíbulas móveis 107 numa posição horizontal, conforme representado no gancho superior, na Fig. 16, o corpo de suporte 101 é fixo na montagem do gancho 104.
Com referência às Fig. 18 a 22, encontra-se ilustrado um sistema de controlo da cama, de acordo com a invenção, normalmente assinalado pelo número de referência 200, para controlo do movimento da plataforma de suporte do doente 2, na armação de base da cama 3. O sistema de controlo 200 possui uma interface do utilizador 202 para introdução dos parâmetros desejados, relativamente à margem de movimento da plataforma de suporte do doente 2 permitida, um controlador 203 para controlo do movimento da plataforma de suporte do doente 2, relativamente à armação da cama de base 3, em resposta aos parâmetros introduzidos e ao meio motriz, fornecido neste caso por um motor eléctrico 222 e por uma bomba hidráulica 223, para exercer o movimento da plataforma de suporte do doente 2, relativamente à armação da cama 3, em resposta a um sinal do controlador 203. O controlador 203 possui uma unidade lógica 205 que comunica com a interface do utilizador 202 e o meio motriz, possuindo a unidade lógica 205 dois sensores dotados de codificadores rotativos 206, 207 para determinar a posição da plataforma de suporte do doente 2, relativamente à armação da cama 3.
De forma mais pormenorizada e agora com referência à Fig. 19, o codificador rotativo 206 possui um transmissor de infravermelhos 208, um receptor de infravermelhos 209 montados no suporte da cama, e um interruptor óptico, dotado neste caso de um disco 210, dividido em trezentos e sessenta segmentos montados num eixo 210a, o qual é por seu turno, montado de forma móvel, na plataforma de suporte do doente 2. O disco 210 possui um detector do movimento associado fornecido por um pêndulo 211, suportado rio eixo 210a para mover o disco 210, relativamente ao transmissor 208 e ao receptor 209 de infravermelhos. A unidade lógica 205 do controlador 203 controla o funcionamento do motor eléctrico 222 e da bomba hidráulica 223, por meio de sete impulsionadores do meio motriz. Os impulsionadores do meio motriz são fornecidos, neste caso, por dois “triacs” 230, 231 para controlo de um motor eléctrico 222, e cinco “mosfets” 232, 233, 234, 235, 236. Cada um dos “mosfets” 232, 233, 234, 235 controla o funcionamento de um solenoide, nomeadamente 240, 241, 242 e 244, respectivamente em resposta ao sinal da unidade lógica 205. Cada um dos solenoides 240, 241, 242, 244 que, por seu turno, controlam o funcionamento da bomba hidráulica 223. O isolamento eléctrico entre a unidade lógica 205 e o motor 222 é fornecido por isoladores ópticos 237, 238 ligados aos “triacs” 230 e 231, respectivamente, e é fornecido isolamento óptico semelhante, entre a unidade lógica 205 e a bomba hidráulica 223, por um isolador óptico 239. A interface do utilizador 202 possui uma tecla 250, cinco interruptores para o utilizador 251, 252, 253, 254, 255, possuindo cada um destes um indicador associado (não representado), uma unidade de monitorização visual, facultada por um monitor de 18
cristais líquidos 256 e um indicador de alarme, neste caso um vibrador 257. Cada um dos interruptores 251, 252, 253, 254, 255 possui um circuito eléctrico 270 associado, para que a equipa médica possa interromper a oscilação normal da plataforma de suporte do doente, para executar uma tarefa específica, tal como rapar o cabelo, ou baixar a cabeça ou os pés.
Referindo-nos agora à Fig. 20, é ilustrado um dos circuitos eléctricos 270, neste caso o circuito que diz respeito a um utilizador que está a processar a função de "cabeça para cima", ao premir o interruptor 251 para movimentar a plataforma de suporte do doente, removendo o cabelo da cabeça do doente. Cada um dos interruptores 251 -255 possui um circuito semelhante, destinado a controlar a função apropriada. O circuito eléctrico 270 está ligado entre a unidade lógica 205 e o solenoide 240, e possui um pino de entrada 271, dois inversores 272,273, três resistências 274,275,276, um díodo 277, um díodo emissor de luz 27B, um “Mosfet” 279 possuindo uma entrada 283, um dreno 284 e uma fonte 285. O circuito eléctrico 270 é alimentado por uma fonte de corrente 280 de cinco Volt e por uma fonte de corrente de vinte e quatro Volt 281. O pino de entrada 271 está ligado à entrada dos inversores 272, 273. A saída de alimentação do inversor 273 alimenta a terra através da saída da resistência 274 e do díodo emissor de luz 278. A entrada do inversor 272 também está ligada, através da resistência 275, à fonte de corrente de 5V 280. A saída do invertor 272 também está ligada à fonte de corrente de 5V 280 através da resistência 276 e alimenta a entrada 283. A fonte 285 é ligada a terra e o dreno é ligado a um dos solenoides 240-244 e à fonte de corrente de 24V 281, através do díodo 277.
Referindo-nos agora à Fig.21, encontra-se ilustrado um circuito de accionamento do motor 290. Num funcionamento vulgar, a unidade lógica 205 gera sinais regulados para o circuito de accionamento 290, a fim de dotar a plataforma de suporte do doente 2 com o movimento de oscilação necessário. Enquanto que a plataforma de suporte do doente 2 oscila com uma armação da cama de base 3, nas montagens articuladas 4, a unidade lógica 205 também pode ser configurada para manter a plataforma de suporte do doente 2 a um ângulo “Trendelenburg” ou a um ângulo “Trendelenburg invertido”, a fim de adicionar tracção de ar ou drenagem de fluido. O circuito de accionamento do motor 290 possui dois ramos idênticos, estando activo apenas um ramo de cada vez, estando cada ramo ligado entre a saída da unidade lógica 205 e o motor eléctrico 222. O circuito de accionamento 290 possui um pino de entrada 291, um inversor 292, um transístor 293, uma corrente de doze Volt 295, uma corrente de cento e dez Volt 296 e cinco resistências 297, 298,299,300, 301. O pino de entrada 291 é ligado à entrada do inversor 292 e, através da resistência 297, à fonte de corrente SV 280. A saída do inversor 292 alimenta a base do transístor 293, controlando o transístor 293, encontrando-se o colector ligado à corrente de 12V 295 e o emissor ligado a terra, através da resistência 298. O emissor do transístor 293 também é ligado ao isolador óptico 237, configurado para um funcionamento normal, possuindo a saída de controlo ligada ao “Triac” 230 e controlando o funcionamento deste, ligado por seu turno à corrente 296 de 110V.
Com referência à Fig. 22, encontra-se ilustrado um circuito de accionamento da bomba, configurado da mesma forma que cada um dos ramos do circuito de accionamento 290, ligado entre a unidade lógica 205 e a bomba hidráulica 223, para accionar a bomba hidráulica 223, em resposta a uma entrada do utilizador na interface do utilizador 202. Em aditamento ao circuito de accionamento, é apresentado um circuito de função lógica 290a, ligado ao pino de entrada 291, a fim de garantir que as entradas de um utilizador contraditório possam não ser introduzidas na interface do utilizador 202.
Numa utilização vulgar, o doente é preso à cama com segurança e o controlador mantém controlada a oscilação da plataforma de suporte do doente, com ou sem ângulo de “Trendelenburg”/ângulo de “Trendelenburg” invertido. O controlo preciso do movimento relativo entre a plataforma de suporte do doente e o suporte da cama é fornecido pelo controlador 203. O controlador 203 supervisiona o movimento e o posicionamento da plataforrria de suporte do doente, ao receber sinais indicadores do estado, dos codificadores rotativos 206, 207 para a unidade lógica 205, e gerando o impulso adequado. O sinal do codificador rotativo 206 é gerado à medida que se move a plataforma de suporte do doente, quando o peso do pêndulo resulta no eixo 210a e leva, deste modo, o disco 210 a mover-se relativamente ao feixe de infravermelhos que passa entre o transmissor 208 e o receptor 209. À medida que o disco 210 se move através do feixe, os segmentos quebram o feixe, fazendo com que seja emitido um sinal à unidade lógica.
Em resposta aos sinais do codificador rotativo 206, 207, a unidade lógica emite sinais ao motor eléctrico 222 e ao motor da bomba hidráulica 223. As funções lógicas que regulam o controlo deste movimento, encontram-se armazenadas na unidade lógica 205.
Num funcionamento normal, é colocado um sinal de accionamento num dos ramos do circuito de accionamento 290, a fim de facultar o movimento necessário à plataforma de suporte do doente. Quando a cama se movimentou, de um ângulo extremo ao outro, num determinado período de tempo, por exemplo de uma inclinação de sessenta e dois graus, da horizontal, num lado, para o mesmo ângulo, no lado oposto, em aproximadamente quatro minutos e meio, e quando passou um período cronometrado adequado entre mudanças de direcção, por exemplo de dez segundos, o período lógico mantido no pino de entrada 291, durante a “meia oscilação” anterior é transferido para um zero lógico.
Isto apresenta um zero lógico ao inversor 2, alterando o resultado de uma lógica zero para uma lógica um. Tal, por seu turno, permite que a corrente registe um fluxo a partir de uma corrente de 12V, através de um transístor 293, e para dentro de um isolador óptico 237. A saída do isolador óptico 237 altera-se efectivamente, colocando o “Triac” 230 em curto-circuito e permitindo que se efectue o fluxo da corrente, partindo de uma alimentação de corrente de 110V para o motor eléctrico 222.
Se, durante o movimento da plataforma de suporte do doente, relativamente ao suporte da cama, for detectada uma obstrução pelos codificadores rotativos 206, 207, enquanto 21
são movimentados para além da posição horizontal, a plataforma de suporte do doente i retoma a sua posição horizontal, o vibrador 257 faz soar uma condição de alarme e o monitor de cristais líquidos 256 é actualizado pela unidade lógica 205, com uma descrição da condição de alarme e o movimento de oscilação é suspenso.
Caso os codificadores 206,207 detectarem uma obstrução durante o movimento da plataforma de suporte do doente, pelo facto de o eixo 210a não se mover num dado período de tempo, enquanto se move a partir de um ângulo extremo, o sinal de accionamento produzido no pino de entrada 291 é removido pela unidade lógica 205 e o alarme assinalado como sucedia anteriormente.
Deste modo, a informação está a ser continuamente actualizada, a partir dos codificadores 206,207, permitindo que o movimento seja facilmente mudado, em caso de condição errada devido a um bloco, ou em resposta à interrupção por parte do utilizador, gerada pela pressão de um dos interruptores do utilizador 251- 255.
Quando o pessoal da equipa médica necessita de elevar a cabeça ou os pés do doente, este pressiona o interruptor adequado do utilizador 251 -255, cuja entrada normal é gerada pela unidade lógica 205 e colocada no pino de entrada 271, a partir de uma lógica um para uma lógica zero. Isto altera o sinal de entrada dos inversores 272, 273, a partir de uma lógica um para uma lógica zero. Consequentemente, a lógica de saída de cada um dos inversores 272, 273 muda de uma lógica zero para uma lógica um. A saída de lógica um do inversor 273 passa através do díodo 278 emissor de luz e ilumina-o, indicando que o funcionamento está em curso; adicionalmente, o ângulo actual é tirado a partir dos sensores 206,207 e alimentado no monitor de cristais líquidos 256 para mostrar o estado da plataforma de suporte do doente. A função lógica (veja-se a figura 22), evita que dois interruptores contraditórios 251 — 255 disponíveis ao utilizador, por exemplo “cabeça para cima” e “cabeça para baixo” sejam activados simultaneamente. 22
No caso de dois interruptores contraditórios 251 - 255 serem pressionados simultaneamente, não é levada a cabo qualquer acção pela unidade lógica 205.
Também deverá ser tido em consideração que a unidade lógica pode ser configurada para permitir um movimento de extensão controlada da cama e evitando a lógica de bloqueio do interruptor que sejam dadas instruções contraditórias, podendo variar para permitir certas combinações, tais como “cabeça para cima” e “cabeça para baixo”.
Considerar-se-á que ambos os sensores rotativos podem ser configurados do mesmo modo, ou que podem ser utilizados diferentes tipos de sensores.
Deverá ainda notar-se que o sistema de controlo pode incorporar um modo “aclimatizar”, que irá permitir que o doente se adapte lentamente à oscilação da cama, ao iniciar a oscilação a um baixo ângulo, e aumentando a oscilação em pequena quantidade, em cada oscilação subsequente. Adicionalmente, à medida que a unidade lógica incorpora um número de temporizadores, estes podem ser utilizados de modo intermitente, ou durante cada passo, a fim de fixar a cama num dado ângulo, para qualquer período de tempo desejado. A presente invenção não está limitada às formas de construção descritas anteriormente, as quais podem ser alteradas em termos de construção e pormenores.
Lisboa, | 8 JUt. 2001
Dra. Maria Silvinu Ferreira
Agente Of'ca 'q Industrial R.Cas!:.h, ,:0 - c: - Lj- fàLSBQA Telefs. 213 051359 - 213815050

Claims (14)

  1. ( REIVINDICA ÇÕES 1. Cama terapêutica (1), compreendendo uma plataforma de suporte do doente (2), montada de forma giratória numa armação da cama de base (3), um meio de accionamento do motor (11), para fazer oscilar a plataforma de suporte do doente (2) em relação à armação da cama de base (3), uma ligação motriz (15), e meios de impulso (18,25) para engatar e desengatar a ligação motriz (15), caracterizada pelo facto do meio de impulso compreender um mecanismo de destravamento (18,25) possuindo um meio de inclinação (27) que força ò mecanismo de destravamento (18,25) a assumir uma posição de engate normal, em que é engatada a ligação motriz (15).
  2. 2. Cama terapêutica, conforme reivindicado na reivindicação 1, em que o mecanismo de destravamento compreende pelo menos um braço de desengate (18,25), possuindo um manipulo (18a, 25a), sendo o braço (18,25) inclinado numa posição de encaixe normal.
  3. 3. Cama terapêutica, conforme reivindicado na reivindicação 2, em que o mecanismo de destravamento compreende um par de braços de braços de desengate (18,25).
  4. 4. Cama terapêutica, conforme reivindicado na reivindicação 3, em que os braços de desengate (18,25) estão interligados por uma ligação em forma de tesoura (26).
  5. 5. Cama terapêutica, conforme reivindicado nas reivindicações 3 ou 4, em que a ligação motriz (15) está conectada aos braços de desengate (18,25), adjacentes às suas extremidades livres.
  6. 6. Cama terapêutica, conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações 3 a 5, em que os braços de desengate (18,25) podem mover-se entre alavancas 2 de limite interno e externo (28,29,30,31), que limitam os movimentos dos braços (18,25).
  7. 7. Cama terapêutica, conforme reivindicado na reivindicação 6, em que numa posição de engate normal, os braços de desengate (18,25) engrena nas alavancas internas (28,29).
  8. 8. Cama terapêutica, conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a ligação motriz (15) compreende uma correia de transmissão (15), e em que a tensão da correia de transmissão (15) pode ser ajustada por um meio de ajuste (24).
  9. 9. Cama terapêutica, conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, possuindo meios para montar uma cassete fotográfica (46) adjacente a uma parte superior (42) da plataforma de suporte do doente (2).
  10. 10. Cama terapêutica, conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, possuindo uma almofada do suporte do doente (70) montada na cama, através de um elemento de montagem (71) que é utilizado para movimento da almofada (70) em duas direcções separadas, para ajuste da posição da almofada (70), relativamente à plataforma de suporte do doente (2), e um meio de travamento (74) para prender a almofada à cama, podendo ser solta.
  11. 11. Cama terapêutica, conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, possuindo um sistema de controlo (200) que inclui um interface do utilizador (202), para introdução dos parâmetros desejados, um controlador (203) para controlar o movimento da plataforma de suporte do doente (2), relativamente ao suporte da cama, e um meio motriz (222) para exercer o movimento da plataforma de suporte do doente (2), em resposta a um sinal do controlador (203). 3
  12. 12. Cama terapêutica, conforme reivindicado na reivindicação 11, em qife o controlador (203) possui uma unidade lógica (205) que comunica com o interface do utilizador (202) e o meio motriz (222), possuindo a unidade lógica (205) pelo menos dois sensores (206.207) para determinar o estado da mesa de suporte do doente, e em que pelo menos um sensor consiste num codificador rotativo, e em que se encontra incorporado no codificador rotativo, um interruptor óptico (210) com um detector de movimento (211) associado.
  13. 13. Cama terapêutica, conforme reivindicado na reivindicação 12, em que o detector de movimento consiste num pêndulo (211) para activar o interruptor visual (210), em resposta a um movimento do objecto controlado.
  14. 14. Sistema de controlo (200), em combinação com uma cama de hospital terapêutica, conforme reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, possuindo um interface do utilizador (202) para introdução dos parâmetros desejados, um controlador (203) para controlo do movimento da plataforma de suporte do doente (2), relativamente à armação da cama de base (3), e um meio motriz (222) impulsionar o movimento da plataforma de suporte do doente (2), em resposta a um sinal do controlador (203). Lisboa, 1 8 JUL 2001
    Dra. Maria Silvina Ferreira A.oer.teQfYi .·'·' '. Vr.dijí‘.ral R..... . . ROA Te.eía.- 21 ôôlsúòO
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