PT77660B - Process and plant for the production of cement concrete - Google Patents

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PT77660B
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B28WORKING CEMENT, CLAY, OR STONE
    • B28CPREPARING CLAY; PRODUCING MIXTURES CONTAINING CLAY OR CEMENTITIOUS MATERIAL, e.g. PLASTER
    • B28C5/00Apparatus or methods for producing mixtures of cement with other substances, e.g. slurries, mortars, porous or fibrous compositions
    • B28C5/003Methods for mixing

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  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Structural Engineering (AREA)
  • Preparation Of Clay, And Manufacture Of Mixtures Containing Clay Or Cement (AREA)
  • Artificial Fish Reefs (AREA)

Description

Descrição do objecto do invento
que
SKAKO A/S, dinamarquesa, industrial, com sede em DK-56OO Faaborg, Dinamarca, pretende obter em Portugal, para: "PEOCESSO E INSTALAÇÃO PAEA A PRODUÇÃO DE BETÃO".
Mod. 71 - £500
0 presente invento refere-se a um processo para a produção de betão por meio de mistura íntima de materiais agregados, cimento, material de enchimento facultativo, e água numa betoneira por meio da qual a fracção fina do material agregado só é adicionada após os restantes componentes terem eido misturados, do que resulta que a fracção grosseira do material de agregado seja revestida com uma pasta constituída por cimento, material de enchimento facultativamente, e água, na qual é absorvida a fracção fina.
Um processo desta natureza está descrito na patente SE MO. 7700052-9, publicação N°. 415 3^9 com o mesmo inventor do presente depósito, e transferida para 0 presente requerente.
Esta descrição de patente representa uma rotura fundamental com as técnicas tradicionais de mistura de betão, de acordo com as quais normalmente é introduzida na betoneira a quantidade total de agregado, incluindo tanto a fracção grosseira (normalmente materiais de pedra com dimensão de partículas de 32-^mm) como a fracção fina (areia com dimensão de partículas até 4 mm).juntamente com o cimento e misturadas durante um determinado período de tempo antes de ser adicionada a água. Também sucede que agregados, água e cimento sejam adicionados na sequência mencionada ou em alternativa que a água e 0 cimento sejam misturados numa pasta que é depois adicionada aos agregados»
0 processo de acordo com a descrição da patente SE acima referida com o propósito específico de produzir uma massa de betão com um elevado teor de material de enchimento, baixo teor de cimento e um elevado con55025
83109 PT EC/LP
Mod. 71
teúdo de agregados grosseiros (pedra), baseou-se na hipótese de que se a fracção grosseira dos agregados fosse introduzida na betoneira primeiramente e em seguida 0 cimento, o material de. enchimento e a água, sob a forma de uma pasta, ou uma após a outra, parte da pasta de cimento con tendo material de enchimento produzido cobriria as partículas contidas na fracção grosseira dos agregados, enquanto o restante formaria uma pas ta solta, e quando a fracção fina dos agregados fosse em seguida adicionada por meio de mistura contínua das partículas da fracção fina, seria absorvida e encapsulada na pasta, revestindo as partículas da fracçao grosseira. As partículas da fracção fina aumentarão a viscosidade da pasta, que é elevada como é, devido ao teor de material de enchimento, mas a pasta continuará líquida. Também se pensou que a resistência compressiva e a funcionalidade do betão seriam aumentados, com um aumento da quantidade de fracçao fina incorporada na pasta de cimento durante a mistura.
Pelo processo descrito na patente também seria possível reduzir a proporção água/cimento em relação ao processo convencional de mistura s£ ca com quantidades imutáveis de agregados e cimento, quando fosse usada uma quantidade considerável de material de enchimento.
É um facto bem conhecido que a proporção água/cimento, que indica a proporção de peso entre água e cimento numa dada mistura de betão, é um factor de importância vital para as qualidades de resistência do betão, e seria portanto desejável uma reduzida proporção água/cimento,
Os desenhos que acompanham a patente, mostrando os resultados de ensaios à escala laboratorial com misturas de betão, cada uma de 13 kg, parecem confirmar que a adição de material de enchimento e a alteração da sequência de mistura proporcionaram os alegados melhoramentos nas qua lidades de resistência do betão. Isto foi, no entanto, grandemente condicionado pela adição de material de enchimento.
. 0 processo de mistura, tratado na descrição da patente nunca foi,
contudo, aplicado na prática. Com base no promissor ensaio laboratorial, as fases de ensaio, numa escala industrial, foram iniciadas numa fábrica de betão sueca com aplicação nas bem testadas instalações de mistura e receitas de betão existentes, mas com uma alteração da sequência de alimentação de acordo com os ensinamentos da patente, ou seja, a frac ção fina do agregado foi adicionada após a mistura dos restantes compo-255025
83,109 PT EC/LP
Mod. 71
nentes. No entanto, provou-se ser impossível absorver homogeneamente toda a quantidade de areia na pasta de cimento.
Observaram-se drenagens locais da pasta de cimento, e mesmo com longos períodos de tempo de mistura apenas se produziu um betão heterogéneo, sem qualquer melhoria nas qualidades de resistência. Foi portan to impossível demonstrar aos peritos no ramo que a sugerida alteração da sequência de mistura, cuja introdução, em si mesma, exigia grandes esforços para ultrapassar preconceitos muito enraizados, tinha qualquer futuro.
0 presente invento assenta na surpreendente constatação de que, para alcançar os resultados pretendidos pela patente, é necessário ultrapassar nao só um mas dois preconceitos, e que além disso, a adição do material de enchimento não é obrigatória para a obtenção de boas qualidades de resistência.
Como se provou por meio dos referidos ensaios mal sucedidos, e como se verificará pelos exemplos abaixo indicados, não é nomeadamente adequado mudar apenas a sequência em que os componentes individuais da massa de betão sao adicionados. É de importância vital para a absorçao homogénea das partículas da fracçao fina, durante o processo de mistura no interior da pasta solta de cimento e no interior de parte da pasta revestimento das partículas grossas, que as partículas nao sejam adicionadas, como habitualmente, durante o mais curto período de tempo necessário para iniciar 0 processo de mistura, mas, pelo contrário, que sejam adicionadas sucessivamente, num fluxo controlado de materiais que podem ser proporcionados por intermédio de meios doseadores da fracção fina. 0 processo de acordo com o invento é portanto caracterizado pelo facto de a adição da fracçao fina ser efectuada sucessivamente, controlada pelos meios doseadores da fracção fina.
Como se verificará pelos resultados dos ensaios seguintes é, deste modo, possível produzir um betão particularmente homogéneo com uma redução essencial do tempo de mistura, conseguindo-se assim uma redução no consumo de energia e no desgaste da betoneira, também devido ao efei to de revestimento, efectuado pela pasta de cimento sob a adiçao da fracção fina.
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82X09 PT EC/LP
Mod. η
O betão, produzido d© ©cordo com 0 processo do presente invento, mostra, além da homogeneidade melhorada, uma tendência reduzida para a separaçao, e o betão -nao mostra sinais de acumulações de pedras soltas sem revestimento, os chamados "ninhos de pedras", visto que todas as pedras estão nitidamente rodeadas por pasta de cimento.
O betão apenas liberta uma quantidade reduzida de água antes e depois da vibração, motivo pelo qual se evita a drenagem na superfície do betão e, consequentemente, redução da resistência. Além disso, as medidas de resistência compressiva mostram um reduzido desvio da resistência padrao, em relação à produzida de acordo com o processo normal.
Devido à homogeneidade melhorada do betão e ao reduzido desvio do padrão de resistência demonstrado também será possivel, por intermédio do processo de acordo com o presente invento, reduzir o teor de cimento numa dada mistura de betão, mantendo os valores de resistência.
Em retrospectiva, pode parecer óbvio que as desvantagens verificadas por meio da reprodução da patente SE numa escala industrial podem ser eliminadas, controlando-se apenas o fluxo de material da fracção fina. Ê, no entanto, importante frizar que tal controlo constitui uma quebra fundamental com as técnicas de mistura de betão usadas desde há várias décadas, baseadas na opinião de que a betoneira fazia 0 trabalho razão pela qual os componentes da fornada deveriam ser adicionados tão rapidamente quanto possível com vista a iniciar o processo de mistura.
Sem a intenção de acusar os técnicos do betão de serem mais conser vadores do que os peritos noutros campos, parece que os inventos dentro do campo do betão têm-se concentrado principaimente nos últimos anos, en melhorar a eficácia da parte mecânica do processo de mistura, ou na variação da distribuição do tamanho de grão da fracçao fina, ou na adição de mistura especiais para produzir produtos melhorados.
Tem de considerar-se que excedeu largamente as expectativas dos peritos o facto de ser possível aperfeiçoar 0 processo, rejeitado pelos peritos no ramo, de acordo com a descrição da patente NQ. 7 700 052-9 modificando apenas os meios doseadores da fracção fina, para assim se conseguir o controlo de fluxo de material.
*
-455025
8X109 PT EC/LP
Mod. 71
 importância desta simples modificação é melhor compreendida por meio de uma observação mais rigorosa do próprio processo de mistura.
No processo corrente de mistura a seco o conteúdo de água na pasta de cimento e aumentado durante a mistura, a partir de zero, por meio de alimentação de água incial até ao valor final que corresponde à requerida proporção agua/cimento. Durante a mistura o betão passa, portanto, de uma fase seca para uma fase molhada.
Contrariamente a isto, desde o início da adiçao da fracçao fina, a pasta de cimento tem o conteúdo de água predeterminado, e todas as partículas de cimento pré triturado e possivelmente activado pela mistura com a fracção grosseira. Por intermédio da adição sucessiva da fracção fina, a água é fixada, por meio da formação de meniscos de água entre os graos finos. Deste modo sao aumentados a viscosidade da pasta e o volume dos finos. Assim, durante o processo de mistura o betão passa de uma fase molhada a uma fase menos molhada.
As qualidades da massa de betão, tais como homogeneidade e aplicabilidade aumentam com 0 aumento de volume de fracçao fina, o que contri bui para as referidas qualidades aperfeiçoadas do betão acabado.
Uma adição particularmente apropriada da fracção fina é conseguida por meio de técnica de vibraçao controlada, mais precisamente por meio da aplicação do chamado alimentador vibratório.
Tais alimentadores vibratórios têm um largo campo de aplicação den tro das mais diversificadas linhas de manipulação de material, desde o transporte de açúcar granulado em fábricas de açúcar até à carga de coque em fornos de sopro.
A aplicaçao de um alimentador vibratório no processo de acordo com 0 presente invento permite um controlo particularmente eficaz do fluxo de material da fracçao fina que pode ser ajustada de acordo com os requisitos .
Uma investigação de diferentes tipos de betoneiras provou que se consegue o processo de mistura óptimo e a melhor massa de betão, se a fracção fina for introduzida numa zona da betoneira na qual a massa, incluindo a fracçao grosseira revestida com pasta e a pasta de cimento que flui livremente, se deslocar num fluxo de material sob a influência de uma pressão externa a partir dos meios de mistura, de tal modo
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8^109 PT EC/LP
Mod. 7t
I 60$0Ó I
que o fluxo de material esteja comprimido conjuntamente e as partículas em rotação sejam assim comprimidas unas contra as outras. Por intermédio de adições sucessivas das partículas da fracçâo fina para o interior do fluxo de material estas são arrastadas para 0 fluxo, e devido à pressão entre as partículas da fracçao grosseira e os movimentos individuais das partículas, provocados pelos meios de mistura, as partículas da fr.x ção fina são "assentes" no revestimento de pasta das partículas grosoei ras.
Tomando isto em consideração será especialmente vantajoso projectar os meios de mistura e dispor a trajectória curva descrita de modo a estabelecer zonas de alta e baixa pressão na massa de betão durante 0 proceseo de mistura. Isto pode ser conseguido, por exemplo, por meio da utilização de um recipiente de mistura estacionário no qual as pás misturadoras são impelidas aos pares num movimento planetário.
A adiçao sucessiva da fracçao fina é vantajosamente ajustada de tal modo em relação à rotação dos meios de mistura que a fracçâo fina adicionada nao entra em contacto com 0 material de fracçâo fina previamente adicionado, ainda nao absorvido na pasta, o qual formaria depois uma dupla camada de fracçâo fina que seria difícil misturar homogeneamente na massa.
Apesar da aplicaçao de materiais de enchimento, contrariamente à descrição da patente SE NQ. 415 549, não ser obrigatória para 0 processo de acordo com o presente invento, pode ser desejável adicionar material de enchimento, para, entre outras coisas, ser possível ajustar a viscosidade da pasta de cimento. Tal ajustamento podia ser levado a efeito por intermédio de meios de medição para a determinação da viscosidade da pasta, em associação com os meios doseadores do material de enchimento.
Faz-se notar que a designação "material de enchimento" é aqui usada no sentido mais lato da palavra, nao apenas com o significado de material de fracçâo fina com dimensões de partícula inferiores a 1/4 mm, mas englobando também misturas de minerais, tais como sílica, cinza muito fina, puzolanas, etc., e além disso, misturas mais especiais tais como materiais de enchimento de cor e inactivos tais como pó de quartzo
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83I09 PT EC/LP
Mod. 71 - 2500 - 05-83
Os materiais de enchimento são normalmente adicionados juntamente com 0 cimento e/ou utilizados para ulteriores ajustamentos.
Qualquer das misturas existentes para a produção de betão pode ser utilizada de acordo com o presente invento, desde que sejam:
1. - Misturas fisicamente activas tais como, plastificadores, tanto normais como superplastificadores, e misturas que contenhan ar, tais como distensores que reduzem a tensão de superfície da água por meio da formação de bolhas, e
2. - Misturas quimicamente activas tais como aceleradores ou retardadores para a reacção entre a água e o cimento.
A adição destas misturas será efectuada, normalmente, com a última parte da água antes da adição da fracçao fina o que permitirá que 0'cimento reaja com a água na sua superfície.
Também se verificou que para produzir um betão com óptimas qualidades, a fracçao grosseira dos agregados pode, com vantagem, ser humedecida com parte da água antes de serem adicionados o cimento, o material de enchimento (facultativo) e a quantidade de água restante. Também é importante estabelecer um tempo apropriado de pré-mistura antes da adição sucessiva da fracçao fina. Por isso, as qualidades da pasta de cimento e, portanto, a funcionalidade da massa é melhorada.
0 invento refere-se ainda a uma instalação para a produção de betão, de um género que compreende um contentor de mistura com meios doseadores dos componenetes da massa de betão, meios de mistura e meios de descarga, e a instalação é caracterizada pelo facto de os meios doseadores da fracção fina dos agregados estarem equipados com dispositivos para controlo e regulação do fluxo da fracçao fina.
De preferência, os meios doseadores da fracçao fina sao um alimentador vibratório, que proporciona um controlo muito preciso do doseamento e que pode ser ajustado para proporcionar diferentes períodos de doseamento, de acordo com a composição e qualidades da massa de betão em causa.
Se se desejar, os meios doseadores podem ser adaptados para adicionar a fracção fina em mais do que uma zona da betoneira. Por exemplo,
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830.09 PT EC/LP
Mod. 7,
isto também se pode conseguir por intermédio da aplicação de dois ou mais meios doseadores ou por intermédio de um dispositivo doseador rotativo .
Na forma de realização do processo de acordo com 0 presente invente no qual é utilizado material de enchimento para ajustar a viscosidade da pasta de cimento, a instalação também pode incluir meios para determinar a viscosidade da pasta de cimento, em associação com os meios doseadores do material de enchimento e controlo do fluxo do mesmo material.
Com vista a obter uma mistura particularmente eficaz da fracção fina, é de grande importância que o fluxo de material na betoneira esteja sob a influência de uma pressão externa a partir dos meios de mistura, estabelecendo assim zonas de alta e baixa pressão na massa de betão e que a fraeçao fina seja adicionada numa zona de alta pressão. Em aditamento ao facto de a pressão poder ser aumentada ou reduzida na zona de pressão po intermédio de um fluxo de material de finos aumentado ou reduzido, os meios de mistura da instalação são primeiramente projec tados de modo a estabelecer zonas alternadas de alta e baixa pressão que podem, além disso, ser apoiadas, adaptando-se meios de mistura a desloearem-se numa.trajectória curva, por exemplo, um movimento planetário,
O presente invento pode ser aplicado à produção-de qualquer tipo de betão para vários fins e com várias qualidades de resistência. Um perito na arte será capaz d.edeterminar o processo de mistura óptimo para um dado tipo de betão variando os componentes da massa, as dimensões de grão dos agregados, os tipos de cimento, diferentes misturas, tempo de mistura, etc.
Ensaios Comparativos a Escala Laboratorial
Com vista a documentar a importância da adição sucessiva da fracção fina dos materiais de agregado (areia 0-4 mm) foram efectuados ensaios num recipiente misturador de laboratório com quatro pás e duas raspadeiras laterais, por meio das quais o recipiente e as pás rodam em direcções opostas, A mistura básica utilizada tinha a seguinte composição ·
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83,109 PT BC/LP
325 kg/cbm
I50 kg/cbm proporção A/C 0,46
650 kg/cbm
I26O kg/cbm
Cimento rápido
Agua
Agregados:
Areia 0-4 mm
Pedra 4-16 mm
Mod. 71 - 2500
Foram levados a efeito os seguintes ensaios:
I Reprodução da Patente S.E. NQ, 4-15 349
Misturaram-se pedra e metade da água durante 5 segundos para humedecer o material de pedra. Seguidamente adicionou-se cimento e o resto da água, que continha um plastificador, e a mistura foi pré-misturada durante 20 segundos. Adicionou-se a seguir a quantidade de areia de uma vez e continuou-se a mistura durante 65 segundos. Tempo total da mistura 90 segundos.
II Processo de Acordo com o Invento (período longo de pré-mistura
Lo mesmo modo que em I misturou-se pedra, água que continha um plastificador e cimento, A seguir adicionou-se areia durante um período de tempo de 20 segundos e a mistura continuou durante 45 segundos. Tempo total da mistura 90 segundos.
Quando terminou a mistura fizeram-se as seguintes verificações:
I II
Conteúdo de ar 1,2% 1,3%
Quebra 0 0
Quebra ("vebe") 4 s 2,5 s
A mistura I era homogénea e tinha uma aplicabilidade, expressa por uma medida "vebe" de 4 segundos.
A mistura II também era homogénea e demonstrou uma aplicabilidade melhorada, expressa por uma medida "vebe" de 2,5 segundos.
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833.09 PT EC/LP
Foram moldados cilindros de ambos os tipos de betão, oe quais foram utilizados para determinações precoces de resistência à compressão de acordo eom 0 padrão DS 423, 1 e 2 dias após mistura completa, respectivamente .
Os resultados dos ensaios de resistência à compressão verificam-se a partir do quadro abaixo. Para meio de comparação são utilizados valores padrão de betão, produzidos com 0 mesmo tipo de cimento rápido, de acordo com uma .técnica tradicional de mistura:
Resistência â Compressão K Pa
Período I II Valores Padrão
21 h 11,6 13 (24 h)
22 h 10,6
44 h « » - 30,1 23 (48 h)
45 h 29,3
Mod. 71
Pelo quadro acima vê-se que 0 ensaio II apresenta melhores valores de resistência precoce, nao menos se as diferenças de tempo sâo levadas em conta.
Presume-se que as diferenças ainda seriam mais significativas se tivesse sido utilizada uma betoneira que proporcionasse zonas de alta e baixa pressão.
Ensaios Comparativos à Escala Industrial
Os ensaios.foram levados a efeito por um fabricante de cimento Dinamarquês muito experimentado com a sua betoneira 1500 1 5ΚΛΚΟ, já existente, para a produção de betão pronto.
A betoneira é-um recipiente misturador, actuando na base do princí pio de mistura em contra-corrente, por meio do qual a mistura é efectua da num recipiente fixo por meio de 4 pás, impelidas aos pares por meio de uma caixa de engrenagens planetária. Além disso, a betoneira está equipada com duas raspadeiras laterais afastadas, incorporadas com o objectivo de conduzir 0 betão para a zona de mistura mais activa.
-10• ·«·>*»
II 55025
' 83.109 PT EC/LP
A velocidade das raspadeiras laterais é.· aproximadamente metade da velocidade das pás. Este princípio especifico de mistura em contra-corrente faz com que a massa de betão dê aproximadamente uma volta em cada 10-12 segundos, e produz 0 efeito de serem continuamente desenvolvidas na massa de betão zonas de alta e baixa pressão.
As composições de betão abaixo foram seleccionadas dos ensaios, de acordo com 0 processo de mistura padrão e com 0 novo processo de mistura.
1) 15 MN/M2 Betão
Cimento (Portland) 230 kg
Mod. 71
Água 165 1
Areia (0-4 mm) 717 kg
Cascalho (4-S mm) 200 kg
Cascalho (8-16 mm) 818 kg
Mistura de ar arrastado 53 g
2) 30 MN/M2 Betão
Cimento (Portland) 330 kg
Água 165 1
Areia (0-4 mm) 668 kg
Cascalho (4-8 mm) 200 kg
Cascalho (8-16 mm) 789 kg
Mistura de ar arrastado 60 g
3) Betão de tubo
Cimento (Portland) 346 kg
Água 131 1
Arèia (0-4 mm) 760 kg
Cascalho (4-8 mm) 285 kg
Cascalho (8-l6 mm) 855 kg
Foi aplicado 0 ciclo doseador abaixo descrito.
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83^.09 PT EC/LP
A. Processo de Mistura Padrão
Foram adicionadas de uma vez as fracções de pedra com 4 a 8 e 8 a 16 mm e a areia.
WSO-ttM®- IZ -pow
Após um período de mistura a seco de 5 segundos foi adicionada á. gua durante um período de 20 segundos e após 15 segundos de tempo de
mistura foi adicionado 0 cimento. A adiçao total demorou aproximadamente 30 segundos e seguidàmente a betonada foi misturada durante aproximadamente 30 segundos. 0 tempo total de mistura foi, portanto, de 60 segundos.
B, Novo Processo de Mistura de Acordo com 0 Invento
As fracções de pedra de. 4 a 8 e 8 a 16 mm foram adicionadas todas de uma vez com água. Após 5 segundos de humedecimento foi ligado 0 doseador de cimento e manteve-se ligado aproximadamente 15 segundos, após o que a betonada foi misturada durante outros 10 segundos (tempo de mi£ tura da pasta). Em seguida adicionou-se sucessivamente a areia durante um período de 15 segundos por meio de ura alimentador vibratório SKAKO. Para atingir o mesmo tempo total de mistura, a betonada foi misturada para acabamento durante outros 15 segundos, mas o betão já estava homogéneo após 5 segundos (de mistura de acabamento.
Em aditamento às observações visuais foram tirados de cada mistura três blocoB cilíndricos todos com 1 nr\
Os blocos cilíndricos foram armazenados num banho de água durante 14 dias a uma temperatura constante de 21QC.
Os resultados alcançados estão indicados nos quadros abaixo.
Qualquer das três fases de ensaio indica que foi alcançado um aumento essencial da média de resistência por meio do processo de acordo com o invento e que o desvio padrao da resistência e o coeficiente de variação foram reduzidos.
Isto demonstra claramente que pelo processo de acordo com o invento, podem, em comparação com o processo de mistura padrao, ser conseguidas economias de cimento consideráveis, mantendo-se os mesmos valores de resistência.
12'
55025
83.109 PT EC/LP
ENSAIO DE MISTURA DE BETÃO
Mod. 71 - 2500
SKAKO
2
Desistência: 15 MN/M Quebra: 6-10 A/C: 0,8
Processo de Mistura Padrão Novo Processo de Mistura
A B
NO. Média de Resis- Média de Média de Média de
tência de 3 a- Quebra Resistên- Resistência de 3 Quebra Resistên cia conl
mostras por Mist. cia convertida à que- amostras por Mist. vertida à quebra
bra 8 8
14 17,3 8 17,3 19,4 10,5 20,3
15 20,3 . 6 19,3 23,0 6 21,8
21 15,1 9 15,5 21,3 10 22,2
24 15,9 7 16,3 20,8 8 20,8
2? 15,6 4,5 14,0 16,4 13,5 18,0
28 16,1 5,5 15,3 19,4 5 18,3
30 19,5 5 18,0 18,1 10 19,0
32 18,1 7 17,6 22,2 7 21,6
2 (MN/M ) Média de Resistência: 17,1 Média de Resistência 20j
AUMENTO DE MSDIA DE RESISTÊNCIA DE "A" PARA "B": 18,6%
DESVIO PADRÃO: S = mH +.Í2L-~-jjí......
n-1
SA= 1,74 MN/M2 SB=
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: V= S --1 —— (%) m
VA= 10,2 %
1,64 MN/M2
VB 8,1 %
CALCULO DE ECONOMIA DE TEMPO: G = K ( --0,5)
ECONOMIA = 26 kg ' 10,4%
4
DATA; 6/4/83
NOME: F. FRANDSEN
-1355025
83.1)9 PT EC/LP
ENSAIO DE MISTURA DE BETÃO
SKAKO
Mod. 71-asM-os-ea
Resistência: 3θ MN/M2
Quebra: 6-10 A/C;
0.5
Processo de Mistura Padrão Novo Processo de Mistura
A B
NQ. Resistência média de 3 amostras por Mistura Quebra Resistência média convertida à quebra 8 Resistência média de 3 amostras poi Mistura Quebra Resistê» cia média con vertida à quebra 8
16 30,9 5 · 29,3 33,2 5,5 33,2
18 32,3 7 31,5 36,4 6,5 36,0
19 31,4 8,5 31,4 34,0 10 35,4
20 29,4 8 29,4 30,3 10,5 31,7
22 27,4 9 28,3 33,5 6 31,8
25 38,4 6 36,8 32,6 13 36,5
29 38,0 4 34,1 37,1 5 34,3
31 35,9 5 34,2 36,0 6 34,5
(MN/W2; Resistência média: ' 31,9 Resistência média; 34,2
AUMENTO DE RESISTÊNCIA MÉDIA DE "A" PARA "B" 7,2%
DESVIO PADRÃO: S= XZ·^·1-"-11^ +. (x .
n-1
SA= 2,94 MN/H2 SB= 1,85 KN/l-f
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: V= -S g-*--- (%)
VA= 9,2% VB=
5,4%
CÁLCULO DE ECONOMIA DE TEMPO;
ECONOMIA s 20 kg
DATA; 6/4/83
G = K( —---0,5)
V/C
5,5%
Nome: F. FRANDSEN
-1455025
85109 PT ec/lp
Mod. 71 · 2500
ENSAIO DE MISTURA DE BETÃO 3 SKAKO A/n
Resistência: Betão em tubo A/C 0,38
PROCESSO DE MISTURA PADRÃO NOVO PROCESSO DE MISTURA
A •ft
NQ Resistência Resistência Resistência Resistêncii
média de 3 média conver- média de 3 Quebra média de 3
amostras por tida à que- amostras amostras
mistura bra 8 por mistura p/ Mistura
IV 42,1 0 - 47,4 0 -
V 45,4 0 - 46,8 0 -
VI 44,2 0 - 48,1 0 -
VII 44,6 0 - 48,9 0 -
IX 46,3 0 - 47,7 0 -
X 45,9 0 - 48,6 0 -
XI 45,1 0 - 50,6 0 -
XII 41,1 0 - 46,4 0 -
(MN/M2: Resistência Média: 44,1 Resistência média : 48,1
AUMENTO DE RESISTÊNCIA MÉDIA DE "A' PARA "B” 9,1 %
DESVIO PADRÃO ; S \ /(xl - m)2 + (x-m)
n-1
SA= 1,8 MN/M2 SB= 1,3 MN/M2
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO; V= — 2LI2O (%) m
VA= 4,1% VB 2,7 %
CÁLCULO DE ECONOMIA DE CIMENTO: G= :K ( --0,5)
V/C
ECONOMIA» 26 kg 6,8%
DATA 6/4/83 NOME: F. FRANDSEN
-1555025
83109 PT BC/LP
Mod. 71
0 depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado na Suécia em 15 de Novembro de 1982 sob 0 nQ. 8206489-0.
-

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕESl54. - Processo para a produção de betão por meio de mistura íntima de agregados, cimento, facultativamente material de enchimento e água numa betoneira em que a fracção fina dos agregados só é introduzida na betoneira depois de terem sido misturados os restantes componentes, do que resulta a fracçao grosseira dos agregados ser revestida com uma pasta, constituída por cimento, facultativamente material de enchimento, e água na qual é absorvida a fracçao fina, caracterizado pelo facto de a introdução da fracçao fina ser efectuada sucessivamente, controlada por meios doseadores da fracçao fina.
  2. 2a. - Processo de acordo oom a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a adição da fracçao fina à fracçao grosseira revestida com pas ta ser efectuada por meio de técnica de vibração controlada.
  3. 3&.- Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de a fracção fina ser introduzida na zona da betoneira na qual a massa constituída na fracçao grosseira revestida de pasta e a pasta de cimento que flui livremente se deslocar num fluxo de material sob a influência de uma pressão externa a partir dos meios de mistura.
  4. 4a. - Processo de acordo oom a reivindicação J, caracterizado pelo facto de a pressão externa no fluxo de material ser exercida de tal modo que as partículas de fracçao fina adicionadas, sao imediatamente absorvidas pelo fluxo de material.
  5. 5a. - Processo de acordo cora as reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de a adiçao da fracçao fina ser ajustada em relaçao com a rotaçao dos meios de mistura de modo a evitar que a fracção fina entre em contacto com a fracção fina previamente adicionada, ainda não absorvida pela pasta.
  6. 6a. - Processo de acordo com cada uma das reivindicações 1 a 5« ca racterizado pelo facto de a viscosidade da fracção grosseira coberta de pasta ser ajustada por meio de adição de material de enchimento.
    -1655025’
    δ’109 PT EC/LP
    Mod. 71
  7. 7a. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o ajustamento ser levado a efeito mediante meios de medição ligados aos meios doseadores do material de enchimento.
  8. 8a. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de a fracção grosseira dos agregados ser humedecida por uma parte da água antes do cimento, facultativamente material de enchimento, e de a água restante serem adicionados, e pelo facto de esta mistura ser pré-misturada antes da adição da fracção fina.
  9. 9a. - Instalação industrial para a execução do processo de acordo com a reivindicação 1, e que compreende um contentor para mistura com meios doseadores para os componentes da massa de betão, meios de mistura e meios de descarga, caracterizada pelo facto de os meios doseadores da fraeçao fina dos agregados estarem equipados com dispositivos para o controlo e regulação do fluxo da fracção fina.
    103. - Instalação industrial de acordo com a reivindicação 9, carac terizada pelo facto de os meios doseadores da fracção fina serem constituídos por um alimentador vibratório.
    lia. - Instalação industrial de acordo com as reivindicações 9 e 10, caracterizada pelo facto de os meios doseadores serem concebidos para adicionar a fracção fina em mais do que uma zona da betoneira.
  10. 12B. - Instalaçao industrial de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo facto de os meios de mistura serem concebidos e adaptados para se moverem numa trjectória curva de modo a estabelecerem zónas de alta e baixa pressão na massa de betão.
    ÍJQ. - Instalação industrial de acordo com a reivindicação 9, para a execução do processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo facto de os meios doseadores do material de enchimento estarem ligados a meios para a determinação do teor de material de enchimento e da viscosidade da pasta de cimento.
    -1755025
    83JO9 PT EG/LP
    4
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