PT725915E - Isqueiro que pode ser actuado selectivamente - Google Patents

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PT725915E
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lighter
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fuel
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PT93925011T
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James M Mcdonough
Floyd B Fairbanks
Jean-Michel Monnier
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Bic Corp
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    • F23COMBUSTION APPARATUS; COMBUSTION PROCESSES
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Description

86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ
DESCRICÃO “Isqueiro que pode ser actuado selectlvamente”
Campo Técnico
Este invento refere-se geralmente a isqueiros que consomem combustível, como por exemplo butano, que está armazenado num reservatório no estado líquido, e depois é levado a passar através de meios de válvula e finalmente inflamado por meio de uma faísca ou outros meios semelhantes. Em particular, o invento refere-se a um isqueiro de butano para cigarros que tem uma configuração seleccionável que evita a depressão de um actuador de válvula e que, em vez disso, dificulta a expulsão do combustível a partir de um bico de válvula (isto é, o bico de combustível), e/ou a geração de faíscas, tomando deste modo a operação do isqueiro por crianças pequenas ainda mais difícil. Esta característica do isqueiro pode ser desactivada com vantagem deslocando um actuador de válvula para uma posição de não interferência, facilitando desta forma a produção de chama.
Descrição da técnica São conhecidos numerosos isqueiros, alguns deles incorporando características que são concebidas para tomar a operação do isqueiro por determinados utilizadores mais difícil. Algumas destas características referem-se a mecanismos que são concebidos para evitarem a ignição de uma fonte de combustível a menos que o isqueiro esteja orientado adequadamente, mecanismos que são concebidos para desligarem automaticamente uma válvula de abastecimento de combustível e alterarem disposições de protecção.
Mais recentemente, as atenções foram dirigidas no sentido de se evitar a utilização fácil destes isqueiros por pessoas que não são normalmente capazes de avaliarem o perigo potencial da chama. Indivíduos contemplados normalmente neste esforços são crianças pequenas, normalmente de idades inferiores a 5 anos. A Patente US n° 4,784,601 para Nitta, refere-se a um isqueiro a gás que tem um batente deslizável em forma de L que pode ser posicionado para evitar a descida de um alavanca de gás que controla o fluxo de combustível. O isqueiro é tomado operável deslocando o batente para fora, de modo que a sua perna vertical é deslocada da superfície de topo do alojamento do isqueiro. O batente deslizável em forma de L tem de ser deslocado manualmente para a sua posição de bloqueio cada vez que se pretende bloquear o isqueiro. 2 86 233 ΕΡ0 725 915/ΡΤ A Patente US n° 4,784,602 para Nitta refere-se a um isqueiro a gás que tem um batente deslizável em forma de L que é posicionável para evitar a descida de uma alavanca de gás que controla o fluxo de combustível. O isqueiro é tomado operável deslocando o batente para dentro de modo que o seu pino vertical engata um furo na superfície de alojamento do isqueiro. O batente deslizável em forma de L tem de ser deslocado manualmente para a sua posição de bloqueio cada vez que se pretende bloquear o isqueiro. A Patente US n° 4,786,248 para Nitta refere-se a um isqueiro piezoeléctrico equipado com um travão de dedo encaixado de um modo que pode deslizar por dentro de um invólucro de isqueiro. O travão de dedo pode deslizar manualmente para dentro e para fora de uma posição que interfere com a depressão de um calcador de polegar. O isqueiro é tomado operável deslizando manualmente o travão de dedo para uma posição desbloqueada. Após operar o isqueiro um utilizador tem de deslizar manualmente o travão de dedo para a sua posição bloqueada de modo a bloquear o isqueiro. A Patente US n° 4,904,180 para Nitta refere-se a um isqueiro piezoeléctrico equipado com meios de bloqueio que retomam automaticamente para uma posição bloqueada após. a. utilização do isqueiro. Os meios de bloqueio incluem um batente e uma mola de folha que mantêm o batente pressionado contra a protecção de vento. O isqueiro só pode ser operado após o batente ter sido arrastado para trás, longe da protecção de vento. O isqueiro não pode manter o batente na posição recuada sem o utilizador aplicar uma força constante. Isto é, não são proporcionados meios para manterem o isqueiro numa configuração desbloqueada. A Patente US n°l,895,032 para Fischer refere-se a um isqueiro no qual um meio de controlo manual é deslocável para fora de engate com uma porção de ressalto do isqueiro de modo a permitir que os meios de controlo manuais possam ser deprimidos, permitindo deste modo que o isqueiro possa trabalhar. Os meios de controlo voltam para a sua posição em engate com a porção de ressalto após a utilização do isqueiro. O isqueiro não pode manter os meios de controlo na sua posição fora de engate sem a aplicação de tuna força constante por um utilizador. A Patente US n° 4,830,603 para Cirami refere-se a um isqueiro de cigarros no qual 6 proporcionado um mecanismo de bloqueio parcialmente por baixo de um botão de pressão que actua uma válvula e se prolonga para um compartimento anexo mas distinto de um compartimento de combustível. O mecanismo de bloqueio volta a ficar bloqueado após cada depressão do botão de pressão. Em particular, uma extremidade de um arame em aço rígido de uma mola flexível é mantida firmemente no seu lugar no compartimento. Outra 3 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ extremidade do arame em aço da mola forma uma sonda que se prolonga dentro de um canal proporcionado no lado inferior do botão de pressão. O arame em aço da mola, numa configuração bloqueada, evita a depressão do botão de pressão engatando um tecto baixo no lado de baixo do botão de pressão. Uma porção do arame em aço da mola na forma de um laço prolongando-se para fora a partir do isqueiro é acessível por um operador e pode ser deslocada de um modo adequado pelo operador, provocando deste modo a deslocação da sonda dentro do canal no lado de baixo do botão de pressão. A Patente US n° 4,832,596 para Morris, Sr, refere-se a um isqueiro de cigarros que tem um elemento de batente montado de um modo que pode deslizar para engatar de um modo que se pode soltar uma alavanca de actuação de uma válvula de gás. Em particular, um elemento de batente pressionado por mola é montado de um modo que se pode deslizar numa porção de topo num isqueiro de cigarros descartável convencional. O elemento de batente é pressionado de modo a colocar uma das suas extremidades sob a alavanca de actuação da válvula de gás do isqueiro de modo a evitar o movimento da alavanca numa direcção que possa abrir a válvula de gás. A alavanca pode ser actuada logo que o elemento de batente seja empurrado numa direcção oposta à força de pressionar da mola de modo a deslizar para fora a extremidade que está sob a válvula de gás do isqueiro. A patente US n° 4,717,335 para Loveless refere-se a um isqueiro para cigarros no qual a rotação de uma roda para produzir faísca está limitada. Em particular, a roda para produzir faísca pode ser rodada numa direcção para fornecer uma faísca em direcção a um bico através do qual é feito passar o combustível gasoso, provocando deste modo a ignição do combustível e a operação do isqueiro. A rotação na outra direcção da roda que produz a faísca pode emitir uma faísca fora do bico. A roda que produz a faísca tem a ela ligada uma estrutura em forma de pino que serve para limitar a rotação da roda para menos de 360° contactando a estrutura do alojamento. Assim, a produção de uma faísca depende da direcção da rotação tentada e da posição da estrutura em forma de pino relativa à estrutura do alojamento. Em teoria, logo que o isqueiro seja operado e o combustível inflamado, e a estrutura em forma de pino tenha atravessado todo o seu percurso, a operação subsequente do isqueiro é dificultada, uma vez que a estrutura em forma de pino entra em contacto com o alojamento, evitando a produção de uma faísca na vizinhança do bico dc combustível.
As Patentes US n°s 4,028,043 e a 4,049,370, cada uma para Neyret, referem-se a mecanismos pré-vendidos de protecção contra violação que envolvem parcialmente uma roda que produz a faísca, bico de combustível ou elemento depressível de actuação da válvula de um isqueiro. Estes mecanismos de protecção contra violação estão ligados ao
86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ 4 alojamento do isqueiro através de abas que se podem rasgar e são removidas pelo comprador após a venda do isqueiro para expor a roda que produz a faísca, bico de combustível e ou elemento depressível de actuação da válvula. No entanto, um tal mecanismo pré-vendido de protecção contra violação tem um valor limitado logo que seja removido inicialmente por um comprador.
As Patentes US n°s 3,547,566 para Tamarin e 3,899,286 para Lockwood et al. referem-se a isqueiros que têm mecanismos sensores de orientação que dificultam ou evitam a actuação do isqueiro numa posição invertida. Infelizmente, tais mecanismos podem não proporcionar um grau de resistência suficiente a crianças pequenas que tentem violar o isqueiro uma vez que apenas dificultam a operação em orientações definidas. A Patente US n° 4,921,420 para Johnston refere-se a um isqueiro descartável que tem meios de libertação que estão fisicamente separados dos meios de inflamação convencionais. O isqueiro só pode ser utilizado logo que os meios de libertação sejam libertados. Pretende-se que a distância que separa os meios de libertação e os meios de ignição convencionais seja suficiente para que a utilização do isqueiro por crianças pequenas seja difícil. A Patente n° 5,074,781 para Fujita refere-se a um isqueiro de cigarros que tem um elemento de bloqueio que tem de ser rodado numa direcção especifica para um lado do isqueiro, de modo a permitir que um actuador de válvula que pode ser deprimido seja deprimido e o isqueiro operado. A Patente US n° 5,076,783 para Fremund refere-se a um isqueiro que tem um actuador de válvula depressível que é acoplado a uma haste vertical que se prolonga para uma extremidade oposta do isqueiro onde contacta um elemento de bloqueio. O elemento de bloqueio tem primeiro de ser deslocado de modo a permitir a depressão do actuador de válvula. A Patente US n° 5,090,893 para Floriot refere-se a um isqueiro que tem um elemento corrediço que, quando numa primeira posição, evita a depressão de um actuador de válvula. O elemento corrediço é deslocável de um modo deslizável para uma segunda posição na qual o actuador de válvula pode ser deprimido. O elemento corrediço não é capaz de movimento vertical. Para além disso, o elemento corrediço ressalta do isqueiro quando na sua primeira posição. 5 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ
Muitos mecanismos que são concebidos para tomarem mais difícil a operação do isqueiro por determinados utilizadores são desnecessariamente complicados, apresentam dificuldades de produção, revelam uma probabilidade de falha mecânica elevada durante a utilização e/ou exigem que sejam incorporados no isqueiro componentes adicionais.
Por exemplo, a construção especifica empregue por alguns dispositivos limita a forma e dimensão do alojamento do isqueiro devido à exigência de que o alojamento seja suficientemente grande para acomodar tal(is) mecanismo(s). Alguns mecanismos podem ser ultrapassados com relativa facilidade, enquanto alguns dispositivos não são de confiar suficientemente. Por exemplo, alguns mecanismos podem ser anulados ou removidos com relativa facilidade. Alguns dispositivos não são adaptáveis de igual modo para utilização de forma igual quer por utilizadores destros quer por canhotos, e alguns incluem alavancas ou botões com formas ou posição inconvenientes que precisam de ser actuados pelo utilizador de modo a operarem o isqueiro. Alguns dispositivos exigem que um utilizador trave manualmente o isqueiro após a sua utilização. Mais ainda, alguns destes dispositivos exigem o reposicionamento do isqueiro na mão de um operador após actuação do mecanismo e antes do isqueiro ser operado para produzir uma chama. Por exemplo, alguns isqueiros incluem o mecanismo actuável colocado suficientemente longe dos meios de actuação da válvula, ou noutro lado do isqueiro que não nos meios de actuação da válvula, de modo a tomar a operação do isqueiro difícil.
Como será tomado em consideração, o desenvolvimento por si só de um isqueiro “à prova de criança” é provavelmente pouco viável. Na melhor das hipóteses é razoável pensar-se na criação de um isqueiro que tem as características que realcem a sua capacidade de ser resistente a crianças, mas quão “resistente a crianças” um isqueiro será depende de muitos factores e circunstâncias.
No entanto, qualquer isqueiro que tem características que realcem a sua capacidade de ser resistente a crianças terá limitações relativamente a crianças pequenas, e nenhum isqueiro deste tipo deverá proporcionar aos pais e adultos um falso sentido de segurança de modo que se possam tomar menos cautelosos no manuseamento do isqueiro ou que permitam que crianças pequenas tenham acesso ao isqueiro. Para além disso, estes isqueiros não deverão ser tão difíceis de acender de modo a obrigarem os adultos a usarem formas alternativas de ignição isto é, fósforos, que são normalmente considerados potencialmente mais perigosos. 6 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ Ο presente invento é dirigido a um isqueiro de produção de chama de confiança que é actuável selectivamente de forma a proporcionar um grau de dificuldade substancial a crianças pequenas - com idades inferiores a cinco anos - no que diz respeito à actuaçâo do isqueiro e produzirem uma chama, embora seja fácil de utilizar por adultos.
RESUMO DO INVENTO
Este invento refere-se a um isqueiro de produção de chama actuável selectivamente que tem um actuador de válvula que está normalmente numa posição travada e que é móvel para uma posição destravada ou de não interferência na qual o isqueiro possa ser utilizado. Mais especificamente, o actuador de válvula pode deslizar para dentro a partir da sua posição travada na qual não pode ser deprimido para a sua posição destravada na qual pode ser deprimido permitindo desta forma que o combustível flua. O actuador de válvula pode ser mantido nas suas posições travada e destravada sem a aplicação de força por parte de qualquer utilizador. Logo que o actuador de válvula seja deslocado para a sua posição destravada, a depressão e libertação do actuador de válvula resulta no facto de o actuador de válvula voltar para a sua posição travada. O isqueiro do presente invento não exige, com vantagem, a incorporação de componentes adicionais. Adicionalmente, o actuador de válvula do isqueiro é deslocável da sua posição travada para a sua posição destravada com o mesmo dedo que um utilizador emprega para deprimir o actuador de válvula, sem exigir o reposicionamento do isqueiro na mão de um utilizador. O isqueiro está adaptado para ser utilizado por utilizadores destros assim como canhotos com a mesma facilidade relativa. O isqueiro é utilizado de preferência de um modo semelhante por utilizadores destros e canhotos sem se perder a eficácia do isqueiro de ser resistente à utilização por crianças. Isto é, o actuador de válvula é, de preferência, móvel ao longo de apenas um único percurso, da sua posição travada para a sua posição destravada, quer seja operado por utilizadores destros ou canhotos. O invento proporciona um isqueiro que compreende: um alojamento que define um reservatório de combustível, tendo o dito alojamento um eixo longitudinal; meios de válvula para libertarem combustível de um modo selectivo do dito reservatório de combustível, incluindo os ditos meios de válvula um bico que pode ser elevado ao longo do eixo longitudinal para libertar combustível; meios para inflamarem o combustível libertado; 7 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ meios actuadores que têm uma superfície de topo, uma superfície de fundo e uma abertura de bico integral numa extremidade para engatarem o dito bico de válvula de tal forma que o combustível é libertado quando uma porção que pode ser deprimida dos ditos meios actuadores é deprimida ao longo do eixo longitudinal do dito alojamento, pelo menos uma porção dos ditos meios actuadores dispostos por cima de uma porção do dito alojamento quando numa posição travada para evitar que os ditos meios actuadores sejam deprimidos por encosto da dita porção do dito alojamento, sendo os ditos meios actuadores montados de um modo deslizável e articulável por dentro de porções de parede lateral do dito alojamento, em que o movimento para dentro da dita pressão depressível dos ditos meios actuadores para uma posição destravada alinha os ditos meios actuadores com um espaço vazio no dito alojamento, tendo o dito espaço vazio dimensão, suficiente para permitir que os ditos meios actuadores sejam deprimidos de modo a permitir que seja libertado combustível do dito reservatório de combustível; e meios de ressalto engatados operativamente com os ditos meios actuadores quando os. ditos meios actuadores estão na dita posição destravada para deslocarem os ditos meios actuadores para fora do dito eixo longitudinal para a posição travada, compreendendo os ditos meios de ressalto uma superfície de parede inclinada formando um recesso no lado de fundo dos meios actuadores e uma projecção do alojamento do isqueiro recebida no dito recesso e cooperando com a dita superfície de parede inclinada para forçar os meios actuadores para fora para a posição travada em resposta à força aplicada para baixo pelo utilizador na porção depressível dos meios actuadores.
Os meios para inflamarem o combustível podem compreender material de sílex e uma roda que produz a faísca tendo uma superfície dentada posicionada e disposta para entrar em contacto de atrito selectivo com o material de sílex: Em alternativa, os meios para inflamarem o combustível compreendem meios eléctricos de produção de faísca tal como meios piezoeléctricos de produção de faísca.
Os ditos meios actuadores incluem, de preferência, uma primeira estrutura correspondente c o dito alojamento inclui uma segunda estrutura correspondente e em que α dita segunda estrutura correspondente aplica uma força de pressionar à dita primeira estrutura correspondente após a dita porção depressível dos ditos meios actuadores ser deprimida, em que a dita força de pressionar pressiona a dita porção depressível dos ditos meios actuadores para fora do eixo longitudinal do alojamento. 8 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ
Os meios actuadores engatam, de preferência, o bico da válvula na configuração travada e o dito isqueiro compreende um elemento de pressionar actuando entre o alojamento e a porção depressível dos meios actuadores para manterem o bico da válvula na posição fechada.
Uma concretização preferida do presente invento refere-se também a um isqueiro melhorado do tipo que tem meios de válvula para libertarem combustível de um modo selectivo, meios para inflamarem o combustível, meios actuadores de válvula para actuarem os meios de válvula de modo a libertarem combustível, incluindo os meios de válvula um bico de combustível que expele combustível quando o bico de combustível é levantado pelos meios actuadores de válvula, compreendendo uma mola compensadora que mantém o bico de combustível na sua posição para baixo quando o actuador de válvula é actuado inicialmente. A mola compensadora está posicionada de preferência entre os meios actuadores de válvula e uma porção do bico de combustível, de modo a pressionar o bico do combustível para baixo. A mola compensadora é, de preferência, uma mola helicoidal em metal. O bico de combustível é, de preferência, normalmente pressionado para baixo pelos meios actuadores de válvula.
Noutra concretização preferida, um tal isqueiro inclui meios de interferência posicionados de modo a interferirem normalmente com a actuação dos meios actuadores de válvula, e os meios de mola compensadora compensam o movimento dos meios actuadores de válvula quando os meios de interferência estão posicionados normalmente de modo a interferirem com a actuação dos meios actuadores de válvula. A operação do isqueiro exige uma determinada habilidade e aplicação de forças concentradas assim como a aplicação de uma pluralidade de forças em direcções múltiplas e numa sequência especifica. Para além disso, a operação do isqueiro exige um determinado nível de capacidade cognitiva. O isqueiro do presente invento não exige, com vantagem, a incorporação de componentes adicionais de modo a proporcionar a sua característica de travar/destravar.
Mais ainda, o isqueiro do presente invento é um isqueiro de travar passivo. Com vantagem, o isqueiro volta automaticamente à sua configuração travada logo que o actuador de válvula deprimida seja libertado. Assim, o isqueiro é mantido numa configuração de repouso ou por defeito que é travada evitando desta forma o fluxo de combustível e a produção de uma chama. 9 86 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ Ο isqueiro está adaptado para ser utilizado com a mesma facilidade relativa quer por utilizadores destros quer por canhotos, e é actuado de forma semelhante quer por utilizadores destros quer por utilizadores canhotos. Mais ainda, o utilizador pode operar o mecanismo de travar com o mesmo dedo que o utilizado para deprimir o actuador de válvula sem exigir que o utilizador volte a posicionar o isqueiro na mão do utilizador.
BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS
Estes e outros objectivos, características e vantagens do presente invento serão mais facilmente evidentes a partir da descrição detalhada seguinte do invento em que: a Fig. 1 é uma vista parcial em perspectiva de uma concretização preferida de um isqueiro que pode ser actuado selectivamente do presente invento numa configuração travada; a Fig. 2 é uma vista parcial em corte transversal do isqueiro da Fig. 1 ilustrando o actuador de válvula numa configuração travada; a Fig. 3 é uma vista em perspectiva do actuador de válvula ilustrado nas Figs. 1 e 2; a Fig. 4 é uma vista lateral do actuador de válvula ilustrado na Fig. 3; a Fig. 5 é uma vista por debaixo do actuador de válvula ilustrado na Fig. 3; a Fig. 6 é um diagrama esquemático que ilustra um aparelho de isqueiro piezoeléctrico e que tem um comutador opcional ilustrado na posição aberta, meios de interferência e meios de pressão de libertação de combustível ilustrados na posição travada para evitar a produção de faíscas e o fluxo de combustível; a Fig. 7 é um diagrama esquemático que ilustra um isqueiro piezoeléctrico da Fig. 6 com o interruptor ilustrado na posição fechada e os meios de pressão/libertação de combustível ilustrados na posição destravada e ilustrando uma chama; a Fig. 8 é uma vista em perspectiva de uma concretização preferida do isqueiro numa configuração destravada na qual o actuador de válvula está na sua posição destravada permitindo desta a forma a depressão do actuador de válvula de modo a permitir que a válvula abra e o gás seja libertado através de um bico de combustível; 10 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ a Fig. 9 é uma vista em perspectiva do isqueiro da Fig. 8 com o actuador de válvula numa posição deprimida e a válvula aberta e ilustrando uma chama; a Fig. 10 é uma vista parcial em corte transversal da concretização preferida do isqueiro na sua configuração travada evitando desta forma a depressão e a actuação do actuador de válvula; a Fig. Ué uma vista parcial em corte transversal do isqueiro da Fig. 10 na sua configuração destravada e com o actuador de válvula não deprimido e o isqueiro pronto para actuação; a Fig. 12 é uma vista parcial em corte transversal do isqueiro da Fig. 11 na sua configuração parcialmente destravada e o actuador de válvula totalmente deprimido de forma a permitir o fluxo de combustível; a Fig. 13 é uma vista parcial em corte transversal e em maior detalhe do isqueiro da Fig. 12; e a Fig. 14 é uma vista parcial em corte transversal do isqueiro da Fig. 12 após o actuador de válvula ter sido totalmente deprimido e libertado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA CONCRETIZAÇÃO PREFERIDA
Com referencia inicial à Fig. 1, nela está ilustrado, numa configuração por defeito ou em repouso, o isqueiro 10 do presente invento que compreende uma porção de corpo principal 12, um actuador de válvula depressível 14 e um conjunto de roda 18 que produz a faísca que inclui uma superfície dentada 19. A configuração por defeito é, também com vantagem, uma configuração travada na qual o actuador de válvula 14 está na sua posição travada e não pode, assim, ser deprimida. Tal como está ilustrado, a interferência apresentada por uma porção de interferência (não ilustrada ) do alojamento 12 evita a depressão do actuador de válvula quando está na sua posição travada. A depressão do actuador de válvula 14 permite o fluxo de combustível através de um bico de combustível e a sua inflamação por faíscas produzidas pela superfície dentada 19 do conjunto de roda 18 que produz a faísca, engatando com atrito um sílex. Com vantagem, a menos que o actuador de válvula 14 esteja afastado da sua posição de repouso ou defeito ilustrada e numa posição de não interferência, qualquer tentativa de depressão do actuador de válvula 14 não provocará o fluxo de combustível e o isqueiro estará inoperável. A posição do actuador de válvula 14, tal como 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ Π está ilustrado nas Figs. 1 e 2, pode ser melhor caracterizada como uma “posição por defeito” em condições normais.
Como será tomado em consideração, existe uma variedade de configurações, formas e posicionamento relativo para o actuador de válvula e o alojamento no qual o actuador de válvula é móvel entre uma posição de interferência ou travagem e uma posição de não interferência ou destravagem. O invento será melhor descrito em termos de uma concretização preferida na qual o actuador de válvula não pode ser deprimido quando está na sua posição de travado, mas pode ser deprimido após ter sido deslocado para uma posição destravada. De acordo com o que está ilustrado, o movimento de actuador de válvula da sua posição travada para a sua posição destravada compreende o movimento para dentro geralmente deslizável do actuador de válvula. Como será tomado em consideração, para facilidade de entendimento, este movimento para dentro do actuador de válvula considera a inclusão de qualquer movimento para dentro ou componente de qualquer porção do actuador de válvula. O actuador de válvula é mantido na sua posição destravada após ter sido deslocado por um utilizador, e volta automaticamente para a sua posição travada logo que um utilizador deprima e liberte o actuador de válvula.
Um utilizador mantém normalmente a porção de corpo principal de um isqueiro convencional na sua mão, roda com o seu polegar a roda que produz a faísca, geralmente em direcção à superfície que pode ser deprimida do actuador de válvula de modo a produzir uma faísca, e deprime o actuador de válvula para permitir que o combustível passe através do bico de combustível ou da válvula. A faísca produzida pela roda inflama o combustível. Isto é uma estrutura relativamente convencional para a maioria dos isqueiros, incluindo os isqueiros descartáveis.
Com referência agora à Fig. 2, nela está ilustrado um corte transversal do isqueiro da Fig. 1 numa configuração travada. Em particular, o actuador de válvula 14 está montado entre as porções de parede lateral 13 (ver Fig. 1) que compreendem, tal como está ilustrado, prolongamentos das paredes laterais da porção de corpo 12. Tal como está ilustrado, o actuador de válvula 14 está montado de um modo articulado nas porções de parede laterais 13. Com vantagem, um furo alongado 13Λ (Fig. 1) é formado em cada uma das porções da parede lateral 13 para receber os prolongamentos do actuador de válvula, permitindo desta forma o movimento articulado do actuador de válvula em tomo dos furos, assim como um movimento deslizável para dentro e para fora do actuador de válvula. Os furos 13A podem ter uma variedade de formas, tal como furos alongados que têm porções em forma de curva em cujo caso o deslizamento do actuador de válvula por dentro dos furos iria provocar o 12 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ movimento para cima e/ou para baixo dos prolongamentos do actuador de válvula. Como será tomado em consideração, os furos 13A limitam o movimento do actuador de válvula. O actuador de válvula 14 está ligado ao bico de combustível oco 20 suportado de um modo que pode deslizar dentro de um alojamento de válvula 28. O bico de combustível oco 20 é mantido dentro de uma abertura tal como um rasgo num actuador de válvula 14 por uma flange 21, meios de mola compensadora 11 e um prolongamento de flange 23A. A flange 21 e o prolongamento de flange 23A têm cada uma dimensão suficiente e estão configurados de modo a evitarem o deslizamento do bico 20 através do rasgo no actuador de válvula 14. Para além disso, os meios de mola 11 são mantidos, tal como está ilustrado na Fig. 2, por uma flange 23 que está ligada ao bico de combustível 20 assim como à flange 21. Os meios de mola comprimida 30 estão colocados por baixo do actuador de válvula 14 e obrigam o bico de combustível 20 a ser pressionado para baixo para o alojamento de válvula 28 e porção de corpo 12. Em particular, a mola comprimida 30 obriga o actuador de válvula 14 a aplicar força aos meios de mola 11 que fornecem força à flange 23, pressionando desta forma o bico 20 para baixo para o alojamento de válvula 28 e porção de corpo 12, e evitando o fluxo de combustível através do bico 20. Para além disso, o movimento para baixo do actuador de válvula 14 na vizinhança do bico 20 é limitado pelo contacto entre o lado inferior do actuador de válvula 14 e o prolongamento de flange 23A. Nesta concretização, o actuador de válvula 14 é empregue para elevar o bico 20 através da aplicação de força à flange 21 de modo a expelir combustível. Um conjunto de válvula (não mostrado totalmente) está localizado perto da extremidade recuada do bico 20 e permite que o combustível flua através do bico 20 apenas quando o actuador de válvula 14 é deprimido e o bico 20 elevado.
Como será tomado em consideração, a actuação do actuador de válvula 14 resulta normalmente num movimento ascendente do actuador de válvula na vizinhança do bico 20. No entanto, na concretização ilustrada na Fig. 2, o bico 20 permanece para baixo durante o movimento ascendente inicial do actuador de válvula 14 na vizinhança do bico 20 devido à acção da mola compensadora 11. Mais especificamente, o bico 20 só se desloca para cima logo que o actuador de válvula na vizinhança do bico 20 se desloque o suficiente para cima de tal forma que uma superfície de topo do actuador de válvula 14 na vizinhança do bico 20 entre em contacto com a flange 21. Com vantagem, a depressão do actuador de válvula enquanto o isqueiro está numa configuração travada, provocando provavelmente que o actuador de válvula na vizinhança do bico 20 se desloque para cima devido, por exemplo, ao espaço entre a porção de interferência 14A do actuador de válvula e a porção de interferência 12A do alojamento não resultará em qualquer movimento ascendente do bico de combustível. Assim, o combustível não será libertado no caso do actuador de válvula ser deprimido enquanto o isqueiro está numa configuração travada. Como será considerado, esta 13 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ utilização de uma mola compensadora é desejada em isqueiros que incorporem um espaço que permite alguma depressão de um actuador de válvula travado, o que de outra forma iria libertar combustível devido a uma tal depressão. O isqueiro 10 compreende ainda um sílex 22 que produz faísca montado dentro de um furo 24 definido por um sílex e um alojamento de mola 29 no corpo principal 12. O sílex 22 é pressionado em direcção à superfície dentada 19 do conjunto de roda 18 pela mola 26. O conjunto de roda 18 que produz a faísca, que inclui uma superfície dentada 19 que é, de preferência, endurecida de um modo adequado, e de encontro à qual o sílex 22 é pressionado, está montado para rotação entre as porções de prolongamento de parede lateral 13 de um modo convencional. A superfície dentada 19 inclui entalhes adequados que definem dentes de tal forma que quando o conjunto de roda 18 que produz a faísca é rodado a superfície dentada 19 raspa de encontro ao sílex 22 provocando a geração de faíscas de ignição. Para além disso, o conjunto de roda 18 que produz a faísca inclui entalhes adequados 17 que facilitam a rotação do conjunto de roda 18 que produz a faísca através de um dedo do operador. O corpo principal 12 define uma câmara interna 15 que está cheia com uiii combustível 9, tal como um combustível butano, capaz de vaporizar de um modo convencional para produzir um meio gasoso que passe através do bico de combustível 20 sob o controlo de uma válvula. O corpo principal 12 é feito em qualquer material ou materiais estruturais adequados e é feito, de preferência, a partir de um material plástico. Existe uma protecção 32, feita de preferência em metal, que funciona como uma protecção de vento em tomo da chama, facilitando desta forma a inflamação do combustível.
Como será considerado, o corpo principal 12 envolve normalmente qualquer parte, porção, estrutura ou subestrutura do isqueiro excepto o actuador de válvula e mola, o conjunto de roda de produção de faísca, sílex e mola e os meios de válvula. Assim, o que será descrito como porção de interferência de alojamento 12A considera a inclusão de quaisquer destas partes, porções, etc.
Com referência mais uma vez à Fig. 2, o actuador de válvula 14 está ilustrado na sua configuração travada na qual uma porção de interferência 12A do alojamento 12 está posicionada e configurada de modo a interferir com e evitar a depressão do actuador de válvula 14. Mais especificamente, uma porção de interferência 14A do actuador de válvula 14 entra em contacto com a porção de interferência 12A do alojamento 12 após a depressão tentada do actuador de válvula 14, evitando desta forma a actuação dos meios de válvula e, 14 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ assim, a libertação do combustível. Como será discutido em conjunto com as Figs 10-14, o actuador de válvula 14 é móvel para dentro até que as extensões do actuador de válvula 14 atinjam o seu limite de percurso dentro dos furos 13A. Para além disso, numa tal posição para dentro, a porção de batente 14B do actuador de válvula entra em contacto de preferência com meios de ressalto 12B que estão formados de um modo ilustrado no alojamento 12. Numa tal posição para dentro, a porção de interferência 14A do actuador de válvula já não está alinhada com a porção de interferência 12A do alojamento, permitindo desta forma a depressão do actuador de válvula 14 e suficiente movimento descendente da porção de interferência 14A do actuador de válvula de modo a obrigar o actuador de válvula a levantar o bico de combustível 20. Um utilizador que pretenda actuar o isqueiro tem de primeiro forçar a porção de interferência 14A do actuador de válvula para fora de interferência com a porção de interferência 12B do alojamento. Isto é obtido por o utilizador deslocar para dentro o actuador de válvula 14 de tal forma que a porção de interferência 14A é deslocada para fora de alinhamento com a porção de interferência 12A. Como será discutido em conjunto com as Figs 10-14, logo que o utilizador desloque suficientemente para dentro o actuador de válvula 14, o actuador de válvula irá permanecer para dentro na sua posição destravada até que um utilizador deprima e liberte o actuador de válvula.
Com referência agora à Fig. 3, nela está ilustrado em maior detalhe um actuador de válvula 14. O actuador de válvula 14 compreende uma superfície depressível pelo dedo 31, prolongamentos 36, abertura de bico 38 e estrutura correspondente 37 do actuador de válvula. Uma tal estrutura correspondente compreende, de um modo ilustrado, dois entalhes formados em cada uma das duas metades do actuador de válvula. Os prolongamentos 36 existem para engatar de um modo correspondente com furos alongados 13A nas porções de parede lateral 13 da porção de corpo 12 para proporcionarem movimento articulado do actuador de válvula em tomo dos prolongamentos 36, assim como o movimento deslizável do actuador de válvula dentro dos furos 13A. A abertura 38 do bico está adaptada para receber e agarrar uma porção do bico de combustível 20 entre as flanges 21 e 23. O actuador de válvula 14 é construído a partir de material que tem estabilidade e rigidez dimensionais suficientes para garantirem continuamente ao longo da vida do isqueiro um posicionamento relativo adequado entre a porção de interferência 14A do actuador de válvula 14 e a porção de interferência 12A do alojamento 12. O actuador 14 é construído, de preferência, a partir de zinco ou poliéterimida cheia com vidro. Outros materiais ilustrativos a partir dos quais pode ser construído o actuador de válvula 14 são alumínio e outros polímeros cheios com vidro tal como polietersulfona ou semelhante, assim como combinações destes materiais. 15 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ
Com referência mais uma vez à Fig. 2, o isqueiro está equipado com uma estrutura correspondente 39. Uma tal estrutura correspondente está formada, configurada, posicionada e adaptada para corresponder com a estrutura correspondente 37 do actuador de válvula. Uma tal estrutura correspondente 39 é de preferência estática relativamente ao alojamento 12 e compreende de um modo ilustrado duas protuberâncias 39A e 39B.
Como será considerado, as estruturas correspondentes 37 e 38 podem assumir uma variedade de formas, posições e configurações. A sua estrutura específica não é critica para o presente invento. Para além disso, cada uma das estruturas 37 e 39 pode compreender um número razoável de estruturas separadas. Como será também considerado, a interacção entre estruturas correspondentes 37 e 39 facilita a manutenção do isqueiro na sua configuração de travado assim como destravado. A Fig. 4 é um alçado lateral do actuador de válvula da Fig. 3 que ilustra entalhes 37A e 37B da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula, assim como porção de interferência 14A do actuador de válvula. Para além disso, a Fig. 4 ilustra a estrutura correspondente 40 do actuador de válvula. Uma tal estrutura correspondente compreende de um modo ilustrado duas porções 40A e 40B.
Com referência agora à Fig. 5, está ilustrada na mesma uma vista do lado inferior do actuador de válvula 14 da Fig. 3. Uma porção 35 do actuador de válvula 14 está adaptada para receber uma moía 30 tal como está ilustrado na Fig. 2, e pode assumir uma variedade de formas, tal como um elemento protuberante ou, em alternativa, um entalhe ou furo parcialmente no actuador de válvula 14. O bico de combustível é mantido, tal como está ilustrado, na abertura de bico 38 através de flanges de bico de combustível 21 e 23 e meios de mola 11 (Fig. 2) que têm um diâmetro superior à largura da abertura de bico 38. A Fig. 6 ilustra esquematicamente um isqueiro do tipo piezoeléctrico no qual pode ser empregue o presente invento. O isqueiro piezoeléctrico compreende meios de pressão e de libertação de combustível 64, meios para proporcionarem faísca 66, um comutador opcional dc corte clcctrico 68, meios de interferência 70 e meios de válvula 71. O isqueiro piezoeléctrico opera de um modo convencional, excepto para a depressão dos meios de pressão 64 o que é normalmente evitado pela inclusão de meios de interferência 70 operativos de acordo com o presente invento. Tal como está ilustrado, tais meios de pressão 64 compreendem um actuador que evita a geração de faíscas. Em particular, o actuador pode evitar a geração de faíscas isolando electricamente e/ou mecanicamente uma fonte de energia 16 80 233 ΕΡ 0 725 915/ΡΤ dos meios de geração de faísca. Em alternativa, o actuador pode ser equipado para evitar selectivamente apenas o fluxo de combustível ou pode ser equipado para evitar selectivamente a geração de faíscas e o fluxo de combustível. Tal como está ilustrado na Fig. 6, o isqueiro está numa configuração travada uma vez que os meios de pressão 64 estão posicionados relativamente aos meios de interferência 70, de modo a evitarem a actuação dos meios de pressão 64. Para além disso, o comutador opcional 68 está ilustrado numa posição aberta ou desligada. A Fig. 7 ilustra esquematicamente o isqueiro do tipo piezoeléctrico da Fig. 6 numa configuração destravada. Em particular, os meios de pressão 64 estão posicionados relativamente aos meios de interferência 70 de modo a permitirem a actuação dos meios de pressão 64. Para além disso, o comutador 68 está ilustrado numa posição fechada ou aberta. Como será considerado, a incorporação do comutador opcional 68 exige que seja fechado e que os meios de pressão 64 sejam destravados de modo a permitirem a inflamação do combustível.
Com vantagem, o presente invento retoma automaticamente o actuador de válvula para a sua posição travada após o isqueiro ter sido actuado e, em particular, após o actuador de válvula ter sido deprimido e libertado. A interacção entre a estrutura correspondente 37 do actuador de válvula e a estrutura correspondente 39 do alojamento facilita um tal retomo automático, assim como os meios de ressalto 12B que estão ilustrados nas Figs. 2 e 10-14.
Na operação do presente invento e tal como está ilustrado nas Figs. 1, 8 e 9, um utilizador tem primeiro de deslocar o actuador de válvula 14 numa direcção para dentro (Fig. 8) de modo a retirar suficientemente para fora a porção de interferência 14A do actuador de válvula 14 da interferência com a porção de interferência 12A do alojamento 12 (Fig. 2) de modo a permitir, em ultima análise, a depressão do actuador de válvula 14 e o movimento descendente do actuador. De modo a facilitar a retenção do actuador de válvula 14 numa posição de não interferência, o actuador de válvula 14 tem de ser suficientemente deslocado para dentro como será descrito em maior detalhe em conjunto com a Fig. 11.
Para além disso, logo que o actuador de válvula seja deslocado suficientemente para dentro, a porção de batente 14B do actuador de válvula irá encostar ou encostar aproximadamente aos meios de ressalto 12B, e as extensões 36 do actuador de válvula irão atingir o seu limite de percurso tal como está definido pelos furos 13A, como se pode ver com mais clareza na Fig. 2. Assim, os meios de ressalto 12B podem também funcionar como um elemento batente para limitarem o movimento para dentro do actuador de válvula 14 e 17 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ proporcionarem informação retroactiva para um utilizador. Como será considerado, podem ser utilizados outros componentes ou porções para limitarem o movimento para dentro do actuador de válvula. Um tal deslocamento do actuador de válvula 14 coloca o isqueiro numa configuração destravada, tal como está ilustrado na Fig. 8. A depressão do actuador de válvula 14 neste ponto e a rotação adequada do conjunto de roda 18 que produz a faísca irão provocar a operação do isqueiro, e irão provocar também o percurso descendente de parte do actuador de válvula 14, tal como está indicado na Fig. 9. Em particular, as faíscas assim geradas irão inflamar o combustível gasoso que pode ser expelido do bico de combustível quando o actuador de válvula 14 levanta o bico, actuando desta forma a válvula. A acção de elevação do actuador de válvula 14 numa vizinhança do bico liberta combustível da câmara de combustível, permitindo desta forma o fluxo de combustível como meio gasoso através do bico e a inflamação subsequente deste combustível.
Para além disto, a depressão da superfície 31 do actuador de válvula 14 obriga o actuador de válvula a deslocar-se para fora para a sua posição de travado. Mais especificamente, à medida que o actuador de válvula é impelido para baixo, a porção de batente 14B do actuador de válvula é impelida para baixo e de encontro aos meios de ressalto 12B, o que força o actuador de válvula 14 para fora. O movimento para fora do actuador de válvula 14 da sua posição destravada (ver Figs. 5, 8-9) para a sua posição travada (ver Fig. 1), na concretização preferida, pode geralmente ser considerado devido inicialmente aos meios de ressalto 12B que servem para deslocar a estrutura correspondente 37 do actuador de válvula relativamente à estrutura 39, e então devido às forças exercidas pela estrutura 39 na estrutura 37 à medida que a superfície 31 do actuador de válvula 14 se desloca para cima.
Assim, a concretização do invento preferida presentemente pode ser colocada numa configuração destravada da sua configuração travada por defeito ao deslocar suficientemente a porção de interferência 14A do actuador de válvula relativamente à porção de interferência 12A. Isto pode ser obtido deslizando o actuador de válvula 14 totalmente para dentro.
As Figs. 10-14 ilustram a sequência de operações necessárias para o destravar do isqueiro ao colocar a porção de interferência 14A do actuador de válvula fora de alinhamento com a porção de interferência 12Λ. Em particular, a Fig. 10 ilustra um actuador de válvula 14 na posição por defeito ou travada. Como será considerado, cada uma das Figs. 1 e 10 ilustra o actuador de válvula na mesma posição travada. Nesta posição, a depressão do actuador de válvula 14 por pressão do dedo na superfície 31 é evitada pelo contacto entre a porção de interferência 14A do actuador de válvula 14 e a porção de interferência 12A do alojamento 12. Tal como está ilustrado na Fig. 10, evita-se qualquer movimento descendente 18 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ adicional do actuador de válvula 14 uma vez que a porção de interferência 14A do actuador de válvula 14 encosta à porção de interferência 12A do corpo 12, excepto num pequeno espaço entre elas. Para facilidade de ilustração, o espaço entre as porções 14A e 12A nas figuras não está necessariamente desenhado à escala. Para além disso, não é necessário um tal espaço para operação adequada do invento.
Adicionalmente, o movimento para dentro do actuador de válvula para a sua posição destravada da Fig. 11 resulta normalmente nalgum movimento descendente do actuador de válvula e, mais especificamente, movimento descendente da superfície depressível 31 do actuador de válvula. Por este motivo, pode ser desejável um pequeno espaço entre as porções 14A e 12A quando o alojamento está travado. Deverá ser considerado, no entanto, que formas alternativas para os furos 13A poderiam resultar em ausência de movimento descendente da superfície depressível do actuador de válvula à medida que é deslocado para dentro.
Com referência mais uma vez à Fig. 10, a estrutura correspondente 37 do actuador de válvula entra em contacto com a estrutura correspondente 39 do alojamento quando o actuador de válvula está na sua posição travada ilustrada devido à força exercida pela mola 30 no actuador de válvula 14. Mais especificamente, o entalhe 37A da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula engata o ressalto 39A da estrutura correspondente 39 do alojamento. Como será considerado, o movimento para dentro ou para fora do actuador de válvula 14 a partir da sua posição travada ilustrada iria forçar inicialmente a porção do actuador de válvula 14 na vizinhança da estrutura 37 a deslocar-se para cima, obrigando desta forma a mola 30 a comprimir ainda mais. Assim, com a ausência de aplicação de qualquer força externa, o isqueiro mantém a configuração travada da Fig. 10. Para além disso, qualquer movimento para fora do actuador de válvula travado é evitado devido aos prolongamentos 36 do actuador de válvula terem atingido o seu limite de percurso exterior dentro dos furos 13A, como é melhor visto na Fig. 1. A Fig. 10 ilustra também meios de ressalto 12C que são formados de um modo ilustrado dentro do alojamento 12 como duas protuberâncias, um em cada lado da mola 30. Tal como está ilustrado na Fig. 10, a estrutura correspondente 40 do actuador de válvula está colocada à direita, e por cima, dos meios de ressalto 12C. Como será considerado, os meios de ressalto 12C e a estrutura correspondente 40 do actuador de válvula podem assumir uma variedade de formas, posições e configurações. A sua estrutura especifica não é critica para o presente invento. Para além disso, cada um dos meios de ressalto 12C e estrutura correspondente 40 pode compreender um número razoável de partes ou elementos separados. 19 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ
Como será considerado, os meios de ressalto 12C e a estrutura correspondente 40 não são necessários para uma operação adequada do invento, uma vez que essa função poderia ser executada apenas pelos meios de ressalto 12B e a porção de batente 14B do actuador de válvula. A Fig. 11 ilustra o actuador de válvula 14 deslocado para dentro para a sua posição destravada e pronta para depressão. Como será considerado, cada uma das Figs. 8 e 11 ilustra o actuador de válvula na mesma posição destravada. O actuador de válvula 14, que inclui a sua porção de interferência 14A, foram deslocados para dentro, tal como está indicado pela seta, até que as extensões 36 do actuador de válvula atinjam o seu limite de percurso dentro dos furos 13A do percurso, e/ou porção de batente 14B do actuador de válvula entra em contacto com os meios de ressalto 12B, colocando desta forma a porção de interferência 14A do actuador de válvula fora de interferência com a porção de interferência 12A do alojamento. Com vantagem, devido ao engate da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula com a estrutura correspondente 39 do alojamento quando o actuador de válvula 14 é deslocado suficientemente para dentro para a sua posição destravada, a remoção ou manutenção de pressão da superfície depressível 31 pelo dedo não dará origem a que o actuador de válvula 14 volte para trás para a sua posição travada mas irá manter o isqueiro na sua configuração destravada ilustrada na Fig. 11, até que o actuador de válvula 14 seja deprimido, mesmo que os meios de mola 30 exerçam uma força no bloqueio 14 que tende a pressionar o travão para fora. Por outras palavras, o isqueiro pode ser colocado pronto para actuação e produção de chama aplicando uma força adequada à superfície depressível 31 pelo dedo do actuador de válvula 14 para deslocar o actuador de válvula 14 incluindo a porção de interferência 14A numa direcção para dentro de modo a obrigar a estrutura correspondente 37 do actuador de válvula a engatar mais uma vez a estrutura correspondente 39 do alojamento, colocando desta forma a porção de interferência 14A do actuador de válvula fora de interferência com a porção de interferência 12A do alojamento.
Mais especificamente, quando na configuração destravada ilustrada na Fig. 11, o entalhe 37B da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula engata a protuberância 39A da estrutura correspondente 39 do alojamento. O entalhe 37A da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula pode engatar opcionalmente a protuberância 39B da estrutura correspondente 39 do alojamento. Para além disso, os meios de colocação dos ressaltos 12C estão posicionados por baixo da estrutura correspondente 40B do actuador de válvula. Como será considerado, embora esteja ilustrado um espaço entre os meios de ressalto 12C e a estrutura 40B, um tal espaço não é necessário para a operação adequada do invento. 20 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ A aplicação de pressão descendente adequada do dedo na superfície depressível 31 pelo dedo do actuador de válvula 14, tal como está ilustrado na Fig. 11, irá sujeitar a configuração ilustrada na Fig. 12 na qual o actuador de válvula 14 foi deprimido, permitindo desta forma que o combustível flua através da válvula e do bico do combustível (não ilustrado). Em particular, e tal como está ilustrado mais claramente na Fig. 13, uma tal depressão do actuador de válvula 14 irá provocar a compressão da mola 30 e impelir o bico de combustível 20 para cima e parcialmente para fora do alojamento de válvula 28 e porção de corpo 12. Uma tal elevação do bico de combustível 20 para cima irá permitir que o combustível saia da câmara 15 através da válvula e para fora do bico 20, após o que terá sido inflamado por faíscas produzidas pelo sílex 22 e superfície dentada 19 do conjunto de roda 18 que produz a faísca. Este combustível irá continuar a fluir e inflamar sempre que seja mantida uma pressão suficiente do actuador de válvula 14. O movimento descendente do actuador de válvula 14 é limitado pela porção de interferência 14A do actuador de válvula entrando em contacto com uma porção do alojamento 12 adjacente à porção de interferência 12A do alojamento, tal como está ilustrado nas Figs. 12 e 13.
Tal como está ilustrado nas Figs. 12 e 13, a depressão da superfície 31 do actuador de válvula impele o actuador de válvula 14 para baixo assim como para fora para a sua posição travada. Um tal movimento para fora é devido ao contacto entre a porção de batente 14B do actuador de válvula e os meios de ressalto 12B à medida que o actuador de válvula é deslocado para baixo. Um tal contacto obriga o actuador de válvula 14 a deslocar-se limitadamente para fora fazendo com que o entalhe 37B da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula desengate da protuberância 39A da estrutura correspondente 39 do alojamento, e obrigando o entalhe 37A da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula a engatar pelo menos parcialmente a protuberância 39A da estrutura correspondente 39 do alojamento, tal como está ilustrado nas Figs. 12 e 13. Para além disso, um tal movimento pode obrigar opcionalmente a protuberância 37C da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula a engatar pelo menos parcialmente na estrutura correspondente 39 do alojamento num local normalmente entre as protuberâncias 39A e 39B.
Um tal movimento para fora é também devido ao contacto entre a porção 40B do actuador dc válvula e os meios dc ressalto 12C à medida que o actuador de válvula é deslocado para baixo. Um tal contacto obriga o actuador de válvula 14 a deslocar-se limitadamente para fora obrigando desta forma a estrutura correspondente 37 do actuador de válvula a deslocar-se relativamente à estrutura correspondente 39 do alojamento, tal como foi descrito anteriormente. Assim, o movimento para fora do actuador de válvula 14 da sua posição destravada (ver Fig. 11) para a sua posição travada (ver Figs. 12-14) pode ser 21 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ considerada geralmente devido inicialmente aos meios de ressalto 12B assim como os meios de ressalto 12C.
Como será considerado, outras porções do alojamento, tal como porções da parede lateral 13 podem ser empregues para disporem outras porções do actuador de válvula de modo a obrigarem o actuador de válvula a deslocar-se para fora quando deprimido adequadamente.
Tal como está ilustrado na Fig. 14, logo que a pressão do dedo seja retirada do actuador de válvula 14, o actuador de válvula irá deslocar-se para cima devido à força de pressão proporcionada pela mola 30, e a chama irá extinguir-se. Com vantagem, à medida que o actuador de válvula 14 se desloca para cima, desloca-se também para a sua posição travada. Tal como está descrito em conjunto com as Figs. 12 e 13, a depressão do actuador de válvula 14 obriga-o deslocar-se para fora e o entalhe 37B do actuador de válvula a desengatar do ressalto 39A do alojamento. No entanto, mesmo quando o actuador de válvula 14 está totalmente deprimido, não o está totalmente para fora e totalmente travado. O actuador de válvula 14 irá entrar na sua posição totalmente travada apenas quando o actuador de válvula é deslocado totalmente para cima e totalmente para fora.
Como será considerado, a posição da estrutura correspondente 37 do actuador de válvula relativamente à posição da estrutura correspondente 39 do alojamento quando o actuador de válvula está totalmente deprimido resulta numa força de pressão que pressiona o actuador de válvula para fora e desloca o actuador de válvula para fora para a sua posição travada logo que o actuador de válvula seja libertado. Mais especificamente, o engate parcial da protuberância 39A do alojamento com o entalhe 37A do actuador de válvula, tal como está ilustrado nas Figs 12 e 13, resulta numa força que pressiona o actuador de válvula para fora à medida que o actuador de válvula é deslocado da sua posição deprimida (Fig. 12) para a sua posição travada (Fig. 14). Para além disso, a mola 30, tal como está ilustrado nas Fig. 12 e 13, exerce uma força de pressionar no travão 14 que tende a forçar o travão para fora.
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ENG.* ANTÓNIO JOÀO DA CUNHA FERREIRA Ag, Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74 - 4.· 1600 LISBOA

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  1. 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1. Isqueiro (10) que compreende: um alojamento (12) que define um reservatório de combustível (15), tendo o dito alojamento um eixo longitudinal; meios de válvula para libertarem selectivamente combustível do dito reservatório de combustível (15), incluindo os ditos meios de válvula um bico (20) que pode ser elevado ao longo do eixo longitudinal para libertar combustível; meios para inflamarem o combustível libertado; meios actuadores (14) que têm uma superfície de topo, uma superfície de fundo e uma abertura de bico integral (38), numa extremidade para engatar o dito bico de válvula (20), de tal forma que o combustível é libertado quando uma porção depressível dos ditos meios actuadores (14) é deprimida ao longo do eixo longitudinal do dito alojamento, pelo menos uma porção dos ditos meios actuadores (14) colocada por cima de uma porção do dito alojamento (12) quando numa posição travada para evitar que os ditos meios actuadores (14) sejam deprimidos pelo encosto da dita porção do dito alojamento (12), sendo os ditos meios actuadores (14) deslizáveis e montados de um modo que pode ser articulado dentro de porções da parede lateral (13) do dito alojamento (12), em que o movimento para dentro da dita porção depressível dos ditos meios actuadores (14) para uma posição destravada alinhar os ditos meios actuadores (14) com um vazio no dito alojamento (12), sendo o dito vazio suficientemente grande para permitir que os ditos meios actuadores (14) sejam deprimidos de modo a permitir que seja libertado combustível do dito reservatório de combustível; e meios de ressalto (12C) engatados operativamente com os ditos meios actuadores (14) quando os ditos meios actuadores (14) estão na dita posição destravada para deslocarem os ditos meios actuadores (14) para fora do dito eixo longitudinal para a posição travada, compreendendo os ditos meios de ressalto (12C) uma superfície de parede inclinada (40B) que forma um recesso no lado de fundo dos meios actuadores (14) e uma projecção (12C) do alojamento de isqueiro (12) recebido no dito recesso e cooperando com a dita superfície de parede inclinada (40B) para forçar os meios actuadores (14) para fora para a posição travada em resposta a uma força descendente aplicada por um utilizador na porção depressível dos meios actuadores (14).
  2. 2. Isqueiro de acordo com a reivindicação 1, em que os ditos meios para inflamarem compreenderem material de sílex (22) e uma roda (18) que produz a faísca que pode rodar que tem uma superfície dentada (19) posicionada e disposta para entrar em contacto por atrito de um modo selectivo com o dito material de sílex (22). 86 233 ΕΡ Ο 725 915/ΡΤ 2/2
  3. 3. Isqueiro de acordo com a reivindicação 1, em que os ditos meios para inflamarem compreendem meios eléctricos de produção de faísca.
  4. 4. Isqueiro de acordo com a reivindicação 1, em que os ditos meios para inflamação compreendem meios piezoeléctricos de produção de faísca.
  5. 5. Isqueiro de acordo com a reivindicação 1, em que os ditos meios actuadores (14) incluem uma primeira estrutura correspondente (37) e o dito alojamento (12) inclui uma segunda estrutura correspondente (39), e em que a dita segunda estrutura correspondente (39) aplica uma força de pressionar à dita primeira estrutura correspondente (37) após a dita porção depressível dos ditos meios actuadores (14) ser deprimida, em que a dita força de pressionar a dita porção depressível dos ditos meios actuadores (14) para fora do eixo longitudinal do alojamento (12).
  6. 6. Isqueiro de acordo com a reivindicação 1, em que os meios actuadores (14) engatam o bico de válvula (20) na configuração travada e o dito isqueiro (10) compreende um elemento de pressionar (11) que actua entre o alojamento (12) e a porção depressível dos meios actuadores (14) para manterem o bico de válvula (20) na posição fechada. Lisboa, 27. m 2001 Por BIC CORPORATION - O AGENTE OFICIAL -
    ÉÍKpXNTÓNlÕJÕÃÒ DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74 - 4.· 1B0O LISBOA
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