PT706504E - Sistema de cura de composto - Google Patents

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PT706504E
PT706504E PT95917171T PT95917171T PT706504E PT 706504 E PT706504 E PT 706504E PT 95917171 T PT95917171 T PT 95917171T PT 95917171 T PT95917171 T PT 95917171T PT 706504 E PT706504 E PT 706504E
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compound
air
crane
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compost
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PT95917171T
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Larry James Finn
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Bedminster Bioconversion Corp
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    • C05FERTILISERS; MANUFACTURE THEREOF
    • C05FORGANIC FERTILISERS NOT COVERED BY SUBCLASSES C05B, C05C, e.g. FERTILISERS FROM WASTE OR REFUSE
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    • C05F17/90Apparatus therefor
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Description

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DESCRIÇÃO "SISTEMA DE CURA DE COMPOSTO"
Domínio Técnico A presente invenção refere-se em geral a um sistema de cura de composto e mais em particular a meios para conseguir o revolvimento automático de composto e de condicionamento do ar de processo utilizado no sistema. Técnica Anterior
Os sistemas de acordo com a técnica anterior para a compostagem de resíduos sólidos e de lamas de esgotos utilizam de modo típico um ou mais digestores multi-estado nos quais o material a tratar é submetido a uma decomposição microbiana em várias fases. 0 digestor convencional está dividido em dois ou mais compartimentos ou fases e tem um movimento de rotação durante o processamento do material enquanto que se faz circular ar através do digestor a caudais controlados sob condições pré-determinadas numa direcção de fluxo em contra--corrente com o fluxo do material. 0 clima em cada fase é mantido a fim de se conseguir o desenvolvimento óptimo do tipo de espécies de microorganismo predominante em cada fase. O ar já utilizado é expelido do digestor na medida necessária para manter as condições climáticas óptimas em cada uma das fases de operação. As temperaturas são mantidas abaixo de 65,5 °C (150°F) a fim de assegurar a velocidade máxima de compostagem consistente com a manutenção da população microbiana. São típicos desta técnica anterior os sistemas e a metodologia de operação dados a conhecer e descritos nas Patentes US 3 245 759 e OS 3 138 447 requeridas pelo requerente da presente invenção, cujos ensinamentos se dão como aqui reproduzidos por referência. 1 0 método e o aparelho para a preparação de composto descrito nessas patentes são projectados para produzir uma decomposição aeróbica dos materiais dos resíduos orgânicos por manutenção no interior do aparelho no qual o método é levado a efeito de condições adequadas para a propagação óptima de diferentes tipos de bactérias aeróbicas das quais depende a decomposição. 0 aparelho compreende um digestor na forma de um tambor cilíndrico montado para rotação sobre um eixo que está ligeiramente inclinado para a extremidade de descarga em relação à horizontal. O interior do digestor está dividido numa série de compartimentos ou câmaras por várias divisórias transversais espaçadas ao longo do eixo de rotação. Cada divisória possui palhetas de transferência que se abrem de modo selectivo e que quando abertas transferem o material de compartimento para compartimento desde a extremidade superior até à extremidade inferior do tambor, sendo o material dos resíduos orgânicos carregado no digestor da extremidade superior e o composto curado parcialmente retirado da extremidade inferior.
Uma fase importante no processo global de compostagem é a cura final do composto para reduzir os agentes patogénicos depois de sair do digestor. É a esta fase do processo de compostagem que a presente invenção se refere. A EP-A-0 615 967, que está compreendida no estado da técnica de acordo com o Art.° 54(3) e (4) do EPC descreve um arejador de leito de composto para arejar os resíduos compostados ou materiais semelhantes por deslocamento do leito que compreende dois cilindros de moagem que rodam em direcções opostas para retirar uma camada da parte lateral do leito e transferir o material entre eles para um elevador. 0 material pode deste modo ser posto no eixo longitudinal do elevador. Os dois cilindros de moagem e o elevador estão montados num chassis que possui rodas e que tem uma conformação tal que pode ser rebocado por um tractor de modo a que o aparelho pode ser todo feito mover ao longo do leito. 2 A EP-A-0 275 347 mostra a utilização de uma ponte-grua que suporta um transportador elevador fixo na sua extremidade inferior com meios de recolha para recolher material de montões de armazenagem bem como vários transportadores que se prolongam perpendicularmente para o transportador elevador de tal modo que o material pode ser feito mover de um montão de armazenagem para o seguinte.
Sumário da invenção 0 sistema de revolvimento do composto e de controlo do ar que constitui a presente invenção proporciona um meio automático e altamente versátil para o processamento de composto armazenado numa área de estágio. 0 mecanismo de revolvimento está suspendido de modo a poder bascular numa relação de sobreposição em relação ao montão do composto por meio de uma ponte-grua ou de uma estrutura semelhante a um cavalete. A grua é montada de modo a poder-se mover desde a parte anterior até à parte posterior ao longo do comprimento do montão e o mecanismo de revolvimento está adaptado para ser engatado num transportador montado de modo a poder-se mover ao longo do cavalete desde a parte lateral através do montão. 0 próprio mecanismo de revolvimento do composto tem em geral uma configuração em forma de V, sendo uma perna constituída por um par de parafusos sem fim de fita em contra--rotação e a perna oposta constituída por um sistema de transportador associado. Os parafusos sem fim e o transportador estão montados na grua móvel superior através de uma estrutura de apoio. A fim de permitir a utilização do mecanismo de revolvimento com montões de composto de alturas variáveis e de permitir um espaçamento variável entre as secções revolvidas e não revolvidas do montão de composto, os parafusos sem fim e o sistema de transportador são ajustáveis de modo a poderem rodar em relação à estrutura de apoio e entre si. 3 *="7 s. t
Uma disposição preferida é constituída por um apoio duma extremidade da grua na parte superior de um muro lateral de suporte do composto para o movimento ao longo de um trilho montado sobre a superfície superior do muro e um apoio da extremidade oposta da grua numa viga com rodas montadas na base adaptada para se poder mover ao longo do pavimento da área de estágio ou sobre um muro lateral oposto. Quando o mecanismo de revolvimento inicia a sua viagem de lado a lado ao longo da grua, os parafusos sem fim são activados e postos em contacto com as porções limites do montão de composto no respectivo ângulo de repouso. As lâminas em fita dos parafusos possuem montados apenas ao longo do respectivo perímetro blocos e dentes Sandvik®. Os dentes raspam o montão de composto, fragmentando o composto para mais fácil deposição sobre as superfícies da lâmina. À medida que as lâminas rodam, o composto depositado sobre as porções da superfície das lâminas é obrigado a escorregar para baixo sobre a superfície da lâmina. Na base dos parafusos encontram-se rodas de pás que impulsionam o composto para sobre um transportador de correia localizado na base dos parafusos. O transportador está montado de modo a poder rodar na grua a fim de permitir o posicionamento adequado do transportador. Quando ajustado e activado de modo adequado, o transportador lança o composto depositado na sua superfície para novos montões para continuação da cura. Uma característica singular do sistema do transportador é a possibilidade de ajustar o modo como o composto é lançado. Este ajustamento é conseguido por meio da utilização de um transportador auxiliar extensível solidário ao transportador principal. Esta característica permite que o sistema seja altamente versátil e facilmente ajustável às variações das condições de carga e possibilita uma utilização óptima do espaço de pavimento disponível. A fim de permitir o regresso fácil dos parafusos sem fim e do transportador após um lance do revolvimento do composto estar terminado, existe uma interligação na respectiva base que permite um movimento de rotação. Quando o mecanismo de 4 y revolvimento acabou de atravessar todo o comprimento de um montão de composto, os parafusos sem fim e o transportador podem ser feitos voltar à posição de partida inicial ao longo de uma secção livre adjacente ao montão ou em alternativa podem ser retraídos da posição em forma de V para uma posição substancialmente horizontal para voltaram por cima do leito de composto para a posição original em cujo ponto a unidade é feita baixar na respectiva orientação em forma de V e o processo é repetido. 0 composto que está sendo submetido a tratamento é depositado num pavimento que possui um sistema de injecção de ar. A fim de facilitar o controlo do odor e da temperatura do ar que sai do montão e a temperatura do ar que penetra no montão, o sistema está contido num recinto semelhante a uma tenda que possui condutas que capturam o ar de processo que sai do montão para o redireccionar através de serpentinas de arrefecimento em caso de necessidade para manter a temperatura de operação adequada do ar para recirculação através do montão de composto ou quando apropriado para descarga do ar de processo através de biofiltros antes de ser libertado na atmosfera. Um sistema de recolha de ar como o contemplado na presente invenção encontra-se ilustrado e descrito na Patente dos Estados Unidos 5 206 173 do mesmo requerente da presente invenção, cujos ensinamentos se dão como aqui reproduzidos por referência.
Breve descrição dos desenhos
Com o objectivo de ilustrar a presente invenção, apresentam-se nos desenhos formas e aparelhos que são actual-mente preferidos; deve ser entendido, no entanto, que a presente invenção não se encontra limitada às disposições precisas e às instrumentações apresentadas. A Fig. 1 é uma vista superior isométrica de uma instalação de compostagem em que se pode observar a área 5 de cura do composto a que a presente invenção se aplica em particular; A Fig. 2 é uma vista lateral do aparelho de revolvimento do composto e da ponte-grua; A Fig. 3 é uma vista em planta do aparelho de revolvimento e da ponte-grua; A Fig. 4 ilustra um dos sistemas de transporte do mecanismo de revolvimento ao longo da ponte-grua; A Fig. 5 é uma vista de frente do aparelho de revolvimento; A Fig. 6 apresenta o sistema de transporte do mecanismo de revolvimento; A Fig. 7 ilustra o sistema de movimentação de um parafuso sem fim; A Fig. 8 é uma vista do conjunto do parafuso sem fim e da roda de pás; A Fig. 9 é uma vista em planta da roda de pás; A Fig. 10 é um esquema que mostra o sistema de recolha de ar e de condicionamento de ar; e A Fig. 11 ilustra um sistema de suporte do mecanismo de revolvimento alternativo.
Descrição pormenorizada da invenção A velocidade da compostagem aeróbica rápida depende de vários factores. Os maís importantes são o fornecimento em quantidade de ar oxigenado; a optimização da temperatura; a 6 * optimização da humidade do composto; e a maximização da superfície por meio da divisão em partículas do composto parcialmente curado. A fim de alcançar os factores referidos no tratamento de um montão estático arejado, o montão deve ser agitado, dividido e humedecido de modo regular.
Um inconveniente principal dos sistemas da técnica anterior é o respectivo consumo de energia excessivo e a sua falta de versatilidade. Um sistema da técnica anterior utiliza uma pá carregadora frontal para revolver o material. Um inconveniente principal deste método consiste em que não se consegue fragmentar adequadamente o material. Pelo contrário, este método promove a agregação e a aglomeração do material. Para além disso, é impossível distribuir uniformemente a humidade em todo o material utilizando esta técnica. Torna-se ainda evidente que no caso de uma interrupção num sistema fechado que tenha muros laterais de retenção uma pá carregadora frontal não é utilizável por causa de limitações de espaço. A invenção será descrita de modo exemplificativo em relação com a cura de composto proveniente de digestores que tenham uma produção diária de 50 t (55 toneladas americanas) de composto parcialmente curado por dia. Deverá ser entendido que os pormenores de construção e as necessidades de energia do sistema variarão necessariamente em função da aplicação específica para que se emprega o sistema.
Com referência agora aos desenhos e mais em particular à Fig. 1, apresenta-se uma instalação de compostagem constituída por três áreas principais, a área de deposição 10, uma área de processamento 12 e uma área de arejamento ou de cura 14. Os resíduos sólidos são depositados e seleccionados numa área de deposição 10. Os resíduos inaceitáveis, tais como electro-domésticos, baterias de automóveis, pneus, pedaços de madeira de grande dimensão, etc., são rejeitados e enviados para aterro. Os resíduos aceitáveis são então carregados nos digestores 16. As lamas de tratamento de esgotos entregues na 7 instalação são armazenadas num depósito de lamas liquidas de onde são bombeadas por meio de bombas de lamas liquidas directamente para os digestores 16 à medida que são necessárias para manter a proporção adequada carbono / azoto essencial para uma compostagem eficaz.
Um digestor típico projectado para a compostagem em conjunto de resíduos, sólidos urbanos e de lamas de tratamento de esgotos domésticos com uma produção de 55 toneladas por dia de composto parcialmente curado tem um comprimento 55 m (180 pés) e um diâmetro interno de 3,8 m (12½ pés). 0 material é processado através do digestor durante um período de três dias. 0 digestor é tipicamente dividido em três câmaras de fermentação ou fases por meio de divisões internas. O material é descarregado do digestor após aproximadamente três dias de tempo de permanência. Depois de retirado do digestor, o material, agora constituído por composto mais resíduos não degradáveis, é transportado por correias transportadoras 18 e 20 para um tambor de chapa perfurada 22 em que é seleccionado por dimensão em duas f racções. Uma f racção é o resíduo que não consegue passar através das perfurações da chapa. Este resíduo é descarregado novamente na área de deposição de onde é transportado para um aterro para aí ser depositado. A segunda fracção é composto bruto ou parcialmente curado. O composto parcialmente curado é transportado para a área de cura 14 por meio da correia transportadora 24. É na área de cura que a presente invenção encontra uma aplicação específica.
Conforme se vê na Fig. 1, a área de cura 14 á constituída por uma série de recintos semelhantes a tendas ou compartimentos 26. Cada um dos compartimentos tem aproximadamente 22,86 m (75 pés) de largura e está limitado por muros de cimento armado 28 de aproximadamente 20,3 cm (8 polegadas) de espessura e 3 m (10 pés) de altura. Os compartimentos podem ser de comprimento variável em função da aplicação específica. No exemplo presente os compartimentos têm aproximadamente 91,4 m (300 pés) de comprimento. Cada compartimento aloja composto 8
amontoado a 1,8 a 2,4 m (6 a 8 pés) de altura. O composto é revolvido diariamente a fim de assegurar uma cura adequada e para fazer espaço para a produção diária dos digestores. O chão de cimento 30 dos compartimentos é construído de modo a permitir o arejamento do composto que aí se encontra por meio de um sistema de tubos perfurados dispostos em recessos que existem no pavimento. A fim de proceder à cura do composto, este deve ser mantido a uma temperatura de aproximadamente 55 graus Celsius e deve ser revolvido periodicamente a fim de cumprir o requisito de destruição dos agentes patogénicos. A fim de assegurar que o ar reintroduzido na fase de cura do processo está na temperatura adequada ou a fim de o desodorizar se se destina a ser libertado para o exterior da unidade de processamento, utiliza-se a disposição que se apresenta na Fig. 10. 0 aré injectado no montão de composto através de um sistema de distribuição de ar 32 embutido no pavimento do compartimento. 0 ar que deixa o montão está a uma temperatura elevada devido à reacção exotérmica que tem lugar no interior do montão. O ar que sai do montão é recolhido por meio da conduta 34 e dos meios de ventilação associados 35. O ar recolhido é redireccionado por meio da válvula 36 para reutilização no processo d cura ou é desviado através de biofiltros antes de ser libertado no exterior da unidade. A temperatura do ar reinjectado é controlada por meio de uma unidade de transferência de calor 38.
Ao efectuar o revolvimento do composto contido no compartimento com as dimensões referidas uma vez por dia utilizando o sistema de cura do composto da presente invenção, produz-se espaço de armazenagem suficiente para acomodar a produção de dois digestores do tipo descrito. O mecanismo de revolvimento é projectado para mover integralmente a massa do composto contido no interior do compartimento 4,57 m (15 pés) para a retaguarda da área de armazenamento inicial. Esta 9
<5-7 operação deixa uma área volumétrica de 21/3 x 4,57 x 2,13 m (70 pés por 15 pés por 7 pés) (208 m3 (7 350 pés cúbicos) ) . Admitindo uma densidade do composto de 486 kg/m3 (30 libras por pé cúbico) há espaço para aproximadamente 100 t (110 toneladas americanas) de composto por dia ou volume suficiente para acomodar a produção de dois digestores. A fim de satisfazer os requisitos referidos, os parafusos sem fim (40) do mecanismo de revolvimento são projectados para cortar uma faixa de 0,3 m (iam pé) de largura em cada travessia de lado a lado. No exemplo que se está a discutir aqui, os transportadores estão posicionados de modo a efectuarem um deslocamento ou a lançarem o composto para 4,6 m (15 pés) da sua posição inicial. Cada travessia de lado a lado está programada para durar aproximadamente 4,5 minutos de tal modo que as travessias de todo o montão desde a parte da frente até à parte de trás demoram 22,5 horas deixando uma hora e meia para a unidade voltar à sua posição inicial ou para qualquer manutenção que seja necessária. Se se pretende um retorno mais rápido do mecanismo de revolvimento do composto para a sua posição inicial, a velocidade de retorno pode ser facilmente ajustada por meios discutidos mais adiante. O mecanismo de revolvimento propriamente dito tem uma configuração em forma de V. Com referência às Figs. 5 e 7, uma perna do V é constituída por um par de parafusos sem fim em fita com rotações em sentido contrário 40 solidários a uma coluna de suporte de parafusos sem fim 50. Cada um dos parafusos sem fim, conforme se observa na Fig. 7, está motorizado com um motor de CA trifásico de 30 kW (40 HP) 52 com uma velocidade de 1750 rpm. Cada motor está acoplado a uma polia 54 por uma correia trapezoidal 56 que actuando por meio de uma transmissão de transporte de parafuso 58 acciona os parafusos sem fim 40 fazendo-os rodar a 60 rpm. A outra perna do V é constituída por iam sistema de transporte dual 60. Todo o conjunto do mecanismo de revolvimento do composto está suportado de modo a poder bascular por um carreto 62 por meio 10
e-'? de cilindros hidráulicos 64 e 66, do tirante 68 e da cantoneira de reforço 70. Esta disposição permite o posicionamento dos parafusos sem fim no ângulo de repouso do montão de composto. Ao conseguir este ajustamento dos parafusos sem fim em relação ao montão, a potência necessária para efectuar a função de revolvimento pode ser drasticamente reduzida. O transportador, por seu lado, está suspenso de modo a poder mover-se por cima da ponte-grua 80. A ponte-grua 80, tal como se observa nas Figs. 2 e 3, possui um tambor de guincho 82 motorizado por um motor reversível 84 para mover o transportador ao longo da grua. A grua é movimentada por passos em sequência ao longo do muro do compartimento 28 por meio de um tambor de guincho 86 motorizado por um motor reversível de operação temporizada 88.
Os movimentos da grua e do transportador podem ser feitos de modo conveniente por meio da utilização de um computador localizado numa estação de trabalho em posição remota. Quando se pretende fazer voltar rapidamente a grua para a sua posição inicial após completar a sua varredura desde a parte da frente até à parte de trás, a velocidade do motor 88 pode ser feita aumentar utilizando iam sistema de comando de frequência. Em alternativa poderia utilizar-se um motor de CC com um controlo por reóstato do campo dos enrolamentos. O movimento de lado a lado do carreto é conseguido por meio da utilização de um cabo 90 fixo em cada extremidade ao conjunto do mecanismo de revolvimento 92 por meio das polias 9.4 e 96. 0 cabo 90 está enrolado em redor do tambor de guincho 82. O motor reversível 84 é operado por interruptores de limite de curso, não visíveis na figura, localizados em ambos os lados da travessia de lado a lado. A ponte-grua é movida por incrementos de 0,3 m (um pé) desde a parte da frente até à parte de trás após conclusão de cada travessia de lado a lado. Os meios apresentados na figura para mover a ponte-grua compreendem um cabo de aço de 1,27 cm (1/2 polegada) 100 enrolado ao redor do 11
tambor de guincho 86. Conforme notado anteriormente, o tambor 86 é motorizado por um motor controlado por um temporizador 88. 0 cabo 100 está fixo numa das extremidades ao muro de betão 28 e na extremidade oposta e uma estrutura estacionária 102. Tal como se observa na Fig. 3, é feito passar um cabo paralelo 104 desde a parte da frente até à parte de trás através de polias 106 e 108 fixas à ponte-grua. O cabo 104 está preso em ambos os lados a uma estrutura fixa e serve para evitar o movimento de deriva da grua. A fim de fazer variar a velocidade tanto do movimento de lado a lado do transportador como da parte da frente até à parte de trás da ponte-grua, pode acoplar-se um sistema eléctrico de comando de frequência a cada motor. A fim de facilitar o movimento da grua, uma das extremidades da grua possui rodas 98 que rolam sobre um carril que corre sobre a superfície superior de um dos muros de retenção dos compartimentos 28 e a extremidade oposta é suportada numa estrutura de vigas com rodas 110 que corre sobre o pavimento da área de cura. É possível qualquer número de meios para proporcionar locomoção ao aparelho de revolvimento de composto tal como por exemplo a utilização de uma estrutura com três ou quatro rodas para suporte da grua em relação sobreposta ao montão de composto e para guiar o respectivo movimento em relação ao montão manualmente ou por meio de laseres, cabos direccionais ou outros meios adequados.
Tal como se fez notar anteriormente, os parafusos sem fim 40 têm uma disposição singular de forma a concordarem com o ângulo de repouso que toma normalmente um montão de composto de 1,8 a 2,44 m (seis a oito pés) de altura. Ao dispor os parafusos sem fim deste modo, ocorre um escorregamento mínimo do composto quando se pratica cada corte transversal. A disposição tem como resultado uma carga reduzida do conjunto motor dos parafusos sem fim com uma concomitante redução no consumo de energia em comparação com os sistemas de revolvimento de composto da técnica anterior. A fim de facilitar a transferência do composto dos parafusos sem fim para a correia transportadora, uma roda de pás 112, Figs. 8 e 12
9, está posicionada na base dos parafusos sem fim para fragmentar ainda mais e carregar o composto no sistema de transporte 60 para deposição em montões ou pilhas formadas de novo. A roda de pás é constituída por palhetas 113 colocadas nas respectivas extremidades exteriores com blocos Sandvik® substituíveis com dentes.
Quando se torna importante de um ponto de vista económico levar o aparelho de revolvimento sobre o montão em vez de ao longo do lado do montão, poupando deste modo espaço de pavimento, a ponte-grua pode ser levantada a fim de permitir a retracção das pernas do mecanismo de revolvimento para uma posição substancialmente horizontal para retornar sobre o montão de composto para a sua posição de partida inicial.
Nestes casos, pode-se utilizar o sistema de suporte apresentado na Fig. 11. O mecanismo de revolvimento, após conclusão de um ciclo de revolvimento, pode ser encolhido por maio de um guincho motorizado 42 numa posição geralmente horizontal, permitindo deste modo que o mecanismo de revolvimento retorne sobre o montão de composto para a sua posição inicial. Nesta forma de concretização, as ligações entre o mecanismo de revolvimento e o transportador 62 são prolongadas e o transportador e a grua são levantados na distância necessária. Esta disposição elimina a necessidade de proporcionar uma via de retorno para o mecanismo de revolvimento que se situe no exterior do montão de composto conforme se observa na Fig. 12, reduzindo deste modo os custos de construção relacionados com o maior espaço de pavimento necessário. Esta opção é particularmente vantajosa em instalações de grandes dimensões que necessitem de uma pluralidade de compartimentos de cura de composto e de mecanismos de revolvimento associados.
Em casos em que o espaço vertical é escasso, a disposição do suporte apresentado na Fig. 5 pode ser empregue utilizando uma via de retorno por fora do montão de composto. Nesta forma 13
de concretização a ponte-grua prolonga-se sobre o montão do composto num comprimento que permite que o mecanismo de revolvimento volte para a sua posição inicial livre do montão do composto. Uma extremidade da grua move-se num carril 4 6, Fig. 3, suportado por um muro lateral 28. A extremidade oposta da grua é suportada por uma estrutura com três rodas 110 da qual apenas uma roda é apresentada para claridade da ilustração.
Estruturalmente a ponte-grua tal como se apresenta na Fig. 4 é feita de um tubo 115 de 7,6 x 7,6 x 0,5 cm (3 polegadas por 3 polegadas por 3/16 de polegada) de espessura soldado nas duas extremidades a um tubo 114 de 17,8 cm (sete polegadas) quadrado que tem uma espessura de parede de 0,95 cm (3/8 de uma polegada). Tirantes cruzados 116 constituídos por cantoneiras de 7,6 x 7,6 x 0,635 cm (3 polegadas por 3 polegadas por H de polegada) de espessura proporcionam a rigidez e a resistência necessárias à ponte-grua. O carreto de suporte 62, ao qual o sistema de revolvimento de composto 92 está fixo, é feito de duas vigas 118 de 20,3 x 20, 3 x 0, 95 (8 polegadas por 8 polegadas por 3/8 de polegada) de espessura de 2,9 m (nove pés e meio) de comprimento às quais quatro cantoneiras verticais 124 e quatro membros perpendiculares 126. Montadas aos membros verticais 124 estão cantoneiras 128 às quais se encontram fixos roletes Osborn® 130 por meio de parafusos 132. Os roletes correm em cantoneiras 134 fixas à tubagem 114 da ponte-grua e que se prolongam durante todo o comprimento da grua.
Conforme se observa na Figura 8, os parafusos sem fim 40 são de preferência construídos com lâminas de fita de meio passo de hélice 138. A intervalos espaçados ao redor do perímetro da lâmina estão montados blocos Sandvik® substituíveis 139. Esta construção é utilizada para evitar que o eixo motor 140 dos parafusos fique obstruído com composto que muitas vezes é constituído por material viscoso e algo adesivo. 14
Nas situações em que o composto é extremamente pegajoso, as lâminas podem ser cobertas com chapa UH19W® ou por uma camada superficial de teflon®. Os lanços do transportador podem ser tratados de modo semelhante quando necessário. Em situações em que o composto não tem' uma consistência pegajosa, podem não ser necessários os parafusos de fita de meio passo de hélice. Em qualquer caso, são de preferência proporcionados meios para permitir o escape do material da lâmina do parafuso de tal modo que não se verifique uma acumulação sobre o eixo motor principal. Conforme se apresenta na Figura 7, os parafusos de fita gémeos são operados em contra-rotação. Este modo de operação serve para misturar o composto e permite que se misture humidade quando necessário por meio de uma barra de pulverizadores 142 disposta em posição superior em relação aos parafusos gémeos. Esta disposição permite que o composto seja misturado e hidratado de modo homogéneo antes de deixar a máquina de revolvimento.
Por meio da utilização de uma configuração de parafusos gémeos e do ajuste do ângulo de ataque dos parafusos sem fim o sistema pode ser operado num modo de baixo consumo de energia. 0 composto que está sendo revolvido é sempre movido para jusante e é auxiliado pela força da gravidade ao longo da superfície inclinada das lâminas dos parafusos que é o ângulo natural de repouso do material. Quando o composto alcança a base do parafuso, as rodas de pás em contra-rotação 112 servem para arrastar o composto para a garganta do transportador de cadeia 152 para transporte pelo sistema transportador para montões formados de novo. 0 transportador principal 152 é sustentado numa estrutura de 5,2 m (17 pés) de comprimento 156 e é operado por um motor trifásico 180 de 15 kW (20 HP) que actuando por meio de polias e de um redutor de velocidade faz mover o transportador a uma velocidade de 61 m (200 pés) por minuto.
Uma característica específica do sistema de transporte é a utilização de um transportador auxiliar 150 montado debaixo do 15 cr~r transportador principal 152. 0 sub-transportador está montado na estrutura 154 que é suportada de modo a poder-se mover na estrutura do transportador principal 156 por meio dos roletes 158 e 160. 0 sub-transportador é movido por um motor trifásico de 3,7 kW (5 HP) 162 que roda a 1750 rpm e que actuando por meio de polias 164 e do redutor de velocidade 166 faz mover uma correia transportadora de 1,22 m (48 polegadas) de largura e de 7 m (23 pés) de comprimento 168 a uma velocidade de 305 m (1000 pés) por minuto. A distância a que se pode prolongar o sub-transportador pode ser ajustada por meio da utilização de um guincho operado manualmente 170. O guincho está ligado à estrutura do sub--transportador por meio de cabo de aço 172 que corre através do bloco 174 montado no braço dependente da estrutura do transportador principal. O cabo está ligado na sua extremidade mais distante a um tensor 175 montado no membro vertical 154 da estrutura do sub-transportador. Esta caracteristica que possibilita o ajustamento permite que se ajuste facilmente o curso total do sistema e permite que se tire vantagem da modificação diária na altura de empilhamento do composto armazenado que ocorre como um resultado natural do assentamento. Esta caracteristica permite a optimizaçâo da utilização do espaço de armazenagem disponível.
Conforme se fez notar anteriormente, o conjunto dos parafusos sem fim está montado de modo a poder bascular a um carreto de suporte através da cantoneira de reforço 182 soldada a uma banda de 0,95 cm (3/8 de polegada) de espessura e de 30,5 cm (12 polegadas) de largura 184 fixa à coluna de suporte do parafuso sem fim 50. A extremidade livre da cantoneira de reforço é suportada de modo a poder rodar num pino de aço laminado duro de 1,83 m (6 pés) de comprimento e 15,3 cm (6 polegadas) de diâmetro 186. Os conjuntos dos parafusos sem fim e do transportador estão por sua vez acoplados de modo a poder bascular na base por meio de dois pinos laminados a frio de 16 4,13 cm (1 e 5/8") para permitir o respectivo ajustamento angular. 0 sistema de cura anteriormente descrito evita a sobrecarga do sistema de transporte e minimiza o consumo de energia. As caracteristicas gerais no seu conjunto, que consistem em raspar o composto do montão e em seguida agitar e misturar o composto por meio da utilização combinada dos parafusos em contra-rotação e de um batedor produzem um material finamente dividido que é essencial para a optimização da compostagem aeróbica a elevada velocidade. Esta disposição em conjunto com a recolha de ar e com o sistema de condicionamento de ar apresentado na Fig. 10 e descrito na presente memória proporciona um sistema de cura de composto económico e altamente versátil.
Lisboa, 9 de Março de 2000
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Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de cura de composto caracterizado por compreender: um compartimento de cura de composto (26) que possui pelo menos um muro lateral que se prolonga longitudinalmente (28) e um pavimento (30) e que possui áreas de descarga e de carga; um aparelho de revolvimento de composto (40, 60) constituído por um mecanismo em forma de V, sendo uma perna constituída por um par de parafusos sem fim de fita em contra-rotação (40) e a perna oposta constituída por um sistema de transportador (60) e dispondo as referidas pernas de uma ligação entre si em dobradiça na sua posição de base comum a fim de permitir o respectivo ajustamento angular; uma ponte-grua (80) sobreposta ao composto no interior do referido compartimento, sendo uma extremidade da grua (80) suportada sobre o referido muro lateral (28) e sendo a extremidade oposta suportada no referido pavimento (30) por uma viga com rodas; um carreto de suporte (62) adaptado para se mover ao longo da referida grua (80); meios (64, 66, 68 e 70) de ligação de modo a que possa bascular do referido aparelho de revolvimento de composto (40, 60) ao referido carreto (62); meios (52, 180, 162 e 84) para operar os referidos parafusos sem fim de fita (40) e transportador (60) e para mover o referido carreto (62) e aparelhos anexos ao longo da referida grua (80) e para posicionar os parafusos sem fim de fita (40) na área de descarga em contacto com as porções da margem do montão de composto de modo a que o composto seja fragmentado e transportado para baixo do 1
    referido parafuso sem fim de fita (40) e seja depositado no referido transportador (60) para ser transportado para montões formados de novo; meios (88) para fazer mover a referida grua (80) em passos incrementais ao longo do referido muro lateral (28) após a referida grua (80) e o carreto (62) terminarem cada travessia de lado a lado tendo como resultado que o referido aparelho de revolvimento (40, 60) atravessa todo o corpo de composto no interior do referido compartimento (26); e meios para fazer voltar o referido aparelho para a área de descarga a fim de permitir a repetição de um ciclo de revolvimento.
  2. 2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir meios (64, 66) para a elevação das pernas do referido aparelho de revolvimento (40, 60) para uma posição substancialmente em linha sobreposta ao composto no interior do referido compartimento (26) após o referido aparelho de revolvimento ter terminado a respectiva travessia do composto no interior do compartimento (26) ; meios (86, 100 e 104) para fazer retornar o referido aparelho de revolvimento (40, 60) sobre o referido composto da área de descarga ; e meios (64, 66) para fazer baixar as referidas pernas na sua posição em forma de V original a fim de permitir a repetição do ciclo de revolvimento.
  3. 3. Sistema de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por incluir meios de formação de um recinto de cobertura do referido compartimento (26). Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por incluir meios de conduta (34) no interior do recinto e meios associados de ventilação (35) para a captura do ar que é emanado a partir do composto no interior do referido recinto e meios (36, 38) para fazer circular o ar capturado 2 4. através do composto contido no recinto.
  4. 5. Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por incluir meios de transferência de calor (38) para a regulação da temperatura do ar que é submetido a recirculação e meios (32) para a reintrodução do ar com a temperatura regulada no composto no interior do referido recinto.
  5. 6. Sistema de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por incluir uma válvula ou válvulas (36) para dirigir o ar capturado ou para recirculação através do composto no interior do referido recinto e/ou para libertação para a atmosfera.
  6. 7. Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por incluir meios para a desodorização do ar antes da sua libertação para a atmosfera.
  7. 8. Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os meios para a referida desodorização compreenderem um biofiltro.
  8. 9. Sistema de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por incluir rodas de pás (112) montadas na base de cada parafuso sem fim de fita (40) para rotação em conjunto com este. d.sboa, 9 de Março de 20 00 ikNTE OFICIAL DA PROPRIEDADF. INDUSTRIAL 3
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