PT687181E - Utilizacao de timosina no tratamento de hepatite c em nao respondedores ao tratamento com interferao - Google Patents

Utilizacao de timosina no tratamento de hepatite c em nao respondedores ao tratamento com interferao Download PDF

Info

Publication number
PT687181E
PT687181E PT94910226T PT94910226T PT687181E PT 687181 E PT687181 E PT 687181E PT 94910226 T PT94910226 T PT 94910226T PT 94910226 T PT94910226 T PT 94910226T PT 687181 E PT687181 E PT 687181E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
thymosin
hepatitis
patients
treatment
interferon
Prior art date
Application number
PT94910226T
Other languages
English (en)
Inventor
Paul B Chretien
Milton Mutchnick
Original Assignee
Univ Wayne State
Alpha 1 Biomedicals Inc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from US08/027,500 external-priority patent/US6001799A/en
Application filed by Univ Wayne State, Alpha 1 Biomedicals Inc filed Critical Univ Wayne State
Publication of PT687181E publication Critical patent/PT687181E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K38/00Medicinal preparations containing peptides
    • A61K38/04Peptides having up to 20 amino acids in a fully defined sequence; Derivatives thereof
    • A61K38/08Peptides having 5 to 11 amino acids
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K38/00Medicinal preparations containing peptides
    • A61K38/16Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof
    • A61K38/17Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof from animals; from humans
    • A61K38/22Hormones
    • A61K38/2292Thymosin; Related peptides
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K38/00Medicinal preparations containing peptides
    • A61K38/16Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof
    • A61K38/17Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof from animals; from humans
    • A61K38/22Hormones
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P31/00Antiinfectives, i.e. antibiotics, antiseptics, chemotherapeutics
    • A61P31/12Antivirals

Description

87 077
ΕΡ 0 687 181 /PT
DESCRIÇÃO “Utilização de tímosina no tratamento de hepatite C em não respondedores ao tratamento com interferão”
Antecedentes do invento
Camoo do invento
Este invento refere-se, na generalidade, à utilização de substâncias farmacológicas para o fabrico de uma composição médica para a aplicação terapêutica contra a infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes.
Descrição da arte relacionada O vírus da hepatite C (HCV), o agente putativo na maioria das hepatites adquiridas após transfusão, foi recentemente definido por um novo teste sorológico. Kuo, G., et al., Science. 244:362-4 (1989). Apesar da melhoria na qualidade da carteira de dadores de sangue e da recente implementação dos testes ao sangue doado, a incidência corrente estimada de infecções agudas entre pessoas que recebem transfusões é de 5 a 10%. Alter, H. J., em Zuckerman, A. J., ed., Virai Hepatitis and Liver Disease. Allen K. Liss, New York, 1988, pp. 537-42. A hepatite crónica desenvolve-se em pelo menos metade dos pacientes com infecção aguda de HCV (representando cerca de 90% dos pacientes com hepatite não A, não B (NANB)), e a cirrose desenvolve-se em pelo menos 20% deste grupo. Deste modo, dos aproximadamente 3 milhões de pessoas que recebem transfusões nos Estados Unidos por ano, cerca de 150.000 irão desenvolver hepatite C aguda. Destes, pelo menos 75.000 irão desenvolver hepatite C crónica, e entre esses mais de 15.000 irão desenvolver cirrose. Dos pacientes com hepatite após transfusão, até cerca de 90% são positivos para o anticorpo do HCV. Davis, G. L., et al., New England Journal of Medicine, 321:1501-6 (1989). Os pacientes com hepatite NANB esporádica (sem factores de risco específicos) são também muito susceptíveis de ter o anticorpo anti-HCV. Kuo, et al. (1989) acima referido. Enquanto que a maioria dos pacientes que contraem hepatite C irão ter doença moderada ou subclínica, aproximadamente 50% evoluirão para um estado de doença crónica, caracterizado por anormalidades flutuantes da transaminase do soro e lesões inflamatórias na biópsia hepática. Segundo algumas estimativas, a cirrose irá desenvolver-se em até cerca de 20% deste grupo. Koretz, R.L., et al., Gastroenterology. 88:1251-4 (1985).
87 077
ΕΡ 0 687 181 /PT 2
Com o objectivo de parar ou abrandar a evolução da doença relacionada com HCV, analisou-se uma variedade de drogas nos anos recentes. Tanto o aciclovir como os corticosteróides (que são benéficos em hepatite crónica activa auto-imunc) são ineficazes. Pappas, S.C., J. Med. Virol.. 15:1-9 (1985); Strokes, P., et ai, Gastroenterology. 92:1783 resumo (1987).
Até à data, o α-interferão (IFA) parece ser o candidato mais promissor, embora não necessariamente a resposta final. Hoofnagle, J.H., et al., em Virai Hepatitis: 1981 International Svmposium. Philadelphia, Franklin ínstitute Press, 1982, pp. 573-83; Hoofnagle, J.H., et al, New England Journal of Medicine. 315:1575-8 (1986); Thomson, J., Lancet. 1:539-41 (1987); Kiyosawa, K., et al., em Zuckerman, A., ed., Virai Heoatitis and Liver Disease. Allen K. Liss, New York, 1983, pp. 895-7. Hoofnagle, J.H., et al., Sem. Liver Pis.. 9:259-263 (1985). Os interferãos são proteínas hospedeiras produzidas em resposta a infecções virais assim como a outros estímulos antigénicos. São classificados segundo a sua célula de origem assim como segundo a sua antigenicidade. O α-interferão é produzido por células linfoblastóides, o β-interferão por fibroblastos, e γ-interferão por células T. Os sub-tipos de cada grupo baseiam-se em características antigénicas/estruturais. As formas recombinantes para cada grupo têm sido desenvolvidas e estão comercialmente disponíveis. Um estudo piloto utilizando IFA em dez pacientes com hepatite NANB após transfusão bem caracterizada foi comunicado em 1986 por Hoofnagle et al. (Hoofnagle, J.H., et al., New England Journal of Medicine. 315:1575-8 (1986)). Neste estudo, oito dos dez pacientes melhorou os seus níveis de alanina-transaminase (ALT) do soro no período de um mês desde o início da terapia. A terapia com IFA consistiu em 5 milhões de unidades (MU) diárias em sete dos pacientes e uma MU diária em três pacientes. Em todos os sujeitos, a dose foi gradualmente reduzida para 1 MU diária e depois finalmente alterada para um regime de dias alternados ou de três em três dias. Em três pacientes que tiveram biópsias hepáticas após o tratamento, a amostra apresentou uma acentuada melhoria no grau de inflamação portal e de perda de necrose hepatocítica parenquimal. Foram vulgares os efeitos secundários na dose de 5 MU/dia e virtualmente ausentes na de 1 MU/dia.
Os efeitos de interferão α recombinante humano foram concluídos num teste prospectivo, aleatório, duplamente cego, controlado com placebo, em pacientes com infecção crónica por HCV bem documentada. Di Bisceglie, A.M., et al., New England Journal of Medicine. 321:1506-10 (1989). Estavam inscritos quarenta e um pacientes no teste, dos quais se detectou mais tarde 37 terem anticorpos para HCV. Vinte e um pacientes receberam interferão α (2 MU) por via subcutânea, três vezes por semana, durante seis meses, e vinte receberam placebo. A ALT média no soro e as características histológicas do fígado melhoraram significativamente nos pacientes tratados com interferão, mas não nos
87 077
ΕΡ 0 687 181 / PT 3 pacientes a quem foi dado placebo. Os pacientes tratados com interferão (48%) tiveram uma total resposta, definida como um declínio na ALT média no soro para a gama normal durante a terapia; outros três tiveram uma diminuição na ALT média de mais de 50%. Depois de terminar o tratamento, no entanto, o ALT no soro voltava normalmente para os níveis antes do tratamento; seis a doze meses após a descontinuação da terapia com interferão, apenas dois pacientes (10%) tinham ainda valores normais. Os autores concluíram que a terapia com interferão α é benéfica ao reduzir a actividade da doença na hepatite C crónica; contudo, as respostas benéficas são muitas vezes passageiras e sabe-se que aparecem efeitos secundários.
Num outro estudo mais vasto, tratou-se a hepatite C crónica (hepatite NANB) em 166 pacientes com 3 MU ou com 1 MU de α-IFA humana recombinante, três vezes por semana, durante 24 semanas, ou com nenhum tratamento. O nível de ALT no soro tomou-se completamente normal em 22 dos 26 pacientes (85%) que reagiram ao tratamento com 3 MU de interferão, e nove dos dezasseis pacientes (56%) reagiram ao tratamento com 1 MU. Os pacientes que receberam 3 MU de interferão tiveram melhorias histológicas devido à regressão da inflamação periportal e lobular. No entanto, ocorreram recaídas nos seis meses após o término do tratamento em 51% dos pacientes tratados com 3 MU de interferão e em 44% dos tratados com 1 MU. Davis, G.L., et al., New Eneland Journal of Medicine. 321:1501-06 (1989). Esses autores concluíram que uma terapia com interferão com 24 semanas de duração é eficaz no controlo da actividade da doença em muitos pacientes com hepatite C, embora sejam comuns recaídas após se cessar o tratamento.
Foi recentemente divulgado um teste de controlo aleatório de multi-centros de a-IFN humano recombinante em pacientes com hepatite NANB crónica. Marcellin, P., et al., Hepatology. 13:393-97 (1991). Os pacientes foram escolhidos aleatoriamente para nenhum tratamento ou para de 1 a 3 MU de α-interferão administrado três vezes por semana, durante 24 semanas. Quarenta e cinco pacientes (75%) foram positivos para o anticorpo de HCV. Durante o período de tratamento de 24 semanas, os níveis médios de ALT no soro decresceram nos dois grupos de tratamento, mas o decréscimo apenas foi estatisticamente significativo no grupo de 3 MU. No entanto, nas 24 semanas, a proporção de pacientes com níveis de ALT normais foi semelhante no grupo de 3 MU (39%) e no grupo de 1 MU (45%) e ambos foram significativamente superiores aos dos controlos (0%). Amostras repetidas de biópsia hepática mostraram uma significativa diminuição na gravidade das alterações histológicas no grupo de dosagem mais elevada, mas não no grupo de menor dosagem ou nos controlos. No entanto, após o tratamento, os níveis médios de ALT aumentaram em ambos os grupos tratados. A proporção de pacientes com níveis normais de ALT na semana 48 foi de 28% no grupo de 3 MU e de 20% no grupo de 1 MU. Os autores concluíram que uma dose de α-interferão de 3 MU foi supenor à de 1 MU administrada três vezes por 4 87 077
ΕΡ 0 687 181 / PT semana, durante 24 semanas na indução de melhorias nos níveis de ALT no soro e nos exames histológicos ao fígado. No entanto, ocorreram recaídas na actividade da doença em aproximadamente metade dos que reagiram quando se parou com o interferao. A reaeçao ao α-interferão não se correlacionou com a fonte de infecção ou com a presença ou ausência de títulos de anticorpos anti-HCV no soro dos pacientes. É evidente, portanto, que enquanto o α-interferão tem um efeito benéfico no curso da infecção de HCV, este efeito é frequentemente apenas passageiro. Desta forma, são necessárias novas modalidades a fim de se erradicarem permanentemente os efeitos do vírus da hepatite C no paciente.
Uma outra classe de modificadores de imunidade de polipéptidos derivados da glândula do timo, as timosinas, mostraram despontar eventos de maturação em linfócitos, para aumentar a função das células T e para promover a reconstituição de defeitos imunológicos. Low, T.L.K., et al, “Thymosins: Structure, Function and Therapeutic Application”, Thvmus. 6:27-42 (1984). A Fracção Cinco de Timosina (TF-5), originalmente descrita por Goldstein et al. ÍProc. Nat’l Acad. Sei. (USA), 69:1800-1803 (1972)), é um extracto de timo bovino parcialmente purificado contendo pelo menos 40 componentes péptidos, 20 dos quais purificados até à homogeneidade ou próximo da homogeneidade; contém cerca de 0,6% de Timosina α-1 (THNai). Low, 1984, acima. O THNai, inicialmente isolado a partir de TF-5, foi sequenciado e sintetizado quimicamente. Wetzel, R., et al., Biochemistry. 19:6096-6104 (1980). A sua sequência é bastante homóloga em ratos, vitelos e humanos. O THNai é um polipéptido de 28 aminoácidos com um peso molecular de 3100 que apresentou actividade qualitativamente semelhante ao TF-5 na modulação do sistema imunológico. Low, T.L.K., et al., J. Biol. Chem., 254:981-6 (1979). O THNai tem uma potente actividade imunológica, incluindo a estimulação da produção de a- e γ-interferão, aumentando a produção de factor inibitório da migração de macrófagos, incluindo a expressão dos marcadores de células T, incluindo os receptores IL-2, e melhorando a actividade celular do auxiliar das células T. Schulof, R.S., et al., em The Lvmphocvte. Allen J. Liss Inc., New York, 1981, pp 191-215; Low, T.L.K., et al., em “Thymosins: Structure, Function and Therapeutic Applications”, Thvmus. 6:27-43 (1984); Koutab, N.M., et al., Immunopharm.. 16:97-105 (1988). Estudos em ratos demonstraram um efeito sinergético de THNai e interferao na actividade natural da célula assassina em ratos imunossuprimidos. Favillí, C., et al., Câncer Immunol. Tmmunother., 20:189-92 (1985). O TF-5 e a THNai podem influenciar a função imuno-reguladora das
87 077
ΕΡ 0 687 181 / PT 5 células T, promover a produção de interferão-a, interferão-γ e interleucina-2 pelos linfócitos humanos e aumentar a expressão do receptor de interleucina-2. Marshall, G.D., et al, J. ImmunoL, 126:741-4 (1981); Mutchnick, M.G., et al., Clin. Immunol. Immunopathol.. 23:626-33 (1982); Sztein, M.B., et al., Proc. Nat’l Acad. Sei. tUSAl. 83:6107-6111 (1986); Serrate, S.A., et al., J. Immunol., 1939:2338-43 (1987); Baxevanis, C.N., et al., Immunopharm.. 13:133-41 (1987); e Svedersky, L.P.. Eur. J. Immunol.. 12:244-7 (1982).
Ensaios clínicos de TF-5 e THNal como terapia adjunta ou primária em pacientes com imunodeficiência ou cancro indicam que esses agentes reforçam a reacção imunológica e aumentam as funções específicas dos linfócitos. Realizaram-se ensaios clínicos de TF-5 e ΤΗΝαι purificado durante vários anos. Os primeiros ensaios em pacientes com cancro ou com estados de imunodeficiência foram encorajadores, embora não definitivos. Goldstein, A.L., et al., Transp. Proc., 9:1141 (1977); Barrett, D.J., et al., J. Pediatr.. 97:61 (1980); e Cohen, M.H., et al, J. Amer. Med. Assoe.. 241:1813-5 (1979). Tem-se descrito a utilização de ΤΗΝαι num ensaio aleatório de pacientes com cancro pulmonar de células não pequenas. Trataram-se por via subcutânea os pacientes com ΤΗΝαι a uma dose de 900 pg/m duas vezes por semana ou diariamente, durante duas semanas, e depois duas vezes por semana após terminar um período de radioterapia. O único efeito secundário da ΤΗΝαι foi queimaduras ligeiras no local de injecção em três pacientes. Isso foi atribuído ao lote da droga e pode ter sido devido à preparação do transportador. A sobrevivência isenta de recaídas e a sobrevivência total foram superiores em ambos os grupos de tratamento com THNaj do que no grupo com placebo; também se notou algum restabelecimento da função imunológica suprimida pela radiação. Não houve aumento nos índices de células T associadas a isso. Schulof, R.S., et al. J. Biol. Response Modifiers, 4:147-58 (1985).
Ensaios recentes, duplamente cegos e aleatórios, com timosinas foram realizados em homens mais idosos numa tentativa de aumentar a reacção à vacina da gripe. Gravenstein, S., et al., JAGS, 37:1-8 (1989). Os pacientes receberam por via subcutânea a ΤΗΝαι sintética, duas vezes por semana, a partir do momento em que foi administrada a vacina da gripe. Seis semanas após a vacina, os pacientes que aleatoriamente receberam a droga tinham níveis mais elevados de anticorpo para a gripe do que os controlos. Esta diferença foi acentuada nos muito idosos (idades 77-99). Não se observou qualquer toxicidade clínica ou bioquímica nos receptores da droga.
Existem registos preliminares de que as timosinas podem ser eficazes contra infecções causadas por vírus da hepatite que não o HCV. Num modelo animal de hepatite virai, a marmota infectada com o vírus da hepatite da marmota, ο ΤΗΝαι suprimiu a replicação do ADN do vírus, mas não produziu melhorias nos parâmetros clínicos. Korba, 6 87 077
ΕΡ 0 687 181 /PT Β.Ε., et al., Hepatology. 12: Abs. 880 (1990). Num ensaio clínico piloto com pacientes com hepatite B crónica activa causada pelo vírus da hepatite B (HBV), os pacientes tratados durante um ano com ΤΗΝαι (5 pacientes) ou com TF-5 (2 pacientes) apresentaram uma diminuição acentuada no ALT no soro; 6 dos 7 pacientes apresentaram também reduzidos níveis de ADN de HBV no soro, e 5 de 6 pacientes inicialmente positivos para o antigénio da superfície da hepatite B no soro (HbsAg) limparam subsequentemente este antigénio. Mutchnick, M.C., et ai, Hepatology. 10: Abs. 575 (1989). Não se sugeriu nestes resumos que as timosinas fossem eficazes contra quaisquer outros vírus da hepatite.
Mantém-se, portanto, uma importante necessidade na arte para uma nova modalidade para uma composição médica para a aplicação terapêutica contra infecções de HVC em mamíferos; esta modalidade é apresentada abaixo.
Sumário do invento
Idealizou-se uma composição médica para a aplicação terapêutica contra infecções de HCV para mamíferos infectados com o vírus da hepatite C, cuja infecção de hepatite C nos ditos mamíferos não reage ao tratamento com interferão, pelo que a composição médica se destina a ser administrada a mamíferos incluindo doses potenciadoras do sistema imunológico de uma ou mais timosinas, sozinhas ou combinadas com interferão. É portanto um objectivo desta especificação divulgar a utilização de um ou mais membros da família da timosina de modificadores de resposta biológica para o fabrico de uma composição médica para aplicação terapêutica contra infecções de HCV crónicas ou agudas em mamíferos.
Um outro objectivo desta especificação é divulgar a utilização de uma ou mais timosinas e de um ou mais interferãos para o fabrico de uma composição médica para a aplicação terapêutica contra infecções de HCV crónicas ou agudas em mamíferos.
Estes e outros objectivos tomar-se-ão evidentes por referência às especificações e às reivindicações em anexo.
Descrição do invento
Idealizou-se a utilização de uma ou mais timosinas a doses que potenciem respostas imunológicas, sozinhas ou em combinação com doses anti-virais de um ou mais interferãos,
87 077 ΕΡ Ο 687 181 /ΡΤ 7 para ο fabrico de uma composição médica para a aplicação terapêutica contra a infecção por HCV em mamíferos.
Pelo termo “timosinas” entenda-se qualquer um ou todos os polipéptidos potenciadores do sistema imunológico que ocorrem naturalmente na glândula do timo ou que se produzem por meios químicos ou recombinantes, ou fragmentos que derivam de qualquer um desses polipéptidos. Pelo termo “mamífero” entenda-se qualquer sujeito mamífero, incluindo pacientes humanos e animais, requerendo tratamento para a infecção de hepatite C. “Mamífero” e “sujeito” são utilizados de forma intercomutável.
As preparações de timosina adequadas para tratar infecções por HCV incluem TF-5, ΤΗΝαι e seus fragmentos, e.g. fragmentos 4-28 e 15-28 de terminal C, 1-8, 1-14 e 1-20 de terminal N. Estes podem ser obtidos em Alpha-1 Biomedicals Inc., Foster City, Califórnia.
Os sujeitos, e.g. pacientes humanos, podem receber a composição médica contendo a timosina através de injecção subcutânea ou infusão, em intervalos adequados para um período de tempo apropriado. A timosina é administrada a mamíferos infectados com o vírus da hepatite C em quantidades que facilitam ou promovem in vivo a inactivação do vírus da hepatite C. Uma unidade de dosagem farmacêutica de uma quantidade potenciadora do sistema imunológico de uma timosina, tal como a TF-5, pode ser de cerca de 900 a cerca de 1200 mg/m2 de área de superfície do corpo num transportador farmaceuticamente aceitável. Uma unidade de dosagem farmacêutica de uma quantidade potenciadora do sistema imunológico de uma timosina, tal como THNal ou seus fragmentos potenciadores do sistema imunológico, pode ser de cerca de 900 a cerca de 1200 mg/m de área de superfície corporal num transportador farmaceuticamente aceitável. As preparações liofilizadas de timosina ou de fragmentos que contêm manitol, um tampão de fosfato, são dissolvidas num diluente antes de serem administradas. As timosinas em diluente devem permanecer estáveis durante pelo menos seis meses quando armazenadas num frigorífico. É conveniente administrar as soluções de timosina em frascos de doses de um ml. Alguns pacientes podem necessitar cerca de oito frascos por mês.
Para um paciente humano típico, é conveniente um regime de administração de duas vezes por semana (e.g. Segundas e Quintas feiras) de injecção subcutânea de cerca de 1500 a cerca de 1700 pg de ΤΗΝαι ou fragmentos desses. As posologias e durações de tratamento podem ser flexíveis, e podem ser determinadas pela resposta clínica do sujeito às timosinas. O curso da doença e a sua resposta aos tratamentos com a droga podem ser seguidos por exame clínico e verificações laboratoriais. Sabe-se que ocorre uma elevada alaniua- 8 87 077 ΕΡ 0 687 181 /PT aminotransferase (ALT) e aspartato-aminotransferase (AST) no soro em hepatite C não controlada, e como a resposta completa ao tratamento se define geralmente como a normalização dessas enzimas do soro, particularmente a ALT (Davis, G.L., et al., New England Journal of Medicine, 321:1501-6 (1989)), o progresso do tratamento com timosinas é convenientemente seguido por este teste reconhecido na arte, efectuado, e.g. num analisador múltiplo sequencial.
Um outro meio de avaliar os sujeitos que têm anticorpos do HCV (nem todos os sujeitos com hepatite C têm anticorpos de HCV detectáveis - Weiner, A.J., et al., Lancet. 335:1-3 (1990)) é testar periodicamente os soros dos sujeitos para o título desses anticorpos. Pode-se testar os anticorpos anti-HCV pelo teste C 100-3 vulgarmente disponível (Kuo, G., et al., Science. 244:362-4 (1989)), por um teste de ELISA (Ortho Diagnostic Systems, Raritan, NJ.) ou por um ensaio recombinante (RIBA-1 e RIBA-2, Chiron Corporation, Emeryville, CA). Pode-se utilizar qualquer teste adequado.
Para seguir o curso da replicaçào de HCV em sujeitos, em resposta ao tratamento com a droga, pode-se medir o ARN do HCV em amostras de soro através de, por exemplo, um ensaio de reacção em cadeia de polimerase encaixada que usa duas séries de bases derivadas das regiões NS3 e NS4 do gene não estrutural do genoma do HCV. Farei, P., et al., New England Journal of Medicine. 325:98-104 (1991); Ulrich, P.P., et al., J. Clin. Invest., 86:1609-14(1990).
Outros testes laboratoriais adequados para seguir o curso do tratamento encontram-se listados no Exemplo 1 abaixo. A terapia de timosina pode também ser utilizada em combinação com a terapia com interferão, combinando assim o efeito potenciador do sistema imunológico das timosinas com os efeitos antivirais dos interferãos. Uma melhor velocidade de resposta nas doses de interferão vulgarmente utilizadas seria benéfica, em particular à luz dos efeitos secundários limitantes da dose, a doses mais elevadas dessas proteínas. Uma derivação deste conceito é a capacidade de atingir eficácia comparável com interferão mais timosina a doses inferiores do que seriam necessárias com apenas interferão.
Neste regime de terapia combinada, administram-se por via subcutânea um ou mais interferãos (por exemplo, interferão recombinante a-2b, Intron-A, Schering-Plough, Kenilworth, New Jersey) aos sujeitos, e.g. pacientes humanos, a doses entre cerca de 1 MU e 3 MU junto ou sequencialmente com uma ou mais timosinas, incluindo de preferência THNai, a uma dose de cerca de 900 a cerca de 1200 gg/m2 de área de superfície corporal. 9 87 077
ΕΡ 0 687 181 /PT
Embora o exemplo acima fale em termos de interferão recombinante a-2b, pode-se utilizar vantajosamente neste invento outros interferãos anti-HCV eficazes tais como os interferãos α, β, γ, recombinantes ou que ocorrem naturalmente.
Este regime de dose combinada é flexível, e depende da condição clínica do sujeito. Quando os sujeitos são refractários aos níveis preferidos de dosagem, estes podem ser aumentados dentro dos limites ditados pelos efeitos secundários indesejáveis. Tipicamente, fazem-se injecções cinco vezes por semana e continua-se até se perceber uma resposta aceitável do sujeito.
Para determinar a eficácia da terapia de combinação pode-se efectuar os mesmos testes descritos acima para o tratamento só com timosina. Em adição, pode-se utilizar o exame histológico de amostras de biópsias hepáticas como segundo maior critério para avaliação. Knodell, R.G., et al., Henatology. 1:431-5 (1981), cujo índice de Actividade Histológica (inflamação portal, necrose fragmentária ou em ponte, lesão lobular e fibrose) proporciona um método de classificação para a actividade da doença.
Proporcionam-se os exemplos que se seguem meramente para ilustrar o invento, não se destinando a ser interpretados de modo algum como limitações ao âmbito do invento, tal como apresentado na especificação e reivindicações.
Exemplo 1
Preparação de formulação iniectável
Preparam-se unidades de dosagem farmacêutica de 1 ml cada a partir dos componentes apresentados no Quadro 1 abaixo.
Quadro 1
Quantidade por ml 0,0016 g 0,050 g 0,002 g 0,0005 g
Componente activo Timosina a-1 Componente não activo Manitol, U.S.P:
Fosfato de sódio dibásico hepta-hidratado, U.S.P: Fosfato de sódio monobásico mono-hidratado, U.S.P: Fosfato de sódio dibásico, 2 mg/ml de solução Fosfato de sódio monobásico, 0,5 mg/ml de solução Agua para injecção, U.S.P. 10 87 077
ΕΡ 0 687 181 / PT
Exemplo 2
Tratamento de infeccões de hepatite C em pacientes humanos com uma nova composição médica contendo timosina e interferãos
Escolhem-se aleatoriamente pacientes adultos com hepatite C crónica activa (CAHC) para um de quatro grupos de estudo, constituídos por cerca de 40 pacientes por grupo. Os critérios de selecção incluem: (1) os pacientes são adultos (com pelo menos 18 anos de idade); (2) o ALT do soro está elevado durante pelo menos seis meses antes do tratamento, com pelo menos um valor maior do que o dobro do limite superior ao normal no laboratório que realiza o teste; (3) os pacientes apresentam o teste do anticorpo HCV positivo em duas ocasiões e num teste de confirmação; e (4) a biópsia hepática nos três meses de tratamento exibe uma patologia consistente com a hepatite crónica activa.
Os critérios de exclusão incluem: (1) a recente utilização de outra medicação anti-viral ou imunossupressora; (2) hemofilia, gravidez ou infecção por HIV, ou outra doença aguda que possa evitar o término do curso de tratamento; (3) devem estar ausentes outras formas de doença hepática, incluindo a hepatite A ou B, deficiência de antitripsina a-1, doença de Wilson, e hemocromatose; (4) devem estar ausentes marcadores auto-imunológicos (ANA, ASMA, AMA, anti-LKMI) ou, se presentes, o título deve ser <1:40; (5) deficiência de leucócitos (<3.000); (6) contagem absoluta de neutrófilos baixa (<1.000); (7) plaquetas baixas (<75.000); (8) Hb baixo (<11 g/dl); (9) bilirubina elevada (>4 mg/dl); e (10) baixa albumina no soro (3 g/dl). O primeiro dos quatro grupos aleatórios recebe interferão, preferencialmente interferão a-2b, numa dose de 3 milhões de unidades (MU) por via subcutânea (SQ) às segundas, quartas e sextas-feiras, e recebe placebos às quintas e sábados. O segundo grupo recebe a mesma dose/plano de interferão, mais uma timosina, de preferência THNai, numa dose de 900 pg/m2 por via SQ às terças e sábados. O terceiro grupo recebe a mesma dose/plano de apenas uma timosina. O quarto grupo recebe inicialmente o tratamento com placebo, mas depois pode ser escolhido aleatoriamente para os três grupos de tratamento. Podem-se recombinar os interferãos e as timosinas.
Os pacientes começam o tratamento enquanto estão hospitalizados durante cerca de uma semana, período durante o qual se monitorizam os efeitos secundários. O seguimento dos pacientes externos faz-se inicialmente com intervalos de uma semana, durante duas semanas, depois com intervalos de duas semanas, durante dois meses, 11 87 077
ΕΡ 0 687 181 / PT e depois mensalmente, durante o que resta do período de tratamento. Em cada visita efectuam-se os seguintes testes laboratoriais: CBC, contagem de plaquetas, diferencial e ESR, ALT, AST, GGf, fosfatase alcalina, bilirubina, bilirubina/albumina lotai e anticorpos de HCV. A intervalos mensais avalia-se a globulina γ do soro, TSH, ANA e ASMA.
Verifica-se a toxicidade da droga numa base de comportamento utilizando os parâmetros clínicos e laboratoriais.
No intervalo de um mês de se completar os primeiros seis meses de tratamento, os pacientes submetem-se a biópsia hepática para o exame patológico em conformidade com Knodell et al. acima. Este sistema proporciona um sistema numérico de classificação da actividade histológica em pacientes com CAH assintomática.
Nesta altura, distribuem-se aleatoriamente os pacientes por três grupos para receber uma das três modalidades de tratamento, assumindo que eles ainda têm CAH no seguimento de biópsia hepática, e que uma ramificação do estudo não mostra resultados positivos ou negativos significativamente elevados na análise aos seis meses.
Os pacientes nos grupos de tratamento são seguidos para avaliar o reaparecimento (agravamento) da doença como prova o aumento dos níveis de ALT. Os paciente que apresentaram resposta no período de tratamento inicial de seis meses, mas que depois tiveram uma reincidência da doença, são providos de terapia adicional.
Se for possível, realizam-se testes adicionais de soro ou tecidos: avaliação de anticorpos ao interferão e às timosinas, amplificação da reacção em cadeia da polimerase dos segmentos do genoma da hepatite C em amostras de biópsia hepática, e avaliação quantitativa dos títulos do soro de anti-hepatite C.
Exemplo 3 O protocolo de tratamento é tal como no Exemplo 2, excepto que se utiliza o interferão ao nível de 2 MU, e a timosina a 1050 pg/m2.
Exemplo 4 O protocolo de tratamento é tal como no Exemplo 3, excepto que se utiliza 1 MU do interferão e 1200 pg/m2 da timosina. 1 1
87 077
ΕΡ 0 687 181 / PT
Exemplo 5 Análise de dados
Existem dois critérios elementares de resposta a terapia - a normalização dos níveis de ALT no fim do período de tratamento (pode-se defmir uma resposta parcial como uma diminuição de pelo menos 50% do ALT inicial), e a melhoria histológica como se determina pelo índice de Actividade Histológica (HAI) de Knodell et al. acima.
Esta análise proporciona uma classificação grosseira que varia de 1 a 22 por amostra. Pode-se analisar os dados aos pares usando o teste de pares de amostras de Wilcoxon. Adicionalmente, pode-se classificar as amostras em CAH leve, moderado ou inverso, e avaliar a melhoria usando a análise estatística do Qui quadrado.
Utiliza-se a análise da estatística de mortalidade para avaliar os estados de atenuação e recaída em termos de normalização dos níveis de ALT. Analisam-se outras variáveis contínuas utilizando o teste de t de Student. Submete-se os dados dicotómicos ao teste do Qui quadrado ou teste exacto de Fisher, conforme seja adequado.
Efectuou-se uma análise de potência para determinar o número de pacientes em cada grupo de teste para mostrar as diferenças previstas. A análise de potência aplicada a um ANOVA usando uma potência de 0,80 com a=0,05, unida a estudos prévios de níveis médios de ALT e das suas variâncias, estimou uma necessidade de 21 a 52 pacientes em cada grupo de teste para mostrar uma diferença média de ALT de 15 IU/L. Como se espera que 3 a 5% dos pacientes desistam, e factorizando no tratamento do grupo de controlo após seis meses, chegou-se a 40 pacientes por grupo.
Exemplo 6
Mostrou-se a eficácia de Timosina a-1 para o tratamento de hepatite C em dois pacientes com hepatite C que previamente não reagiram a α-interferão. Tratou-se esses dois pacientes com Timosina a-1 por injecção subcutânea de 1 mg dessa, duas vezes por semana, durante a administração de 2 mil unidades de α-IFN três vezes por semana. Após 6 meses de tratamento com timosina a-1, os dois pacientes apresentavam uma redução de 50% da alanina-transaminase (ALT) no soro, demonstrando assim a eficácia de timosina a-1. Seis outros pacientes de hepatite C tratados como acima mostraram “resposta total” ao tratamento após 6 meses, com os níveis de ALT no soro reduzidos ao normal. Em três outros pacientes de hepatite C tratados como acima, os níveis de ALT no soro reduziram para 50% após 6 13 87 077 ΕΡ 0 687 181 /PT meses. Seis outros pacientes de hepatite C tratados como acima não reagiram suficientemente para atingir o limiar de redução de 50% de ALT no soro após 6 meses.
Lisboa, L.1 A.ii
Por ALPHA 1 BIOMEDICALS, INC. e THE BOARD OF GOVERNORS OF WAYNE STATE UNIVERSITY - O AGENTE OFICIAL -
Eng.° ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. ind-Rua das Flores, 74-4.° 1200-195 LISBOA

Claims (6)

  1. 87 077 ΕΡ 0 687 181 /PT 1/1 REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de pelo menos uma tímosina ou de um fragmento de limosiim para o fabrico de uma composição médica para a aplicação terapêutica contra a hepatite C, num mamífero infectado com o vírus da hepatite C, cuja infecção de hepatite C do dito mamífero não responde a um tratamento apenas com interferão.
  2. 2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, onde a tímosina ou o fragmento de timosina é usado numa dose potenciadora do sistema imunológico.
  3. 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, onde a timosina é seleccionada a partir do grupo que consiste em fracção cinco de timosina, timosina a-1 e seus fragmentos.
  4. 4. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 ou 3, onde o referido mamífero é um humano e o dito medicamento está adaptado para proporcionar uma dose da referida fracção cinco de timosina de cerca de 900 a cerca de 1200 mg/m2 de área de superfície corporal.
  5. 5. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 ou 3, onde o referido mamífero é um humano e o dito medicamento está adaptado para proporcionar uma dose da referida timosina a-1 ou dos seus fragmentos de cerca de 900 a cerca de 1200 pg/m de área de superfície corporal.
  6. 6. Utilização de acordo com a reivindicação 1, onde o referido mamífero é um humano e o dito medicamento está adaptado para proporcionar uma dose da referida timosina sendo timosina a-1 de cerca de 1500 a cerca de 1700 pg. Lisboa, Cj. /UI Z. '1 Por ALPHA 1 BIOMEDICALS, INC. e THE BOARD OF GOVERNORS OF WAYNE STATE UNIVERSITY - O AGENTE OFICIAL -
    Eng." ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA Af). Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74--4.0 1200-195 LISBOA
PT94910226T 1993-03-05 1994-03-03 Utilizacao de timosina no tratamento de hepatite c em nao respondedores ao tratamento com interferao PT687181E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US08/027,500 US6001799A (en) 1991-09-13 1993-03-05 Method of treating hepatitis C in non-responders to interferon treatment

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT687181E true PT687181E (pt) 2002-01-30

Family

ID=21838079

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT94910226T PT687181E (pt) 1993-03-05 1994-03-03 Utilizacao de timosina no tratamento de hepatite c em nao respondedores ao tratamento com interferao

Country Status (17)

Country Link
EP (1) EP0687181B1 (pt)
JP (1) JPH06279309A (pt)
KR (1) KR100306024B1 (pt)
CN (1) CN1072961C (pt)
AT (1) ATE204760T1 (pt)
AU (1) AU683248B2 (pt)
CA (1) CA2157479C (pt)
DE (1) DE69428112T2 (pt)
DK (1) DK0687181T3 (pt)
ES (1) ES2162862T3 (pt)
FI (1) FI954127A (pt)
GR (1) GR3037021T3 (pt)
MY (1) MY121198A (pt)
NO (1) NO320877B1 (pt)
PT (1) PT687181E (pt)
SG (1) SG64894A1 (pt)
WO (1) WO1994020131A1 (pt)

Families Citing this family (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP2000507917A (ja) 1995-11-02 2000-06-27 シェーリング コーポレイション 持続的低用量サイトカイン注入治療
WO2002011754A1 (en) * 2000-08-07 2002-02-14 Sciclone Pharmaceuticals, Inc. Treatment of hepatitis c with thymosin and pegylated interferon
US7208167B2 (en) 2000-08-07 2007-04-24 Sciclone Pharmaceuticals, Inc. Treatment of hepatitis C with thymosin and peptide combination therapy
JP4629033B2 (ja) 2003-03-28 2011-02-09 サイクローン・ファーマシューティカルズ・インコーポレイテッド チモシンα1によるアスペルギルス感染の治療
SI2012816T1 (sl) * 2006-05-02 2012-09-28 Sigma Tau Ind Farmaceuti Uporaba timozina 1, samega ali v kombinaciji s PTX3 ali ganciklovirjem, za zdravljenje citomegalovirusne infekcije
JP5773535B2 (ja) * 2009-04-24 2015-09-02 ロシュ・イノベーション・センター・コペンハーゲン・アクティーゼルスカブRoche Innovation Center Copenhagen A/S インターフェロンに非応答性のhcv患者の治療のための医薬組成物
WO2010129947A2 (en) 2009-05-08 2010-11-11 Sciclone Pharmaceuticals, Inc. Alpha thymosin peptides as vaccine enhancers

Family Cites Families (2)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
IT1216056B (it) * 1988-03-11 1990-02-22 Sclavo Spa Composizioni farmaceutiche contenenti timosina alfa 1.
TW224053B (pt) * 1991-09-13 1994-05-21 Paul B Chretien

Also Published As

Publication number Publication date
WO1994020131A1 (en) 1994-09-15
KR100306024B1 (ko) 2001-11-30
CN1092322A (zh) 1994-09-21
AU683248B2 (en) 1997-11-06
CA2157479C (en) 2000-08-08
ATE204760T1 (de) 2001-09-15
DK0687181T3 (da) 2001-10-01
NO953473D0 (no) 1995-09-04
KR960700741A (ko) 1996-02-24
EP0687181A1 (en) 1995-12-20
NO320877B1 (no) 2006-02-06
FI954127A0 (fi) 1995-09-04
JPH06279309A (ja) 1994-10-04
CN1072961C (zh) 2001-10-17
NO953473L (no) 1995-09-04
AU6275994A (en) 1994-09-26
ES2162862T3 (es) 2002-01-16
DE69428112T2 (de) 2002-03-21
EP0687181B1 (en) 2001-08-29
FI954127A (fi) 1995-09-04
MY121198A (en) 2006-01-28
CA2157479A1 (en) 1994-09-15
SG64894A1 (en) 1999-05-25
GR3037021T3 (en) 2002-01-31
DE69428112D1 (de) 2001-10-04

Similar Documents

Publication Publication Date Title
EP0603305B1 (en) Use of a thymosin in the treatment of hepatitis c
Lok et al. Interferon antibodies may negate the antiviral effects of recombinant α-interferon treatment in patients with chronic hepatitis B virus infection
ES2214551T3 (es) Terapia de infusion continua de citocinas a baja dosis.
Angelico et al. Recombinant Interferon--α and Ursodeoxycholic Acid versus Interferon--α Alone in the Treatment of Chronic Hepatitis C: A Randomized Clinical Trial with Long--term Follow--up.
Douglas et al. Randomized controlled trial of recombinant alpha-2a-interferon for chronic hepatitis C: comparison of alanine aminotransferase normalization versus loss of HCV RNA and anti-HCV IgM
PT687181E (pt) Utilizacao de timosina no tratamento de hepatite c em nao respondedores ao tratamento com interferao
WO1994001125A1 (en) Composition and method of treating hepatitis b
WO1994001125A9 (en) Composition and method of treating hepatitis b
Ruiz-Moreno et al. Levamisole and interferon in children with chronic hepatitis B
Podzamczer et al. Low‐dose interferon alpha combined with zidovudine in patients with AIDS‐associated Kaposi's sarcoma
US6495521B2 (en) Combination therapy method for treating chronic hepatitis B
Foster Pegylated interferon with ribavirin therapy for chronic infection with the hepatitis C virus
Habersetzer et al. A pilot study of recombinant interferon beta‐1a for the treatment of chronic hepatitis C
Mauser‐Bunschoten et al. Effect and side‐effects of alpha interferon treatment in haemophilia patients with chronic hepatitis C
JPH07258109A (ja) C型肝炎の処置法および処置用組成物
AU751199B2 (en) Composition and method of treating hepatitis B
Pockros Current status of immunomodulatory therapies in HCV infection
CN1227125A (zh) 复方α干扰素含片及其制备方法
JP2002128692A (ja) 表面抗原提示分子のハプロタイプ解析に基づいて投与されるifn含有肝機能改善剤