PT640195E - Metodo e aparelho para insercao de um tubo - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO “MÉTODO E APARELHO PARA INSERÇÃO DE UM TUBO” A invenção diz respeito a um método e a um aparelho para inserir um primeiro tubo dentro de um segundo tubo permitindo, por exemplo, que um tubo de gás já existente seja substituído ou reparado por um segundo tubo. A invenção diz particularmente respeito a uma técnica conhecida como “inserção viva” pela qual um tubo já existente que transporte um fluido, particularmente gás, é substituído por um tubo de substituição de diâmetro inferior ao do tubo existente, enquando o tubo existente ainda mantém um fluxo activo de fluido. Esta técnica é particularmente importante quando o tubo serve uma estrutura multi-ocupacional ou não-doméstica. Se, por exemplo, o tubo estiver ao abastecimento de um bloco de apartamentos, então a interrupção do fluxo irá prejudicar muitas pessoas. Se o tubo estiver ao abastecimento de uma instalação industrial, então um processo industrial que é normalmente contínuo pode ter de ser interrompido, se um fluxo activo não puder ser mantido. Já se sabe como inserir um tubo de plástico novo num tronco de ferro fundido já existente, por exemplo como está descrito no nosso anterior Pedido de Patente GB 2103753A. Contudo, algumas desvantagens estão associadas aos métodos existentes e, em particular, é necessário colocar um elemento de fixação na extremidade traseira do novo tubo, énquanto este está a ser inserido, para evitar que o gás se escape pelo novo tubo antes da estar completada a instalação do novo tubo. É difícil aplicar eficazmente um elemento de fixação vedante no tubo novo, particularmente porque o tubo e, por conseguinte, o elemento de fixação, tem de se mover sobre o terreno, à medida que o tubo está a ser inserido. A WO 90/0672 descreve um método de substituir um tubo de abastecimento já existente, que transporte fluido para uma saída situada dentro de uma propriedade, com um tubo de abastecimento de substituição. No método, a saída é desligada dentro da propriedade partindo do tubo de abastecimento existente (2) de maneira a se evitar, tanto durante o processo de a desligar como depois de ser desligada, que o fluido se escape para dentro da propriedade. Um desejado comprimento de tubo de substituição (18) é então introduzido no tubo de abastecimento existente (2) de maneira que, durante e depois do passo de alimentação, se evite que o fluido se escape para dentro da propriedade. O orifício de saída é então ligado à extremidade de saída do tubo de substituição (2) de maneira que, durante a ligação, se impeça que o fluido se escape para dentro da propriedade e, depois do passo de ligação permite-se que o fluido passe para o orifício de saída apenas através do tubo de substituição (18).
Em conformidade, a invenção proporciona um método de inserir um primeiro tubo num segundo tubo, nos termos da reivindicação 1. A porção avançada do primeiro tubo é temporariamente selada durante a inserção do primeiro tubo para evitar que o fluido flua ao longo do primeiro tubo antes do primeiro tubo ter sido inserido, enquanto se mantém um fluxo de fluido através do segundo tubo. Só se permite que o fluido entre na extremidade anterior do primeiro tubo depois do passo de alimentação se ter completado e depois do primeiro tubo ter sido ligado ao tubo de admissão. O primeiro tubo pode ser temporariamente selado por meio de uma rolha. A rolha pode ser subsequentemente removida se se empurrar um membro comprido por dentro do primeiro tubo.
Alternativamente, o primeiro tubo pode ser temporariamente selado por meio de uma membrana. A membrana pode, subsequentemente, ser rasgada se se empurrar uma peça comprida ao longo do comprimento do primeiro tubo. Ó primeiro tubo pode ser inserido dentro do segundo tubo numa direcção oposta à direcção do fluxo de fluido ao longo do segundo tubo. Contudo, também é possível inserir o primeiro tubo num segundo tubo na mesma direcção do fluxo do fluido ao longo do segundo tubo. O diâmetro do primeiro tubo é muitas vezes escolhido de maneira a fornecer às instalações um fluxo de fluido satisfatório e a folga entre os tubos só pode ser suficiente para manter a pressão no espaço entre os tubos.
Pode haver meios para centralizar a extremidade anterior do primeiro tubo em relação ao segundo tubo. O sistema de centralização tem um sistema para fazer com que o fluido flua através deles.
Depois do primeiro tubo ter sido completamente inserido, e depois da porção avançada do primeiro tubo ter sido destapada, para estabelecer o fluxo de fluido ao longo do primeiro tubo, a folga entre os dois tubos é selada. O sistema de fluxo de fluido está concebido de maneira a permitir que o fluxo de fluido passe através dele, e que seja transportado pelo segundo tubo, mas a impedir que a substância selante, usada para selar a folga entre os dois tubos, flua. 4
Noutro modelo de realização da invenção, o orifício do primeiro tubo é temporariamente bloqueado antes do primeiro tubo ser introduzido no segundo tubo e é desbloqueado quando o primeiro tubo está a ser introduzido no segundo tubo. O furo pode ser temporariamente bloqueado se, temporariamente, se apertar o primeiro tubo até o achatar, numa posição entre as suas extremidades, e desbloqueado se, subsequentemente, se deixar de apertar. É claro que, neste caso, o primeiro tubo será de material flexível como polietileno ou outra matéria à base de plástico.
Pode permitir-se que o fluido flua entre as extremidades do primeiro tubo logo que o furo tenha sido desbloqueado.
Adequadamente, depois do primeiro tubo ter sido completamente inserido, a folga entre os dois tubos é selada.
Preferivelmente, é instalada uma derivação entre o segundo tubo e o tubo de admissão antes de o segundo tubo ser isolado do tubo de admissão para assegurar que o tubo de admissão seja abastecido com fluido independentemente da sua junção ao segundo tubo. O segundo tubo pode compreender um tubo de abastecimento já existente e o primeiro tubo pode compreender um tubo de substituição. O segundo tubo pode ser um tubo de gás. A invenção também fornece um vedante de acordo com a reivindicação 13.
Preferivelmente a, ou cada, palheta no vedante compreende uma peça circular ou anular, cujo eixo coincide com o eixo longitudinal do primeiro tubo. 5
Adequadamente a, ou cada, palheta tem orifícios que a atravessam sendo o tamanho dos orifícios de molde a permitir a passagem do fluido mas a impedir ou restringir o fluxo de uma substância vedante mais espessa, como argamassa.
Alternativamente, a, ou cada, palheta pode ter entalhes ou fendas na sua periferia.
Outra forma de palheta pode ser provida de válvulas que impeçam o retorno, por exemplo do tipo Schraeder, ou na forma de aletas com charneiras.
Ainda de acordo com outro modelo de realização, uma palheta pode ser concebida de molde a dobrar-se de maneira a permitir a passagem do fluido mas a impedir que o vedante flua. O vedante pode compreender uma rolha removível ou uma membrana susceptível de ser rasgada a qual, quando estiver a ser utilizada, pode estar instalada na extremidade antérior do tubo de substituição. A título de exemplo serão agora descritos modelos de realização específicos da invenção fazendo-se referência aos desenhos em anexo nos quais: A Figura 1 é um.aspecto diagramático de um tubo de abastecimento que se destina a ser recondicionado, o qual liga uma conduta de gás a um depósito, depósito esse que fornece gás a um bloco de apartamentos; A Figura 2 mostra uma primeira fase num modelo de realização de um processo de recondicionamento adequado no qual é instalado um circuito de derivação; A Figura 3 mostra uma fase posterior neste processo de recondicionamento no qual é removida uma secção do tubo de abastecimento; A Figura 4 mostra uma fase posterior neste processo de recondicionamento no qual se começa a inserir um novo tubo dentro de um tubo velho; A Figura 5 mostra como se completa a inserção do novo tubo dentro do antigo tubo de abastecimento; A Figura 6 mostra ainda outra fase neste processo de recondicionamento no qual é libertado um vedante na extremidade anterior do novo tubo. A Figura 7 mostra ainda outra fase neste processo de recondicionamento no qual a extremidade posterior do novo tubo está fechada; A Figura 8 mostra ainda uma outra fase neste processo de recondicionamento, no qual o novo tubo é usado para restabelecer o fornecimento ao depósito, permitindo a remoção do circuito de derivação; A Figura 9 mostra a fase final neste processo de recondicionamento, em que a palheta ou vedante são inseridos entre o antigo tubo utilizado e o novo tubo interior; A Figura 10 é um aspecto em perspectiva, parcialmente em corte transversal, de um primeiro modelo de realização da extremidade anterior do novo tubo para uso no processo de recondicionamento das Figuras 2 a 9;
As Figuras 11 a 14 mostram parte de mais quatro modelos de realização possíveis da extremidade anterior do novo tubo; 7 a ϋ?'·
Qy'-' A Figura 1 mostra uma conduta de gás 10 de onde parte um tubo de abastecimento 11. O tubo de abastecimento 11 fornece gás, através de uma válvula de abastecimento 12, a um depósito 13. O depósito 13, neste modelo de realização, abastece de gás cinco apartamentos, 14 a 18. A invenção visa o recondicionamento do tubo de abastecimento 11. O tubo 11 pode, por exemplo, ser um tubo de aço que começou a verter. O recondicionamento é efectuado pela remoção de um pequeno pedaço do antigo tubo 11, permitindo introduzir um novo tubo de plástico flexível no tubo antigo e estabelecer uma nova ligação entre a conduta 10 e o depósito 13. A invenção reside na forma de efectuar este recondicionamento enquanto o abastecimento de gás ao depósito 13 é mantido em actividade.
Num modelo de realização da invenção, na primeira fase; são montados grampos de retenção 19 e 20 a montante e a jusante da válvula de abastecimento 12 utilizando grampos envolventes do fabricante. São então feitas perfurações através dos grampos e no tubo 11 e instala-se um tubo de derivação 21 juntamente com um manómetro 22 para verificar se o fluxo continua, ou não, a manter-se nas devidas condições.
Depois de se ter estabelecido o circuito de derivação, a válvula de abastecimento 12 é fechada, uma secção 23 do tubo antigo é removida e a porção exposta do tubo antigo é tapada em 24, como ilustrado na Figura 3. O novo tubo flexível 25, fabricado a partir de, por exemplo, polietileno, é instalado num bico cónico 26, por exemplo por fusão, estando o bico cónico apresentado com maior pormenor na Figura 10. Compreende uma porção tubular 27, uma extremidade da qual é temporariamente fechada por uma rolha 28. A porção tubular 27 também tem uma pluralidade de palhetas de centralização 29 a 33. Cada palheta contém uma série de pequenas aberturas 34, espaçadas circunferencialmente em redor da palheta.
Voltando agora à Figura 4, a extremidade anterior do tubo 25 é posicionada dentro de uma bucha de inserção 35. Esta bucha 35 é ligada de maneira adjacente à válvula 12 e, então, a válvula 12 é aberta. O tubo 25 pode, então, ser empurrado para dentro do tubo antigo 11 em direcção à conduta 10. É um aspecto importante deste modelo de realização da invenção que a extremidade anterior do tubo 35 seja temporariamente selada pela rolha 28, de maneira que o gás não entre no tubo 25 até esta ser removida.
Depois da extremedidade anterior do tubo 25 ter passado a viga de suspensão 19, ainda é possível que o gás flua da conduta 10 para o depósito 13 porque o gás pode passar através das aberturas 34 nas palhetas 29 a 33 e viajar então ao longo do espaço anular entre o tubo antigo e o novo tubo.
Referindo-nos agora à Figura 5, a inserção do novo tubo 25 termina quando a extremidade anterior do tubo entra em contacto com um tê de abastecimento 36 na conduta 10. O tubo 25 é então cortado e separado do rolo de tubo (não representado) a partir do qual foi tirado e uma pequena bucha de inserção 37 é instalada na extremidade pendente do tubo.
Como apresentado na Figura 6, uma vareta 38 é então inserida através da bucha 37 e é empurrada por dentro do novo tubo para pressionar a rolha 28, permitindo assim que o gás.entre no novo tubo; A vareta 38 é então quase toda retirada, o novo tubo é vedado na extremidade posterior por meio de um aperto em 39, (ver Figura 7) e a vareta 38 pode então ser finalmente retirada. A bucha 37 pode agora ser removida, e pode estabelecer-se uma ligação entre a extremidade posterior do novo tubo e a extremidade 24 do antigo tubo, que anteriormente estivera tapada, através da válvula 40.
Nesta altura, a passagem anular entre os dois tubos ainda está activa.
Como se poderá ver pela comparação das Figuras 7 e 8, a linha de derivação 21 e o manómetro 22 são retirados e o orifício de entrada no tubo antigo a partir do grampo 20 é selado. O grampo 19 é retido para ser usado como orifício de injecção, como mostra a Figura 9. A substância selante é bombeada através do grampo 19 para encher e selar a passagem anular entre os dois tubos, como apresentado em 41 na Figura 9.
Finalmente, a antiga válvula de abastecimento 12, cuja função foi assumida pela válvula 40, é desmontada e passa a ser inoperante, para se evitar qualquer risco de a antiga válvula 12 se fechar sobre o novo tubo de polietileno. O desenho do bico cónico 26, e particularmente das palhetas 29 a 30, é importante. Deve ser possível que o gás flua livremente através das palhetas, para manter o abastecimento activo, mas prefere-se que as palhetas sejam de molde a que a substância vedante 41 não possa fluir através das palhetas. Isto tem o duplo objectivo de assegurar que o vedante não verta para a conduta 10, antes de o vedante ter tido hipótese de endurecer, e de assegurar também que a passagem anular entre os dois tubos possa ser completamente preenchida com substância vedante, sob pressão, antes do vedante endurecer.
No primeiro modelo de realização apresentado na Figura 10, o tamanho dos orifícios 34 são escolhidos de maneira a serem suficientemente largos para permitirem o fluxo de gás mas suficientemente pequenos para restringir ou impedir o fluxo de uma substância vedante espessa.
Outros possíveis modelos de realização de uma palheta estão apresentados nas Figuras 11 a 14. Embora apenas estejam representadas palhetas simples nas Figuras 13 e 14, para ilustrar o aspecto importante de cada modelo de realização, ter-se-á em consideração que, na prática, pode ser usada uma pluralidade de palhetas, por exemplo, na Figura 10 estão representadas 5 palhetas.
Na Figura 11, cada palheta tem uma pluralidade de entalhes 42 em forma de V, espaçados em redor da periferia da palheta, para substituir as aberturas 34 do primeiro modelo de realização.
No modelo de realização da Figura 12, cada palheta está provida com uma pluralidade de ranhuras 43 espaçadas circunferencialmente.
No módelo de realização da Figura 13, cada palheta está provida de aberturas que estão cobertas por aletas 44 com charneiras, que actuam como válvulas de sentido único que permitem o fluxo de gás numa direcção mas impedem o fluxo de vedante em direcção opósta.
No modelo de realização da Figura 14 cada palheta está provida de passagens tubulares 54 contendo válvulas de sentido único, por exemplo, do tipo Schraeder. Não é necessário que todas as palhetas num bico cónico sejam do mesmo tipo. O bico cónico pode ser de plástico semi-rígido, de borracha ou de matéria polimérica. O bico cónico está descrito como estando fundido ao novo tubo nos modelos de realização atrás referidos mas, no entanto, pode ser montado de outras maneiras, por exemplo, usando adesivo ou um sistema mecânico, ou uma combinação destas técnicas.
Em vez de usàr a rolha de empurrar 28, pode fornecer-se um vedante do tipo membrana, que pode ser perfurada pela vareta 38. A bucha de inserção 26 pode ser do tipo que pode manter-se instalada ou ser subsequentemente removida, para se adequar a circunstâncias particulares. 11
Os bicos cónicos e as palhetas podem ser fabricadas numa gama de tamanhos para se adequarem a tamanhos diferentes de tubo antigo e de novo tubo. Os cones podem, por exemplo, ser fabricados para se adequarem a tubos de abastecimento já existentes tendo diâmetros internos de 1,5” (38 mm), 2” (50 mm) e 3” (76 mm). Contudo, o princípio de operação continua a ser o mesmo e apenas envolve o aumento ou a diminuição do escalonamento relativamente ao projecto apresentado. O material vedante 41 pode ser de qualquer tipo desejado, para se adequar às necessidades operacionais, e pode, por exemplo, ser possível usar argamassa, uma substância vedante anaeróbica, ou materiais sintéticos como a resina epoxi. A antiga válvula de abastecimento 12 pode agora passar a ser inoperante. A bucha 35 pode ser do tipo que tanto se apresenta: (a) em duas partes divisíveis de maneira a poder ser removida da válvula 12 e do tubo de abastecimento de substituição 25. Neste caso, uma peça temporária dividida com vedante elastomérico é ligada à válvula 12, ou (b) Uma peça feita da combinação de bucha e vedante, construída a partir de um material elastomérico ou de um vedante metalo-elastomérico que possa permanecer instalado como um vedante permanente. O método e aparelho descrito pode ser usado para recondicionar não só os tubos de aço, mas também qualquer outra forma de tubo, por exemplo, tubos de ferro fundido.
No caso de ser necessário evitar fugas de gás, os vedantes temporários podem ser utilizados no tubo antigo, por exemplo, fazendo uma pequena perfuração no tubo, inserindo um vedante do tipo balão de soprar, e enchendo então o vedante para fechar o tubo temporariamente. Este tipo de vedantes podem ser prontamente esvaziados e retirados depois de serem utilizados, fechando-se então o pequeno orifício de inserção. Alternativamente, uma série de flanges destinadas a proporcionar um encaixe ajustado dentro do tubo antigo podem ser inseridas através de uma extremidade cortada do tubo ou perfuração na parede para vedar o tubo temporariamente. O método e aparelho de acordo com a invenção são particularmente úteis quando o tubo a ser recondicionado abastece um grande número de ocupantes, por exemplo, num bloco de apartamentos, ou abastece uma unidade industrial. Quando está em causa um grande número de ocupantes, é óbvio que se torna particularmente desejável manter um abastecimento activo, evitando assim prejudicar um grande número de pessoas. Igualmente, pode ser importante manter um abastecimento activo a uma instalação fabril que pode estar a funcionar em processo contínuo. O método e dispositivos atrás descritos podem ser usados numa variedade de aplicações, e poderiam ser úteis sempre que .tiver de se manter qualquer abastecimento de fluxo de fluido, incluindo fluxos de líquido por oposição a fluxos de gás. No que respeita a abastecimentos de gás, o método e dispositivo pode ter aplicação útil numa série de tubos de tipos diferentes ou combinação de tubos, incluindo condutas de abastecimento principais, condutas de rua, tubos de abastecimento e tubos de depósito.
Nos modelos de realização da invenção atrás descrita, a introdução é efectuada através da válvula de abastecimento 12 já existente. Contudo, o passo de introduzir podia igualmente ser bem efectuado em qualquer posição fora do edifício onde não esteja presente uma válvula de abastecimento ou que 13
esta esteja posicionada na porção horizontal ou vertical do tubo de abastecimento já existente ou do depósito dentro do edifício. O tubo de substituição 25 também pode ser introduzido no tubo de abastecimento já existente, através do chamado grampo ou peça de entrada lateral, para evitar cortar o tubo de abastecimento já existente até que isso seja necessário.
Lisboa, 2 4 jaw. 2000 O Agente Oficial da Propriedade Industrial
Teieís. 35513 33 - 3SÍi hô 13
Claims (12)
1
REIVINDICAÇÕES Um método de inserir um primeiro tubo (25) num segundo tubo (11), sendo o diâmetro externo do primeiro tubo (25) relativamente ao diâmetro interno do segundo tubo (11) escolhido de maneira a deixar uma folga entre os tubos (25)(11) que seja suficiente para manter o fluxo de um fluido ao longo do segundo tubo (11), o segundo tubo (11) transportando fluido de uma conduta de abastecimento (10) para um tubo de admissão (13), compreendendo o método o isolamento do segundo tubo (11) a partir do tubo de admissão (13) depois de assegurar que o tubo de admissão (13) é abastecido com fluido, independentemente da sua junção ao segundo tubo (11), vedando temporariamente a extremidade anterior do primeiro tubo (25), introduzindo a extremidade anterior do primeiro tubo (25) no segundo tubo (11), estabelecendo a ligação da extremidade posterior do primeiro tubo (25) com o tubo de admissão (13), quer antes quer depois do primeiro tubo ter sido introduzido no segundo tubo (11), mantendo um fluxo de fluido ao longo da folga entre os tubos (25, 11) retirando / o vedante da extremidade anterior do primeiro tubo (25) e injectando na folga uma substância espessa, curável, até à extremidade posterior do primeiro tubo (25) mas não para dentro da conduta de abastecimento (10). Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1, caracterizado pelo facto de o primeiro tubo (25) ser temporariamente vedado por meio de uma rolha (28). Um método, como reivindicado na reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a rolha (28) ser subsequentemente removida por meio de uma peça comprida (38) empurrada ao longo do interior do primeiro tubo (25).
4. Um método, como reivindicado na reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o primeiro tubo (25) ser temporariamente vedado por meio de uma membrana.
5. Um método, cpmo reivindicado na reivindicação 4, caracterizado pelo facto de a membrana ser subsequentemente rasgada por meio de uma peça comprida (38) empurrada por dentro do primeiro tubo (25).
6. Um método, como reivindicado na reivindicação 5, caracterizado pelo facto de serem proporcionados sistemas (29, 30, 31, 32, 33) para centralizar a extremidade anterior do primeiro tubo (25) relativamente ao segundo tubo (11).
7. Um método, como reivindicado na reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o sistema de centralização (29) conter passagens (34, 42, 43, 44, 45) para o fluxo de fluido.
8. Um método, como reivindicado na reivindicação 7, caracterizado pelo facto de as passagens (34, 42, 43, 44, 45) para o fluxo de fluido serem de molde a permitirem que o fluido transportado pelo segundo tubo (11) passe através delas mas de molde a impedir que a substância espessa curável, usada para selar a folga entre os dois tubos, flua.
9. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de se instalar uma derivação (21) entre o segundo tubo (11) e o tubo de admissão (13) antes de o segundo tubo (11) ser isolado do tubo de admissão (13) para
garantir que o tubo de admissão (13) seja abastecido com fluido independentemente da sua junção ao segundo tubo (11).
10. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de que o segundo tubo (11) compreende um tubo de abastecimento já existente, e o primeiro tubo (25) é um tubo de substituição.
11. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de o segundo tubo (11) ser um tubo de gás.
12. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de o primeiro tubo (25) ser inserido no segundo tubo (11) numa direcção oposta à direcção do fluxo de fluido ao longo do segundo tubo (11).
13. Um vedante (26) para ser utilizado quando se insere um primeiro tubo (25) num segundo tubo (11) enquanto se mantém um fluxo de fluido através do segundo tubo (11), sendo o vedante (26) adaptado para ser ligado à porção anterior do primeiro tubo (25) para vedar, temporariamente, o primeiro tubo (25) durante a inserção do primeiro tubo (25), para evitar que o fluido flua ao longo do primeiro tubo (25) até o primeiro tubo (25) ter sido inserido, o vedante (26) tendo uma palheta (29) caracterizada pelo facto de a palheta estar provida de um sistema (29) que permite o fluxo do fluido, mas impede ou restringe o fluxo de uma substância selante mais espessa.
14. Um vedante, como reivindicado na reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que a, ou cada, palheta compreende uma peça circular 4
ou anular, cujo eixo é coincidente com o eixo longitudinal do primeiro tubo. Um vedante, como reivindicado na reivindicação 14, caracterizado pelo facto de que a palheta contém orifícios (34), sendo o tamanho dos orifícios (34) de molde a permitir o fluxo do fluido, mas a impedir ou restringir o fluxo de uma substância selante mais viscosa. 16. 17. 18. 19. Um vedante, como reivindicado na reivindicação 14, caracterizado pelo facto de que a palheta tem entalhes (42) ou ranhuras (43) na sua periferia. Um vedante, como reivindicado na reivindicação 16, caracterizado pelo facto de que a palheta contem pelo menos uma válvula de sentido único (44). Um vedante, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 13 a 17, caracterizado pelo facto de o vedante (26) incluir uma rolha removível (28). Um vedante, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 13 a 17, caracterizado pelo facto de que o vedante (26) inclui uma membrana susceptível de ser rasgada. LlSb°a’ 2 h 200° O Agente Oficial da Propriedade Industrial
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