PT624773E - Dispositivo de agrupamento de bombas de artificio; retardador pirotecnico destinado a um tal dispositivo de agrupamento e dispositivo de lancamento de fogos de artificio - Google Patents

Dispositivo de agrupamento de bombas de artificio; retardador pirotecnico destinado a um tal dispositivo de agrupamento e dispositivo de lancamento de fogos de artificio Download PDF

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PT624773E
PT624773E PT94401079T PT94401079T PT624773E PT 624773 E PT624773 E PT 624773E PT 94401079 T PT94401079 T PT 94401079T PT 94401079 T PT94401079 T PT 94401079T PT 624773 E PT624773 E PT 624773E
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Gilles Adolphe
Jean-Pierre Costes
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Lacroix Soc E
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Description

DESCRIÇÃO
DISPOSITIVO DE AGRUPAMENTO DE BOMBAS DE ARTIFÍCIO; RETARDADOR PIROTÉCNICO DESTINADO A UM TAL DISPOSITIVO DE AGRUPAMENTO E DISPOSITIVO DE LANÇAMENTO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO A presente invenção diz respeito a um dispositivo de agrupamento de bombas de artifício cada uma das quais apresenta uma mecha, comportando um suporte em forma de barreta apropriado por um lado para ser fixado ao longo de uma bateria de bocas de fogo cada uma das quais se destina a receber uma respectiva bomba de artifício e, por outro lado, a receber de modo solidário uma extremidade livre de cada mecha, os retardadores pirotécnicos ligando as extremidades livres de mecha duas a duas e uma extremidade livre de um cordão inflamador para colocação em fogo das bombas por intermédio dos retardadores e das mechas.
No estado actual da técnica, ilustrado por exemplo na notícia intitulada « Comment réussir son feu d’artifice », editada em Janeiro de 1989 pela Requerente e acompanhando todos os fogos de artifício fornecidos por esta última a partir desta data, a ligação entre os retardadores, as mechas das bombas e o cordão inflamador efectua-se com a ajuda de uma montagem comportando bainhas de papel kraft mantidas em torno de estes diferentes componentes por uma ligadura, sendo o todo fixado na barreta, realizada em madeira, igualmente com ligadura. A realização desta montagem é longa e fastidiosa por efeito das numerosas operações de corte das bainhas de papel kraft e de ligadura. Elas são além disso delicadas, o cuidado empregado na colocação das ligaduras e na colocação das mechas sendo primordial para ter uma boa transmissão do fogo entre os diferentes componentes.
Além disso, se o pirotécnico no terreno desejar modificar a candência do lançamento das bombas, o que implica a substituição dos retardadores pirotécnicos, esta modificação necessita da supressão prévia das ligaduras e depois o seu restabelecimento, e persistem os inconvenientes acima, geralmente agravados pelo facto de que não se dispõe no terreno de condições tão favoráveis como na oficina.
Enfim, a montagem conhecida é particularmente vulnerável à humidade. 1
Conhece-se por EP-A-0 385 614, um dispositivo de ligação entre elementos alongados, flexíveis de transmissão de uma informação pirotécnica, o dito dispositivo comportando: - um suporte que comporta uma pluralidade de alvéolos de recepção de uma zona respectiva destes elementos, desembocando numa mesma face do suporte, um canal ligando os alvéolos entre si e desembocando na dita face, e meios de fixação de meios formando cobertura sobre a dita face, - meios formando cobertura, que comportam meios de fixação aptos a cooperar com os ditos meios de fixação do suporte para assegurar uma fixação dos meios formando cobertura sobre a dita face numa posição na qual definem com os alvéolos e o canal um conjunto fechado libertando contudo uma passagem respectiva para os ditos elementos, os alvéolos e os canais e/ou os meios formando cobertura sendo conformados de tal modo que, quando a cobertura é colocada sobre a dita face, aprisiona de modo solidário as ditas zonas dos ditos elementos nos alvéolos, numa relação de continuidade pirotécnica.
Este dispositivo conhecido destina-se a ligar entre si dois tubos NONEL ® uma das características do qual é uma extrema rapidez de transmissão de fogo, completamente inadaptada no domínio dos fogos de artifício, no qual se prefere geralmente velocidades de transmissão de fogo bastante mais lentas, obtidas com cordões inflamadores e mechas entre os quais se intercala mesmo, geralmente, retardadores pirotécnicos acentuando esta característica de lentidão na transmissão de fogo. Além disso, este dispositivo conhecido permite exclusivamente a ligação de dois tubos entre si, isto é, não oferece a possibilidade de multiplicidade de ligações necessária ao agrupamento das bombas de artifícios. Enfim, ele não comporta nenhuma disposição apropriada a interpor um retardador pirotécnico entre os dois tubos ligados; não somente uma tal interposição colocaria problemas técnicos, mas ela seria contrária ao espírito que preside geralmente à utilização dos tubos NONEL ®, a saber, a preocupação de beneficiar das características de velocidade de transmissão de fogo que eles oferecem. O objectivo da presente invenção é remediar os inconvenientes acima citados dos dispositivos de agrupamento de bombas de artifício actualmente conhecidos e, para este efeito, a presente invenção propõe um dispositivo de agrupamento do tipo indicado em preâmbulo, caracterizado por o suporte comportar uma pluralidade de alvéolos transversais de recepção de uma extremidade livre respectiva de mecha, repartidos 2 longitudinalmente na proporção de um alvéolo por extremidade livre de mecha e desembocando numa mesma face longitudinal do suporte, canais longitudinais de recepção de um retardador pirotécnico respectivo ligando os alvéolos dois a dois e desembocando na dita face, e meios de fixação de meios formando cobertura sobre a dita face, por estarem previstos além disso meios formando cobertura, comportando meios de fixação aptos a cooperar com os ditos meios de fixação do suporte para assegurar uma fixação dos meios formando cobertura sobre a dita face numa posição na qual definem com os alvéolos e os canais um conjunto fechado libertando contudo uma passagem respectiva para as mechas e o cordão inflamador, e por os alvéolos e os canais e/ou os meios formando cobertura serem conformados de tal modo que, quando a cobertura é fixada sobre a dita face, aprisiona de modo solidário uma extremidade livre de mecha em cada alvéolo, um retardador pirotécnico em cada canal de recepção e uma extremidade livre de cordão inflamador em um dos alvéolos, numa relação de continuidade pirotécnica. O suporte e os meios formando cobertura são, por exemplo, realizados por moldação em material sintético.
Um Perito compreenderá facilmente que um tal dispositivo permite uma confecção muito mais rápida dos agrupamentos de bombas, sendo suprimidas as operações de corte das bainhas de papel kraft e de colocação das ligaduras, e que é muito mais fácil colocar os retardadores pirotécnicos, as extremidades livres de mecha e a extremidade livre do cordão inflamador na relação apropriada a permitir uma boa transmissão do fogo entre eles, a posição dos alvéolos e dos canais pré-determinando a posição destes diferentes componentes e por consequência esta relação.
Estas vantagens reencontram-se qualquer que seja o lugar no qual se realiza o agrupamento e, nomeadamente, se este agrupamento se efectua no terreno e é em particular possível, em condições bem melhores, modificar a cadência de lançamento no terreno, mesmo no último minuto, conservando toda a fiabilidade da montagem.
De preferência, os alvéolos são idênticos a fim de assegurar uma identidade de condições de transmissão de fogo entre os diferentes retardadores pirotécnicos e as diferentes extremidades livres de mecha, e os canais de recepção dos retardadores pirotécnicos são idênticos, para facilitar uma intermutabilidade dos retardadores 3 pirotécnicos. Do mesmo modo, quando os meios formando cobertura comportam uma cobertura por alvéolo, o que facilita uma montagem progressiva dos retardadores pirotécnicos e das extremidade livres de mecha no dispositivo, as coberturas são de preferência mutuamente idênticas, o que oferece ao mesmo tempo a vantagem de as tornar intermutáveis e de favorecer a intermutabilidade dos retardadores pirotécnicos, e a vantagem de permitir uma fabricação estandardizada, particularmente económica nomeadamente quando é efectuada por moldação.
Para facilitar uma troca dos retardadores pirotécnicos no terreno, mesmo imediatamente antes do lançamento, os meios de fixação dos meios formando cobertura no suporte são de preferência reversíveis, isto é, libertáveis sem destruição, o que permite reutilizar os meios formando cobertura depois de os ter desmontado.
Por exemplo, os meios de fixação comportam meios de encaixe, fáceis de realizar sob forma reversível nomeadamente quando o suporte e os meios formando cobertura são realizados em um material sintético, o que permite além disso realizar estes meios de fixação directamente quando da moldação, de modo particularmente simples e económico.
Naturalmente, um posicionamento rigoroso dos retardadores pirotécnicos nos canais previstos para a sua recepção favorece o bom funcionamento da montagem e a presente invenção propõe igualmente um retardador pirotécnico destinado a ser utilizado conjuntamente com o dispositivo de agrupamento segundo a invenção, o qual retardador pirotécnico é caracterizado por comportar um corpo tubular longitudinal, por exemplo, metálico, provido interiormente com uma composição pirotécnica com retardamento, aberto nas suas extremidades transversais e apresentando exteriormente uma conformação de imobilização pelo suporte e os meios formando cobertura.
Por exemplo, para este efeito, os canais de recepção e/ou os meios formando cobertura comportam engrossamentos transversais, opostos mutuamente, de encosto longitudinal para os retardadores pirotécnicos e os corpos tubulares destes últimos comportam eles próprios, para cooperar com os engrossamentos transversais mutuamente opostos, engrossamentos transversais igualmente mutuamente opostos. Os canais de recepção e/ou os meios formando cobertura, por um lado, e os corpos tubulares, por outro lado, são dimensionados longitudinalmente, entre os engrossamentos respectivos, de tal modo 4 que se estabelece um encosto mútuo nos dois sentidos longitudinais, o que fixa com precisão a posição dos retardadores pirotécnicos no suporte, na direcção longitudinal. A fixação das extremidade livres das mechas no alvéolo respectivo pode ser assegurada de maneira particularmente simples quando, segundo um modo de realização preferencial, os alvéolos e/ou os meios formando cobertura comportam meios formando ziguezague de retenção da extremidade livre da mecha respectiva. A realização de tais meios, nomeadamente por moldação numa peça com o suporte, e/ou os meios formando cobertura é fácil.
Poder-se-ia prever que a transmissão de fogo entre os retardadores pirotécnicos e as extremidade livres das mechas se efectue por intermédio de uma composição pirotécnica, na qual se imergiriam as extremidades livres das mechas no interior dos alvéolos.
Contudo, prefere-se uma transmissão directa, não necessitando de operações suplementares de enchimento do alvéolos por meio de uma composição pirotécnica, e prevê-se para este efeito, de preferência, que os canais de recepção dos retardadores pirotécnicos sejam colocados segundo um mesmo alinhamento longitudinal, e que ao nível de cada extremidade do corpo tubular de um retardador pirotécnico, a composição pirotécnica de retardamento apresente um cone de restituição.
Naturalmente, é primordial impedir qualquer transmissão do fogo de um alvéolo ao outro sem passar por intermédio do retardador pirotécnico que os liga mutuamente e, para este efeito, a dita face e/ou os meios formando cobertura apresentam de preferência relevos deflectores transversais entre os alvéolos, fora dos canais de recepção dos retardadores pirotécnicos. Tais relevos podem vantajosamente ser realizados por moldação, quando da fabricação do suporte e/ou dos meios formando cobertura por este procedimento.
Um Perito compreenderá facilmente que a utilização de um dispositivo de agrupamento e de retardadores pirotécnicos segundo a invenção permite colocar à disposição dos artífices e do público dispositivos de lançamento de fogo de artifício não necessitando senão de um mínimo de operações de montagem no terreno, se bem que a presente invenção se estende a um dispositivo de lançamento de fogo de artifício, comportando uma bateria de bocas de lançamento mutuamente justapostas longitudinalmente, 5 caracterizado por comportar um dispositivo de agrupamento segundo a invenção, cujo suporte é fixado ao longo da bateria de bocas de lançamento.
Este dispositivo de lançamento de fogo de artifício pode comportar além disso bombas de artifício cada uma das quais está alojada numa boca de fogo respectiva e apresenta uma mecha cuja extremidade livre está sujeitada num alvéolo respectivo, um cordão inflamador do qual uma extremidade livre está sujeitada num alvéolo, e retardadores pirotécnicos segundo a invenção cada um dos quais está alojado num canal de recepção respectivo, estando os meios formando cobertura fixados no suporte pelos ditos meios de fixação e retendo no suporte as extremidades livres das mechas e do cordão inflamador e os retardadores pirotécnicos.
Em caso disso, no caso de um produto destinado ao grande público, pode-se então prever que os meios de fixação dos meios formando cobertura no suporte tornem a fixação inamovível sem destruição, a fim de evitar que uma desmontagem possa ser seguida de uma nova montagem em condições defeituosas, eventualmente perigosas, posto que um dispositivo segundo a invenção, pela simplicidade de montagem que permite, permita igualmente evitar montagens defeituosas.
Outras características e vantagens dos diferentes aspectos da invenção evidenciar-se-ão pela leitura da descrição que se segue, relativa a um exemplo não limitativo de execução da invenção, assim como dos desenhos anexos que fazem parte integrante desta descrição. - A figura 1 mostra uma vista em perspectiva explodida de um dispositivo de agrupamento segundo a invenção com os seus retardadores pirotécnicos. - A figura 2 mostra uma vista de um dispositivo de lançamento de fogo de artifício equipado com um dispositivo de agrupamento segundo a invenção, pronto para lançamento. - A figura 3 mostra uma vista de um retardador pirotécnico segundo a invenção em corte por um plano longitudinal. - A figura 4 mostra uma vista de uma cobertura individual de alvéolo por debaixo, isto é, pelo lado da cobertura destinado a ser virado para o suporte. 6 - A figura 5 mostra uma vista da mesma cobertura em corte por um plano transversal assinalado por V-V na figura 4.
Far-se-á referência em primeiro lugar às figuras 1 e 2, em que se designou por 1 o suporte ou barreta do dispositivo de agrupamento segundo a invenção, por 2 cada cobertura de alvéolo, visível, mais em detalhe nas figuras 4 e 5, e por 3 cada retardador pirotécnico, visível mais em detalhe na figura 3.
Na figura 2, ilustrou-se além disso uma bateria 4 de bocas de fogo, comportando uma justaposição de tubos de bocas de fogo 5 mutuamente idênticos, sensivelmente verticais, seguindo um alinhamento 6 que constituirá no que se segue uma referência de longitudinalidade, estes tubos 5 estando para este efeito montados num apoio 7 por exemplo em madeira, e encerrando cada um uma bomba de artifício 8 munida de uma mecha 9 apresentando uma extremidade livre 10 imobilizável entre o suporte 1 e uma cobertura 2 respectiva quando a bateria 4 está pronta para o lançamento, como ressaltará mais adiante.
Nomeadamente com referência a este estado da bateria 4, o suporte 1 é fixado sobre o apoio 7, por exemplo por meio de cavilhas 11, na proximidade imediata das bocas 12 dos tubos 5, e ao longo do alinhamento destes últimos, naturalmente sem interferir com as suas bocas 12 a fim de não constituir obstáculo à saída das bombas 8.
Por razões de comodidade o dispositivo de agrupamento segundo a invenção será descrito com referência à posição que ele ocupa assim no apoio 7 de uma bateria 4 de bocas de fogo, no exemplo ilustrado na figura 2, entendendo-se que não resulta qualquer limitação quanto à orientação que um dispositivo de agrupamento segundo a invenção pode ocupar em serviço.
Se nos referirmos assim à posição ilustrada na figura 2, o suporte 1 apresenta uma forma geral plana com direcção vertical 13 e alongada segundo a direcção horizontal longitudinal 14 definida pelo alinhamento 6, de modo a apresentar uma zona respectiva 15 ao lado de cada boca 12.
Ele apresenta assim duas faces planas, sensivelmente rectangulares, horizontais na sua posição ilustrada na figura 2, com uma face superior 16 e uma face inferior 17, ligadas 7 mutuamente por um cutelo vertical 18. Os lados grandes, não referenciados, das faces 16 e 17 são orientados longitudinalmente e os lados pequenos, igualmente não referenciados, transversalmente.
Com vista a receber as cavilhas 11, o suporte 1 é furado de lado a lado, entre as faces 16 e 17, com furos 19 localizados respectivamente entre duas zonas 15 vizinhas. No exemplo ilustrado em que as zonas 15 são em número de seis, foi assim previsto cinco furos 19 de encavilhamento do suporte 1 no apoio 7 da bateria 4 de bocas de fogo, entendendo-se que um número diferente, bem como outros modos de fixação do suporte 1 sobre o apoio 7, poderiam ser previstos sem se sair por isso do âmbito da presente invenção.
Em cada zona 15, a face superior 16 do suporte 1 é vazada por um alvéolo respectivo 20 alongado segundo uma direcção transversal horizontal e apresentando por exemplo a forma de um paralelepípedo rectangular. A presença de cada alvéolo 20 traduz-se pela presença, sob a face inferior 17, de uma saliência 21 que apresenta igualmente, neste exemplo, a forma de um paralelepípedo rectangular delimitada por baixo por uma face inferior 22 plana, paralela à face 17. As faces 22 das diferentes saliências 21 correspondendo aos diferentes alvéolos 20 são complanares entre si assim como com um cutelo inferior longitudinal 23 de uma nervura 24 de rigidificação do suporte 1, a qual nervura 24 está igualmente colocada em saliência sob a face inferior 17 daquele e se desenvolve na totalidade da dimensão longitudinal do suporte 1, excepto ao nível dos furos 19, que ela cruza. As faces inferiores 22 das saliências 21 e o cutelo inferior 23 da nervura 24 podem assim servir para um amparo estável do suporte 1 em qualquer apoio plano, e por exemplo sobre um bordo 25 longitudinal, horizontal, do apoio 7 como se ilustrou na figura 2, sendo as cavilhas que atravessam o suporte 1 de lado a lado encavilhadas neste bordo 25.
Cada alvéolo 20 é destinado a receber a extremidade livre 10 de uma respectiva mecha 9 e, para contribuir para imobilizar esta extremidade livre 10 em relação ao suporte 1 nas condições que serão detalhadas mais longe, apresenta vantajosamente meios formando ziguezague, no exemplo ilustrado sob a forma de uma parede longitudinal 26 chata como a nervura 24, da qual ela constitui um prolongamento, sem descontinuidade, no interior de cada alvéolo 20. Cada parede 26 apresenta um bordo superior 30 de nível com a face superior 16 do suporte 1 e subdivide o alvéolo 20 correspondente em dois 8 compartimentos 27, 28 cada um dos quais apresenta a forma de um paralelepípedo rectangular e que estão mutuamente justapostos segundo uma direcção transversal horizontal. Segundo esta direcção, os dois compartimentos 27 e 28 apresentam dimensões diferentes, o compartimento 28 de maior dimensão sendo destinado a receber a extremidade livre 10 da mecha 9 correspondente enquanto o compartimento 27 de menor dimensão é destinado a receber uma zona 29 da mecha 9 directamente adjacente a esta extremidade livre 10. Este compartimento 27 está junto directamente ao cutelo 18 do suporte 1, por um bordo superior 31 situado colocado de nível com a parede 16, e o suporte 1 é montado sobre o apoio 7 da bateria 4 de bocas de fogo de tal modo que cada bordo 31 está junto da boca 12 de um respectivo tubo 5, os diferentes alvéolos 20 estando repartidos longitudinalmente no suporte 1 segundo um passo não referenciado idêntico ao passo não referenciado de repartição longitudinal dos tubos 5.
Os alvéolos 20 são mutuamente idênticos e cada um de entre eles é simétrico em relação a um respectivo plano transversal 32 que constitui um plano de simetria para o conjunto da zona 15 respectivamente correspondente, se se exceptuam as zonas 15 longitudinalmente extremas, ligeiramente diferentes como se evidenciará mais longe. Este plano 32 constitui igualmente um plano de simetria para a cobertura 2 respectivamente correspondente quando ela está fixada sobre o suporte 1, e isto qualquer que seja a cobertura 2 e a zona 15 considerados.
Os compartimentos 28 dos diferentes alvéolos 20 estão ligados dois a dois por canais 33, mutuamente alinhados segundo um eixo longitudinal 37 e preparados em oco na face superior 16, o que dá lugar à formação de uma intumescência longitudinal não referenciada, desprovida de função particular, na face inferior 17. Cada canal 33 desemboca livremente nos compartimentos 28 associados e além disso, ao mesmo título que os alvéolos 20, na face superior 16 do suporte 1.
Cada canal 33 comporta no exemplo ilustrado três troços mutuamente justapostos longitudinalmente, a saber, dois troços longitudinalmente extremos 34 e um troço longitudinalmente central 35.
Os troços extremos 34, pelos quais cada canal 33 desemboca nos dois compartimentos 28 correspondentes, apresentam um retraimento em relação à face 16 uma face de fundo 36 que no exemplo ilustrado é semicilíndrica de revolução em torno do eixo 37, o qual 9 está situado no plano geométrico da face 16. O raio, não referenciado, das faces de fundo 36 é inferior à profundidade dos alvéolos 20 perpendicularmente à face superior 16 do suporte, de modo que o engrossamento, não referenciado, que lhe corresponde na face 15, fica em retraimento em relação às faces inferiores 22 das saliências 21 e ao cutelo 23 da nervura 24. Os dois troços 34 que desembocam num mesmo compartimento 28 são mutuamente simétricos em relação ao plano 32 correspondente no que se refere às zonas 15 que não as zonas 15 extremas, um só canal 33 desembocando nos compartimentos 28 dos alvéolo 20 correspondentes às zonas 15 extremas.
Na sua zona central 15, pelo contrário, os canais 33 são desprovidos de fundo. Noutros termos, cada zona central 35 é definida por um furo atravessando o suporte 1 de lado a lado, isto é, da sua face superior 16 à sua face inferior 17. Cada um destes furos apresenta quando é visto em planta a forma de um rectângulo, definido por duas zonas longitudinais de cutelo 38, mutuamente simétricas em relação ao eixo 37 e afastadas perpendicularmente àquele numa distância superior ao diâmetro das faces de fundo 36 dos troços extremos 34, e por duas zonas transversais de cutelo 40 que, por efeito deste dimensionamento comparado do espaçamento mútuo das zonas de cutelo 38 e 39, por um lado, e do diâmetro das faces 36, por outro lado, definem engrossamentos transversais, virados um para o outro.
Os diferentes canais 33 são idênticos, nomeadamente quanto ao dimensionamento dos seus diferentes troços 34,35.
As zonas 15 extremas diferenciam-se das outras zonas 15 não somente pela sua ausência de simetria em relação ao plano 32 respectivo e pelo facto de que um só canal desemboca no compartimento 28 do alvéolo 20 correspondente, mas igualmente pelo facto de que no prolongamento deste canal único 33 segundo o eixo 37, do outro lado do compartimento 28, o suporte 1 apresentar em saliência sobre a face superior 16 uma respectiva protuberância 42 à qual corresponde um vazio 43, sem função particular, da face inferior 17.
Cada protuberância 42 apresenta, numa dimensão longitudinal correspondente à do troço extremo 34 de canal 33, a partir do compartimento 28 correspondente, uma face superior 43 semicilíndrica de revolução em torno do eixo 37 com um diâmetro idêntico ao das faces de fundo 36 das zonas 34 dos canais 33. No sentido de um afastamento 10 longitudinal em relação ao compartimento 28 correspondente, esta face 43 liga-se a um engrossamento transversal 44 virado para o este compartimento 28; no sentido de um afastamento em relação ao eixo 37, este engrossamento liga-se ele próprio a uma face 45 igualmente semicilíndrica de revolução em torno do eixo 37 mas com um diâmetro superior ao da face 43, a qual face 45 se liga além disso ao cutelo 18 do suporte 1.
Cada uma das protuberâncias 42 assim definidas apresenta no sentido do alvéolo 20 respectivamente correspondente uma face transversal plana 46 contínua, prolongando complanarmente uma face transversal não referenciada de delimitação do compartimento 28 em questão.
Cada um dos canais 33 é destinado a receber um respectivo retardador pirotécnico 3 apresentando uma forma apropriada a ser aí imobilizado por fixação da cobertura 2 sobre o suporte 1.
Para este efeito, como ressalta mais particularmente das figuras 1 a 3, cada retardador pirotécnico 3 apresenta um corpo tubular 47 apresentando uma forma geral de revolução em torno de um eixo que se confunde com o eixo 37, de modo que se conservou a referência numérica 37 para designar este eixo na figura 3. Os corpos 47 dos diferentes retardadores 3 são mutuamente idênticos, pelo menos exteriormente, tal como são mutuamente idênticos os diferentes canais 33 destinados a recebê-los.
Mais precisamente, no exemplo ilustrado, cada corpo 47 é delimitado no sentido de um afastamento em relação ao eixo 37 por três troços de face periférica exterior, a saber, dois troços longitudinalmente extremos 48, cilíndricos de revolução em torno do eixo 37 com um diâmetro sensivelmente idêntico ao das faces 36 dos troços 34 dos canais 33, e um troço longitudinalmente central 49 igualmente cilíndrico de revolução em torno do eixo 37 com um diâmetro correspondente ao afastamento transversal mútuo das zonas longitudinais de cutelo 38 de um troço 35 de canal 33, de tal modo que o troço 49 define pela sua ligação com os troços 48 dois engrossamentos 50 anulares de revolução em torno do eixo 37, planos, perpendiculares a este e virados em sentidos mutuamente opostos.
Estes engrossamentos 50 são mutuamente afastados, longitudinalmente, numa distância sensivelmente idêntica à distância separando longitudinalmente as zonas de cutelo 40 de 11 um troço central 35 de canal 33, de modo que cada retardador pirotécnico 3 se possa encaixar com precisão, sem possibilidade de deslocamento longitudinal ou transversal para além do seu deslocamento de inserção esquematizado pelas setas verticais na figura 1, num canal 33 correspondente. Assim, o troço 49 insere-se no troço 35 vindo apoiar-se transversalmente nas zonas de cutelo 38, os engrossamentos 50 vêm apoiar-se longitudinalmente nos engrossamentos definidos pelas zonas de cutelo 40, e os troços 48 aplicam-se com precisão contra as faces de fundo 36 dos troços extremos 34 do canal 33 considerado.
Numa variante de realização não ilustrada mas facilmente compreensível por um Perito, cada corpo 37 poderia apresentar um diâmetro exterior constante, correspondente ao dos troços 48 pré-citados, e os engrossamentos 50 de encaixe no canal 33 respectivo ser constituídos por pelo menos uma peça produzida de forma solidária com o corpo 37 assim conformado, por exemplo sob a forma de uma manga tubular longitudinal ou de duas anilhas transversais enfiadas à força, coaxialmente neste corpo.
Longitudinalmente no lado oposto ao da sua ligação pelo engrossamento 50 respectivo com o troço 49, os troços 48 ligam-se a uma face extrema respectiva 52 do corpo 47, sendo as duas faces 52 anulares, planas, de revolução em torno do eixo 37 e viradas em sentidos mutuamente opostos. A distância longitudinal que separa as faces extremas 52 é sensivelmente igual à distância longitudinal que separa mutuamente dois alvéolos 20 vizinhos de tal modo que ao nível de cada um dos compartimentos 28 associados a um mesmo canal 33, as faces 52 do retardador 3 correspondente a este canal 33 afloram.
Cada face 52 do corpo 47 delimita uma extremidade aberta 53 deste, desembocando assim directamente num compartimento 28 de alvéolo 20. Esta extremidade aberta é definida pela ligação da face 52 respectiva com uma face periférica interior 54 do corpo 47, a qual é cilíndrica de revolução em torno do eixo 37 com um diâmetro uniforme inferior ao dos troços 48 da face periférica exterior.
Por esta face periférica interior 54, o corpo 47 retém uma composição pirotécnica com retardador 55, convenientemente calibrada em função do atraso que se deseja estabelecer entre o lançamento das bombas 8 colocadas nos tubos 5 associados aos dois alvéolos 20 que ligam mutuamente o canal 33 alojando o retardador 3. De preferência, a composição 55, tornada sólida por qualquer meio apropriado, por exemplo 12 por compressão, apresenta ao nível de cada uma das extremidades 53 um cone 56 de restituição de fogo, de revolução em torno do eixo 37, de tal modo que os retardadores pirotécnicos possam inflamar as extremidades livres 10 das mechas 9 assim como, sendo o caso, um outro retardador pirotécnico desembocando no mesmo compartimento 28, sem contacto físico entre estes diferentes componentes.
As coberturas 2, que vão agora ser descritas com referência às figuras 1,2, 4, 5, têm por função, ao mesmo tempo, reter os retardadores pirotécnicos 3 nos canais 33, fechar ao menos no essencial os alvéolos 20 imobilizando aí as extremidades livres 10 de mecha 9 assim como, num caso, uma extremidade livre 57 de um cordão inflamador 58, por exemplo do tipo cordão PICKFORD.
Para este efeito, cada cobertura 2 está apropriada para ser fixada, de preferência de forma amovível, numa posição determinada sobre o suporte 6, como se ilustrou nomeadamente na figura 2, e é com referência a esta posição que as coberturas 2 serão agora descritas.
Cada uma destas coberturas 2 apresenta uma placa de base 59 delimitada nomeadamente por duas faces planas, mutuamente paralelas, a saber, uma face superior 60 destituída de função e uma face inferior 61 destinada a aplicar-se em plano sobre a face superior 16 do suporte 1 em torno do alvéolo 20 respectivo e, conforme se trate de um alvéolo 20 de uma zona 15 extrema ou de um alvéolo 20 de uma zona 15 intermédia, em torno do troço extremo 34 do único canal 33 desembocando neste alvéolo 20 e da protuberância 42 correspondente ou em torno dos dois troços extremos 34 de canal 33 desembocando neste alvéolo 20.
As duas faces 60 e 61 apresentam um plano rectangular, definido pela sua ligação com duas zonas transversais de cutelo 62 mutuamente simétricas em relação ao plano 32, e por duas zonas longitudinais de cutelo 64, 65, respectivamente simétricas em relação a este plano 32.
As duas zonas transversais de cutelo 62 estão mutuamente afastadas longitudinalmente de uma distância que corresponde sensivelmente à distância longitudinal que separa mutuamente os troços centrais 35 de dois canais 33 consecutivos, isto é, a soma das dimensões longitudinais respectivas de dois troços extremos 34 e de um compartimento 13 28, ou ainda a soma da dimensão longitudinal de um troço extremo 34, com a da face superior 43 de uma protuberância 42 e com a de um compartimento 28 de alvéolo 20.
Por estas zonas de cutelo 62 cada cobertura 2 aplicada em plano pela sua face inferior 61 sobre a face superior do suporte 1 permite assim completar o encosto longitudinal que constituem para os engrossamentos 50 do corpo 47 de um retardador pirotécnico 3 as zonas de cutelo 40, formando igualmente engrossamento, de um troço central 35 de canal 33.
Para permitir, para este efeito, alojar em cada cobertura 2 seja os troços extremos 48 da face periférica exterior de dois retardadores pirotécnicos 3 dispostos respectivamente de um lado e doutro do alvéolo 20 associado, no caso de uma zona 15 intermédia, seja por um lado uma tal zona 48 e por outro lado uma protuberância 42 no caso de zonas 15 extremas, na face inferior 61 de cada placa 59 são preparados, segundo um mesmo alinhamento longitudinal, dois troços 66 de canal, delimitados por uma face de fundo respectiva 67 semicilíndrica de revolução em torno do eixo 37 se nos referimos à posição pré-determinada antes citada, com um diâmetro sensivelmente idêntico ao das faces de fundo 36 dos troços extremos 34 de canal 33. Cada um destes troços de canal 66 desemboca por um lado numa zona de cutelo 62 respectiva da placa 59 e por outro lado num alvéolo 68 igualmente preparado em vazio na face inferior 61, entre os dois troços 66, de cada lado do plano 32 e simetricamente em relação a este se nos referirmos á dita posição pré-determinada.
Concebe-se facilmente que pela sua face de fundo 67, os troços de canal 66 se casem com a parte superior dos troços 48 de face periférica exterior do corpo 47 de dois retardadores pirotécnicos 3 dispostos de um lado e doutro de um alvéolo 20, no caso de um troço 15 intermédio, ou com a parte superior de um troço extremo 48 de face periférica exterior do corpo 47 de um só retardador pirotécnico 3 e com a face superior 43 de uma protuberância 42 no caso de uma zona 15 extrema. O alvéolo 68, tal como os troços de canal 66, correspondem às saliências, respectivamente 72, 73, sobre a face superior 60 da placa 59, mas estas saliências são destituídas de função. 14
Os troços de canal 66 apresentam dimensões longitudinais respectivas sensivelmente idênticas às de um troço extremo 34 de canal 33, de modo que o alvéolo 68 se sobrepõe ao alvéolo 20 correspondente, se nos referirmos à direcção longitudinal.
Se nos referirmos a uma direcção transversal, o alvéolo 68 é mais pequeno que um alvéolo 20, e colocado de modo a se sobrepor integralmente ao compartimento 28 correspondente, numa zona não referenciada mais próxima da sua zona de cutelo 65, enquanto que ele se sobrepõe, numa zona igualmente não referenciada mais próxima do cutelo 64, somente a uma parte do compartimento 27 correspondente, a saber cerca da metade deste compartimento 27 mais próxima da parede 26. A este nível, o alvéolo 68 atinge directamente a zona de cutelo 64 da placa 59 e apresenta um rebordo longitudinal 69 em saliência sob a face inferior 61 da placa 59.
Este rebordo 59, simétrico em relação ao plano 32, apresenta perpendicularmente a este dimensões longitudinais ligeiramente inferiores às do compartimento 27, de modo a penetrar neste último. Perpendicularmente à face inferior 61 da placa 59, ele apresenta dimensões inferiores às do compartimento 27 perpendicularmente à face 16, de modo que permite a passagem da zona extrema 29 de uma respectiva mecha 9 e, no que se refere a uma das zonas 15 extremas, a da extremidade livre 57 do cordão 58, para o interior do compartimento 27, constituindo todavia com a parede 26 um ziguezague impondo a esta zona extrema 29 e a esta extremidade livre 57 uma compressão e flexões contrariadas assegurando a sua imobilização no interior do alvéolo 20 logo que a cobertura 2 é fixada no suporte 1. O dimensionamento conveniente, para este efeito, do compartimento 27, do alvéolo 68, da parede 26 e do rebordo 69 resulta das aptidões normais de um Perito no assunto.
Para assegurar a fixação de cada cobertura 2 no suporte 1 na posição determinada definida precedentemente, podem estar previstos diversos meios de fixação dos quais se ilustrou um modo de realização particularmente simples.
Segundo este modo de realização, a placa 59 suporta de forma solidária, na sua zona de cutelo 64, respectivamente na proximidade imediata de cada zona de cutelo 62, duas patas 70 mutuamente simétricas em relação ao plano 32 e apresentando, quando são 15 vistas em corte por um plano transversal, a forma de um esquadro apresentando um primeiro ramo em saliência sob a face inferior 61 da placa 59 e perpendicularmente a esta face 61, à qual ele se liga, e um segundo ramo paralelo à face 61 à qual ele é ligado pelo primeiro ramo e formando uma saliência transversal em relação ao cutelo 64.
Para receber as duas patas 70, cada zona 15 do suporte 1 apresenta, respectivamente, de um lado e doutro do compartimento 27, dois furos 71 atravessando o suporte 1 da sua face superior 16 à face inferior 17, estes dois furos 71 sendo mutuamente simétricos em relação ao plano 32 respectivo e dispostos em relação a este último de modo idêntico às patas 70.
As patas 70 e os furos 71 são dimensionados de modo facilmente determinável por um Perito, de tal modo que se possa introduzir as patas 70 pelo seu segundo ramo nos furos 71 colocando a placa 59 perpendicularmente ao suporte 1, e depois rebater a placa 2 fazendo-a pivotar pelas patas 70 nos furos 71 até levar a sua face inferior 61 ao contacto plano com a face superior 16 do suporte 1, vindo então os segundos ramos das patas 70 alojar-se sob a face inferior 17 do suporte 1 para assegurar a retenção da cobertura 2 na proximidade imediata da zona de cutelo 64.
Além disso, ao longo da zona de cutelo 65 estão preparados dois ganchos 71 igualmente mutuamente simétricos em relação ao plano 32 e colocados em saliência sob a face inferior da placa 59.
Estes dois ganchos 71 estão posicionados, de modo facilmente determinável por um Perito, de tal modo que quando do rebatimento pré-citado, eles vêm encaixar-se elasticamente no cutelo 18 do suporte 1, numa zona longitudinal deste cutelo 18 transversalmente oposta à zona deste correspondente aos bordos 31 dos compartimentos 27 dos alvéolos 20.
Um Perito compreenderá facilmente como se efectua a montagem de um dispositivo de lançamento de fogos de artifício quando se utiliza o dispositivo de agrupamento segundo a invenção. í 16
Esta montagem pode efectuar-se quando o suporte 1 está já fixado sobre o apoio 7 da bateria 4 de bocas de fogo, cujos tubos 5 contêm as bombas 8, ou antes da montagem do suporte 1 sobre o apoio 7 e introdução das bombas 8 nos tubos 5.
As coberturas 2 supostas inicialmente separadas do suporte 1, coloca-se no compartimento 28 de um primeiro alvéolo 20 a extremidade livre de uma mecha 9, correspondente à bomba 8 destinada a ser associada a este alvéolo 20, tomando cuidado em fazer cavalgar pela zona 29 desta mecha 9 os bordos 30 e 31. Se o alvéolo 20 assim tratado correspondente a uma das zonas extremas 15 e é destinado a receber além disso a extremidade livre 57 do cordão inflamador 58, dispõe-se a extremidade livre 57 identicamente à extremidade livre 10.
Em seguida, conforme se trate de uma zona 15 intermédia ou de uma zona 15 extrema, coloca-se em cada um dos canais 33 desembocando no compartimento 28 considerado, ou no canal único 33 desembocando neste alvéolo 28, um retardador pirotécnico 3 convenientemente escolhido tomando cuidado em colocar o troço longitudinalmente central 49 da sua face periférica exterior no buraco constituindo o troço central 35 do canal 33.
Então, apresenta-se a cobertura 2 correspondente orientando a sua placa 59 perpendicularmente ao suporte 1 de modo a introduzir nos furos 71 as duas patas 70 e depois rebate-se a cobertura 2 sobre o suporte 1 como foi descrito mais acima, o que provoca automaticamente o encaixe dos ganchos 71 no cutelo 18 do suporte.
Quando deste movimento, a mecha 9 e, sendo o caso, o cordão inflamador 58, são aprisionados no alvéolo 20 e a extremidade livre 10 da mecha 9, bem como, sendo o caso, a extremidade livre 57 do cordão inflamador 58 colocam-se directamente ou praticamente directamente em face do cone de restituição de fogo 56 do ou de cada retardador 3 associado.
Quando do lançamento, iniciado por meio do cordão inflamador 58, inflama-se simultaneamente a mecha 59 correspondente ao mesmo alvéolo 20 que este cordão 58 e a composição pirotécnica 55 do retardador 3 desembocando neste alvéolo. A bomba 8 correspondente é lançada e, após um intervalo função do retardador pirotécnico 3, este inflama simultaneamente a mecha 9 da bomba 8 situada no tubo 5 imediatamente vizinho 17 e a composição pirotécnica 55 do retardador 3 longitudinalmente seguinte. O fenómeno repete-se até à última zona extrema 15 onde só uma mecha 9 é inflamada, a face 46 pré-citada interditando a este nível a saída do fogo para fora do conjunto fechado definido pelos alvéolos 20 e 68 bem como pelas faces periféricas interiores 54 do corpo 47, tal como ao nível da zona extrema 15 recebendo o cordão inflamador 58. A fim de assegurar a fiabilidade de funcionamento do dispositivo, é preferível evitar que o fogo se possa transmitir directamente de um alvéolo 20 a outro, sem passar por intermédio da composição pirotécnica 55 do retardador 3 interposto entre estes alvéolos.
Para este efeito, previu-se no exemplo ilustrado, entre duas zonas 15 consecutivas respectivamente, um relevo deflector sob a forma de uma nervura transversal 72 em saliência sobre a face superior 16 do suporte 1, sobre a totalidade da dimensão transversal deste, isto é, de cada uma das zonas longitudinais de cutelo até ao buraco definindo o troço central 35 do canal 33 ligando os alvéolos 20 das duas zonas 15 consideradas, esta nervura 72 sendo além disso interrompida ao nível do furo 19 associado para permitir a passagem da cabeça da cavilha 11 respectivamente correspondente. Ao nível deste furo e ao nível do buraco definindo o troço central 35 do canal 33, a continuidade da barragem opondo-se à passagem directa do fogo é assegurada respectivamente pela cabeça do cavilha 11 e pelo corpo 47 do retardador 3.
Naturalmente, outros meios poderiam ter sido previstos para este efeito sem que se saia por isso do âmbito da presente invenção.
De modo geral, esta é susceptível de numerosas variantes se que se saia por isso do seu âmbito.
Estas variantes podem incidir não somente sobre o número de alvéolos 20 do suporte 1, naturalmente ligado ao dos tubos 5 da bateria 4, mas igualmente sobre a concepção prática do suporte 1, dos retardadores pirotécnicos 3 e das coberturas 2.
Lisboa, '- 7 II0V. 2000
Por ETIENNE LACROIX - TOUS ARTÍFICES SA
Agente Oficiai da Propriedade Industriai
Arco da Conselho, 3» IS -1100 LISBOA 18

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de agrupamento de bombas de artifício (8) cada uma das quais apresenta uma mecha (9), comportando um suporte (1) em forma de barreta apropriado por um lado para ser fixado ao longo de uma bateria (4) de bocas de fogo (5) cada uma das quais se destina a receber uma respectiva bomba de artifício (8) e, por outro lado, a receber de modo solidário uma extremidade livre (10) de cada mecha (9), retardadores pirotécnicos (3) ligando as extremidades livres (10) de mecha (9) duas a duas e uma extremidade livre (57) de um cordão inflamador (58) para colocação em fogo das bombas (8) por intermédio dos retardadores (3) e das mechas (9), caracterizado por o suporte (1) comportar uma pluralidade de alvéolos (20) transversais de recepção de uma extremidade livre (10) respectiva de mecha (9) repartidos longitudinalmente à razão de um alvéolo (20) por extremidade livre (10) de mecha (9) e desembocando numa mesma face longitudinal (16) do suporte (1), canais longitudinais (33) de recepção de um respectivo retardador pirotécnico (3) ligando os alvéolos (20) dois a dois e desembocando na dita face (16) e meios (71,18) de fixação de meios formando cobertura (2) sobre a dita face 16 e por estarem previstos além disso meios formando cobertura (2) comportando meios (70, 74) de fixação aptos a cooperar com os ditos meios de fixação (71, 18) do suporte (1) para assegurar uma fixação dos meios formando cobertura (2) sobre a dita face (16) numa posição na qual eles definem com os alvéolos (20) e os canais (33) um conjunto fechado libertando todavia uma passagem respectiva para as mechas (9) e o cordão inflamador (58), e por os alvéolos (20) e os canais (33) e/ou os meios (2) formando cobertura serem conformados de tal modo que, quando a cobertura (2) é colocada sobre a dita face (16), aprisiona de modo solidário uma extremidade livre (10) de mecha (9) em cada alvéolo (20), um retardador pirotécnico (3) em cada canal de recepção (33) e uma extremidade livre (57) de cordão inflamador (58) num dos alvéolos (20), numa relação de continuidade pirotécnica.
  2. 2. Dispositivo segundo a reivindicação 1, caracterizado por os alvéolos (20) serem idênticos.
  3. 3. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 e 2, caracterizado por os canais de recepção (33) serem idênticos. 1
  4. 4. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por os meios formando cobertura (2) comportarem uma cobertura (2) por alvéolo (20).
  5. 5. Dispositivo segundo a reivindicação 4, caracterizado por as coberturas (2) serem mutuamente idênticas.
  6. 6. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por os meios de fixação (71,18, 70, 74) serem reversíveis.
  7. 7. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por meios de fixação (71,18, 70, 74) comportarem meios de encaixe (71,18, 70, 74).
  8. 8. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por os canais (33) de recepção e/ou os meios formando cobertura (2) comportarem engrossamentos (40, 50) transversais mutuamente opostos, de encosto longitudinal para os retardadores pirotécnicos (3).
  9. 9. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por os alvéolos (20) e/ou os meios formando cobertura (2) comportarem meios (26, 69) formando ziguezague de retenção da extremidade livre (10) de mecha (9) respectiva.
  10. 10. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por os canais de recepção (33) estarem colocados segundo um mesmo alinhamento longitudinal (37).
  11. 11. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por a dita face (16) e/ou os meios formando cobertura (2) apresentarem relevos deflectores transversais (72) entre os alvéolos (20), fora dos canais de recepção (33).
  12. 12. Dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o suporte (1) e os meios formando cobertura (2) serem em matéria sintética.
  13. 13. Retardador pirotécnico destinado a ser utilizado com um dispositivo segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado por comportar um corpo tubular longitudinal (47) guarnecido interiormente com uma composição pirotécnica de retardador 2 (55), aberto nas suas extremidades transversais (53) e apresentando exteriormente uma conformação de imobilização pelo suporte (1) e os meios formando cobertura (2).
  14. 14. Retardador pirotécnico segundo a reivindicação 13, caracterizado por, para cooperar com os engrossamentos transversais (40, 50) dos canais de recepção (33) e/ou dos meios formando cobertura (2) de um dispositivo segundo a reivindicação 8, o corpo tubular (47) comportar engrossamentos transversais (50) opostos mutuamente.
  15. 15. Retardador pirotécnico segundo uma qualquer das reivindicações 13 e 14, caracterizado por, ao nível de cada extremidade do corpo tubular (47), a composição pirotécnica de retardador (55) apresentar um cone de restituição (56).
  16. 16. Retardador pirotécnico segundo uma qualquer das reivindicações 13 a 15, caracterizado por o corpo tubular (47) ser metálico.
  17. 17. Dispositivo de lançamento de fogo de artifício, comportando uma bateria (4) de bocas de fogo (5) mutuamente justapostas longitudinalmente, caracterizado por comportar um dispositivo de agrupamento (1, 2) segundo uma qualquer das reivindicações 1 a 12, cujo suporte (1) está fixado ao longo da bateria (4) de bocas de fogo (5).
  18. 18. Dispositivo segundo a reivindicação 17, caracterizado por comportar para além das bombas de artifício (8) cada uma das quais está alojada numa respectiva boca de fogo (5) e apresenta uma mecha (9) da qual uma extremidade livre (10) está sujeitada num alvéolo (20) respectivo, um cordão inflamador (58) do qual uma extremidade livre (57) está sujeitada num alvéolo (20), e retardadores pirotécnicos (3) segundo uma qualquer das reivindicações 13 a 16 cada um dos quais está alojado num canal de recepção (33) respectivo, os meios formando cobertura (2) estando fixados sobre o suporte (1) pelos ditos meios de fixação (71,18, 70, 74) e retendo sobre o suporte (1) as extremidades livres (10, 57) das mechas (9) e do cordão inflamador (58) e os retardadores pirotécnicos (3). Lisboa, 7 HOV. 2000 P< S ARTÍFICES SA
    Agente Oficiai da Propriedade Industriai 3 RESUMO DISPOSITIVO DE AGRUPAMENTO DE BOMBAS DE ARTIFÍCIO; RETARDADOR PIROTÉCNICO DESTINADO A UM TAL DISPOSITIVO DE AGRUPAMENTO E DISPOSITIVO DE LANÇAMENTO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO A presente invenção diz respeito ao agrupamento das bombas de artifício. Para este efeito é utilizado um dispositivo comportando um suporte (1) munido de alvéolos (20) cada um dos quais é susceptível de receber uma extremidade livre (10) de mecha (9) e, no caso de um entre eles, uma extremidade livre (57) de um cordão inflamador (58). Entre dois alvéolos (20) consecutivos está preparado, no suporte (1), um canal (33) susceptível de receber um retardador pirotécnico (3) assegurando a transmissão de fogo entre os alvéolos (20). Meios formando cobertura (2) retêm sobre o suporte (1) as extremidades livres (10, 57) das mechas (9) e do cordão inflamador (58) e os retardadores pirotécnicos (3). A operação de agrupamento é assim facilitada e o seu resultado torna-se mais fiável. As mudanças de retardador no campo de lançamento são consideravelmente facilitadas.
PT94401079T 1993-05-14 1994-05-13 Dispositivo de agrupamento de bombas de artificio; retardador pirotecnico destinado a um tal dispositivo de agrupamento e dispositivo de lancamento de fogos de artificio PT624773E (pt)

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