PT2844445T - Processo de reciclagem de um material polimérico reforçado com fibra e aparelho relacionado - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "Processo de reciclagem de um material polimérico reforçado com fibra e aparelho relacionado"
CAMPO TÉCNICO DO INVENTO 0 presente invento refere-se a um processo, e aparelho relativo, de reciclagem de um material plástico reforçado com fibra.
TÉCNICA DA ARTE ANTERIOR A expressão "material plástico reforçado com fibra", usualmente indicada pela abreviatura FRP (Fiber-Reinforced Polymers) , significa um material compósito formado por uma matriz polimérica à qual é adicionado um material de reforço na forma de fibra.
Em geral, o material polimérico consiste numa resina de termo-endurecimento, enquanto o material de fibra pode ser de vários tipos para dar ao material compósito características de resistência para diferentes campos de aplicação. Por exemplo, são em geral empregues fibras de carbono para produzir um material conhecido como CFRP (Carbon Fiber Reinforced Polymer), fibras de vidro, cujo material resultante se denomina comummente por "fibra de vidro" ou GFRP (Glass Fiber Reinforced Polymer) ou também fibras aramídicas, tais como Kevlar, para fazer o material conhecido como AFRP (Polímero Reforçado com Fibra Aramidica).
As fibras acima descritas têm capacidade para dar ao material compósito uma elevada resistência à tração, enquanto apenas se pretende que a matriz polimérica distribua as tensões entre as fibras, produzindo assim uma uniformidade de tensão entre as mesmas.
Os materiais plásticos reforçados com fibra são particularmente apreciados graças às suas caracteristicas físico químicas e mecânicas: de facto, os mesmos asseguram uma resistência à corrosão muito boa, bom isolamento térmico, elevada resistência mecânica e leveza excepcional. Mais ainda, os mesmos são bastante caros de fabricar e fáceis de moldar.
Por estas razões, nos últimos cinquenta anos foram extensivamente utilizados nos setores técnicos mais diversificados, em particular na construção de produtos expostos a agentes atmosféricos, tais como embarcações, piscinas, tanques, pás de moinhos de vento, equipamento desportivo, tubagem, banheiras, silos e recipientes de diferentes géneros.
Devido a esta utilização continua e intensa, agora é necessário enfrentar o problema do descarte de um elevado número de produtos, por agora já não mais utilizados ou danificados, feitos de tal material. Um exemplo evidente consiste nas embarcações cujo casco e interiores são praticamente feitos na totalidade de fibra de vidro e cujas dimensões tornam o problema do descarte muito concreto e convincente.
Infelizmente, não é fácil reciclar este material dado que é difícil, se não impossível, separar os elementos fibrosos da matriz polimérica, os quais não se podem reciclar /não se podem moldar de novo, especialmente aqueles do tipo de termo-endurecimento .
Para ultrapassar este problema é descrita uma solução proposta no pedido de patente US2008/0217811 da Astoria Industries de lowa INC. De facto, tal documento mostra um processo para reciclar os restos de produção de material plástico reforçado com fibra, em particular fibra de vidro, que consiste na preparação de uma mistura que compreende fragmentos de um tal material, resina de poliéster, dióxido de titânio como pigmento de coloração, microesferas termoplásticas e peróxido de benzoílo como catalisador. De acordo com uma concretização preferível, a mistura é feita de 35-40% em peso de desperdício de fibra de vidro moída, 60-65% em peso de resina de poliéster e 1% em peso de microesferas termoplásticas; as quantidades de pigmento e de catalisador são adicionadas conforme necessário. A mistura assim feita é vazada dentro de um molde da forma desejada e pressionada com uma prensa de ar que tem placas aquecidas, de modo que a mistura alcance a temperatura à qual a reação de polimerização irá ocorrer na presença do catalisador selecionado. Uma vez que a reação de polimerização da mistura termina, o produto obtido pode ser extraído do molde.
No entanto, a percentagem do material de recuperação utilizado num tal processo está relativamente restringida em comparação com a quantidade relevante de material virgem que é resina de poliéster e microesferas termoplásticas. Isto é devido principalmente ao facto de, ao fragmentar o material de arranque, as fibras serem cortadas e, por conseguinte, a resistência do material de recuperação ser reduzida; por conseguinte, de modo a dar ao último as propriedades mecânicas adequadas para o emprego subsequente é necessário introduzir materiais os quais podem aumentar a sua resistência mecânica.
Além disso, apenas devido à elevada quantidade de resina de poliéster, o passo de prensagem deverá ser levado a cabo com um cuidado especial e sem atingir pressões elevadas uma vez que a resina, se não for misturada de modo igual com o material fragmentado, pode filtrar até à superfície através das porosidades da mistura. 0 Documento JP2004148796 (no qual o preâmbulo da reivindicação 1 do invento se baseia), descreve um processo de reciclar um material polimérico reforçado com fibra de modo a obter um painel, que compreende os passos de: a) esmagar o material a ser reciclado de modo a obter "aparas"; b) selecionar as aparas que têm determinadas dimensões, em particular aquelas que têm largura e espessura entre 0,5 mm e 10 mm e um comprimento entre 10 mm e 200 mm; c) misturar as aparas selecionadas no passo anterior com um adesivo, em particular uma resina MDI (Metileno-difenil-isocianato), possivelmente nebulizar o mesmo num misturador de tambor: d) vazar a mistura obtida no passo anterior dentro de um molde plano, dispondo as aparas de modo a que todas fiquem alinhadas, tendo a mesma orientação; e finalmente e) aplicar uma pressão. 0 comprimento das aparas é um parâmetro fundamental para o processo acima descrito, dado que a resistência à dobragem dos produtos finais, quer dizer painéis ou vigas, é dada pelas fibras longas deixadas depois do passo de esmagar. Para a mesma razão, as aparas têm então de ser assentes no molde tendo todas elas o comprimento orientado na mesma direção.
Um limite grande ao processo acima descrito está no facto de, esmagando o material de modo a obter as aparas, ser produzida uma fração bastante relevante do material em restos pulverizado ou, em qualquer dos casos, que tenha dimensões mais pequenas do que as desejadas. Este material é depois descartado no passo de seleção e tem de ser eliminado. Por conseguinte, o material de arranque não pode ser completamente reciclado.
Além do mais, a finalidade do processo acima descrito é exclusivamente aquela de obter elementos estruturais providos de uma determinada resistência à dobragem, dada aos mesmos exclusivamente pelas fibras de vidro mantidas intactas depois de obter as aparas.
Também é conhecido um processo de reciclar material polimérico reforçado com fibra que compreende, para além de um passo de moer por meio de um granulador, um passo de pulverização subsequente do material de arranque de modo a obter partículas que têm dimensões mais pequenas do que 50 ym, as quais são depois misturadas com um adesivo e, no caso, com outros componentes (carbonato de cálcio, fibra de vidro...) e que se pressionam de modo a obter um painel, tal como descrito no artigo de Fukada et al. que tem o título "Examples of FRP recycling in Japan".
No entanto, no referido artigo, a composição da mistura compreende de preferência uma percentagem em peso de material reciclado pulverizado entre 10 e 50% e, de preferência, entre 10 e 20% uma vez que para percentagens mais elevadas a viscosidade da mistura é demasiado alta e não adequada para os subsequentes passos de trabalho. Por conseguinte, também neste caso a percentagem do material de recuperação é relativamente baixa em comparação com a quantidade relevante do material virgem.
Além do mais, o dispositivo de pulverização descrito no artigo é um moinho de martelos, absolutamente desaconselhado para a utilização com material polimérico reforçado dado que provoca o sobreaquecimento do material até à ignição espontânea que, dada a natureza do material, produz fumos tóxicos e poluentes.
Finalmente, o documento US2011/0212317 também descreve um processo de reciclar material plástico em que o referido material é esmagado, misturado com um adesivo e pressionado de modo a obter um painel. No entanto, dado que o processo diz respeito à reciclagem de interiores de carros, o material polimérico de arranque tem uma composição bastante não homogénea e não compreende material reforçado com fibra FRP. Além do mais, a dimensão dos grânulos que têm origem a partir do passo de esmagar é de 1", que é igual a cerca de 2,5 cm; a dimensão destes grânulos é demasiado elevada de modo a obter-se um produto final que tenha uma superfície lisa e homogénea e, por conseguinte, o referido processo não é adequado para fazer mobiliário.
SUMÁRIO DO INVENTO
Pelo contrário, seria desejável, e de facto é o objectivo principal do presente invento, proporcionar um processo de reciclar material plástico reforçado com fibra que reduza a um mínimo, se não eliminar na totalidade, a necessidade de adicionar material virgem, entendendo-se que o produto final obtido com um tal processo deve ter a característica mecânica adequada para as utilizações subsequentes.
Um outro objecto do presente invento consiste em proporcionar um processo simples e fiável com custos de produção competitivos, de modo que a utilização subsequente do material reciclado seja vantajosa também sob o ponto de vista económico.
Um outro objecto do presente invento é aquele de proporcionar um processo o qual torne possivel reciclar o material reforçado com fibra várias vezes, tendo de adicionar apenas uma quantidade limitada de materiais virgens nos subsequentes processos de reciclagem. A finalidade e objectos acima referidos e outros que irão ser descritos mais tarde, são alcançados ao levar a cabo um processo tal como definido na reivindicação 1 e por meio de um aparelho tal como definido na sua reivindicação 7.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Outras caracteristicas e vantagens que se podem alcançar através de um processo de reciclagem de material polimérico reforçado com fibra de acordo com o presente invento irão tornar-se mais evidentes nas formas de concretização detalhadas que se seguem, mas sem exclusão, descritas apenas para exemplificação mas não se limitando a isso, com referência à figura anexa 1 que mostra esquematicamente vários dispositivos os quais podem ser utilizados para levar a cabo um processo de reciclar material polimérico reforçado com fibra de acordo com o presente invento.
DESCRIÇÃO DETALHADA DO INVENTO
Com referência à figura 1, é esquematicamente mostrado um aparelho/sistema 10 através do qual é possivel levar a cabo um processo de reciclar material reforçado com fibra de acordo com o presente invento. O material polimérico reforçado com fibra a ser utilizado no referido processo vem de preferência a partir de plantas para a seleção e tratamento de desperdício ou a partir de restos de produção de indústrias que produzem fibra de vidro e/ou que operam em diferentes setores, tal como no setor náutico ou na produção de banheiras de hidromassagem e piscinas.
Primeiro que tudo o referido material, o qual se encontra em formas e dimensões diferentes, tem de ser reduzido em partículas que têm dimensões diferentes de acordo com as características físicas e mecânicas do produto acabado a ser obtido. Com esta finalidade, o processo proporciona por conseguinte pelo menos um primeiro passo a) de esmagar grosseiramente, em que o material reforçado com fibra é reduzido em fragmentos ou lascas que tenham dimensões de cerca de 15 mm.
Este primeiro passo a) pode ser levado a cabo, por exemplo, por meio de um primeiro moinho de esmagar 1 do tipo conhecido e disponível no mercado, que tenha um baixo número de rotações e de preferência pás de aço tratadas com tungsténio de modo a terem uma boa capacidade de resistir ao desgaste. A seguir ao referido primeiro passo de esmagar a) , é proporcionado um passo de moer a'}, em que as dimensões de pelo menos uma porção dos fragmentos obtidos no referido passo a) são mais reduzidas de modo a produzir um triturado que tem grânulos de dimensões entre 2 e 8 mm. 0 referido passo a') é de preferência levado a cabo por meio de um segundo moinho 1', colocado a jusante do primeiro moinho 1, este também do tipo conhecido e com um baixo número de rotações.
De modo a evitar o sobreaquecimento o qual pode provocar o disparo de reações de combustão perigosas e de modo a manter uma elevada energia nos passos de esmagar e moer, os referidos primeiro e segundo moinhos 1, 1' podem ser de modo vantajoso sobredimensionados em relação à quantidade de material carregado. Além do mais, de modo vantajoso, os mesmos também podem estar providos de um sistema de arrefecimento de água.
Além do mais, o processo compreende um outro passo de pulverização a"), em que pelo menos uma porção do triturado que vem do referido segundo moinho 1' é carregada num dispositivo de pulverização 1" de modo a obter partículas que têm dimensões mais pequenas do que cerca de 1 milímetro. Em particular, o referido dispositivo de pulverização 1" pode ser do tipo conhecido para a produção de aglomerado no setor da madeira.
Uma vez que o material polimérico reforçado com fibra a ser reciclado tenha sido reduzido a partículas (fragmentado, moído ou pulverizado), mais tarde chamado "material em partículas", passa por um passo b) em que é misturado com um adesivo líquido de modo a obter uma mistura homogénea. 0 referido material em partículas pode ter dimensões homogéneas, dado que é recolhido na saída do dispositivo de pulverização 1", sendo possível em alternativa formar uma mistura heterogénea que recolha quantidades variáveis de material em partículas na saída de dois ou mais dos dispositivos acima referidos.
Além do mais, o referido adesivo líquido é feito essencialmente de uma resina sintética, à qual, no caso, se adiciona um catalisador adequado para a reação de polimerização, a quantidade da qual irá depender do tipo de resina que aqueles que são especialistas no campo saberão muito bem. De preferência, o referido adesivo compreende resina de poliéster e um catalisador selecionado de peróxido de benzoílo, metiletilcetona e acetilacetona; obviamente, podem ser utilizados outros tipos de resinas, tais como resinas acrílicas, epóxi ou de poliuretano.
De acordo com uma característica específica do invento, o referido passo b) é levado a cabo ao nebulizar o adesivo líquido e, simultaneamente, ao agitar o referido material polimérico reforçado com fibra em partículas. De modo vantajoso, tal recurso torna possível obter uma mistura perfeitamente misturada contra a quantidade de adesivo a qual é muito mais pequena do que o que se recomendou na arte conhecida: de facto, as misturas obtidas durante o passo b) compreendem uma percentagem em peso de material polimérico reforçado com fibra entre 78-98%, compreendendo a restante percentagem 22-2% em peso o referido adesivo líquido.
Isto é essencialmente devido à ação sinergética entre a nebulização de adesivo e o agitar do material em partículas: de facto observou-se que, graças à simultaneidade das duas operações, basicamente todas as partículas do material em partículas entram em contacto com o adesivo líquido o qual é depositado na superfície de cada partícula que forma uma camada fina. Assim, a quantidade de adesivo utilizada é a necessária e suficiente de modo a obter uma mistura bem misturada e homogénea. Obviamente, isto é particularmente vantajoso uma vez que torna possível reciclar uma quantidade mais elevada de material polimérico reforçado com fibra contra uma utilização muito limitada de material virgem.
De modo a levar a cabo o referido passo b), as quantidades de compósitos acima referidas, medidas manualmente ou automaticamente, são carregadas por meio de uma tremonha de carga do tipo gravimétrico dentro de um dispositivo de nebulizar 2 que compreende um recipiente provido de meios para agitarem o material em partículas e uma pluralidade de bicos tangenciais alimentados com uma bomba de alta pressão para nebulizar o adesivo. De preferência, o passo b) dura entre 5 e 15 minutos e varia de acordo com a quantidade do material carregado.
Devido ao material tratado, também a temperatura dentro do dispositivo de nebulizar 2 é controlada de modo adequado e ajustada por meio de um sistema de arrefecimento de modo a evitar o sobreaquecimento; além do mais, pode ser proporcionado um sistema para sucção de pó. A mistura obtida no passo b) é depois vazada para dentro de um molde adequado 3 (passo c) , de forma e dimensões adequadas, e sujeita a compressão (passo d) . Os referidos passos c) e d) são levados a cabo ao utilizar um molde aberto 3 que tem a forma desejada, de preferência de aço, alumínio ou poliuretano de alta densidade, e uma prensa 4. Em particular, o molde é regulado de modo térmico por meio de um sistema de água ou óleo ou, em alternativa, a placa de prensar é aquecida eletricamente. Através da utilização dos referidos sistemas a temperatura da mistura alcança um máximo de 100°C: de facto, os catalisadores selecionados tornam possível o início e o desenvolvimento da reação de polimerização para temperaturas entre 0°C e 80°C. A pressão aplicável com a prensa 4 pode mudar de acordo com o grau de estrutura/rigidez que se deseja conferir ao produto acabado; no entanto, pode alcançar valores bastante elevados, sem fazer a resina filtrar até à superfície, tal como, pelo contrário, se observa na arte conhecida: esta vantagem também está ligada ao facto de, durante o passo b), o adesivo ser nebulizado e simultaneamente o material em partículas ser mantido em agitação, permitindo uma união estável entre os dois componentes principais da mistura. Por conseguinte, podem ser aplicadas pressões até 170kg/cm2 e o ciclo de pressão pode durar entre 60 - 500 segundos. Finalmente, o produto acabado é extraído do molde 3.
Opcionalmente, também podem ser adicionados outros materiais de recuperação a uma mistura obtida tal como acima descrito, de modo a obter produtos diferentes de acordo com as utilizações diferentes do produto final. Por exemplo, um compósito particularmente adequado para fazer bases de chuveiro pode ser obtido ao adicionar 75% em peso da mistura de material em partículas reforçado com fibras e adesivo nebulizado obtido tal como mostrado acima e 25% em peso de material em partículas polimérico sem reforço de fibras, tal como acrilonitrilo-butadieno-estireno (ABS), polimetacrilato de metilo (PMMA), polistireno (PS) ou poliuretano. De preferência, a percentagem em peso de um tal material de recuperação polimérico não reforçado não excede 35% em peso contra todo o compósito.
Um outro exemplo de um compósito particularmente adequado para fazer bancadas de cozinha compreende 60% em peso da mistura de material em partículas reforçado com fibra e adesivo nebulizado e 25% de material de recuperação polimérico não reforçado, 10% de quartzo ou carbonato de cálcio e 5% de hidróxido de cálcio. Em particular, a adição do último componente, de preferência em percentagens até 5%, é aconselhável quando se fazem produtos os quais irão ser depois utilizados em mobiliário de interiores: de facto, praticamente todos os materiais utilizados no processo vêm de plantas para a seleção e tratamento de desperdício, ou são restos de produção de indústrias que trabalham com material polimérico, sendo estes restos armazenados em recipientes expostos aos agentes atmosféricos por grandes períodos de tempo e, por conseguinte, sujeitos à formação de míldio e proliferação de bactérias. Por conseguinte, o hidróxido de cálcio, graças à sua elevada basicidade, atua como um agente de esterilização, e é particularmente adequado para fazer painéis, bancadas, mesas, cadeiras e, em geral, elementos para mobiliários de interiores. São mostrados na tabela que aparece abaixo, para exemplificação apenas mas não se limitando a isso, outros compósitos particularmente adequados para fazer produtos específicos; de modo a obter efeitos estéticos particulares, para além dos materiais acima descritos, é possível adicionar fragmentos de couro, pó de madeira e borracha à mistura.
Antes de vazar a mistura ou o compósito dentro do molde, de modo a conferir trabalho superficial e/ou acabamento estético especial ao produto final, é possível dispor no seu fundo, onde a superfície exposta do produto irá ser formada, materiais diferentes que dependem do acabamento estético desejado. Por exemplo, uma camada de "gelcoat" pode ser espalhada ou pulverizada sobre o molde de modo a conferir um aspeto envernizado à superfície do produto; serão em vez disso proporcionados laminados de madeira, ou quartzo, ardósia ou placas de pedra sempre que for desejado para dar ao produto final um aspeto natural, o qual é particularmente apreciado especialmente para bancadas de cozinha.
Finalmente, de modo a aumentar a resistência do produto final, é possível proporcionar a inserção de vidro, kevlar ou fibras longas de carbono: tal operação irá de preferência ser levada a cabo durante o passo de moldagem e, em particular, logo após se ter vazado a mistura ou o compósito para dentro do referido molde. De modo alternativo, a rigidez estrutural do produto final pode ser aumentada ao utilizar um molde conformado de uma tal maneira a formar uma pluralidade de nervuras de reforço no próprio produto, em correspondência do que a espessura do material irá ser mais elevada e, consequentemente, também a resistência à dobragem.
Além disso, é possível dispor, dentro do molde, elementos estruturais, tais como pequenas armações de metal, casquilhos roscados, etc..., adaptados para aumentar a resistência do produto final e/ou para facilitar a sua subsequente montagem com outros elementos para fazer produtos complexos; por exemplo, de modo a fazer uma mesa, pode ser disposta uma pluralidade de casquilhos roscados dentro do molde para tornar o painel adequado para formar a superfície plana de uma mesa, em particular no local onde vão ser colocadas as suas pernas de suporte.
Em conclusão, um processo de reciclar material polimérico reforçado com fibra de acordo com o presente invento consiste basicamente nos passos de: a) esmagar o material polimérico reforçado com fibra de modo a reduzir o mesmo em fragmentos; b) misturar o referido material polimérico reforçado com fibra com um adesivo líquido de modo a formar uma mistura; c) vazar a referida mistura dentro de um molde; d) aplicar pressão à referida mistura.
Em particular, o referido passo b) é levado a cabo ao nebulizar o adesivo e simultaneamente ao agitar o material reduzido em partículas, de modo que uma camada fina de adesivo seja depositada basicamente sobre a superfície de cada fragmento de material polimérico reforçado com fibra. Além do mais, a seguir ao referido primeiro passo a), é proporcionado um passo a') de moer pelo menos uma porção dos fragmentos obtidos no referido passo a) de modo a obter grânulos de dimensões entre 2 e 8 mm, e subsequentemente ao referido passo a'), é proporcionado um passo a") de pulverização de pelo menos uma porção dos grânulos obtidos no passo a') de modo a obter partículas de dimensões mais pequenas do que 1 mm. 0 referido processo é de preferência levado a cabo por meio de um sistema/aparelho 10 que compreende os seguintes dispositivos dispostos numa sequência: - um primeiro moinho 1 para esmagar o referido material polimérico reforçado com fibra, estando o referido primeiro moinho (1) provido de um sistema de arrefecimento; - um segundo moinho de pás (1') para moer, provido de um sistema de arrefecimento, provido de um sistema de arrefecimento; - um dispositivo de pulverização (1 ") para o material polimérico reforçado com fibra; um dispositivo de nebulizar 2 que compreende um recipiente provido de uma tremonha de carga para a entrada do material polimérico reforçado com fibra, meios de agitação para agitarem o referido material e uma pluralidade de bicos tangenciais alimentados com uma bomba de alta pressão para nebulizar o referido adesivo líquido; - um molde aberto 3 no qual é vazada a mistura obtida nos dispositivos anteriores; e - uma prensa 4. É obvio que podem ser adicionados outros passos e, consequentemente, o sistema/aparelho pode ser modificado, de modo a obter produtos ou efeitos particulares, embora sem sair do campo do presente invento.
Em conclusão, a partir daquilo que foi descrito até aqui, é evidente que os objectos e vantagens inicialmente esperados são alcançados por meio de um processo de acordo com o presente invento e do aparelho relacionado para a sua realização.
De facto, graças a tal processo é possível obter produtos feitos de material de recuperação polimérico reforçado com fibra que tenha propriedades mecânicas adequadas para utilizações subsequentes contra uma adição mínima de material virgem.
De modo vantajoso, tais produtos, além de serem reciclados, também se podem reciclar: de facto, é possível reutilizar ainda o mesmo material, simplesmente ao faze-lo passar por um processo de acordo com o presente invento.
Além do mais, um processo de acordo com o presente invento é simples e fiável com custos de produção competitivos: consequentemente, a utilização do material reciclado produzido é vantajosa também do ponto de vista económico. É claro que o presente invento pode ter um grande número de aplicações, modificações e variações embora sem se afastar do campo de proteção do invento, tal como definido nas reivindicações anexas.
Além do mais, os materiais e o equipamento utilizados no presente invento, assim como as formas e dimensões dos componentes únicos, serão os mais adequados de acordo com os requisitos específicos.

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - Processo de reciclar um material polimérico reforçado com fibra que compreende os passos que se seguem: a) esmagar o referido material de modo a reduzir o mesmo em fragmentos; b) misturar o material obtido no passo anterior com um adesivo liquido, sendo o referido passo b) levado a cabo ao nebulizar o referido adesivo e ao agitar simultaneamente as partículas do material polimérico reforçado com fibra, de modo que uma camada fina de adesivo seja depositada sobre a superfície substancialmente de cada partícula de material polimérico reforçado com fibra; c) vazar a mistura obtida no passo b) dentro de um molde; d) aplicar uma pressão, caracterizado por, a seguir ao referido primeiro passo a) , ser proporcionado um passo a') de moer pelo menos uma porção dos fragmentos obtidos no referido passo a) , de modo a obter grânulos de dimensões entre 2 e 8 mm e, subsequentemente ao referido passo a'), ser proporcionado um passo a") de pulverizar pelo menos uma porção dos grânulos obtidos no passo a') de modo a obter partículas de dimensões mais pequenas do que 1 mm.
  2. 2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a referida mistura compreende uma quantidade de cerca de 78% a cerca de 98% em peso do referido material polimérico reforçado com fibra, incluindo a quantidade restante em peso o referido adesivo líquido.
  3. 3 - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o referido adesivo líquido compreende uma resina de poliéster e um catalisador para reações de polimerização, sendo o referido catalisador selecionado a partir de peróxido de benzoílo, metiletilcetona e acetilacetona.
  4. 4 - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que uma quantidade de outros materiais até um máximo de 35% em peso pode ser adicionada à mistura formada no referido passo b) de modo a conferir efeitos estéticos especiais ao produto final.
  5. 5 - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que, antes do referido passo c) , o molde é coberto pelo menos parcialmente por um material de modo a conferir efeitos estéticos especiais na superfície do produto final.
  6. 6 - Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os elementos estruturais estão dispostos dentro do molde de modo a facilitar a montagem de outros elementos no produto acabado de modo a fazer produtos complexos.
  7. 7 - Aparelho (10) para levar a cabo um processo de acordo com a reivindicação 1, que compreende: - um primeiro moinho de pás (1) para esmagar o referido material polimérico reforçado com fibra, estando o referido primeiro moinho (1) provido de um sistema de arrefecimento; - um dispositivo de nebulizar (2) que compreende um recipiente provido de uma tremonha de carga para a entrada do material polimérico reforçado com fibra, meios de agitação para agitarem o referido material polimérico reforçado com fibra e uma pluralidade de bicos tangenciais alimentados com uma bomba de alta pressão para nebulizar o referido adesivo líquido; - um molde aberto (3) no qual é vazada a mistura obtida no dispositivo anterior; e - uma prensa (4); caracterizado por compreender ainda, a jusante do referido primeiro moinho (1) e a montante do referido dispositivo de nebulizar (2), um segundo moinho de pás (1') para moer, provido de um sistema de arrefecimento, e um dispositivo de pulverização (1") para o material polimérico reforçado com fibra.
  8. 8 - Aparelho (10) para levar a cabo um processo de acordo com a reivindicação 7, em que os referidos primeiro e segundo moinhos (1, 1') estão sobredimensionados de modo a evitar o sobreaquecimento do material.
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