PT2767247E - Implante de tíbia para o esticamento dos ligamentos patelares - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "IMPLANTE DE TÍBIA PARA O ESTICAMENTO DOS LIGAMENTOS PATELARES" A presente invenção refere-se a um implante de tibia para o esticamento dos ligamentos patelares. A partir do documento US 2010/0076564 AI tornou-se conhecido um implante, com o qual podem ser novamente esticados os tendões num joelho, em particular na medicina veterinária. Este documento constitui a base para o conceito genérico da reivindicação 1.
Para este efeito, a tibia é parcialmente fendida a partir de cima no lado dianteiro, na zona próxima do joelho, de modo que se origina um entalhe cuneiforme. A secção da tibia não deve no entanto ser separada por completo. O implante é inserido no entalhe, de modo que a secção da tibia é afastada para a frente. O implante é uma estrutura de arame que é construída conforme uma estrutura de pistas condutoras e é flexível no que diz respeito ao ângulo interno. Após a inserção do implante no entalhe da tíbia, este é aberto de tal modo que as superfícies laterais do implante se encostam às superfícies de corte do entalhe. Através da dobragem de linguetas de fixação a partir do plano das superfícies de corte na direção da superfície exterior da tíbia e da secção da tíbia existe agora a possibilidade de fixar o implante na tíbia por meio de parafusos.
Verificou-se no entanto como sendo desvantajoso que o implante é demasiado filigrano e não pode absorver nenhumas forças, deformando-se muito rapidamente. Para além disso, o implante liga-se ou ancora-se apenas de uma forma deficiente ao osso. 0 documento DE 102005037141 AI apresenta um implante que apresenta uma esponja metálica de poros abertos como material duroplástico de substituição ósseo. O documento DE 3224265 AI refere-se a um processo para a produção de um implante, no qual é utilizado um modelo constituído por um material inteiramente de células abertas, sendo que para o modelo é utilizado um material com uma estrutura reticular ou em rede espacial.
Outros documentos que se referem a implantes são US 5766251, US 8430930 B2, US 2011/0313532 Al, US 8388690 B2, FR 2887760 Al e US 6086593 Al.
Por este motivo, a invenção tem como objetivo subjacente o de disponibilizar um implante de tíbia que apresenta uma maior estabilidade dimensional e que se enxerta melhor com o osso.
Este objetivo é solucionado com um implante de tíbia que apresenta as características da reivindicação 1. O implante de acordo com a invenção apresenta a vantagem essencial de, devido ao complexo esponjoso que pode apresentar uma dimensão facultativa dos poros e que é, em particular, de poros abertos, ser muito rígido e dimensionalmente estável e, por este motivo, poder absorver e sustentar forças muito elevadas. O complexo esponjoso possui, de um modo preferido, uma estrutura em rede, em particular regular.
De um modo geral, a presente invenção refere-se nesta medida a um implante de tíbia para o esticamento dos ligamentos patelares, com uma secção transversal vertical que na posição de utilização se estreita para baixo e com uma placa base que se encontra disposta segundo a direção longitudinal da tíbia e que suporta um complexo esponjoso, sendo que a tíbia apresenta uma superfície de corte vertical de um entalhe vertical próximo do joelho com duas superfícies de corte e o complexo esponjoso se encosta à tíbia nos lados virados para as superfícies de corte e o complexo esponjoso apresenta, pelo menos parcialmente, uma estrutura reticular, em particular regular.
Devido ao facto de uma extensão longitudinal da placa base se prolongar ao longo de um eixo longitudinal do implante de tíbia, a placa base encontra-se disposta, na posição de utilização - com o ser humano ou o animal em pé -, lateralmente à estrutura esponjosa, de modo que tanto o complexo esponjoso, como também a placa base se prolongam ambos, no essencial, verticalmente, na posição de utilização - com o ser humano ou o animal em pé.
No caso do entalhe na tíbia trata-se de um entalhe "parcial", na medida em que este começa na extremidade superior da tíbia com o ser humano ou o animal em pé, e se prolonga aproximadamente segundo a direção longitudinal da tíbia até que um fragmento de osso pode ser distanciado ou afastado da parte principal da tíbia, de modo que resulta uma fenda cuneiforme. Nesta pode ser inserido o implante de tíbia cuneiforme, de modo que se encosta, com dois lados afastados um do outro, às superfícies laterais do entalhe situadas uma à frente da outra, enquanto que a placa base e as linguetas de fixação se encontram dispostas lateralmente ao entalhe e aí contactam com o osso, nomeadamente, num lado, a parte principal e, no outro lado, a secção da tíbia afastada e parcialmente separada. 0 implante de tíbia permite, por conseguinte, uma considerável flexibilidade de utilização, uma vez que com um conjunto com um número relativamente reduzido de implantes com diferentes dimensões e com diferentes ângulos internos pode satisfazer-se todas as proporções dimensionais no ser humano e no animal, em particular em cães, e também pode responder a diferentes técnicas aquando da introdução do entalhe.
De modo a poder fixar o implante de tíbia rápida e facilmente no osso, a placa base, ou seja pelo menos uma superfície lateral vertical da estrutura de apoio está provida de pelo menos duas linguetas de fixação salientes. Estas linguetas de fixação são configuradas de forma plana, de modo que podem sustentar elevadas forças no plano das linguetas.
Neste caso, na posição de utilização, as linguetas de fixação prolongam-se na direção da tíbia e na secção da tíbia parcialmente separada. Um ajuste ótimo é conseguido por as linguetas de fixação se projetarem da estrutura de apoio horizontalmente e/ou de forma obliqua em relação à horizontal. Para além disso, as linguetas de fixação podem apresentar uma ou várias aberturas de alojamento para meios de ligação, tais como parafusos ou semelhantes. Um enganchamento é igualmente possível. Um rápido ajuste individual do implante à respetiva forma do osso é obtido por as linguetas de fixação se projetarem da estrutura de apoio de forma dobrável e ajustável à tíbia.
Neste caso, de um modo vantajoso, a placa base faz parte de uma estrutura de apoio circunferencial que envolve o complexo esponjoso. Por um lado, a estrutura de apoio circunferencial suporta o complexo esponjoso, por outro lado, a estrutura de apoio serve como espaçador estável para a secção da tíbia e mantém-na na posição afastada pretendida, de modo que os ligamentos conservam o seu novo esticamento criado.
Num exemplo de realização preferido, o complexo esponjoso apresenta uma estrutura espacial. Por este meio é assegurado que as forças de sustentação sejam introduzidas no interior do implante, sem que o complexo esponjoso seja danificado.
Neste caso, a estrutura reticular prolonga-se sobre vários planos paralelos. Mesmo que a estrutura reticular apresente um defeito num plano, a rigidez e resistência mantêm-se, uma vez que a sustentação é apoiada e assegurada através dos outros planos.
Uma configuração preferida do implante de tíbia de acordo com a invenção prevê que dois planos paralelos de estruturas reticulares se encontrem deslocados no eixo x e/ou no eixo y por metade de um espaçamento da rede. Neste caso, as secções da rede entre os pontos da rede estão fletidas na direção do plano de estrutura reticular situado paralelamente, de modo que se contactam nos seus locais de flexão. As secções da rede fletidas não apenas definem o plano de estrutura reticular, mas também o tornam rígido em relação ao plano paralelo. Uma descrição mais detalhada encontra-se mais adiante, onde se refere ao desenho.
De um modo preferido, o implante de tíbia de acordo com a invenção é produzido a partir de metal, por exemplo aço inoxidável ou titânio, ou de material sintético, por exemplo PEEK. São concebíveis ligas dos materiais metálicos ou misturas dos materiais sintéticos, também incorporações de material, tais como fibras de vidro ou fibras de carbono.
De modo a promover a ancoragem do implante no osso, o implante de tíbia apresenta um revestimento que apoia o enraizamento de massa óssea, por exemplo hidroxiapatita. Para além disso, sobressaem picos do complexo esponjoso. Estes penetram na superfície óssea e impedem um deslizamento do implante de tíbia no osso. Neste caso, os picos na zona do gume da cunha são mais pequenos e/ou se projetam menos para fora do complexo esponjoso do que na extremidade oposta mais larga.
Forças muito elevadas podem ser absorvidas, de um modo preferido, por os picos se prolongarem a partir de um complexo esponjoso, através do implante e do seu espaço interior, para o outro complexo esponjoso e sobressaírem deste para o exterior, de modo que as forças são transmitidas da secção da tíbia diretamente para a tíbia.
Um enraizamento rápido do implante de tíbia é promovido, de um modo vantajoso, por a estrutura de apoio apresentar aberturas. A massa óssea pode ser introduzida no implante de tíbia através destas aberturas, de modo que o espaço interior que se encontra entre os complexos esponjosos fica rapidamente coberto.
Um processo de produção vantajoso prevê que o implante de tíbia seja produzido por meio de um processo de fabrico rápido. Por este meio, o implante pode ser produzido com diversas dimensões, sem grandes alterações construtivas.
Outras vantagens, características e particularidades da invenção resultam das reivindicações dependentes, bem como da seguinte descrição, na qual se encontra descrito ao pormenor um exemplo de realização particularmente preferido com referência ao desenho.
No desenho mostram:
Figura 1 uma vista de frente sobre o lado dianteiro de um joelho com um implante que se encontra na tíbia;
Figura 2 uma vista lateral do joelho segundo a direção da seta II de acordo com a Figura 1;
Figura 3 uma primeira vista em perspetiva do implante de tíbia;
Figura 4 uma representação esquemática do complexo esponjoso;
Figura 5 uma segunda vista em perspetiva do implante de tíbia;
Figura 6 uma vista segundo a direção da seta VI de acordo com a
Figura 1 sobre o gume do implante de tíbia;
Figura 7a um elemento de rede numa vista em perspetiva; e
Figura 7b uma rede constituída por vários elementos de rede. A Figura 1 mostra uma vista de frente sobre o lado dianteiro de um joelho 10, sendo que a extremidade inferior do fémur 12 é visível. Encontram-se vagamente representados o ligamento 14 cruzado anterior e o ligamento 16 cruzado posterior, bem como os meniscos 18 e o ligamento 20 lateral. Ao lado da tíbia 22 é visível a fibula 24. Na zona da tíbia 22 próxima do joelho é visível um implante 26 de tíbia que apresenta uma secção transversal no essencial trapezoidal com um lado côncavo. Este implante 26 de tíbia encontra-se num entalhe 28 da tíbia 22 que, tal como é visível na Figura 2, é introduzido na tíbia 22, no essencial, de forma vertical a partir de cima, de modo que se origina uma secção 30 da tíbia, cuja extremidade inferior está ainda ligada à tíbia 22. O implante 26 de tíbia é inserido pelo lado neste entalhe 28 em forma de V. O ligamento 32 anterior é esticado através do afastamento da secção 30 da tíbia. A Figura 3 mostra uma vista em perspetiva do implante 26 de tíbia que apresenta uma estrutura 34 de apoio circunferencial e um complexo 36 esponjoso que se encontra dentro desta. O implante 26 de tíbia é configurado em forma de cunha e apresenta um gume 38 da cunha. O lado 40 oposto não apenas possui uma largura B maior, mas também um comprimento L maior. Em conformidade com isto, o implante 26 de tíbia apresenta uma forma trapezoidal, sendo que a placa 44 base que apresenta várias linguetas 42 de fixação é plana e o lado 46 oposto tem uma configuração côncava. Para além disso é visível que este lado 46 côncavo está provido de duas aberturas 48, através das quais o material ósseo pode ser introduzido no interior do implante 26 de tíbia. Num exemplo de realização alternativo, a placa 44 base pode também ter uma configuração côncava. O complexo 36 esponjoso prolonga-se sobre pelo menos dois planos 50 e 52, o que fica nitidamente manifestado na Figura 4. O plano 50 encontra-se disposto em cima na Figura 4 e o plano 52 por baixo deste. Para além disso, a rede no plano 50 encontra-se deslocada segundo a direção x e a direção y por metade de um espaçamento da rede. As secções 56 da rede que se prolongam entre os pontos 54 da rede estão fletidas na direção do complexo esponjoso situado paralelamente, isto é, do plano 52. De um modo correspondente, as secções 60 da rede que se prolongam entre os pontos 58 da rede estão fletidas na direção do complexo esponjoso situado paralelamente, isto é, do plano 50. Neste caso, as secções 56 e 60 da rede contactam-se nos locais 62 de flexão. O complexo 36 esponjoso é por conseguinte formado por uma rede espacial que apresenta uma multiplicidade de aberturas, nas quais o osso pode enraizar. A Figura 7a mostra um elemento de rede individual que se encontra construído entre 3 planos. A partir do ponto 54 da rede, quatro barras 55 da rede projetam-se, em distâncias angulares uniformes, para o plano paralelo seguinte. O elemento de rede é constituído por doze barras 55 da rede idênticas. A fibra neutral é idêntica em todas as barras 55 da rede. A Figura 7b mostra uma rede construída a partir de vários elementos de rede, a qual se prolonga no plano x-y, num ângulo de 902. No plano z encontra-se deslocada por 452. A Figura 5 mostra igualmente uma vista em perspetiva sobre o implante 26 de tíbia, sendo que são nitidamente visíveis as linguetas 42 de fixação. Estas projetam-se da estrutura 34 de apoio, no plano da placa 44 base e apresentam respetivamente uma abertura 64 de alojamento para um parafuso de fixação (parafuso para ossos) que não se encontra representado, a qual é configurada como orifício oblongo situado transversalmente em relação ao eixo 66 longitudinal do implante 26 de tíbia. A placa 44 base está igualmente provida de aberturas 68, de modo que o material ósseo pode também ser introduzido no interior do implante 26 de tíbia através da placa 44 base. A Figura 6 mostra o implante 26 de tibia segundo a direção da seta VI de acordo com a Figura 1, de modo que se pode ver nitidamente a abertura 7 0 no gume 38 da cunha. Esta abertura 7 0 serve igualmente para a introdução de material ósseo no interior do implante 26 de tíbia. São contudo também visíveis picos 72 que se projetam para fora do complexo 36 esponjoso e sobressaem do contorno exterior do implante 26 de tíbia. Estes picos 72 atravessam todo o implante 26 de tíbia, de modo que as forças introduzidas pela secção 30 da tíbia são transmitidas diretamente para a tíbia 22. O implante 26 de tíbia e, em particular, o complexo 36 esponjoso não sofrem ou sofrem apenas cargas mínimas. Na zona do gume 38 da cunha, os picos 72 não são apenas mais curtos, mas apresentam também um diâmetro menor, facto pelo qual é facilitada a inserção do implante 26 de tíbia no entalhe 28.
Lisboa, 09 de junho de 2016

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Implante (26) de tíbia para o esticamento dos ligamentos (32) patelares, com uma secção transversal vertical que na posição de utilização se estreita para baixo, caracterizado por apresentar um complexo (36) esponjoso que apresenta, pelo menos parcialmente, uma estrutura reticular, com dois lados que podem ser encostados a duas superfícies de corte de um entalhe (28) vertical próximo do joelho introduzido na tíbia (22), no essencial, de forma vertical a partir de cima, por apresentar uma placa (44) base que pode estar disposta segundo a direção longitudinal da tíbia (22) e que suporta o complexo (36) esponjoso, sendo que uma extensão longitudinal da placa (44) base se prolonga ao longo de um eixo (66) longitudinal do implante (26) de tíbia e sendo que a placa (44) base está provida, de um modo preferido, de pelo menos duas linguetas (42) de fixação salientes.
  2. 2. Implante de tíbia de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a placa (44) base fazer parte de uma estrutura (34) de apoio circunferencial que envolve o complexo (36) esponjoso.
  3. 3. Implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o complexo (36) esponjoso ser de poros abertos e/ou apresentar uma estrutura espacial e/ou picos (72) sobressaírem do mesmo.
  4. 4. Implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a estrutura reticular se prolongar num plano e o complexo (36) esponjoso apresentar vários planos (50, 52) paralelos de estruturas reticulares deste género.
  5. 5. Implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por dois planos paralelos de estruturas reticulares se encontrarem deslocados no eixo x e/ou no eixo y por metade de um espaçamento da rede.
  6. 6. Implante de tíbia de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a estrutura reticular ser formada por secções (56, 60) da rede e pontos (54, 58) da rede, sendo que as secções (56, 60) da rede entre os pontos (54, 58) da rede estão fletidas na direção do plano de estrutura reticular situado paralelamente, de modo que os planos se contactam nos seus locais (62) de flexão.
  7. 7. Implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as linguetas (42) de fixação se projetarem da estrutura (34) de apoio horizontalmente e/ou de forma obliqua em relação à horizontal.
  8. 8. Implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as linguetas (42) de fixação apresentarem uma ou várias aberturas (64) de alojamento para meios de ligação, tais como parafusos ou semelhantes.
  9. 9. Implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser produzido a partir de metal, por exemplo aço inoxidável ou titânio, ou de material sintético, por exemplo PEEK e/ou apresentar um revestimento que apoia o enraizamento de massa óssea, por exemplo hidroxiapatita.
  10. 10. Implante de tíbia de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por na direção da secção transversal que se estreita, os picos (72) diminuírem de tamanho e/ou se projetarem menos para fora do complexo (36) esponjoso.
  11. 11. Implante de tíbia de acordo com a reivindicação 3 ou 10, caracterizado por os picos (72) se prolongarem a partir de um lado encostado à tíbia (22), através do implante (26) de tíbia, para o outro lado encostado à tíbia (22).
  12. 12. Implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a placa (44) base ou uma estrutura (34) de apoio que envolve o complexo (36) esponjoso apresentar aberturas (48, 68, 70).
  13. 13. Processo para a produção de um implante de tíbia de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser produzido por meio de um processo de fabrico rápido, na medida em que são produzidos vários planos (50, 52) de estruturas reticulares, pelo menos parcialmente, em particular regulares, com secções (56, 60) da rede e pontos (54, 58) da rede, sendo que as secções (56, 60) da rede de um plano (50, 52) de estrutura reticular estão fletidas na direção do plano (50, 52) de estrutura reticular situado paralelamente, e secções (56) da rede de um piano (50) de estrutura reticular contactam com as secções (60) da rede de uma piano (52) de estrutura reticular adjacentes a estas, nos seus locais (62) de flexão . Lisboa, 09 de junho de 2016
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