PT2755774E - Aparelho de revestimento doseador para composições de revestimento altamente viscosas - Google Patents

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    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05CAPPARATUS FOR APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05C5/00Apparatus in which liquid or other fluent material is projected, poured or allowed to flow on to the surface of the work
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Description

DESCRIÇÃO "APARELHO DE REVESTIMENTO DOSEADOR PARA COMPOSIÇÕES DE REVESTIMENTO ALTAMENTE VISCOSAS" A presente invenção refere-se a mecanismos de aplicação para a aplicação continua de composições de revestimento viscosas em tiras de filme e, em particular, a um mecanismo de aplicação para produzir revestimentos com espessuras de camadas uniformes.
Os mecanismos de aplicação para o revestimento continuo de tiras de filme com composições de revestimento viscosas compreendem, via de regra, uma área, na qual uma composição de revestimento é aplicada sobre a tira de filme por um chamado aparelho de revestimento em dosagem definida. Dependendo do objetivo do revestimento ou da formulação da composição de revestimento, são usados, nesse caso, diferentes aparelhos de revestimento, tais como, por exemplo, aparelhos de revestimento por extrusão, aparelhos de revestimento por placagem, aparelhos de revestimento com rasqueta de revestimento, aparelhos de revestimento por aluvião, aparelhos de revestimento com rolos ou ciclindros ou fenda e desses, em particular, aparelhos de revestimento doseadores. Como aparelhos de revestimento com fenda são designados geralmente aparelhos de revestimento, nos quais a composição de revestimento sai do cabeçote de vazamento através de uma fenda em forma de ranhura. A fenda em forma de ranhura liga uma câmara de distribuição desenvolvida no interior do cabeçote de vazamento e provida de uma admissão com o lado externo do cabeçote de vazamento e serve para a alimentação definida de uma composição de revestimento da câmara de distribuição à superfície do cabeçote de vazamento. Nos aparelhos de revestimento doseadores, a câmara de distribuição está ligada, além disso, com uma escoamento diferente de uma fenda de alimentação em forma de ranhura, com o que mais composiçãoe revestimento flui através da câmara de distribuição do que a que sai através da fenda de alimentação.
Revestimentos para a produção de depósitos de substâncias ativas para sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS) requerem uma aplicação de camada particularmente uniforme, visto que essa, além de uma distribuição uniforme da substância ativa na composição de revestimento, é uma condição prévia para uma dosagem especifica de substâncias ativas administradas por via transdérmica. Os aparelhos de revestimento permitem uma aplicação uniforme, que pode ser dosada com precisão, de composições de revestimento em tiras de filmes e, por conseguinte, são frequentemente usados para a produção de depósitos de substâncias ativas para sistemas terapêuticos transdérmicos.
Os aparelhos de revestimento doseadores apresentam como elemento de núcleo um cabeçote de vazamento com uma câmara de distribuição tubular disposta no interior, que ao longo de seu comprimento sobre uma fenda em forma de ranhura é aberta num lado do cabeçote de vazamento. Para revestir, a câmara de distribuição no caso de aparelhos de revestimento doseadores é percorrida longitudinalmente pela composição de revestimento ou pelo material de revestimento, sendo que a composição de revestimento, para essa finalidade, é alimentada à câmara de distribuição numa extremidade desenvolvida como admissão e é descarregada através da outra extremidade desenvolvida como escoamento. A pressão da composição de revestimento na câmara de distribuição é maior do que a pressão ambiente do cabeçote de vazamento, de modo que uma parte da composição de revestimento alimentada através da admissão é conduzida através da fenda em forma de ranhura para o lado externo do cabeçote de vazamento. A composição de revestimento que sai do cabeçote de vazamento através dessa fenda de alimentação umedece a tira de filme adjacente conduzida longitudinalmente, de modo que essa é conduzida juntamente com a composição de revestimento e sobre essa, na sequência, forma uma camada de material de revestimento. 0 comprimento da fenda de alimentação determina, nesse caso, a largura da camada de revestimento aplicada no filme. A espessura de uma camada de revestimento aplicada tal como descrito, é essencialmente determinada através da corrente do material de revestimento pela fenda de alimentação, pela distância entre a fenda de alimentação e a tira de filme, a viscosidade do material de revestimento e a velocidade da tira de filme relativamente à fenda de alimentação ou aparelho de revestimento doseador. A corrente do material de revestimento através da fenda de alimentação é, por seu lado, uma função da pressão dominante na câmara de distribuição, bem como da altura e largura da fenda de alimentação. Uma determinação analítica dos parâmetros necessários para uma certa espessura de revestimento é, em princípio, possível, contudo, na prática é complementada ou substituída por uma determinação experimental, muitas vezes, aplicando valores experimentais.
Uma espessura de revestimento uniforme em toda a largura da tira de filme pressupõe uma corrente de material uniforme da composição de revestimento em todo o comprimento da fenda de alimentação. Esse é dado, quando a queda de pressão ao longo da direção da corrente da câmara de distribuição pode ser negligenciada. Pressupondo a mesma velocidade de corrente da composição de revestimento na câmara de distribuição, a queda de pressão entre a admissão e a escoamento da câmara de distribuição é uma função da distância entre a admissão e a escoamento, bem como da viscosidade do material de revestimento. Quanto maior é a viscosidade do material de revestimento ou quanto maior é a distância entre a admissão e a escoamento da câmara de distribuição, tanto maior é a diferença de pressão. Foi verificado, que a queda de pressão das larguras de revestimento utilizadas hoje em dia para produzir sistemas terapêuticos transdérmicos dos atuais até 1500 mm em conjunto com as novas composições de revestimento contendo substância ativa utilizadas para esse fim com viscosidade na faixa de aproximadamente 500 até aproximadamente 5000 mPas não pode mais ser negligenciada e leva a modificações da espessura do revestimento acima da largura da tira de filme, que se situam fora das tolerâncias a serem mantidas.
Uma diminuição da variação de espessura de camada condicionada pela queda de pressão ao longo da direção longitudinal da câmara de distribuição pode ser obtida, em que a extremidade da fenda de alimentação voltada para a admissão da câmara de distribuição é disposta mais próxima da tira de filme do que a extremidade da fenda de alimentação voltada para a escoamento da câmara de distribuição. Uma compensação da variação de espessura da camada através de um alinhamento correspondentemente inclinado de um aparelho de revestimento doseador, contudo, só é possivel em pequeno grau, em particular, porque a pressão ao longo da câmara de distribuição não cai de forma linear e, dessa maneira, a corrente da composição de revestimento introduzido a partir da câmara de distribuição na fenda de alimentação não varia de forma linear ao longo do comprimento do cabeçote de vazamento.
Para diminuir uma variação da espessura do revestimento condicionada pela queda de pressão na câmara de distribuição, também podem ser produzidos várias correntes de material de revestimento na câmara de distribuição. Por exemplo, a composição de revestimento pode ser alimentada centralmente à câmara de distribuição e, em seguida, descarregada em suas duas extremidades frontais. O caso inverso com uma alimentação bilateral e uma descarga central da composição de revestimento também é possivel. Visto que cada corrente parcial da composição de revestimento nesses cabeçotes de vazamento de policorrentes cobre apenas a metade da distância, as quedas de pressão na câmara de distribuição são reduzidas à metade. Usando várias admissões e sardas, as quedas de pressão podem ser adicionalmente reduzidas ao longo do comprimento da câmara de distribuição. Contudo, as correspondentes construções não apenas são muito dispendiosas na produção, mas sim, requerem um ajuste exato das correntes parciais individuais. Além disso, as oscilações da espessura do revestimento, de fato, podem ser diminuídas com cabeçotes de vazamento de policorrentes com base nas quedas de pressão, mesmo se também reduzidas, mas, ainda, sempre presentes na câmara de distribuição, contudo, não não podem ser totalmente evitadas.
Por conseguinte, é desejável indicar aparelhos de revestimento doseadores, que com meios simples, permitem um revestimento uniforme de tiras de filmes.
Além disso, é desejável indicar um cabeçote de vazamento, que pode ser produzido a baixo preço. Também é desejável, indicar um cabeçote de vazamento, cuja largura da fenda pode variar em função da composição de revestimento. Além disso, é desejável, indicar um cabeçote de vazamento, que pode ser limpo de forma simples e barata e, dessa maneira, pode ser utilizado para diferentes composições de revestimento. Também é desejável, indicar um cabeçote de vazamento, no qual o comprimento da fenda de alimentação e, com isso, a largura da camada de revestimento aplicada num filme pode variar de modo e maneira simples.
Formas de realização de correspondentes cabeçotes de vazamento compreendem um cabeçote de vazamento com uma câmara de distribuição tubular, que se estende a partir de pelo menos uma abertura de admissão para pelo menos uma abertura de escoamento e uma fenda de alimentação, que pelo menos ao longo de uma parte do comprimento da câmara de distribuição disposta no interior do cabeçote de vazamento se liga lateralmente a essa. Nesse caso, para formar uma abertura da câmara de distribuição para uma superfície do cabeçte de vazamento, a fenda de alimentação se estende a partir da câmara de distribuição até essa superfície, sendo que o corte transversal da fenda de alimentação varia ao longo do comprimento da fenda de alimentação. 0 documento CH 597.928 A5 publica um cabeçote de vazamento de acordo com o conceito da reivindicação 1.
Nas formas de realização dos cabeçotes de vazamento de acordo com a invenção, a pelo menos uma abertura de admissão, a pelo menos uma abertura de escoamento e a câmara de distribuição estão dispostas de tal modo, que não se podem formar essencialmente quaisquer zonas mortas. Pelo termo "zonas mortas" devem ser entendidas, aqui, áreas na câmara de distribuição, que não são percorridas pela composição de revestimento durante a operação do cabeçote de vazamento ou não são tão percorridas, que essas são consideradas como parte da corrente principal da composição de revestimento voltada a partir da abertura de admissão para a abertura de escoamento e da fenda de alimentação. Pelo termo "essencialmente quaisquer zonas mortas" deve ser entendido, que o volume de zonas mortas eventualmente presentes, por exemplo, na área em torno de uma abertura de admissão e escoamento, é tão baixo, que esse não leva a qualquer formação de sedimentos da composição de revestimento e não prejudicam de forma negativa a corrente principal da composição de revestimento. Nas formas de realização, entre a extremidade no lado da admissão da câmara de distribuição e a abertura de admissão e/ou da extremidade no lado do escoamento da câmara de distribuição e da abertura de escoamento, está disposta uma parte da câmara de distribuição colocada respectivamente no lado externo da parte da câmara de distribuição que liga a abertura de escoamento e a abertura de admissão, cuja extensão na direção que liga a abertura de escoamento e a abertura de admissão perfaz no máximo 5 mm.
Os cabeçotes de vazamento são estruturados de tal modo que a abertura de admissão, a abertura de escoamento e a câmara de distribuição estão dispostas de tal modo, que o material de revestimento que sai da abertura de escoamento percorreu o cabeçote de vazamento essencialmente em forma de U. Por "em forma de U" deve ser entendida, aqui, uma geometria plana pelo menos em primeira aproximação, na qual em cada uma das duas extremidades de uma área central reta ou curvada se liga respectivamente uma área de braço reta ou curvada, sendo que as duas áreas de braço se estendem a partir do elemento central para o mesmo lado. Formas de realização do cabeçote de vazamento podem compreender duas placas não idênticas e opcionalmente pelo menos um filme protetor intermediário. Por "placa" deve ser entendido, aqui, um componente plano, em primeira aproximação, nivelado, cujas medidas de espessura são essencialmente menores do que suas dimensões transversalmente à direção da espessura. A espessura da placa, contudo, por exemplo, devido aos recessos formados na placa ou devido aos ressaltos, pode ser diferente em vários pontos da placa. Por filme protetor deve ser entendido um objeto fino, desenvolvido de forma plana, que é utilizado como camada intermediária.
Em formas de realização do cabeçote de vazamento, uma das duas placas não compreende nem uma abertura de escoamento, nem uma abertura de admissão, de modo que as duas aberturas são desenvolvidas nas outras duas placas e, dessa maneira, resulta uma estrutura particularmente simples e de fácil limpeza do cabeçote de vazamento.
Em formas de realização de correspondentes cabeçotes de vazamento, a variação do corte transversal da fenda de alimentação é desenvolvida preferivelmente como variação da relação altura-para-largura da fenda de alimentação ao longo de sua direção longitudinal, com o que é obtida uma resistência à corrente que varia em relação à direção longitudinal da fenda de alimentação.
As concretizações dessas formas de realização apresentam vantajosamente uma largura constante da fenda de alimentação e uma altura variável da fenda de alimentação ao longo da direção longitudinal, com o que a fenda de alimentação pode ser produzida de maneira particularmente simples. Essas concretizações preferidas apresentam uma forma contínua da altura da fenda de alimentação que diminui na direção de escoamento da câmara de distribuição, com o que a queda de pressão na câmara de distribuição pode ser compensada de maneira simples.
Soluções dos equacionamentos de problemas acima compreendem uma placa parcialmente coberta com um filme protetor para a produção de um cabeçote de vazamento, tal como designado acima, sendo que tanto o filme protetor, quanto também a placa apresentam cada uma abertura de admissão e uma abertura de escoamento e sendo que a disposição do filme protetor e das aberturas mencionadas permite a produção de um cabeçote de vazamento, cuja fenda de alimentação apresenta uma altura, que tem uma forma contínua que diminui na direção de escoamento da câmara de distribuição.
Soluções dos equacionamentos de problemas acima compreendem, além disso, uma placa parcialmente coberta com um filme protetor para a produção de um cabeçote de vazamento, tal como designado acima, sendo que a placa, com a finalidade de desenvolver a câmara de distribuição, apresenta uma reentrância alongada e sendo que a reentrância e o filme protetor estão dispostos de tal modo, que depois da produção do cabeçote de vazamento pode ser desenvolvida uma fenda de alimentação, cuja altura apresenta uma forma contínua que diminui na direção de escoamento da câmara de distribuição. Por uma "reentrância alongada" deve ser entendido aqui um recesso, que não desenvolve qualquer abertura que liga as duas áreas laterais principais da placa e sua extensão longitudinal é essencialmente maior do que sua extensão de amplitude.
Soluções dos equacionamentos de problemas acima compreendem, além disso, uma placa parcialmente coberta com um filme protetor, tal como designada acima ou um cabeçote de vazamento que compreende duas placas não idênticas e opcionalmente pelo menos um filme protetor intermediário, tal como indicado acima, no qual o filme protetor apresenta uma espessura menor do que 3 mm, preferivelmente menor do que 2 mm e do modo mais preferido, menor do que 1 mm.
Soluções dos equacionamentos de problemas acima compreendem, além disso, uma placa parcialmente coberta com um filme protetor, tal como designada acima ou um cabeçote de vazamento que compreende duas placas não idênticas e opcionalmente pelo menos um filme protetor intermediário, tal como indicado acima, sendo que o filme protetor é insolúvel num solvente adequado para a produção de sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS) e o solvente é preferivelmente heptano. Por um "solvente adequado para a produção de sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS)" devem ser entendidos todos os solventes, que são adequados para a solução do material matriz utilizado respetivamente para o desenvolvimento de um TTS e cujas quantidades residuais remanescentes no material matriz no acabamento de um TTS não causam quaisquer irritações da pele dignas de menção.
Soluções dos equacionamentos de problemas acima compreendem também um cabeçote de vazamento, que apresenta uma placa parcialmente coberta com um filme protetor com aberturas formadas nessa para a admissão e escoamento da composição de revestimento.
Outras concretizações de formas de realização tais como designadas acima de cabeçotes de vazamento, apresentam vantajosamente uma altura constante da fenda de alimentação com largura da fenda de alimentação, que varia ao longo da direção longitudinal da fenda de alimentação, sendo que a largura da fenda de alimentação, nesse caso, também pode se modificar ao longo da direção que vai da câmara de distribuição à superfície do cabeçote de vazamento. Tais geometrias de fenda de alimentação podem ser produzidas de forma simples por meio de processos de remoção de material convencionais, tais como, por exemplo, fresagem. Preferivelmente, aqui, a largura da fenda de alimentação apresenta uma forma contínua que aumenta na direção de escoamento da câmara de distribuição. No caso de concretizações especiais dessa, a largura da fenda de alimentação é constante na superfície do cabeçote de vazamento e se alarga, eventualmente apesar da extremidade da fenda de alimentação no lado da admissão, tanto em direção à câmara de distribuição, como também em direção à extremidade da fenda de alimentação no lado do escoamento. Uma tal geometria permite uma variação da resistência à corrente ao longo da fenda de alimentação sem modificar as condições de umedecimento ao longo da abertura de escoamento da fenda de alimentação.
Para compensar uma queda de pressão não linear na câmara de distribuição, as formas de realização preferidas apresentam uma característica não linear da forma constante da relação altura-para-largura da fenda de alimentação. Preferivelmente, uma tal característica não linear é determinada usando um cálculo de acordo com um modelo matemático da mecânica de corrente de um material de revestimento no cabeçote de vazamento, sendo aplicadas as determinações experimentais. Alternativamente, a característica não linear é determinada de forma puramente experimental.
Nas formas de realização, o cabeçote de vazamento compreende duas placas não idênticas e um filme protetor intermediário, sendo que a largura da fenda de alimentação é determinada através das dimensões do filme protetor. Por "dimensão" do filme protetor deve ser entendida aqui sua extensão de espessura, que em diferentes pontos pode assumir diferentes valores, por exemplo, para realizar uma largura da fenda de alimentação, que varia em direção longitudinal e/ou na direção de altura da fenda de alimentação.
Em outra forma de realização do cabeçote de vazamento, a pelo menos uma abertura de admissão e/ou a pelo menos uma abertura de escoamento e/ou a pelo menos uma câmara de distribuição tubular e/ou a fenda de alimentação é pelo menos parcialmente enchida com um material de revestimento contendo substância ativa.
Soluções dos equacionamentos de problemas acima compreendem, além disso, um processo para a aplicação uniforme de uma composição de revestimento não-newtoniana numa tira de filme, sendo que um cabeçote de vazamento, tal como designado acima, é percorrido pela composição de revestimento não=newtoniana durante o processo de revestimento. Por uma "composição de revestimento não-newtoniana" deve ser entendido um fluido liquido, que apresenta um comportamento diferente de um fluido newtoniano, portanto, de um fluido com um comportamento de fluidez linear, não elástico, no qual a velocidade de cisalhamento é proporcional à tensão de cisalhamento.
Nas formas de realização do processo, no caso da composição de revestimento não-newtoniana, trata-se de uma composição contendo substância ativa para a produção de sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS).
Ao utilizar um cabeçote de vazamento com um filme protetor, o processo, para variar a largura do canal de alimentação ao longo de sua extensão longitudinal, pode compreender uma etapa para exercer as forças de pressão que variam ao longo da extensão longitudinal do canal de alimentação sobre o filme protetor.
Soluções dos equacionamentos de problemas acima compreendem também a utilização de um cabeçote de vazamento, tal como indicado acima, na produção de sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS).
Outras características da invenção resultam do seguinte relatório descritivo de exemplos de realização em conjunto com as reivindicações, bem como das figuras anexas. Deve ser feita referência ao fato de que a invenção não é restrita às formas de realização dos exemplos de realização descritos, mas sim, é determinada pelo âmbito das reivindicações anexas. Em particular, nas formas de realização de acordo com a invenção, as caracteristicas citadas nos exemplos de realização esclarecidos a seguir podem ser percebidas em número e combinação diferentes dos exemplos. No seguinte esclarecimento de alguns exemplos de realização da invenção, é feita referência às figuras anexas, das quais a figura 1 mostra um cabeçote de vazamento para um aparelho de revestimento doseador com uma representação em corte transversal dentro de uma vista do cabeçote de vazamento esquematizado em perspectiva, figura 2 mostra um mecanismo de aplicação com um cabeçote de vazamento de acordo com a figura 1 numa representação em corte transversal esquematizada, figura 3 mostra um corte longitudinal através de uma forma de realização de um cabeçote de vazamento com altura variada da fenda de alimentação numa representação esquematizada, figura 4 mostra uma ilustração esquemática de um cabeçote de vazamento com uma largura de fenda que varia com a direção longitudinal, figura 5 mostra uma ilustração esquemática de um cabeçote de vazamento com uma fenda de alimentação, cuja largura é constante na superfície do cabeçote de vazamento e bem como aumenta em seu lado de escoamento, figura 6 mostra uma ilustração esquemática do cabeçote de vazamento da presente invenção com uma fenda de alimentação numa representação explosiva em perspetiva, que é formado de duas placas com um filme protetor intermediário e figura 7 ilustra o cabeçote de vazamento da figura 6 em estado montado numa representação esquemática em perspetiva.
Nas figuras, são usados numerais de referência iguais ou semelhantes para características funcionalmente de mesmo valor ou similar, independente de formas de realização especiais. A figura 1 mostra um cabeçote de vazamento 10 para um aparelho de revestimento doseador representado em detalhes numa vista esquematizada em perspetiva do cabeçote de vazamento, contendo uma representação em corte transversal 11. No interior da carcaça 3 do cabeçote de vazamento 10 é desenvolvida uma câmara de distribuição tubular 1. Por câmara de distribuição tubular 1 nesse relatório descritivo, deve ser entendido um desenvolvimento da câmara de distribuição como espaço oco alongado. Aqui, não consta uma restrição a certas geometrias de corte transversal da câmara de distribuição. A direção longitudinal da câmara de distribuição estende-se essencialmente na direção da extensão longitudinal 1 do cabeçote de vazamento 10. Num dos lados frontais do cabeçote de vazamento localiza-se a abertura de admissão 4, no lado frontal oposto a essa, a abertura de escoamento 5. A câmara de distribuição 1 está aberta através de uma fenda de alimentação voltada para a área lateral 6 do cabeçote de vazamento 10. Uma abertura da câmara de distribuição voltada para a outra área lateral do cabeçote de vazamento não está presente na forma de realização representada, contudo, em princípio, é possível, a fim de revestir simultaneamente várias tiras de filme. A fenda de alimentação 2 do cabeçote de vazamento 10 apresentado na figura 1 apresenta uma largura constante B em todo seu comprimento e na extremidade no lado da admissão, uma altura h. Como altura da fenda de alimentação é entendida, em geral, a distância entre a câmara de distribuição 1 e a superfície de revestimento 6 do cabeçote de vazamento 10, respectivamente na passagem para a fenda de alimentação 2. Como largura da fenda de alimentação 2 nesse relatório descritivo é designada a distância b entre essas duas áreas laterais opostas, sendo que essa distância pode ser constituída de forma variável através de orientação não paralela das duas áreas laterais, tanto em direção longitudinal, como também na direção da câmara de distribuição à superfície 6 do cabeçote de vazamento.
Durante um processo de revestimento, a composição de revestimento percorre a câmara de distribuição 1 a partir de sua abertura de admissão 4 até sua abertura de escoamento 5 na direção apontada pela seta 7 da figura 1. A pressão da composição de revestimento na câmara de distribuição 1 excede, nesse caso, a pressão ambiente do cabeçote de vazamento, de modo que através da fenda de alimentação 2, uma parte da composição de revestimento que percorre a câmara de distribuição escapa da câmara de distribuição 1 para a superfície 6 do cabeçote de vazamento 10 e ali produz uma corrente de composição de revestimento que sai da fenda 2, mostrada na figura através de setas 21. Para manter uma corrente através da câmara de distribuição, a pressão pl do material de revestimento deve ser maior na extremidade no lado da admissão 4 da câmara de distribuição 1 do que a pressão p2 em sua extremidade no lado de escoamento 5. Com a mesma velocidade de corrente, resulta uma diferença de pressão entre a admissão e o escoamento da câmara de distribuição 1, que aumenta com a viscosidade da composição de revestimento. Dessa diferença de pressão resulta uma queda de pressão da composição de revestimento ao longo da abertura de admissão da fenda de alimentação 2 ligada à câmara de distribuição 1, sendo que a pressão da extremidade no lado da admissão para a extremidade do lado do escoamento da abertura de admissão diminui.
Na figura 2 é ilustrado um mecanismo de aplicação 30 usando um cabeçote de vazamento 10. No mecanismo de aplicação 30 representado, uma tira de filme 32 a ser revestida é elevada em torno de uma circunferência parcial de um rolo ou cilindro rotativo 31. A direção de rotação do rolo 31 e a direção de movimento da tira de filme 32 são ilustrados na figura através de correspondentes setas. O cabeçote de vazamento 10 está disposto na área do cilindro 31 entrelaçada pela tira de filme 32 com uma distância à tira de filme 32, sendo que a superfície do revestimento 6 na forma de realização do cabeçote de vazamento 10 representada é executada de forma curvada adaptada ao diâmetro do cilindro 31. Em outras formas de realização, a superfície do revestimento 6 designada no jargão científico também como lábio do aparelho de revestimento pode ser executada sem uma tal curvatura, em outras palavras, plana.
Uma parte da composição de revestimento 20 que flui através da câmara de distribuição 1 chega através da fenda de alimentação 2 à área desenvolvida entre a superfície de revestimento 6 e a superfície oposta a essa da tira de filme 32. Dependendo da velocidade da tira de filme, viscosidade da composição de revestimento 20, pressão da composição de revestimento 20 na câmara de distribuição e a geometria da fenda de alimentação 2, nesse caso, a área entre a superfície 6 e a tira de filme 32 é apenas parcialmente ou, tal como mostrado na figura 2, completamente preenchida pelo material de revestimento 20. De modo correspondente, o menisco 22 da composição de revestimento 20 que umedece, pode se estender do canto exterior da superfície 6 na direção da tira de filme fornecida ou, tal como foi mostrado, pode estar disposto dentro da área entre a superfície 6 e a tira de filme 32. No canto lateral da superfície 6 voltado para a tira de filme 22 afastada, a espessura do material de revestimento 20 se estreita geralmente para a espessura resultante d da camada de revestimento 24, de modo que o material de revestimento 20 nesse canto desenvolve, do mesmo modo, um menisco 23. A largura da camada de revestimento 24 corresponde essencialmente ao comprimento da fenda de alimentação 2, sendo que o comprimento da fenda de alimentação 2, tal como é representado nas figuras 1, 4 e 5, pode ser mais curto do que o comprimento da câmara de distribuição entre a abertura de admissão e a abertura de escoamento 5. A distância de trabalho do cabeçote de vazamento 10, isto é, a distância entre sua superfície de revestimento 6 e do lado oposto da tira de filme 32, apresenta na produção de depósitos de substâncias ativas para sistemas terapêuticos transdérmicos, via de regra, valores entre 100 pm e 1 mm, sendo que as distâncias de trabalho utilizadas com maior frequência são de uma faixa de cerca de 100 a cerca de 300 pm. As espessuras de revestimento d obtidas com uma disposição mostrada tal como na figura 2, apresentam geralmente valores de cerca de 50 a 100 % da distância de trabalho nos materiais de revestimento 20 usados para o desenvolvimento de depósitos de substâncias ativas. A figura 3 mostra um corte longitudinal através de uma forma de realização de um cabeçote de vazamento 10 de acordo com a figura 1, no qual a distância da câmara de distribuição 1 à superfície 6 e, com isso, a respectiva altura h da fenda de alimentação 2 diminui na direção à abertura de escoamento 5. Na forma de realização ilustrada na figura 3, a câmara de distribuição 1 é executada curvada, de modo que a altura da fenda de alimentação 2 diminui de forma não linear a partir do lado de entrada 4 para o lado de escoamento 5. Em concretizações de cabeçotes de vazamento 10, tal como mostrado na figura 3, o perfil de altura hx ou h(x) da fenda de alimentação 2 está ajustado ao curso de pressão da composição de revestimento 20 ao longo da abertura de entrada da fenda de alimentação 2, de modo que resulta a seguinte relação (1) entre a altura h(x) da fenda de alimentação numa posição longitudinal x e a pressão do material de revestimento px na abertura de entrada na posição longitudinal x: h(x) = h(Px) ; (1)
Visto que uma parte da composição de revestimento que percorre a câmara de distribuição 1 escoa através da fenda de alimentação 2 para a superfície de revestimento 6 e ali é levada junto pela tira de filme 32 passageira, a queda de pressão decorre ao longo da abertura de entrada da fenda de alimentação de forma não linear, de modo que o perfil de altura h(x) apresenta uma caracteristica não linear.
Uma linearização da queda de pressão ao longo da abertura de entrada da fenda de alimentação 2 e, com isso, de seu perfil de altura h(x), pode ser obtida nas formas de realização, através da modificação do corte transversal da câmara de distribuição 1 na direção da corrente da composição de revestimento 20, sendo que o corte transversal da câmara de distribuição deve ser executado, para isso, entre a abertura de admissão 4 e a abertura de escoamento 5 de forma que muda constantemente.
Num corte transversal constante em direção longitudinal x ou 1 na superfície ou geometria da câmara de distribuição 1, o contorno do canto 8 desenvolvido na passagem da câmara de distribuição 1 para a fenda de alimentação 2 pode ser calculado com auxilio de modelos matemáticos para a mecânica de corrente da composição de res 20 no cabeçote de vazamento, sendo que, para esse fim, podem ser usados processos conhecidos da mecânica de corrente numérica, tal como, por exemplo, o método de elementos finitos (FEM). Os cálculos numéricos, nesse caso, podem ser efetuados com auxilio de experimentos quantitativos. Alternativamente, a caracteristica do perfil de altura h(x), que no recente caso de uma largura uniforme da fenda de alimentação 2 é determinada pelo contorno do canto 8, pode ser determinada por meio de abordagem experimental. A redução da altura da fenda de alimentação h (x) em direção para o lado do escoamento do cabeçote de vazamento 10 resulta do fato, de que a resistência à circulação de um canal de escoamento formado entre duas paredes paralelas com uma redução do canal de escoamento dimini. Pois a menor resistência à circulação num ponto do canal de alimentação assegura, que apesar da pressão mais baixa da composição de revestimento 20 predominante ali na entrada no canal de alimentação 2 por unidade de tempo, a mesma quantidade de material de revestimento 20 pode fluir através desse ponto do canal de alimentação, como num outro ponto, no qual a composição de revestimento penetra sob uma pressão mais elevada na fenda de alimentação 2, sendo que esse, contudo, apresenta uma maior altura.
Alternativamente ao desenvolvimento da fenda de alimentação 2 com uma forma continua de sua altura que diminui para o lado de escoamento 5, a resistência à circulação local da fenda de alimentação 2 também pode variar através de sua largura de fenda b.
Numa fenda de alimentação 2, que é limitada por paredes laterais, cuja distância umas das outras em relação à direção y (designada na figura 3) é constante a partir da câmara de distribuição 1 à superfície de revestimento 6, a largura da fenda de alimentação 2 aumenta, aqui, continuamente na direção do lado do escoamento do cabeçote de vazamento 10. O curso da largura da fenda de alimentação b (x) é, então, caracterizado pela seguinte relação (2): b(x) = b(Px) ; (2)
Uma correspondente forma de realização de uma fenda de alimentação 2 é mostrada na figura 4.
Em outras formas de realização, a largura da fenda de alimentação 2 é constante na superfície de revestimento 6, mas aumenta muito de forma diferente na direção à câmara de distribuição, com base na posição relativa entre o lado de entrada e escoamento. 0 curso da largura da fenda de alimentação b (x, y) é caracterizado, então, pela seguinte relação (3) : b(x, y) = b(px, y) ; com b(x,y0) = b0; (3)
Na relação (3) , bo designa um valor constante e yo a posição da abertura de saída da fenda de alimentação 2 na superfície do revestimento 6. Um exemplo de uma fenda de alimentação 2 cuneiforme correspondente à relação (3) é ilustrado na representação esquemática da figura 5.
Devido à queda de pressão não linear ao longo da direção longitudinal 1 da câmara de distribuição, as paredes laterais são geralmente desenvolvidas curvadas para desenvolver uma corrente do material de revestimento 21 uniforme ao longo do comprimento da abertura de saída da fenda de alimentação 2. Para a produção mais simples, a curvatura das paredes laterais podem ser aproximadas através de secções planas curtas próximas umas das outras. A forma das paredes laterais para o desenvolvimento de uma fenda de alimentação 2 com largura variável da fenda pode ser determinada também com uma modelagem numérica, tal como indicado acima, ou de forma experimental.
Naturalmente, em formas de realização de um cabeçote de vazamento 10, uma estrutura variável do curso de altura da fenda h(x) pode ser combinada com uma estrutura variável do curso da largura da fenda b(x) ou b(x, y), de modo que se obtém uma variação da relação altura-para-largura da fenda de alimentação ao longo de sua direção longitudinal.
Preferivelmente, um cabeçote de vazamento 10 é montado a partir de duas partes de carcaça 3a e 3b montadas de forma refletiva em relação à câmara de distribuição 1 e fenda de alimentação 2, de modo que a variação da relação altura-para-largura da fenda de alimentação 2 pode ser facilmente realizada, por exemplo, através de correspondente fresagem de partes laterais da câmara de distribuição e fenda de alimentação.
Nas figuras 6 e 7 é mostrado um cabeçote de vazamento 10 que pode ser produzido de forma particularmente barata. A representação esquemática em perspectiva da figura 6 mostra os componentes essenciais do cabeçote de vazamento numa representação explosiva; a representação em perspectiva da figura 7 mostra o cabeçote de vazamento em estado montado. O cabeçote de vazamento apresenta um primeiro elemento em forma de placa 60, um segundo elemento em forma de placa 61 e um elemento intermediário 62 designado na técnica como filme protetor. Os dois elementos em forma de placa 60 e 61 são designados, a seguir, respectivamente como placa. Na forma de realização mostrada, a segunda placa apresenta um recesso 70, cujas extremidades no lado longitudinal estão respetivamente dispostas num ponto, que permite uma ligação fluida às aberturas 71 ou 72 que atravessam as mesmas, desenvolvidas na placa 61, em todo seu corte transversal. Uma das duas aberturas atua como abertura de admissão, a outra, como abertura de escoamento. O recesso alongado 70 forma a câmara de distribuição. A distância da câmara de distribuição 70 para o canto anterior 73 da segunda placa 61 varia ao longo do comprimento da câmara de distribuição 70. A variação, tal como descrita acima, pode ser linear, linear ou não linear em secções. No primeiro caso, o canto que aponta para o canto anterior da placa 73 da câmara de distribuição 70 na área prevista para a descarga da fenda forma uma linha reta, no segundo caso uma linha, que se compõe de vários segmentos de linhas retas, que encostam um no outro sob um ângulo, no último caso, uma linha curvada. A distância da câmara de distribuição 70 para o canto anterior 73 da segunda placa apresenta uma forma contínua gue diminui em direção à abertura de escoamento. O filme protetor 62, tal como mostrado, é desenvolvido em forma de U de tal modo, que esse cobre a área do lado da segunda placa 61 voltado para a primeira placa 60, que não é utilizado como parede lateral da fenda de alimentação 2. Em particular, o filme protetor cobre, por conseguinte, as áreas da câmara de distribuição 70, que se estendem da abertura de admissão 71 ou 72 ou da abertura de escoamento 72 ou 71 até uma borda da fenda de alimentação. Para permitir o fluxo de composição de revestimento através do fundo de alimentação e a abertura de escoamento, estão previstas correspondentes aberturas 71 e 72 no filme protetor. A primeira placa não apresenta na forma de realização mostrada qualquer estruturação das superfícies com respeito a um desenvolvimento de uma parte da câmara de distribuição. Em outras formas de realização, na primeira placa 60, contudo, também pode ser prevista uma parte da câmara de distribuição. Do mesmo modo, na segunda placa pode estar disposta pelo menos uma abertura de admissão ou uma abertura de escoamento. Assim, em formas de realização, a composição de revestimento pode ser admitida através de uma abertura para uma das duas placas 60 ou 61 e ser escoada através de uma abertura na outra placa. Em outras formas de realização, as duas placas apresentam respectivamente uma abertura de admissão e uma de escoamento, de modo que a admissão e escoamento da composição de revestimento pode ser efetuada respectivamente através das duas placas.
Como materiais para o desenvolvimento das duas placas, incluem-se aços, tais como, por exemplo, aços de moldes de material sintético. Para desenvolver o filme protetor, são preferidos materiais sintéticos, tais como, por exemplo, polietileno ou poliéster de alta densidade. A ligação das duas placas 60 e 61 com o filme protetor intermediário 62 é efetuada, preferivelmente, com auxílio de agentes de fixação separáveis, tais como, por exemplo, com os parafusos 66 mostrados na figura 6, que através de furos 65 desenvolvidos de forma correspondente na primeira placa 60 e no filme protetor 62, engrenam em roscas 67, que são desenvolvidas na segunda placa 61. Deve-se fazer referência ao fato, de que nas figuras 6 e 7 são representados aqueles componentes do cabeçote de vazamento 10, que são necessários para o entendimento da presente invenção. No interesse de uma apresentação clara, foi dispensada a apresentação de outros componentes necessários, por exemplo, para o ajuste dos componentes uns em relação aos outros ou para a operação do cabeçote de vazamento 10. Contudo, tais componentes vantajosos ou necessários são aceites como presentes. A figura 7 mostra o cabeçote de vazamento 10 no estado montado. Nessa representação, as duas aberturas 71 e 72 que desembocam na câmara de distribuição podem ser vistas nitidamente, através das quais uma composição de revestimento é conduzida através da câmara de distribuição. Através dessa disposição, um curso em forma de U da composição de revestimento é realizado através do cabeçote de vazamento 10. Preferivelmente, as aberturas 71 e 72 são colocadas exatamente nas respectivas extremidades da câmara de distribuição 70. Em outras formas de realização, as aberturas 71 e 72 estão dispostas deslocadas para as respectivas extremidades da câmara de distribuição 70 na direção de seu centro. O deslocamento pode perfazer até 5 mm, sem resultarem espaços ocos que prejudiquem o comportamento de vazamento.
Independente da forma de construção do cabeçote de vazamento, sua abertura de escoamento pode ser ligada com um recipiente coletor não mostrado nas figuras de tal maneira, que a composição de revestimento que sai da abertura de sarda pode chegar a esse recipiente coletor. Em formas de realização, a composição de revestimento é recirculada, de modo que essa é transportada do recipiente coletor de volta para o reservatório ou o reservatório forma ao mesmo tempo o recipiente coletor.
Na representação em detalhes A da figura 7, é mostrado um corte transversal através do canto anterior do cabeçote de vazamento, no qual o canal de alimentação 2 permite uma sarda de composição de revestimento do cabeçote de vazamento. Tal como mostrado, na forma de realização representada, as duas placas apresentam, na sarda do canal de alimentação 2, um ressalto que se estende ao longo do comprimento do canal de alimentação, cuja largura é menor do que a espessura da respectiva placa no canto anterior. Por esse meio, o lábio do aparelho de revestimento 6 pode ser configurado de acordo com as condições de aplicação da composição de revestimento. 0 desenvolvimento de correspondentes ressaltos, contudo, não representa qualquer forma de desenvolvimento obrigatória de um lábio do aparelho de revestimento.
Na forma de realização representada nas figuras 6 e 7, a largura do canal de alimentação 2 não é exclusivamente determinada pela espessura do filme protetor, mas sim, também pode ser influenciada pelos binários de aperto dos parafusos de fixação ou pelas forças de pressão exercidas sobre a disposição por outros agentes de fixação adequados em certos limites. Com maiores forças de pressão ou binários de aperto, o filme protetor é pressionado com mais força e, dessa maneira, resulta num canal de alimentação relativamente mais estreito. Pelo fato de exercer essas diferentes forças de pressão ao longo do filme protetor, a largura da fenda de alimentação 2 ao longo de sua extensão longitudinal e, pressupondo agentes de fixação dispostos de forma adequada, essa pode ser configurada de forma variada também ao longo da direção do fluxo da composição de revestimento na fenda de alimentação. A construção de um cabeçote de vazamento 10 mostrada nas figuras 6 e 7 permite uma modificação de comprimento de ranhura e largura de ranhura da fenda de alimentação 2 através de substituição simples do filme protetor. No caso de menores comprimentos de ranhura, o recorte no filme protetor é mais curto, no caso de maiores, esse é selecionado de forma correspondentemente maior, sendo que o comprimento máximo da ranhura dada através da construção da câmara de distribuição 70 não pode ser ultrapassado. Para desenvolver ranhuras de alimentação mais largas, utilizam-se filmes protetores mais espessos ou dois ou mais filmes protetores são sobrepostos. Em outras palavras, a largura da fenda de alimentação pode ser determinada através da dimensão do filme protetor. A espessura do filme protetor ou a espessura de uma pilha de filmes protetores perfaz em formas de realização, menos de 3 mm, em formas de realização preferidas, menos de 2 mm e em formas de realização particularmente preferidas, menos de 1 mm. O cabeçote de vazamento 10 representado nas figuras 6 e 7 pode ser rapidamente desmontado e limpo, de modo que o tempo de troca necessário na substituição da composição de revestimento pode ser mantido baixo.
Para produzir tiras de filme revestidas para o desenvolvimento de sistemas terapêuticos transdérmicos, um cabeçote de vazamento, tal como descrito acima, é percorrido por uma composição de revestimento. Preferivelmente, a composição de revestimento preenche completamente o espaço oco que está em contato com as aberturas para a admissão e escoamento da composição de revestimento no cabeçote de vazamento, contudo, pelo menos tanto quanto possível, para prevenir uma formação de bolhas no revestimento. Para o revestimento, o lábio do aparelho de revestimento do cabeçote de vazamento está disposto numa distância à superfície da tira de filme, tal como descrito acima. A composição de revestimento consiste, via de regra, num material matriz contendo substância ativa, que é diluído num solvente adequado, por exemplo, heptano. A composição de revestimento pode representar um líquido newtoniano ou não-newtoniano. Em formas de realização do processo, o cabeçote de vazamento 10 é percorrido por uma composição de revestimento não-newtoniana, para obter uma aplicação uniforme da composição de revestimento não-newtoniana .
Um cabeçote de vazamento 10 desenvolvido de acordo com as características de uma forma de realização, tal como descrita acima, bem como um aparelho de revestimento doseador equipado com um correspondente cabeçote de vazamento, permitem a realização de uma corrente de composição de revestimento 21 uniforme ao longo do comprimento da abertura de saída da fenda de alimentação 2. O curso exato da relação altura-para-largura, nesse caso, depende do comportamento de escoamento da respectiva composição de revestimento 20, de modo que um cabeçote de vazamento 10 apresenta respectivamente um curso da relação altura-para-largura ajustado à faixa de viscosidade ou ao comportamento de escoamento de uma composição de revestimento 20 a ser usada juntamente. Tal como foi descrito, os cabeçotes de vazamento desenvolvidos são usados preferivelmente na produção de sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS).
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • CH 597928 A5 [0012]

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Cabeçote de vazamento com uma câmara de distribuição tubular (1) que se estende a partir de pelo menos uma abertura de admissão (4) para pelo menos uma abertura de escoamento (5) e uma fenda de alimentação (2) que, pelo menos ao longo de uma parte do comprimento da câmara de distribuição (1) disposta no interior do cabeçote de vazamento (10) se liga lateralmente a essa e que, para formar uma abertura da câmara de distribuição (1) para uma superfície (6) do cabeçote de vazamento (10), se estende da câmara de distribuição (1) até essa superfície (6), sendo que o corte transversal da fenda de alimentação (2) varia ao longo do comprimento da fenda de alimentação, caracterizado por a abertura de alimentação (4), a abertura de escoamento (5), bem como a câmara de distribuição (1) estarem dispostas de tal modo que um material de revestimento que sai da abertura de escoamento (5) passou através do cabeçote de vazamento essencialmente em forma de U.
  2. 2. Cabeçote de vazamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a pelo menos uma abertura de admissão (4), a pelo menos uma abertura de escoamento (5) e a câmara de distribuição (1) estão dispostas de tal modo, que não se podem formar essencialmente quaisquer zonas mortas.
  3. 3. Cabeçote de vazamento de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por entre a extremidade no lado da admissão da câmara de distribuição (1) e a abertura de admissão (4) e/ou a extremidade no lado de escoamento da câmara de distribuição (1) e a abertura de escoamento (5) estar disposta respectivamente uma parte da câmara de distribuição (1) colocada no lado externo da parte da câmara de distribuição (1) que liga a abertura de escoamento (5) e a abertura de admissão (4), cuja extensão na direção que liga a abertura de escoamento (5) e a abertura de admissão (4) perfaz no máximo 5 mm.
  4. 4. Cabeçote de vazamento de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o cabeçote de vazamento compreender duas placas não idênticas e pelo menos um filme protetor intermediário, configurado em forma de U, para delimitar a fenda de alimentação, sendo que a largura da fenda de alimentação é determinada pela espessura do filme protetor opcionalmente modificada pela força de compressão, que é menor do que 3 mm, preferivelmente menor do que 2 mm e do modo mais preferido, menor do que 1 mm e sendo que o filme protetor é insolúvel num solvente contido na composição de revestimento.
  5. 5. Cabeçote de vazamento de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por uma das duas placas não compreender nem uma abertura de escoamento (5), nem uma abertura de admissão (4).
  6. 6. Cabeçote de vazamento de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a variação do corte transversal da fenda de alimentação (2) ser configurada como variação da proporção de altura para largura da fenda de alimentação (2) ao longo de sua direção longitudinal.
  7. 7. Cabeçote de vazamento de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a largura da fenda de alimentação (2) ser constante e a altura da fenda de alimentação (2) variar ao longo da direção longitudinal da fenda de alimentação.
  8. 8. Cabeçote de vazamento de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a altura da fenda de alimentação (2) apresentar uma forma continua que diminui na direção do escoamento (5) da câmara de distribuição (1).
  9. 9. Cabeçote de vazamento de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a altura da fenda de alimentação (2) ser constante e a largura da fenda de alimentação (2) variar ao longo da direção longitudinal da fenda de alimentação.
  10. 10. Cabeçote de vazamento de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a largura da fenda de alimentação (2) apresentar uma forma continua que aumenta na direção do escoamento (5) da câmara de distribuição (1).
  11. 11. Cabeçote de vazamento de acordo com uma das reivindicações 6 a 10, caracterizado por a forma continua da variação do corte transversal da fenda de alimentação apresentar uma caracteristica não linear.
  12. 12. Dispositivo compreendendo o cabeçote de vazamento de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por a abertura de escoamento (5) ser ligada com um recipiente coletor de tal modo, que a composição de revestimento que sai da abertura de escoamento (5) pode chegar ao recipiente coletor mencionado.
  13. 13. Processo para a aplicação uniforme de uma composição de revestimento não-Newtoniano numa tira de filme, caracterizado por um cabeçote de vazamento de acordo com uma das reivindicações 1 a 11 ser percorrido durante o processo de revestimento pela composição de revestimento não-Newtoniana.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por, no caso da composição de revestimento não-Newtoniana, se tratar de uma composição contendo substância ativa para produzir sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS).
  15. 15. Utilização de um cabeçote de vazamento de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por ser na produção de sistemas terapêuticos transdérmicos (TTS) .
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