PT2716156T - Armadilha para insetos voadores, utilização da referida armadilha e método de fabrico correspondente - Google Patents

Armadilha para insetos voadores, utilização da referida armadilha e método de fabrico correspondente Download PDF

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PT2716156T
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Description

DESCRIÇÃO
ARMADILHA PARA INSETOS VOADORES, UTILIZAÇÃO DA REFERIDA ARMADILHA E MÉTODO DE FABRICO CORRESPONDENTE
Campo da invenção A invenção refere-se a uma armadilha para insetos voadores que inclui uma câmara interior para confinar os insetos e que é acessível através de pelo menos uma entrada de acesso adequada para os referidos insetos. A invenção refere-se também à utilização de uma lâmina para fabricar a armadilha de acordo com a invenção e a um método de fabrico da armadilha da invenção.
Na invenção, o conceito de "inseto voador" significa que a armadilha se destina a combater insetos na fase final da sua metamorfose, na qual já podem voar. A fase voadora é a fase em que os insetos atingiram a maturidade sexual e, consequentemente, se reproduzem e dispersam a sua população, aumentando deste modo os danos às culturas. É nesta fase que os insetos podem converter-se em pragas prejudiciais.
Estado da técnica
Uma das consequências negativas da globalização inclui a facilidade com que as pragas de insetos podem propagar-se. Uma das fontes mais significativas desta propagação global provém da importação e exportação de frutas e vegetais de todo o mundo, particularmente entre continentes. Estes produtos transportados podem ser portadores de espécies exóticas de insetos ou das suas larvas, que são introduzidas acidentalmente nos países de destino de tais produtos. Algumas destas espécies adaptam-se facilmente ao novo ambiente e acabam por converter-se em pragas agrícolas.
Por outro lado, nos últimos anos têm-se popularizado os métodos ecológicos de controlo de pragas em explorações agrícolas e, em particular, nas explorações de árvores de fruto. A tradicional fumigação das explorações agrícolas tem vindo a ser gradualmente substituída por técnicas de armadilhagem em massa. A armadilhagem consiste em atrair o inseto para dentro de uma câmara de confinamento de uma armadilha fechada, utilizando atrativos por feromonas e/ou alimentos. Uma vez no interior da câmara, o inseto tem dificuldade em encontrar a saída. Além disso, um inseticida é adicionado no interior destas armadilhas, responsável por matar o inseto depois de este entrar na câmara de confinamento. A partir dos documentos ES 1074165 e ES 1072529, do presente requerente, são conhecidas armadilhas destinadas à armadilhagem em massa de pragas de insetos frugívoros, tais como Ceratitis capitata e Bactrocera oleae, mais conhecidas como a mosca mediterrânica da fruta e a mosca da azeitona, respetivamente. Este tipo de armadilha é particularmente eficaz para a armadilhagem em massa, mas o volume ocupado tem um impacto negativo no transporte, o que dificulta a sua comercialização nos países situados longe do fabricante. O documento US 4 112 609 A divulga uma matriz de uma armadilha para moscas pré-fabricada descartável que inclui uma câmara interior para confinar insetos, estando a câmara delimitada por uma lâmina flexível que pode formar um corpo tridimensional, estando a câmara delimitada também por uma base, a qual compreende uma primeira lâmina flexível, e uma tampa.
Sumário da invenção A invenção tem como objetivo proporcionar uma armadilha para insetos voadores que pode ser fabricada numa única instalação de produção local, mas utilizada globalmente a um custo razoável, tudo sem prejuízo da eficácia das armadilhas do estado da técnica. Esta finalidade é alcançada através de uma armadilha para insetos de acordo com a reivindicação 1.
Com efeito, a configuração da armadilha permite que pelo menos parte da armadilha seja simplesmente uma lâmina empilhável, poupando espaço e facilitando deste modo o seu transporte para qualquer parte do mundo a um custo razoável.
As outras partes da armadilha são constituídas tal que são empilháveis para minimizar o espaço ocupado. A câmara está delimitada por uma base e uma tampa, e a base compreende uma primeira lâmina flexível proporcionada com um primeiro meio de encerramento para fixar a referida posição fechada, e meios adequados para formar a entrada de acesso à referida câmara na referida posição fechada, sendo a base acoplada à tampa através de um primeiro meio de acoplamento. Estes meios de encerramento estão configurados tal que a armadilha pode ser montada e desmontada, podendo, consequentemente, ser armazenada novamente ocupando um volume reduzido.
Na invenção, os meios adequados para formar uma entrada de acesso referem-se a um elemento que permita criar uma abertura de acesso ao interior da câmara. Por exemplo, como se verá mais adiante na descrição, a estrutura da própria lâmina pode criar esta abertura. Alternativamente, a lâmina pode estar pré-picotada para que o utilizador possa arrancar a parte de lâmina para aceder à câmara interior. Também pode ser um orifício já criado sobre a lâmina.
Além disso, a invenção abrange uma série de características preferenciais que são objeto das reivindicações dependentes e cuja utilidade será salientada mais adiante na descrição detalhada de uma forma de realização da invenção.
Existem certas espécies de insetos voadores, por exemplo, determinadas moscas como a Ceratitis capitata e a Dacus oleae frugívoros que se sentem atraídos pela claridade.
Consequentemente, a tampa compreende preferivelmente uma zona translúcida ou transparente através da qual pode entrar luz exterior na referida câmara. Quando o inseto tiver entrado na câmara, tenderá a deslocar-se em direção à luz e, por conseguinte, permanecerá mais tempo na armadilha, dando tempo ao inseticida de atuar.
Opcionalmente, a base é opaca para atrair determinados tipos de insetos como moscas, tais como a Ceratitis capitata ou a Dacus Oleae, as quais são atraídas por determinadas cores.
Na armadilhagem em massa, deve ser montado um grande número de armadilhas por hectare de cultura. Para facilitar a montagem da armadilha de acordo com a invenção, os meios são, preferivelmente, pelo menos uma entrada que serve de orifício de entrada para insetos pré-formado na primeira lâmina.
Constatou-se igualmente que, para determinadas espécies de moscas, tais armadilhas são mais eficazes se as aberturas de entrada na câmara interior forem uma conduta orientada para o interior da câmara. Estas condutas podem ser montadas posteriormente. Não obstante, para facilitar a preparação da armadilhagem, é preferencial que o orifício se estenda formando uma conduta troncocónica que se projeta da superfície principal da primeira lâmina. Deste modo, apesar de apresentar condutas pré-montadas, a lâmina pode ser empilhada facilmente e reduz-se o volume de transporte. Opcionalmente, a base da armadilha de acordo com a invenção compreende um tronco de cone superior formado pela primeira lâmina acoplável à tampa e uma parte inferior convexa oca e o tronco de cone e a parte convexa estão ligados através de uma série de segundos meios de acoplamento mútuo. Em ensaios realizados de armadilhagem de Ceratitis capitata constatou-se que as formas côncavas e particularmente a configuração rotativa favorecem a aproximação dos insetos e a sua entrada nas armadilhas. A parte convexa inferior, sendo oca e convexa, é facilmente empilhável e, consequentemente, transportável. Além disso, graças ao meio de acoplamento mútuo, a armadilha pode ser montada facilmente.
Particularmente preferivelmente, na zona de transição entre o tronco de cone e a parte convexa, a superfície lateral da base é substancialmente lisa. Por substancialmente lisa, na invenção entende-se que não se formará um nível maior que a espessura de uma das partes.
Preferivelmente, a armadilha compreende um tronco de cone cuja base menor forma uma abertura de acesso à câmara e está orientada apontando para o interior da câmara. Este sistema apresenta a vantagem adicional de ter uma superfície maior para os insetos se colocarem antes de entrarem na câmara (abertura máxima do tronco de cone) sem necessidade de aumentar o tamanho da tampa, com a consequente poupança de material e espaço.
Preferivelmente, a armadilha compreende um segundo cone disposto tal que a referida base menor do tronco de cone aponta para o vértice do segundo cone e o vértice do cone compreende uma saída para liquido e a superfície interna do tronco de cone é substancialmente lisa. Constatou-se que, depois de determinados tipos de insetos como, por exemplo, mariposas, pousarem sobre a armadilha, caminham pouco e são capturados ao escorregarem pela vertente lisa que conduz a uma câmara de confinamento.
Para reduzir ainda mais o espaço ocupado pela armadilha no estado desmontado, a tampa compreende uma segunda lâmina flexível enrolável, proporcionada com um segundo meio de encerramento para fixar a posição fechada. Deste modo, as tampas podem ser embaladas de maneira excecionalmente compacta, uma vez que a tampa e a base estão formadas por uma lâmina.
Constitui outro objeto da invenção reduzir os custos de produção. Para tal, as primeira e segunda lâminas são preferivelmente especularmente simétricas. Deste modo, antes da montagem da armadilha, as lâminas podem ser fabricadas com uma única ferramenta.
Noutra forma de realização, a tampa é uma segunda lâmina plana que pode ser montada na base através dos meios de acoplamento referidos anteriormente, para simplificar o seu fabrico e armazenamento.
Numa forma de realização alternativa, a armadilha apresenta uma segunda lâmina na forma de tronco de cone cuja base menor forma uma abertura de acesso à câmara e está orientada apontando para o interior da câmara e compreende adicionalmente um recipiente laminar. Utilizando o recipiente laminar do tipo bolsa, o fabrico da armadilha e o seu armazenamento são simplificados e reduzem-se os custos de produção.
De forma particularmente preferida, a armadilha é fabricada a partir de material biodegradável ou biocompostável, o que evita a recolha das armadilhas no final da temporada. A invenção também se refere à utilização de uma lâmina flexível e enrolável no fabrico de uma armadilha para insetos voadores.
Do mesmo modo, a invenção propõe um método para fabricar uma armadilha para insetos voadores que inclui uma câmara interior para confinar insetos, acessível aos insetos através de pelo menos uma entrada de acesso adequada para os referidos insetos. Para tal, o método compreende os passos para formar pelo menos uma parte da armadilha por enrolamento de uma lâmina flexível a partir de uma posição aberta para uma posição fechada para formar um corpo tridimensional aberto pelo menos numa das suas extremidades.
Preferivelmente, o método compreende um passo de fixação da referida posição fechada da referida lâmina através de um primeiro meio de encerramento amovível. A armadilha compreende uma base e uma tampa no método que compreende uma série de passos em que a primeira lâmina é enrolada em forma de tronco de cone superior acoplável à tampa através de um primeiro meio de acoplamento, e uma parte inferior convexa oca é ligada à base menor do referido tronco de cone através de um segundo meio de acoplamento mútuo.
Preferivelmente, o método compreende também um passo de formação da tampa por enrolamento de uma segunda lâmina flexível a partir de uma posição aberta para uma posição fechada para formar um corpo tridimensional aberto pelo menos numa das suas extremidades através de um segundo meio de encerramento para fixar a referida posição fechada.
Além disso, a invenção abrange também outras características detalhadas mostradas na descrição detalhada de uma forma de realização da invenção e nas figuras em anexo. Breve descrição dos desenhos
Outras vantagens e características da invenção serão aparentes a partir da descrição seguinte, na qual, sem caráter limitativo, são explicadas as formas de realização preferenciais da invenção, com referência aos desenhos anexados. As figuras mostram: a Figura 1 é uma vista em corte de uma pluralidade de primeiras lâminas empilhadas destinadas ao fabrico de uma primeira forma de realização da armadilha de acordo com a invenção. A Figura 2 é uma vista em planta superior da primeira lâmina no estado aberto. A Figura 3 é uma vista em perspetiva da primeira forma de realização da armadilha de acordo com a invenção. A Figura 4 é uma vista em corte longitudinal ao longo de um plano central da armadilha da figura 3. A Figura 5 é uma vista em planta superior da primeira lâmina destinada ao fabrico de uma segunda forma de realização da invenção.
As Figuras 6A e 6B são uma vista em corte longitudinal ampliada da sequência de conversão dos meios adequados para formar uma entrada lateral de acesso através da inserção de uma conduta de acesso à câmara de confinamento da armadilha. A Figura 7 é uma vista em corte longitudinal da segunda forma de realização da armadilha de acordo com a invenção no estado montado. A Figura 8 é uma vista em perspetiva de uma terceira forma de realização da armadilha de acordo com a invenção. A Figuras 9A e 9B são uma sequência de montagem da base da armadilha da Figura 8. A Figura 10 é uma vista em corte longitudinal ao longo de um plano central da armadilha da Figura 8.
As Figuras 11 A e 11 B são vistas em perspetiva de uma quarta forma de realização da armadilha de acordo com a invenção. A Figura 12 é uma vista esquemática em corte longitudinal ao longo de um plano central de uma quinta forma de realização da armadilha de acordo com a invenção. A Figura 13 é uma vista esquemática em corte longitudinal ao longo de um plano central de uma sexta forma de realização da armadilha de acordo com a invenção. A Figura 14 é uma vista esquemática em corte longitudinal ao longo de um plano central de uma sétima forma de realização da armadilha de acordo com a invenção.
Descrição detalhada de uma série de formas de realização da invenção
Em seguida, são mostradas várias formas de realização da armadilha de acordo com a invenção. Estas armadilhas 1 destinam-se a qualquer inseto voador, e em particular a dípteros e lepidópteros.
Como se vê nas figuras, a armadilha para insetos voadores inclui geralmente uma câmara interior 2 para confinar os insetos, acessível através de pelo menos uma entrada de acesso adequada para os referidos insetos. Por outras palavras, a entrada deve permitir o acesso por parte dos insetos à armadilha 1 mas dificultar a saída dos mesmos quando estiverem no interior da câmara 2. Conforme mostrado nas figuras, a câmara 2 está delimitada por pelo menos uma lâmina 8, 30, a qual, em alguns casos, constitui a tampa 6 da armadilha 1. Noutros casos constitui a base 4 e, em algumas formas de realização, a armadilha 1 inteira é formada por lâminas. Em todos os casos, as formas de realização mostram que a lâmina 8,30 é flexível e enrolável a partir de uma posição aberta para uma posição fechada, formando um corpo tridimensional aberto pelo menos numa das suas extremidades. Deste modo, na invenção a lâmina deve ser sempre desenvolvida tal que fique substancialmente plana para facilitar o armazenamento e transporte da mesma.
Numa primeira forma de realização mostrada nas figuras 1 a 4, a armadilha 1 compreende uma câmara interior 2 para confinar insetos delimitada por uma base 4 e uma tampa 6.
Neste caso, a base 4 está formada por uma primeira lâmina 8 flexível e enrolável e é proporcionada com um primeiro meio de encerramento 12 para fixar a posição fechada. Para tal, a primeira lâmina flexível é enrolada 8 a partir da posição aberta mostrada na figura 2, na qual é completamente plana, para a posição fechada para formar um corpo tridimensional fechado lateralmente e aberto pelo menos numa das suas extremidades. Para montar a armadilha 1 para armadilhagem, quando a base 4 estiver montada no interior, é depositado no interior um difusor de atrativo 42 e um difusor ou uma pastilha de inseticida 44 do tipo vapona ou o interior da tampa e/ou da base é impregnado com um inseticida 44 do tipo piretróide. Feito isto, o operador coloca a tampa 6 sobre a base 4 fechando-a com o meio de acoplamento mútuo, o qual, no caso mostrado, é simplesmente um acoplamento por aperto entre o bordo superior do cone e a aba 40.
Como se vê também nas figuras, a base 4 compreende uma série de meios 32 adequados para formar uma entrada lateral de acesso à referida câmara 2. Nesta primeira forma de realização o meio 32 consiste num orifício de entrada 14 para insetos pré-formado na primeira lâmina 8 e que se estende para formar uma conduta 16 troncocónica que se projeta da superfície principal 18 da primeira lâmina 8.
Esta forma de realização da armadilha 1 é especialmente útil para insetos voadores frugívoros, tais como a Ceratitis capitata ou a Dacus oleae. Para tal, a base 4 é opaca, enquanto a tampa 6 é translúcida ou transparente. Deste modo, depois de penetrarem na câmara 2, este tipo de insetos tenta normalmente procurar uma saída através da tampa 6 translúcida ou transparente. Isto afasta-os da saída real da armadilha 1 através das condutas 16 e prolonga a sua permanência na câmara 2. Quanto mais tempo a mosca permanece na câmara 2, mais tempo o inseticida terá para fazer efeito e, consequentemente, para matar o inseto.
Cabe salientar que a base 4 não tem de ser completamente opaca, nem a tampa 6 completamente translúcida ou transparente. No entanto, parece particularmente oportuno que, no mínimo, a zona das condutas 16 seja opaca e de cores que atraiam as espécies alvo.
Nesta forma de realização, tanto a base 4 como a tampa 6 estão fabricadas por formação térmica de lâminas de politereftalato de etileno, mais conhecido na técnica como PET, de aproximadamente 0,5 mm de espessura. Em primeiro lugar, isto representa uma poupança considerável de material no que respeita às armadilhas conhecidas do estado da técnica, as quais eram fabricadas anteriormente de plásticos termoplásticos, tais como polipropileno (PP) injetado. Isto reduz, consequentemente, o peso a transportar. No entanto, neste tipo de produto, o volume ocupado é precisamente o parâmetro mais crítico para poder ser comercializado a nível global. Deste modo, como se vê na figura 1, a base 4 é facilmente empilhável pelas condutas 16 de forma troncocónica. Do mesmo modo, devido à sua conicidade, a tampa 6 também pode ser facilmente empilhada. A primeira lâmina 8 é lisa tal que, na sua posição fechada, a superfície exterior do cone não apresenta arestas aguçadas, ou seja, a superfície é substancialmente completamente lisa exceto na linha de fecho da base 4. Isto impede que as moscas levantem voo depois de pousarem na base 4.
Cabe também referir que nesta forma de realização a tampa termoformada dificulta a suspensão da armadilha 1 da árvore de fruto. Para resolver este problema, a invenção proporciona um gancho 46 para suspensão, terminado num arpão 48. O gancho 46 pode perfurar a tampa 6 e, uma vez inserido, mantém-se na posição inserida 5 graças ao arpão 48. Este gancho pode ser feito de arame, mas, preferivelmente, é feito de plástico injetado, o que reduz o seu peso e facilita o transporte.
As figuras 5 a 7 mostram uma segunda forma de realização da armadilha 1, na qual a base 4 compreende também uma primeira lâmina flexível 8 enrolada para formar um cilindro.
Como mostrado na figura 5, neste caso, os meios 32 adequados para formar uma entrada lateral de acesso à câmara 2 estão formados por um puncionamento prévio da primeira lâmina 8. Deste modo, para criar os orifícios 14, são proporcionadas uma série de condutas 16 laterais independentes da primeira lâmina 8 que estão inclinadas na extremidade de inserção. Desta forma, para montar a armadilha 1, em primeiro lugar o operador deve perfurar o meio 32 com a extremidade inclinada 50 da conduta 16 e inseri-la até a borda 52 ficar encostada à superfície exterior da primeira lâmina 8. A base 4 compreende também uma parte inferior convexa oca 20, em particular semiesférica, feita de plástico injetado. A primeira lâmina 8 e a parte convexa 20 estão ligadas através de um segundo meio de acoplamento 22 mútuo.
Ao contrário da primeira forma de realização, a tampa 6 da armadilha 1 é simplesmente uma lâmina plana 58 flexível e transparente unida à base 4 através do primeiro meio de acoplamento 10 . A lâmina plana 58 que forma a tampa 6 pode estar simplesmente puncionada. Cabe referir que, no que respeita à lâmina da tampa 6, poderia ter um diâmetro maior que o cilindro da base 4, para impedir a entrada de água na armadilha 1 quando chove. Também alternativamente, a parte inferior da base poderia ter uma passagem de drenagem, não mostrada nas figuras, para evitar a acumulação de água da chuva.
As figuras 8 e 10 mostram uma terceira forma de realização da armadilha 1 de acordo com a invenção. Neste caso, a base 4 compreende um tronco de cone 24 superior fabricado a partir da primeira lâmina 8 e acoplável à tampa 6, conforme explicado anteriormente. Além disso, como na forma de realização anterior, a base 4 apresenta também uma parte inferior convexa oca 20.
As figuras 9A e 9B explicam o procedimento de montagem da armadilha 1. Em primeiro lugar, as condutas 16 são montadas na primeira lâmina 8. Em seguida, a primeira lâmina 8 é acoplada à parte convexa 20 inserindo as linguetas do segundo meio de acoplamento 22 nas ranhuras correspondentes proporcionadas na primeira lâmina 8 . Quando a primeira lâmina 8 estiver enrolada e montada em torno da parte convexa 20 da base, o primeiro meio de encerramento 12 é fechado para concluir a montagem da base 4. É importante salientar que, particularmente preferivelmente, na zona de transição 26 entre o tronco de cone 24 e a parte convexa 20, a superfície lateral da base 4 é substancialmente lisa. Por substancialmente lisa entende-se que na zona de transição 26 não se formam níveis maiores que a espessura da primeira lâmina 8, a qual, conforme referido, é particularmente fina. Nesta altura, cabe salientar que a primeira lâmina 8 deve ser particularmente fina e apresentar preferivelmente uma espessura inferior a 0,5 mm.
Além disso, embora não mostrado nas figuras, a parte convexa 20 pode ser fabricada por termoformação para reduzir a quantidade de material utilizado no fabrico. A invenção visa também criar uma armadilha 1 que seja particularmente ecológica. Consequentemente, preferivelmente, todas as partes que constituem a base 4 e a tampa 6 são fabricadas a partir de um material biodegradável ou biocompostável como cartolina ou compostos derivados do PLA (ácido poliláctico). Caso sejam utilizados materiais como cartolina, a primeira lâmina 8 desta forma de realização pode ser fabricada por estampagem, uma vez que não tem condutas 16 pré-formadas. Preferivelmente, a cartolina deve ser tratada para proteger contra a humidade para evitar danos na armadilha 1 na eventualidade de chover.
As figuras 11 A e 11 B mostram uma quarta forma de realização da invenção. Neste caso, tanto a base 4 como a tampa 6 são fabricadas a partir de uma primeira e segunda lâminas 8, 30 enroláveis, formando, respetivamente, um cone. A segunda lâmina 30, tal como na primeira forma de realização, é proporcionada com um segundo meio de encerramento 28 para fixar a posição fechada do cone. Uma característica específica desta forma de realização é que as primeira e segunda lâminas 8, 30 de partida, nomeadamente quando a armadilha está no estado desmontado, são idênticas, uma vez que são especularmente simétricas. Os meios de acoplamento 10 entre a tampa 6 e a base 4 estão formados por duas linguetas e duas ranhuras, tal que, ao rodar 90° a base 4 relativamente à tampa 6, podem encaixar-se facilmente umas nas outras. A armadilha 1 é particularmente simples de fabricar, uma vez que um mesmo molde pode fabricar a tampa 6 e a base 4.
Neste caso, o armazenamento e o transporte são extremamente simples, uma vez que a base 4 e a tampa 6 são apenas uma pluralidade de lâminas empilhadas, de modo a reduzir o volume de transporte ao mínimo indispensável.
Nesta forma de realização, os meios 32 adequados para formar uma entrada lateral de acesso à câmara 2 compreendem uma simples estampagem sobre as lâminas 8, 30 . Ao montar a armadilha 1, o operador tem, simplesmente, de puxar as partes da lâmina que 35 abrem os orifícios 14 da base 4 e não perfurar a segunda lâmina 30 da tampa 6. Por outras palavras, neste caso a armadilha 1 dispensa as condutas de entrada apresentadas pelas outras formas de realização. No entanto, e caso seja necessário, podem ser montados também tubos adicionais para formar condutas de acesso à câmara 2.
Para esta forma de realização, cabe salientar que não é essencial para a invenção que a tampa 4 e a base 6 sejam idênticas. Opcionalmente, e para os países nos quais o clima é húmido, prevê-se que a base do cone da tampa 6 seja maior que a base do cone da base 4. Deste modo, a tampa 6 sobrepõe-se à base 4 e protege-a da chuva. Também graças a isso, forma-se uma aba que faz com que seja difícil para os insetos, ao subirem pela base 4 e se aproximarem da tampa 6 se afastarem dos orifícios 14, uma vez que encontram uma barreira graças à aba da tampa 6.
Por uma questão de simplicidade, as figuras 12 a 14 mostram apenas o plano de corte. Não obstante, estas formas de realização compreendem também uma lâmina enrolável. Como se vê nas figuras, estas formas de realização são particularmente compactas e podem ser facilmente transportadas, uma vez que as armadilhas são fabricadas exclusivamente a partir de lâminas enroláveis ou material laminar dobrável. A figura 12 mostra uma armadilha que é particularmente útil para dípteros tais como Ceratitis capitata. Como mostrado, a base 4 está formada por uma primeira lâmina 8 enrolável que é um tronco de cone cuja base menor forma os meios 32 adequados para formar entrada de acesso, uma vez que a abertura de acesso 34 é formada depois de ser enrolada. A base menor está posicionada tal que aponta para o interior da referida câmara 2. Neste caso, a tampa 6 é um segundo cone formado a partir de uma segunda lâmina 30 enrolável. A armadilha 1 está montada tal que a base menor do tronco de cone da tampa 4 aponta para o vértice do segundo cone da tampa 6.
As formas de realização das figuras 13 e 14 são particularmente adequadas para a armadilhagem de lepidópteros. Os lepidópteros caminham muito pouco e é aconselhável facilitar a sua queda para dentro da câmara 2. Consequentemente, a superfície interna do tronco de cone que forma as tampas 6 é lisa e escorregadia. A armadilha 1 é praticamente idêntica à mostrada na figura 12, mas inverteu-se a sua orientação. Consequentemente, neste caso, a tampa 6 compreende uma segunda lâmina 30 flexível e enrolável, proporcionada com segundos meios de encerramento não mostrados na figura 13, para fixar a posição fechada.
Para evitar a acumulação de líquido na armadilha 1, neste caso o vértice do cone da base 4 compreende uma saída 54 para líquido.
Finalmente, na sétima forma de realização da armadilha 1 de acordo com a invenção, a segunda lâmina 30 apresenta um tronco de cone e a sua base menor forma uma abertura de acesso 34 à câmara 2 . A base menor está posicionada tal que aponta para o interior da câmara 2. Adicionalmente, a base 4 consiste num recipiente laminar 56 que pode ser dobrado como uma bolsa.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • ES 1074165 [0006] • ES 1072529 [0006] • US 4112609 A [0007]

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Uma armadilha para insetos voadores que inclui uma câmara interior (2) para confinar insetos e que é acessível através de pelo menos uma entrada de acesso adequada para os referidos insetos, a câmara (2) estando delimitada por pelo menos uma lâmina flexível (8,30) enrolável a partir de uma posição aberta para uma posição fechada, formando um corpo tridimensional aberto em pelo menos uma das suas extremidades, em que a referida câmara (2) está delimitada por uma base (4) e uma tampa (6), e em que [a] a referida base (4) compreende uma primeira lâmina flexível (8) enrolável e é proporcionada com um primeiro meio de encerramento (12) para fixar a referida posição fechada, e meios (32) adequados para formar a referida entrada de acesso à referida câmara (2) na referida posição fechada, e [b] a referida base (4) pode ser acoplada à referida tampa (6) através de um primeiro meio de acoplamento (10), caracterizada por a referida base (4) compreender um tronco de cone superior (24) formado pela referida primeira lâmina (8) que pode ser acoplada à referida tampa (6) e uma parte inferior convexa oca (20) e por o referido tronco de cone (24) e a referida parte convexa (20) estarem ligadas através de um segundo meio de acoplamento (22) mútuo.
  2. 2. Uma armadilha de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida tampa (6) compreender uma zona translúcida ou transparente através da qual pode entrar luz exterior na referida câmara (2).
  3. 3. Uma armadilha de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a referida base (4) ser opaca.
  4. 4. Uma armadilha de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada por os referidos meios (32) serem pelo menos uma entrada na forma de um orifício de acesso (14) para insetos, pré-formado na referida primeira lâmina (8) .
  5. 5. Uma armadilha de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o referido orifício (14) se estender para formar uma conduta troncocónica (16) que se projeta da superfície principal (18) da referida primeira lâmina (8).
  6. 6. Uma armadilha de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a superfície lateral da referida base (4) ser substancialmente lisa na zona de transição (26) entre o referido tronco de cone (24) e a referida parte convexa (20).
  7. 7. Uma armadilha de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada por compreender um tronco de cone cuja base menor forma uma abertura de acesso (34) para a referida câmara (2) e estar posicionada de modo que aponta para o interior da referida câmara (2) .
  8. 8. Uma armadilha de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por compreender um segundo cone disposto de modo que a referida base menor do referido tronco de cone aponta para 0 vértice do referido segundo cone e por o vértice do referido cone compreender uma (54) saída para líquido e a superfície interna do referido tronco de cone ser substancialmente lisa.
  9. 9. Uma armadilha de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizada por a referida tampa (6) compreender uma segunda lâmina flexível (30) enrolável e ser proporcionada com um segundo meio de encerramento (28) para fixar a referida posição fechada.
  10. 10. Uma armadilha de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por as referidas primeira e segunda lâminas (8,30) serem especularmente simétricas.
  11. 11. Uma armadilha de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a referida tampa (6) ser uma lâmina plana (58).
  12. 12. Uma armadilha de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ter uma segunda lâmina (30) na forma de tronco de cone cuja base menor forma uma abertura de acesso (34) para a referida câmara (2) e estar orientada apontando para o interior da referida câmara (2) e compreender também um recipiente laminar (56).
  13. 13. Uma armadilha de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizada por ser fabricada a partir de um material biodegradável ou biocompostável.
  14. 14. Um método para fabricar uma armadilha para insetos voadores, que inclui uma câmara interior (2) para confinar os insetos e que é acessível para os insetos através de pelo menos uma entrada de acesso adequada para os referidos insetos, compreendendo os passos de: a. formação de pelo menos uma parte da referida armadilha (1) por enrolamento de uma lâmina flexível (8,30) a partir de uma posição aberta para uma posição fechada para formar um corpo tridimensional aberto em pelo menos uma das suas extremidades; b. fixação da referida posição fechada da referida lâmina (8,30) através de um primeiro meio de encerramento (12); caracterizado por a referida armadilha compreender uma base (4) e uma tampa (6) e por compreender adicionalmente uma série de passos, nos quais: c. a referida primeira lâmina (8) é enrolada na forma de um tronco de cone superior (24) acoplável à referida tampa (6) através do primeiro meio de acoplamento (10); e d. uma parte inferior convexa oca (20) é ligada à base menor do referido tronco de cone (24) através do segundo meio de acoplamento (22) mútuo.
  15. 15. Um método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por compreender adicionalmente um passo para formar a referida tampa (6) por enrolamento de uma segunda lâmina flexível (30) a partir de uma posição aberta para uma posição fechada para formar um corpo tridimensional aberto em pelo menos uma das suas extremidades através do segundo meio de encerramento (28) para fixar a referida posição fechada.
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