PT2626468E - Relvado misto e método de fabrico - Google Patents

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PT2626468E
PT2626468E PT121551311T PT12155131T PT2626468E PT 2626468 E PT2626468 E PT 2626468E PT 121551311 T PT121551311 T PT 121551311T PT 12155131 T PT12155131 T PT 12155131T PT 2626468 E PT2626468 E PT 2626468E
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Nikolaos Sarris
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Description

DESCRIÇÃO
RELVADO MISTO E MÉTODO DE FABRICO A presente invenção diz respeito a um relvado misto, parcialmente sintético e parcialmente natural adequado, por exemplo, para cobrir campos desportivos ou recreativos, lúdicos ou ornamentais, conforme o descrito no preâmbulo da primeira reivindicação.
Por motivos de carácter prático e económico, as tradicionais coberturas dos campos desportivos e semelhantes com relvados naturais são frequentemente substituídos por coberturas em materiais sintéticos que imitam os relvados naturais. São conhecidos em particular os relvados sintéticos que imitam relvados naturais como: um suporte, constituído por uma membrana polimérica, sobre a qual são fixados uma pluralidade de filamentos, também estes poliméricos, que se estendem na vertical, imitando fios de erva natural. Tais relvados englobam ainda um enchimento, sobreposto ao suporte, constituído por um material granular como areia ou outro, que possui funções de estabilização, proteção e amortecimento. 0 enchimento e o suporte são permeáveis, ou drenantes, e permitem o escorrimento da água em direção ao terreno subjacente.
Conhecem-se também os relvados mistos, ou seja, que abrangem estruturas em material sintético misto de erva natural, mais ou menos eficazes, com custos de produção e/ou manutenção do relvado elevados.
Por exemplo, no pedido de patente WO-A-2006/008579 e na patente US-B-7,943,212 descreve-se uma técnica de inseminação de erva natural no enchimento sobre o suporte de um relvado sintético. Em tais produções, o suporte do manto sintético não é biodegradável e funciona como barreira para as raízes . 0 mesmo não permite por isso a penetração da parte da raiz da relva natural em profundidade. De facto, as raízes podem crescer apenas na horizontal no interior do enchimento, o qual possui uma espessura de cerca de 4 a 5 cm. Tais relvados exigem assim uma irrigação frequente nos meses mais quentes. Além disso, em condições de calor e humidade, a relva natural corre o risco de asfixia, favorecendo o desenvolvimento de doenças fúngicas. A monitorização de tais relvados exige assim uma particular atenção, muito dispendiosa. Por fim, o relvado em pouco tempo tende a infiltrar-se, a resistência à passagem e à tração de tal relvado é limitada. A patente US-B-6, 145,248 descreve técnicas de inseminação da relva natural nos relvados sintéticos que permitem, do ponto de vista teórico, a penetração da parte da raiz da relva natural em profundidade, devido à biodegradação do suporte do relvado sintético. Para permitir tal desenvolvimento, o suporte do relvado sintético é parcialmente biodegradável e aumenta a própria porosidade no tempo, para favorecer a penetração da parte da raiz ao longo do tempo.
Contudo, neste caso, o mesmo suporte reduz a própria resistência e a resistência de fixação da relva artificial ao suporte primário que se reduziria no tempo, anulando as vantagens dos relvados mistos. Além disso, a degradação dos materiais utilizados que exige tempo não é compatível com a necessidade de rápido crescimento do relvado, que normalmente é desenvolvido em 2 a 3 meses: durante a pausa de verão das competições desportivas. Durante o primeiro período, a penetração da parte da raiz no suporte subjacente é limitada devido a uma escassa circulação do ar no terreno, devido à densidade da água que se deposita sobre o suporte do relvado artificial. É assim modificado o ângulo geotrópico da parte da raiz dos prados, promovendo um desenvolvimento na horizontal que favorece a formação do chamado "feltro" que vincula ainda mais as trocas gasosas entre o terreno e o ar. A utilização do campo 2 a 3 meses após a inseminação compacta ainda mais o estrato superior e facilita a formação do "feltro" na superfície que rapidamente anula as vantagens da erva artificial. De facto, a remediação é difícil e exige operações com máquinas que tendem a estragar também a estrutura da erva artificial. 0 sistema encontra-se pouco difundido devido ao seu elevado custo de produção e de manutenção. 0 pedido PCT WO 99/56523 descobre um relvado misto adicional. A patente US-B-6,372,310 descreve também as técnicas de inseminação da erva natural em relvados sintéticos que permitem, do ponto de vista teórico, a penetração da parte da raiz da erva natural em profundidade através de aberturas no suporte que sustenta os filamentos sintéticos realizados por tecidos entre os fios da trama e da teia mais amplos ou da degradação de alguns dos fios da trama e da teia ao longo do tempo. O presente caso é diferente do anterior, substituindo a pluralidade de orifícios com espaços entre o fio da trama e da teia tecido de forma distanciada ou como ocorre em alguns casos tendem a formar-se com a utilização parcial de material biodegradável no tempo. A textura dos filamentos no ponto de interseção do suporte deixa mais espaço para o desenvolvimento do prado natural à superfície e é menos custoso, uma vez que é usado menos material plástico. Contudo, a penetração da parte da raiz no suporte subjacente está limitada pelos mesmos motivos mencionados para o sistema anterior. A resistência dos filamentos de erva não é garantida no suporte, segundo os testes de laboratórios especializados para erva artificial. Rapidamente, as vantagens da erva artificial são anuladas, aumentando as despesas com a manutenção.
Um outro tipo de tecnologia, ligado sobretudo aos campos de futebol, prevê a implementação de filamentos artificiais no campo em erva natural: cerca de 20 milhões de fios artificiais para um campo desportivo de 7000 m2 até 20 cm de profundidade no terreno arenoso para sustentar melhor o "tráfego" do jogo de futebol. Embora este método respeite os princípios de agronomia para o desenvolvimento da erva natural, encontra-se limitado aos fundos arenosos, e é complexo e dispendioso pois exige máquinas particulares de menor rendimento com custos altíssimos de manutenção.
Em suma, todos os sistemas de drenagem dos relvados sintéticos, dos relvados mistos e inclusivamente dos numerosos relvados de erva possuem o inconveniente de utilizar sistemas de drenagem que enviam as águas das chuvas à rede de saneamento ou diretamente para os lençóis freáticos mediante poços inclinados com todos os riscos associados. Não é por acaso que os tapetes de relva natural para os campos de jogo e semelhantes, contrariamente aos terrenos de relva do campo, são considerados terrenos impermeáveis.
Nesta situação a tarefa técnica na base da presente invenção é criar algo capaz de solucionar substancialmente os inconvenientes referidos. No âmbito da referida tarefa técnica, é um importante objetivo da invenção produzir um relvado misto que seja resistente e com características qualitativas elevadas.
Um outro objetivo importante da invenção é obter um relvado misto económico e de simples instalação e manutenção.
Ainda um outro objetivo da presente invenção consiste em produzir um relvado misto que permita uma infiltração rápida da água nos estratos drenantes sem sobrecarregar a capacidade da rede de saneamento. A tarefa técnica e os objetivos especificados são alcançados conforme o reivindicado na reivindicação incluída 1.
As execuções preferenciais são evidenciadas nas reivindicações que se seguem.
As caracteristicas e as vantagens da invenção são de seguida esclarecidas pela descrição detalhada de uma execução preferencial da invenção, no que se refere a desenhos únicos, nos quais: A Fig. 1 mostra uma secção esquemática do relvado misto segundo a invenção; A Fig. 2 é uma secção ampliada e esquemática de uma porção do relvado misto segundo a invenção; A Fig. 3 ilustra uma secção esquemática adicional do relvado misto segundo a invenção; A Fig. 4 é uma vista de cima esquematizada do relvado misto segundo a invenção;
Relativamente às Figuras referidas, o relvado misto segundo a invenção é globalmente indicado com o número 1.
Tal faz adequadamente parte de um terreno 10 que engloba ainda um substrato 11, descrito de seguida. O relvado 1 é capaz de constituir uma superfície substancial de relva, por exemplo uma superfície de um campo de jogo e preferivelmente de um campo de futebol, ou ainda de uma superfície com fins lúdicos, ornamentais, decorativos ou outros ainda. O relvado misto 1 engloba um relvado de relva sintético 2 e relva natural 3, dispostos no interior do referido relvado de relva sintético, conforme o descrito de seguida.
Nos detalhes, o relvado sintético 2 engloba um suporte 4, descrito de seguida, e uma pluralidade filamentos sintéticos 5, que imitam a relva natural.
Adequadamente, o suporte 4 é drenante e sobretudo transpirante tanto no estado seco como molhado. Além disso, o suporte 4 é vantajosamente não biodegradável e, mais preferivelmente, inteiramente não biodegradável, para manter as características de resistência dos filamentos 5 inalteradas no tempo. Além disso, o referido estrato não prevê, como ocorre tradicionalmente, o revestimento na parte inferior com polímeros como o poliuretano ou o látex que tornam impermeável o suporte. O suporte 4 engloba preferencialmente pelo menos uma georrede 4a acoplada a um geotêxtil 4b em tecido não tecido. O acoplamento de geotêxtis e georredes é por si só conhecido como suporte para erva sintética. Em particular, tanto as georredes como os geotêxtis são materiais utilizados no campo agrícola para consolidar os terrenos ou para fins semelhantes. Os geotêxtis em tecido não tecido são por sua vez normalmente compostos por filamentos extrudidos dispostos de forma uniforme e posteriormente tufados que constituem um feltro ou semelhante.
Neste caso, as georredes 4a são de dimensões tais que permitem a passagem da parte da raiz da erva natural 3, conforme o especificado de seguida.
Mais em detalhe existem duas georredes 4a cada uma acoplada a um geotêxtil 4b. Os dois conjuntos de georrede 4a e geotêxtil 4b encerram no seu interior os filamentos 5 (Fig. 2). Os mesmos filamentos 5 são inseridos mediante a técnica conhecida e denominada por "tufting" que consiste na colagem e fusão de partículas poliméricas 4c, em particular em polietileno, à georrede 4a acoplada com o geotêxtil 4b superior.
Em particular, os estratos externos do suporte 4 são ambos geotêxtis. A georrede 4a superior é preferivelmente feita de poliéster e possui uma gramagem entre 25 g/m2 e 100 g/m2, e mais preferivelmente entre 30 g/m2 e 60 g/m2 e malhas quadradas ou semelhantes com uma largura entre 0,5 mm e 4 mm. O geotêxtil 4b superior é preferivelmente feito de poliéster e possui uma gramagem entre 80 g/m2 e 300 g/m2, e mais preferivelmente entre 150 g/m2 e 250 g/m2.
Preferivelmente, a gramagem total do geotêxtil 4b e da georrede 4a superior encontra-se entre 180 g/m2e 310 g/m2. A georrede 4a inferior é preferivelmente feita de poliéster e possui uma gramagem entre 30 g/m2 e 120 g/m2, e mais preferivelmente entre 35 g/m2 e 70 g/m2 e malhas quadradas ou semelhantes com uma largura entre 2 mm e 6 mm. O geotêxtil 4b inferior é preferivelmente feito de poliéster e possui uma gramagem entre 20 g/m2 e 100 g/m2, e mais preferivelmente entre 40 g/m2 e 80 g/m2.
Preferivelmente, a gramagem total do geotêxtil 4b e da georrede 4a inferior encontra-se entre 75 g/m2e 150 g/m2. 0 suporte 4 no conjunto é ser substancialmente na sua totalidade permeável à água e sobretudo transpirante e permite a livre circulação dos gases no terreno. Por "na sua totalidade" entende-se que toda a superfície, à escala macroscópica, do suporte possui características de permeabilidade e transpirabilidade, dadas pela escolha das características microscópicas do suporte. Tal característica não é assim deixada apenas aos orifícios ou aberturas macroscópicas presentes no suporte, como por sua vez acontece nos suportes conhecidos.
Os filamentos sintéticos 5 são preferivelmente cosidos mediante o referido tufting de georrede 4a acoplado ao geotêxtil 4b superior e preferivelmente dispostos em grupos de filamentos 5a. Possui oportunamente um comprimento entre 4 cm a 7 cm e são preferivelmente em polietileno de última geração mais suave, com nervuras especiais para garantir uma maior resiliência. 0 espaço entre filamentos sintéticos 5 é otimizado a fim de disponibilizar o espaço para o desenvolvimento de relva natural 3. Em particular, os filamentos sintéticos 5 encontram-se dispostos segundo linhas paralelas a uma distância entre 1 cm e 6 cm e, mais preferivelmente, entre 2 cm e 4 cm. Além disso, em algumas zonas, por exemplo nas zonas com mais tráfego de um campo de jogo como as zonas do guarda-redes, os filamentos sintéticos 5 podem ser dispostos mais intensamente. Em particular, os filamentos sintéticos 5 não ultrapassam em densidade de disposição no terreno 10% a 30% da densidade da disposição da relva natural 3 com a densidade desejada. O terreno de relva 10 engloba ainda um estrato superior 7, disposta sobre o suporte 4 e um estrato inferior 8 que sustenta o suporte 4 e, assim, se encontra em contacto com o mesmo suporte 4 e com o estrato superior 7. O estrato superior 7 é adequadamente formado na sua maioria por material arenoso. Nos detalhes, o estrato superior 7 é composto por: brita e areia, num volume em relação ao volume total do estrato superior 7 preferivelmente entre 40% e 90%, um material orgânico de origem vegetal, para um volume em relação ao volume total do estrato superior 7 preferivelmente entre 5% e 60%, eventualmente uma fração de areia de origem vulcânica, para um volume em relação ao volume total do estrato superior 7 preferivelmente inferior a 30%, e eventualmente terra agrícola para um volume em relação ao volume total do estrato superior 7 preferivelmente inferior a 15%. A brita e a areia são siliciosas sem calcário ativo e com valores de pH preferivelmente entre 6,0 e 7,5, mais especificamente entre 6,5 e 6,9. O peso da brita e areia é adequadamente variável com uma curva granulométrica com fração superior a 85% entre 0, 05 mm e 2,00, preferivelmente entre 0,20 mm e 2,00 mm e com uma fração inferior a 15%, com uma mistura entre 2 mm e 4 mm. O referido material orgânico de origem vegetal é do tipo turfa loira, morena ou preta e eventualmente de coco, cortiça ou outro material orgânico vegetal. A areia de origem vulcânica é do tipo lapili vulcânico e pozolana de granulometria 0,05 e 3,00 mm. O estrato superior 7 possui preferivelmente uma espessura entre 2 cm e 4 cm e deixa uma porção livre de filamentos sintéticos 2 de comprimento preferencialmente entre 1,5 cm e 3 cm. Além disso, o estrato 7 permite a drenagem e serve para melhorar a consistência da superfície do campo, em particular para sustentar o jogador durante a atividade do jogo, favorecendo em simultâneo o crescimento do tapete de relva natural. O estrato inferior 8 é um estrato vegetal drenante em contacto com o estrato 11. Este é preferivelmente composto por inertes de brita, num volume em relação ao volume total do estrato inferior 8 preferivelmente inferior a 90%, inertes de areia, num volume em relação ao volume total do estrato inferior 8 preferivelmente inferior a 90%, inertes de origem vulcânica, num volume em relação ao volume total do estrato inferior 8 preferivelmente entre 10% e 40%, e material orgânico de origem vegetal, tipo a referida "turfa loira", numa massa em relação à massa total do estrato inferior 8 preferivelmente entre 5% e 20%.
Vantajosamente, os inertes de brita são de origem siliciosa sem calcário ativo e com valores de pH entre 6,0 e 7,5, preferivelmente entre 6,5 e 6,9. O peso varia entre 3 mm e 15 mm, preferivelmente entre 6 mm e 12 mm. A areia e a sílica sem calcário ativo e com valores de pH entre 6,0 e 7,5, preferivelmente entre 6,5 e 6, 9, e com um peso variável com uma curva de granulometria com fração superior a 85% entre 0,05 mm e 2 mm, preferivelmente entre 0,25 e 2 mm. Os inertes de origem vulcânica são do tipo lapili vulcânico e pozolana de granulometria entre 3 e 5 mm. O estrato 8 é redobrado caso o substrato 11 seja árido, não ideal para o crescimento do relvado de erva preferivelmente com material de brita de britadeira de silicioso como o anteriormente especificado, ou melhor, com o mesmo material anteriormente especificado. O relvado de relva 1 inclui ainda relva natural 3, conforme o anteriormente especificado. A relva natural 3 é disposta no relvado 1 juntamente com o relvado sintético 2 e preferivelmente tem uma presença em quantidade média de cerca de 3 a 10 vezes superior em relação à quantidade média no terreno 10 do relvado sintético 2. A quantidade pode ser medida por exemplo visualmente, comparando os grupos de filamentos sintéticos 5 e os tufos de relva natural 3. A relva natural é sustentada pela superfície superior do estrato superior 7 e engloba uma parte da raiz que vantajosamente se estende por todo o estrato superior 7, ultrapassando o suporte 4 e se estende também ao longo do estrato inferior 8 (Fig. 1) e preferivelmente também ao longo da parte do substrato 11. O substrato 11 é constituído por um terreno existente, por exemplo, por um terreno agrícola ou semelhante. Este engloba um sistema de drenagem 12 constituído por trincheiras de dimensões e formas variadas, conforme o ilustrado nas Fig. 3 e 4 .
Em particular, o sistema 12 engloba os coletores do perímetro 13, dispostos nos perímetros do campo de jogo ou semelhantes (Fig. 4) e de drenagens secundárias 14, estendendo-se de forma a interligar, pelo menos em parte, porções diversas dos coletores do perímetro e mais preferivelmente realizadas na diagonal em relação aos coletores 13 (Fig. 4). Os referidos coletores 13 e drenagens 14 estendem-se a partir da superfície superior do substrato 11, confinante com o estrato inferior 8. Possuem larguras entre 5 cm e 60 cm. Em particulares, os coletores dos perímetros 13 possuem preferivelmente secções retangulares e dimensões laterais entre 30 cm e 60 cm e verticais entre 40 cm e 70 cm, enquanto as drenagens secundárias 14 têm também estas preferivelmente secções retangulares e dimensões laterais entre 8 cm e 35 cm e verticais entre 20 cm e 40 cm.
Além disso, ambos os coletores 13 e as drenagens 14 englobam tubagens internas produzidas a partir de tubagens microperfuradas 16 colocadas nas trincheiras de dimensões variáveis e enchidas com brita de britadeira ou semelhante. O sistema de drenagem 12 engloba ainda uma pluralidade de microdrenos 15 para ligar a passagem de líquido às referidas drenagens 14 e é constituído por trincheiras próximas, a uma distância recíproca entre 15 mm e 35 mm. São preferivelmente dispostas em paralelo entre elas, na perpendicular à inclinação superficial do terreno, por exemplo paralelamente aos dois coletores do perímetro 13 (Fig. 4) de dimensão superior caso o campo seja retangular. Também estes se estendem a partir da superfície superior do substrato 11 e possuem uma profundidade entre 10 cm e 25 cm e uma largura da trincheira entre 2 cm e 6 cm (Fig. 3). Por fim, nos terrenos áridos, os drenos são substituídos por um duplo estrato inferior 8.
Por fim, o relvado 1 é dotado de um equipamento de irrigação automático formado por irrigadores, já conhecidos, de um alcance de até 22 m. A invenção engloba um novo procedimento de produção de um relvado misto 1 conforme o estruturalmente descrito acima.
Em particular, tal procedimento engloba a predisposição de um estrato 11 com o sistema de drenagem 12 descrito, a disposição por cima do estrato inferior 8, a disposição do relvado sintético 2, o cobrimento do relvado sintético com o estrato superior 7 e a disposição de relva natural 3. A relva natural 3 é preferivelmente colocada e obtida por sementeiras no local. Como alternativa, o estrato superior 7 e a relva natural 3 são produzidos em estufa e posteriormente transplantadas para a estrutura descrita, sendo depois o seu cultivo feito com métodos tradicionais de tapetes de relva. 0 enraizamento das jovens plantas é facilitado pela sombra da relva artificial que simplifica também a sua posterior manutenção. Nos períodos mais frios, os fios artificiais protegem do gelo e favorecem o enraizamento das jovens plantas. 0 relvado misto 1, segundo a invenção e o procedimento descrito, oferece importantes vantagens. De facto, o requerente descobriu recentemente que as estruturas conhecidas, que consistem em suportes constituídos por membranas substancialmente impermeáveis e dotadas de aberturas ou orifícios de dimensões macroscópicos não permitiam a transpiração e as trocas gasosas entre o terreno e o ar devido à densidade da água que se depositava sobre o suporte do relvado artificial e obstruía os referidos orifícios ou aberturas. 0 requerente descobriu assim de forma inesperada que o suporte 4 descrito, dotado de permeabilidade e transpirabilidade dadas pelas caracteristicas macroscópicas do suporte 4 conferidas ao longo de toda a superfície do mesmo suporte 4 permitiam a passagem da água e do ar, contrariamente ao que à primeira vista poderia parecer. 0 relvado 1 permite assim a proliferação da parte da raiz em profundidade e a fixação no suporte através de uma parte da raiz de relva natural 3. Assim, a junção do relvado sintético 2 com a relva natural 3 descrita torna a relva natural 3 resistente à seca do verão, à passagem e à tração horizontal do jogo em deslizamento e fornece uma elevada comodidade de jogo.
Em particular, os fios artificiais protegem a parte foliar e sobretudo a coroa, a parte mais delicada da planta. Ao mesmo tempo, a parte da raiz desenvolve-se vigorosamente, cresce em profundidade e fixa-se no suporte 4, formando assim uma zona de relva mista consistente e resistente à passagem e à ação de deslizamento do jogador. Os danos de uso do campo são limitados, mantendo-se assim uma superfície uniforme e segura para o jogo, poupando em simultâneo nos custos de manutenção extraordinária. 0 relvado misto 1 é ainda simples e relativamente económico de instalar. A água da chuva é conservada no terreno entre os microdrenos, a água em excesso é dispersa no terreno e não é descarregada no saneamento ou no lençol freático, se não uma parte mínima. A conformação do sistema drenado 12 combina-se ainda particularmente bem com o relvado 1 descrito, provavelmente devido à tipologia do suporte 4 descrito, e permite uma melhor hidratação da relva natural 3.
Em particular, a água da chuva atravessa o estrato superior 7, o suporte 4 e o estrato inferior 8, e canaliza-se nos microdrenos 15. A função do estrato inferior 8 e dos microdrenos 15 é a de absorver rapidamente e conservar a água da chuva e a da irrigação, fazendo humedecer o terreno entre os microdrenos 15 para restituí-la sob a forma de humidade à relva natural 3, poupando assim uma boa parte da água para a irrigação.
Passa, assim, a ser fácil aumentar os intervalos entre uma irrigação e a outra, uma condição que favorece um enraizamento rico e profundo, uma prerrogativa fundamental para aumentar a resistência do prado natural.
As águas em excesso são escorridas para os coletores 13 e as drenagens 14 e eliminadas no terreno subjacente, evitando a acumulação no saneamento das águas da chuva, contribuindo para a prevenção de inundações e do alagamento do campo coberto durante fortes precipitações permitindo, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de parte da raiz do relvado que, uma vez que tenha atingido o estrato inferior 8 ou o substrato 11, desfruta melhor das reservas hídricas e dos elementos nutritivos presentes, incluindo os integrados pelas adubações durante a manutenção subsequente. 0 terreno de relva 10 assim obtido não retém a água e impede a formação de barreiras impermeáveis devido ao efeito da sua densidade, mantendo no tempo duas características fundamentais, a permeabilidade e a transpiração também em condições de humidade excessiva no terreno, para permitir uma penetração fácil e rica da parte da raiz do relvado natural até ao terreno natural.
Em caso de fortes precipitações, a infiltração da chuva através do estrato superior 7 descrito e do estrato inferior 8 é garantida pelos poros que se obtêm através da utilização dos pesos descritos. Desta forma, a superfície de relva permanece praticável sem perder as suas propriedades físicas durante a atividade desportiva. A invenção é suscetível de variantes que fazem parte do âmbito do conceito inventivo expresso nas reivindicações independentes.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • WO 2006008579 A [0005] • US 7943212 B [0005] • US 6145248 B [0007] • WO 9956523 A [0008] • US 6372310 B [0009]
Lisboa, 11 de Janeiro de 2016

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Relvado misto (1) disposto num terreno (10) e constituído por: um relvado sintético (2), relva natural (3) disposta no interior do referido relvado sintético (2), o referido relvado sintético (2) constituído por filamentos sintéticos (5) capaz de simular os fios de relva e um suporte (4) constituído por uma membrana não biodegradável de sustentação dos referidos filamentos sintéticos (5), o referido relvado misto (1) sendo caracterizado pelo facto de: o referido suporte (4) englobar pelo menos uma georrede (4a) em poliéster e pelo menos um geotêxtil (4b) em tecido não tecido em poliéster e de ser substancialmente na sua totalidade drenante e transpirante, as referidas características do suporte (4) resultam das suas características microscópicas, e permite o atravessamento da parte da raiz pela mesma relva natural (3).
  2. 2. Um relvado misto (1) segundo a reivindicação 1, em que pelo menos um geotêxtil (4b) tenha uma gramagem entre 20 g/m2 e 300 g/m2.
  3. 3. Um relvado misto (1) segundo a reivindicação 2, em que o referido suporte (4) englobe duas das referidas georredes (4a) e dois dos referidos geotêxtis (4b), constituindo estes geotêxtis (4b) as superfícies exteriores do suporte (4) e das referidas georredes (4a) que encerram os filamentos mencionados (5).
  4. 4. Relvado misto (1) segundo uma ou mais das reivindicações anteriores, em que os referidos filamentos sintéticos (5) são inferiores em densidade de disposição no terreno a uma quantidade entre 10% e 30% em relação à densidade de disposição da referida relva natural (3).
  5. 5. Relvado misto (1) segundo uma ou mais das reivindicações anteriores, disposto num terreno (10) constituído por: um estrato superior (7), disposto no referido suporte (4) e tendo uma espessura entre 2 cm e 4 cm.
  6. 6. Relvado misto (1) segundo a reivindicação 5, constituído por um estrato superior (7), maioritariamente composto por material arenoso e disposto sobre o referido suporte (4), um estrato inferior (8) , capaz de sustentar o referido suporte (4) e um contacto com o referido suporte (4) e um substrato (11), confinante com o referido estrato inferior (8) .
  7. 7. Relvado misto (1) segundo a reivindicação 5 ou 6, em que o referido material arenoso do dito estrato superior (7) é de brita e areia com valores de pH entre 6,0 e 7,5.
  8. 8. Relvado misto (1) segundo uma ou mais das reivindicações 6-7, em que o referido material arenoso do estrato superior mencionado (7) é de brita e areia com uma granulometria entre 0,05 mm e 2,00 mm para uma fração superior a 85%.
  9. 9. Relvado misto (1) segundo uma ou mais das reivindicações 6-8, em que o referido estrato inferior (8) engloba material orgânico de origem vegetal, para uma massa em relação à massa total do estrato inferior mencionado (8) entre 10% e 20%.
  10. 10. Relvado misto (1) segundo uma ou mais das reivindicações 6-9, em que o referido substrato (11) engloba um sistema de drenagem (12) constituído por trincheiras e incluindo: coletores de perímetro (13), dispostos nos perímetros do terreno (10) e nas drenagens secundárias (14) estendendo-se pelo dito terreno e pelo menos em parte interligando diferentes partes dos coletores do perímetro (13).
  11. 11. Relvado misto (1) segundo a reivindicação 10, em que o referido sistema de drenagem (12) engloba uma pluralidade de microdrenos (15) constituídos por trincheiras aproximadas numa ligação de passagem de líquido com os referidos coletores (13) e drenagens (14) .
  12. 12. Procedimento para a produção de um relvado misto (1) segundo uma ou mais das reivindicações anteriores, em que se coloca o relvado sintético mencionado (2) e, posteriormente, a referida relva natural (3).
  13. 13. Procedimento para a produção de um relvado misto (1) segundo a reivindicação anterior, em que a referida relva natural (3) é implantada por sementeiras no local.
  14. 14. Procedimento para a produção de um relvado misto (1) segundo a reivindicação 13, em que a referida relva natural (3) é produzida em estufa e posteriormente transplantada para o relvado mencionado (1). Lisboa, 11 de Janeiro de 2016
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