PT2583613E - Máquina de lavar louça - Google Patents

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PT2583613E PT121872816T PT12187281T PT2583613E PT 2583613 E PT2583613 E PT 2583613E PT 121872816 T PT121872816 T PT 121872816T PT 12187281 T PT12187281 T PT 12187281T PT 2583613 E PT2583613 E PT 2583613E
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Description

DESCRIÇÃO "MÁQUINA DE LAVAR LOUÇA"
Campo da invenção A presente invenção diz respeito a uma máquina de lavar louça que tem uma estrutura que compreende uma base e uma cuba de lavagem suportada pela base, em que a base define um espaço próprio para o alojamento de componentes operativos da máquina e em que a cuba de lavagem tem uma parede inferior, uma parede superior e paredes laterais. Técnica anterior
As modernas máquinas de lavar louça são cada vez mais concebidas de maneira a garantir uma elevada qualidade do processo de tratamento da louça e um eficiente aproveitamento das fontes de energia e de água. Para esse efeito, as máquinas de lavar louça são dotadas de sistemas funcionais auxiliares, para além do seu sistema hidráulico principal proporcionado para efectuar a lavagem em sentido estrito.
Um exemplo típico de sistema auxiliar utilizado nalgumas máquinas é representado por um sistema de ventilação ou de secagem forçada da louça, que geralmente inclui um dispositivo de condensação exterior à cuba de lavagem, encostado contra uma parede fixa da mesma, ou então posicionado no interior da porta da máquina. Nessas máquinas, a qualidade global do tratamento é aumentada na medida em que, no final de um ciclo de funcionamento da máquina, a louça se acha praticamente completamente seca e pronta para uma nova utilização ou para ser guardada.
Outro exemplo de sistema auxiliar é representado por um sistema de acumulação de liquido, baseado na utilização de um reservatório, que também fica geralmente encostado contra uma parede do reservatório de lavagem, sobre no lado de fora do mesmo. Nalgumas máquinas, o reservatório de acumulação é proporcionado na perspectiva da reutilização, num ciclo de funcionamento subsequente, de parte do liquido usado num ciclo anterior (tipicamente, o liquido usado na última lavagem da louça), ou então para se obter, numa etapa de um ciclo de lavagem, um aquecimento parcial da água a ser usada numa etapa subsequente do mesmo ciclo, aproveitando a permuta de calor que - na sequência de etapas de tratamento a quente - é obtida entre uma parede da cuba de lavagem e o reservatório encostado contra essa mesma parede . 0 documento EP 1447042 divulga uma máquina de lavar louça que tem uma câmara de lavagem dotada de aberturas através das quais o ar húmido é extraído para fora da câmara por meio de um ventilador e arrefecido antes de voltar a ser novamente enviado para dentro da câmara. O venti lador compreende dois andares, um primeiro andar para extrair o ar húmido para fora da câmara e para fazer com que esse mesmo ar volte a ser novamente enviado para dentro da câmara, e um segundo andar para extrair ar fresco a partir do lado de fora da câmara e para usar esse ar para arrefecer o ar húmido extraído para fora da câmara de lavagem, indo assim condensar o vapor de água contido nesse ar húmido. 0 documento EP 2327349 divulga um método que implica a abertura de uma válvula montada num tubo de circulação de água que liga uma bomba de circulação de água, isto é, uma bomba centrífuga, a um reservatório de acumulação de água de uma máquina de lavar louça. 0 líquido de limpeza, isto é, a água, é obrigado a circular através do tubo sendo puxado pela bomba a partir do reservatório de acumulação de água. 0 líquido é obrigado a voltar para dentro do reservatório de lavagem por transbordamento através de uma abertura que se acha em comunicação fluídica com o reservatório. 0 líquido é descarregado para fora do reservatório de acumulação de água e enviado por acção da gravidade para o reservatório de lavagem através da válvula que se acha em posição aberta e através da bomba que se acha em posição parada. A produção de máquinas de lavar louça equipadas com sistemas funcionais auxiliares do tipo aqui anterior-mente referido implica operações de montagem na estrutura da máquina de componentes - tais como o dispositivo de con densação ou o reservatório - que diferem consoante a máquina a ser produzida se ache equipada com um sistema de secagem por condensação ou com um sistema de acumulação de liquido. Além disso, é muito frequente acontecer que o tipo de sistema funcional auxiliar da máquina, quer este seja previsto para secagem quer para acumulação de liquido, requer a produção e a montagem de componentes da estrutura da máquina que diferem uns dos outros.
Objectivo e sumário da invenção A presente invenção propõe basicamente proporcionar uma máquina de lavar louça que tenha uma estrutura de base concebida de uma maneira simples e economicamente vantajosa, de modo a permitir uma montagem fácil e precisa de um componente de um sistema funcional auxiliar externo ao reservatório de lavagem, tal como um dispositivo de condensação ou um reservatório de acumulação. Um outro objectivo da invenção é o de proporcionar uma tal máquina de lavar louça, cuja estrutura de base pode ser a mesma, independentemente de na fase de produção a ela ser associado um dispositivo de condensação ou um reservatório de acumulação.
Um ou mais destes objectivos é alcançado, de acordo com a presente invenção, por uma máquina de lavar louça que tem as caracteristicas referidas na reivindicação 1. Nas reivindicações dependentes são especificadas caracteristicas preferidas da invenção. As reivindicações fazem parte integrante dos ensinamentos técnicos proporcio- nados em relação à invenção.
Breve descrição dos desenhos
Outras finalidades, características e vantagens da invenção tornar-se-ão evidentes através da leitura da descrição pormenorizada de um modo de realização dado apenas a título de exemplo exemplificativo e não limitativo, com referência aos desenhos anexos, em que o modo de realização correspondente às Figuras 1-4 não faz parte da invenção reivindicada, mas representa técnica anterior que é útil para a compreensão da invenção: a Figura 1 é uma vista parcial, esquemática e em perspectiva de uma máquina de lavar louça que não é de acordo com a invenção, num modo de realização ; - a Figura 2 é uma vista parcial, esquemática e em perspectiva de uma porção inferior da máquina da Figura 1; - a Figura 3 é uma vista parcial, esquemática e em perspectiva de algumas partes da máquina das Figuras 1 e 2; a Figura 4 é uma vista esquemática e em perspectiva de um dispositivo de condensação usado na máquina das Figuras 1-3; - a Figura 5 é uma vista parcial, esquemática e em perspectiva de uma máquina de lavar louça de acordo com a invenção, num modo de realização da invenção; - a Figura 6 é uma vista parcial, esquemática e em perspectiva de uma porção inferior da máquina da Figura 5; a Figura 7 é uma vista esquemática e em perspectiva de um dispositivo de acumulação de liquido usado na máquina das Figuras 5-6; a Figura 8 é uma vista esquemática e em perspectiva de um dispositivo de desvio hidráulico usado na máquina das Figuras 5-6; a Figura 9 é uma vista esquemática e em perspectiva de um dispositivo de válvula usado na máquina das Figuras 5-6; a Figura 10 é uma vista parcial, esquemática e em perspectiva de uma porção superior da cuba de lavagem de uma máquina de acordo com a invenção; a Figura 11 é um pormenor do dispositivo da Figura 4 ou do dispositivo da Figura 7; as Figuras 12 e 13 são duas vistas em perspectiva, a partir de ângulos diferentes, de um elemento de fixação usado na máquina de acordo com a invenção; a Figura 14 é uma vista parcial, esquemática e em perspectiva de uma porção superior da máquina de acordo com a invenção, incluindo as partes ilustradas nas Figuras 10-13; e a Figura 15 é um pormenor de um sistema para o acoplamento inferior dos dispositivos das Figuras 4 ou 7 a uma base da máquina de acordo com a invenção .
Descrição de modos de realização preferidos da invenção A referência a "um modo de realização" no âmbito da presente descrição destina-se a indicar que uma particular configuração, estrutura, ou caracteristica descrita em relação ao modo de realização é incluída pelo menos num modo de realização. Por conseguinte, frases tais como "num modo de realização" e semelhantes que possam estar presentes em vários pontos no âmbito da presente descrição não se referem necessariamente todos a um e ao mesmo modo de realização. Além disso, as particulares configurações, estruturas, ou caracteristicas podem ser combinadas de qualquer maneira adequada num ou mais modos de realização. As referências usadas daqui em diante são dadas apenas por razões de conveniência e não definem o âmbito de protecção ou o alcance dos modos de realização.
Além disso chama-se a atenção para o facto de que no seguimento da presente descrição apenas serão descritos os elementos úteis para a compreensão da invenção, dando como adquirido, por exemplo, que a máquina de acordo com a invenção compreende todos os elementos conhecidos em si mesmos que são próprios para o funcionamento de uma máquina de lavar louça, incluindo um invólucro externo da mesma, uma interface com o utilizador, um sistema de controlo, bombas, sensores de nível, resistências, um sistema de aspersores próprio para lançar jactos de água sobre a lou- ça, etc.
Na Figura 1 acha-se esquematicamente representada uma máquina de lavar louça que não faz parte da presente invenção e que se acha dotada de um sistema funcional auxiliar. A máquina 1 é ilustrada limitadamente às partes de interesse imediato para a compreensão da presente invenção. A máquina 1 tem uma estrutura que compreende uma base 2 e uma cuba de lavagem 3 suportada pela base 2. A base 2, feita, por exemplo, de material termoplástico moldado por injecção, tem de preferência paredes laterais abertas e define um espaço de alojamento 2a no interior do qual se acham posicionados vários componentes funcionais da máquina 1, entre os quais, por exemplo, uma bomba de lavagem, uma bomba de descarga, um pressostato, um reservatório próprio para recolher o liquido de lavagem, etc., que não são aqui representados por razões de maior clareza dos desenhos. A cuba de lavagem 3 é de uma concepção geralmente conhecida, à parte as caracteristicas especificas previstas de acordo com a invenção ligadas à concepção de um dispositivo funcional externo à própria cuba de lavagem: como se irá tornar mais evidente a seguir, o referido dispositivo pode ser um dispositivo de condensação, formando parte de um sistema próprio para a secagem da louça, ou, de acordo com a configuração da máquina da invenção, um reservatório para acumulação de liquido. A cuba de lavagem 3 compreende uma parede inferior 3a, uma parede superior 3b e quatro paredes laterais. Nas figuras são apenas visíveis as paredes laterais fixas da cuba de lavagem 3, isto é, a parede traseira 3c e as paredes do lado direito e do lado esquerdo, designadas por 3d e 3e. A quarta parede lateral da cuba de lavagem 3, isto é, a sua parede dianteira, é constituída por um revestimento interior da porta da máquina, aqui não representada (a chamada "contra-porta"). Também através da observação da Figura 2 se pode ver a maneira como a parede inferior 3a da cuba de lavagem de parede define uma abertura central 3a', na qual se acha montado o já mencionado reservatório de recolha (não representado) que integra o sistema de filtragem da máquina.
No caso do modo de realização das Figuras 1 e 2, o sistema funcional auxiliar da máquina 1 é um sistema para a secagem da louça, que inclui basicamente um conjunto próprio para soprar ar de secagem, designado na sua globalidade pelo número de referência 10, e um dispositivo de condensação ou condensador, designado na sua globalidade pelo número de referência 30. Como se pode ver claramente, o conjunto 10 é substancialmente instalado no interior do espaço 2a próprio para alojar a base 2, enquanto que o condensador 30 se estende substancialmente no lado de fora da cuba de lavagem 3. O conjunto 10 pode ser obtido de qualquer maneira conhecida pelos entendidos na matéria. Meramente a título de indicação, e com referência ao exemplo ilustrado na Figura 3, vemos que no interior do conjunto 10 pode ser identificado um ventilador 11, de preferência de tipo centrífugo, que tem uma respectiva voluta ou invólucro 11a no interior do qual se acha alojado um rotor 12 accionado por um correspondente motor eléctrico. O invólucro 11a tem uma boca de aspiração 12a, de preferência substancialmente coaxial com o eixo de rotação do rotor 12, e uma conduta de descarga que se acha em comunicação fluídica com um tubo de adução 15 próprio para a introdução de ar de secagem no interior da cuba de lavagem 3. De preferência, o conjunto 10 também integra uns meios próprios para aquecer o ar de secagem, que podem ser integrados ao longo do tubo 15 ou na descarga do ventilador 11; os meios de aquecimento também podem ser de qualquer tipo conhecido e compreendem, por exemplo, uma resistência eléctrica ou um radiador que integra uma pluralidade de resistências de tipo PTC, ou ainda uma resistência serigrafada.
No exemplo ilustrado, a abertura de admissão de ar de secagem para o interior da cuba de lavagem é definida na parede inferior 3a. Como se pode ver nas Figuras 2 e 3, a referida abertura de entrada inclui uma passagem 20 da parede 3a (Figura 3) , definida na proximidade do canto inferior direito da cuba de lavagem, e uma chaminé tubular 21, que se estende através da referida passagem, com interposição de uns meios de vedação e de uns meios de fixação, de estrutura conhecida em si mesma. A chaminé 21 tem uma extremidade superior e uma extremidade inferior, que desem- bocam em lados opostos da parede 3a, indo a extremidade superior ficar a uma altura maior do que o nível atingido pela água no decurso das operações de lavagem ou enxagua-mento realizadas pela máquina 1. À extremidade superior da chaminé 21 acha-se associada uma tampa ou cobertura 22, de uma concepção em si mesma conhecida, que define um percurso substancialmente protegido ou labiríntico, enquanto que à extremidade inferior se acha acoplada a extremidade de des-carga do tubo de adução 15, cuja abertura de admissão se acha - como já aqui foi referido - em comunicação fluídica com a conduta de descarga do ventilador 11.
No modo de realização exemplificado nas figuras, o invólucro 11a do ventilador 11 está montado com o eixo de rotação do correspondente rotor 12 - e portanto com a boca de aspiração 12a substancialmente coaxial com o referido eixo - geralmente orientado na horizontal, ou em qualquer dos casos transversalmente em relação à altura da máquina. No exemplo, a boca 12a fica voltada para o lado de dentro da base 2, onde se acham normalmente instalados os componentes funcionais (tais como as bombas e o reservatório) que podem ceder calor ao ar aspirado.
Chama-se a atenção para o facto de que, de acordo com uma variante de modo de realização (não ilustrada) , a admissão de ar de secagem para o interior da cuba de lavagem também pode ser proporcionada numa das paredes laterais da cuba de lavagem 3, tal como, por exemplo, na parede traseira 3c ou na parede lateral 3e, com uma diferente dispo sição e conformação do conjunto 10, e portanto do tubo 15. Neste caso, a abertura presente na parede 3c ou 3e, na qual se acha localizada a extremidade de descarga do tubo 15, irá ser dotada de uma tampa de protecção, conhecida em si mesma, no local da chaminé 21. O condensador 30, ilustrado como um todo na Figura 4, consiste basicamente num corpo oco 31 feito de material plástico, de uma configuração geralmente achatada e de preferência feita sob a forma de uma única peça. O corpo 31 tem uma abertura superior 32 que - como se poderá ver -funciona como abertura de admissão para o ar húmido, para posicionamento em correspondência com uma abertura da cuba de lavagem 3, e uma segunda abertura 33, que - como se poderá ver - funciona como abertura de descarga para o ar desumidificado, em comunicação fluidica com o ambiente externo à cuba de lavagem 3. Como se pode também apreciar através da Figura 1, o corpo do condensador 31 tem uma primeira porção vertical 34, que - na condição instalada - se estende axialmente na direcção da altura da cuba de lavagem 3 e que fica geralmente voltada para uma parede lateral desta última e que é paralela a esta parede lateral da cuba de lavagem, em particular a parede fixa 3d do lado direito. Vantajosamente, no interior da porção vertical 34 do condensador acha-se definido um percurso de condensação para o ar húmido que sai da cuba de lavagem 3. O corpo 31 do condensador 30 inclui ainda uma segunda porção geralmente horizontal, designada pelo número de referência 35, de dimensões e secção de passagem decididamente menores do que as da porção 34, e que se estende de uma maneira substancialmente perpendicular a esta última. Como se pode também ver claramente na Figura 1, a porção horizontal 35 do corpo do condensador 31 fica geralmente voltada para a parede superior 3b da cuba de lavagem 3 e paralelamente a esta última parede. Como se verá, a porção 35 do corpo oco 31 do condensador 30 é destinada a ligar a cuba de lavagem 3 à região superior da porção 34. Para este efeito, a abertura 32 é definida na porção horizontal 35 do corpo 30, e em particular na sua face que fica voltada para a parede superior 3b da cuba de lavagem 3.
No exemplo do modo de realização ilustrado, a abertura 33 do condensador 30, para descarga do ar desumidificado, acha-se localizada na região superior da porção vertical 34, numa posição geralmente situada ao lado do troço 34a que liga a própria porção 34 e a porção horizontal 35, isto é, na admissão do ar húmido para dentro do percurso de condensação. Como se pode constatar, o percurso de condensação inclui então um troço descendente, que se estende substancialmente desde o troço 34a até à região inferior da porção vertical 34, e um troço ascendente, que se estende substancialmente desde a referida região inferior até à zona onde se acha localizada a abertura 33 do corpo 31. Para esse efeito, no corpo 31 do condensador 30 acha-se definida pelo menos uma parede longitudinal intermédia 38a que se estende substancialmente desde a região inferior da porção 34 até quase à sua extremidade superior, na proximidade da abertura de descarga 33. Além disso, como pode ser apreciado em particular através da Figura 4, no trecho descendente do percurso de condensação, o corpo do condensador 31 tem uma conformação substancialmente labiríntica; para esse efeito são proporcionadas umas paredes transversais 38b, com uma disposição substancialmente intercalada, algumas das quais desenvolvendo-se a partir da parede longitudinal 38a.
No modo de realização ilustrado, as paredes 38a e 38b são obtidas de pedaços no corpo do condensador, substancialmente sob a forma de ranhuras que se projectam para o interior do próprio corpo. Um corpo oco deste tipo, de uma configuração geralmente achatada, sob a forma de uma única peça, pode, por exemplo, ser vantajosamente obtido por moldagem por sopro de material termoplástico. De preferência, definida na extremidade inferior da porção vertical 34 do corpo do condensador 31, numa posição substancialmente próxima da extremidade do troço descendente 36 do percurso de condensação, existe uma porção terminal restrita, que funciona como um receptáculo para recolha da água resultante da condensação do ar húmido. A anteriormente referida porção terminal é designada nas figuras pelo número de referência 39 e tem uma abertura - não visível, mas semelhante à que é designada na Figura 7 pelo número de referência 39a - na parte da mesma que fica voltada para a cuba de lavagem 3 ou para a base 2, em correspondência com a qual é prevista uma respectiva união de drenagem, designada pelo número de referência 39b. De preferência, à refe rida união 39b acha-se ligado um pequeno tubo, designado nas Figuras 1 e 3 pelo número de referência 41, que desemboca num tabuleiro - não representado - que está normalmente presente na parte inferior da base 2. A quantidade de água que é descarregada a partir do condensador 30 é ten-dencialmente muito pequena, de maneira que a referida água pode evaporar-se naturalmente a partir da cuba de lavagem num curto periodo de tempo, sem qualquer acumulação prolongada ao longo do tempo. Em qualquer dos casos, num modo de realização possível, dentro do anteriormente referido tabuleiro podem ser instalados uns meios de detecção, de tipo conhecido em si mesmo, que, mediante a detecção de um nível de água considerado potencialmente perigoso, emitem um sinal de aviso para o utilizador da máquina 1 e/ou interrompem o funcionamento da própria máquina.
No caso do modo de realização das Figuras 5 e 6, o sistema funcional auxiliar que equipa a máquina 1 é - em vez de um sistema para a secagem da louça - um sistema de acumulação de líquido, que inclui basicamente um sistema de enchimento/esvaziamento e um reservatório, designado pelo número de referência 30'. Como pode ser apreciado também a partir da comparação entre as Figuras 1 e 5, a posição de instalação do reservatório 30' é substancialmente semelhante à do condensador 30 do primeiro modo de realização, e o primeiro tem uma configuração externa muito semelhante à do último, em termos de forma e de dimensões exteriores.
Por conseguinte, com referência à Figura 7, tam- bém o reservatório 30' compreende um correspondente corpo oco 31 feito de material plástico, que também pode ser obtido, por exemplo, por moldagem por sopro, no qual pode ser identificada uma porção vertical 34, uma porção horizontal 35 e uma correspondente porção de ligação 34a, assim como uma porção terminal inferior 39. Também neste caso, na porção horizontal 35 é proporcionada uma abertura superior 32 (ver Figura 11), enquanto que na porção terminal 39 é proporcionada uma abertura inferior 39a.
Ao contrário do que acontece no caso do corpo 31 do condensador 30, o corpo 31' do reservatório 30' não necessita da abertura 33. No entanto chama-se a atenção para o facto de que, numa possível variante, o mesmo corpo 31 do dispositivo de condensação 30 do primeiro modo de realização pode ser vantajosamente usado como reservatório de acumulação no segundo modo de realização, caso em que a abertura 33 será de preferência selada. Em qualquer dos casos, dada a sua configuração substancialmente semelhante, o equipamento usado para a moldagem dos corpos 31 e 31' pode ser, em grande medida, o mesmo, com a diferença de que para a moldagem do corpo 31' não são estritamente necessárias nem a abertura 33 nem as paredes 38a, 38b da Figura 4. O sistema de enchimento e de esvaziamento do reservatório 30' utilizado na máquina das Figuras 5 e 6 pode ser de qualquer concepção conhecida no sector. No caso exemplificado, o referido sistema aproveita em parte os meios de válvula utilizados na máquina para alimentar de maneira selectiva os dois habituais órgãos de aspersão -não representados -, a fim de realizar programas de tratamento em carga reduzida, ou para realizar etapas alternadas de lavagem e de enxaguamento (isto é, aqueles que são realizados alimentando apenas um ou ambos os aspersores, ou então alimentando alternadamente um ou outro dos aspersores) .
Num modo de realização preferido, os anteriormen-te referidos meios de válvula compreendem um dispositivo próprio para a alimentação alternada dos aspersores, designado na Figura 6 pelo número de referência (na referida figura, por razões de maior clareza, a parede inferior da cuba de lavagem e outros componentes normalmente presentes no espaço de alojamento 2a, tais como reservatório, bomba de lavagem, bomba de descarga, etc., não se acham representados) . 0 dispositivo 40, tal como os dispositivos semelhantes de acordo com a técnica conhecida, tem um invólucro 41 dotado de uma abertura de admissão 42, para ligação à conduta de descarga de uma bomba de lavagem conhecida, e duas aberturas de descarga principais 43 e 44, ligadas, respectivamente, à alimentação do aspersor inferior e do aspersor superior, a abertura de descarga 43 tendo de preferência uma secção de passagem menor do que a abertura de descarga 44. No interior do invólucro 41 acha-se montado de forma móvel um órgão obturador ou distribuidor, que pode ser accionado por um correspondente actuador externo para assumir pelo menos uma primeira posição, de abertura de ambas as abertura de descarga 43 e 44, e pelo menos uma segunda posição, de abertura da abertura de descarga 44 e de fecho da abertura de descarga 43 e/ou vice-versa, tudo de acordo com a técnica conhecida.
Num modo de realização particular da invenção, tal como o que aqui se acha representado, o dispositivo 40 está adaptado de maneira a que o invólucro 41 define ainda uma outra abertura de descarga, designada pelo número de referência 45, que está sempre em comunicação fluidica com a abertura de admissão 42, independentemente da posição de funcionamento do anteriormente referido órgão obturador. À referida abertura de descarga 45 acha-se ligada a primeira extremidade de um tubo, designada na Figura 6 pelo número de referência 46, a segunda extremidade do qual se acha ligada à abertura inferior 39a do reservatório 30', com interposição de uma válvula, designada pelo número de referência 50, de qualquer concepção conhecida.
No modo de realização exemplificado, a válvula 50, representada na Figura 9, inclui um corpo de ligação 50a tendo uma abertura de admissão 51, à qual se acha ligado o tubo 46, e uma abertura de descarga 52, ligada, com interposição de uns adequados meios de vedação, à abertura 39a do reservatório 30'. No interior do corpo 50a, operativo entre a abertura de admissão 51 e a abertura de descarga 52, acha-se um obturador, que pode ser accionado por meio de um actuador, aqui representado por um actuador electro-térmico 53, conhecido em si mesmo. A válvula 50 é de tipo normalmente fechado: portanto, na ausência de alimentação ao actuador 53, o tubo 46 não se acha em comunicação fluí- dica com o interior do reservatório 30'.
De acordo com uma caracteristica vantajosa, independentemente do facto da máquina 1 se achar equipada com o sistema de secagem do primeiro modo de realização ou com o sistema de acumulação do segundo modo de realização, a estrutura básica da máquina 1 é a mesma.
Para esse efeito, na parede superior 3b da cuba de lavagem 3 é definido um furo de passagem, designado na Figura 10 pelo número de referência 60, que é de preferência circular e formado numa zona 61 dessa mesma parede 3b, que é ligeiramente abaulada para o exterior. Por outro lado, como se pode ver através da Figura 11, a abertura superior 32 do condensador 30 ou do reservatório 30' é definida por uma ligação que se projecta de forma saliente, definida na face da porção de corpo 35 que é destinada a ficar voltada para a parede superior 3b da cuba de lavagem 3. No exemplo, a referida ligação consiste basicamente num troço cilíndrico 62, que é próprio para ser montado no furo 60, com a possível interposição de meios de vedação. À parte do troço cilíndrico 62 que se projecta para dentro da cuba de lavagem 3 acha-se acoplado um elemento de fixação; para esse efeito, no modo de realização preferido, o troço cilíndrico 62 é roscado.
Nas Figuras 12 e 13 acha-se representado com diferentes vistas um possível modo de realização do anteri- ormente referido elemento de fixação, designado como um todo pelo número de referência 65, que vantajosamente funciona também como uma protecção para a abertura 32. No exemplo, o elemento 65 é basicamente configurado de maneira semelhante a um bujão, tendo um corpo feito sob a forma de uma única peça de material termoplástico moldado. 0 corpo do elemento 65 tem uma parte em forma de virola dotada de uma rosca interior 65a, à qual se acha ligada, por meio de umas porções verticais 65b, uma parede dianteira 65c: desta maneira, entre a anteriormente referida parte em forma de virola e a parede dianteira 65c são definidas umas passagens radiais 65d. Na sua porção anular em forma de virola, o corpo do elemento 65 define vantajosamente uma sede de assentamento para uma junta de vedação anular 66. Então, como pode ser apreciado, para o efeito de fixação superior do corpo oco - quer se trate do corpo oco 31 do dispositivo de condensação 30 ou do corpo oco 31' do reservatório de acumulação 30' - o troço cilíndrico 62 é encaixado no furo de passagem 60 da parede superior 3b da cuba de lavagem 3 e o elemento 65 é apertado na parte desta que se projecta para dentro da cuba de lavagem. A condição de montado pode ser vista claramente na Figura 14: chama-se a atenção para o facto de que, graças à zona abaulada 61, o elemento 65 não constitui um estorvo significativo para o interior da cuba de lavagem 3.
Vantajosamente, num modo de realização, os corpos 31 e 31' do condensador 30 e do reservatório 30' integram também uns meios de acoplamento utilizados para estabelecer o posicionamento e a fixação dos próprios corpos na base 2 da máquina 1. Como se pode ver em particular nas Figuras 4 e 7, na porção terminal restrita 39 do corpo 31 ou 31' acham-se integradas duas abas laterais 70, dotadas de uns respectivos furos. Além disso, através das mesmas figuras pode ver-se também a maneira como, a partir do bordo inferior da porção vertical 34, numa posição lateral com respeito à porção terminal 39, se desenvolvem no sentido de cima para baixo duas projecções ou pinos 71 substancialmente verticais que também são feitos integralmente no corpo 31 ou 31' e que de preferência têm uma secção cilíndrica ou ligeiramente troncocónica. Ambas as abas laterais 70 e os pinos 71 podem ser facilmente feitos sob a forma de uma única peça com o corpo 31 ou 31' no decurso da correspondente operação de moldagem.
Por outro lado, a base 2 possui uns meios de acoplamento destinados a cooperar com os que se acham definidos na parte inferior do corpo do dispositivo de condensação 30, ou do reservatório 30'. A este respeito, no modo de realização exemplificado na Figura 15, a base 2 possui, no seu lado correspondente à parede 3d da cuba de lavagem 3, e de preferência no seu bordo superior, duas paredes em consola 72, entre as quais é definido um espaço de posicionamento para a porção terminal 39 do corpo 31 ou 31'. Em cada parede em consola é definida uma respectiva sede de assentamento 72a, para a inserção de um correspondente pino 71. No corpo de base 2, numa posição mais baixa do que as paredes em consola 72 são então definidas umas formações - uma no lado visível, designada pelo número de referência 73 -dotada de um respectivo furo, destinado a receber um correspondente parafuso de fixação 74, inserido de maneira passante na abertura de uma correspondente aba lateral 70. Além disso as paredes em consola 72, com as correspondentes sedes de assentamento 72a, e as formações 73, com os correspondentes furos, são vantajosamente formadas integralmente na base 2, no decurso da sua operação de moldagem. Os parafusos 74 são de preferência de um tipo de autorroscan- te.
Como pode ser apreciado, o acoplamento entre o furo superior 60 da cuba de lavagem 3 e a ligação cilíndrica 62 (Figuras 10 e 11) e o acoplamento entre os pinos 71 e as correspondentes sedes de assentamento 72a da base 2 (Figura 15) facilitam a montagem e o posicionamento preciso do corpo 31 ou 31' na estrutura representada pela base 2 e pela cuba de lavagem 3, em particular garantindo a posição correcta entre a parte vertical 34 do corpo 31 ou 31' e a parede lateral 3d da cuba de lavagem 3. A presença das paredes em consola 72 permite que nelas possa ser descarregado o peso do condensador 30 ou do reservatório 30', o que é particularmente útil no segundo caso, uma vez que o reservatório se destina a ser enchido com água.
As modalidades operativas da máquina 1 de acordo com os dois modos de realização ilustrados são independentes dos objectivos da presente invenção. Em termos gerais, a máquina 1 acha-se dotada de um próprio sistema de contro lo dotado de uma correspondente interface com o utilizador, de uma concepção substancialmente conhecida, que permite a escolha, o arranque e o controlo de uma pluralidade de programas de lavaqem. Pelo menos um dos referidos proqramas é configurado de maneira própria para gerir o funcionamento do sistema de secagem no caso do primeiro modo de realização e do sistema de acumulação de liquido no caso do segundo modo de realização.
Por exemplo, no caso do modo de realização das Figuras 1-4, após a fase de descarga no decurso da última etapa do programa que prevê a utilização de liquido (tipicamente o último enxaguamento) , o sistema de controlo emite uma ordem para o arranque do ventilador 11 do conjunto 10 e para a alimentação dos meios de aquecimento com energia eléctrica. O ar aspirado através da boca 12a do ventilador é então obrigado a entrar para dentro do tubo 15 de adução do ar de secagem. Na abertura de descarga do tubo 15, o ar aquecido passa para dentro da chaminé 21 e, através da tampa 22, difunde-se para dentro da cuba de lavagem 3 a partir do lado de baixo, indo incidir contra a louça que se acha contida nos cestos situados no interior da cuba de lavagem (não representados). O preaquecimento do ar, quando previsto, visa favorecer e acelerar o processo de secagem dos pratos. O ar quente tem tendência a subir, indo assim favorecer também o fluxo do ar húmido na direcção da abertura de descarga superior (isto é, através das passagens 65d do elemento 65 montado na abertura superior 32 do dispositivo de condensação 30), indo em qualquer dos casos o referido ar húmido ter tendência por si próprio a deslocar-se naturalmente para a parte superior da cuba de lavagem 3. Por conseguinte, o ar húmido vai penetrar no interior da porção horizontal 35 do condensador 31, indo em seguida passar para a porção vertical 34. 0 ar vai depois passar através do troço descendente do percurso de condensação, cedendo humidade, e depois sobe ao longo do troço ascendente e sai substancialmente desumidificado para o meio ambiente exterior através da abertura 33 da Figura 4. A água de condensação é recolhida na porção terminal 39, a partir da qual é evacuado através do tubo 41.
No decurso das etapas de lavagem previstas por um programa de funcionamento da máquina 1, a presença da chaminé 21 com a correspondente tampa 22 impede a passagem de água para o interior do tubo 15. No entanto, como já foi referido, a abertura através da qual o ar de secagem é introduzido na cuba de lavagem também poderia ser localizada numa das paredes laterais da máquina, numa posição mais alta com respeito ao nivel máximo que pode ser atingido pelo liquido no interior da cuba de lavagem.
No caso do modo de realização das Figuras 5-9, por exemplo, antes da etapa de descarga do liquido usado para a última lavagem, o sistema de controlo da máquina controla a abertura da válvula 50 e o arranque da bomba de lavagem. A bomba obriga o liquido de lavagem a entrar para dentro da abertura de admissão 42 do dispositivo 40 (Figuras 6 e 8), e uma parte do referido liquido, além de ir alimentar um ou ambos os aspersores, através das aberturas de descarga 43 e/ou 44 (de preferência, apenas para o aspersor superior, cujo tubo de alimentação apresenta maiores em perdas de carga), é livre de fluir para a abertura de descarga 45, e por conseguinte para dentro do reservatório 30', através do tubo 46. O reservatório 30' irá desta maneira ser progressivamente enchido pela parte de baixo. A etapa de enchimento pode, por exemplo, ser temporizada. Uma vez que a capacidade da bomba de lavagem, a secção das várias passagens (dispositivo 40, tubo 46 e válvula 50), e os tempos de abertura/fecho da válvula 50 são conhecidos, a etapa de enchimento do reservatório pode de facto durar um período de tempo preestabelecido, a fim de se obter um certo nível de enchimento do reservatório, que é substancialmente predeterminado. Chama-se a atenção para o facto de que, vantajosamente, a porção horizontal 35 do reservatório, com a ligação 62, a correspondente abertura 32 e o elemento 65, neste caso funciona também como um sistema de respiração e/ou de descarga por transbordamento para o reservatório (por outras palavras, no decurso de enchimento e de esvaziamento do reservatório 30, o ar é livre de entrar e sair, respectivamente, do reservatório 30 e, mesmo no caso em que o líquido introduzido no interior do reservatório 30 tiver, por qualquer razão, atingido a porção horizontal 35, o líquido em excesso pode cair novamente para dentro da cuba de lavagem a partir da parte de cima, através das passagens 65d do elemento 65).
Depois de ter terminado o tempo programado para o enchimento do reservatório, o sistema de controlo interrompe a alimentação do actuador 53 da válvula 50, que portanto voltar a fechar, e depois começa a descarregar a bomba, para evacuar para fora da máquina qualquer possível resíduo de líquido de lavagem ainda presente no interior da cuba de lavagem.
No início de um subsequente programa de lavagem, o sistema de controlo emite uma ordem para uma nova abertura da válvula 50, na ausência de alimentação da bomba de lavagem e de alimentação de água a partir da rede de abastecimento de água externa. Desta maneira, o líquido presente no reservatório 30' pode fluir por acção da gravidade -através do tubo 46 -, primeiro para o dispositivo 40 e depois a bomba, e por conseguinte para dentro do reservatório da cuba de lavagem 3, ao qual se acha ligado o ramal de admissão da bomba de lavagem. Basicamente, por conseguinte, na etapa de esvaziamento, o líquido flui para dentro da cuba de lavagem a partir do reservatório 30' segue um percurso inverso ao que é seguido durante a etapa de enchimento. O líquido assim introduzido no interior da cuba de lavagem pode ser usado, no exemplo considerado e depois da válvula 50 ter voltado a fechar, para a execução de uma primeira etapa de lavagem da louça. O líquido descarregado a partir do reservatório acha-se substancialmente à temperatura ambiente, e isto permite, para além da recuperação de líquido, também uma certa poupança de energia para o aquecimento do mesmo (em particular quando a água da rede de abastecimento de água se acha a uma temperatura mais baixa do que a temperatura ambiente). Após a realização da anteriormente referida primeira etapa de lavagem, o liquido é depois descarregado para fora da cuba de lavagem por meio da habitual bomba de descarga. 0 volume de liquido carregado para dentro do reservatório 30' pode ser inferior, superior ou igual ao volume necessário para a realização de uma etapa de lavagem. Por conseguinte, no primeiro caso, o sistema de controlo irá emitir uma ordem para a realização de uma etapa adicional de carregamento de água a partir da rede de abastecimento de água até se atingir o nivel necessário, por exemplo, detectado com um sensor apropriado (tal como um pressostato). No segundo caso, a válvula 50 será aberta durante um período de tempo capaz de assegurar uma descarga parcial do reservatório 30', isto é, a descarga de um volume de líquido substancialmente correspondente à quantidade de água necessária para levar a cabo a etapa de lavagem. No terceiro caso, o período de tempo de abertura da válvula 50 irá ser aquele que for necessário para permitir o esvaziamento total do reservatório 30'. Escusado será dizer que, no segundo caso aqui referido, o controlo da válvula 50, para o esvaziamento parcial do reservatório 30', também pode ser obtido através do aproveitamento de um sensor de nível conhecido presente no interior da cuba de lavagem, tal como um pressostato (basicamente, quando o sensor detecta que um nível de líquido necessário para levar a cabo a etapa de lavagem foi atingido, o sistema de controlo emite uma ordem de fecho da válvula 50, que poderá ainda ser do tipo de solenoide) . É igualmente evidente que - em modos de realização mais sofisticados - o processo de enchimento/esvaziamento do reservatório pode ser controlado por meio de um correspondente sensor (por exemplo, um medidor de caudal de turbina) colocado entre o dispositivo 40 e a válvula 50, ou entre a válvula 50 e a abertura inferior 39a do reservatório 30'. A máquina 1 de acordo com a invenção pode ser do tipo de instalação livre, caso em que será dotada de um armário no interior do qual irá ficar encerrada a cuba de lavagem, podendo o corpo oco, geralmente achatado, do condensador 30 ou do reservatório 30' ficar, sem qualquer problema, alojado no estreito espaço vazio normalmente existente entre o armário exterior e as paredes laterais e superior da cuba de lavagem de uma máquina de lavar louça. Obviamente, a máquina 1 também pode ser do tipo de encas-trar, e portanto sem um armário no interior do qual irá ficar completamente encerrada a cuba de lavagem 3.
Da descrição anterior tornam-se claramente evidentes as caracteristicas e vantagens da presente invenção. A estrutura da máquina de acordo com a invenção é simples e barata de produzir, e os seus componentes essenciais, representados pela base 2 e pela cuba de lavagem 3 podem ser sempre os mesmos, independentemente do sistema funcional auxiliar que equipa a máquina de lavar louça a ser produzida ser um sistema de secagem ou um sistema de acumulação de liquido, com vantagens evidentes em termos de norma lização da produção. Além disso, a produção do condensador 30 e do reservatório 30' pode ser efectuada na sua maior parte usando o mesmo equipamento de moldagem. A montagem do componente do sistema auxiliar, que é externo à cuba de lavagem - quer este seja o condensador 30 ou o reservatório 30'- pode ser obtida com operações simples e elementares e permite que possa ser obtida uma configuração muito compacta. No modo de realização preferido, o posicionamento correcto das várias partes é assegurado pela presença de duas zonas de posicionamento/vinculação (na parte superior, no tecto da cuba de lavagem, e na parte inferior, na base). O furo 60 proporcionado na parede superior 3b da cuba de lavagem, em combinação com a abertura superior 32 do corpo 31 ou 31' permite benefícios em ambas as configurações da máquina. No caso de um sistema de secagem, é assim obtida uma abertura de descarga superior para o ar húmido, o que facilita a evacuação do vapor de água, que tende naturalmente a subir e a acumular-se contra a parede superior 3b. No caso do sistema de acumulação, os referidos meios proporcionam uma abertura respiração e/ou uma descarga de segurança por transbordamento para o reservatório 30 ' . É evidente que na máquina de lavar louça aqui descrita a título de exemplo podem ser feitas numerosas modificações por parte dos entendidos na matéria, sem que por isso se saia do âmbito da invenção tal como esta é definida nas reivindicações anexas.
No caso do modo de realização exemplificado nas Figuras 4-9, fez-se referência a um dispositivo 40 com uma abertura de descarga 45 sempre aberta e controlada por meio da válvula externa 50. Por outro lado, é evidente que, num outro modo de realização possível, o obturador interno ao dispositivo 40 pode ser configurado de maneira a assumir uma posição de fecho das aberturas de descarga 43-44 e de abertura simultânea apenas da abertura de descarga 45 (assim como, obviamente, posições de abertura das aberturas de descarga 43 e/ou 44, com fecho simultâneo da abertura de descarga 45): por conseguinte, nesse caso, a válvula 50 não é estritamente necessária.
Como já aqui foi referido, as modalidades operativas de gestão do sistema de acumulação de líquido (o enchimento e esvaziamento do reservatório 30', assim como a utilização do líquido) são independentes das finalidades da invenção: por conseguinte, no modo de realização prática da invenção, as referidas modalidades operativas podem ser diferentes das que aqui foram anteriormente exemplificadas. Nesta perspectiva, o enchimento total ou parcial do reservatório 30' poderia, por exemplo, ser levado a cabo mesmo com água substancialmente limpa, numa das etapas iniciais de um ciclo de lavagem - por exemplo, antes da primeira etapa de lavagem utilizando uma dispositivo 40 de acordo com a anterior variante de realização. A água assim acumu lada no reservatório 30' pode - no decurso de uma ou mais etapas subsequentes de tratamento a quente do programa -ser pelo menos parcialmente aquecida graças à troca de calor entre a cuba de lavagem 3 e o corpo 31' do reservatório, tendo em vista a execução de uma subsequente etapa de tratamento, na qual ira ser realizado o esvaziamento do reservatório.
Outra possibilidade é a de carregar o reservatório com água limpa no decurso do ciclo de lavagem, por exemplo, no final das correspondentes etapas de tratamento, e proceder depois ao esvaziamento do próprio reservatório no decurso de um subsequente ciclo de lavagem. Também neste caso, o liquido descarregado para fora do reservatório achar-se-á substancialmente à temperatura ambiente, permitindo uma certa poupança de energia para o aquecimento do mesmo.
Numa outra variante possível, a máquina de acordo com a invenção tem um outro aspersor, substancialmente do tipo chuveiro, montado na parede superior 3b da cuba de lavagem 3. No referido modo de realização, o dispositivo 40, com o correspondente invólucro e obturador interno, será configurado de modo a ter, além das aberturas de des-carga 43, 44 e 45, uma outra abertura de descarga ligada à alimentação do anteriormente referido terceiro aspersor. Eventualmente, também nesta variante, o obturador situado no interior do dispositivo 40 pode ser configurado de maneira a assumir também uma posição em que as três princi- pais aberturas de descarga estão fechadas e a abertura de descarga 45 está aberta: por conseguinte, neste caso, a válvula 50 não é estritamente necessária.
Lisboa, 26 de Dezembro de 2014

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Máquina de lavar louça tendo uma estrutura que compreende uma base (2) e uma cuba de lavagem (3) suportada pela base (2), em que a base (2) define um espaço de alojamento (2a) próprio para alojar componentes operativos da máquina, e em que a cuba de lavagem (3) tem uma parede inferior (3a), uma parede superior (3b) e paredes laterais fixas (3c-3e), a máquina (1) tendo um sistema funcional auxiliar, tal como um sistema próprio para secar louça ou um sistema de acumulação de liquido, que compreende um corpo (31') com uma primeira porção (34) que é geralmente vertical e que fica voltada para uma parede lateral fixa (3d) da cuba de lavagem (3), o corpo (31') definindo uma cavidade interna e tendo pelo menos uma primeira abertura (32) própria para fazer com que a referida cavidade vá ficar em comunicação fluidica com o interior da cuba de lavagem (3), em que: o referido corpo (31') tem uma segunda porção (35) que é geralmente horizontal e que fica voltada para a parede superior (3b) da cuba de lavagem (3) , a primeira abertura (32) do referido corpo (31') sendo definida na referida segunda porção (35), numa primeira face da mesma que fica voltada para a parede superior (3b) da cuba de lavagem (3); e a parede superior (3b) da cuba de lavagem (3) tem uma abertura de passagem (60) à qual se acha operati- vamente acoplada a primeira abertura (32) do referido corpo (31'), a segunda porção (35) do referido corpo (31') achando-se fixada à parede superior (3b) da cuba de lavagem (3) numa posição correspondente à referida abertura de passagem (60), caracterizada por o referido corpo (31') pertencer a um reservatório (30') que faz parte de um sistema de acumulação de líquido, indo a referida primeira abertura (32) proporcionar uma abertura de respiração e/ou uma abertura de descarga do reservatório (30'), em especial, uma abertura de descarga por transbordamento.
  2. 2. Máquina de lavar louça, de acordo com a reivindicação 1, em que o referido corpo (31') integra, numa zona de extremidade da primeira porção (34) que é geralmente oposta à segunda porção (35), uns primeiros meios de posicionamento (70, 71) que podem ser acoplados aos respec-tivos segundos meios de posicionamento (72, 73) da base (2) .
  3. 3. Máquina de lavar louça, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a primeira abertura (32) do referido corpo (31') é definida por uma extensão tubular (62) da segunda porção (35), que se projecta a partir da referida primeira face e que é inserido na referida abertura de passagem (60).
  4. 4. Máquina de lavar louça, de acordo com a rei vindicação 2, em que os primeiros meios de posicionamento (70, 71) compreendem pelo menos duas projecções (71) que se projectam no sentido de cima para baixo a partir de um bordo inferior da primeira porção (34) do referido corpo (31'), e os segundos meios de posicionamento (72, 73) compreendem duas paredes em consola (72) da base (2), em cada uma das quais é definida uma respectiva sede (72a) para uma correspondente projecção (71).
  5. 5. Máquina de lavar louça, de acordo com a reivindicação 2 ou 4, em que os primeiros meios de posicionamento (70, 71) compreendem umas abas (72) que se projectam lateralmente a partir de uma parte terminal inferior (39) da primeira porção (34) do referido corpo (31'), e os segundos meios de posicionamento (72, 73) compreendem umas formações (73) da base (2), em cada uma das quais é definido um furo próprio para a fixação, por meio de um parafuso (74), de uma correspondente aba (71).
  6. 6. Máquina de lavar louça, de acordo com as reivindicações 4 e 5, em que a referida parte terminal inferior (39) está numa posição intermédia com respeito às duas projecções (71), e as paredes em consola (72) estão afastadas uma da outra para receber a referida parte terminal inferior (39) entre elas.
  7. 7. Máquina de lavar louça, de acordo com a reivindicação 3, em que a referida extensão tubular (62) tem uma rosca pelo menos na parte que se projecta para dentro da cuba de lavagem (3), e na referida extensão tubular é aparafusado um elemento de fixação (65) de preferência configurado de maneira a encobrir a referida primeira abertura (32) .
  8. 8. Máquina de lavar louça, de acordo com a reivindicação 7, em que a abertura de passagem (60) é definida numa zona embutida (61) da parede superior (3b) da cuba de lavagem (3).
  9. 9. Máquina de lavar louça, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o referido corpo (31) tem pelo menos uma segunda abertura (39a) para a entrada de líquido para dentro da cavidade correspondente.
  10. 10. Máquina de lavar louça, de acordo com a reivindicação 9, em que a referida segunda abertura (39a) é definida numa parte terminal inferior (39) da primeira porção (34) do referido corpo (31').
  11. 11. Máquina de lavar louça, de acordo com a reivindicação 10, em que o sistema de acumulação é predisposto de maneira a que a referida segunda abertura (39a) funcione alternativamente como abertura de admissão e como a abertura de descarga para o líquido com respeito à referida cavi dade, achando-se operativamente associados à segunda abertura (39a) uns meios de válvula (40, 50). Lisboa, 26 de Dezembro de 2014
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