PT2569108E - Processo de flexão e dispositivo de flexão - Google Patents

Description

ΕΡ2569108Β1

DESCRIÇÃO

PROCESSO DE FLEXÃO E DISPOSITIVO DE FLEXÃO A presente invenção refere-se a um processo de flexão e a um dispositivo de flexão com uma ferramenta de dobragem e uma matriz que apresenta uma esquina de flexão. Também é objeto da invenção uma utilização do processo de flexão. Já é conhecido ligar chapas com elementos estruturais através de dobragem. Aqui as esquinas das chapas são fletidas em cerca de 180° em torno de saliências correspondentes dos elementos estruturais. Nos processos convencionais é necessário, fletir primeiro as esquinas das chapas em cerca de 90° e, em seguida, dobra-las previamente para 120° a 135° antes de se poder ligar finalmente as chapas de forma fixa, através da dobragem propriamente dita para cerca de 180°, ao elemento estrutural. Para o fabrico de uma ligação de dobragem são necessários pelo menos três passos de trabalho. Além disso, para o passo de angulação e para o passo de pré-dobragem são necessárias duas ferramentas diferentes. Na altura da dobragem as chapas não devem ser ligadas de forma forçada a um elemento estrutural. A dobragem seve também para fabrico de esquinas de componentes menos acentuadas com um risco de lesão correspondentemente reduzido.

Na patente DE 102 23 637 B4 é proposto um método, no qual se podem fletir chapas, ou seja se podem angular num ângulo de mais de 90°. Para isto, é preciso basicamente contrariar um ressalto de mola num ângulo inferior a 90°. O dispositivo assim proposto caracteriza-se contudo por uma montagem muito complexa. Da patente JP 5 305342 A é conhecido um processo de flexão, no qual através da inserção conjunta de uma matriz que apresenta uma esquina 1 ΕΡ2569108Β1 de flexão e uma ferramenta de dobragem que apresenta um elemento oscilante, o elemento oscilante entra em contato com uma seção de retenção de uma chapa disposta entre a matriz e a ferramenta de dobragem, o elemento oscilante é oscilado e através da oscilação do elemento oscilante, é fletida uma seção de flexão da chapa em torno da esquina de flexão da matriz.

Da patente JP 5 305342 A é igualmente conhecido um dispositivo de flexão, com uma ferramenta de dobragem e uma matriz que apresenta uma esquina de flexão, em que a ferramenta de dobragem apresenta um elemento oscilante apoiado de forma oscilável com uma seção de contato e uma seção de deformação, em que o elemento oscilante é oscilável, em que através da oscilação da seção de deformação se pode exercer uma força sobre a seção de flexão da chapa a fletir, que apresenta um componente que assenta angularmente em relação à esquina de flexão, no plano da seção de retenção, em que a seção de flexão da chapa a fletir é fletivel em torno da esquina de flexão da matriz.

Partindo deste princípio, é tarefa da presente invenção, disponibilizar um processo de flexão, com o qual se possam fabricar elementos de chapa com secções fletidas e que tenha exigências de custos e de sistemas reduzidas. Da mesma forma deve disponibilizar-se, um dispositivo de flexão com a qual se consegue executar o processo de flexão. Finalmente, deve indicar-se uma utilização vantajosa do processo de flexão.

De acordo com uma primeira teoria da invenção esta tarefa é solucionada a nível de processo através de um processo de flexão de acordo com a reivindicação 1. 2 ΕΡ2569108Β1 A inserção conjunta pode ser garantida através do movimento da ferramenta de dobragem em relação a uma matriz fixa ou um movimento da matriz em relação a uma ferramenta de dobragem fixa. É, contudo igualmente possível, movimentar tanto a matriz como a ferramenta de dobragem um em relação ao outro.

Ficou demonstrado que, com o método de acordo com a invenção, apesar do movimento relativo linear da matriz e da ferramenta de dobragem é possível uma deformação muito suave da chapa. 0 risco de formação de fissuras ao fletir pode ser assim reduzido. Acima de tudo, com o método de acordo com a invenção é possível também um ângulo de flexão grande num único passo de trabalho.

Uma primeira forma de realização propõe que uma seção de contato do elemento oscilante seja colocada em contato com a seção de retenção da chapa e que através da oscilação do elemento oscilante com uma seção de deformação do elemento oscilante se exerça uma força sobre a seção de flexão da chapa, a qual apresenta um componente que assenta no plano da seção de retenção, angularmente em relação à esquina de flexão. Desta forma pode aproveitar-se melhor a força disponível para a deformação da chapa. Agarra num ângulo favorável na seção de flexão e permite assim uma deformação ainda mais suave da seção de flexão. Em caso extremo é também concebível, exercer a força numa direção essencialmente exclusivamente existente no plano da seção de retenção angularmente em relação à esquina de flexão, sobre a seção de flexão da chapa.

Numa outra forma de realização do processo de flexão, a seção de contato do elemento oscilante, durante a flexão, rola sobre a seção de retenção da chapa. Através do movimento de rolar, consegue evitar-se a ocorrência de 3 ΕΡ2569108Β1 riscos ou pontos de pressão sobre a superfície da seção de retenção. Assim, é concebível, fletir, com o processo de flexão, chapas que tenham uma superfície muito sensível, por exemplo laçada, cromada e/ou brilhante.

De acordo com outra forma de realização, a chapa é mantida na matriz, durante a flexão, por uma placa de sustentação. Desta forma consegue evitar-se um movimento da chapa durante o processo de deformação, pelo que se consegue melhorar a estabilidade dimensional da chapa fletida.

Em outras formações, o processo permite ainda que a seção de flexão da chapa seja fletida num ângulo de flexão de mais de 90°, mais de 105°, mais de 120°, a 135° em torno da esquina de flexão. No caso de um ângulo de flexão superior a 90°, podem também disponibilizar-se peças de chapa com uma esquina perpendicular com um material de chapa de ressalto de mola. Uma flexão e um angulo de flexão de mais de 105° possibilita a disposição, de forma especialmente fácil, no ângulo acentuado ilustrado de 75°, de um elemento estrutural e a ligação do mesmo, por dobragem, à chapa. Com um ângulo de flexão de mais de 120° consegue-se, no caso de uma limitação reduzida do espaço de montagem necessário para dispor um elemento estrutural, simplificar-se visivelmente a dobragem que se segue. Na medida em que o ângulo de flexão é limitado para menos de 135°, consegue limitar-se a exigência necessária para a flexão para uma medida orientada para prática.

Numa outra forma de realização do método, é fletida uma chapa composta, uma chapa inteira ou uma chapa leve. com diversas camadas camadas com materiais

As chapas compostas são chapas nas quais se fabricam pelo menos duas 4 ΕΡ2569108Β1 diferentes. Tipicamente são combinadas camadas de plástico com camadas de metal. As chapas compostas podem, no caso de espessuras semelhantes, gerar uma economia de peso em relação a uma chapa inteira.

Como chapas compostas usam-se habitualmente chapas que são fabricadas com duas chapas de cobertura que se encontram no exterior em aço e uma camada de ligação em plástico. A espessura da chapa de cobertura é, por exemplo, 0,30 a 2,00 mm; a espessura da camada de plástico é, por exemplo, 0,05 a 1,5 mm. As chapas compostas desse tipo caracterizam-se por um amortecimento especialmente elevado. Como chapas leves designam-se chapas compostas, que são constituídas por camadas de aço muito finas, por exemplo, e que incluem uma camada de plástico. As espessuras das camadas de aço são de 0,1 mm a 0,3 mm. Como camada de núcleo pode por exemplo prever-se uma camada com 0,05 mm a 1,5 mm de espessura de por exemplo, plástico termoplástico. O material sintético termoplástico caracteriza-se não só por uma elevada deformabilidade especialmente a altas temperaturas como também por facilitar significativamente o fabrico da chapa leve. Uma chapa leve oferece, aliada a uma elevada rigidez, ainda vantagens no peso.

Com a utilização de uma chapa inteira podem obter-se espessuras de material, idênticas com elevadas resistências à flexão.

Além disso uma outra forma de realização prevê que, depois da flexão da seção de flexão da chapa num primeiro ângulo de flexão, a seção de flexão da chapa seja novamente fletida num segundo ângulo. Assim conseguem reduzir-se, pelo menos parcialmente, as tensões geradas na chapa devido à flexão. Especialmente consegue contrariar-se uma delaminação atrasada, na zona de passagem da seção de 5 ΕΡ2569108Β1 retenção e na seção de flexão de uma chapa composta. Por delaminação atrasada entende-se uma separação indesejada da chapa de cobertura interior e/ou da chapa de cobertura exterior da chapa composta para fora da camada de plástico que liga a chapa de cobertura interior e a chapa de cobertura exterior, sendo que isto não deve ocorrer diretamente na altura da flexão mas sim só após um tempo determinado.

Além disso, existe uma forma de realização do processo de flexão em que a chapa é dobrada. A dobragem permite por um lado fabricar a partir da chapa componentes com esquinas arredondadas e logo menos propensas a provocar lesões. Por outro lado, através da dobragem, consegue ligar-se a chapa com outras chapas e/ou elementos estruturais de forma especialmente fácil, sem serem necessários elementos de ligação especiais como rebites, colas ou soldas. Os custos e a exigência no fabrico de componentes de chapa ficam assim ainda mais reduzidos.

De acordo com uma segunda teoria da invenção, a tarefa acima referida é solucionada, relativamente ao dispositivo, através de um dispositivo de flexão de acordo com a reivindicação 9. 0 dispositivo permite aproveitar-se melhor a força disponível para a deformação da chapa. Consegue agarrar na seção de flexão a fletir num ângulo mais favorável de tal forma que se garante uma deformação suave.

Uma primeira forma de realização prevê que a seção de contato e a seção de deformação do elemento oscilante fiquem ligadas uma à outra de forma fixa. A ligação fixa possibilita uma montagem especialmente fácil do dispositivo e logo um dispositivo mais económico. Além disso, através 6 ΕΡ2569108Β1 da ligação fixa da seção de contato com a seção de deformação, aumenta-se a segurança do dispositivo e logo a segurança de processo do processo de flexão.

Numa outra forma de execução, o dispositivo permite ainda apoiar o elemento oscilante com o seu eixo oscilante na ferramenta de dobragem. Desta forma possibilita-se uma montagem especialmente fácil do dispositivo de flexão. É possível dispor de forma fixa ou móvel o eixo oscilante sobre a ferramenta de dobragem. Um eixo oscilante disposto de forma móvel possibilita uma montagem fácil do rebaixo da ferramenta de dobragem, uma vez que esta apenas efetua unicamente um movimento vertical. 0 eixo oscilante disposto de forma fixa na ferramenta de dobragem facilita, por seu lado, a montagem da ferramenta de dobragem propriamente dita.

Uma outra forma de execução prevê que, uma vez que o eixo oscilante na ferramenta de dobragem se move em direção radial e o elemento oscilante é guiado por um elemento de guia, especialmente no seu contorno externo, a seção de contato do elemento oscilante seja rolável sobre a chapa a fletir. Esta forma de realização do dispositivo de flexão possibilita um processo de flexão especialmente protetor da superfície pelo que também se podem fletir chapas com superfícies sensíveis.

Desde que numa outra forma de realização, o eixo oscilante esteja alinhado paralelamente em relação à esquina de flexão, a seção de flexão da chapa pode ser dobrada ao mesmo tempo em toda sua largura.

Numa outra forma de execução do dispositivo este pode ser um dispositivo de flexão que apresenta uma placa de sustentação. Esta permite que, a seção de retenção de uma 7 ΕΡ2569108Β1 chapa a fletir seja fixa com precisão e logo com uma estabilidade dimensional especialmente elevada relativamente à chapa fletida. A esquina de flexão da matriz está equipada com um entalhe que corre ao longo da esquina de flexão. Durante a flexão, ocorre no lado interior da chapa obrigatoriamente uma carga de pressão e no lado exterior da chapa uma carga de tração correspondente. No entalhe pode entrar o material da chapa e logo reduzir-se as cargas de pressão e de tração. 0 perigo de formação de fissuras no lado exterior consegue assim ser ainda mais reduzido. Por exemplo, o material da chapa de cobertura que se encontra no interior de uma chapa composta, na zona de passagem da seção de retenção para a seção de flexão, pode ser apoiado pelo entalhe e gerar-se uma delaminação nesta zona entre a chapa de cobertura que se encontra no interior e a camada de plástico e/ou entre a camada de plástico e a chapa de cobertura que se encontra no exterior e a camada de plástico. Desta forma reduz-se o risco de uma formação de fissuras na chapa de cobertura que se encontra no exterior na altura da dobragem das chapas compostas.

Num outro desenvolvimento, o dispositivo de flexão permite que a esquina de flexão da matriz seja oscilável. 0 dispositivo de flexão pode, desta forma, ser facilmente adaptado a diferentes raios de flexão e a diferentes ângulos de flexão. Igualmente, e desta forma, podem utilizar-se no mesmo dispositivo de flexão tanto esquinas de flexão com um entalhe que corre ao longo da esquina de flexão, como esquinas de flexão que não apresentam um entalhe desse tipo.

Relativamente à utilização, a tarefa acima referida é solucionada na medida em que se utiliza o processo de 8 ΕΡ2569108Β1 flexão para fabrico de um elemento de um veículo, especialmente de um elemento de uma parede dianteira e/ou elemento da cobertura do motor.

Em seguida, a invenção vai ser explicada em mais pormenor com a ajuda de um desenho em conjunto com os exemplos de execução. 0 desenho mostra: na figura 1 na figura 2 na figura 3 na figura 4 uma apresentação esquemática de um primeiro exemplo de execução de um dispositivo, que não se enquadra na zona de proteção das reivindicações, em diferentes posições; uma apresentação esquemática de um segundo exemplo de execução de um dispositivo de acordo com a invenção em diferentes posições; um exemplo de execução de uma aplicação de acordo com a invenção do processo de flexão; uma apresentação esquemática de uma ilustração de um outro passo opcional do processo de flexão.

Na figura 1 está apresentado um exemplo de execução de um dispositivo de flexão com uma ferramenta de dobragem 4 e uma matriz 2. A ferramenta de dobragem 4 apresenta um elemento oscilante 3 com uma seção de contato 8 e uma seção de deformação 9 ligada de forma fixa à seção de contato 8. Na figura la está ilustrado o estado do dispositivo de flexão no início do processo de flexão. Uma chapa 6 é mantida com a sua seção de retenção 5 por uma placa de sustentação 10, de tal forma na matriz 2, que esta fica projetada para fora com a sua seção de flexão 7 lateralmente acima da esquina de flexão 1 substituível da matriz 2. A chapa 6 ilustrada trata-se de uma chapa inteira 6. 9 ΕΡ2569108Β1

Através da junção da matriz 2 e da ferramenta de dobragem 4 a seção de contato 8 do elemento oscilante 3 é colocada em contato com a seção de retenção 5 da chapa 6 e oscila o elemento oscilante 3. Na sequência da oscilação do elemento oscilante 3, a seção de flexão 7 da chapa 6 é fletida num ângulo de flexão α de 130° em torno da esquina de flexão 1 da matriz 2. O elemento oscilante 3 está apoiado com um eixo oscilante 11 na ferramenta de dobragem 4. O eixo oscilante 11 fica assim alinhado paralelamente em relação à esquina de flexão 1. Durante a oscilação do elemento oscilante 3 pode movimentar-se o eixo oscilante 11 na ferramenta de dobragem 4 em direção radial. Desta forma, o elemento oscilante 3 é guiado com um elemento guia 12, de tal forma que a seção de contato 8 do elemento oscilante 3 pode rolar sobre a seção de retenção 5 da chapa 6. A superfície da seção de retenção 5 da chapa 6 fica assim protegida durante a flexão. No exemplo de execução ilustrado, o elemento guia 12, com o qual o movimento de rotação do elemento oscilante 3 é acoplado ao movimento de translação do eixo oscilante 11, é concebido sob a forma de batente, que interage com o contorno exterior 14 do elemento oscilante 3. Basicamente podem ser ainda concebíveis outros tipos de acoplamentos, por exemplo, através de rodas dentadas e hastes dentadas. O eixo oscilante 11 pode, contudo, também, como explicado na figura la, relativamente à ferramenta de dobragem 4 ser disposto de forma fixa e assim se pode disponibilizar um dispositivo de flexão com uma elevada rigidez. A figura 2 mostra o mesmo dispositivo de flexão da 10 ΕΡ2569108Β1 figura 1, em que, de acordo com a invenção, a matriz 2' apresenta uma esquina de flexão 1' com um entalhe 14' que corre ao longo da esquina de flexão 1'. 0 efeito técnico deste entalhe 14' ao fletir é explicado com a ajuda de uma chapa composta 6'.

As chapas de cobertura exteriores 16', 17' da chapa composta 6' são fabricadas numa chapa de aço com uma espessura de 400 mm e ligadas umas às outras através de uma camada intermédia 18' formada por um plástico viscoelástico de 25 mm.

Ao fletir-se a chapa composta 6' pode passar material da chapa de cobertura interior 16' da chapa composta 6' para dentro do entalhe 14' . Assim gera-se uma delaminação na zona de passagem da seção de retenção 5' e da seção de flexão 7'. Por outras palavras, a chapa de cobertura interior 16' é separada da camada de plástico 18', através da qual foi ligada com a chapa de cobertura exterior 17' Em consequência da entrada de material no entalhe 14', reduz-se a carga de tração sobre a chapa de cobertura exterior 17', de forma que se reduz o risco da ocorrência de fissuras na chapa de cobertura exterior 17' após flexão. Isto é especialmente significativo quando a chapa composta 6' é em seguida dobrada.

Uma utilização de acordo com a invenção do processo de flexão referido está ilustrada na figura 3. Esta mostra uma seção de um elemento de um veículo 15" sob a forma de uma cobertura do motor. Esta apresenta uma chapa composta 6" e um elemento estrutural 19 * *. A seção de flexão 7'' da chapa composta 6' ' foi primeiramente fletida, de acordo com o processo ilustrado na figura 2, num ângulo de flexão de mais de 90° e a chapa de cobertura interior 16'' foi separada, por delaminação na zona de passagem da seção de 11 ΕΡ2569108Β1 retenção 5'' e seção de flexão 7'', da camada de plástico 18''. No ângulo acentuado ilustrado da chapa composta 6" foi disposto um elemento estrutural 19'' e seguidamente, através de dobragem da chapa composta 6", liga esta, de forma fixa, ao elemento estrutural 19''. A chapa de cobertura exterior 11'', após dobragem de 180° não apresenta guaisquer fissuras.

Na figura 4 está ilustrado um dispositivo, que possibilita fletir novamente uma seção de flexão 7''' de uma chapa 6''' fletida num ângulo de flexão a''' com, por exemplo, o dispositivo de flexão ilustrado na figura 1, num ângulo de flexão β' ' ' . Aqui trata-se, no caso presente de uma chapa composta 6' ' ' . O dispositivo apresenta, para esse efeito, uma armação 20'', com a qual se indica previamente o ângulo β' ' ' , ao qual a seção de flexão 7''' da chapa 6''' deve ser fletida. A armação 20''' serve simultaneamente para suportar a chapa 6' ' ' na mesa de maquinar 21' ' ' . Basicamente é ainda possível, para estas duas funções, prever ainda um elemento de dispositivo próprio. Além disso, está prevista uma ferramenta 22''', com a qual, se aplica a força necessária para a flexão na chapa 6'''. A ferramenta 22''' é acionada de forma hidráulica ou pneumática. Da mesma forma é também possível prever para este efeito um motor elétrico, por exemplo um motor linear.

Com a flexão ao ângulo de flexão β' ' ' são compensadas as tensões consequentes da flexão entre a chapa de cobertura que se encontra no interior 16''' e a chapa de cobertura que se encontra no exterior 17'''. A chapa 6''' assim trabalhada caracteriza-se assim por uma tendência significativamente para delaminação atrasada na zona de flexão. 12 ΕΡ2569108Β1

REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora tenha sido tomado muito cuidado na compilação das referências, não se poderão excluir erros e omissões e o IEP nao assume qualquer responsabilidade neste sentido.

Documentos de Patente citados na descrição • DE 10223637 B4 [0003] • JP 5305342 A [0003] [0004]

Lisboa, 28 de Maio de 2014 13

Claims (16)

1. ΕΡ2569108Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo de flexão, no qual através da aplicação conjunta de uma matriz (2,2') que apresenta uma esquina de flexão (1 , 1' ) e de uma ferramenta de dobragem (4,4' ) que apresenta um elemento oscilante (3,3'), se coloca 0 elemento oscilante (3, 3') em contato com uma seção de retenção (5,5' , 5" ) de uma chapa (6,6',6'', 6' ' ' ) disposta entre a matriz (2,2') e a ferramenta de dobragem (4,4'), elemento oscilante (3,3') que é oscilado através do contato com a seção de retenção (5,5,,5,,) da chapa (6,6',6'',6''') e que através da oscilação do elemento oscilante (3,3') é fletida uma seção de flexão (7,7', 7'',7''') da chapa (6, 6', 6'', 6''') em torno da esquina de flexão (1,1') da matriz (2,2'), em que a matriz (2,2') apresenta uma esquina de flexão (1,1') com um entalhe (14') que corre ao longo da esquina de flexão (1,1').
2. 2. Processo de flexão de acordo com a reivindicação 1, caraterizado por uma seção de contato (8) do elemento oscilante (3,3') entrar em contato com a seção de retenção (5,5',5'') da chapa (6, 6' , 6'',6''') e de através da oscilação do elemento oscilante (3,3') com uma seção de deformação (9) do elemento oscilante (3,3') se exercer uma força sobre a seção de flexão (7,7',7'',7''') da chapa ( 6,6',6'',6'''), a qual apresenta um componente assente de forma angular em relação à esquina de flexão (1,1'), no plano da seção de retenção (5,5',5'').
3. 3. Processo de flexão de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caraterizado por a seção de contato (8) do elemento oscilante (3,3') durante a flexão, rolar sobre a seção de retenção (5,5',5'') da chapa (6,6',6'',6'''). 1 ΕΡ2569108Β1
4. 4. Processo de flexão de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caraterizado por a chapa (6,6', 6'', 6''') durante a flexão de uma placa de sustentação (10) ser mantida na matriz (2,2').
5. 5. Processo de flexão de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caraterizado por a seção de flexão (7,7',7'',7''') da chapa (6,6',6'',6''') ser fletida num ângulo de flexão (α,α,,,) de mais de 90°, mais de 105°, mais de 120°, até 135° em torno da esquina de flexão (1,1') da matriz (2,2').
6. 6. Processo de flexão de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caraterizado por se fletir uma chapa composta, uma champa inteira ( 6,6', 6'', 6''') ou uma chapa leve.
7. 7. Processo de flexão de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caraterizado por após a flexão da seção de flexão (1,1',1'',1''') da chapa (6,6', 6' ' , 6' ' ' ) num primeiro ângulo de flexão (ol,ol’’’), a seção de flexão (Ί,Ί',Ί'',Ί''') da chapa (6,6', 6'', 6''') ser novamente fletida num segundo ângulo de flexão (β,,,).
8. 8. Processo de flexão de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caraterizado por a chapa (6,6',6'',6''') ser dobrada.
9. 9. Dispositivo de flexão para execução de um processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, com uma ferramenta de dobragem (4,4') e uma matriz (2,2') que apresenta uma esquina de flexão (1,1'), caraterizado por a ferramenta de dobragem (4,4') apresentar um elemento 2 ΕΡ2569108Β1 oscilante (3,3') apoiado de forma oscilável, com uma seção de contato (8) e uma seção de deformação (9), o elemento oscilante ser oscilado (3,3') através do contato da seção de contato (8) com uma seção de retenção (5,5', 5'') de uma chapa a fletir (6,6',6'',6''') e, devido à oscilação da seção de deformação (9), se poder exercer uma força sobre a seção de flexão (7,7',7'',1''') da chapa a fletir (6, 6', 6'' , 6'' ' ) , que apresenta um componente que assenta angularmente em relação à esquina de flexão (1,1'), no plano da seção de retenção (5,5',5''), a seção de flexão (7,7', 7" , 7" ' ) da chapa a fletir (6,6',6",6") ser fletivel em torno da esquina de flexão (1,1') da matriz (2,2'), em que a matriz (2,2') apresenta uma esquina de flexão (1,1') com um entalhe (14') que corre ao longo da esquina de flexão (1,1') .
10. 10. Dispositivo de flexão de acordo com a reivindicação 9, caraterizado por a seção de contato (8) e a seção de deformação (9) do elemento oscilante (3,3') estarem ligadas uma à outra de forma fixa.
11. 11. Dispositivo de flexão de acordo com uma das reivindicações 9 ou 10, caraterizado por o elemento oscilante (3,3') estar apoiado com um eixo oscilante (11) na ferramenta de dobragem (4,4') .
12. 12. Dispositivo de flexão de acordo com uma das reivindicações 9 a 11, caraterizado por o eixo oscilante (11) no qual a ferramenta de dobragem (4,4') se mover em direção radial e o elemento oscilante (3,3') ser guiável por um elemento guia (12) especialmente no seu contorno externo (13), e de a seção de contato (8) 3 ΕΡ2569108Β1 do elemento oscilante (3,3') ser rolável sobre a chapa a fletir (6,6',6'', 6''') .
13. 13. Dispositivo de flexão de acordo com uma das reivindicações 9 a 12, caraterizado por o eixo oscilante (11) estar alinhado paralelamente à esquina de flexão (1,1') .
14. 14. Dispositivo de flexão de acordo com uma das reivindicações 9 a 13, caraterizado por o dispositivo de flexão apresentar uma placa de sustentação (10) .
15. 15. Dispositivo de flexão de acordo com uma das reivindicações 9 a 14, caraterizado por a esquina de flexão (1,1') da matriz (2,2') ser oscilável.
16. 16. Utilização de um processo de flexão de acordo com uma das reivindicações 1 a 8 para fabrico de um elemento de um veiculo (15''), especialmente um elemento de uma parede dianteira e/ou elemento da cobertura do motor. Lisboa, 28 de Maio de 2014 4