PT2519378E - Peça em bruto para fabrico de uma ferramenta de maquinagem e método de utilização de uma peça em bruto para o fabrico de uma ferramenta de maquinagem - Google Patents

Peça em bruto para fabrico de uma ferramenta de maquinagem e método de utilização de uma peça em bruto para o fabrico de uma ferramenta de maquinagem Download PDF

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Description

ΕΡ 2 519 378/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Peça em bruto para fabrico de uma ferramenta de maquinagem e método de utilização de uma peça em bruto para o fabrico de uma ferramenta de maquinagem"
CAMPO TÉCNICO 0 invento, que constitui o objecto deste pedido, refere-se a uma peça em bruto para utilização na formação de uma ferramenta de maquinagem, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, e um método para formação de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem para uma ferramenta de maquinagem, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 18, um exemplo do qual é conhecido a partir de WO 97 29877 A.
Em W097/29877 é descrita uma ferramenta de maquinagem que compreende uma peça em bruto, formada numa haste e na qual as faces de maquinagem são formadas para expor o material de um elemento de PCD ou PCBN, o qual é formado num recesso na peça em bruto e fundido com a peça em bruto, com a utilização de material do grupo dos elementos de transição durante a formação. 0 invento refere-se também à própria peça em bruto e também ao método de formação da peça em bruto e da ferramenta de maquinagem. 0 recesso é definido por paredes laterais, uma parede de base e paredes de extremidade para definirem um molde, no qual o material de PCD ou PCBN é formado num elemento para se fundir com a peça em bruto. Assim, não é requerido qualquer processo de fabrico para juntar o material de PCD ou PCBN e, assim, são evitados os problemas dos processos convencionais, os quais requerem o fabrico para juntar o mesmo.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS A FIG. 1 é uma vista plana lateral de uma concretização de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem. A FIG. 2 é uma vista lateral de uma concretização de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem. 2 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ A FIG. 3 é uma vista plana lateral de uma concretização de uma broca. A FIG. 4 é uma vista em perspectiva de uma concretização de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem. A FIG. 5 é uma vista lateral de uma concretização de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem. FIG. 6 é uma vista de topo da peça em bruto de ferramenta de maquinagem.
As Figs. 7a-7d mostram concretizações das geometrias dos recessos da peça em bruto de ferramenta de maquinagem.
As Figs. 8a-8e mostram concretizações das geometrias dos raios da peça em bruto de ferramenta de maquinagem. FIG. 9a é uma vista lateral de um perfil de uma concretização de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem. A FIG. 9b é uma vista lateral de um perfil de uma concretização de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem. A FIG. 10 é uma vista em perspectiva da peça em bruto de ferramenta de maquinagem sinterizada.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA
Antes dos presentes métodos, sistemas e materiais serem descritos, deve ser entendido que esta descrição não se limita às metodologias, aos sistemas e aos materiais particulares descritos, uma vez que estes podem variar. Deve ser também entendido que a terminologia utilizada na descrição tem como objectivo descrever as versões particulares ou apenas concretizações, e não se destina a limitar o âmbito. Por exemplo, tal como é aqui utilizado e nas reivindicações anexas, as formas singulares "um", "uma", "o" e "a" incluem referências plurais a menos que o contexto dite claramente o contrário. Além disso, a palavra 3 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ "compreendendo", como aqui utilizada, pretende significar "incluindo mas não limitado a." A não ser que definido de modo contrário, todos os termos técnicos e científicos aqui utilizados têm os mesmos significados que vulgarmente entendidos por um especialista na técnica. A não ser que indicado de outro modo, todos os números que expressam quantidades de ingredientes, propriedades, tais como o tamanho, o peso, as condições de reacção e assim por diante, utilizados na especificação e reivindicações devem ser entendidos como sendo modificados em todos os casos pelo termo "cerca de". Por conseguinte, a não ser que indicado de outro modo, os parâmetros numéricos constantes na seguinte especificação e reivindicações anexas são aproximações, que podem variar, dependendo das propriedades desejadas procuradas para serem obtidas pelo presente invento. No mínimo e não como uma tentativa de limitar a aplicação da doutrina de equivalentes ao âmbito das reivindicações, cada parâmetro numérico deve, pelo menos, ser interpretado à luz do número de algarismos significativos relatados e pela aplicação das técnicas normais de arredondamento.
Como utilizado aqui, o termo "cerca de" significa mais ou menos 10% do valor numérico do número com o qual está a ser utilizado. Portanto, cerca de 50% significa na gama de 45% a 55%. A FIG. 1 representa uma vista plana lateral da peça em bruto de ferramenta de maquinagem. A peça em bruto de ferramenta de maquinagem pode ser feita em qualquer material adequado, tal como carboneto de tungsténio. A peça em bruto de ferramenta de maquinagem 2 tem um corpo 4, gue inclui, pelo menos, uma face de extremidade 5. Pelo menos, dois recessos 6, 10 e/ou 12, 14 são formados na face de extremidade 5. Como mostrado na FIG. 1, o primeiro recesso 6 prolonga-se a partir de, pelo menos, uma face de extremidade 5 com um ângulo C de cerca de 33°. O ângulo C pode variar desde cerca de 15° a cerca de 60°. Um segundo recesso 10 continua a partir do referido primeiro recesso 6 e prolonga-se desde a face de extremidade 5 com um ângulo B de cerca de 77°. O ângulo B pode variar desde cerca de 40° a cerca de 4 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 90°. Como mostrado na FIG. 1, o primeiro recesso 6 e o segundo recesso 10 convergem no primeiro raio 3.
Como mostrado na FIG. 1, o primeiro recesso 6 e segundo recesso 10 formam um primeiro recesso lateral 11. Como mostrado adicionalmente na FIG. 2, o primeiro recesso lateral 11 prolonga-se ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto, a partir do ponto central axial 8 da peça em bruto com um ângulo A de cerca de 30°. O ângulo A pode variar entre cerca de 0o a cerca de 50°.
Numa concretização, como mostrado na Fig. 1, a peça em bruto 2 pode ainda incluir um terceiro recesso 12 que se prolonga a partir da face de extremidade 5 com um ângulo D de cerca de 33°. O ângulo D pode variar de cerca de 15° a cerca de 60°. Um quarto recesso 14 continua a partir do terceiro recesso 12 e prolonga-se a partir da face de extremidade 5 com um ângulo E de cerca de 77°. O ângulo E pode variar de cerca de 40° a cerca de 80°. O terceiro recesso 12 e o quarto recesso 14 convergem no segundo raio 7. Como mostrado na FIG. 1, o terceiro recesso 12 e quarto recesso 14 formam um segundo recesso lateral 15. Tal como mostrado ainda na FIG. 2, segundo recesso lateral 15 prolonga-se ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir do ponto central axial 8 da peça em bruto com um ângulo F de cerca de 30°. O ângulo F pode variar de cerca de 0o a cerca de 50°. Os recessos laterais acima mencionados podem ter qualquer forma e podem ser curvos ou alargarem no fundo do recesso. A porção de extremidade 39 do recesso lateral pode ter qualquer forma. Os exemplos das geometrias das porções de extremidade estão mostrados nas FIGS. 7a-7c. São também mostradas nas Figs. 8a-8e, as geometrias do raio 3 e do raio 7. Os exemplos das geometrias incluem a forma de foice, plana, curva, triangular, quadrada, rectangular, em ziguezague, etc., e as suas combinações. Apesar de ter sido descrita uma peça em bruto que tem de dois a quatro recessos, podem estar presentes recessos adicionais. Além disso, apesar dos recessos serem descritos como convergindo num raio, em alternativa, o recesso pode ser continuo sem um raio, como mostrado na FIG. 5. A FIG. 5 mostra a peça em bruto 30 que tem, pelo menos, um recesso 34. 5 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ
Além disso, pode estar presente o recesso 36. Os recessos 34, 36 podem formar um recesso contínuo ou podem ser dois recessos separados, que não se ligam (não mostrado). Opcionalmente pode estar presente uma cavidade (não mostrada), para se juntar aos recessos separados. Numa concretização, como mostrado na FIG. 6, uma cavidade 13 pode ser feita na peça em bruto 2. A cavidade pode ter qualquer forma e serve para juntar os recessos 6 e 12.
Apesar das peças em bruto cilíndricas terem sido descritas e mostradas, é possivel que as peças em bruto de ferramenta de maquinagem tenham outras formas, tais como rectangulares, triangulares, hexagonais, octogonais, etc. A FIG. 4 ilustra a vista em perspectiva da peça em bruto 2 das Figs. 1 e 2. Na Fig. 4, a peça em bruto de ferramenta de maquinagem 2 tem o corpo 4, que inclui, pelo menos, uma face de extremidade 5. Na Fig. 4 são mostrados o primeiro recesso 6, o segundo recesso 10, o raio 3 e o terceiro recesso 12. A cavidade 13 junta os recessos 6 e 12.
Para formar a peça em bruto de ferramenta de maquinagem, e por sua vez a ferramenta de maquinagem, a peça em bruto 2 é primeiro maquinada para remover o material de que é feita a peça em bruto para a forma requerida, incluindo a formação da(s) porção(ões) de cavidade. Tipicamente, os recessos são providos numa localização de tal modo que o material de PCD ou PCBN, formado subsequentemente na mesma será localizado de modo a formar, pelo menos, uma parte da(s) face(s) de extremidade de maquinagem, formada(s) subsequentemente da ferramenta, a fim de obter o benefício do material de PCD ou PCBN ut i1i z ado. A peça em bruto de ferramenta de maquinagem 2 pode ser formada a partir de carboneto, tal como o carboneto de tungsténio ou de outros materiais de dureza semelhante. Uma massa de partículas abrasivas, por exemplo, de diamante policristalino (PCD), ou de nitreto de boro cúbico policristalino PCBN, com um tamanho médio de cerca de 0,1 mícron a cerca de 200 micra pode ser utilizado para encher o(s) recesso(s). Opcionalmente, materiais ligantes, tais como os álcoois, ou qualquer outro material ligante que 6 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 6 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ possa ser partículas partículas recesso(s) recesso(s) recesso(s) utilizado na técnica, podem ser adicionados às abrasivas de modo a formar uma pasta. As abrasivas/pasta são metidas dentro do(s) de modo a, pelo menos, encher parcialmente o(s) da peça em bruto. Na concretização, o(s) pode(m) ser completamente cheio(s), ou mesmo excessivamente cheio(s) com partículas abrasivas/pasta.
Após o pó de PCD ou PCBN, ou a lama de PCD ou PCBN, ser colocado no(s) recesso(s), são aplicadas alta pressão e alta temperatura, de modo a conformar o pó/lama na forma do(s) recesso(s) . 0 material a partir do qual a peça em bruto é feita funde ef ect ivamente o material de PCD ou PCBN com a peça em bruto. 0 material de PCD ou PCBN, que foi fundido com a peça em bruto actua como uma parte integrante da mesma. A peça em bruto contendo PCD ou PCBN em pó ou em pasta pode ser sujeita a pressões de cerca de 45 Kbar a cerca de 75 Kbar e a temperaturas de cerca de 1200°C a cerca de 1600°C durante aproximadamente cerca de 1 a cerca de 50 minutos. Os aparelhos e as técnicas para tal sinterização são descritos nas patentes US n°s. 2,941,248; 3,141,746; 3,745,623; e 3,743,489. Quando a massa de abrasivo está totalmente sinterizada, com as partículas ligadas directamente entre si e ao carboneto pelo processo de sinterização, a peça em bruto é removida da prensa. Como mostrado na FIG. 10, a peça em bruto abrasiva compósita sinterizada resultante é constituída por um cilindro de carboneto cementado 40, com, pelo menos, um veio de partículas abrasivas totalmente sinterizadas 41, embebidas numa extremidade e prolongando-se através de uma extremidade da sua peça em bruto. A FIG. 3 representa uma ferramenta de maquinagem 24, feita a partir da peça em bruto de ferramenta de maquinagem, como aqui descrito. A peça em bruto 2 é colada à haste 43 por quaisquer meios, incluindo, mas não limitado a soldadura forte ou colagem. Na FIG. 3, a peça em bruto 2 é colada à haste 43 na linha de colagem 40. A ferramenta é então maquinada de modo a formar a ferramenta final 24.
Numa concretização, a face de extremidade pode ser maquinada de modo a conter um chanfro, FIG. 9a, ou uma 7 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ pluralidade de chanfros, ver a FIG. 9b. A peça em bruto pode ser maquinada antes ou após o enchimento do(s) recesso(s) com PCD ou PCBN e sinterização para criar os perfis alternativos.
Verificou-se que as peças em bruto de ferramenta de maquinagem fabricadas como pormenorizado acima, exibem diminuição fissuras durante o processamento a alta pressão e a alta temperatura da peça em bruto. Além disso, foi observado um aumento do rendimento de produção. Com base em modelos, a maquinagem de peças em bruto de ferramenta de maquinagem tendo múltiplos recessos, fabricadas a partir da concepção representada na FIG. 9a exibe 60% menos fadiga (que conduz a defeitos) quando comparada com as peças em bruto que contêm um único recesso. A face de extremidade da peça em bruto, na qual é proporcionado o recesso pode ter qualquer forma desejada, dependendo da ferramenta subsequente a ser formada. Por exemplo, se a ferramenta a ser formada for uma broca helicoidal a face de extremidade pode ter uma forma cónica e, tipicamente, o ângulo da superfície do fundo do recesso e a inclinação da face de fundo do elemento coincidirá com a face de topo. A face de topo do elemento, a qual é formada pode coincidir com o ângulo da ponta cónica da peça em bruto, devido à acção de prensagem do aparelho de formação, o qual pode ser uma prensa de moldagem convencional para esta finalidade. O ângulo da ponta cónica depende da finalidade específica da ferramenta, mas um ângulo comum é 118 graus. Se a ferramenta a ser formada for uma broca de recesso ou fresa de topo, ao contrário de uma broca helicoidal não será formada a ponta cónica.
Em alguns casos, é possível que a peça em bruto possa ser provida com uma haste integral. A peça em bruto tal como descrito acima pode ser ligada a uma porção de haste, a qual pode ser formada num outro material, tal como um carboneto cementado, uma cerâmica, um metal elementar ou liga apropriados, dependendo dos requisitos específicos da ferramenta. A fim de que a peça em bruto a ser unida à porção de haste, para formar a ferramenta de maquinagem, uma opção é executar uma operação de soldadura forte ou outra operação de 8 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ junção adequada. A haste pode ser feita de qualquer material adequado, tal como carboneto, aço ou liga de aço. A peça em bruto, uma vez formada, pode ser unida à haste, para formar a ferramenta de maquinagem por soldadura forte e pode ser maquinada antes da fixação na porção da haste de corpo, de tal modo que as ranhuras e as faces de maquinagem são formadas na mesma. A peça em bruto pode ser então ligada à haste e as restantes ranhuras requeridas então formadas na haste. Em alternativa, a peça em bruto é unida, em primeiro lugar, à haste e as faces de maquinagem são então formadas na peça em bruto e na haste, uma vez que é mais fácil do ponto de vista do fabrico alinhar as faces e as ranhuras de maquinagem formadas.
As ferramentas de corte, as fresas, pontas de broca ("brad points) e ferramentas dentárias, isto é, brocas de dentista podem também beneficiar da concepção, como descrito, com modificações se necessárias. Por exemplo, uma fresa de topo pode ter um ângulo C entre cerca de 0o e cerca de 60°, um fresa de ponta ("brad mill") pode ter um ângulo C com qualquer medida angular negativa a 0o e uma broca de dentista pode ter um ângulo C de cerca de 60° a cerca de 90°.
Equivalentes
Embora o invento tenha sido descrito em ligação com certas concretizações exemplificativas, será evidente para os especialistas normais na técnica que muitas alternativas, modificações e variações podem ser feitas ao invento descrito de uma maneira consistente com a descrição pormenorizada proporcionada acima. Será também evidente para os especialistas normais na técnica que certos aspectos das várias concretizações exemplificativas descritas, podem ser utilizados em combinação com aspectos de qualquer das outras concretizações descritas ou suas alternativas para produzir concretizações adicionais, mas não descritas aqui explicitamente, que incorporam o invento reivindicado, mas adaptadas mais de perto a uma utilização pretendida ou aos requisitos de desempenho. 9 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ
Lista itemizada 1. Peça em bruto para utilização na formação de uma ferramenta de maquinagem, que compreende: um corpo que compreende, pelo menos, uma face de extremidade; e pelo menos, dois recessos formados na referida, pelo menos, uma face de extremidade que compreende um primeiro recesso, em que o referido primeiro recesso se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo C de cerca de 15° a cerca de 60° e um segundo recesso que continua a partir do referido primeiro recesso, que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo B de cerca de O O a cerca de 90° • 2. Peça em bruto de acordo com o item 1, em que 0 referido primeiro recesso e o referido segundo recesso convergem num primeiro raio • 3. Peça em bruto de acordo com o item 2, em que o referido primeiro recesso e o referido segundo recesso formam um primeiro recesso lateral • 4. Peça em bruto de acordo com o item 3, em que o referido primeiro recesso lateral se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial da referida peça em bruto com um ângulo A de mais do que 0o C a cerca de 50°. 5. Peça em bruto de acordo com o item 4, em que a referida peça em bruto compreende ainda um terceiro recesso que se prolonga a partir de, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 15° a cerca de 60°, em que um quarto recesso, que continua a partir do referido terceiro recesso, que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 40° a cerca de 80°. 10 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 6. Peça em bruto de acordo com 0 item 5, em que o referido terceiro recesso e o referido quarto recesso convergem num segundo raio. 7. Peça em bruto de acordo com o item 6, em que o referido terceiro recesso e o referido quarto recesso formam um segundo recesso lateral. 8. Peça em bruto de acordo com o item 7, em que o referido segundo recesso lateral se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial da referida peça em bruto com um ângulo F de mais do que 0o a cerca de 50°. 9 . Peça em bruto de acordo com o item 5, em que a cavidade está localizada entre o referido primeiro recesso e o referido terceiro recesso. 10 . Peça em bruto de acordo com o item 9, em que a referida cavidade é circular • 11. Peça em bruto de acordo com o item 1, em que o referido primeiro recesso se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 33° . 12. Peça em bruto de acordo com o item 1, em que o referido segundo recesso, que continua a partir do primeiro recesso, se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 77°. 13. Peça em bruto de acordo com o item 1, em que o referido material de PCD ou PCBN é colocado para encher os recessos na peça em bruto, o material de PCD ou PCBN é, então, sujeito a pressão e calor suficientes para provocar que o material de PCD ou PCBN em pó se funda com a peça em bruto. 14. Peça em bruto do item 1, em que o referido corpo é um corpo de rotação. 11 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 15. Peça em bruto do item 14, em que os referidos recessos têm uma largura que varia de cerca de 2% a cerca de 30% do diâmetro de, pelo menos, uma face de extremidade da peça em bruto. 16. Peça em bruto do item 5, em que o referido primeiro recesso, o referido segundo recesso, o referido terceiro recesso e o referido quarto recesso têm uma largura de cerca de 0,3 mm até cerca de 1,5 mm. 17. Peça em bruto de acordo com o item 1, em que a peça em bruto é formada num material de carboneto. 18. Método para formação de uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem para uma ferramenta de maquinagem, compreendendo o método os passos de: formação de uma peça em bruto que tem uma forma e, pelo menos, numa de uma primeira face de extremidade ou de uma segunda face de extremidade de um primeiro recesso, em que o referido primeiro recesso, que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 15° a cerca de 60° e que forma um segundo recesso, que continua a partir da referida primeira cavidade 6, que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 40° a cerca de 90°; enchimento dos recessos, pelo menos parcialmente, com o material de PCD ou PCBN, e aplicação de alta pressão e alta temperatura à referida peça em bruto e ao referido material de PCD ou PCBN para fundir o PCD ou PCBN, com a peça em bruto em branco formando uma peça em bruto sinterizada. 19. Método do item 18, em que a forma é uma forma cilíndrica. 20. Método do item 18, que compreende ainda o passo de fornecimento de um material do grupo dos elementos de transição. 12 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 21. Método de acordo com o item 18, em que o referido primeiro recesso e o referido segundo recesso convergem num primeiro raio. CM CM Método de acordo com 0 item 18, em que o referido primeiro recesso e o referido segundo recesso formam um primeiro recesso lateral. 23 . Método de acordo com o item 22, em que o referido primeiro recesso lateral se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial da referida peça em bruto com um ângulo de cerca de 5o a cerca de 50°. 24. Método de acordo com o item 21, em que a referida peça em bruto compreende ainda um terceiro recesso que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 15° a cerca de 60°, em que um quarto recesso, que continua a partir do referido terceiro recesso, que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 40° a cerca de 80°. 25. Método de acordo com o item 22, em que o referido terceiro recesso e o referido quarto recesso convergem num segundo raio. 26. Peça em bruto de acordo com o item 25, em que o referido terceiro recesso e o referido quarto recesso formam um segundo recesso lateral. 27. Peça em bruto de acordo com o item 26, em que o referido segundo recesso lateral se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial da referida peça em bruto com um ângulo de cerca de 5o a cerca de 50°. 28. Método de acordo com o item 24, em que uma cavidade está posicionada entre a referida primeira cavidade e o referido terceiro recesso. 13 ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 29. Método de acordo com o item 28, em que a referida cavidade é circular. 30. Método de acordo com o item 18, em que o referido primeiro recesso se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 33°. 31. Método de acordo com o item 18, em que o referido segundo recesso, que continua a partir do primeiro recesso, se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade com um ângulo de cerca de 77°. 32. Método de acordo com o item 18, em que o referido material de PCD ou PCBN é colocado para encher os recessos na peça em bruto, sendo, então, o material de PCD ou PCBN em pó comprimido e aquecido a uma temperatura suficiente para provocar que o material de PCD ou PCBN em pó se funda com a peça em bruto. 33. Método do item 18, em que o referido corpo é um cilindro de rotação. 34. Método do item 33, em que o referido recesso tem uma largura que varia de cerca de 2% a cerca de 20% do diâmetro da face de extremidade da peça em bruto. 35. Método do item 24, em que o referido primeiro recesso, o referido segundo recesso, o referido terceiro recesso e o referido quarto recesso têm uma largura de cerca de 0,7 mm até cerca de 1,0 mm. 36. Método de acordo com o item 18, em que a peça em bruto é formada num material de carboneto.
Lisboa, 2013-11-13

Claims (36)

  1. ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 1/6 REIVINDICAÇÕES 1 - Peça em bruto para utilização na formaçao de uma ferramenta de maquinagem, que compreende: um corpo (4) que compreende, pelo menos, uma face de extremidade (5) ; e pelo menos, dois recessos (6), (10) e/ou (12), (14)formados na referida, pelo menos, uma face de extremidade (5), que compreende um primeiro recesso (6) , caracterizado por o referido primeiro recesso (6) se prolongar a partir da, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo C de cerca de 15° a cerca de 60°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico, e por um segundo recesso (10), que continua a partir do referido primeiro recesso (6), se prolongar a partir da, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo B de cerca de 40° a cerca de 90°.
  2. 2 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 1, em que o referido primeiro recesso (6) e o referido segundo recesso (10) convergem num primeiro raio (3) .
  3. 3 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 2, em que o referido primeiro recesso (6) e o referido segundo recesso (10) formam um primeiro recesso lateral (11).
  4. 4 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 3, em que o referido primeiro recesso lateral (11) se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial (8) da referida peça em bruto com um ângulo A de mais do que 0o a cerca de 50°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  5. 5 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 4, em que a referida peça em bruto compreende ainda um terceiro recesso (12), que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo de cerca de 15° a cerca de 60°, em que um quarto recesso (14), que continua a partir do referido terceiro recesso (12), que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo de ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 2/6 cerca de 40° a cerca de 80°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  6. 6 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 5, em que o referido terceiro recesso (12) e o referido quarto recesso (14) convergem num segundo raio 121·
  7. 7 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 6, em que o referido terceiro recesso (12) e o referido quarto recesso (14) formam um segundo recesso lateral 1151-
  8. 8 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 7, em que o referido segundo recesso lateral (15) se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial 18! da referida peça em bruto com um ângulo F superior a cerca de 0o a cerca de 50°, em que cerca de significa de mais ou menos 10% do valor numérico.
  9. 9 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 5, em que uma cavidade está localizada entre o referido primeiro recesso (6) e o referido terceiro recesso (12)
  10. 10 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 9, em que a referida cavidade é circular.
  11. 11 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 1, em que o referido primeiro recesso (6) se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo de cerca de 33°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  12. 12 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 1, em que o referido segundo recesso (10), que continua a partir do primeiro recesso (6), se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo de cerca de 77°, onde cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  13. 13 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 1, em que o referido material de PCD ou PCBN é colocado para encher os recessos na peça em bruto, sendo o material de PCD ou PCBN ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 3/6 então sujeito a pressão e calor suficientes para provocar que o material de PCD ou PCBN em pó se funda com a peça em bruto.
  14. 14 - Peça em bruto da reivindicação 1, em que o referido corpo (2) é um corpo de rotaçao.
  15. 15 - Peça em bruto da reivindicação 14, em que os referidos recessos têm uma largura que varia de cerca de 2% a cerca de 30% do diâmetro de, pelo menos, uma face de extremidade (5) da peça em bruto, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  16. 16 - Peça em bruto da reivindicação 5, em que o referido primeiro recesso SSL' ° referido segundo recesso 1101' o referido terceiro recesso (12) e o referido quarto recesso (14) têm uma largura de cerca de 0,3 mm até cerca de 1,5 mm, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  17. 17 - Peça em bruto de acordo com a reivindicação 1, em que a peça em bruto é formada num material de carboneto.
  18. 18 - Método para formar uma peça em bruto de ferramenta de maquinagem para uma ferramenta de maquinagem, compreendendo o método os passos de: formação de uma peça em bruto que tem uma forma e, pelo menos, numa de uma primeira face de extremidade, ou de uma segunda face de extremidade, que forma um primeiro recesso 111' em que o referido primeiro recesso li! se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade 11! com um ângulo de cerca de 15° a cerca de 60° e que forma um segundo recesso (10), que continua a partir do referido primeiro recesso (6), que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade 11! com um ângulo de cerca de 40° a cerca de 90°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico, enchimento dos recessos, pelo menos parcialmente, com o material de PCD ou PCBN, e ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 4/6 aplicação de alta pressão e alta temperatura à referida peça em bruto e ao referido material de PCD ou PCBN para fundir o PCD ou PCBN com a peça em bruto, formando uma peça em bruto sinterizada.
  19. 19 - Método da reivindicação 18, em que a forma é uma forma cilíndrica.
  20. 20 - Método da reivindicação 18, que compreende ainda o passo de fornecimento de um material do grupo dos elementos de transição.
  21. 21 - Método de acordo com a reivindicação 18, em que o referido primeiro recesso (6) e o referido segundo recesso (10) convergem num primeiro raio m·
  22. 22 - Método de acordo com a reivindicação 18, em que o referido primeiro recesso (6) e o referido segundo recesso (10) formam um primeiro recesso lateral liii.
  23. 23 - Método de acordo com a reivindicação 22, em que o referido primeiro recesso lateral (11) se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial m da referida peça em bruto com um ângulo de cerca de 5o a cerca de 50°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  24. 24 - Método de acordo com a reivindicação 21, em que a referida peça em bruto compreende ainda um terceiro recesso (12) , que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo de cerca de 15° a cerca de 60°, em que um quarto recesso (14) que continua a partir do referido terceiro recesso (12), que se prolonga a partir da, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo de cerca de 40° a cerca de 80°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  25. 25 - Método de acordo com a reivindicação 22, em que o referido terceiro recesso (12) e o referido quarto recesso (14) convergem no segundo raio (7). ΕΡ 2 519 378/ΡΤ 5/6
  26. 26 - Método de acordo com a reivindicação 25, em que o referido terceiro recesso (12) e o referido quarto recesso (14) formam um segundo recesso lateral (15).
  27. 27 - Método de acordo com a reivindicação 26, em que o referido segundo recesso lateral (15) se prolonga ao longo de, pelo menos, um lado da referida peça em bruto a partir de um ponto central axial ssl da referida peça em bruto com um ângulo de cerca de 5o a cerca de 50°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  28. 28 - Método de acordo com a reivindicação 24, em que uma cavidade (13) está posicionada entre o referido primeiro recesso SSL e o referido terceiro recesso (12).
  29. 29 - Método de acordo com a reivindicação 28, em que a referida cavidade (13) é circular.
  30. 30 - Método de acordo com a reivindicação 18, em que o referido primeiro recesso SSL se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade (5) com um ângulo de cerca de 33°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  31. 31 - Método de acordo com a reivindicação 18, em que o referido segundo recesso (10), que continua a partir do primeiro recesso (6), se prolonga a partir da referida, pelo menos, uma face de extremidade (5), com um ângulo de cerca de 7 7°, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  32. 32 - Método de acordo com a reivindicação 18, em que o referido material de PCD ou PCBN é colocado para encher os recessos na peça em bruto, sendo, então, o material de PCD ou PCBN em pó comprimido e aquecido a uma temperatura suficiente para provocar que o material de PCD ou PCBN em pó se funda com a peça em bruto.
  33. 33 - Método da reivindicação 18, em que o referido corpo é um cilindro de rotação. ΕΡ 2 519 3 78/PT 6/6
  34. 34 - Método da reivindicação 33, em que o referido recesso tem uma largura que varia entre cerca de 2% a cerca de 20% do diâmetro da face de extremidade SÈl da peça em bruto, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  35. 35 - Método da reivindicação 24, em que o referido primeiro recesso (6), o referido segundo recesso (10), o referido o terceiro recesso (12) e o referido quarto recesso têm uma largura de cerca de 0,7 mm até cerca de 1,0 mm, em que cerca de significa mais ou menos 10% do valor numérico.
  36. 36 - Método de acordo com a reivindicação 18, em que a peça em bruto é formada num material de carboneto. Lisboa, 2013-11-13
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