PT2515658T - Composições herbicidas contendo flufenacet - Google Patents

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PT2515658T
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Jose Marceles Palma Victor
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Description

DESCRIÇÃO "COMPOSIÇÕES HERBICIDAS CONTENDO FLUFENACET" A invenção baseia-se no campo técnico dos preparados para proteger plantas, que podem ser utilizados contra plantas daninhas, por exemplo, em culturas de plantas e contêm, como substâncias ativas nas composições herbicidas, uma combinação de flufenacet e vários outros herbicidas. A substância ativa herbicida flufenacet (fabricante: Bayer CropScience) destaca-se por uma ampla eficácia contra plantas daninhas mono- e dicotiledóneas e é utilizada, por exemplo, no processo de pré-semeação, na pré-emergência ou na pós-emergência em plantas de cultura agrícolas ou hortícolas semeadas e/ou plantadas, bem como em áreas de não-culturas (por exemplo, em cereais, tais como, por exemplo, trigo, cevada, centeio, aveia, triticale, arroz, milho, painço, beterraba, cana-de-açúcar, colza, algodão, girassol, soja, batata, tomate, feijão, linho, azevém, sistemas de cultivo de frutas, culturas de plantações, áreas verdes e gramados, bem como locais de condomínios e instalações industriais, sistemas de vias).
Como substância ativa individual o flufenacet está no mercado, por exemplo, sob os nomes comerciais Cadou®, Drago®, Define® e Tiara®. Além da utilização da substância ativa individual, as misturas de flufenacet com outros herbicidas também são conhecidas da literatura (por exemplo, documento WO 2008/0750065 A2 (descreve uma composição contendo etofumesato e outros herbicidas eventuais, que foi usado com uma composição, que consiste em flufenacet e diflufenican), documentos WO 03/024225 A2 e WO 02/100171 AI (descrevem composições herbicidas, que contêm flufenacet e pendimetalina), EP 2057898 AI e US 6340655 BI (descrevem composições, que podem conter
flufenacet e diflufenican); bem como US 5985797 B, US 5593942 B, US 5912206 B, US 5811373 B, US 5858920 B, US 6967188 B, US 6492301 B, US 6864217 B, US 6486096 B; US 2003/0069138 A, WO 2002/058472 A, US 6365550 B, US 2003/0060367 A, US 6878675 B, US 6071858 B, WO 2007/112834 A) e no mercado: mistura com metribuzina (por exemplo, Axiom®, Bastille®, Artist®, Domain®, Plateen®, Fedor®, Draeda®), com isoxaflutol (por exemplo, Epic®, Cadou, Star®), com metosulam (por exemplo, Diplome®, Terano®), com diflufenican (por exemplo, Herold®, Liberator®), com 2,4-D (por exemplo, Drago 3,4®), com atrazina (por exemplo, Apect®), com pendimetalina (por exemplo, Crystal®, Malibu Pack®), com atrazina e metribuzina (por exemplo, Axiom AT®) e com diflufenican e flurtamona (por exemplo, Baccara FORTE®).
Apesar do bom efeito de flufenacet como substância ativa individual e das misturas já conhecidas, há sempre ainda a necessidade para melhorar o perfil de aplicação dessa substância ativa em campos de aplicação especiais. As razões são múltiplas, tais como, por exemplo, aumentar ainda mais a eficácia em campos de aplicação especiais, ampliar a compatibilidade com as plantas de cultura, reação sobre novas técnicas de produção em culturas individuais e/ou sobre a crescente incidência de plantas daninhas resistentes aos herbicidas (por exemplo, resistências ao TSR e EMR em ALS e ACCase) , por exemplo, em cereais, arroz e milho. Essas melhorias do perfil de aplicação podem ser importantes tanto individualmente, quanto também em combinação entre si.
Uma possibilidade para melhorar o perfil de aplicação de um herbicida pode consistir na combinação da substância ativa com uma ou várias outras substâncias ativas adequadas. Contudo, na aplicação combinada de várias substâncias ativas ocorrem, não raramente, fenómenos de incompatibilidade fisica e biológica, por exemplo, estabilidade insuficiente numa co-formulação, decomposição de uma substância ativa ou antagonismo das substâncias ativas. Ao contrário, são desejadas combinações de substâncias ativas com perfil de efeitos favorável, alta estabilidade e efeito reforçado do modo mais sinérgico possivel, que permita uma redução da quantidade de aplicação em comparação com a aplicação individual das substâncias ativas a serem combinadas. Também são desejadas combinações de substâncias ativas que aumentem geralmente a compatibilidade com as plantas de cultura e/ou que possam ser utilizadas com técnicas de produção especiais. Dentre essas incluem-se, por exemplo, uma redução da profundidade da semente, que por razões de compatibilidade com a cultura não pode ser usada com frequência. Com isto, obtém-se geralmente uma emergência mais rápida da cultura, reduz-se o seu risco em relação às doenças de emergência (tais como, por exemplo, Phythium e Rhizoctonia), melhora-se a sobrevivência no inverno e a taxa de rebentos. Isto também se aplica a semeações tardias, que caso contrário não seriam possíveis devido ao risco de compatibilidade com a cultura. 0 objetivo da presente invenção consistiu no melhoramento do perfil de aplicação da substância ativa herbicida flufenacet com respeito a: uma melhoria da flexibilidade de aplicação das substâncias ativas a partir da pré-emergência até a pós-emergência das plantas de cultura e das plantas de ervas daninhas. uma melhoria da flexibilidade de aplicação das substâncias ativas, que permitiria uma aplicação antes da semeação da cultura. uma melhoria e flexibilidade de aplicação da eficácia em solos com diferentes propriedades do solo. uma melhoria e flexibilidade de aplicação da eficácia em diferentes processos de irrigação (eventos de chuva) uma melhoria da eficácia sobre espécies de plantas de ervas daninhas resistentes, que permitiria uma nova possibilidade para um maneio de resistência eficiente, uma melhoria da eficácia sobre plantas de ervas daninhas que germinam a partir de diferentes profundidades do solo.
Este objetivo foi resolvido disponibilizando composições herbicidas contendo flufenacet e os outros herbicidas pendimetalina e diflufenican.
Um objetivo da invenção são, dessa maneira, composições herbicidas, contendo como únicos componentes de efeito herbicida: A) flufenacet (componente A), B) pendimetalina (componente B) e C) diflufenican (componente C) ; no qual os componentes herbicidas estão em relação uns com os outros na proporção de peso indicada a seguir: (intervalo do componente A): (intervalo do componente B): (intervalo do componente C) (1-2000) : (10-5000) : (1-500) .
As substâncias ativas mencionadas nesta memória descritiva com o seu "nome comum" (componentes de efeito herbicida) são conhecidas, por exemplo, a partir de "The Pesticide Manual", 14a edição 2006/2007 ou no correspondente "The e-Pesticide Manual", Versão 4.0 (2006— 07), editado respetivamente pelo British Crop Protection Council e pela Royal Soc. of Chemistry e do "The Compendium of Pesticide Common Names" na internet (website: http://www.alanwood.net/pesticides/).
Os componentes A, B e C de efeito herbicida são designados a seguir sumariamente como "substâncias ativas (individuais)", "herbicidas (individuais)" ou como "componentes herbicidas" e são conhecidos como substâncias individuais ou como mistura, por exemplo, a partir de "The Pesticide Manual", 14a edição (vide acima) e têm, ali, os seguintes números de inscrição (abreviatura: "PM #..."com o número respetivamente contínuo/"sequentiell entry number"): componente A: flufenacet (PM #381), sinónimo: tiafluamida, por exemplo, N-(4-fluorofenil)-N-(1-metiletil)-2-[[5-(trifluorometil)-1,3,4-tiadiazol-2-il]oxi]acetamida; componente B: pendimetalina (PM #640), N-(l- etilpropil)-3,4-dimetil-2,6-dinitrobenzenamina; componente C: diflufenican (PM #258), por exemplo, N-(2,4-difluorofenil)-2-[3-(trifluorometil)fenoxi]-3-piridinocarboxamida.
Se no contexto desta memória descritiva é utilizada a forma abreviada do "nome comum" de uma substância ativa, então são compreendidos pela mesma - desde que aplicáveis -respetivamente todos os derivados comuns, tais como os ésteres e sais e isómeros, em particular, isómeros óticos, em particular, a forma ou as formas comercialmente disponíveis. Se com o "nome comum" é designado um éster ou sal, então são compreendidos pelo mesmo também respetivamente todos os derivados comuns, tais como outros ésteres e sais, os ácidos livres e compostos neutros e isómeros, em particular, isómeros óticos, em particular, a forma ou as formas comercialmente disponíveis. Os nomes dos compostos químicos indicados designam pelo menos um dos compostos compreendidos pelo "nome comum", frequentemente um composto preferido.
Desde que nesta memória descritiva seja usada a abreviatura "AS/ha", esta significa "substância ativa por hectare", com base em 100 % de substância ativa. Todos os dados de percentagem na memória descritiva são percentagens em peso (abreviatura: "% em peso") e referem-se, caso não seja definido de outro modo, ao peso relativo do respetivo componente, com base no peso total da composição herbicida (por exemplo, como formulação).
As composições herbicidas de acordo com a invenção apresentam um teor de efeito herbicida dos componentes A, B e C e podem conter outros componentes, por exemplo, substâncias ativas agroquimicas do grupo dos inseticidas, fungicidas e protetores e/ou aditivos comuns na proteção de plantas e/ou agentes auxiliares de formulação ou podem ser utilizadas juntamente com esses.
Numa forma de realização preferida, as composições herbicidas de acordo com a invenção apresentam efeitos sinergisticos como melhoramento do perfil de aplicação. Esses efeitos sinergisticos podem ser observados, por exemplo, na aplicação conjunta dos componentes herbicidas, contudo, frequentemente esses também podem ser verificados numa aplicação gradual (splitting) . A aplicação dos herbicidas individuais ou das combinações de herbicidas também é possível em várias porções (aplicação sequencial), por exemplo, aplicações na pré-emergência, seguidas de aplicações na pós-emergência ou aplicações na pós-emergência prematura, seguidas de aplicações na pós-emergência média ou tardia. Nesse caso, prefere-se a aplicação conjunta ou a aplicação oportuna das substâncias ativas das composições herbicidas de acordo com a invenção.
Os efeitos sinergisticos permitem uma redução das quantidades de aplicação das substâncias ativas individuais, uma maior intensidade de efeito com a mesma quantidade de aplicação, o controlo de espécies até agora não abrangidas (lacunas), uma extensão do período de aplicação e/ou uma redução do número de aplicações individuais necessárias e - como resultado para o utilizador - sistemas de combate de ervas daninhas económica e ecologicamente mais vantajosos. A quantidade de aplicação dos componentes herbicidas e seus derivados na composição herbicida pode variar em amplos limites. Em aplicações com quantidades de aplicação de 21 a 7500 g de substância ativa/ha dos componentes herbicidas, combate-se no processo de pré- e pós-emergência um espectro relativamente amplo de ervas daninhas, gramas daninhas, bem como ciperáceas anuais e perenes.
As quantidades de aplicação dos componentes herbicidas na composição herbicida estão uns para os outros na proporção de peso indicada a seguir: (intervalo do componente A) : (intervalo do componente B): (intervalo do componente C) (1 - 2000) : (10 - 5000) : (1 -500), preferivelmente (3 - 40) : (20 - 400) : (1 - 30), de modo particularmente preferido, (1-9) : (20 - 74) : (1 - 7) .
As quantidades de aplicação dos respetivos componentes herbicidas na composição herbicida são: componente A: em geral, 10 a 2000 g de substância ativa/ha, preferivelmente 30 a 400 g de substância ativa/ha, de modo particularmente preferido, 50 a 300 g de substância ativa/ha de flufenacet; componente B: em geral, 10 a 5000 g de substância ativa/ha, preferivelmente 200 a 4000 g de substância ativa/ha, de modo particularmente preferido, 600 a 2200 g de substância ativa/ha de pendimetalina; componente C: em geral, 1 a 500 g de substância ativa/ha, preferivelmente 10 a 300 g de substância ativa/ha, de modo particularmente preferido, 30 a 200 g de substância ativa/ha de diflufenican.
De modo correspondente, a partir das quantidades de aplicação mencionadas acima é possivel calcular a percentagem em peso (% em peso) dos componentes herbicidas com base no peso total das composições herbicidas, que adicionalmente também podem conter ainda outros componentes.
Para aplicar as substâncias ativas das composições herbicidas de acordo com a invenção em culturas de plantas, pode ser conveniente, de acordo com a cultura da planta, aplicar um protetor a partir de determinadas quantidades de aplicação, para reduzir ou para evitar eventuais danos à planta de cultura. Tais protetores são conhecidos pelo perito. Protetores adequados são (S1 — 1) mefenpir(-dietilo), (S1 — 7) fenclorazol(-etilo) , (S1 — 12) isoxadifen(-etilo) , (S 2 — 1) cloquintocet(-mexilo), (S3-1) diclormid, (S3-2) R- 29148 (3-dicloracetil-2,2,5-trimetil-l,3-oxazolidina), (S3- 3) R-28725 (3-dicloracetil-2,2-dimetil-1,3-oxazlidina) , (S3 — 4 benoxacor, (S3-5) PPG-1292 (N-alil-N-[(1,3-dioxolan- 2-il)-metil]-dicloracetamida), (S3-6) DKA-24 (N-alil-N- [(alilominocarbonil)-metil]-dicloracetamida), (S3-7) AD- 67/MON 4660 (3-dicloracetil-l-oxa-3-aza-spiro[4,5]decano), (S3-8) TI-35 (1-dicloracetil-azepan), (S3-9) diciclonona, (S3—10)/(S3—11) furilozol, (S4-1) ciprossulfamida, (S7-1) metil-(difenilmetoxi)acetato (registo CAS n.°: 41858-19-9), (S9-1) 1,2-dihidro-4-hidroxi-l-metil-3-(5-tetrazolil- carbonil)-2-quinolona (registo CAS n.°: 95855-00-8), (S11 — 1) oxabetrinilo, (Sll-2) fluxofenim, (Sll-3) ciometrinilo, (S12 — 1) metil-[(3-oxo-lH-2-benzotiopiran-4(3H)- iliden)metoxiacetato (registo CAS n.°: 205121-04-6), (S13 — 1) anidrido naftálico, (S13-2) fenclorim, (S13-3) flurazol, (S13-4) CL-304415 (ácido 4-carboxi-3,4-dihidro-2H-l- benzopiran-4-acético), (S13-5 MG-191 (2-diclorometil-2- metil-1,3-dioxolan), (S13-6) MG-838 (l-oxa-4- azaspiro[4,5]decan-4-carboditioato de 2-propenilo), (S13-7) dissulfoton (0,0-dietil S-2-etiltioetil fosfoditioato), (S13-8) dietolato, (S13-9) mefenato; de modo particularmente preferido, (S1 — 1) mefenpir(-dietilo) , (S1 — 7) fenclorazol(-etilo), (Sl-12) isoxadifen(-etilo), (S2-1) cloquintocet(-mexilo), (S3-1) diclormid, (S3-4) benoxacor, (S3-7) AD-57/MON 4660 (3-dicloracetil-l-oxa-3-aza-spiro[4,5]decano), (S3-8) TI-35 (1-dicloracetil-azepan), (S3 — 10)/ (S3 — 11) furilozol, (S4-1) ciprossulfamida, (Sll-1) oxabetrinilo, (Sll-2) fluxofenim, (Sll-3) ciometrinilo, (S13 — 1) anidrido naftálico, (S13-2) fenclorim, (S13-3) flurazol, de modo muito particularmente preferido (S1 — 1) mefenpir(-dietilo), (S1 — 7) fenclorazol (-etilo), (Sl-12) isoxadifen(-etilo), (S2-1) cloquintocet(-mexilo), (S3-1) diclormid, (S3-4) benoxacor, (S 3 — 7) AD-67/MON 4660 (3- dicloracetil-l-oxa-3-aza-spiro[4,5]decano), S3-10)/ (S3 — 11) furilozol, (S4-1) ciprossulfamida, (S11 — 2) fluxofenim, (S13-2) fenclorim, (S13 — 3) flurazol, (S14 — 1) daimuron (sinónimo: SK 23, 1-(1-metil-l-feniletil)-3-p-tolil-ureia).
Combinações particularmente preferidas de composições herbicidas de acordo com a invenção e protetores são aquelas, nas quais o protetor é selecionado a partir do grupo de protetores, que consistem nos compostos (S1—1) mefenpir(-dietilo), (S1 — 12) isoxadifen(-etilo) , (S2-1) cloquintocet(-mexilo), (S4-1) ciprossulfamida. Para a aplicação no arroz são particularmente preferidos o (Sl-12) isoxadifen(-etilo), (S13-2) fenclorim e (S14 — 1) daimuron.
Para a aplicação em cereais são particularmente preferidos o (S1 — 1) mefenpir(-dietilo) , (S2-1) cloquintocet(-mexilo) , (S4-1) ciprossulfamida, no milho, em particular, (Sl-12) isoxadifen(-etilo), S3-1) diclormid, (S3-4) benoxacor e (S4-1) ciprossulfamida. Para a aplicação na cana-de-açúcar são preferidos (Sl-12) isoxadifen(-etilo) e (S4-1) ciprossulfamida.
As quantidades de aplicação necessárias dos protetores podem oscilar dentro de amplos limites de acordo com a indicação e as quantidades usadas das composições herbicidas de acordo com a invenção e, via de regra, estão na intervalo de 1 a 5000 g, preferivelmente de 5 a 2500 g, em particular, de 10 a 1000 g de substância ativa por hectare. A proporção de peso das composições herbicidas de acordo com a invenção : protetor pode variar dentro de amplos limites e situa-se preferivelmente na intervalo de 1:50000 a 500 : 1, em particular, de 1 : 8000 a 250 : 1, de modo muito particularmente preferido, de 1:2500 a 50 : 1.
As respetivas quantidades ideais das composições herbicidas de acordo com a invenção e protetores dependem tanto do tipo do protetor usado, como do modo e do estágio de desenvolvimento da população de plantas a serem tratadas e essas quantidades podem ser determinadas de caso para caso através de pré-ensaios rotineiros simples.
Com respeito à aplicação, as composições herbicidas de acordo com a invenção e os protetores podem ser aplicados em conjunto, por exemplo, como co-formulação ou como mistura de tanque, contudo, estes também podem ser aplicados qradualmente (aplicação parcelada, divisão). A aplicação em várias porções também é possível (aplicação sequencial), por exemplo, após aplicações como tratamento da semente ou tratamento (da planta) na pré-semeação ou na pré-emergência, seguidas de aplicações na pós-emergência ou depois de aplicações prematuras na pós-emergência, seguidas de aplicações na pós-emergência média ou tardia. Neste caso, prefere-se a aplicação em conjunto ou a aplicação oportuna separada de composições herbicidas de acordo com a invenção e protetores, de modo particularmente preferido, a aplicação em conjunto.
De acordo com a invenção, também são compreendidas aquelas combinações de herbicidas, que além dos componentes A, B e C, contêm ainda uma ou várias outras substâncias ativas agroquímicas do grupo dos inseticidas e fungicidas. Para tais combinações aplicam-se as condições preferidas esclarecidas acima.
As combinações herbicidas de acordo com a invenção apresentam uma excelente eficácia herbicida contra um amplo espectro de plantas daninhas mono- e dicotiledóneas economicamente importantes, tais como ervas daninhas, gramas daninhas ou ciperáceas, inclusive espécies, que são resistentes contra substâncias ativas herbicidas, tais como, por exemplo, glifosato, glufosinato, atrazina, inibidores de fotossíntese, herbicidas de imidazolinona, sulfonilureias, ácidos (hetero-)ariloxi-ariloxialquilcarboxílicos ou ácidos-fenoxialquilcarboxílicos (os chamados 'fops'), ciclohexanodionoximas (as chamadas 'dims') ou inibidores de auxinina. As ervas daninhas perenes também de difícil combate, que brotam de rizomas, raízes ou outros órgãos permanentes, são bem abrangidas pelas substâncias ativas. Neste caso, as substâncias podem ser aplicadas, por exemplo, no processo de pré-semeação, pré-emergência ou pós-emergência, por exemplo, em conjunto ou separadas.
Individualmente sejam mencionados, por exemplo, alguns representantes da flora de ervas daninhas mono- e dicotiledóneas, que podem ser controlados pelas composições herbicidas de acordo com a invenção, sem que através da sua nomeação ocorra uma limitação a determinadas espécies.
Do lado das espécies de ervas daninhas monocotiledóneas são bem abrangidas, por exemplo, Avena spp., Alopecurus spp., Apera spp., Brachiaria spp., Bromus spp., Digitaria spp., Lolium spp., Echinochloa spp., Leptochloa spp., Fimbristylis spp., Panicum spp., Phalaris spp., Poa spp., Setaria spp., bem como espécies de Cyperus do grupo anual e dos lados das espécies perenes Agropyron, Cynodon, Imperata, bem como Sorghum e também espécies de Cyperus perenes.
Nas espécies de ervas daninhas dicotiledóneas, o espectro de ação estende-se a espécies, tais como, por exemplo, Abutilon spp., Amaranthus spp., Chenopodium spp., Chrysanthemum spp., Galium spp., Ipomoea spp., Kochia spp., Lamium spp., Matricaria spp., Pharbitis spp., Polygonum spp., Sida spp., Sinapis spp., Solanum spp., Stellaria spp., Veronica spp., Eclipta spp., Sesbania spp., Aeschynomene spp. e Viola spp., Xanthium spp. do lado anual, bem como Convolvulus, Cirsium, Rumex e Artemisia nas ervas daninhas perenes.
Se as composições herbicidas de acordo com a invenção são aplicadas na superfície do solo antes da germinação, então ou a emergência das mudas de ervas daninhas é completamente impedida ou as ervas daninhas crescem até o estágio de germinação da folha, contudo, depois ajustam o seu crescimento e morrem, finalmente, por completo depois do decurso de duas a quatro semanas.
Na aplicação das composições herbicidas de acordo com a invenção nas partes verdes das plantas no processo de pós-emergência, ocorre igualmente de modo muito rápido uma drástica paragem do crescimento depois do tratamento e as plantas de ervas daninhas param no estágio de crescimento presente no período de aplicação ou morrem por completo depois de um determinado tempo, de modo que dessa maneira é afastada muito cedo e permanentemente uma concorrência das ervas daninhas nocivas para as plantas de cultura. As composições herbicidas de acordo com a invenção também podem ser aplicadas no arroz na água e, em seguida, essas são absorvidas através do solo, rebento e raiz.
As composições herbicidas de acordo com a invenção destacam-se por um efeito herbicida que se inicia rapidamente e é de longa duração. A resistência das substâncias ativas à chuva nas composições de acordo com a invenção é, via de regra, favorável. Como vantagem particular pesa que as dosagens dos componentes A, B e C eficazes e utilizadas nas composições de acordo com a invenção podem ser ajustadas tão baixas, que seu efeito no solo é otimamente baixo. Dessa maneira, a sua utilização não só é possível em culturas sensíveis, mas também, as contaminações de lençóis freáticos são praticamente evitadas. Através da combinação de substâncias ativas de acordo com a invenção, é possível uma redução considerável da quantidade de aplicação necessária das substâncias ativas.
Na aplicação conjunta dos componentes A, B e C nas composições de acordo com a invenção ocorrem, em forma de realização preferida, efeitos superaditivos (= sinergísticos) como melhoria do perfil de aplicação. Nesse caso, o efeito nas combinações é mais forte do que a soma dos efeitos a ser esperada dos herbicidas individuais usados. Os efeitos sinergisticos permitem uma intensidade de efeito maior e/ou mais longa (efeito duradouro); o combate de um amplo espectro de ervas daninhas, gramas daninhas e ciperáceas, em parte, com apenas uma ou poucas aplicações; inicio mais rápido do efeito herbicida; controlo de espécies não abrangidas até agora (lacunas); controlo, por exemplo, de espécies, que apresentam tolerâncias ou resistências em relação aos herbicidas individuais ou a vários deles; extensão do periodo de aplicação e/ou uma redução do número de aplicações individuais necessárias ou uma redução da quantidade de aplicação total e - como resultado para o utilizador -sistemas de combate de ervas daninhas económica e ecologicamente mais vantajosos.
As propriedades e vantagens mencionadas são necessárias no combate prático de ervas daninhas, para deixar as culturas agrícolas/florestais/hortícolas, as áreas verdes/pastagens ou culturas para obtenção de energia (biogás, bioetanol) livres de plantas concorrentes indesejáveis e, com isso, garantir e/ou aumentar qualitativa e quantitativamente os rendimentos. 0 padrão técnico é significativamente excedido através dessas novas combinações nas composições herbicidas de acordo com a invenção com respeito às propriedades descritas.
Embora as composições herbicidas de acordo com a invenção apresentem uma excelente atividade herbicida contra plantas daninhas mono- e dicotiledóneas, as plantas de cultura não são ou são apenas ligeiramente danificadas.
Além disso, as composições de acordo com a invenção podem apresentar, em parte, propriedades reguladoras do crescimento das plantas de cultura. Estas penetram regulando o metabolismo próprio da planta e, com isso, podem ser utilizadas para influenciar especificamente as substâncias constitutivas de plantas e para facilitar a colheita, tal como, por exemplo, causando a dissecação e o atraso do crescimento. Além disso, estas também são adequadas para o controlo e inibição geral do crescimento vegetativo indesejável, sem, com isso, matar as plantas. Uma inibição do crescimento vegetativo tem um papel importante em muitas culturas mono- e dicotiledóneas, visto que, por esse meio, as perdas da colheita no armazenamento podem ser reduzidas ou completamente evitadas.
Com base no seu melhor perfil de aplicação, as composições de acordo com a invenção também podem ser usadas para combater plantas daninhas em culturas de plantas conhecidas ou ainda em plantas de cultura e energéticas geneticamente modificadas ou tolerantes a serem ainda desenvolvidas. As plantas transgénicas (OGMs) destacam-se, via de regra, por propriedades vantajosas particulares, por exemplo, por resistências contra determinados pesticidas, principalmente determinados herbicidas (tais como, por exemplo, resistências contra os componentes A, B e C nas composições de acordo com a invenção), por exemplo, por resistências contra insetos daninhos, doenças de plantas ou agentes patogénicos de doenças de plantas, como determinados microrganismos, tais como fungos, bactérias ou virus. Outras propriedades particulares referem-se, por exemplo, ao material colhido com respeito à quantidade, qualidade, capacidade de armazenamento, bem como à composição de substâncias constitutivas especiais. Assim, as plantas transgénicas são conhecidas com maior teor de amido ou qualidade modificada do amido ou aquelas com diferente composição de ácido gordo do material colhido ou com maior teor de vitamina ou propriedades energéticas. Outras propriedades particulares podem estar numa tolerância ou resistência contra situações de stress abióticas, por exemplo, calor, frio, seca, sal e radiação ultravioleta. Do mesmo modo, as composições de acordo com a invenção, com base nas suas propriedades herbicidas e adicionais, também podem ser utilizadas para combater plantas daninhas em culturas de plantas conhecidas ou a serem ainda desenvolvidas através da seleção de mutantes, bem como a partir de cruzamentos de plantas mutagénicas e transgénicas.
Meios convencionais para a produção de novas plantas, que apresentam propriedades modificadas em comparação com as plantas presentes até agora consistem, por exemplo, em processos de cultivo clássicos e na produção de mutantes. Alternativamente, as novas plantas podem ser produzidas com propriedades modificadas com o auxilio de processos genéticos (vide, por exemplo, os documentos EP 0221044 A, EP 0131624 A). Em vários casos foram descritos, por exemplo: modificações genéticas de plantas de cultura com o fim de modificar o amido sintetizado nas plantas (por exemplo, documentos WO 92/011376 A, WO 92/014827 A, WO 91/019806 A); plantas de cultura transgénicas, que são resistentes contra determinados herbicidas do tipo glufosinato (compare, por exemplo, os documentos EP 0242236 A, EP 0242246 A) ou glifosato (WO 92/000377 A) ou das sulfonilureias (EP 0257993 A, US 5.013.659) ou contra combinações ou misturas desses herbicidas através de "empilhamento de genes" (gene stacking), tais como plantas de cultura transgénicas, por exemplo, milho ou soja com o nome comercial ou a designação Optimum GAT (tolerante ao glifosato ALS); plantas de cultura transgénicas, por exemplo, algodão, com a capacidade de produzir toxinas de Bacillus thuringiensis (toxinas Bt), que tornam as plantas resistentes contra determinadas pragas (EP 0142924 A, EP 0193259 A); plantas de cultura transgénicas com composição do ácido gordo modificada (WO 91/013972 A); plantas de cultura geneticamente modificadas com novas substâncias constitutivas ou secundárias, por exemplo, novas fitoalexinas, que provocam um aumento da resistência às doenças (EP 0309862 A, EP 0464461 A) ; plantas geneticamente modificadas com fotorrespiração reduzida, que apresentam maiores rendimentos e maior tolerância ao stresse (EP 0305398 A) ; plantas de cultura transgénicas, que produzem proteínas importantes do ponto de vista farmacêutico e diagnóstico ('''‘molecular pharming") ; plantas de cultura transgénicas, que se destacam por maiores rendimentos ou melhor qualidade; plantas de cultura transgénicas, que se destacam por uma combinação, por exemplo, com as novas propriedades mencionadas acima ("gene stacking").
Inúmeras técnicas de biologia molecular, com as quais podem ser produzidas plantas transgénicas novas com propriedades modificadas são, em principio, conhecidas; vide, por exemplo, I. Potrykys e G. Spangenberg (editores) Gene Transfer to Plants, Springer Lab Manual (1995), Springer Verlag Berlin, Heidelberg ou Christou, "Trends in Plant Science" 1 (1996) 423-431). Para tais manipulações genéticas as moléculas de ácido nucleico podem ser introduzidas em plasmideos, que permitem uma mutagénese ou uma modificação sequencial através de recombinação de sequências de ADN. Com auxilio de métodos padronizados podem ser realizadas, por exemplo, trocas de bases, sequências parciais podem ser removidas ou acrescentadas sequências naturais ou sintéticas. Para ligar os fragmentos de ADN entre si é possível fixar adaptadores ou ligantes aos fragmentos, vide, por exemplo, Sambrook e colaboradores, 1989, Molecular Cloning, A Laboratory Manual, 2a edição Cold Spring Harbor Laboratory Press, Cold Spring Harbor, NY; ou Winnacker "Gene und Klone", VCH Weinheim, 2a edição 1996. A produção de células de plantas com uma atividade reduzida de um produto génico pode ser obtida, por exemplo, através da expressão de pelo menos um ARN antissentido correspondente, de um ARN de sentido positivo, para obter um efeito de cossupressão ou a expressão de pelo menos uma ribozima construída de modo correspondente, que dissocia transcritos específicos do produto génico mencionado acima.
Para esse fim, podem ser usadas, por um lado, moléculas de ADN, que compreendem toda a sequência de codificação de um produto génico inclusive sequências flanqueadoras eventualmente presentes, como também moléculas de ADN, que compreendem apenas partes da sequência de codificação, sendo que essas partes devem ser suficientemente longas, para realizar um efeito antissentido nas células. Também é possível usar as sequências de ADN, que apresentam um alto grau de homologia em relação às sequências de codificação de um produto génico, mas não são completamente idênticas.
Na expressão de moléculas de ácido nucleico em plantas, a proteína sintetizada pode estar localizada em qualquer compartimento da célula vegetal. Mas para obter a localização num determinado compartimento, por exemplo, a região de codificação pode ser ligada com sequências de ADN, que garantem a localização num determinado compartimento. Tais sequências são conhecidas pelo especialista (vide, por exemplo, Braun e colaboradores, EMBO J. 11 (1992), 3219-3227; Wolter e colaboradores, Proc. Natl. Acad. Sei. USA 85 (1988), 846-850; Sonnewald e colaboradores, Plant J. 1 (1991), 95-106). A expressão das moléculas de ácido nucleico também pode ser realizada nos organelos das células de plantas.
As células de plantas transgénicas podem ser regeneradas para plantas inteiras por técnicas conhecidas. No caso de plantas transgénicas, podem tratar-se principalmente de plantas de qualquer espécie de planta, isto é, tanto de plantas monocotiledóneas, como também dicotiledóneas. Dessa maneira, podem ser obtidas plantas transgénicas, que apresentam propriedades modificadas através de superexpressão, supressão ou inibição de genes homólogos (= naturais) ou sequências génicas ou expressão de genes heterólogos (= estranhos) ou sequências génicas. 0 objetivo da presente invenção é, além disso, também um processo para combater o crescimento de plantas indesejáveis (por exemplo, plantas daninhas), preferivelmente em culturas de plantas, tais como cereais (por exemplo, trigo duro e macio, cevada, centeio, aveia, cruzamentos dos mesmos tais como triticale, arroz plantado ou semeado em condições de cultivo de montanha (upland) ou arrozais (paddy) , milho, painço, tal como, por exemplo, sorgo), beterraba, cana-de-açúcar, colza, algodão, girassol, soja, batata, tomate, feijões, tais como, por exemplo, feijão-comum e fava, linho, azevém, sistemas de cultivo de frutas, culturas de plantações, áreas verdes e gramados, bem como locais de condomínios e instalações industriais, sistemas de vias, de modo particularmente preferido, em culturas monocotiledóneas, tais como cereais, por exemplo, trigo, cevada, centeio, aveia, cruzamentos dos mesmos, tais como triticale, arroz, milho e painço, bem como culturas dicotiledóneas, tais como girassol, soja, batata, tomate, sendo que os componentes A, B e C das composições herbicidas de acordo com a invenção são aplicadas em conjunto ou separadamente, por exemplo, na pré-emergência (muito cedo até tarde), pós-emergência ou na pré- e pós-emergência, nas plantas, por exemplo, nas plantas daninhas, partes de plantas, sementes de plantas ou na área sobre a qual as plantas crescem, por exemplo, a área de cultivo. 0 objetivo da invenção é também o processo com as composições herbicidas de acordo com a invenção contendo os componentes A, B e C para o combate seletivo de plantas daninhas em culturas de plantas, preferivelmente nas culturas de plantas mencionadas acima, bem como a sua utilização. 0 objetivo da invenção é também o processo para combater o crescimento de plantas indesejáveis com as composições herbicidas de acordo com a invenção contendo os componentes A, B e C, bem como a sua utilização em culturas de plantas, que foram geneticamente modificadas (transgénicas) ou através de seleção de mutação e que são resistentes contra substâncias de crescimento, tais como, por exemplo, 2,4 D, dicamba ou contra herbicidas, que inibem enzimas de plantas essenciais, por exemplo, acetolactato sintases (ALS), EPSP sintases, glutamina sintases (GS) ou hidroxifenilpiruval dioxigenases (HPPD), respetivamente contra herbicidas do grupo das sulfonilureias, dos glifosatos, glufosinatos ou benzoilisoxazóis e substâncias ativas análogas ou contra quaisquer combinações dessas substâncias ativas. De modo particularmente preferido, as composições herbicidas de acordo com a invenção podem ser utilizadas em plantas de cultura transgénicas, que são resistentes contra uma combinação de glifosatos e glufosinatos, glifosatos e sulfonilureias ou imidazolinonas. De modo ainda mais particularmente preferido, as composições herbicidas de acordo com a invenção podem ser utilizadas em plantas de cultura transgénicas, tais como, por exemplo, milho ou soja com o nome comercial ou a designação Optimum™ GAT™ (tolerante ao glifossato ALS). 0 objetivo da invenção é também a utilização das composições herbicidas de acordo com a invenção contendo os componentes A, B e C para combater plantas daninhas, preferivelmente em culturas de plantas, preferivelmente nas culturas de plantas mencionadas acima.
As composições herbicidas de acordo com a invenção podem ser utilizadas também de forma não seletiva para combater o crescimento de plantas indesejáveis, por exemplo, em culturas de plantações, nas margens de caminhos, praças, instalações industriais ou instalações ferroviárias; ou de forma seletiva para combater o crescimento de plantas indesejáveis em culturas para a obtenção de energia (biogás, bioetanol).
As composições herbicidas de acordo com a invenção podem estar presentes tanto como formulações mistas dos componentes A, B e C e opcionalmente com outras substâncias ativas agroquimicas e/ou com agentes auxiliares de formulações usuais que a seguir, de maneira habitual, são aplicadas diluídas com água ou são produzidas como as chamadas misturas de tanque, através de diluição conjunta dos componentes formulados separadamente ou formulados, em parte, separadamente com água. Em certas circunstâncias, as formulações mistas podem ser diluídas com outros líquidos ou sólidos ou também podem ser aplicadas de forma não diluída.
Os componentes A, B e C ou suas subcombinações podem ser formulados de diversas maneiras, dependendo de que parâmetros biológicos e/ou físico-químicos são predeterminados. Como possibilidades de formulações gerais são incluídas, por exemplo: pós para pulverização (WP) , concentrados hidrossolúveis, concentrados emulsifiçáveis (EC) , soluções aquosas (SL), emulsões (EW), tais como emulsões óleo em água e água em óleo, soluções ou emulsões aspersíveis, concentrados de suspensão (SC), dispersões, dispersões oleosas (OD), suspoemulsões (SE), pós de polvilhamento (DP), desinfetantes, granulados para a aplicação no solo ou por espalhamento (GR) ou granulados dispersíveis em água (WG), formulações de volume ultrabaixo (ultra-low-volume), dispersões em microcápsulas ou ceras.
Os tipos de formulações individuais são, em princípio, conhecidos e são descritos, por exemplo, em: "Manual on Development and Use of FAO and WHO Specifications for Pesticides", FAO e WHO, Roma, Itália, 2002; Winnacker-Kuchler, "Chemische Technologie", volume 7, C. Hanser Verlag Munchen, 4a edição 1986; van Valkenburg, "Pesticide Formulations", Marcel Dekker N.I. 1973; K. Martens, "Spray Drying Handbook", 3a Ed. 1979, G. Goodwin Ltd. Londres.
Os agentes auxiliares de formulações necessários, tais como materiais inertes, agentes tensioativos, solventes e outros aditivos são igualmente conhecidos e são descritos, por exemplo, em: Watkins, "Handbook of Insecticide Dust Diluents and Carriers", 2a Ed., Darland Books, Caldwell N.J.; H.v. Olphen, "Introduction to Clay Colloid
Chemistry"; 2a Ed., J. Wiley & Sons, N.I. Marsden, "Solvents Guide", 2a Ed., Interscience, N.I. 1950; McCutcheon's, "Detergents and Emulsifiers Annual", MC Publ. Corp., Ridegewood N.J.; Sisley and Wood, "Encyclopedia of Surface Active Agents", Chem. Publ. Co. Inc., N.I. 1964; Schõnfeldt, "Grenzfláchenaktive Àthylenoxidaddukte", Wiss. Verlagsgesellschaft, Stuttgart 1976, Winnacker-Kuchler, "Chemische Technologie", Band 7, C. Hanser Verlag Munchen, 4a edição 1986.
Com base nestas formulações, também podem ser produzidas combinações com outras substâncias ativas agroquimicas, tais como fungicidas, inseticidas, bem como protetores, adubos e/ou reguladores de crescimento, por exemplo, na forma de uma formulação pronta ou como mistura de tanque. Pós para pulverização (pós humedeciveis) são produzidos uniformemente dispersiveis em água, que além das substâncias ativas, além de um ou mais diluentes ou materiais inertes, contêm ainda agentes tensioativos de tipo iónicos e/ou não iónico (humectantes, agentes de dispersão), por exemplo, alquilfenóis polioxietilados, álcoois gordos ou aminas gordas polietoxilados, copolímeros de óxido de propileno e óxido de etileno, alcanossulfonatos ou alquilbenzenossulfonatos ou alquilnaftalenossulfonatos, ligninossulfonato de sódio, 2,2'-dinaftilmetan-6,6 dissulfonato de sódio, dibutilnaftaleno-sulfonato de sódio ou também oleoilmetiltaurinato de sódio.
Concentrados emulsifiçáveis são produzidos dissolvendo as substâncias ativas num solvente orgânico ou em mistura de solventes, por exemplo, butanol, ciclohexanona, dimetilformamida, acetofenona, xileno ou também compostos aromáticos com ponto de ebulição mais elevado ou hidrocarbonetos com adição de um ou mais agentes tensioativos iónicos e/ou não iónicos (emulsificantes). Como emulsificantes podem ser usados, por exemplo: sais de cálcio alquilarilsulfónicos, tal como dodecilbenzenossulfonato de Ca ou emulsificantes não iónicos, tais como éster poliglicólico de ácido gordo, éter alquilarilpoliglicólico, éter poliglicólico de álcool gordo, copolimeros de óxido de propileno e óxido de etileno, alquilpoliéter, éster de sorbitano de ácido gordo, éster de polioxietilenosorbitano de ácido gordo ou éster polioxietilenossórbico. Pós de polvilhamento são obtidos moendo a substância ativa com substâncias sólidas finamente divididas, por exemplo, talco, argilas naturais, tais como caulino, bentonite e pirofilite ou terra de diatomáceas.
Concentrados de suspensão são suspensões de substâncias ativas à base de água. Estes podem ser produzidos, por exemplo, através de moagem por via húmida por meio de moinhos de pérolas comercialmente disponíveis e opcionalmente adição de outros agentes tensioativos, tais como já são citados, por exemplo, acima nos outros tipos de formulações. Além da substância ativa suspensa ou substâncias ativas, outras substâncias ativas também podem estar presentes dissolvidas na formulação.
Dispersões oleosas são suspensões de substâncias ativas à base de óleo, sendo que por óleo deve ser entendido qualquer líquido orgânico, por exemplo, óleos vegetais, solventes alifáticos ou aromáticos ou ésteres alquílicos de ácido gordo. Estas podem ser produzidas, por exemplo, através de moagem por via húmida por meio de moinhos de pérolas comercialmente disponíveis e opcionalmente adição de outros agentes tensioativos (humectantes, agentes de dispersão), tais como já são citadas, por exemplo, acima nos outros tipos de formulações. Além da substância ativa suspensa ou substâncias ativas, outras substâncias ativas também podem estar presentes dissolvidas na formulação.
Emulsões, por exemplo, emulsões óleo em água (EW) , podem ser produzidas, por exemplo, por meio de agitadores, moinhos coloidais e/ou misturadores estáticos a partir de misturas de água e de solventes orgânicos não miscíveis com água e opcionalmente de outros agentes tensioativos, tais como já são citadas, por exemplo, acima, nos outros tipos de formulações. Aqui, as substâncias ativas estão presentes em forma dissolvida.
Granulados podem ser produzidos através da vaporização da substância ativa sobre material inerte granulado, capaz de adsorção ou aplicando os concentrados de substâncias ativas por meio de agentes de adesão, por exemplo, álcool polivinilico, poliacrilato de sódio ou também óleos minerais, sobre a superfície de veículos, tais como areia, caulinites, giz ou de material inerte granulado. As substâncias ativas adequadas também podem ser granuladas de maneira habitual para a produção de grânulos de adubo -caso desejado em mistura com adubos. Granulados dispersíveis em água são produzidos, via de regra, de acordo com os processos habituais, tais como secagem por pulverização, granulação em leito fluidizado, granulação em discos, mistura com misturadores de alta velocidade e extrusão sem material inerte sólido. Para produzir granulados em discos, em leito fluidizado, de extrusão e pulverização, vide, por exemplo, os processos em "Spray-Drying Handbook" 3a ed. 1979, G. Goodwin Ltd., Londres; J.E. Browning, "Agglomeration", Chemical and Engineering 1967, página 147 e seguintes; "Perry's Chemical Engineer's Handbook", 5a Ed., McGraw-Hill, Nova Iorque 1973, páginas 8-57. Para outras particularidades para a formulação de preparados para proteger plantas vide, por exemplo, G.C.
Klingman, "Weed Control as a Science", John Wiley and Sons, Inc., Nova Iorque, 1961, páginas 81-96 e J.D. Freyer, S.A. Evans, "Weed Control Handbook", 5a Ed., Blackwell Scientific Publications, Oxford, 1968, páginas 101-103.
As formulações agroquímicas contêm, via de regra, 0,1 a 99 % em peso, em particular, 2 a 95 % em peso, de substâncias ativas dos componentes herbicidas, sendo que de acordo com o tipo de formulação são comuns as seguintes concentrações: nos pós para pulverização a concentração da substância ativa perfaz, por exemplo, cerca de 10 a 95 % em peso, o restante para 100 % consiste em componentes de formulações habituais. Nos concentrados emulsifiçáveis a concentração da substância ativa pode perfazer, por exemplo, 5 a 80 % em peso. As formulações em forma de pó contêm na maioria 5 a 20 % em peso, de substância ativa, as soluções aspersiveis contêm cerca de 0,2 a 25 % em peso, de substância ativa. Nos granulados, tais como granulados dispersiveis, o teor da substância ativa depende em parte se o composto eficaz está presente em forma liquida ou sólida e quais os agentes auxiliares de granulação e materiais de carga que são usados. Via de regra, o teor nos granulados dispersiveis em água é entre 10 e 90 % em peso. Além disso, as formulações de substâncias ativas mencionadas contêm opcionalmente os adesivos, humectantes, agentes de dispersão, emulsificantes, conservantes, anticongelantes e solventes, materiais de carga, corantes e veiculos, desespumantes, inibidores de evaporação e agentes, que influenciam o valor de pH ou a viscosidade. O efeito herbicida das combinações de herbicidas de acordo com a invenção pode ser melhorado, por exemplo, através de substâncias tensioativas, por exemplo, através de humectantes da série dos éteres poliglicólicos de álcoois gordos. Os éteres poliglicólicos de álcoois gordos contêm preferivelmente 10 a 18 átomos de carbono no radical de álcool gordo e 2 a 20 unidades de óxido de etileno na porção do éter poliglicólico. Os éteres poliglicólicos de álcoois gordos podem sais de sódio e potássio) ou sais de amónio ou também como sais de metais alcalinoterrosos, tais como sais de magnésio, como sulfato de sódio de éter diglicólico de álcool Ci2/Ci4-gordo (Genapol® LRO, Clariant GmbH): vide, por exemplo, os documentos EP-A-0476555, EP-A-0048436, EP-A-0336151 ou US-A-4,400,196, bem como Proc. EWRS Symp. "Factors Affecting Herbicidal Activity and Selectivity", 227 - 232 (1988). Éteres poliglicólicos de álcoois gordos não iónicos são, por exemplo, éteres poliglicólicos de álcoois (Cio-Cie)-, preferivelmente (Ci0-Cl4 ) -gordos com 2 a 20, preferivelmente 3 a 15 unidades de óxido de etileno (por exemplo, éter poliglicólico de álcool isotridecílico), por exemplo, da série Genapol® X, tais como Genapol® X-030, Genapol® X-060, Genapol® X-080 ou Genapol® X-150 (todos da Clariant GmbH). A presente invenção compreende, além disso, a combinação dos componentes A, B e C com os humectantes mencionados acima da série dos éteres poliglicólicos de álcoois gordos, que contêm preferivelmente 10 a 18 átomos de carbono no radical de álcool gordo e 2 a 20 unidades de óxido de etileno na porção do éter poliglicólico e podem estar presentes de forma não iónica ou iónica (por exemplo, como sulfatos de éter poliglicólico de álcool gordo). São preferidos o sulfato de éter diglicólico de álcool Ci2/Ci4gordo-sódio (Genapol® LRO, Clariant GmbH) e éter poliglicólico de álcool isotridecilico, com 3 a 15 unidades de óxido de etileno, por exemplo, da série Genapol® X, tais como Genapol® X-030, Genapol® X-060, Genapol® X-080 e Genapol® X-150 (todos da Clariant GmbH). Além disso, sabe-se que os éteres poliglicólicos de álcoois gordos, tais como éteres poliglicólicos de álcoois gordos não iónicos ou iónicos (por exemplo, sulfatos de éter poliglicólico de álcool gordo) também são adequados como agentes auxiliares de penetração e potenciadores de efeito para uma série de outros herbicidas, entre outros, também para herbicidas da série das imidazolinonas (vide, por exemplo, o documento EP-A-0502014). 0 efeito herbicida das combinações herbicidas de acordo com a invenção pode ser aumentado também através da utilização de óleos de plantas. Pelo termo óleos de plantas são entendidos óleos de espécies de plantas fornecedoras de óleo, tais como óleo de soja, óleo de colza, óleo de gérmen de milho, óleo de girassol, óleo de semente de algodão, óleo de linhaça, óleo de coco, óleo de palma, óleo de cártamo ou óleo de ricino, em particular, óleo de colza, bem como seus produtos de transesterificação, por exemplo, éteres alquilicos, tais como éster metilico de óleo de colza ou éster etílico de óleo de colza.
Os óleos de plantas são preferivelmente ésteres de ácidos C10-C22-, preferivelmente Ci2-C2o-gordos. Os ésteres de ácido Cio-C22_gordo são, por exemplo, ésteres de ácidos Cio-C22_gordos saturados ou insaturados, em particular, com número par de átomos de carbono, por exemplo, ácido erúcico, ácido láurico, ácido palmítico e, em particular, ácidos Ci8~gordos, tais como ácido esteárico, ácido oleico, ácido linólico ou ácido linolénico.
Exemplos de ésteres de ácido Cio-C22_gordo são ésteres, que são obtidos através da reação de glicerina ou glicol com os ácidos Cio-C22_gordos, tais como estão contidos, por exemplo, em óleos de espécies de plantas fornecedoras de óleo ou éster de ácido Ci-C2o-alquil-Cio-C22-gordo, tais como podem ser obtidos, por exemplo, através da transesterificação dos ésteres de ácido glicerol- ou glicol-Cio-C22-gordo com Ci-C2o_álcoois (por exemplo, metanol, etanol, propanol ou butanol). A transesterificação pode ser efetuada por métodos conhecidos, tais como esses são descritos, por exemplo, no Rõmpp Chemie Lexikon, 9a edição, volume 2, página 1343, Thieme Verlag Stuttgart.
Como éster de ácido Ci-C2o_alquil-Cio-C22_gordo são preferidos o éster metilico, éster etílico, éster propílico, éster butílico, éster 2-etil-hexílico e éster dodecílico. Como éster de ácido glicol- e glicerol-Cio~C22-gordo são preferidos o éster glicólico e éster glicérico uniforme ou misturado de ácidos Cio_C22_gordos, em particular, aqueles ácidos gordos com número par de átomos de carbono, por exemplo, ácido erúcico, ácido láurico, ácido palmitico e, em particular, ácidos Cis-gordos, como ácido esteárico, ácido oleico, ácido linólico ou ácido linolénico.
Os óleos de plantas podem estar contidos nas composições herbicidas de acordo com a invenção, por exemplo, na forma de aditivos de formulações oleaginosas comercialmente disponíveis, em particular, aqueles à base de óleo de colza, como Hasten® (Victorian Chemical Company, Austrália, a seguir mencionado de Hasten, componente principal: éster etílico de óleo de colza), Actirob®B (Novance, França, a seguir mencionado de ActirobB, componente principal: éster metilico de óleo de colza),
Rako-Binol® (Bayer AG, Alemanha, a seguir mencionado de
Rako-Binol, componente principal: óleo de colza), Renol® (Stefes, Alemanha, a seguir mencionado de Renol, componente do óleo de planta: éster metilico de óleo de colza) ou
Stefes Mero® (Stefes, Alemanha, a seguir mencionado de Mero, componente principal: éster metilico de óleo de colza). A presente invenção compreende numa outra forma de realização, combinações dos componentes A, B e C com os óleos de plantas mencionados acima, tais como óleo de colza, preferivelmente na forma de aditivos de formulações oleaginosas comercialmente disponíveis, em particular, aquelas à base de óleo de colza, tais como Hasten®,
Actirob®B, Rako-Binol®, Renol® ou Stefes Mero®.
Para a aplicação, as formulações presentes em forma comercial são opcionalmente diluídas de maneira habitual, por exemplo, nos pós para pulverização, concentrados emulsifiçáveis, dispersões e granulados dispersiveis em água, por meio de água. Preparações em forma de pó, granulados de solo ou espalhamento, bem como formulações aspersiveis geralmente não são mais diluídas com outras substâncias inertes antes da aplicação.
As substâncias ativas podem ser aplicadas nas plantas, partes das plantas, sementes das plantas ou na área de cultivo (terra arável), preferivelmente nas plantas verdes e partes de plantas e opcionalmente adicionalmente na terra arável. Uma possibilidade de utilização é a aplicação conjunta das substâncias ativas na forma de misturas de tanque, sendo que as formulações concentradas das substâncias ativas individuais otimamente formuladas são misturadas juntas no tanque com água e o caldo de pulverização obtido é aplicado.
Uma formulação herbicida conjunta das composições herbicidas de acordo com a invenção com os componentes A, B e C tem a vantagem da aplicabilidade mais leve, porque as quantidades dos componentes já são ajustadas umas em relação às outras na proporção correta. Além disso, os agentes auxiliares na formulação podem ser otimamente coordenados. A. Exemplos de formulações gerais a) Um pó de polvilhamento é obtido, misturando 10 partes em peso, de uma substância ativa/mistura de substâncias ativas e 90 partes em peso, de talco como substância inerte e triturando num moinho de percussão. b) Um pó humedecível, facilmente dispersível em água é obtido, misturando 25 partes em peso, de uma substância ativa/mistura de substâncias ativas, 64 partes em peso, de argila contendo caulino como substância inerte, 10 partes em peso, de ligninossulfonato de potássio e 1 parte em peso, de oleoilmetiltaurinato de sódio como humectante e agente de dispersão e moendo num moinho de pinos. c) Um concentrado de suspensão levemente dispersivel em água é obtido misturando 20 partes em peso, de uma substância ativa/mistura de substâncias ativas com 5 partes em peso, de éter triestirilfenolpoliglicólico (Soprophor BSU), 1 parte em peso, de ligninossulfonato de sódio (Vanisperse CB) e 74 partes em peso, de água e moendo num moinho de atrito de esferas para uma finura inferior a 5 micrómetros. d) Uma dispersão de óleo que pode ser levemente distribuída em água é obtida, misturando 20 partes em peso, de uma substância ativa/mistura de substâncias ativas com 6 partes em peso, de éter alquilfenolpoliglicólico (Triton® X 207), 3 partes em peso, de éter isotridecanolpoliglicólico (8 EO) e 71 partes em peso, de óleo mineral parafinico (intervalo de ebulição, por exemplo, cerca de 255 a 277 °C) e moendo num moinho de atrito de esferas para uma finura inferior a 5 micrómetros. e) Um concentrado emulsificável é obtido a partir de 15 partes em peso, de uma substância ativa/mistura de substâncias ativas, 75 partes em peso, de ciclohexanona como solvente e 10 partes em peso, de nonilfenol oxetilado como emulsificante. f) Um granulado dispersivel em água é obtido misturando 75 partes em peso, de uma substância ativa/mistura de substâncias ativas, 10 partes em peso, de ligninossulfonato de cálcio, 5 partes em peso, de laurilsulfato de sódio, 3 partes em peso, de álcool polivinilico e 7 partes em peso, de caulino, moendo num moinho de pinos e granulando o pó num leito fluidizado aspergindo água como liquido de granulação. g) Um granulado dispersível em água também é obtido misturando 25 partes em peso, de uma substância ativa/mistura de substâncias ativas, 5 partes em peso, de 2,2'-dinaftilmetan-6, 6'-dissulfonato de sódio, 2 partes em peso, de oleoilmetiltaurinato de sódio, 1 parte em peso, de álcool polivinílico, 17 partes em peso, de carbonato de cálcio e 50 partes em peso, de água, homogeneizando num moinho coloidal e triturando previamente, em seguida, moendo num moinho de pérolas e pulverizando e secando a suspensão obtida numa torre de atomização por meio de um bocal de substância única. B. Exemplos biológicos a) Descrições dos métodos Ensaios em estufa
Na execução de ensaios padrão, as sementes de diferentes biótipos de erva daninha e grama daninha (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até ao periodo de aplicação. Os vasos foram tratados numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas do estado atual da técnica, respetivamente, com os componentes aplicados individualmente. A aplicação das substâncias ativas ou das combinações de substâncias ativas formuladas como WG, WP, EC ou de outro modo foi efetuada nos correspondentes estágios de crescimento das plantas. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento as plantas foram colocadas novamente nas estufas.
Cerca de 3 semanas depois da aplicação, o efeito no solo e/ou na folha foi avaliado oticamente de acordo com uma escala de 0 a 100 % em comparação com um grupo comparativo não tratado: 0 % = nenhum efeito reconhecível em comparação com o grupo comparativo não tratado; 100 % = efeito total em comparação com o grupo comparativo não tratado. (Notas: o termo "semente" compreende também formas de propagação vegetativa, tal como, por exemplo, pedaços de rizomas; abreviações usadas: h luz = horas de tempo de iluminação, g AS/h = gramas de substância ativa por hectare, 1/ha = litro por hectare, S = sensível, R = resistente). 1. Efeito da erva daninha na pré-emergência: Sementes de diferentes biótipos de erva daninha e grama daninha (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o período de aplicação. Os vasos foram tratados no estágio BBCH 00-10 das sementes/plantas numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. 2. Efeito da erva daninha na pós-emergência: Sementes de diferentes biótipos de erva daninha e grama daninha (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o período de aplicação. Os vasos foram tratados em diferentes estágios BBCH entre 11 e 25 das sementes/plantas, isto é, via de regra, entre duas a três semanas depois do início do cultivo, numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. 3. Efeito de seletividade na pré-emergência: Sementes de diferentes espécies de culturas (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o período de aplicação. Os vasos foram tratados no estágio BBCH 00-10 das sementes/plantas numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. 4. Efeito de seletividade na pós-emergência: Sementes de diferentes espécies de culturas (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o período de aplicação. Os vasos foram tratados em diferentes estágios BBCH 11-32 das sementes/plantas, isto é, via de regra, entre duas a quatro semanas depois do início do cultivo, numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. Os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) . 5. Efeito da erva daninha na aplicação pré-semeação: Sementes de diferentes biótipos de erva daninha e grama daninha (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril). Os vasos com as sementes foram tratados antes da semeação, que corresponde a 7 dias, numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois da semeação, os vasos foram colocados nas estufas e conforme a necessidade foram adubados e regados. Os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) . 6. Efeito da erva daninha na pré- e pós-emergência em diferentes condições de rega: Sementes de diferentes biótipos de erva daninha e grama daninha (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o periodo de aplicação. Os vasos foram tratados em diferentes estágios BBCH 00-10 das sementes/plantas numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento, as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. Os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) . Cada um dos grupos comparativos foram expostos, com isso, a diferentes técnicas de rega. A rega foi efetuada por baixo ou em graduações por cima (irrigação simulada). 7. Efeito da erva daninha na pré- e pós-emergência em diferentes condições de solo: Sementes de diferentes biótipos de erva daninha e grama daninha (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Para uma comparação do efeito herbicida, as plantas foram cultivadas em diferentes solos de cultivo, de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) com baixa substância orgânica (1,8 %) até um solo pesado e um teor mais elevado de substância orgânica (6,8 %) (mistura de solo de campo padrão e um solo único (mistura de argila ou lama e turfa) ED73 1:1) . Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o período de aplicação. Os vasos foram tratados em diferentes estágios BBCH 00-10 das sementes/plantas numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento, as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. Os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C). 8. Efeito da erva daninha na pré- e pós-emergência para combater espécies de grama daninha/erva daninha resistentes: Sementes de diferentes biótipos de erva daninha e grama daninha (procedências) com diferentes mecanismos de resistência em relação a vários mecanismos de ação, foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural de um solo de campo padrão (aluvião argiloso; não estéril) e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 1 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o período de aplicação. Os vasos foram tratados em diferentes estágios BBCH 00-10 das sementes/plantas numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento, as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. Os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) . 9. Efeito da erva daninha e seletividade de cultura na pré- e pós-emergência em diferentes condições de semeação: Sementes de diferentes biótipos de erva daninha, grama daninha (procedências) e espécies de culturas (procedências) foram semeadas num vaso com 8 a 13 cm de diâmetro cheio com terra natural e cobertas com uma camada de cobertura do solo de cerca de 0 a 5 cm. Em seguida, os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C) até o período de aplicação. Os vasos foram tratados em diferentes estágios BBCH 00-25 das sementes/plantas numa esteira de pulverização de laboratório com caldos de pulverização com as composições de acordo com a invenção, misturas, respetivamente com os componentes aplicados individualmente como WG, WP, EC ou outras formulações. A quantidade de aplicação de água para a aplicação por pulverização perfez de 100 a 600 1/ha. Depois do tratamento, as plantas foram colocadas novamente nas estufas e adubadas e regadas conforme necessário. Os vasos foram cultivados numa estufa (12 a 16 horas de luz, temperatura diurna de 20 a 22 °C, noturna de 15 a 18 °C). b) Resultados
Foram usadas as seguintes abreviaturas: BBCH = código BCH informa sobre o estágio de desenvolvimento morfológico de uma planta. A abreviatura representa oficialmente o Centro de Pesquisas Biológicas Federal,
Agência Federal de Variedades e indústria química. O intervalo de BBCH 00-10 representa os estágios da germinação das sementes até atravessar a superfície. O intervalo de BBCH 11-25 representa os estágios do desenvolimento da folha até a formação de talos (que corresponde ao número dos rebentos dos talos ou rebentos laterais) PE = aplicação no solo na pré-emergência; BBCH das sementes/plantas 00-10 PO = aplicação nas partes de plantas verdes na pós-emergência; BBCH das plantas 11-25
Mistura = a quantidade correspondente de caldo de pulverização por área foi misturada manualmente no solo da camada de cobertura.
Solo ED-73 = solo único, que consiste em argila de subsolo e turfas de alto valor
Solo IU = aluvião argiloso - solo de campo padrão TSR = em inglês "Target-Site Resistance" - resistência no local de ação - As populações de ervas daninhas contêm biótipos com uma resistência específica no local de ação, isto é, através de mutações naturais na sequência génica, o ponto de ligação modifica-se no local de ação, de modo que as substâncias ativas não se podem mais ligar ou ligam-se de forma insuficiente e consequentemente não podem agir. EMR = em inglês "Enhanced Metabolic Resistance" resistência metabólica. As populações de ervas daninhas contêm biótipos com resistência metabólica, isto é, as plantas possuem a capacidade de metabolizar mais rapidamente as substâncias ativas através de complexos enzimáticos, isto é, as substâncias ativas são decompostas mais rapidamente na planta. HRAC = "Herbicide Resistance Action Committee" grupo de trabalho dos setores de pesquisa, que separam as substâncias ativas aprovadas de acordo com seu mecanismo de ação (MoA = Mode of Action = mecanismo de ação) (por exemplo, HRAC grupo B = inibidores de acetolactato sintase (ALS)). grupo HRAC A = inibidores de acetilcoenzima-A (ACCase)) grupo HRAC B = inibidores de acetolactato sintase (ALS)). grupo HRAC F1 = inibidores de fitoendesaturase (PDS) = diflufenican grupo HRAC Kl = inibidores da disposição de microtúbulos - pendimetalina. grupo HRAC K3 = inibidores da divisão celular flufenacet.
Dose g de substância ativa/ha = quantidade de aplicação em gramas de substância ativa por hectare. AS = substância ativa (com base em 100 % de substância ativa) = a.i. (em inglês) VIOAR = Viola arvensis = erva daninha STEME = Stellaria media = erva daninha MATCH = Matricaria chamomilla = erva daninha AVEFA = Avena fatua = grama daninha POAAN = Roa annua = grama daninha APESV = Apera Spica-venti = grama daninha ALOMY = Alopecurus myosuroides = grama daninha LOLPE = Lolium perenne = grama daninha LOLSS = espécies de Lolium = grama daninha TRZAW = Triticum aestivum, trigo de inverno = planta de cultura TRZAS = Triticum aestivum, trigo de verão = planta de cultura HORVW = Hordeum vulgare, cevada de inverno = planta de cultura HORVS = Hordeum vulgare, cevada de verão = planta de cultura
Os efeitos das composições herbicidas de acordo com a invenção correspondem aos requisitos apresentados e, com isso, resolvem o objetivo da melhoria do perfil de aplicação da substância ativa herbicida flufenacet (entre outros, preparação de soluções mais flexiveis em relação às quantidades de aplicação necessárias com eficácia constante até aumentada).
Conquanto os efeitos herbicidas das composições de acordo com a invenção, em comparação com misturas do estado atual da técnica, respetivamente com componentes aplicados individualmente contra plantas daninhas mono- e dicotiledóneas economicamente importantes, estavam em foco, os efeitos herbicidas sinergisticos foram calculados com base na "fórmula de Colby" (compare S.R. Colby; Weeds 15 (1967) , 20-22) : E = (A+B+C) - (AxB + AxC + BxC)/100 + (AxBxC)/10000 na qual representam: A, B, C = respetivamente efeito dos componentes A ou B ou C em percentagem com uma dosagem de a ou b gramas de substância ativa/ha;
Ec = valor esperado de acordo com Colby em % com uma dosagem de a + b gramas de substância ativa/ha. Δ = diferença (%) de valor medido - % - para valor esperado - % - (valor medido menos valor esperado) Δ° = diferença (%) de valor medido de uma observação A -% - para valor medido de uma observação B - %. Os valores A e B observados podem variar de acordo com a abordagem do ensaio e são definidos na parte do resultado (por exemplo, proporção: A = aplicação de PE no solo, para B = mistura no solo; ou A = aplicação de PE no solo, para B = aplicação na pré-semeação no solo e assim por diante).
Avaliação: - valores medidos: respectivamente para (A) , (B) e (A) + (B) em %
Classificação: - valor medido (%) maior > do que Ec: ~ sinergismo (+Δ) - valor medido (%) igual ~ Ec * efeito aditivo (+ 0Δ) - valor medido (%) inferior < a Ec ~ antagonismo (-Δ)
Os efeitos herbicidas das composições de acordo com a invenção estavam, nesse caso, acima dos valores esperados calculados de acordo com a "fórmula de Colby".
Experiências em estufa
De acordo com o padrão, desde que não seja citado de outro modo, a aplicação de flufenacet foi efetuada como formulação SC 500, que corresponde a 500 g de substância ativa por litro de produto de formulação. A aplicação de pendimetalina foi efetuada como formulação CS 455, que corresponde a 455 g de substância ativa por litro de produto de formulação. A aplicação de diflufenican foi efetuada como formulação SC 500, que corresponde a 500 g de substância ativa por quilograma de produto de formulação.
Quadro 1.: Comparação do efeito das misturas na aplicação de PO seguindo os métodos experimentais 2 e 4.
Em comparação com o efeito das substâncias ativas individuais, foi possivel obter, na mistura, um alto efeito sinergistico nas espécies de plantas examinadas (Δ+28-+32). Ao mesmo tempo, depois da aplicação de PO, a compatibilidade com a cultura melhorou significativamente (Δ-9; valores negativos para plantas de cultura significam uma melhor compatibilidade com as plantas de cultura). Na mistura, a flexibilidade de aplicação das substâncias ativas é ampliada. As substâncias ativas individuais são aplicadas, em primeira linha, apenas PE, de modo que com a mistura, é possivel uma aplicação em estágios de crescimento posteriores.
Comentário: Na aplicação PO, a segurança de efeito e a compatibilidade com as plantas de cultura melhora.
Quadro 2.: Comparação do efeito das misturas na aplicação no processo de pré-semeação seguido do método experimental 1, 3
e 5._
Em comparação com o efeito das substâncias ativas indviduais, na mistura, devido ao alto nivel de efeito com a aplicação PE na aplicação na pré-semeação, foi possivel obter apenas um baixo efeito sinergistico nas espécies de plantas examinadas (Δ-4 - +6) . Ao mesmo tempo, a compatibilidade com as plantas de cultura melhorou (Δ +_ 0 --31); valores negativos para plantas de cultura significam uma melhor compatibilidade com as plantas de cultura). Na aplicação PE para a aplicação na pré-semeação, foi possivel obter na mistura uma melhoria significativamente inesperada do efeito (Δ°+22- +23), enquanto a compatibilidade com a cultura era comparável (Δ°+0, valores negativos para plantas de cultura significam uma melhor compatibilidade com as plantas de cultura). Comentário: na aplicação na pré-semeação, a segurança de efeito melhora significativamente, ao mesmo tempo com compatibilidade comparável com as plantas de cultura.
Quadro 3.: Comparação do efeito da mistura na aplicação PE com diferentes variantes de regas seguindo o método experimental 6.
Na comparação com o efeito das substâncias ativas individuais, na mistura, tanto na rega por cima, como também na rega por baixo, pode ser obtido um efeito sinergistico nas espécies de plantas examinadas (Δ+2- +20) . Ao mesmo tempo, a compatibilidade com as plantas de cultura também melhorou (Δ-5 - 19; valores negativos para plantas de cultura significam uma melhor compatibilidade com as plantas de cultura). As substâncias ativas individuais perdem o seu efeito devido às suas propriedades químicas em determinadas condições de rega (por exemplo, volatilidade -fase gasosa, hidrossolúvel - lavagem, hidrossolúvel - a lavagem na área da raiz leva a um dano mais elevado).
Comentário: Na aplicação PE com uma diferente rega obtém-se um efeito comparável. Por esse meio, a aplicação torna-se mais independente nas condições de humidade e ocorrências de chuva.
Quadro 4: Comparaçao do efeito da mistura em diferentes tipos de solo seguindo o método experimental 8.
A aplicabilidade das substâncias ativas individuais é limitada pelas propriedades do solo, isto é, as substâncias ativas individuais não podem ou podem ser aplicadas apenas de forma limitada em solos com maiores teores de argila e maiores teores de substância orgânica. Tal como esperado, o efeito das substâncias ativas individuais em solos com um maior teor de argila e substância orgânica diminui (redução 0-5—89 %) (entre outros, devido à ligação de complexos de argila/húmus e maior atividade microbiológica, que leva a uma degradação acelerada). A mistura melhora de maneira inesperada o efeito em diferentes solos em comparação com as substâncias ativas individuais. Enquanto o efeito das substâncias ativas individuais diminui em torno da média 0 Δ° -37 % (diminuição Δ°-14 -59 %) no solo pesado, o efeito da mistura diminui apenas em torno de 0 Δ° -8 % (diminuição Δ° +0— - -15 %). A mistura tem uma vantagem de 0 Δϋ +29 % (Δ°-1 - +59 %) sobre as plantas de ervas daninhas e de Δ° +13 % sobre a compatibilidade com as plantas de cultura. Por esse meio, a flexibilidade de aplicação da mistura em diferentes tipos de solo melhora significativamente de maneira inesperada. Comentário: a mistura melhora o efeito e a compatibilidade com as plantas de cultura em diferentes solos em comparação com as substâncias ativas individuais.
Quadro 5.: Comparação do efeito da mistura sobre tipos de solo resistentes após aplicação PE seguindo o método experimental 8.
Em todas as espécies de plantas examinadas, pôde ser comprovado um efeito sinergistico inesperadamente alto através da mistura (Δ+10 - +40). A eficácia contra biótipos resistentes ao TSR e EMR é significativamente melhorada através da mistura. A eficácia melhora particularmente nas espécies de plantas resistentes 0 Δ° +10 (A° +2- +18). As substâncias ativas do grupo HRAC Kl, K3 e F1 são excelentemente adequadas na mistura para um manejo de resistência eficaz.
Comentário: Na aplicação PE, a eficácia contra biótipos resistentes ao TSR e EMR é melhorada.
Quadro 6.: Comparação do efeito da mistura sobre a aplicação PE em diferentes profundidades de semeação, seguindo o método
experimental 9._
Em todas as espécies de plantas examinadas pôde ser comprovado um alto efeito sinergistico através da mistura (Δ+26 - +30) . A compatibilidade com a cultura, em geral, melhorou significativamente na mistura em comparação com as substâncias ativas individuais (Δ-17 - -79; valores negativos para plantas de cultura significam uma melhor compatibilidade com as plantas de cultura). Essa observação é extraordinária, visto que, via de regra, substâncias ativas aplicadas PE agem melhor em plantas de ervas daninhas de germinação plana e pior em plantas de ervas daninhas de germinação profunda. De maneira inesperada, a compatibilidade com as plantas de cultura em profundidade menor melhorou através da mistura (Δ°+30).
Comentário: Na aplicação PE a eficácia contra plantas que emergem a partir de diferentes profundidades melhora através da mistura e a compatibilidade das plantas de cultura também melhora na semeação mais plana da cultura.
DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • WO 2008075065 A2 [0003] • WO 03024225 A2 [0003] • WO 02100171 AI [0003] • EP 2057898 AI [0003] • US 6340655 BI [0003] • US 5985797 B [0003] • US 5593942 B [0003] • US 5912206 B [0003] • US 5811373 B [0003] • US 5858920 B [0003] • US 6967188 B [0003] • US 6492301 B [0003] • US 6864217 B [0003] • US 6486096 B [0003] • US 20030069138 A [0003] • WO 2002058472 A [0003] • US 6365550 B [0003] • US 20030060367 A [0003] • US 6878675 B [0003] • US 6071858 B [0003] • WO 2007112834 A [0003] • EP 0221044 A [0038] • EP 0131624 A [0038] • WO 92011376 A [0038] • WO 92014827 A [0038] • WO 91019806 A [0038] • EP 0242236 A [0038] • EP 0242246 A [0038] • WO 92000377 A [0038] • EP 0257993 A [0038] • US 5013659 A [0038] • EP 0142924 A [0038] • EP 0193259 A [0038] • WO 91013972 A [0038] • EP 0309862 A [0038] • EP 0464461 A [0038] • EP 0305398 A [0038] • EP 0476555 A [0063] • EP 0048436 A [0063] • EP 0336151 A [0063] • US 4400196 A [0063] • EP 0502014 A [0064]
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Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição herbicida compreendendo como únicos componentes de eficácia herbicida (A) flufenacet (componente A), (B) pendimetalina (componente B) e (C) diflufenican (componente C); na qual os componentes herbicidas estão presentes uns em relação aos outros na proporção de peso indicada a seguir: (intervalo do componente A) : (intervalo do componente B) : (intervalo do componente C) (1 - 2000) : (10 - 5000) : (1 - 500) .
  2. 2. Composição herbicida de acordo com a reivindicação 1, na qual os componentes herbicidas estarem presentes uns em relação aos outros na seguinte proporção de peso: (intervalo do componente A) : (intervalo do componente B) : (intervalo do componente C) (3 - 40) : (20 - 400) : (1 - 30) .
  3. 3. Composição herbicida de acordo com a reivindicação 1, na qual os componentes herbicidas estão presentes uns em relação aos outros na seguinte proporção de peso: (intervalo do componente A) : (intervalo do componente B) : (intervalo do componente C) (1-9) : (20 - 74) : (1 - 7) .
  4. 4. Composição herbicida de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, que compreende para os respetivos componentes herbicidas, as quantidades de aplicação indicadas a seguir: componente A: 10 - 2000 g de substância ativa/ha de flufenacet; componente B: 10 - 5000 g de substância ativa/ha de pendimetalina; componente C: 1 - 500 g de substância ativa/ha de diflufenican.
  5. 5. Composição herbicida de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, que compreende para os respetivos componentes herbicidas, as quantidades de aplicação indicadas a seguir: componente A: 30 - 400 g de substância ativa/ha de flufenacet; componente B: 200 - 4000 g de substância ativa/ha de pendimetalina; componente C: 10 - 300 g de substância ativa/ha de diflufenican.
  6. 6. Composição herbicida de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, que compreende, para os respetivos componentes herbicidas, as quantidades de aplicação indicadas a seguir: componente A: 50 - 300 g de substância ativa/ha de flufenacet; componente B: 600 - 2200 g de substância ativa/ha de pendimetalina; componente C: 30 - 200 g de substância ativa/ha de diflufenican.
  7. 7. Composição herbicida de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, que compreende adicionalmente aditivos habituais e/ou agentes auxiliares de formulações na proteção de plantas.
  8. 8. Composição herbicida de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, que compreende adicionalmente um ou vários outros componentes do grupo das substâncias ativas agroquimicas, que compreendem inseticidas, fungicidas e protetores.
  9. 9. Método para combater o crescimento de plantas indesejadas, em que os componentes A, B e C das composições herbicidas, definidos de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, são aplicados em conjunto ou separadamente nas plantas, partes de plantas, sementes de plantas ou na área sobre a qual as plantas crescem.
  10. 10. Método de acordo com a reivindicação 9, para o combate seletivo de plantas daninhas em culturas de plantas.
  11. 11. Método de acordo com a reivindicação 10, em que as culturas de plantas são geneticamente modificadas ou foram obtidas através de seleção de mutação.
  12. 12. Utilização das composições herbicidas, definidas de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, para o combate de plantas daninhas.
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