PT2257164E - Combinações herbicidas que contêm diflufenicano - Google Patents

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PT2257164E
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Erwin Hacker
Arne Brink
Udo Bickers
Hills Martin Jeffrey
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Bayer Cropscience Ag
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/34Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having rings with one nitrogen atom as the only ring hetero atom
    • A01N43/40Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having rings with one nitrogen atom as the only ring hetero atom six-membered rings

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Description

1
DESCRIÇÃO "COMBINAÇÕES HERBICIDAS QUE CONTÊM DIFLUFENICANO" A invenção diz respeito ao campo técnico dos produtos para a protecção de plantas contra plantas prejudiciais, v.g., que pode ser utilizado em plantas de cultura, e a uma combinação de diflufenicano e um outro herbicida, enquanto ingredientes activos. 0 ingrediente activo herbicida diflufenicano é preferencialmente utilizado, após emergência, contra algumas ervas daninhas em culturas de cereais, tais como trigo e cevada. No entanto, a eficácia de diflufenicano contra ervas daninhas em culturas de cereais nem sempre é satisfatória.
Uma forma de melhorar o perfil de aplicação de um herbicida pode ser a combinação do ingrediente activo com um ou vários ingredientes activos diferentes. No entanto, a utilização combinada de múltiplos ingredientes activos pode originar um fenómeno não raro de incompatibilidade física ou biológica, v.g., falta de estabilidade na co-formulação, decomposição de um ingrediente activo ou antagonismo dos ingredientes activos. Pelo contrário, são desejadas combinações de fármacos com um perfil favorável, com uma estabilidade elevada e, possivelmente, um efeito sinérgico aumentado, factores estes que permitam a redução da quantidade aplicada em comparação com a aplicação individual dos ingredientes activos que se pretende combinar.
Assim, no documento EP 1 053 679 BI encontra-se descrita uma mistura de diflufenicano com flupirsulfurona- 2 metilo. No documento WO 2008/064 787 encontram-se descritas misturas de diflufenicano com herbicidas co conjunto constituído por tiocarbamatos, tais como prosulfocarb, piributicarb e tiobencarb. No documento WO 2004/010779 A2 encontram-se descritas combinações herbicidas de benzoil-pirazoles com outros herbicidas, e entre eles diflufenicano. No documento US 2005/026 783 AI encontram-se descritas combinações herbicidas de inibidores de ALS com outros herbicidas, e entre eles diflufenicano. No documento WO 2009/032 481 encontra-se descrita a mistura de diflufenicano com penoxsulam. O objecto da presente invenção consiste em melhorar o perfil de aplicação do ingrediente activo sob o ponto de vista herbicida, diflufenicano.
Este objecto é alcançado por meio da utilização de combinações herbicidas que contêm diflufenicano e pinoxadeno.
Assim, constituem o objecto da invenção, as combinações herbicidas que contêm A) diflufenicano (componente A) e B) pinoxadeno (componente B) , em que a proporção em peso entre os componentes A e B está compreendida entre 2:1 e 100:1 e, de preferência, entre 2:1 e 20:1.
Os ingredientes activos na presente memória descritiva são conhecidos e encontram-se descritos pelos seus "nomes comuns", por exemplo, na obra "The Pesticide Manual", 14a Ed., British Crop Protection Council, de 2006, e no website "http://www.alanwood.net/pesticides/".
Caso seja utilizada uma forma curta do "nome comum" de um fármaco no contexto da presente memória descritiva, então estão incluídos, em cada caso, todos os derivados 3 habituais, tais como ésteres, sais e isómeros, em particular, isómeros ópticos, e, em especial, as formas comercialmente disponíveis. Caso seja referido o "nome comum" do éster ou sal, então tal também diz respeito a cada um dos outros derivados habituais, tais como outros ésteres e sais, incluindo ácidos livres e compostos neutros, e isómeros, em particular isómeros ópticos e, em especial, as formas comercialmente disponíveis. Os compostos quimicos dizem respeito a pelo menos um dos compostos dos "nomes comuns" e, frequentemente, a um composto preferido.
As combinações herbicidas da invenção compreende uma quantidade eficaz sob o ponto de vista herbicida do componentes A) e do componente B) e podem conter ainda outros componentes, tais como substâncias activas sob o ponto de vista aqroquimico seleccionados entre o conjunto constituído por herbicidas, insecticidas, funqicidas e agentes fitoprotectores e/ou aditivos convencionais utilizados para a protecção de culturas e/ou auxiliares de formulação, ou podem ser utilizados em conjunto com estes.
De acordo com uma variante preferida, as combinações herbicidas da invenção contêm o componente A) e o componente B) como únicos ingredientes activos herbicidas.
De acordo com uma variante preferida, as combinações herbicidas de acordo com a invenção possuem um efeito sinérgico. É preferível a aplicação em conjunto ou em simultâneo dos ingredientes activos das composições herbicidas de acordo com a invenção. 0 efeito sinérgico permite uma redução das taxas de aplicação dos ingredientes activos individuais, um efeito superior para a mesma taxa de aplicação, o controlo de 4 espécies até agora não controladas (aberturas), um alargamento do período entre aplicações e/ou uma redução do número de aplicações individuais e - como resultado para o utilizador - sistemas de controlo de ervas daninhas vantajosos sob o ponto de vista económico e ecológico. A taxa de aplicação dos componentes A e B, e dos seus sais, pode variar em intervalos amplos, por exemplo, compreendidos entre 5 e 500 g de i.a./ha. No que diz respeito à utilização na presente memória descritiva da abreviatura i.a./ha, esta designa "ingrediente activo por hectare" com base em 100% de ingrediente activo. Para aplicações com taxas de aplicação compreendidas entre 5 e 500 i.a./ha dos componentes A e B, e dos seus sais, no estado de pré-emergência e de pós-emergência, é possivel controlar um espectro relativamente alargado de ervas daninhas, ervas e Cyperaceae, anuais e plurianuais. Com as composições de herbicidas de acordo com a invenção, as taxas de aplicação são normalmente inferiores, por exemplo, no intervalo compreendido entre 50 e 500 g de i.a./ha e de preferência entre 50 e 250 g de i.a./ha para o componente A e no intervalo compreendido entre 5 e 250 g de i.a./ha e de preferência entre 5 e 100 g de i.a./ha para o componente B.
As proporções entre as taxas de aplicação normalmente utilizadas entre os componentes A:B estão a seguir indicadas e indicam a proporção em peso dos componentes A:B entre si. A proporção em peso dos componentes A e B entre si está normalmente compreendida entre 2:1 e 100:1 e, de preferência, entre 2:1 e 20:1.
Para a aplicação dos ingredientes activos das combinações herbicidas de acordo com a invenção a plantas de cultura poderá ser adequado, em função da cultura de 5 plantas, aplicar, acima de determinadas quantidades, um agente fitoprotector para reduzir ou evitar qualquer dano à cultura. Tais agentes fitoprotectores são conhecidos na especialidade. Como agentes fitoprotectores particularmente adequados refere-se fenclorazole-etilo (S1), mefenpir-dietilo (S2), isoxadifeno-etilo (S 3), cipro-sulfamida (S4), cloquintocet-mexilo (S5) , fenclorim (S6), dicloromida (S7), benoxacor (S8), furilazole (S9), oxabetrinilo (S10), fluxofenima (S11), flurazole (S12) e anidrido naftálico (S13) .
De acordo com a invenção, também estão incluídas combinações herbicidas que contenham, para além dos componentes A e B, um ou mais ingredientes agroquímicos activos diferentes, seleccionados entre o conjunto constituído por insecticidas, fungicidas e agentes fitoprotectores. Para tais combinações, aplicam-se as condições preferidas descritas antes. São particularmente adequadas aquelas combinações que contêm um agente fitoprotector, tal como mefenpir-dietilo (S2), isoxadifeno-etilo (S 3), cipro-sulfamida (S 4) e cloquintocet-mexilo (S 5) .
Assim, para além das combinações de acordo com a invenção já referidas de diflufenicano e piroxsulam, são também particularmente preferidas as combinações de diflufenicano, piroxsulam e mefenpir-dietilo, diflufenicano, piroxsulam e isoxadifeno-etilo, diflufenicano, piroxsulam e cipro-sulfamida e diflufenicano, piroxsulam e cloquintocet-mexilo.
As combinações herbicidas de acordo com a invenção exibem uma excelente actividade herbicida contra um espectro alargado de plantas monocotiledóneas e 6 dicotiledóneas importantes sob o ponto de vista económico. Além disso, os ingredientes activos também actuam sobre ervas daninhas plurianuais que produzem ramos a partir de rizomas, raízes e outros órgãos plurianuais. Assim sendo, não é importante se as substâncias são aplicadas antes da semeia, pré-emergência ou pós-emergência.
Caso as combinações herbicidas de acordo com a invenção sejam aplicadas à superfície do solo antes da germinação, então é completamente evitado o crescimento dos rebentos de ervas daninhas ou então as ervas daninhas crescem até ao estado de cotiledóneas, parando depois de crescer e eventualmente morram decorrido um período de três a quatro semanas.
Quando a aplicação dos ingredientes activos sobre as partes verdes das plantas tem lugar decorrido pouco tempo pós-germinação, observa-se uma interrupção drástica no crescimento das plantas de ervas daninhas e estas permanecem no estado de desenvolvimento do instante de aplicação, ou então morrem decorrido algum tempo, de modo que a competição por parte de ervas daninhas prejudiciais para a cultura é eliminada muito cedo e de um modo eficaz.
As combinações herbicidas de acordo com a invenção são caracterizadas por um efeito herbicida com um rápido início e uma acção prolongada. A estabilidade à chuva das combinações de acordo com a invenção é normalmente favorável. Uma vantagem particular consiste no facto de ser possível utilizar quantidades nas dosagens dos componentes A e B utilizados nas combinações tão pequenas que a sua acção sob o solo é extremamente reduzida. Assim, não só é possível a sua utilização em culturas sensíveis, como a contaminação de águas subterrâneas é virtualmente 7 eliminada. Através da combinação de fármacos da invenção é possível uma redução significativa da taxa de aplicação dos ingredientes activos.
De acordo com uma variante preferida, a utilização conjunta dos componentes A e B proporciona um efeito sobreaditivo (= sinérgico). 0 efeito da combinação é superior do que o esperado pela soma dos efeitos dos herbicidas individuais utilizados. 0 efeito sinérgico permite uma redução da quantidade aplicada, um controlo de um espectro mais alargado de ervas e ervas daninhas, uma duração de acção mais longa, um melhor controlo de ervas daninhas apenas com uma ou algumas aplicações e um alargamento do período de aplicação. Através da utilização das combinações herbicidas também é possível reduzir parcialmente a quantidade de materiais prejudiciais, tais como azoto ou ácido oleico, bem como a sua penetração no solo.
Na prática, as propriedades e vantagens referidas antes são úteis no controlo de ervas daninhas para manter as culturas agrícolas libertas da competição por plantas indesejadas, garantindo e/ou aumentando assim a qualidade e a quantidade do rendimento. 0 padrão técnico é claramente excedido por estas novas combinações no que diz respeito às propriedades descritas.
Embora as combinações herbicidas de acordo com a invenção possuam uma excelente actividade herbicida contra plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas prejudiciais, as plantas de cultura não são danificadas ou são apenas danificadas de um modo insignificante.
Além disso, algumas combinações herbicidas de acordo com a invenção possuem propriedades reguladoras do crescimento notáveis em plantas de cultura. Este efeito regulador intervém no próprio metabolismo da planta e pode ser utilizado para o controlo dos constituintes da planta e para facilitar a colheita, tal como desencadeando a dexsicação e um crescimento mais rápido. Além do mais também são adequadas para o controlo e inibição gerais do crescimento vegetativo indesejado, sem no entanto matar as plantas. A inibição do crescimento vegetativo desempenha um papel importante, em muitas culturas de monocotiledóneas e dicotiledóneas, visto que é possível assim reduzir ou evitar completamente perdas durante a colheita.
Devido às suas propriedades herbicidas e propriedades reguladoras do crescimento de plantas, as combinações de acordo com a invenção podem ser utilizadas para o controlo de ervas daninhas em culturas geneticamente modificadas ou culturas obtidas por selecção de mutações. Estas culturas são normalmente caracterizadas por propriedades vantajosas particulares, tais como resistência a herbicidas ou resistência a doenças de plantas ou patógenios de doenças de plantas, tais como insectos ou micro-organismos, tais como fungos, bactérias ou vírus. Outras propriedades particulares dizem respeito, por exemplo, à cultura em termos de quantidade, qualidade, armazenabilidade, composição e constituintes específicos. Assim, por exemplo são bem conhecidas plantas transgénicas com um teor aumentado em amido ou uma qualidade em amido modificada ou plantas transgénicas com uma composição diferente em ácidos gordos do material colhido.
Como métodos convencionais para a produção de novas plantas que possuam propriedades modificadas em comparação com plantas existentes refere-se, por exemplo, métodos 9 tradicionais de cultura e criação de mutantes (ver, v.g., documentos US 5 162 602; US 4 761 373; US 4 443 971) . Em alternativa as novas plantas com propriedades alteradas podem ser produzidas utilizando técnicas de engenharia genética (ver, v.g., documentos EP-A-0221044, EP-A-0131624). Em diversos casos foram descritas, por exemplo, • modificações genéticas de culturas para modificar o amido sintetizado nas plantas (v.g., documentos WO 92/ /11376, WO 92/14827, WO 91/19806), • plantas transgénicas de cultura que possuem resistência a outros herbicidas, por exemplo, a sulfonil-ureias (documentos EP-A-0257993, US-A-5013659), • para produzir plantas transgénicas de cultura com capacidade para produzir toxinas de Bacillus thuringiensis (toxinas Bt) , que tornam as plantas resistentes a determinadas pragas (documentos EP-A-0142924, EP-A-0193259), • plantas transgénicas de cultura que possuem uma composição modificada em ácidos gordos (documento WO 91/13972) . São conhecidas, em principio, diversas técnicas de biologia molecular a partir das quais é possivel produzir novas plantas transgénicas com propriedades modificadas, ver, v.g., Sambrook et al., 1989, Molecular Cloning, A Laboratory Manual, 2a ed. Cold Spring Harbor Laboratory Press, Cold Spring Harbor, NY; ou Winnacker "Gene und Klone", VCH Weinheim 2a ed. 1996 ou Christou, "Trends in Plant Science" 1 (1996) 423-431.
Para tais manipulações genéticas, é possivel introduzir moléculas de ácido nucleico em plasmídeos, que permitem a mutagénese ou alterações de sequências por 10 recombinação de sequências de ADN. Por meio da utilização do método convencional anterior é possível efectuar, por exemplo, substituições de bases, a remoção de sequências parciais ou a adição de sequências naturais ou sintéticas. Para ligar os fragmentos de ADN, é possível ligar adaptadores ou ligadores aos fragmentos. A produção de células de plantas com uma actividade reduzida de um produto génico pode ser alcançada, por exemplo, pela expressão de pelo menos um correspondente ARN anti-sentido, um ARN de sentido normal para alcançar uma co-supressão ou expressão de pelo menos uma ribozima adequadamente construída que clive especificamente os transcritos do produto génico supramencionado.
Para tal, é possível utilizar, por um lado, moléculas de ADN que compreendem a sequência total de codificação de um produto génico, incluindo quaisquer sequências flanqueadoras existentes, e moléculas de ADN que compreendem apenas parte da sequência de codificação, em que tais partes deverão ser suficientemente longas para provocarem, nas células, um efeito anti-sentido. Também é possível utilizar sequências de ADN que possuem um elevado grau de homologia com as sequências de codificação de um gene, mas que não sejam completamente idênticas.
Por meio da expressão de moléculas de ácido nucleico em plantas, a proteína sintetizada pode estar localizada em qualquer compartimento desejado da célula da planta. Para se alcançar uma localização num compartimento particular, a região de codificação pode estar ligada, por exemplo, a sequências de ADN, garantindo assim a localização num compartimento particular. Tais sequências são conhecidas na especialidade (ver, v.g., Braun et al., EMBO J. 11 (1992), 11 3219-3227; Wolter et al., Proc. Natl. Acad. Sei. USA 85 (1988), 846-850; Sonnewald et al., Plant J. 1 (1991), 95-106) .
As células de plantas transgénicas podem ser regeneradas em plantas completas por técnicas conhecidas. Em principio, as plantas transgénicas podem ser plantas de qualquer espécie de plantas, isto é, plantas monocotiledóneas e dicotiledóneas. Assim, é possível obter plantas transgénicas que exibem propriedades modificadas por sobre-expressão, supressão ou inibição de genes ou sequências de genes homólogos (= naturais) ou expressão de genes ou sequências de genes heterólogos (= exógenos). A presente invenção proporciona ainda um método para o controlo de vegetação indesejada (v.g., ervas daninhas), de preferência em culturas, tais como cereais (v.g., trigo, cevada, centeio, aveia, híbridos, tais como triticale, arroz, milho, milho-miúdo), açúcar, cana-de-açúcar, canola, algodão e soja e, de um modo particularmente preferido, em culturas monocotiledóneas, tais como cereais, por exemplo, trigo, cevada, centeio, aveia, seus híbridos, tais como triticale, arroz, milho e sorgo, no qual se aplica um ou mais herbicidas do tipo A com um ou mais herbicidas do tipo B e, facultativamente, um ou mais herbicidas do tipo C ou de um agente protector, em conjunto ou em separado, v.g., numa etapa pré-emergência, pós-emergência ou pré- e pós-emergência, às plantas, v.g., plantas prejudiciais, partes de plantas, sementes de plantas ou a área onde as plantas irão crescer, por exemplo, a área sob cultivo.
As culturas de plantas geneticamente modificadas ou obtidas por selecção de mutações são, de preferência, tolerantes a inibidores de acetolactato sintase (ALS). 12 A invenção também proporciona a utilização das combinações herbicidas da invenção para o controlo de plantas prejudiciais, de preferência, em culturas de plantas.
As combinações herbicidas de acordo com a invenção também podem ser utilizadas de um modo não selectivo para o controlo do crescimento de plantas indesejadas, v.g., em plantações de culturas, ao longo de estradas, espaços abertos, instalações industriais ou instalações de caminho-de-ferro.
As combinações herbicidas de acordo com a invenção podem ser preparadas sob a forma de formulações misturadas dos componentes A e B e, facultativamente, com outros ingredientes agroquimicos activos, aditivos, e/ou auxiliares de formulação convencionais, sendo então diluídas com água para utilização, ou sob a forma de misturas em tanque por diluição convencional com água dos componentes formulados em separado ou formulados parcialmente em separado.
Os componentes A e B, ou as suas combinações, podem ser formuladas de diversos modos, em função das propriedades biológicas e/ou químico-físicas. Como formulações gerais possíveis refere-se, por exemplo, pós humectáveis (WP), concentrados solúveis em água, concentrados emulsionáveis (EC), soluções aquosas (SL), emulsões (EW), tais como emulsões de óleo-em-água ou de água-em-óleo, soluções ou emulsões pulverizáveis, concentrados de suspensões (SC), dispersões numa base de óleo ou de água, suspo-emulsões, poeiras (DP), agentes para o revestimento, grânulos para aplicação ao solo ou para 13 espalhamento ou grânulos dispersáveis em água (WG), formulações de ULV, microcápsulas ou ceras.
Os tipos de formulações individuais são conhecidos em principio e encontram-se descritos, por exemplo, em: Winnacker-Kuchler, "Chemische Technologie", volume 7, C. Hauser Verlag Munchen, 4 a ed., 1986; van Valkenburg, "Pesticide Formulations", Mareei Dekker N.Y., 1973; K. Martens, "Spray Drying Handbook", 3a Ed. 1979, G. Goodwin Ltd. London.
Os auxiliares de formulação, tais como materiais inertes, tensioactivos, solventes e outros aditivos, também são conhecidos e encontram-se descritos, por exemplo, em: Watkins, "Handbook of Insecticide Dust Diluents and Carriers", 2a Ed., Darland Books, Caldwell N.J.; H.v. Olphen, "Introduction to Clay Colloid Chemistry"; 2a Ed., J. Wiley & Sons, N.Y. Marsden, "Solvents Guide", 2a Ed., Interscience, N.Y. 1950; McCutcheon's, "Detergents and Emulsifiers Annual", MC Publ. Corp., Ridegewood N.J.; Sisley e Wood, "Encyclopedia of Surface Active Agents", Chem. Publ. Co. Inc., N.Y. 1964; Schõnfeldt, "Grenzfláchenaktive Àthylenoxidaddukte", Wiss. Verlagsgesellschaft, Stuttgart 1976, Winnacker-Kuchler, "Chemische Technologie", volume 7, C. Hauser Verlag Munchen, 4a ed. 1986.
Com base nestas formulações, é possível produzir combinações com outros ingredientes agroquímicos activos, tais como fungicidas, insecticidas e agentes fitoprotectores, fertilizantes e/ou reguladores do crescimento, por exemplo, sob a forma de uma formulação acabada ou de uma mistura em tanque. 14
As preparações de pós humectáveis (pós humectáveis) são uniformemente dispersáveis em água, e contêm, para além dos ingredientes activos, enquanto diluentes ou substância inertes, tensioactivos iónicos ou não iónicos (agentes humectantes, dispersantes), por exemplo, alquilfenóis polietoxilados, álcoois gordos ou amidas gordas polietoxilados, alcano-sulfonatos ou alquilbenzeno-sulfonatos, ligno-sulfonato de sódio, 2,2'-dinaftilmettano-6,6'-dissulfonato de sódio, dibutil-sulfonato de sódio ou oleoilmetiltaurinato de sódio.
Os concentrados emulsionáveis são preparados por dissolução do ingrediente activo num solvente orgânico, por exemplo, butanol, ciclo-hexanona, dimetilformamida, xileno ou então hidrocarbonetos ou aromáticos com elevado ponto de ebulição, e adição de um ou mais tensioactivos iónicos ou não iónicos (emulsionantes). Como emulsionantes que é possivel utilizar refere-se, por exemplo: alquilarilsulfonatos de cálcio, tais como dodecilbenzeno-sulfonato de cálcio, ou emulsionantes não iónicos, tais como ácidos gordos, alquilarilo, éteres poliglicólicos de álcoois gordos, produtos de condensação de óxido de propileno/óxido de etileno, poliéteres de alquilo, ésteres de ácido gordo de sorbitano, éster de polioxietileno-sorbitano ou éster de polioxietileno-sorbitol.
Os pós são obtidos por moagem do ingrediente activo em substâncias sólidas finamente divididas, v.g., talco, argilas naturais, tais como caolina, bentonite e pirofilite, ou terras de diatomáceas.
Os concentrados de suspensões (SC) podem ser baseados em água ou em óleo. Podem ser preparados, por exemplo, por moagem a húmido utilizando moinhos de esferas 15 comercialmente disponíveis e, facultativamente adicionando outros tensioactivos, tais como os já mencionados antes para outros tipos de formulação.
As emulsões, v.g., emulsões de óleo-em-água (EW), podem ser preparadas, por exemplo, por meio de agitadoras, moinhos colóides e/ou misturadoras estáticas, utilizando solventes orgânicos aquosos e, se adequado outros tensioactivos tais como, os já mencionados antes para outros tipos de formulação.
Os grânulos podem ser preparados por pulverização do ingrediente activo em materiais inertes granulados adsorvedores ou por aplicação de concentrados de substâncias activas através de adesivos, v.g. álcool polivinílico, poliacrilato de sódio ou também óleos minerais sobre a superfície de veículos, tais como areia, caulinites ou materiais inertes granulados. Se desejado, os ingredientes activos adequados podem ser utilizados numa mistura com fertilizantes, sendo granulados de um modo convencional para a produção de grânulos fertilizante. De um modo geral os grânulos dispersáveis em água são preparados por métodos convencionais, tais como secagem por pulverização, granulação em leite fluidificado, granulação com discos, mistura com misturadoras de velocidade elevada e extrusão sem material inerte sólido. Para a produção de grânulos de disco, de leite fluidificado, de extrusora e de pulverização, ver, v.g., procedimentos em "Spray-Drying Handbook" 3a ed. ed. 1979, G. Goodwin Ltd., London; J.E. Browning, "Agglomeration", Chemical and Engineering 1967, págs. 147 ff; "Perry's Chemical Engineer's Handbook", 5a ed., McGraw-Hill, New York 1973, págs. 8-57. 16
Para mais pormenores sobre a formulação de agentes para a protecção de plantas ver, v.g.r G.C. Klingman, "Weed Control as a Science", John Wiley and Sons, Inc., New York, 1961, páginas 81-96 e J.D. Freyer, S.A. Evans, "Weed Control Handbook", 5a ed., Blackwell Scientific Publications, Oxford, 1968, páginas 101-103.
De um modo geral, as formulações agroquímicas contém entre 0,1% e 99% em peso e mais preferencialmente entre 2% e 95% em peso de ingredientes activos dos componentes A e/ou B, sendo habituais, em função da formulação, as concentrações seguintes: em pós humectáveis, a concentração em ingrediente activo está compreendida entre cerca de 10% e 95%, sendo a parte restante até 100% em peso constituída pelos constituintes de formulação habituais. Nos concentrados emulsionáveis, o ingrediente activo pode estar compreendido, v.g., entre 5% e 80% em peso, respectivamente. As formulações de tipo poeira contêm normalmente entre 5% e 20% em peso de ingrediente activo e as soluções pulverizáveis entre cerca de 0,2% e 25% em peso de ingrediente activo. Nos grânulos, tais como grânulos dispersáveis o teor em ingrediente activo depende parcialmente no facto do composto activo estar sob uma forma liquida ou sólida e em que auxiliares e cargas de granulação são utilizados. De um modo geral, o teor nos grânulos dispersáveis está compreendido entre 10% e 90% em peso.
Além disso, as formulações de composto activo referidas contêm, quando adequado, adesivos, agentes humectantes, dispersantes, emulsionantes, conservantes, solventes, cargas, corantes, excipientes, anti-espumantes, inibidores de evaporação e agentes que afectam o pH ou a 17 viscosidade. 0 efeito herbicida das combinações herbicidas de acordo com a invenção pode ser melhorado, v.g., por substâncias tensioactivas, de preferência por agentes humectantes do conjunto de éteres poliglicólicos de álcoois gordos. Os éteres poliglicólicos de álcoois gordos contêm preferencialmente entre 10 e 18 átomos de carbono no álcool gordo e entre 2 e 20 unidades de ácido etileno no poliglicol. Os éteres poliglicólicos de álcoois gordos podem ser não iónicos ou iónicos, v.g., podendo estar presentes sob a forma de sulfatos de éteres poliglicólicos de álcoois gordos, por exemplo, como sais de metais alcalinos (v.g., sais de sódio e potássio) ou sais de amónio, ou como sais de metais alcalino-terrosos, tais como sais de magnésio, tais como sulfato do éter diglicólico do álcool gordo C12/C14 de sódio (Genapol® LRO, Clariant GmbH); ver, por exemplo, os documentos EP-A-0476555, EP-A-0048436, EP-A-0336151 ou US-A-4 400 196 e Proc. EWRS Symp. "Factors Affecting Herbicidal Activity and Selectivity", 227 - 232 (1988). Os éteres poliglicólicos de álcoois gordos não iónicos são, por exemplo, éteres poliglicólicos de álcoois gordos (Cio-Cie) e de preferência (Cio_Ci4) , gue contêm entre 2 e 20 e de preferência entre 3 e 15 unidades de óxido de etileno (v.g., éter poliglicólico do álcool isotridecilico) , v.g., tais como Genapol® da série X, por exemplo, Genapol® X-030, Genapol® X-060, Genapol® X-080 ou Genapol® X-150 (todos da Clariant GmbH). A presente invenção também compreende a combinação dos componentes A e B com os agentes humectantes referidos antes do conjunto de éteres poliglicólicos de álcoois gordos, que contêm preferencialmente entre 10 e 18 átomos de carbono no álcool gordo e entre 2 e 20 unidades de óxido 18 de etileno no radical éter poliglicólico, não iónicos ou iónicos (tais como sulfatos éteres poliglicólicos de álcoois gordos). São preferíveis o sulfato de éter diglicólico de álcool gordo C12/C14 (Genapol® LRO, Clariant GmbH) e o éter poliglicólico do álcool isotridecílico com 3 a 15 unidades de óxido de etileno, por exemplo, da série X de Genapol®, tais como Genapol® X-030, Genapol® X-060, Genapol® X-080 e Genapol® X-150 (todos da Clariant GmbH). Além disso sabe-se que os éteres poliglicólicos de álcoois gordos, tais como éteres poliglicólicos de álcoois gordos não iónicos ou iónicos (v.g., sulfatos de éteres poliglicólicos de álcoois gordos) também são adequados como penetrantes e agentes sinérgicos para diversos outros herbicidas, incluindo herbicidas do grupo de imidazolinona (ver, v.g., EP-A-0502014).
Sabe-se que os éteres poliglicólicos de álcoois gordos, tais como éteres poliglicólicos de álcoois gordos não iónicos ou iónicos (v.g., sulfatos de éteres poliglicólicos de álcoois gordos) também são adequados como penetrantes e agentes sinérgicos para diversos outros herbicidas, incluindo herbicidas do grupo de imidazolinona (ver, v.g., EP-A-0502014). 0 efeito herbicida das combinações herbicidas de acordo com a invenção também pode ser fortificado por meio da utilização de óleos vegetais. 0 termo óleos vegetais designa óleos provenientes de plantas oleaginosas, tais como óleo de soja, óleo de colza, óleo de milho, óleo de girassol, óleo de sementes de algodão, óleo de linhaça, óleo de coco, óleo de palma, óleo de cártamo ou óleo de rícino, bem como os seus produtos de transesterificação, 19 v.g.r ésteres alquílicos, tais como éster metílico de óleo de colza ou éster etílico de óleo de colza.
De preferência, os óleos vegetais são ésteres de ácidos gordos C10-C22 e de preferência C12-C20· Os ésteres de ácidos gordos C10-C22 são, por exemplo, ésteres de ácidos gordos C10-C22 insaturados ou saturados, em particular com o número par de átomos de carbono, tais como ácido erúcico, ácido laurico, ácido palmítico e, em particular ácidos gordos Cis, tais como ácido esteárico , ácido oleico, ácido linoleico ou ácido linolénico. Com exemplos de ésteres de ácidos gordos ClO“C22 refere-se os ésteres obtidos por reacção de glicerina ou glicol com os ácidos gordos C10-C22, tais como aqueles em óleos de espécies de plantas oleaginosas ou ésteres de ácidos gordos C10-C22 de alquilo C1-C20, tais como aqueles (v.g.r metanol, etanol, propanol ou butanol) que podem ser obtidos por transesterificação de ésteres de ácidos gordos Cio-C22 de glicerina ou glicol de álcoois C1-C20· A transesterificação pode ser efectuada por métodos conhecidos, tais como os descritos em Rõmpp Chemie Lexikon, 9a ed., volume 2, página 1343, Thieme Verlag Stuttgart.
Como ésteres de ácidos gordos C10-C22 de alquilo C1-C20 refere-se éster metílico, éster etílico, éster propílico, éster butílico, éster 2-etil-hexílico e éster dodecílico. Como ésteres de ácidos gordos C10-C22 de glicol e glicerina refere-se, de preferência, os ésteres glicólicos e ésteres glicerólicos de ácidos gordos C10-C22 individuais ou misturados, em particular ácidos gordos com um número par de átomos de carbono, tais como ácido erúcico, ácido laurico, ácido palmítico e, em particular ácidos gordos 20
Ci8 , tais como ácido esteárico, ácido oleico, ácido linoleico ou ácido linolénico.
Os óleos vegetais podem ser utilizados nas novas combinações herbicidas, sob a forma de aditivos de formulação que contêm óleo comercialmente disponíveis, em particular aqueles baseados em óleo de colza, tais como Hasten® (Victorian Chemical Company, Austrália, designado Hasten, ingrediente principal: éster etilico de óleo de colza), Actirob®B (Novance, França, doravante designado como ActirobB, ingrediente principal: éster metilico de óleo de colza), Rako-Binol® (Bayer AG, Alemanha, doravante Rako-Binol, ingrediente principal: óleo de colza), Renol® (Stefes, Alemanha, designado Renol, ingrediente do óleo vegetal: éster metilico do óleo de colza) ou Stefes Mero® (Stefes, Alemanha, designado Mero, ingrediente principal: éster metilico de óleo de colza).
De acordo com outra variante, a presente invenção compreende combinações dos componentes A e B com os óleos vegetais referidos antes, tais como óleo de colza, de preferência sob a forma de aditivos de formulação oleosos comercialmente disponíveis, em particular os baseados em óleo de colza, tais como Hasten® (Victorian Chemical Company, Austrália, designado Hasten, ingrediente
principal: éster etílico de óleo de colza), Actirob®B (Novance, França, doravante ActirobB, ingrediente principal: éster metilico de óleo de colza), Rako-Binol® (Bayer AG, Alemanha, doravante Rako-Binol, ingrediente principal: óleo de colza), Renol® (Stefes, Alemanha, designado Renol, ingrediente do óleo vegetal: éster metilico do óleo de colza) ou Stefes Mero® (Stefes, 21
Alemanha, doravante designado Mero, ingrediente principal: éster metilico de óleo de colza).
Para o propósito da presente invenção, as formas comercialmente disponíveis podem ser diluidas com água de um modo convencional, v.g.r caso de pós humectáveis, concentrados emulsionáveis, dispersões e grânulos dispersáveis em água. As preparações em pó, grânulos para aplicação no solo ou grânulos e soluções pulverizáveis não são habitualmente diluidas com outras substâncias inertes antes da sua utilização.
Os compostos activos podem ser aplicados a plantas, partes de plantas, sementes de plantas ou à área sob cultivo (solo arável), de preferência às plantas e partes de plantas verdes e, facultativa e adicionalmente, ao solo arável. Uma utilização possível consiste na aplicação conjunta dos ingredientes activos sob a forma de misturas em tanque, em que as formulações concentradas preparadas de um modo óptimo dos ingredientes activos individuais são misturadas conjuntamente no tanque com água e aplicados à mistura de pulverização.
Uma vez que as quantidades dos componentes estão já fixadas na proporção correcta entre si, uma formulação herbicida conjunta das combinações herbicidas dos componentes A e B de acordo com a invenção apresenta a vantagem de ser mais fácil de aplicar. Além do mais é possível fazer corresponder, de um modo óptimo, os adjuvantes entre si na formulação. 22 A. Exemplos gerais de formulação a) Obtém-se uma poeira por mistura de 10 partes em peso de um composto activo/mistura de composto activo com 90 partes em peso de talco, como substância inerte, e submete-se a moagem num moinho triturador. b) Obtém-se um pó humectável facilmente dispersável em água por mistura de 25 partes em peso de composto activo/mistura de composto activo, 64 partes em peso de quartzo que contém caolina, como substância inerte, 10 partes em peso de ligno-sulfonato de potássio e 1 parte em peso de oleoilmetiltaurinato de sódio, como mistura de agentes humectantes e dispersantes, e submete-se a moagem num moinho de pinos. c) Obtém-se um concentrado de dispersão facilmente dispersável em água por mistura de 20 partes em peso de composto activo/mistura de composto activo com 6 partes em peso de éter poliglicólico de alquilfenol (7Triton® X 207) , 3 partes em peso de éter poliglicólico de istridecanol (8 EO) e 71 partes em peso de óleo mineral parafínico (temperatura de ebulição, por exemplo, de cerca de 255°C a 277°C), e submete-se a moagem num moinho de esferas até uma espessura inferior a 5 micron. d) Obtém-se um concentrado emulsionável a partir de 15 partes em peso de composto activo/mistura de composto activo, 75 partes em peso de ciclo-hexanona, enquanto solvente, e 10 partes em peso de nonilfenoletoxilado, enquanto emulsionante. e) Os grânulos dispersáveis em água são obtidos por mistura de 23 75 partes em peso de composto activo/mistura de composto activo, 10 partes em peso de ligno-sulfonato de cálcio, 5 partes em peso de laurilsulfato de sódio, 3 partes em peso de álcool polivinilico e 7 partes em peso de caolina, depois submete-se a moagem num moinho de pinos e efectua-se a granulação do pó num leito fluidificado por pulverização em água, enquanto liquido de granulação. f) Os grânulos dispersáveis em água também são obtidos por mistura de 25 partes em peso de composto activo/mistura de composto activo 5 partes em peso de 2,2'-dinaftilmetano-6,6'-dissulfonato de sódio, 2 partes em peso de oleoilmetiltaurinato de sódio, 1 parte em peso de álcool polivinilico, 17 partes em peso de carbonato de cálcio e 50 partes em peso de água, submete-se a homogeneização num moinho coloidal, depois submete-se a mistura a moagem num moinho de esferas e atomiza-se a suspensão resultante num torre de pulverização, utilizando um injector de fluido único e seca-se. B. Exemplos biológicos
Efeitos herbicidas
As sementes ou rizomas de plantas prejudiciais típicas existentes no solo foram deixadas crescer sob condições naturais de campo. 24 0 tratamento com as combinações herbicidas de acordo com a invenção e/ou com os componentes A e B utilizados individualmente, foi efectuado após a emergência das plantas de cultura e prejudiciais, no estado de folha 2 a 4. A aplicação dos ingredientes activos ou das combinações de ingredientes activos formuladas como WG, WP ou EC teve lugar pós-emergência. Decorridas 2 a 8 semanas, foi efectuada uma classificação visual em comparação com um grupo de comparação não tratado. Concluiu-se que as combinações herbicidas de acordo com a invenção exibiram uma actividade herbicida sinérgica contra plantas prejudiciais monocotiledóneas e dicotiledóneas economicamente importantes, isto é, as combinações herbicidas da invenção exibiram um efeito herbicida normalmente superior, em alguns casos significativamente superior, do que a soma dos efeitos dos herbicidas individuais. Além disso, o efeito das combinações herbicidas de acordo com a invenção é adequado para os valores esperados utilizando a fórmula de Colby. No entanto, as plantas cultivadas não foram danificadas ou foram apenas ligeiramente danificadas pelo tratamento.
Caso o valor observado do efeito das misturas exceda já a soma dos valores nas experiências com as aplicações individuais, então também excedem o valor esperado por Colby, o qual é calculado pela fórmula seguinte (conforme S. R. Colby; em Weeds 15 (1967) págs. 20 a 22):
E “ Â * B
Ax 8 100 25 em que: A, B = efeito de cada componente A, B, respectivamente, em percentagem para uma dosagem de a e b g de i.a./ha E = valor esperado em % para uma dosagem de a + b g de i.a./ha. PAPRH Papaver rhoeas
Acção pós-emergência
Herbicida
Dosagem
Actividade contra herbicida Valor j PAPRH ij esperado ij ^Diflufenicano j 9 | 10%
Piroxsulamj 1| 0% jDiflufenicano + ] 9 + 1 | 30% 10% j Piroxsulam \ |
Exemplo de referência (não de acordo com as reivindicações)
Acção pós-emergência j Herbicida \ Dosagem j Actividade herbicida Valor ! : \ | contra PAPRH esperado\ ÍDiflufenicano |9 I 10% \ Penoxsulamj 3| 0% \ ÍDif lufenicano + \ 9 + 3 ;j 20% 10% I | Penoxsulamo \ | \

Claims (8)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Combinação herbicida que compreende A) diflufenicano (componente A) e B) piroxsulam (componente B).
2. Combinação herbicida de acordo com a reivindicação 1, a qual compreende, como únicas substâncias activas sob o ponto de vista herbicida, diflufenicano e piroxsulam.
3. Combinação herbicida de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a proporção em peso entre os componentes A e B está compreendida entre 2:1 e 100:1.
4. Combinação herbicida de acordo com a reivindicação 3, em que a proporção em peso entre os componentes A e B está compreendida entre 2:1 e 20:1.
5. Combinação herbicida de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, que compreende adicionalmente aditivos e/ou auxiliares de formulação convencionais para a protecção de plantas.
6. Combinação herbicida de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, que compreende adicionalmente um ou mais componentes suplementares seleccionados entre o conjunto de substâncias agroquimicas activas constituído por insecticidas, fungicidas e agentes fitoprotectores.
7. Combinação herbicida de acordo com a reivindicação 6, que compreende um agente fitoprotector. 2
8. Utilização da combinação herbicida de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7 para o controlo plantas prejudiciais. 2 uma de
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