PT2366286E - Cobertura isoladora de proteção para aves - Google Patents

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Description

1
DESCRIÇÃO "COBERTURA ISOLADORA DE PROTEÇÃO PARA AVES" A invenção refere-se a uma cobertura, a qual pode ser montada por cima dos cabos condutores de média tensão (MS) e das armações dos isoladores de fixação a eles presos. Por meio dela deverá ser garantida a proteção das aves nos postes isoladores de média tensão (MS), o que até aqui apenas era possivel de forma limitada.
Os operadores de rede alemães das redes condutoras livres de média tensão estão obrigados, por força da lei federal de defesa da natureza, a, até ao ano de 2012, munir os postes de média tensão com medidas de proteção para as aves, na dependência da sua localização e construção. As medidas à disposição para o equipamento e envolvimento dos postes de média frequente existentes, encontram-se em parte descritas no catálogo de medidas "Vogelschutz an Freileitungen" (Proteção para Aves em Redes Condutoras Livres) (1991). O equipamento de mastros isoladores com proteções para aves é na atualidade executado principalmente por meio de repulsores de proteção para as aves, os quais são montados nas partes ligadas à terra das travessas dos postes. Um repulsor de aves deste tipo está descrito, por exemplo, na DE 20 2007 016 512 UI. Por meio do repulsor com tufos será impedido que um pássaro, que se encontre sobre as travessas ligadas à terra, possa entrar simultaneamente em contacto, através de partes do seu corpo, com peças que se encontrem sob tensão. 2
Por outro lado deverá evitar-se que um pássaro, que esteja pousado sobre um borne de cabo sob tensão, atinja com partes do seu corpo, partes das travessas do poste, que estejam em contacto com a terra. Essas medidas de proteção para aves não são, no entanto, suficientes ou não são consideradas suficientemente eficazes. A montagem suplementar de outros repulsores de aves nas partes condutoras de tensão, por exemplo nos bornes dos cabos condutores, é vista como dispendiosa e tecnicamente desfavorável porque, devido ao elevado centro de gravidade do repulsor, os cabos tendem a rodar.
Conhecem ainda grelhas anulares, as quais são colocadas perpendicularmente ao cabo condutor. No entanto elas são passadas, por exemplo pelas cegonhas e apenas servem para proteger em relação a um voo perpendicular.
Uma outra possibilidade é o alongamento da distância de isolamento entre as partes ligadas à terra e as que se encontram sob tensão no poste isolador. Isso pode ser conseguido por meio da substituição dos isoladores de tensão por isoladores mais compridos (com pelo menos 60 cm) . Estes métodos foram considerados pelos operadores das instalações como difíceis e dispendiosos, porque os laços do cabo têm de ser abertos, o cabo tem de ser posteriormente sujeito a extensão e tem de ser instalado novo equipamento fixo (isoladores).
Uma armação de proteção para aves, para a cobertura de isoladores de suporte ligados a postes de condução livres encontra-se descrita na DE 9106018 UI. A cobertura é construída em forma de U e possui membros de parede construídos em forma de V. Neste caso é desvantajoso que 3 essa cobertura apenas seja adequada para isoladores de suporte e devido à sua geometria não possa ser colocada em isoladores de fixação.
Da DE 298 15 864 UI são conhecidas capotas de proteção para aves destinadas a cadeias de isoladores de fixação, as quais têm um corte perpendicular em forma de U a todo o comprimento e por isso podem também cobrir as extremidades do isolador viradas para o cabo condutor.
Através desta construção pode ser garantido, no estado seco, uma proteção suficiente para as aves, pelo que uma ave, que pouse sobre as travessas do poste ligadas à terra, não pode tocar nenhuma parte condutora de tensão, e uma ave, que pouse sobre a capota, fica isolada do potencial conduzido, com a premissa de que a extremidade do isolador esteja completa e seguramente coberta, impedindo contactos, através da cobertura de proteção para aves. Em contrapartida, no estado húmido, com a colocação da capota de proteção para aves deste tipo apenas sobre o cabo condutor, os bornes do cabo condutor e a extremidade isoladora do isolador de fixação virada para o cabo condutor, não pode ser garantida qualquer proteção suficiente para as aves, em relação a qualquer percurso perigoso da corrente através do corpo.
Se a ave estiver do lado da extremidade isoladora da capota de proteção para aves, a linha de fuga, que se produz ao longo da superfície superior da capota de proteção para aves, faz curto-circuito até ao potencial de condução situado por baixo. Ao tocar simultaneamente na travessa do poste ligado à terra, o corpo dessa ave conduzirá uma corrente, por escoamento ou por condensação, porque a 4 extensão da corrente de fuga húmida entre os pés da ave e o potencial conduzido é muito curta e por isso a corrente derivada ao longo dessa superficie superior não é eficazmente limitada. Essa circunstância poderá presumivelmente ser remediada, quando a cobertura for feita avançar por cima da primeira extremidade isoladora. Isso irá conduzir a um alongamento da corrente de fuga entre os pés da ave e o potencial de condução e à proteção da ave contra uma passagem de corrente através do corpo, mesmo no estado húmido da capota de proteção para aves.
Esta disposição revela-se, no entanto, desvantajosa em relação à garantia duradoura de uma capacidade de isolamento do isolador de fixação. Através da cobertura do protetor do isolador, a proteção deixa de poder desempenhar a sua tarefa, porque a cobertura leva a um encurtamento do trajeto das correntes de fuga garantidas no isolador não coberto. Isso significa que a utilização de uma capota de proteção para aves, a qual cubra a proteção do isolador, influencia negativamente a capacidade de isolamento do isolador de fixação. Especialmente em redes livres de média tensão usam-se muito frequentemente tipos de isoladores de fixação com apenas duas proteções. Se uma proteção for coberta pela capota de proteção para aves, ficam cobertos 50% da extensão de isolamento original. Além disso, uma cobertura completa das proteções dos isoladores prejudica o aparecimento do efeito de auto-limpeza das superfícies externas dos isoladores quando chove, pelo que, por baixo da cobertura, devido à acumulação de sujidade e à humidade, se pode desenvolver um microclima o qual, dependendo do estado de sujidade, pode levar a uma deterioração da capacidade de isolamento. Uma exigência dos operadores das instalações é, no entanto, que medidas suplementarmente 5 montadas não devam levar ao aparecimento de pontos mais fracos na rede e com eles ao prejuízo da fiabilidade da rede.
Objeto da invenção é por à disposição do operador das instalações um dispositivo eficaz de proteção para as aves, que pode ser montado e é autorizado nos postes isoladores de fixação, o qual pode ser executado sem operações de construção num campo de condução de tensão livre. Ele oferecerá a possibilidade de poder ser montado no estado de ausência de tensão ou sob tensão, a fim de proporcionar a maior flexibilidade possível aquando da montagem. Será particularmente garantido que uma corrente, a qual atravesse o corpo de uma ave, que procure um lugar para pousar sobre e na proximidade do poste isolador de fixação, possa ter elevada probabilidade de ser evitada. Com ele o dispêndio financeiro e de tempo, em que o operador da instalação incorre para a execução das medidas, é reduzido.
De acordo com a invenção o objeto é atingido através das características da reivindicação 1. Características de aperfeiçoamento são descritas nas reivindicações subordinadas 2 a 9. A invenção descreve uma cobertura isoladora de proteção para aves, que é montada sobre o cabo condutor e as armações colocadas antes de um isolador de fixação. A cobertura de proteção para aves de acordo com a invenção é construída como se segue. Uma cobertura de material isolador cobre uma parte do cabo condutor e pelo menos a parte sob tensão de uma armação de ligação. No prolongamento da cobertura, a cobertura de proteção para 6 aves possui, na direção do isolador, uma placa de gola saliente para cima, a qual aumenta assim o trajeto das correntes de fuga ou o trajeto de isolamento entre as partes do corpo da ave, pousada sobre a superfície exterior da cobertura e o potencial conduzido e desse modo reduz de forma eficaz a corrente derivada, mesmo no estado de molhada, de modo que isso seja inofensivo para a ave.
Essa placa de gola é executada com uma inclinação angular de 30 a 120° relativamente à superfície do cabo condutor e tem pelo menos 3 cm de altura. A placa de gola pode encostar à primeira proteção ou pode prolongar-se obliquamente para além dela, de tal modo que uma ave grande não possa chegar com o bico a peças condutoras de tensão e a primeira proteção não esteja ou apenas esteja tão ligeiramente coberta, que ainda seja possível uma auto-limpeza. Essa exigência é satisfeita com uma fenda de <15 mm, melhor de <10 mm. Com isso a capacidade de isolamento do isolador não é prejudicada. Além disso a ave pode pousar na cobertura, diretamente sobre a placa de gola e o trajeto mais longo da corrente de fuga resultante e a maior extensão de ar até às partes condutoras de tensão limitam a corrente derivada ao longo desse percurso. Quando uma ave pousa sobre o potencial de terra (poste - travessa), o encosto da placa de gola contra a proteção impede que o bico atinja as partes condutoras de corrente. Para a fixação ao cabo condutor e/ou à armação de ligação, a cobertura de proteção para aves possui um dispositivo de fixação.
Em complemento da placa de gola, esta pode ser prolongada para cima por meio de diversas varetas de plástico. As varetas de plástico podem salientar-se lateralmente ou 7 estar colocadas à maneira de tufos. Revelou-se particularmente vantajoso que pelo menos uma das varetas de plástico esteja lateralmente fixada à placa de gola e constitua um arco semicircular sobre a placa de gola.
Com isoladores de fixação duplos a cobertura sobre um cabo condutor pode abranger diversas armações de ligação. A cobertura abrange então todas as superficies externas por cima do cabo condutor e ambas as armações de ligação. Para isso a cobertura pode ser construida menor na direção do cabo condutor. Também com isoladores de fixação simples a cobertura pode ser construida a estreitar na direção do cabo condutor.
Uma forma de realização é constituída por a cobertura ser construída em forma de U e se prolongar lateralmente em torno do cabo condutor e das armações de ligação.
Também a placa de gola pode ser construída em forma de U e estender-se lateralmente em torno das armações de ligação.
Como dispositivo de fixação pode ser previsto um borne, com um corpo de borne e um corpo de contraborne. De preferência o dispositivo de fixação possui uma contrapeça para um pino de acionamento.
Através de uma extensão suficiente da cobertura de proteção para aves, é aumentado o afastamento de isolamento entre as partes ligadas à terra do poste isolador e as partes sob tensão de cada uma das fases de condução livre, em cerca do comprimento da cobertura de proteção para aves. Isso faz com que as aves, que pousem sobre as partes ligadas à terra de um poste isolador, não possam tocar, mesmo com as asas abertas, nas peças que se encontram sob tensão e com isso estejam protegidas contra uma perigosa corrente elétrica, que passe através do seu corpo.
Como a cobertura de proteção para aves também pode servir como poleiro para aves, precisa de, simultaneamente, fornecer igualmente um lugar de repouso para as aves. Assim deve evitar-se que uma ave possa conduzir uma corrente elétrica perigosa através do seu corpo, quando pousa ou permanece sobre a cobertura e pode simultaneamente entrar em contacto com uma parte ligada à terra de uma travessa de um poste. Apenas quando se encontra pousada na extremidade da cobertura do lado do isolador, a ave pode atingir as partes ligadas à terra. Quer isso dizer que, para essa posição, deve ser proporcionada uma extensão de isolamento suficiente entre o ponto de poiso da ave e as partes que se encontram sob tensão (cabo condutor, bornes do cabo, armações de isolamento, ou outras).
Na invenção, isso é conseguido por meio de uma terminação aumentada da cobertura na extremidade do lado do isolador. Essa terminação, que é designada por placa de gola e pode ser executada com um desvio angular, com um ângulo plano ou periférico ou de qualquer outra forma ou maneira, proporciona um alongamento da extensão isoladora entre a ave e as partes sob tensão, especialmente as partes situadas por baixo da cobertura. A angulação dá-se, de preferência, com um ângulo de entre 30 e 120°. Com isso é proporcionada uma proteção eficaz contra a corrente através do corpo, mesmo em condições de intempérie húmida. 0 perigo de aves de grande porte provocarem um curto-circuito à terra ou um curto-circuito de terra ao pousarem 9 ou descansarem sobre as armações de cabos condutores livres de média tensão, é com isso nitidamente reduzido. A invenção é seguidamente descrita com mais pormenor, em dois exemplos de forma de realização. Estes mostram:
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5
Vista em plano de uma cobertura de proteção para aves destinada a isoladores de fixação simples Vista lateral de uma cobertura de proteção para aves destinada a isoladores de fixação simples Vista em plano de uma cobertura de proteção para aves destinada a isoladores de fixação duplos Vista lateral de uma cobertura de proteção para aves destinada a isoladores de fixação simples Vista longitudinal de uma cobertura de proteção para aves destinada a isoladores de fixação duplos
As Fig. 1 e 2 mostram uma capota de proteção para aves destinada a isoladores de fixação simples.
Nesta cobertura de proteção para aves, trata-se de uma cobertura 1 de plástico isolador, a qual é montada, sobre o cabo condutor 3 e a armação de ligação 6 sob tensão, nos isoladores de fixação simples, que a limitam. Possui um perfil em forma de U, com um comprimento de 7 0 cm e uma largura, na zona anterior, de 10 cm. Na zona posterior, na direção do cabo condutor 3, o perfil afila-se para 6 cm. Na extremidade isoladora anterior da cobertura 1 encontra-se uma placa de gola 2, a qual tem uma altura de cerca de 10 cm ou afunila cerca de 10 cm para a direita e para a esquerda. A placa de gola 2 é construída com um ângulo de cerca de 45°. Pode ser construída como um alongamento 10 angulado da cobertura 1 ou ser complementarmente soldada ou colada a ela. A placa de gola 2 prolonga-se até uma fenda 11, de cerca de 10 mm junto da primeira proteção do isolador 7 e termina por cima da primeira proteção do isolador.
Para uma segurança complementar da capota de proteção para aves são praticados furos de fixação 4 nos lados da capota, nos quais são enroscados parafusos de plástico 5. Desse modo é impedida uma queda da cobertura de proteção para aves, quando haja bornes defeituosos ou quando se dê uma descarga mecânica dos bornes do cabo condutor devido a uma elevada velocidade do vento.
Através do comprimento de 70 cm da capota de proteção para aves, a distância entre as partes livres condutoras de corrente e as partes ligadas à terra é alongada cerca de 70 cm, pelo que é impedido, com elevado grau de probabilidade, que seja estabelecida uma ponte entre os potenciais de condução e de terra pelo corpo de uma ave. No caso de a ave se encontrar sobre a extremidade do lado do isolador da capota de proteção para aves e tocar com uma asa numa parte ligada à terra da travessa do poste, o trajeto de isolamento entre a próxima parte sob tensão e a ave é, devido à placa de gola 2, suficientemente grande para a isolar do potencial de condução, mesmo em condições de intempérie húmida. A capota de proteção para aves pode ser montada, sob tensão por meio de ferramentas de montagem adequadas e em estado de ausência de tensão. Uma medida de proteção para aves completa, num poste de fixação isolador, é constituída por 6 capotas de proteção para aves. Não é necessário 11 executarem-se quaisquer trabalhos de montaqem nos cabos condutores 3 ou em outras armações dos postes.
Um outro exemplo de forma de realização está representado nas Fig. 2, 3 e 4. Elas mostram uma cobertura de proteção para aves destinada a isoladores de fixação duplos.
Nessa cobertura de proteção para aves trata-se de uma cobertura 1 de plástico isolador, a qual é montada sobre as armações sob tensão, o isolador de fixação duplo e o cabo condutor 3 adjacente. A cobertura 1 é constituída por uma placa de plástico, cujo perfil é conformado de tal maneira, que cobre completamente as armações, mais largas em comparação com as do isolador de fixação simples. A cobertura 1 tem 60 cm de comprimento e 60 cm de largura no seu lado mais largo. Na extremidade anterior da capota de cobertura, do lado do isolador, encontra-se uma placa de gola 2, a qual tem cerca de 15 cm de altura e se projeta obliquamente para a frente com um ângulo de cerca de 45°, cobrindo parcialmente a primeira proteção dos isoladores 7.
De ambos os lados da placa de gola 2 estão fixadas varetas de plástico 10, as quais se expandem a partir da placa de gola 2 a diferentes alturas, formando um arco. Através desses dois arcos, que se fundem como um repulsor, é eficazmente impedido que aves de grande porte atinjam com partes do seu corpo qualquer um dos potenciais colocados por detrás delas. É possivel alongar a ligação elevada da placa de gola com uma tira ou diversas varetas de plástico complementares, a fim de, por exemplo, impedir a preensão da borda da 12 cobertura. As varetas de plástico podem também ser dispostas à maneira de tufos.
No lado inferior da cobertura 1 encontram-se dois bornes 9, que servem para a montagem fixa da cobertura sobre as armações dos isoladores. 0 borne 9 possui um corpo de borne e um contracorpo de borne, que podem ser fixados numa contrapeça 13 por meio de pinos de fixação. Para uma segurança complementar da capota de proteção para aves, encontra-se praticado num perfil de fixação lateral 12, que é também constituído por material isolador, um furo de fixação 4, perfurado nos lados da capota, no qual são enroscados parafusos de plástico 5.
Através do comprimento de 60 cm da cobertura de proteção para aves, a distância entre as partes livres condutoras de tensão e as partes ligadas à terra é aumentada em cerca de 60 cm, pelo que é impedido, com elevada probabilidade, o estabelecimento de uma ponte entre os potenciais de terra e de tensão devido a uma ave. No caso de a ave se encontrar sobre a extremidade da cobertura de proteção para aves do lado do isolador e tocar com uma asa partes ligadas à terra das travessas do poste isolador 8, o trajeto de isolamento entre a parte sob tensão próxima e a ave é, devido à placa de gola 2, suficiente para a isolar, mesmo em condições de intempérie húmida. A cobertura de proteção para aves pode também ser montada sob tensão, por meio de ferramentas de montagem adequadas e no estado de ausência de tensão. Uma medida de proteção para aves completa, num poste isolador, é constituída por coberturas de proteção para aves 6, num poste terminal de 3 coberturas de proteção para aves. Não são executados 13 quaisquer trabalhos de montaqem nos cabos condutores ou nas respetivas armações do poste.
As coberturas isoladoras podem ser constituídas por diferentes materiais isolantes (PE ou PA) , que permitam preencher as exiqências de suficiente capacidade de isolamento, rigidez mecânica e resistência às intempéries. A fixação das coberturas de proteção para aves pode ser executada de diferentes formas, desde que com isso a capacidade de isolamento e a rigidez mecânica na capota montada não sejam perniciosamente influenciadas. A terminação elevada da cobertura de proteção para aves do lado do isolador pode ser constituída por placas de gola 2 de superfície uniforme ou parcialmente perfurada.
Lista de referências 1 Cobertura 2 Placa de gola 3 Cabo condutor 4 Furo de fixação 5 Parafusos de plástico 6 Armação de ligação 7 Isolador 8 Travessa do poste 9 Bornes 10 Vareta de plástico 11 Fenda 12 Perfil de fixação 13 Contrapeça Lisboa, 20 de Junho de 2012

Claims (9)

14 REIVINDICAÇÕES 1. Cobertura de proteção para aves, destinada a cabos condutores e armações de isoladores de fixação de cabos condutores de média tensão com uma cobertura (1) de material isolador, que pode cobrir uma parte do cabo condutor (3) e pelo menos as partes sob tensão de uma armação de ligação (6), bem como um dispositivo de fixação, caracterizada por, no prolongamento da cobertura (1) existir uma placa de gola (2) saliente para cima, a qual apresenta um ângulo de 30 a 120° em relação à superfície do cabo condutor, com pelo menos 3 cm de altura e que pode alongar-se até uma primeira proteção do isolador (7) ou à sua proximidade.
2. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por, na placa de gola (2) estarem colocadas varetas de plástico (10) orientadas para cima.
3. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por pelo menos uma vareta de plástico (10) constituir um arco semicircular por cima da placa de gola (2).
4. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a cobertura (1) se estender por cima de um cabo condutor (3) com diversas armações de ligação (6).
5. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por a 15 cobertura (1) ser construída a estreitar na direção do cabo condutor (3).
6. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por a cobertura (1) ser construída em forma de U e envolver lateralmente o cabo condutor (3) e as armações de ligação (6) .
7. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a placa de gola (2) ser construída em forma de U e envolver lateralmente as armações de ligação (6).
8. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por o dispositivo de fixação ser um borne (9) com um corpo de borne e um contracorpo de borne.
9. Cobertura isoladora de proteção para aves de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por o dispositivo de fixação apresentar uma contrapeça (13) para um pino de acionamento. Lisboa, 20 de Junho de 2012
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