PT2291320E - Dispositivo e processo para o ensaio da estanquidade de tampas de fecho em corpos ocos de uso médico - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO E PROCESSO PARA O ENSAIO DA ESTANQUIDADE DE TAMPAS DE FECHO EM CORPOS OCOS DE USO MÉDICO" A presente invenção refere-se a um dispositivo para o ensaio da estanquidade de tampas de fecho em corpos ocos de uso médico, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1 e como é conhecido a partir do documento US 4539852, bem como a um processo para o ensaio da estanquidade de tampas de fecho em corpos ocos de uso médico, de acordo com a reivindicação 10.
Dispositivos do género referido não são conhecidos até agora. Para ensaiar quanto à sua estanquidade um corpo oco de uso médico, por exemplo uma seringa ou ampola injectável, é utilizado até agora um processo manual. Para isso no final do processo de produção são colhidas amostras aleatórias dos corpos ocos fechados. Estes são ensaiados manualmente, na medida em que a pessoa que realiza o ensaio tenta rodar a tampa de fecho relativamente ao corpo oco. Quando a tampa de fecho assenta de modo suficientemente firme sobre o corpo oco e, deste modo, um disco vedante é suficientemente comprimido entre o corpo oco e a tampa de fecho, de modo a ser garantida uma estanquidade pretendida, apenas com esforço considerável é possível à pessoa que realiza o ensaio rodar a tampa de fecho, ou não o é de todo.
Se a tampa de fecho, em contrapartida, não estiver ligada de modo suficientemente firme ao corpo oco, de modo que nem mesmo o disco vedante é suficientemente comprimido e, assim, não estiver garantida uma estanquidade pretendida, a tampa de fecho é muito mais fácil de rodar manualmente. É desvantajoso, neste modo de procedimento, que cada pessoa que realiza o ensaio, respectivamente, tenha uma sensibilidade subjectiva diferente para a força a aplicar, de modo que as considerações quanto à estanquidade obtidas a partir das avaliações das pessoas que realizam o ensaio são fortemente subjectivas, não bem reprodutíveis e difíceis de documentar. Além disso, é desvantajoso que apenas possam ser ensaiadas amostras aleatórias dos corpos ocos fechados, enquanto seria desejável realizar um controlo a 100%. Uma outra desvantagem consiste em não se poder intervir directamente no processo de fecho, depois de ter sido comprovada uma estanquidade deficiente de um ou vários corpos ocos, de modo que se encontra na linha de produção uma maior quantidade de corpos ocos já fechados em acabamento, que depois têm de ser todos verificados novamente. Se a estanquidade deficiente for de atribuir a um defeito na instalação de fecho, resulta assim uma maior quantidade de refugo, antes de o defeito poder ser corrigido. É objectivo da invenção, por conseguinte, conceber um dispositivo para o ensaio da estanquidade de tampas de fecho em corpos ocos de uso médico, que torne possível um ensaio objectivo, bem reprodutível, documentável, não destrutivo e idêntico para cada provete. Além disso, o dispositivo deve ser adequado para poder realizar um ensaio a 100% dos corpos ocos produzidos, portanto, para ensaiar não só amostras aleatórias, mas a totalidade do resultado da produção. O objectivo é solucionado através de um dispositivo com as características da reivindicação 1. Compreende um accionamento, um elemento de retenção para o corpo oco de uso médico e um dispositivo de retenção para a tampa de fecho. Neste caso o dispositivo de retenção está apoiado de modo a poder rodar relativamente ao elemento de retenção. 0 dispositivo compreende, além disso, um sensor para a rotação relativa do dispositivo de retenção em relação ao elemento de retenção. Distingue-se por poder ser aplicado um binário na tampa de fecho, por meio do accionamento, por meio do elemento de retenção e do dispositivo de retenção, e por um corpo oco, bem como uma tampa de fecho -vistos ao longo do eixo longitudinal do corpo oco - serem segurados pelo dispositivo de retenção e o elemento de retenção pelo mesmo lado. Para poder aplicar um binário na tampa de fecho, sem que, por exemplo, o corpo oco rode conjuntamente, quando o accionamento actua em cooperação com o dispositivo de retenção, é necessário segurar a tampa de fecho e o corpo oco com diversos suportes, sendo que os suportes têm de estar apoiados uns contra os outros de modo a poderem rodar. Para a aplicação de um binário na tampa de fecho é irrelevante se o accionamento actua em cooperação com o elemento de retenção ou com o dispositivo de retenção. Uma vez que a tampa de fecho - em tampas não estanques, pelo menos até ao momento do desprendimento - está ligada firmemente ao corpo oco, é aplicado nesta tampa um binário, mesmo quando o accionamento actua em cooperação com o elemento de retenção. Normalmente, um corpo no qual, por exemplo, deve ser apertada ou desapertada uma tampa - visto ao longo do seu eixo longitudinal - é segurado de diversos lados. Por exemplo, um suporte pode segurar o corpo na zona do seu fundo, enquanto um outro suporte segura a tampa. Pelo contrário, no presente dispositivo está previsto que um corpo oco e uma tampa de fecho - vistos ao longo do eixo longitudinal do corpo oco - sejam segurados pelo dispositivo de retenção e o elemento de retenção pelo mesmo lado. 0 elemento de retenção para o corpo oco está, portanto, colocado relativamente ao dispositivo de retenção para a tampa de fecho de modo que segura o corpo oco numa zona - vista ao longo do eixo longitudinal do corpo oco - que se associa mais ou menos directamente à tampa de fecho. Desta maneira o lado situado oposto da mesma ao longo do eixo longitudinal do corpo oco permanece livre, o que torna possível equipar com o dispositivo as instalações de produção existentes. De maneira conhecida, os corpos ocos são aqui segurados, a saber, no seu lado situado oposto à tampa de fecho, para poderem ser transportados através da instalação de produção. Isto pode suceder, por exemplo, por os corpos ocos serem colocados em tabuleiros. Mas pode também ocorrer que os corpos ocos sejam segurados por pinças, que os transportam através da instalação de produção. Em todo o caso, em instalações de produção existentes, tipicamente, a extremidade de um corpo oco situada oposta à tampa de fecho não é acessível, uma vez que está destinada ao transporte do corpo oco através da instalação. Um reequipamento da instalação com o dispositivo de acordo com a invenção pode, portanto, processar-se de maneira especialmente económica, quando o dispositivo segura apenas na extremidade do corpo oco na qual está colocada a tampa de fecho. 0 dispositivo de retenção para a tampa de fecho e o elemento de retenção para o corpo oco estão apoiados de modo a poder rodar, um relativamente ao outro, de modo que pode ser aplicado um binário na tampa de fecho sem que, por exemplo, o corpo oco rode conjuntamente, quando o accionamento actua em cooperação com o dispositivo de retenção. Está previsto um sensor, que pode detectar uma rotação relativa do dispositivo de retenção, em relação ao elemento de retenção. É preferido também um dispositivo que se distingue por o dispositivo de retenção e o elemento de retenção - vistos ao longo de um eixo longitudinal do corpo oco - estarem montados no mesmo lado. Seria também possível, por exemplo, aproximar ao corpo oco o dispositivo de retenção para a tampa de fecho, a partir do lado no qual está situada a tampa de fecho. Ao mesmo tempo, poderia ser aproximado pelo lado situado oposto, ao longo do eixo longitudinal do corpo oco, um elemento de retenção para o corpo oco, o qual, ao longo do prolongamento do corpo oco chega até quase directamente à tampa de fecho e rodeia assim o corpo oco nesta zona. É preferido, no entanto, quando quer o dispositivo de retenção, quer também o elemento de retenção estão montados no mesmo lado, de um modo preferido de maneira que quer o dispositivo de retenção, quer também o elemento de retenção acedem ao corpo oco pelo lado no qual está situada a tampa de fecho. É preferido, além disso, um dispositivo no qual o dispositivo de retenção e o elemento de retenção estão montados integralmente um com o outro ou num corpo de base do dispositivo. Desta maneira, o dispositivo não é constituído por diversas peças separadas, mas apresenta um único corpo de base, que compreende os elementos descritos. Isto significa também que o dispositivo pode ser construído especialmente compacto. É preferido um dispositivo no qual o sensor para a rotação relativa do dispositivo de retenção em relação ao elemento de retenção é um sensor de binário. Neste caso pode estar previsto que, através do accionamento, seja aplicado na tampa de fecho um binário, o qual inicialmente tem um valor relativamente pequeno, que depois vai aumentando, de um modo preferido linearmente, até um valor nominal. 0 valor nominal corresponde neste caso, de um modo preferido, a um binário com o qual uma tampa de fecho, que está ligada a um corpo oco de modo suficientemente firme, de forma que um elemento vedante, situado entre o corpo oco e a tampa de fecho é comprimido de maneira a ser obtida uma estanquidade pretendida, precisamente ainda não pode rodar. Se o provete for estanque, então o sensor de binário registará, portanto, o aumento do binário, de um modo preferido linear; de um modo preferido serve também para a regulação, até ser obtido o valor nominal e depois desliga o accionamento, de modo a não ser aplicado qualquer outro binário na tampa de fecho. Neste caso o provete satisfez no ensaio de estanquidade e pode ser retirado do dispositivo. Se, em contrapartida, a tampa de fecho não assentar firmemente sobre o corpo oco, esta possivelmente começa a rodar com um binário mais reduzido, o mais tardar com o valor nominal, quando o accionamento actua em cooperação com o dispositivo de retenção. No momento do desprendimento cai o binário aplicado na tampa de fecho, uma vez que entre a tampa de fecho e o elemento vedante ou entre o elemento vedante e o corpo oco tem lugar uma transição descontinua de fricção estática para fricção deslizante. Esta queda do binário é detectável pelo sensor de binário, que assim detecta a ocorrência de uma rotação relativa do dispositivo de retenção, em relação ao elemento de retenção. A curva não linear do binário medida no sensor é caracteristica para um provete não estanque. Um binário pode ser aplicado na tampa de fecho, na medida em que o accionamento actua em cooperação com o dispositivo de retenção ou com o elemento de retenção. Se neste segundo caso se desprender uma tampa de fecho não estanque, esta é segurada pelo dispositivo de retenção, enquanto o corpo oco roda relativamente àquela, porque o accionamento actua em cooperação com o elemento de retenção. Para a aplicação de um binário na tampa de fecho, em qualquer caso é irrelevante se o accionamento actua em cooperação com o elemento de retenção ou com o dispositivo de retenção. Uma vez que a tampa de fecho - com tampas não estanques, pelo menos até ao momento do desprendimento - está ligada firmemente ao corpo oco, é aplicado nesta tampa um binário, mesmo quando o accionamento actua em cooperação com o elemento de retenção. É preferido também um dispositivo que se distingue por o sensor para a rotação relativa do dispositivo de retenção em relação ao elemento de retenção ser um sensor de ângulo, que detecta o ângulo de rotação do dispositivo de retenção relativamente ao elemento de retenção. Neste caso pode ser aplicado um binário nominal, por exemplo, directamente na tampa de fecho, sendo que o sensor de ângulo comprova se a tampa de fecho pode rodar em relação ao corpo oco. Se for este o caso, o provete não satisfez no ensaio de estanquidade. Pelo contrário, não é possível rodar a tampa de fecho de um provete estanque com aplicação do binário nominal. A aplicação do binário nominal na tampa de fecho pode ocorrer de maneira especialmente simples, por exemplo, por o accionamento ser alimentado com uma corrente nominal definida ou uma tensão nominal definida. Para isso é necessário conhecer, com muita precisão, a relação entre as grandezas eléctricas relevantes e o binário produzido pelo accionamento. Pode então ser produzido um binário definido, sem que para isso tivesse de estar previsto um sensor de binário à parte.
No contexto do exemplo de realização descrito anteriormente, no entanto, é preferido também que, adicionalmente ao sensor de ângulo esteja previsto também um sensor de binário. Este pode, por exemplo, comprovar se o binário produzido através de ajuste de uma grandeza eléctrica para o accionamento corresponde etectivamente ao binário nominal pretendido. Pode servir para isso simplesmente a documentação do binário ou, através de um ajuste, providenciar para que se aproxime sempre do binário nominal. Mas é também possível accionar o dispositivo de modo que é aplicado na tampa de fecho, de um modo preferido, um binário linearmente crescente e que uma rotação relativa a utilizar entre o elemento de retenção e o dispositivo de retenção não é registada através de uma queda do valor medido no sensor de binário, mas através do sensor de ângulo adicional previsto. 0 sensor de binário serve então apenas para a detecção do binário momentaneamente existente e pode assim, por exemplo, monitorizar a linearidade da curva de binário, de um modo preferido servir para uma regulação ou tornar possível uma documentação dos binários aplicados na tampa de fecho.
No contexto dos dois exemplos de realização descritos anteriormente, é preferido também um dispositivo no qual está previsto um dispositivo para a limitação da velocidade de rotação. Isto é vantajoso, em especial, quando um binário nominal é aplicado na tampa de fecho através de ajuste de uma grandeza eléctrica nominal do accionamento. Quando, a saber, a tampa de fecho se desprende e começa a rodar, sendo que a grandeza eléctrica nominal ajustada previamente não é reduzida atempadamente do seu valor nominal para um valor menor, é aplicado na tampa de fecho o binário constante tal como anteriormente, de modo que esta é acelerada na sua rotação, quando a fricção deslizante predominante entre a tampa de fecho e o elemento vedante ou entre o elemento vedante e o corpo oco não é suficientemente grande para impedir isso. Uma tal aceleração pode conduzir, por fim, a uma velocidade de rotação excessivamente elevada e, eventualmente, até a uma danificação da máquina. Um dispositivo para a limitação da velocidade de rotação pode aqui remediar, na medida em que, ao alcançar uma certa velocidade máxima de rotação, o accionamento é controlado de modo a não ser possível um outro acréscimo da velocidade de rotação. Esta velocidade máxima de rotação, de um modo preferido, pode ser ajustada de modo que o dispositivo não seja danificado.
Outros exemplos preferidos de realização resultam das reivindicações dependentes. É também objectivo da invenção indicar um processo para o ensaio da estanquidade de tampas de fecho em corpos ocos de uso médico, que permita um ensaio objectivo, não destrutivo e idêntico para cada provete, que seja possível em 100% dos corpos ocos fechados em acabamento numa instalação.
Este objectivo é solucionado através de um processo que apresenta as características da reivindicação 10. É utilizado, neste caso, um dispositivo que apresenta as características das reivindicações 1 a 9. O processo compreende as seguintes fases: Um corpo oco é recolhido e retido por meio do elemento de retenção. Além disso, a tampa de fecho é recolhida e retida por meio do dispositivo de retenção. Por meio do accionamento é aplicado um binário na tampa de fecho. Por meio de um sensor é detectada uma rotação relativa do dispositivo de retenção em relação ao elemento de retenção. Assim é possível avaliar se, em caso de aplicação de um binário na tampa de fecho, esta pode rodar em relação ao corpo oco. Por conseguinte, podem ser distinguidos da maneira já descrita os corpos ocos fechados estanques dos fechados não estanques. É preferido também um processo que se distingue por o binário aplicado na tampa de fecho ser detectado através de um sensor de binário. Este pode, por um lado, servir para a documentação do binário aplicado ou para o controlo da linearidade de uma curva de binário. Por outro lado, com o sensor de binário pode ser detectada, ao mesmo tempo, uma rotação relativa do dispositivo de retenção utilizada em relação ao elemento de retenção, através do binário aplicado na tampa de fecho, porque o binário que actua na tampa de fecho cai no momento do começo da rotação relativa, quando tem lugar uma transição descontinua entre fricção estática e fricção deslizante. É preferido também um processo no qual o ângulo de rotação do dispositivo de retenção relativamente ao elemento de retenção pode ser detectado através de um sensor de ângulo. A possível rotação relativa do dispositivo de retenção em relação ao elemento de retenção, com aplicação de um binário nominal pode assim ser detectada, por exemplo, através do sensor de ângulo.
Além disso é preferido um processo no qual são detectados quer o binário aplicado na tampa de fecho, através de um sensor de binário, quer também o ângulo de rotação do dispositivo de retenção relativamente ao elemento de retenção, através de um sensor de ângulo. No caso de um binário nominal ser aplicado na tampa de fecho através de ajuste de uma grandeza eléctrica nominal do accionamento, o sensor de binário pode servir para a documentação ou regulação do binário que actua etectivamente na tampa de fecho. 0 sensor de ângulo, no caso de um provete não estanque, comprova uma rotação relativa da tampa de fecho em relação ao corpo oco. 0 sensor de binário, no entanto, pode também ser utilizado para aplicar na tampa de fecho uma curva de binário, portanto, uma curva de binário de um modo preferido linear. Uma rotação relativa da tampa de fecho em relação ao corpo oco pode então, eventualmente, ser comprovada através só do sensor de ângulo ou quer através do sensor de ângulo, quer também através do sensor de binário, através de uma queda do binário. Se for detectado o início da rotação relativa através de ambos os sensores em paralelo, existe uma redundância, que torna o processo especialmente seguro e bem reprodutível.
Além disso é preferido um processo que se distingue por poder ser ajustado um valor nominal para um binário. 0 binário limite, no qual a tampa de fecho precisamente ainda não começa a rodar em relação ao corpo oco, depende de diversos parâmetros. Por exemplo, o revestimento da tampa de fecho desempenha aqui um papel, uma vez que este influencia as suas caracterí st icas de fricção. Além disso tem significado o elemento vedante colocado entre a tampa de fecho e o corpo oco. Também o material utilizado para o corpo oco, por exemplo, a qualidade do vidro, desempenha um papel considerável, uma vez que também aqui podem resultar características de fricção muito diferentes. Neste caso podem até resultar diferenças em cada lote fornecido, de modo que para cada lote, com o qual é alimentada a linha de enchimento ou de fecho, tem de ser verificado e ajustado um valor nominal especifico. 0 valor nominal - portanto, o binário limite - depende também de como a tampa de fecho está fixada ao corpo oco. Pode ser ligada ao corpo oco, por exemplo, através de rebordagem ou de cravação. É preferido também um processo no qual um corpo oco pode ser referenciado como peça defeituosa, quando na aplicação de um binário na tampa de fecho, cujo valor é menor ou igual ao valor nominal, pode ser detectada uma queda do binário no sensor de binário. Este processo refere que é aplicado na tampa de fecho um binário crescente com o tempo, de um modo preferido linearmente. Este vai aumentando até um valor nominal ajustado previamente, caso a tampa de fecho não se desprenda antes e comece a rodar. Se a tampa de fecho estiver estanque, o binário pode aumentar até ao valor nominal, sem que se inicie uma rotação. Caso se trate, em contrapartida, de um provete não estanque, então o binário cai, com um valor que é menor ou igual ao valor nominal, porque a tampa de fecho se desprende e tem lugar uma transição de fricção estática para fricção deslizante.
Portanto, se for detectada uma tal queda no sensor de binário o provete pode ser referenciado como peça defeituosa, de modo que pode ser separado na triagem no final da linha de produção.
Finalmente, é preferido também um processo no qual um corpo oco pode ser referenciado como peça defeituosa, quando na aplicação de um binário definido na tampa de fecho pode ser detectada uma alteração do ângulo de rotação do dispositivo de retenção, relativamente ao elemento de retenção, através do sensor de ângulo. Aqui menciona-se que é aplicado na tampa de fecho um binário definido, por exemplo, através de alimentação do accionamento com uma grandeza eléctrica nominal. Se um corpo oco fechado estanque se encontrar engrenado no dispositivo de ensaio, não pode ser detectada qualquer alteração do ângulo de rotação do dispositivo de retenção relativamente ao elemento de retenção, uma vez que a tampa de fecho não se desprende com a aplicação do binário definido. Se o provete, em contrapartida, não estiver estanque, a tampa de fecho desprende-se, de modo que pode ser detectada uma alteração do ângulo de rotação. Neste caso o corpo oco pode ser referenciado como peça defeituosa, de modo que pode ser separado na triagem como refugo, no final da linha de produção. A invenção é explicada em seguida em pormenor, com base na figura. A única figura mostra um dispositivo 1 para o ensaio da estanquidade de tampas de fecho em corpos ocos de uso médico. Apresenta um accionamento 3, que está em condições de efectuar uma rotação em torno de um eixo 5 longitudinal. 0 dispositivo 1 apresenta, além disso, um elemento 7 de retenção, que é adequado para fixar um corpo 9 oco de modo a não poder rodar. No caso do corpo 9 oco pode tratar-se de uma seringa, uma ampola injectável, um frasco ou um sistema de câmara múltipla ou dupla. É essencial que o corpo oco seja um corpo oco de uso médico. 0 dispositivo 1 compreende, além disso, um dispositivo 11 de retenção, que pode fixar uma tampa 13 de fecho de modo a não poder rodar. A tampa 13 de fecho pode estar realizada, por exemplo, como tampa rebordada ou como tampa cravada. É essencial que esta esteja ligada de modo fixo ao corpo 9 oco, de modo que seja comprimido um elemento vedante, colocado entre a tampa 13 de fecho e o corpo 9 oco, de maneira a fechar o corpo 9 oco de modo estanque. 0 dispositivo 11 de retenção está apoiado de modo a poder rodar em relação ao elemento 7 de retenção e por meio do accionamento 3 pode ser aplicado um binário directamente na tampa 13 de fecho, através do dispositivo 11 de retenção. Em alternativa, também por meio do accionamento 3, pode ser aplicado um binário directamente no corpo 9 oco, através do elemento 7 de retenção. Também neste caso é aplicado um binário na tampa 13 de fecho, uma vez que esta - pelo menos até ao momento do desprendimento - está ligada de modo fixo ao corpo 9 oco. Está previsto, além disso, um sensor para a rotação relativa do dispositivo 11 de retenção em relação ao elemento 7 de retenção, que pode estar realizado como sensor 15 de binário ou como sensor 17 de ângulo. 0 corpo 9 oco apresenta um eixo 19 longitudinal, que coincide com o eixo 5 longitudinal do dispositivo 1. 0 dispositivo 11 de retenção e o elemento de retenção 7 estão realizados de modo que seguram o corpo 9 oco e a tampa 13 de fecho - vistos ao longo do eixo 19 longitudinal - pelo mesmo lado. Em especial o dispositivo 11 de retenção e o elemento 7 de retenção - vistos ao longo do eixo 19 longitudinal - estão situados no mesmo lado do corpo 9 oco. De maneira especialmente preferida, está previsto que uma distância axial ao longo do eixo 19 longitudinal, entre o dispositivo 11 de retenção e o elemento 7 de retenção seja tão pequena, que o elemento 7 de retenção segura o corpo oco numa zona, que se associa mais ou menos directamente à tampa 13 de fecho, ao longo do eixo 19 longitudinal. Deste modo permanece livre a extremidade do corpo 9 oco, que se situa oposta à tampa 13 de fecho, ao longo do eixo 19 longitudinal. Esta pode ser utilizada, por exemplo, para transportar o corpo 9 oco ao longo da linha de produção. Para isso o corpo 9 oco pode, em alternativa, ser separado em tabuleiros ou segurado por pinças. É preferido também quando a distância axial ao longo do eixo 19 longitudinal entre o dispositivo 11 de retenção e o elemento 7 de retenção pode ser ajustada. Para isso pode estar previsto, por exemplo, um controlo pneumático de elevação com ligações 21, 21' pneumáticas. Isto torna possível adaptar a distância axial entre o dispositivo 11 de retenção e o elemento 7 de retenção à geometria concreta do provete a inspeccionar. Por exemplo, em função de uma altura variável do topo do corpo em diversos lotes de provetes, a altura da tampa de fecho pode ser variável. Em tais alterações o dispositivo 1 pode ser adaptado, de modo que a distância axial entre o dispositivo 11 de retenção e o elemento 7 de retenção seja alterada. Desta maneira é assegurado que o elemento 7 de retenção agarra o corpo 9 oco sempre na mesma posição relativamente à tampa 13 de fecho. Isto tem como consequência uma reprodutibilidade especialmente boa da medição.
Pode também estar previsto que a totalidade do dispositivo 1 ou elementos parciais do dispositivo 1 possam ser deslocados em direcção axial, ao longo dos eixos 5 ou 19 longitudinais. Também isso, de um modo preferido, pode processar-se através de um controlo pneumático, para o qual podem igualmente estar previstas ligações 21, 21' pneumáticas. Deste modo é possível compensar tolerâncias de comprimento dos corpos 9 ocos. 0 corpo 9 oco é segurado na linha de produção, tipicamente, na sua extremidade situada oposta à tampa de fecho. 0 dispositivo 1 pode agora aproximar-se do corpo 9 oco a partir do lado - visto ao longo do eixo 19 longitudinal - no qual está situada a tampa 13 de fecho. Vai deslocando-se na direcção do corpo 9 oco, até que a tampa 13 de fecho se encontre na zona do dispositivo 11 de retenção. A distância axial entre o dispositivo 11 de retenção e o elemento 7 de retenção é então variada, de maneira que o elemento 7 de retenção pode agarrar o corpo 9 oco numa zona que se associa mais ou menos directamente à tampa 13 de fecho, ao longo do eixo 19 longitudinal. Desta maneira podem ser ensaiados corpos 9 ocos de comprimento diferente, sem que seja necessária uma modificação do dispositivo 1 ou da instalação de produção. Além isso, podem ser compensadas da mesma maneira tolerâncias de comprimento dos corpos 9 ocos. A partir da figura torna-se claro que o dispositivo 11 de retenção e o elemento 7 de retenção estão aqui montados integralmente um com o outro, num corpo 23 de base do dispositivo 1. Isto torna possível uma estrutura muito compacta do dispositivo 1.
Pelo menos o dispositivo 11 de retenção é esterilizável, uma vez que este chega fisicamente muito perto da abertura do corpo 9 oco. Aqui não pode, em caso algum, ocorrer uma difusão de germes, virus ou bactérias. É preferido, no entanto, quando também o elemento 7 de retenção, em especial a totalidade do dispositivo 1 são esterilizáveis. Assim, é possível a utilização do dispositivo 1 mesmo numa instalação de produção asséptica na sua totalidade.
Em seguida devem ser explicados em pormenor o modo de funcionamento do dispositivo 1 e o processo. A estanquidade de um corpo 9 oco fechado não é ensaiada através do dispositivo 1 directamente, mas antes indirectamente, através da aplicação de um binário. 0 binário é proporcionado por meio do accionamento 3 e pode ser aplicado na tampa 13 de fecho através do dispositivo 11 de retenção. 0 dispositivo 11 de retenção está apoiado de modo a poder rodar em relação ao elemento 7 de retenção, de modo que o corpo 9 oco não roda, quando é aplicado um binário na tampa 13 de fecho. Inversamente, o binário pode também ser proporcionado por meio do accionamento 3 e pode ser aplicado na tampa 13 de fecho através do elemento 7 de retenção. Também neste caso é aplicado um binário na tampa 13 de fecho, porque esta - pelo menos até ao momento do desprendimento - está ligada de modo firme ao corpo 9 oco. Neste caso, o apoio rotativo do elemento 7 de retenção em relação ao dispositivo 11 de retenção garante que a tampa 13 de fecho não roda, quando é aplicado um binário no corpo 9 oco.
Inicialmente, um corpo 9 oco é segurado por meio do elemento 7 de retenção e uma tampa 13 de fecho é segurada e retida por meio do dispositivo 11 de retenção. Pode então ser aplicado um binário na tampa 13 de fecho. Está previsto um sensor, que eventualmente detecta uma rotação relativa do dispositivo 11 de retenção, em relação ao elemento 7 de retenção.
Este sensor pode ser realizado, por exemplo, como sensor 15 de binário.
Pode então estar previsto que, inicialmente, seja aplicado um binário reduzido na tampa 13 de fecho, que vai aumentando até um valor nominal, por exemplo de modo linear. Se no decurso desta curva de binário a tampa 13 de fecho se desprender e começar a rodar, cai o binário detectável no sensor 15 de binário, em função da transição descontínua de fricção estática para fricção deslizante, de modo que pode ser detectada uma curva de binário não linear, em especial uma queda do binário, que de outra forma se elevaria. 0 valor nominal até ao qual é levada a curva de binário é escolhido de modo que uma tampa 13 de fecho, que fecha de modo estanque um corpo 9 oco, precisamente até aí não se desprenda e possa começar a rodar. Portanto, se for detectável no sensor 17 de binário um binário em queda, quando o seu valor é menor ou igual a um valor nominal ajustado previamente, o provete é um corpo 9 oco, cuja tampa 13 de fecho não fecha este de modo estanque. 0 provete pode então ser referenciado como peça defeituosa e pode, de um modo preferido, ser separado na triagem no final da linha de produção. 0 sensor para a detecção de uma rotação relativa do dispositivo 11 de retenção, em relação ao elemento 7 de retenção, pode também ser realizado como sensor 17 de ângulo. Neste caso é possível aplicar na tampa 13 de fecho um binário definido, por exemplo através de alimentação do accionamento 3 com uma grandeza eléctrica nominal definida e comprovar, através do sensor 17 de ângulo, se a tampa 13 de fecho se desprende e começa a rodar. Também neste caso o binário definido é escolhido de modo que uma tampa 13 de fecho estanque precisamente até aí não se possa desprender. Se for registada no sensor 17 de ângulo uma alteração do ângulo de rotação, então o provete é uma peça defeituosa, que pode ser referenciada e, de um modo preferido, separada na triagem no final da linha de produção. É também possível integrar no dispositivo 1 quer um sensor 15 de binário, quer também um sensor 17 de ângulo. Pode então ser efectuada, por exemplo, uma curva de binário - de um modo preferido regulada - podendo o desprendimento de uma tampa 13 de fecho ser detectado não através da queda do binário no sensor 15 de binário, mas antes através de uma alteração do ângulo de rotação no sensor 17 de ângulo. 0 desprendimento da tampa 13 de fecho pode, no entanto, ser também detectado quer através de uma queda do binário no sensor 15 de binário, quer também através de uma alteração do ângulo de rotação no sensor 17 de ângulo. Desta maneira existem duas grandezas de medição para a avaliação da colocação estanque da tampa 13 de fecho no corpo 9 oco, de modo que este exemplo de realização é especialmente pouco susceptível de erros e fornece resultados de ensaio especialmente bem reprodutíveis. 0 sensor 15 de binário pode, no entanto, servir também para um binário definido, que é produzido através de uma alimentação do accionamento 3 com uma grandeza eléctrica nominal constante, com um valor nominal ajustado previamente para comparar ou para documentar. Aqui pode também estar prevista uma regulação, que, no caso de um desvio do binário em relação ao valor nominal, dá origem a uma variação da grandeza eléctrica nominal, de modo que o binário existente pode ser adaptado ao valor nominal. Um desprendimento da tampa 13 de fecho sob o efeito do binário nominal ajustado previamente pode também aqui ser detectado, quer através de uma queda do binário no sensor 15 de binário, quer também através de uma alteração do ângulo de rotação no sensor 17 de ângulo. 0 valor nominal para o binário com o qual uma tampa 13 de fecho estanque não se desprende e começa a rodar é, neste caso, de um modo preferido ajustável. Pode então ser adaptado às condições concretamente existentes num dado lote de provetes. 0 binário com o qual uma tampa 13 de fecho estanque não se desprende depende, por exemplo, do revestimento da tampa 13 de fecho, do elemento vedante colocado entre a tampa 13 de fecho e o corpo 9 oco, bem como do material do corpo 9 oco. Por conseguinte, o valor nominal para o binário limite para cada lote de provetes tem de ser verificado novamente e ajustado.
De um modo preferido está previsto para o dispositivo 1 um dispositivo para a limitação da velocidade de rotação do dispositivo 11 de retenção. Se, a saber, se desprender uma tampa 13 de fecho e, ao mesmo tempo, for aplicado na mesma um binário constante, a rotação do dispositivo 11 de retenção é acelerada, facto pelo qual podem ser eventualmente alcançadas velocidades de rotação que podem conduzir a uma danificação do dispositivo 1. 0 dispositivo para a limitação da velocidade de rotação, de um modo preferido, é ajustado de modo a poder controlar o accionamento 3, de maneira que é alcançada, quando muito, uma velocidade máxima de rotação do dispositivo 11 de retenção, com a qual o dispositivo 1 não é danificado. 0 dispositivo 1 pode ser integrado numa linha de produção, de um modo preferido pode ser colocado imediatamente atrás de uma estação de fecho, dentro da linha de produção. Desta maneira torna-se possível ensaiar quanto à sua estanquidade sem excepção todos os corpos ocos fechados na estação de fecho e assim poder comprovar directamente um possível defeito na instalação de produção. A produção pode então ser interrompida imediatamente e o defeito corrigido. Ao contrário de processos de ensaio convencionais, nos quais se processa no final da linha de produção uma inspecção de amostras aleatórias, não ocorrem assim quaisquer perdas cumulativas de produtos.
Evidentemente, também é possível colocar o dispositivo 1 no final ou fora de uma linha de produção e, assim, inspeccionar também amostras aleatórias.
Além disso é possível integrar o dispositivo 1 em aparelhos laboratoriais, para verificar, por exemplo, valores nominais, portanto, binários, com os quais uma tampa 13 de fecho estanque não se desprende. Uma integração do dispositivo em aparelhos laboratoriais torna possível, além disso, calibrar dispositivos 1 reparados, recondicionados ou fabricados de novo, bem como inspeccionar o seu funcionamento correcto.
Depois de tudo mostra-se que o dispositivo 1 torna possível, pela primeira vez, um ensaio qualitativo da estanquidade de uma tampa de fecho num corpo oco de uso médico, num processo objectivo, que torna possível directamente na instalação de produção um ensaio a 100%, não destrutivo e idêntico para cada provete. Os resultados do ensaio podem ser documentados e avaliados.
Lisboa, 30 de Janeiro de 2015
Claims (16)
- REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para o ensaio da estanquidade de tampas (13) de fecho, como tampa rebordada ou tampa cravada, em corpos (19) ocos de uso médico, com - um accionamento (3), - um elemento (7) de retenção para o corpo (9) oco, - um dispositivo (11) de retenção para a tampa (13) de fecho, sendo que o dispositivo (11) de retenção está apoiado de modo a poder rodar relativamente ao elemento (7) de retenção e - um sensor para a rotação relativa do dispositivo (11) de retenção em relação ao elemento (7) de retenção, sendo o corpo (9) oco uma seringa, uma ampola injectável, um frasco ou um sistema de câmara múltipla ou dupla e sendo que por meio do accionamento (3), por meio do elemento (7) de retenção e do dispositivo (11) de retenção pode ser aplicado um binário na tampa (13) de fecho, caracterizado por um corpo (9) oco e uma tampa (13) de fecho - vistos ao longo do eixo (19) longitudinal do corpo (9) oco - serem segurados pelo dispositivo (11) de retenção e o elemento (7) de retenção pelo mesmo lado.
- 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo (11) de retenção e o elemento (7) de retenção - vistos ao longo de um eixo (19) longitudinal do corpo (9) oco - estarem montados no mesmo lado.
- 3. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o dispositivo (11) de retenção e o elemento (7) de retenção estarem montados integralmente um com o outro, num corpo (23) de base do dispositivo (1).
- 4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o sensor para a rotação relativa do dispositivo (11) de retenção em relação ao elemento (7) de retenção ser um sensor (15) de binário.
- 5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o sensor previsto para a rotação relativa do dispositivo (11) de retenção em relação ao elemento (7) de retenção ser um sensor (17) de ângulo, que detecta o ângulo de rotação do dispositivo (11) de retenção relativamente ao elemento (7) de retenção.
- 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por estar previsto um sensor (15) de binário.
- 7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizado por estar previsto um dispositivo para a limitação da velocidade de rotação.
- 8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a tampa (13) de fecho ser uma tampa rebordada ou uma tampa cravada.
- 9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos o dispositivo (11) de retenção, de um modo preferido o dispositivo (11) de retenção e o elemento (7) de retenção, em especial a totalidade do dispositivo (1) ser esterilizável.
- 10. Processo para o ensaio da estanquidade de tampas (13) de fecho, como tampa rebordada ou tampa cravada, em corpos (9) ocos de uso médico, com utilização de um dispositivo (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, com as seguintes fases: - Recolha e retenção do corpo (9) oco, por meio do elemento (7) de retenção, - Recolha e retenção da tampa (13) de fecho, por meio do dispositivo (11) de retenção, sendo o corpo oco e a tampa de fecho - vistos ao longo do eixo longitudinal de um corpo oco - segurados pelo mesmo lado, - Aplicação de um binário na tampa (13) de fecho, por meio do accionamento (3) e - Detecção de uma rotação relativa do dispositivo (11) de retenção em relação ao elemento (7) de retenção, por meio de um sensor, sendo que - o corpo (9) oco de uso médico é uma seringa, uma ampola injectável, um frasco ou um sistema de câmara múltipla ou dupla.
- 11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o binário aplicado na tampa (13) de fecho ser detectado através de um sensor (15) de binário.
- 12. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o ângulo de rotação do dispositivo (11) de retenção relativamente ao elemento (7) de retenção ser detectado através de um sensor (17) de ângulo.
- 13. Processo de acordo com as reivindicações 11 e 12, caracterizado por o binário aplicado na tampa (13) de fecho ser detectado através de um sensor (15) de binário e o ângulo de rotação do dispositivo (11) de retenção relativamente ao elemento (7) de retenção ser detectado através de um sensor (17) de ângulo.
- 14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 ou 13, caracterizado por poder ser ajustado um valor nominal para um binário.
- 15. Processo de acordo com as reivindicações 11 e 14, caracterizado por um corpo (9) oco poder ser referenciado como peça defeituosa, quando na aplicação de um binário na tampa (13) de fecho, cujo valor é menor ou igual ao valor nominal, pode ser detectada uma queda do binário no sensor (15) de binário.
- 16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 12, 13 ou 14, caracterizado por um corpo (9) oco poder ser referenciado como peça defeituosa, quando na aplicação de um binário definido na tampa (13) de fecho pode ser detectada uma alteração do ângulo de rotação do dispositivo (11) de retenção, relativamente ao elemento (7) de retenção, através do sensor (17) de ângulo. Lisboa, 30 de Janeiro de 2015
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