PT2203444E - Formas sólidas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((r)-1-(4-cloro-2- (3-metil-1h-pirazol-1-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)- pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (s)-etilo - Google Patents

Formas sólidas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((r)-1-(4-cloro-2- (3-metil-1h-pirazol-1-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)- pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (s)-etilo Download PDF

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Ramanaiah C Kanamarlapudi
Haiming Zhang
Susan De Paul
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Lexicon Pharmaceuticals Inc
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Description

ΕΡ 2 203 444/ΡΤ DESCRIÇÃO "Formas sólidas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo"
Este pedido reivindica a prioridade ao pedido provisório dos Estados Unidos da América n°. 60/975846, apresentado a 28 de Setembro de 2007. 1. Campo do Invento
Este invento refere-se a formas sólidas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo e seus sais. 2. Antecedentes do Invento
Diferentes formas sólidas de um mesmo composto podem possuir propriedades substancialmente diferentes. Por exemplo, a forma amorfa de um fármaco pode exibir diferentes caracteristicas de dissolução e padrões diferentes de biodisponibilidade do que a(s) sua(s) forma(s) cristalina(s), propriedades que podem afectar a forma de como se deverá administrar o fármaco para atingir um efeito óptimo. As formas amorfas e cristalinas de uma droga também podem ter diferentes propriedades de manipulação (por exemplo, fluidez, compressibilidade), taxas de dissolução, solubilidades e estabilidades, podendo todas elas afectar o fabrico das formas de dosagem. Por consequência, o acesso a múltiplas formas de um fármaco é desejável por uma variedade de razões. Além disso, as autoridades reguladoras (por exemplo, a Food and Drug Administration dos Estados Unidos da América) podem exigir a identificação de todos as formas sólidas (por exemplo, polimórficas) de um fármaco novo antes que os produtos as contenham. A. Goho, Science News, 166 (8):122-123, (2004) .
Os compostos podem existir numa ou mais formas cristalinas, mas a sua existência e as suas caracteristicas não podem ser previstas com toda a certeza. Além disso, não 2 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ existe um procedimento padrão para a preparação de todas as formas polimórficas possíveis de um composto. E mesmo depois de se identificar um polimorfo, a existência e as caracteristicas das outras formas só se podem determinar através de experimentação adicional. Jd. A Patente WO 2007/089335 descreve compostos multicíclicos que são inibidores de triptofano hidroxilase. 3. Resumo do Invento
Este invento direcciona-se, em parte, a formas sólidas cristalinas do inibidor triptofano hidroxilase 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
Uma concretização do invento engloba as composições farmacêuticas que compreendem as formas sólidas aqui descritas.
Uma outra concretização relaciona-se com os métodos de tratamento, gestão e prevenção de várias doenças e condições, os quais compreendem a utilização das formas sólidas aqui descritas. 4. Breve Descrição das Figuras A Figura 1 é um padrão de difracção de Raios X de pós de uma forma cristalina de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo. Obteve-se o difractograma utilizando um difractómetro Rigaku Miniflex (radiação Ka de cobre). A Figura 2 é um padrão de difracção de Raios X de pós de uma forma cristalina de hipurato de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo. Obteve-se o difractograma utilizando um Bruker D8 Advance (radiação Ka de cobre). 3 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ A Figura 3 é um espectro de FT-Raman (Espectroscopia de Raman por Transformada de Fourier) de uma forma cristalina do hipurato de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo. Obteve-se o espectro utilizando um espectrómetro Bruker RFS100 (excitação a 1064 nm) . A Figura 4 é um padrão de difracção de Raios X de pós de uma forma cristalina de succinato de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil) -2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo. Obteve-se o difractograma utilizando um Bruker D8 Advance (radiação Ka de cobre). 5. Descrição Detalhada do Invento
Este invento direcciona-se, em parte, a formas sólidas cristalinas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. O composto é um inibidor de triptofano hidroxilase. Quando administrado a animais, o composto diminui os níveis de serotonina periférica e pode-se utilizar para tratar uma ampla gama de doenças e desordens. Ver o pedido de patente U.S. n° 60/874596, apresentado a 12 de Dezembro de 2006.
Este invento também se direcciona a formas de dosagem compreendendo formas sólidas cristalinas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e refere-se a métodos para a sua utilização. 5.1. Definições A menos que indicado de outra forma, as frases "doença ou desordem mediada pela serotonina periférica" e "doença e desordem mediados pela serotonina periférica" significam uma doença e/ou desordem possuindo um ou mais sintomas, sendo a gravidade dos quais afectada pelos níveis de serotonina periférica. 4 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ A menos que indicado de outra forma, os termos "gerir", "administrar", e "administração" englobam a prevenção da recorrência da doença ou desordem especificas num paciente que já sofre da doença ou da desordem, e/ou o aumento do tempo que um doente que sofreu com a doença ou desordem permanece em remissão. Os termos englobam a modulação do limiar, o desenvolvimento e/ou a duração da doença ou da desordem, ou a alteração da forma que um doente responde à doença ou à desordem. A menos que indicado de outra forma, os termos "prevenir", "impedimento" e "prevenção" contemplam uma acção que ocorre antes de um paciente começar a sofrer da doença ou da desordem específicas, a qual inibe ou reduz a gravidade da doença ou da desordem. Em outras palavras, os termos englobam a profilaxia. A menos que indicado de outra forma, uma "quantidade profilacticamente eficaz" de um composto é uma quantidade suficiente para prevenir uma doença ou condição, ou um ou mais sintomas associados com a doença ou a condição, ou para impedir a sua recorrência. Uma quantidade profilacticamente eficaz de um composto significa uma quantidade de agente terapêutico, sozinho ou em combinação com outros agentes, que proporciona um benefício profilático na prevenção da doença ou da condição. 0 termo "quantidade profilaticamente eficaz" pode englobar uma quantidade que melhora a profilaxia em geral ou aumenta a eficácia profiláctica de um outro agente profilático. A menos que indicado de outra forma, uma "quantidade terapeuticamente eficaz" de um composto é uma quantidade suficiente para proporcionar um benefício terapêutico no tratamento ou na gestão de uma doença ou condição, ou para retardar ou minimizar um ou mais sintomas associados com a doença ou a condição. Uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto significa uma quantidade de agente terapêutico, sozinho ou em combinação com outras terapias, que proporciona um benefício terapêutico no tratamento ou na gestão da doença ou da condição. O termo "quantidade terapeuticamente eficaz" pode englobar uma quantidade que 5 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ melhora a terapia global, que reduza ou evite sintomas ou causas de uma doença ou condição, ou melhore a eficácia terapêutica de um outro agente terapêutico. A menos que indicado de outra forma, os termos "tratar", "tratando" e "tratamento" contemplam uma acção que ocorre quando um paciente está a sofrer da doença ou da desordem especificas, a qual reduz a gravidade da doença ou da desordem ou um ou mais dos seus sintomas, ou retarda ou atrasa a progressão da doença ou da desordem. A menos que indicado de outra forma, o termo "incluir" tem o mesmo significado que "incluem, mas não estão limitados a," e o termo "inclui" tem o mesmo significado que "inclui, mas não está limitado a". De um modo semelhante, o termo "tal como" tem o mesmo significado que o termo "tal como, mas não se limitando a". A menos que indicado de outra forma, um ou mais adjectivos imediatamente antes de uma série de nomes deve ser entendido como sendo aplicável a cada um dos nomes. Por exemplo, a frase "alquilo, arilo, ou heteroarilo opcionalmente substituídos" tem o mesmo significado que "alquilo opcionalmente substituído, arilo opcionalmente substituído ou heteroarilo opcionalmente substituído". A menos que indicado de outra forma, uma estrutura ou um nome de um composto ou família de compostos engloba todas as formas deste composto ou família de compostos, e todas as composições que compreendem o composto ou a família de compostos.
Também deve ser notado que qualquer átomo mostrado num desenho com valências não satisfeitas se presume estar ligado aos átomos de hidrogénio suficientes para satisfazer as valências. Além disso, as ligações químicas representadas com uma linha a cheio paralela a uma linha a tracejado abrangem ambas ligações simples e duplas (por exemplo, aromático), se as valências permitem. As estruturas que representam os compostos com um ou mais centros quirais, mas que não indicam a estereoquímica (por exemplo, com linhas em negrito ou tracejada), englobam os estereoisómeros puros e as misturas 6 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ (por exemplo, misturas racémicas) dos mesmos. Do mesmo modo, os nomes dos compostos possuindo um ou mais centros quirais que não especificam a estereoquímica desses centros englobam os estereoisómeros puros e suas misturas. 5.2. Formas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo
Este invento direcciona-se a formas sólidas cristalinas de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH- pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo: o
e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
Uma concretização do invento engloba a base livre cristalina de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo. Uma forma deste composto possui um ponto de fusão de cerca de 104°C, conforme determinado por calorimetria diferencial de varrimento (DSC) (temperatura de inicio). Esta forma proporciona um padrão de difracção de Raios X de pós (XRPD) que compreende picos a cerca de 10,7, 12,2, 12,8, 17,7 e/ou 22,0 graus de 2Θ. Como os peritos na arte bem sabem, as intensidades relativas dos picos de um padrão de XRPD de um material cristalino podem variar dependendo de como a amostra foi preparada e como se recolheram os resultados. Com isto em mente, proporciona-se na Figura 1 um exemplo de um padrão de XRPD desta forma cristalina.
Uma outra concretização engloba a forma cristalina do hipurato de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin- 7 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo. Uma forma deste composto possui um ponto de fusão de cerca de 142°C (temperatura de início do DSC, com um pico a cerca de 147°C) . Esta forma proporciona um padrão XRPD que contém picos a cerca de 8,2, 9,5, 12,6, 16,9, 21, 8, 22, 0, 22, 7, 24,3 e/ou 29,1 graus de 2Θ. Proporciona-se um exemplo de um padrão de XRPD desta forma cristalina na Figura 2. Proporciona-se um exemplo de um espectro de FT-Raman desta forma cristalina na Figura 3.
Uma outra concretização engloba a forma cristalina do succinato de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo. Uma forma de este composto proporciona um padrão de XRPD que contém picos a cerca de 7,7, 11,5, 11,7, 15,7, 17,9, 21,1 e/ou 23,2 graus de 2Θ. Proporciona-se um exemplo de um padrão de difracção de Raios X de pós desta forma cristalina na Figura 4.
Este invento refere-se a sólidos que são misturas de ambas as formas amorfas e cristalinas. Alguns destes sólidos compreendem a forma cristalina de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, numa quantidade de pelo menos cerca de 50, 75, 80, 85, 90, 95 ou 99 por cento em peso.
Podem-se preparar os sais cristalinos de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo através de: o contacto de uma solução que compreende o 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)-fenil)propanoato de (S)-etilo com um ácido farmaceuticamente aceitável, sob condições suficientes para se proporcionar um sal de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)-fenil)propanoato de (S)-etilo; a redução da solubilidade do sal na solução sob condições suficientes para proporcionar um sal cristalino de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo; e o isolamento do sal cristalino. 8 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ A solução pode compreender solventes, tais como acetato de isopropilo, acetato de etilo, etanol, isopropanol, éter metilo t-butílico e metilisobutilcetona. Os ácidos específicos incluem o ácido hipúrico e o ácido succínico.
Pode-se reduzir a solubilidade do sal em solução através de arrefecimento da solução, através do aumento da concentração de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo na solução, ou através da adição à solução de um anti-solvente (isto é, um solvente no qual o sal é insolúvel) . O heptano é um exemplo de um anti-solvente.
Pode-se preparar a forma cristalina de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)— etilo de base livre através da adição de uma solução aquosa básica a uma suspensão orgânica para se proporcionar uma mistura possuindo os componentes orgânicos e aquosos, em que a suspensão orgânica compreende um sal (por exemplo, um sal de hipurato) de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo e um solvente orgânico; isolando o componente orgânico a partir da mistura, e arrefecendo e/ou concentrando o componente orgânico para se proporcionar a forma cristalina de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo.
Os exemplos de solventes orgânicos incluem éteres. Exemplos de soluções aquosas básicas incluem soluções aquosas de bicarbonato de sódio. 5.3. Métodos de Tratamento
Este invento engloba os compostos e as formas de dosagem farmacêutica para a utilização num método de inibição de triptofano hidroxilase (TPH), que compreende o contacto de TPH com um composto do invento (por exemplo, um composto aqui descrito) . Num método particular, a TPH é a isoforma TPH1. 9 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ
Num método particular, a inibição é in vitro. Num outro, a inibição é in vivo.
Este invento engloba os métodos de tratamento, prevenção e gestão de várias doenças e desordens mediadas pela serotonina periférica, que compreende a inibição da actividade de TPH1 num paciente com necessidade de tal tratamento, prevenção ou gestão.
Algumas doenças e desordens particulares incluem o síndroma carcinóide e doenças e desordens gastrointestinais. Os exemplos de doenças e de desordens específicas incluem dor abdominal (por exemplo, associada com o carcinoma medular da tiróide), ansiedade, síndroma carcinóide, doença celíaca, obstipação (por exemplo, obstipação possuindo uma causa iatrogénica, e prisão de ventre idiopática), doença de Crohn, depressão, diabetes, diarreia (por exemplo, diarreia de ácido biliar, diarreia secretora induzida por enterotoxina, diarreia possuindo uma causa iatrogénica, diarreia idiopática (por exemplo, diarreia secretora idiopática) e diarreia do viajante), vómitos, dor funcional abdominal, dispepsia funcional, síndroma do intestino irritável (IBS), intolerância à lactose, MEN (neoplasia endócrina múltipla) tipo I e II, síndroma de Ogilvie, Síndroma da Cólera Pancreática, insuficiência pancreática, feocromocitoma, esclerodermia, desordem de somatização, e Síndroma de Zollinger-Ellison. 5.4. Composições Farmacêuticas
Este invento engloba composições farmacêuticas e formas de dosagem compreendendo a forma sólida do invento. As composições farmacêuticas e as formas de dosagem deste invento podem opcionalmente conter um ou mais veículos ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis. Certas composições farmacêuticas são formas de dosagem unitárias adequadas para administração oral, tópica, por via mucosa (por exemplo, nasal, pulmonar, sublingual, vaginal, bucal, ou rectal), parentérica (por exemplo, subcutânea, intravenosa, injecção de uma única e grande dose, intramuscular ou intra-arterial), ou transdérmica a um paciente. Os exemplos de formas de dosagem incluem, mas não estão limitados a: comprimidos; comprimidos revestidos; 10 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ cápsulas, tais como cápsulas de gelatina mole elásticas; hóstias; trociscos; pastilhas; dispersões; supositórios; pomadas; cataplasmas (emplastros); pastas; pós; pensos; cremes; esparadrapos; soluções; adesivos; aerossóis (por exemplo, pulverizadores nasais ou inaladores); géis; formas de dosagem liquida adequadas para administração oral ou por via mucosa a um paciente, incluindo suspensões (por exemplo, suspensões liquidas aquosas ou não aquosas, emulsões liquidas óleo-em-água, ou emulsões liquidas água-em-óleo), soluções e elixires; formas de dosagem liquida adequadas para administração parentérica a um paciente; e sólidos estéreis (por exemplo, sólidos cristalinos ou amorfos) que se podem reconstituir para proporcionar formas de dosagem liquida adequadas à administração parentérica a um paciente. A formulação deve ser adequada ao modo de administração. Por exemplo, a administração oral pode necessitar de revestimentos entéricos para proteger o ingrediente activo contra a degradação no tracto gastrointestinal. Num outro exemplo, pode-se administrar o ingrediente activo numa formulação de lipossomas para protegê-lo de enzimas de degradação, facilitar o transporte no sistema circulatório, e/ou a entrega eficaz através das membranas celulares para locais intracelulares. A composição, forma e tipo de formas de dosagem do invento irão tipicamente variar dependendo da sua utilização. Por exemplo, uma forma de dosagem utilizada no tratamento agudo de uma doença pode conter quantidades maiores de um ou mais dos seus ingredientes activos do que uma forma de dosagem utilizada no tratamento crónico da mesma doença. Do mesmo modo, uma forma de dosagem parentérica pode conter quantidades menores de um ou mais dos seus ingredientes activos do que uma forma de dosagem oral utilizada para tratar a mesma doença. Estas e outras maneiras em que as formas de dosagem especificas englobadas por este invento variarão umas das outras, serão prontamente evidentes para os peritos na arte. Ver, por exemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a edição, Mack Publishing, Easton PA (1990). 11 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 6. Exemplos 6.1. Preparação de 1-(4-cloro-2-(3-metil-l.ff-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetanona
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Carregou-se um balão de fundo redondo de 3 tubuladuras de 3 L equipado com um agitador mecânico, um controlador de temperatura e uma entrada de azoto gasoso, com terc-butóxido de potássio (Aldrich a 95%, 84,6 g, 0,716 mol) e DMSO (400 mL, 4 X) à temperatura ambiente e agitou-se durante 15 minutos. Adicionou-se a esta solução pirazole 2 (59 g, 0,719 mol), seguido por um enxaguamento de DMSO (50 mL, 0,5 X) . Agitou-se a solução turva cor de laranja resultante durante 15 minutos e adicionou-se o fluoreto 1 (100 g, 0, 477 mol) seguido por um enxaguamento de DMSO (50 mL, 0,5 X). Aqueceu-se então esta mistura a 50°C e manteve-se a esta temperatura durante 5 horas. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, diluiu-se a mistura reaccional com MTBE (750 mL), e adicionou-se água (500 mL) para dar uma mistura turva castanha. Após 15 minutos de agitação, separou-se a camada orgânica e lavou-se sequencialmente com HC1 a 1 N (250 mL) , salmoura (250 mL) , e água (250 mL) . Efectuou-se a solução de ensaio da camada orgânica usando Cromatografia Gasosa (GC) (conversão > 99%, os rendimentos da solução de 3 e do seu regioisómero 4 foram de 83% e 17%, respectivamente). Concentrou-se então a solução de MTBE sob vácuo até um volume total de cerca de 200 mL (o ensaio de Karl-Fisher mostrou 0,737% de água). Adicionou-se THF (500 mL), concentrou-se até a solução 2 X (o ensaio de Karl-Fisher mostrou 0,158% de água). Repetiu-se a sequência de adição de THF - concentração para se obter uma solução 2 X (o ensaio de Karl-Fisher mostrou 0,023% de água), que se utilizou directamente no passo seguinte.
Purificaram-se as amostras analíticas dos compostos 3 e 4 através de cromatografia em coluna e caracterizaram-se: Composto 3: cristais brancos; RMN de ΤΗ (400 MHz, CDCI3) δ 12 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 7,80 (1Η, d, J=2,3 Hz), 7,61 (1H, d, J=8,6 Hz), 7,58 (1H, d, J= 2,5 Hz), 7,22 (1H, dd, J= 8,6, 2,6 Hz), 6,27 (1H, d, J=2,5
Hz), 2,38 (3H, s); RMN de 13C (100 MHz, CDC13) δ 150,8, 140,6, 134,6, 134,1, 132,0, 129,0, 128,2, 115,4, 107,0, 13,6.
Composto 4: Cristais brancos; RMN de 3Η (400 MHz, CDCI3) δ 7,65 (1H, d, J=8,6 Hz), 7,62 (1H, d, J=l,5 Hz), 7,43 (1H, d, J=2,5 Hz), 7,35 (1H, dd, J= 8,6, 2,2 Hz), 6,21 (1H, s), 2,19 (3H, s); RMN de 13C (100 MHz, CDC13) δ 140,6, 140,2, 140, 0, 134,1, 133,9, 130,8, 130,2, 120,7, 105,9, 11,4.
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Transferiu-se a solução de THF acima referida para um balão encamisado de fundo redondo de 3 tubuladuras de 3 L equipado com um agitador mecânico, um controlador de temperatura, e uma entrada de azoto gasoso. Depois de se diluir com THF (800 mL) , verificou-se o teor de água na solução através do ensaio de Karl-Fisher (0,053%). Adicionou-se a solução anterior a uma solução de i-PrMgCl em THF (Aldrich, 2 M, 286 mL, 0,572 mol) a 0-10°C durante 1 hora. Agitou-se a solução resultante durante 30 minutos a 10°C (CG mostrou a conclusão da reacção de permuta de magnésio-bromo). Adicionou-se então o trifluoroacetato de etilo (74 mL, 0,620 mol) à solução de Grignard entre -20 e -10°C durante 45 minutos, aqueceu-se lentamente até 0°C e agitou-se durante 30 minutos à mesma temperatura. Deitou-se a mistura reaccional em HC1 a 2 N (300 mL) a 0°C, e agitou-se durante 30 minutos à temperatura ambiente. Diluiu-se a camada orgânica com MTBE (500 mL) , e lavou-se com salmoura (250 mL), seguido por água (250 mL). Efectuou-se a solução de ensaio da camada orgânica usando GC (Composto 5: Rendimento da solução de 67%, o correspondente regioisómero 6 estava presente em cerca de 20% em relação ao 5) . Concentrou-se então a solução sob vácuo até uma solução 2 X. Para remover a água, adicionou-se THF (500 mL), e evaporou-se até uma solução 2 X. Repetiu-se a sequência de adição de THF - concentração para se obter uma 13 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ solução 2 X. Adicionou-se heptano (500 mL), concentrou-se até uma solução 2 X para permutar o solvente para a recristalização. Adicionou-se novamente heptano (500 mL), concentrou-se até uma solução 3,5 X.
Transferiu-se então a solução de heptano 3,5 X para um balão encamisado de 3 tubuladuras de fundo redondo de 1 L equipado com um agitador mecânico, um controlador de temperatura, e uma entrada de azoto gasoso. Aqueceu-se a solução a 60°C, e arrefeceu-se a solução homogénea resultante lentamente (1-2 horas) até à temperatura ambiente com agitação, depois arrefecida ainda até 0°C e agitou-se durante 30 minutos à mesma temperatura. Recolheram-se os cristais e lavaram-se com heptano gelado (200 mL) , secou-se sob vácuo a 50°C para dar um sólido amarelo pálido (Composto 5, 85,7 g, 99% puro através de CG, 62% de rendimento a partir de fluoreto 1). RMN de 3Η (400 MHz, CDC13) δ 7,85 (1H, d, J= 2,5 Hz), 7,48 (1H, d, J=l,7 Hz), 7,38 (1H, d, J= 8,3 Hz), 7,31 (1H, dd, J=8,l, 1,8 Hz), 6,33 (1H, d, J= 2,5 Hz), 2,30 (3H, s); RMN de 13C (100 MHz, CDC13) δ 184,2 (q, JCF=36,6 Hz), 151, 7, 138, 7, 138,5, 130, 7, 126, 4, 125, 7, 124, 5, 116,8, 116,1 (q, Jcf= 289, 8 Hz), 109,7, 13,0; RMN de 19F (376 MHz, CDC13) δ = -76,8 (s). 6.2. Preparação de (R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il) fenil)-2,2,2-trifluoroetanol
Carregou-se um balão encamisado de 3 tubuladuras de fundo redondo de 3 L equipado com um agitador mecânico, um controlador de temperatura, e uma entrada de azoto gasoso sequencialmente com o dímero do dicloro- (pentametilciclopentadienil)irídio (III) ([Cp*IrCl2] 2, STREM, CAS #: 12354-85-7, 34 mg, 0,043 mmol) , (IR, 2R) - (-)-IV-(4- toluenossulfonil)-1,2-difeniletilenodiamina (STREM, CAS #: 144222-34-4, 32 mg, 0,087 mmol), e água (400 mL, 4 X) , à temperatura ambiente. Agitou-se a mistura resultante durante 14 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 3 horas a 40°C para dar uma solução cor de laranja homogénea. A esta solução de catalisador activo adicionou-se o formiato de potássio (145,5 g, 1,73 mol) e uma solução da cetona 1—(4 — cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoro-etanona (100 g, > 99% de pureza por GC, 0,346 mol) em CH3CN (500 mL, 5 X) a 40°C. Agitou-se então a mistura reaccional a 40 °C durante 2 horas, altura em que se determinou que a reacção estava completa através de CG. Depois de arrefecida até 30°C, removeu-se a camada aquosa (cerca de 480 mL) . Tratou-se a camada orgânica (cerca de 600 mL, 6 X) com carvão activado (Darco G-60, 20 g, 0,2 X) a 45°C durante 2 horas e filtrou-se através de um leito de Celpure P65 de 1/4 de polegada (USP-NF , de qualidade farmacêutica, Sigma) e lavou-se com CH3CN (200 mL, 2 X). Concentrou-se o filtrado até 250 mL (2,5 X) e transferiu-se para um balão de fundo redondo encamisado de 3 tubuladuras de 2 L, equipado com agitador mecânico e um controlador de temperatura. Adicionou-se mais CH3CN (50 mL, 0,5 X) para aumentar o volume da solução para 300 mL (3 X). Aqueceu-se esta solução até 60°C e adicionou-se água (500 mL, 5 X) a esta solução à mesma temperatura. Depois de agitada durante 15 minutos a 60°C, arrefeceu-se lentamente a mistura leitosa resultante tipo emulsão até à temperatura ambiente. Filtraram-se então os cristais à temperatura ambiente e lavou-se com CH3CN/água (1:2, 150 mL, 1,5 X) .
Secou-se o bolo molhado (108 g, ensaio de Karl-Fisher: 8,83% de água) sob vácuo a 45°C durante 4 horas para se obter o álcool desejado (sólido branco, 95 g, 94% de rendimento, > 99% de pureza química, > 99% de excesso enantiomérico, ensaio de Karl-Fisher: 0,014% de água). RMN de 3Η (metanol-d4, 400 MHz) δ 2,19 (s largo, 3H) , 5,23 (dd, 6,8 Hz, 7,2 Hz, 1H) , 6,19 (d, 2,4 Hz, 1H), 7,29 (d, 2 Hz, 1H) , 7,42 (dd, 2,0 Hz, 6,4 Hz, 1H), 7,59 (d, 2,4 Hz, 1H), 7,68 (d, 8,4 Hz, 1H). RMN de 13C (metanol-d4) δ 13,4, 67,2, 108,3, 121, 7, 124,5, 127, 4, 130,1, 131,9, 134,1, 136,4, 141,6, 152,3. LC/MS: MH+= 291. 6.3. Preparação de 2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-(4-(trifluorometilsulfoniloxi)fenil)propanoato de (S)-metilo
O OMe
TfO NHBoc 15 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ
Preparou-se este composto com base num procedimento de literatura (Shieh et al., J. Org. Chem., 57:379-381, (1992)). A uma solução de Boc-Tir-OMe (Bachem, Califórnia, 100 g, 0,34 mol) e N-metilmorfolina (51 g, 1,5 equivalentes) em diclorometano (1000 mL), adicionou-se anidrido triflico (100 g, 1,05 equivalentes) durante 2 horas à temperatura de -5 a -15°C. Agitou-se a solução vermelha resultante a -10°C durante 10 minutos. A análise por HPLC mostrou o desaparecimento completo do material de partida. A reacção foi extinta com ácido cítrico a 10% (500 mL). Lavou-se a camada orgânica com ácido cítrico a 10% (500 mL) seguido de água (500 mL). Concentrou-se a solução cor-de-rosa claro resultante sob pressão reduzida a 200 mL. Esta foi diluída com acetonitrilo (600 mL) e ainda mais concentrada, até uma solução de 200 g. Utilizou-se esta solução no passo seguinte sem purificação adicional. 0 rendimento estimado foi de 98% levando uma amostra até à secura para dar um sólido amarelo pálido de baixo ponto de fusão. LC-MS (ESI): MH+ = 428,0, MNH4+ = 445,0. RMN de 3Η (CDC13) δ 7,16 (m, 4H) , 4,95 (d, J=7,l Hz, 1H) , 4,53 (m, 1H), 3,64 (s, 3H) , 3,10 (dd, Ji=5, 7 Hz, J2=13,8 Hz,
1H), 2,97 (dd, Ji=6,3 Hz, J2=13,6 Hz, 1H), 1,34 (s, 9H) . RMN de 13C (CDCls) δ 172,3, 155, 4, 149,0, 137, 4, 131,5, 121, 7, 119,1 (q, J=321 Hz), 80,54, 54,62, 52,7, 38,3, 28,6. RMN de 19F (CDC13) δ -73, 4. 6.4. Preparação de ácido (S)-2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-(4-(4,4,5,5-tetrametil-1,3,2-dioxaborolan-2-il)fenil)propanóico o
Preparou-se este composto com base num procedimento de literatura (Firooznia, et al., Tetrahedron Lett., 40:213-216, (1999)). Misturaram-se bis(pinacolato)di-boro (90 g, 1,1 equivalentes), acetato de potássio (63 g, 2 equivalentes), triciclo-hexilfosfina (2,3 g, 2,5 % molar) e acetato de paládio (0,72 g, 1 % molar) em acetonitrilo (950 mL) e agitou-se a mistura resultante à temperatura ambiente durante 16 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 5 minutos. Adicionou-se uma solução de 2-(terc-butoxicarbonilamino )-3-(4-(trifluorometilsulfoniloxi)-fenil)-propanoato de (S)-metilo (190 g, 0,32 mol) e aqueceu-se a mistura resultante a 80 °C durante 1 hora e seguidamente arrefeceu-se. A análise por HPLC mostrou o consumo completo do material de partida. Extinguiu-se a mistura reaccional com uma solução aquosa de bicarbonato de potássio (57 g em 475 mL de água) e agitou-se a mistura resultante à temperatura ambiente durante 30 minutos. Filtrou-se a mistura através de uma almofada de celulose para remover o negro de paládio. Concentrou-se uma amostra da camada orgânica e purificou-se através de cromatografia em coluna (gradiente: de 1:10 a 1:4, acetato de etilo/hexanos) para dar 2-(terc-butoxi-carbonilamino)-3-(4-(4,4,5,5-tetrametil-l,3,2-dioxaborolan-2-il)fenil)propanoato de (S)-metilo como um óleo límpido. LC-MS (ESI): MH+ = 406,2, MNH4+ = 423,2, M2H+ = 811,5, M2NH4+ = 428,5. RMN de 1H (CDC13) δ 7,76 (d, J=8,l Hz, 2H) , 7,15 (d, J=7,6 Hz, 2H), 4,96 (d, J=7,3 Hz, 1H), 4,60 (m, 1H), 3,72 (s, 3H), 3,13 (m, 2H), 1,44 (s, 9H), 1,36 (s, 12H).
Agitou-se a camada orgânica do éster acima mencionada com uma solução aquosa de hidróxido de lítio (23 g em 500 mL de água) à temperatura ambiente durante 30 minutos. Ajustou-se o pH da pasta resultante para cerca de 10 com ácido clorídrico a 6N e filtrou-se. Lavou-se o bolo com água (200 mL). Removeu-se o acetonitrilo do filtrado sob pressão reduzida para dar uma lama aquosa (950 mL, adicionou-se mais água durante a destilação). Filtrou-se a lama através de uma almofada de celulose e lavou-se com água (200 mL). Lavou-se o filtrado com MTBE (500 mL) e diluiu-se novamente com 700 ml de MTBE. Acidificou-se a mistura a pH de cerca de 4,5 com ácido clorídrico a 6N. Lavou-se a camada orgânica com água (500 mL) e concentrou-se sob pressão reduzida ao composto ácido como um óleo castanho (206 g, 95% de rendimento com base na pureza estimada por RMN). Pode-se utilizar o produto em bruto directamente no passo seguinte. Alternativamente, pode-se purificar o composto através de cristalização a partir de MTBE/heptano para dar um sólido branco, que contém uma pequena quantidade de ácido borónico correspondente, ácido (S)-3-(4-borofenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)-propanóico. MS (ESI): MH+ = 392,2, MNH4+ = 409,2, M2H+ = 783, 4, M2NH4+ = 800, 4. RMN de ΧΗ (CDC13) δ 7,95 (s largo, 1H) , 17 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 7,76 (d, <J=7, 8 Hz, 2Η), 7,21 (d, J=7,6 Hz, 2H) , 5,03 (d, J= 7,8 Hz, 1H), 4,62 (m, 1H), 3,18 (m, 2H), 1,43 (s, 9H) , 1,35 (s, 12H) . RMN de 13C (CDC13) δ 175, 8, 155, 7, 139, 7, 135, 4, 129,2, 84, 2, 80,5, 54, 5, 38,3, 28, 7, 25, 2. 6.5. Preparação de ácido (S)-3-(4-(2-amino-6-cloropirimidin-4-il)fenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)propanóico o
nh2 A um balão de fundo redondo de 2 L de 3 tubuladuras equipado com um agitador mecânico e com um controlador de temperatura adicionou-se ácido (S)-2-(terc-butoxi-carbonilamino)-3-(4-(4,4,5,5-tetrametil-l,3,2-dioxaborolan-2-il)fenil)propanóico (30,3 g, 0,078 mol), 2-amino-4,6-dicloropirimidina (38,03 g, 3,0 equivalentes), catalisador POPd6 (0,605 g, 1,0 % molar, CombiPhos Catalysts, Inc., New Jersey) e etanol (728 mL). À suspensão agitada anterior adicionou-se então lentamente uma solução aquosa de bicarbonato de potássio (27,85 g, 3,5 equivalentes, em 173 mL de H20) , de modo que a formação do gás C02 não fosse vigorosa. Aqueceu-se esta mistura a 75°C durante 6 horas, altura em que a análise por HPLC mostrou uma conversão superior a 99% do material de partida. Removeu-se o etanol da mistura sob pressão reduzida para dar uma pasta aquosa (~ 200 mL) , adicionou-se H20 adicional (90 mL) e concentrou-se a solução para ~ 250 mL. Adicionou-se água (90 mL) à pasta, a qual se filtrou e lavou-se com água (60 mL x 2). Extraiu-se o filtrado com acetato de etilo (150 mL) . Tratou-se a solução aquosa com Darco-G60 (6,0 g) a 60°C durante 2 horas, filtrou-se através de celite (Celpure 300, 10 g), e diluiu-se com THF (240 mL) e tolueno (180 mL). Adicionou-se lentamente à mistura HC1 a 6N à temperatura ambiente, até que o pH atingiu 4,0. Separou-se a camada orgânica e lavou-se com água (180 mL) e adicionou-se Darco-G60 (6,0 g): aqueceu-se a mistura resultante a 60°C durante 2 horas. Arrefeceu-se a solução até à temperatura ambiente e filtrou-se através de celite 18 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ (Celpure 300, 10 g) . Lavou-se o bolo com THF (30 mL x 2) .
Concentrou-se a solução resultante sob vácuo para ~ 180 mL de volume total, na altura em que o produto precipitou da solução. Arrefeceu-se então a lama até à temperatura ambiente, filtrou-se e lavou-se o bolo com tolueno (30 mL x 2) . Secou-se o sólido em estufa sob vácuo a 50°C durante a noite para dar 24,0 g de produto como um sólido amarelo claro que através de RMN de ΧΗ continha ~ 8,0% em peso de tolueno num rendimento de 75% (corrigido). Uma análise de HPLC mostrou 91% de pureza com 9,0% de impureza do diácido. 6.6. Procedimento alternativo para a preparação de ácido (S)-3-(4-(2-amino-6-cloropirimidin-4-il)fenil)-2-(terc-butoxi-carbonilamino)propanóico a partir de ácido (S)-2-amino-3-(4-borofenil)propanóico utilizando carbonato de potássio como base
Misturaram-se o ácido (S)-2-amino-3-(4-borofenil)-propanóico (Ryscor Science, Inc., Carolina do Norte, 1,0 g, 4,8 mmol) e o carbonato de potássio (1,32 g, 2 equivalentes) em etanol aquoso (15 mL de etanol e 8 mL de água). Adicionou-se dicarbonato de di-terc-butilo (1,25 g, 1,2 equivalentes) numa porção única. Após 30 minutos de agitação à temperatura ambiente, a análise por HPLC mostrou o consumo completo do composto de partida e a formação de ácido (S)-3-(4-borofenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)propanóico. Adicionaram-se 2-amino-4,6-dicloropirimidina (1,18 g, 1,5 equivalentes) e o catalisador dicloreto de bis(trifenilfosfina) de paládio (II) (34 mg, 1% molar) e aqueceu-se a mistura resultante a 65-70°C durante 3 horas. A análise por HPLC mostrou o consumo completo do intermediário de ácido (S)-3-(4-borofenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)-propanóico. Após a filtração e a concentração, a análise por HPLC da solução aquosa resultante contra uma solução padrão do composto do titulo mostrou 1,26 g (67% de rendimento). 6.7. Procedimento alternativo para a preparação de ácido (S)-3-(4-(2-amino-6-cloropirimidin-4-il)fenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino) propanóico a partir de ácido (S)-2-amino-3-(4-borofenil)propanóico utilizando carbonato de potássio / bicarbonato de potássio como base 19 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ
Misturaram-se ο ácido (S)-2-amino-3-(4-borofenil) -propanóico (10 g, 48 mmol) e bicarbonato de potássio (14,4 g, 3 equivalentes) em etanol aquoso (250 mL de etanol e 50 mL de água). Adicionou-se dicarbonato de di-terc-butilo (12,5 g, 1,2 equivalentes) numa porção única. A análise por HPLC indicou que a reacção não estava completa após agitação durante a noite à temperatura ambiente. Adicionou-se carbonato de potássio (6,6 g, 1,0 equivalente) e dicarbonato de di-terc-butilo suplementar (3,1 g, 0,3 equivalentes). Após 2,5 horas de agitação à temperatura ambiente, a análise por HPLC mostrou o consumo completo do composto de partida e a formação de ácido (S)-3-(4-borofenil)-2-(terc-butoxi-carbonilamino)propanóico. Adicionaram-se 2-amino-4,6- dicloropirimidina (11,8 g, 1,5 equivalentes) e o catalisador de dicloreto de bis(trifenilfosfina) de paládio (II), (0,34 g, 1% molar) e aqueceu-se a mistura resultante a 75-80°C durante 2 horas. A análise por HPLC mostrou o consumo completo do intermediário, do ácido (S)-3-(4-borofenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)-propanóico. Concentrou-se a mistura sob pressão reduzida e filtrou-se. Lavou-se o filtrado com acetato de etilo (200 mL) e diluiu-se com 3:1 THF / MTBE (120 mL). Acidificou-se esta mistura para um pH de cerca de 2,4 através de ácido clorídrico a 6 N. Lavou-se a camada orgânica com salmoura e concentrou-se sob pressão reduzida. Precipitou-se o resíduo em isopropanol, filtrou-se, e secou-se a 50°C sob vácuo para dar o composto do título como um sólido quase branco (9,0 g, 48% de rendimento) . Pureza: 92,9% através de análise de HPLC. A concentração do licor mãe rendeu 2,2 g adicionais de um pó quase branco (12% de rendimento). Pureza: 93,6% através de análise de HPLC. 6.8. Preparação de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo o
20 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ
Carregou-se um balão de fundo redondo de 500 mL de 3 tubuladuras equipado com um agitador mecânico, um controlador de temperatura e um condensador com monocloreto de ácido (S)-3-(4-(2-amino-6-cloropirimidin-4-il)fenil)-2-(terc-butoxi-carbonilamino)propanóico (20,0 g, 51 mmol), (R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetanol (> 99% de excesso enantiomérico, 16,3 g, 56 mmol, 1,1 equivalentes), CS2CO3 (24,9 g, 76 mmol, 1,5 equivalentes), e 1,4-dioxano anidro (150 mL, 7,5 X, ensaio de Karl-Fisher = 0,003% de água). Agitou-se a mistura sob atmosfera de azoto e aumentou-se a temperatura para 100°C com boa agitação. Agitou-se a mistura reaccional a 100°C durante 1 hora e juntou-se CS2CO3 adicional (33,2 g, 102 mmol, 2,0 equivalentes). Agitou-se então a mistura reaccional durante 18 horas a 100°C. Arrefeceu-se a mistura reaccional heterogénea até 90°C e adicionou-se água (150 ml, 7,5 X) com uma boa agitação. Arrefeceu-se a mistura até à temperatura ambiente.
Para a solução bifásica adicionou-se dicarbonato de di-terc-butilo (1,11 g, 5,1 mmol, 0,1 equivalentes) à temperatura ambiente e agitou-se durante 2 horas à mesma temperatura. Adicionou-se tolueno (100 mL, 5 X), agitou-se a mistura resultante durante 15 minutos à temperatura ambiente, e separaram-se as fases. Adicionou-se água (100 mL, 5 X) à camada orgânica e agitou-se a mistura resultante durante 15 minutos à temperatura ambiente, e separaram-se as fases. Acidificou-se então a camada aquosa (pH=10,5) a pH 7-6 utilizando HC1 a 6 N à temperatura ambiente. Adicionou-se EtOAc (100 mL, 5 X) a esta mistura, e efectuou-se uma acidificação posterior para pH 4 utilizando HC1 a 6 N à temperatura ambiente com boa agitação. Depois de se separar a camada orgânica, extraiu-se a camada aquosa com EtOAc (100 mL, 5 X) . Lavaram-se as camadas orgânicas combinadas com salmoura (100 mL, 5 X). Concentrou-se então a camada de EtOAc sob vácuo até um volume total de cerca de 40 mL (2 X) . Adicionou-se EtOH (100 mL, 5 X), e concentrou-se numa solução 2 X. Repetiu-se a sequência de adição de EtOH (150 mL, 7,5 X) - concentração para se obter uma solução de 2 X de ácido (S)-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)propanóico, o qual se utilizou directamente no passo químico seguinte. A solução de ensaio 21 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ mostrou que ο rendimento foi de cerca de 75% a partir do ácido (S)-3-(4-(2-amino-6-cloropirimidin-4-il)fenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)propanóico assumindo que a pureza do composto era de 100%. Obteve-se o Boc-ácido analiticamente puro através de cromatografia em coluna e caracterizou-se: RMN de 1: H (DMSO-d6, 400 MHz) δ 1,30 (s , 9H) , 2,34 (s, 3H) 2,86 (dd , 1H) , 3,07 (dd, 1H) , 4, 14 (m, , 1H) , 6, 45 (d, 1H) 6,83 (s, 1H) , 7, 29 (dd, 1H) , 7, 33 (d, 2H) , 7, 61 (dd, 1H) 7, 75 (d, 1H), 7 ,99 (d, 2H) , 8, 21 (d, 1H) , 12,5 -12, 8 (s largo 1H) . RMN de 13C (DMSO- -d6) δ 13, 99, 13, 89, 22,05 , 27, 78, 28 , 08 28,32, 31,21, 36,22 , 54, ,83, 67, 41 , 6 57,73, 78,03 , 91 ,15 107, 69, 124,99 , 125,18, 126 ,59, 128, 12, 129,30, 130 , 23 132,69, 134,65, 135,08, 140,73, 140,89, 150,41, 155,39, 162,76, 166,17, 168,22, 173,40. Anal. calculada para C30H30CIF3N6O5: C, 55, 69; H, 4,67, N, 12,99. Encontrado: C, 55,65; H, 4,56, N, 12,74.
Diluiu-se a solução 2 X acima com EtOH (60 mL, 3 X) e CH3CN (100 mL, 5 X) à temperatura ambiente. Adicionou-se TBTU (97% puro, Fluka, 19,7 g, 61 mmol, 1,2 equivalentes) e N-metilmorfolina (6,17 mL, 56 mmol, 1,1 equivalentes) a esta solução (ensaio de Karl-Fisher = 0,034% de água) sob azoto. Agitou-se a solução resultante à temperatura ambiente durante 4 horas. A HPLC indicou que se converteu a Boc-ácido no Boc-éster de 3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)-fenil)-2-(terc-butoxicarbonilamino)propanoato de (S)-etilo quantitativamente. Concentrou-se a mistura reaccional até cerca de 2 X sob pressão reduzida (40°C de temperatura do banho, 100 mbar) , e diluiu-se com EtOAc (100 mL, 5 X) e água (100 mL, 5 X) . Lavou-se a camada orgânica com uma solução aquosa saturada de KHC03 (pH ~ 8,5) (2 x 100 mL, 5 X) e salmoura (50 mL, 2,5 X). Tratou-se então esta camada orgânica vermelha com carvão activado (Darco G-60, 8 g, 0,4 X) a 50°C durante 1,5 horas e filtrou-se através de um filtro de 1/4 de polegada de Celpure P65 (USP-NF, de qualidade farmacêutica, Sigma), e lavou-se o bolo com CH3CN (100 mL, 5 X) . Concentrou-se o filtrado resultante de cor amarela para uma solução 2 X. Adicionou-se CH3CN (100 mL, 5 X) , e concentrou-se a solução até uma solução 2 X. Repetiu-se a sequência de adição de CH3NC - concentração para dar uma solução de CH3CN 2 X do Boc-éster, a qual se utilizou directamente no passo 22 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ
seguinte. Obteve-se um Boc-éster analiticamente puro através de cromatografia em coluna e caracterizou-se: RMN de XH (DMSO-d6, 300 MHz) δ 1,11 (t, J=7, 06 Hz, 3H) , 1,31 (s, 9H) , 2,34 (s, 3H), 2, 85-3,08 (m, 2H) , 4,1-4,2 (m, 1H) , 6,45 (d, J= 2,29 Hz, 1H), 6,84 (s, 1H) , 7,25-7,41 (m, 3H) , 7,66 (dd, J=8,58, 2,10 Hz, 1H), 7,71 (d, J=2,l Hz, 1H) 7,80 (d, J=8,58 Hz, 1H), 8,0 (d, J=8,39 Hz, 2H), 8,21 (d, J=2,29 Hz, 1H) . RMN de 13C (DMSO-dg) δ 13, 2, 14, 0, 22,1, 24, 7, 27, 7, 28,0, 28,3, 28,4, 31,2, 33, 9, 34, 1, 36,2, 36, 6, 55, 0, 56,3, 60,4, 67, 1, 67, 4, 67, 7, 68, 0, 78,2, 78,5, 91, 1, 107, 7, 122, 1, 125, 0, 125.2, 126,6, 127,7, 128,1, 129,3, 130,2, 132,7, 134,7, 135, 1, 140, 4, 140, 7, 150, 4, 154, 2, 155, 3, 162, 8, 166, 1, 168.2, 171,9. Anal. Calculada para C12H34CIF3N6O5: C, 56,93; H, 5,08, N, 12,45. Encontrado: C, 57,20; H, 4,86, N, 12,21.
Diluiu-se a solução 2 X acima mencionada com CH3CN adicional (160 mL, 8 X) à temperatura ambiente. Adicionou-se ácido metanossulfónico (18,4 mL, 255 mmol) a esta solução (ensaio de Karl-Fisher = 0,005% de água) à temperatura ambiente, e agitou-se a 45°C durante 1 hora, altura em que HPLC indicou que a reacção de Boc estava completa. Concentrou-se a mistura reaccional a 2 X, arrefeceu-se até 0-5°C e diluiu-se com água gelada (100 mL, 5 X) e lavou-se esta solução aquosa com acetato de isopropilo frio duas vezes (IPAc, 100 mL, 5 X, e 50 mL, 2,5 X). Basificou-se então a camada aquosa até pH=6 com uma solução aquosa de Na2C03 a 20% a 5°C com agitação. Adicionou-se IPAc (100 mL, 5 X) a esta mistura, e efectuou-se uma basificação posterior a pH 8,5, usando uma solução aquosa de Na2CC>3 a 20% à temperatura ambiente com boa agitação. Depois de se separar a camada orgânica, extraiu-se a camada aquosa com IPAc (50 mL, 2,5 X) . Concentraram-se as camadas orgânicas combinadas turvas até uma solução 2 X. Adicionou-se IPAc (100 mL, 5 X), e concentrou-se a mistura até uma solução 2 X que continha sais inorgânicos. Filtrou-se a mistura, e lavaram-se os sólidos com IPAc (100 mL, 5 X) e concentrou-se o filtrado para uma solução 2 X. A análise por HPLC desta solução clara de IPAc mostrou 20,8 g do composto do titulo (36 mmol, > 99% são através de HPLC, rendimento da solução de 71%).
Obteve-se o composto do titulo analiticamente puro através de cromatografia em coluna e caracterizou-se: RMN de 23 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ (DMSO-dô, 400 ΜΗζ) δ 1,15 (t, J=7,07 Ηζ, 3Η) , 2,39 (s, 3Η), 2,50 (m, 2H), 3,63 (t, J=6,82 Hz, 1H), 4,07 (q, J=7,07, 14,5 Hz, 2H), 6,50 (d, J=2,27 Hz, 2H), 6,87 (s, 1H) , 7,33 (m, 3H), 7,65 (dd, J=8,59, 2,27 Hz, 1H), 7,71 (d, J=2,27 Hz, 1H), 7,81 (d, J=8,59 Hz, 1H) , 8,01 (d, J=8,08 Hz, 2H) , 8,26 (d, J=2,27 Hz, 1H) . RMN de 13C (DMS0-d6) δ 13,4, 13,9, LO 00 \—1 21,0, 21,5, 25, 4, 55, 6, 56,0, 59, 9, 66 , 9, 67, 1, 67, 4, 67, 7, O 00 91,1, 107, 7, 122, 1, 124, 9, 125, 0, 125,2, 126,5, 127,7, 128,1, 129, 4, 130,2, 132,7, 134, 6, 135, 1, 140, 7, 140,9, 150,4, 162, 8, 166,2, 168,2, 174,8. Anal. Calculada para C27H26CIF3N6O3: C, 56,40; H, 4,56, N, 14,62. Encontrado: C, 56,51; H, 4,52, N, 14,51. 6.9. Preparação de hipurato de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo
Adicionou-se a solução de IPAc 2 X de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo a uma suspensão fina de ácido hipúrico (6,49 g, 36 mol, 1,0 equivalente) em IPAc (208 mL, 10 X) e EtOH (42 mL, 2 X) a 60°C. Arrefeceu-se então a solução amarela clara a 50°C, momento em que se adicionou a semente de precipitação e agitou-se durante 1 hora à mesma temperatura. Arrefeceu-se então a suspensão lentamente até à temperatura ambiente e agitou-se durante 14 horas à temperatura ambiente. Filtraram-se os sólidos, lavaram-se com IPAc gelado (0-5°C, 42 mL, 2 X) e secou-se sob vácuo a 50°C durante a noite para se obter um sólido branco (19,0 g, 69% de rendimento). Ponto de fusão: 145°C (DSC, temperatura de inicio). 6.10. Preparação da base livre de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalina
Suspendeu-se um total de 35, 79 g de sal de hipurato em 350 mL de éter metilo terc-butilico. Ajustou-se o pH desta suspensão com agitação a pH 9,6 através da adição de 125 mL de uma solução aquosa de carbonato de sódio a 10% massa/volume. Após 1,5 horas, retirou-se a fase orgânica 24 ΕΡ 2 203 444/ΡΤ superior e lavou-se com 100 mL de salmoura. A concentração da camada orgânica deu 28,47 g de um óleo vítreo amarelo laranja pálido que cristalizou em repouso durante um fim-de-semana. Dividiram-se os sólidos e trituraram-se com 400 mL de heptano a cerca de 45°C. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, isolaram-se os cristais suspensos através de filtração, lavaram-se com heptano e secaram-se sob vácuo a cerca de 40°C para se obter 25,49 g do composto do título na forma de um pó branco cristalino. Ponto de fusão: 104°C (DSC, temperatura de início). 6.11. Preparação de succinato de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino
Suspendeu-se 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo (80,2 mg) em 0,2 mL de THF. Adicionou-se uma solução de ácido succínico em THF (16,4 mg em 0,372 mL de solução, 1 equivalente) a esta solução enquanto se agitava com um agitador magnético. Adicionou-se heptano (1,8 mL) , gota a gota, e agitou-se a suspensão resultante durante 1,5 horas. Juntou-se heptano adicional (1 mL), e agitou-se a suspensão à temperatura ambiente durante a noite (19,5 horas). Isolou-se o sólido branco através de centrifugação de filtro (15000 rpm, 5 minutos, membrana de PVDF de 0,22 pm) .
Lisboa, 2013-09-06

Claims (15)

  1. ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 1/4 REIVINDICAÇÕES 1. 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4- il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  2. 2. Composto tal como reivindicado na reivindicação 1, o qual é o 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4- il)fenil)propanoato de (S)-etilo, em que: a) o composto possui um ponto de fusão de cerca de 104°C; b) o composto possui um padrão de difracção de Raios X de pós com picos a um ou mais de cerca de 10,7, 12,2, 12,8, 17,7 e/ou 22,0 graus de 2Θ, ou c) o composto possui um padrão de difracção de Raios X de pós que é substancialmente o mesmo que se mostra na Figura 1.
  3. 3. Sal cristalino de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo.
  4. 4. Sal cristalino da reivindicação 3, que é um sal de hipurato, em que: a) o sal cristalino possui um ponto de fusão de cerca de 14 5 0 C; b) o sal cristalino possui um padrão de difracção de Raios X de pós compreendendo picos a um ou mais de cerca de 8,2, 9,5, 12,6, 16,9, 21,8, 22,0, 22,7, 24,3 e/ou 29,1 graus de 2Θ; c) o sal cristalino possui um padrão de difracção de Raios X de pós que é substancialmente o mesmo que se mostra na Figura 2; ou d) o sal cristalino tem um espectro de Raman que é substancialmente o mesmo que se mostra na Figura 3.
  5. 5. Sal cristalino da reivindicação 3, que é um sal de succinato, em que: a) o sal cristalino possui um padrão de difracção de Raios X de pós compreendendo picos a um ou mais de cerca de 7, 7, ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 2/4 11,5, 11,7, 15,7, 17,9, 21,1 e/ou 23,2 graus de 2Θ; ou b) o sal cristalino possui um padrão de difracção de Raios X de pós que é substancialmente o mesmo que se mostra na Figura 4;
  6. 6. Método de preparação de um sal cristalino de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4- il)fenil)propanoato de (S)-etilo, o qual compreende: o contacto de uma solução que compreende o 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)- 2.2.2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo com um ácido farmaceuticamente aceitável, sob condições suficientes para proporcionar um sal de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)- 2.2.2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo; a redução da solubilidade do sal na solução, sob condições suficientes para proporcionar um sal cristalino de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo; e o isolamento do sal cristalino.
  7. 7. Método da reivindicação 6, em que: a) a solução compreende o acetato de isopropilo, acetato de etilo, etanol, isopropanol, éter metilo t-butilico, ou metilisobutiIcetona; b) o ácido é o ácido hipúrico ou o ácido succínico; c) a solubilidade do sal é reduzida através do arrefecimento da solução; d) a quantidade de sal dissolvido é reduzida através do aumento da concentração de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo na solução; ou e) a solubilidade do sal é reduzida através da adição à solução de um anti-solvente. ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 3/4
  8. 8. Método de preparação do 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)- 1- (4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino, o qual compreende: a adição de uma solução aquosa básica a uma suspensão orgânica para se proporcionar uma mistura possuindo componentes orgânicos e aquosos, em que a suspensão orgânica compreende um sal de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro- 2- (3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)-pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo e um solvente orgânico; o isolamento do componente orgânico a partir da mistura; e o arrefecimento e/ou a concentração do componente orgânico para se proporcionar o 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino; e o isolamento da base livre cristalina.
  9. 9. Método da reivindicação 8, em que o sal de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)-fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo é um sal de hipurato, e em que: a) o solvente orgânico é um éter; b) a solução aquosa básica compreende bicarbonato de sódio; ou c) o método compreende ainda a lavagem do 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)- 2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino com um solvente orgânico.
  10. 10. Forma de dosagem farmacêutica compreendendo o 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)-propanoato de (S)-etilo cristalino ou um sal cristalino de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-l-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-1-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)-propanoato de (S)-etilo. ΕΡ 2 203 444/ΡΤ 4/4
  11. 11. Forma de dosagem farmacêutica da reivindicação 10, em que o sal cristalino de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil) - 2,2,2- trifluoroetoxi)pirimidin-4-il)fenil)propanoato de (S)-etilo é um sal de hipurato ou de succinato.
  12. 12. Quantidade terapeuticamente ou profilaticamente eficaz de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-ΙΗ-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4- il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino ou de um seu sal farmaceuticamente aceitável para a utilização como um medicamento.
  13. 13. Quantidade terapeuticamente ou profilaticamente eficaz de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4- il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino ou de um seu sal farmaceuticamente aceitável para a utilização como um medicamento para o tratamento, a prevenção ou a gestão do sindrome carcinóide.
  14. 14. Quantidade terapeuticamente ou profilaticamente eficaz de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-lH-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4- il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino ou de um seu sal farmaceuticamente aceitável para a utilização como um medicamento para o tratamento, a prevenção ou a gestão de uma doença ou distúrbio gastrointestinal.
  15. 15. Quantidade terapeuticamente ou profilaticamente eficaz de 2-amino-3-(4-(2-amino-6-((R)-1-(4-cloro-2-(3-metil-ΙΗ-pirazol-l-il)fenil)-2,2,2-trifluoroetoxi)pirimidin-4- il)fenil)propanoato de (S)-etilo cristalino ou de um seu sal farmaceuticamente aceitável para a utilização como um medicamento para o tratamento, a prevenção ou a gestão do sindrome do intestino irritável. Lisboa, 2013-09-06
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