PT2073726E - Dispositivo e processo para a instalação da articulação do joelho da prótese do fémur - Google Patents

Dispositivo e processo para a instalação da articulação do joelho da prótese do fémur Download PDF

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PT2073726E
PT2073726E PT68182534T PT06818253T PT2073726E PT 2073726 E PT2073726 E PT 2073726E PT 68182534 T PT68182534 T PT 68182534T PT 06818253 T PT06818253 T PT 06818253T PT 2073726 E PT2073726 E PT 2073726E
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DESCRIÇÃO
Dispositivo e processo para a instalação da articulação do joelho da prótese do fémur
Descrição 0 documento US 2006/089653 descreve um guia e um processo para localizar o plano de ressecção femoral distai que compreende uma pluralidade de componentes, incluindo um conjunto de elementos de fixação, uma pluralidade de cunhas femorais e uma pluralidade de cunhas tibiais. Neste documento, o joelho está e posição de extensão e não de flexão, a patela deve ser posta de lado, e refere-se a uma substituição parcial do joelho. 0 documento EP 0 809 969 descreve um aparelho cirúrgico que afasta e mantém o joelho em tensão, e o posicionamento de guias de ressecção femoral. Neste documento, a patela deve ser posta de lado, e o espaço em flexão é definido por meio de placas ajustáveis que atravessam espaço de outra maneira ocupados pela patela.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A Figura 1 é uma vista tridimensional do fémur e da tibia em extensão, e o espaço em extensão. A Figura 2 é uma vista tridimensional do fémur e da tibia em extensão, e o espaço em extensão. A Figura 3 é uma vista tridimensional do fémur e da tibia em flexão, em que a fémur dispõe de furos transcôndilos, e em que a patela está no lugar. 1 A Figura 4 é uma vista tridimensional do fémur e da tibia em flexão, sendo colocados pinos de espaçamento nos furos transcôndilos, e em que a patela está no lugar. A Figura 5A é uma vista tridimensional de um pino com barbas de acordo com o presente invento. A Figura 5B é uma vista de perfil do pino com barbas da Figura 5A. A Figura 6A é uma vista tridimensional de um pino espaçador de acordo com o presente invento. A Figura 6B é uma vista tridimensional de um suporte. A Figura 7 é uma vista tridimensional de um dispositivo de alinhamento. A Figura 8 é uma vista tridimensional do fémur e da tíbia em flexão, em que o fémur dispõe de meios de espaçamento, e o prato tibial está montado. A Figura 9 é uma vista tridimensional de meios de acoplamento de um dispositivo de alinhamento disposto com um furo cilíndrico serrilhado. A Figura 10A é uma vista tridimensional de um elemento de cremalheira de um dispositivo de alinhamento, provido com uma saliência cilíndrica serrilhada. A Figura 10B é uma vista pormenorizada da saliência cilíndrica serrilhada da Figura 10A. A Figura 11A é uma vista tridimensional de um bloco de corte femoral posterior. A Figura 11B é uma vista em alçado frontal do bloco de corte femoral posterior da Figura 11A.
As Figuras 12A e B são vistas tridimensionais de um dispositivo de alinhamento acoplado a um bloco de corte femoral posterior e fixo a um prato tibial; 12A é uma vista lateral, 12B é uma vista de frente. o A Figura 13A é uma vista tridimensional de um casquilho deslizante.
As figuras 13B a D são alçados frontais do casquilho da Figura 13A, cada vista ilustrando um furo tendo um eixo central, em diferentes ângulos. A Figura 14A é uma vista tridimensional de um bloco de corte femoral posterior ligado a, e acoplado a um bloco de corte femoral anterior durante a uma cirurgia. A Figura 14B mostra o mesmo dispositivo da Figura 14A, incluindo o corte da extremidade posterior da cabeça do fémur. A Figura 14C mostra o mesmo dispositivo da Figura 14A, incluindo o corte da extremidade anterior da cabeça do fémur. A Figura 14D mostra uma fotografia do dispositivo ilustrado na Figura 14A usado durante a cirurgia, onde a extremidade posterior da cabeça do fémur está a ser cortada. A Figura 15 é uma vista tridimensional de um bloco de corte femoral anterior. A Figura 16A é uma vista tridimensional de um bloco de corte femoral distai antes da montagem num bloco de corte femoral posterior. A Figura 16B é uma vista tridimensional de um bloco de corte de femoral distai ligado a um bloco de corte femoral posterior. A Figura 16C é uma vista tridimensional de um bloco de corte femoral distai fixo ao fémur durante o corte. A Figura 17 é uma vista tridimensional de um bloco de corte femoral distai. 3 A Figura 18 mostra uma fotografia dos pinos espaçadores e suporte, prato tibial durante a cirurgia. A Figura 19 mostra uma fotografia de um dispositivo de alinhamento acoplado a um bloco de corte femoral posterior e fixado a um prato tibial durante a cirurgia. A Figura 20 mostra uma fotografia de uma vista alternativa do que é mostrada na Figura 19. A Figura 21 mostra uma fotografia do cirurgião inserindo os pinos de fixação no bloco de corte femoral posterior. A Figura 22 mostra uma fotografia do cirurgião alinhando o bloco de corte femoral anterior. A Figura 23 é uma vista tridimensional de um dispositivo de alinhamento alternativo ligado a um bloco de corte femoral posterior.
SUMÁRIO DO INVENTO O presente invento está definido nas reivindicações 1 e 2. Uma forma de realização do presente invento é um aparelho (meios de espaçamento) de auxilio à cirurgia protética do joelho por manutenção de um espaço correcto de flexão entre o fémur e a tibia enquanto o joelho está em flexão, o dito dispositivo compreendo pelo menos um elemento alongado (18) com dimensões adequadas para a introdução através de um furo (10, 11) que passa da extremidade anterior (14) de um côndilo femoral (5, 6) até à extremidade posterior (15) do dito côndilos (5, 6) cujo elemento está provido com uma saliência ajustável configurada para se projectar desde a extremidade posterior (15) do dito côndilos (5, 6) num comprimento pelo menos igual ao espaço em flexão (4).
De acordo com o presente invento: 4 — o dito elemento alongado é um pino (18), e — a dita saliência ajustável é uma zona roscada (20) pelo menos numa extremidade do dito pino (18), e o dispositivo compreende ainda um suporte (85) provido com um furo roscado (19) para engate com a rosca (20) do dito pino (18), o dito suporte estando configurado para encostar à extremidade posterior (15) do dito côndilo (5, 6).
De acordo com uma outra forma de realização do presente invento: - o dito elemento alongado é um pino (18), e - a dita saliência ajustável é uma zona provida com uma pluralidade de barbas inclinadas (101), situadas em pelo menos uma extremidade do pino, cujas barbas são configuradas para dobrar para trás com o contacto com um lado de entrada do furo (10, 11), e abrir e encostar à extremidade posterior (15) do dito côndilo (5, 6) num lado da saída do furo (10, 11). O número de elementos alongados pode ser dois. É também proporcionado um kit compreendendo pelo menos um dispositivo (meios de espaçamento) do invento um ou vários dos dispositivos seguintes: - um dispositivo de alinhamento (26) para o alinhamento de um bloco para o corte dos côndilos femorais posteriores (15) (5, 6) durante uma cirurgia protética do joelho, um bloco de corte femoral posterior (29) 5 - um bloco de corte femoral anterior (46), e - um bloco de corte femoral distai (50). O kit pode compreender o dispositivo de alinhamento, no qual o dito dispositivo de alinhamento (26) compreende: i. meios de fixação (23, 23') para a fixação temporária a um prato tibial adaptado (7), cujos meios de fixação fixam a posição e orientação do dispositivo de alinhamento (26) em relação ao prato tibial (7 ) ii. meios de acoplamento (24) para a fixação temporária a um bloco de corte femoral posterior (29), cujos meios de acoplamento impedem a rotação do bloco de corte femoral posterior (29), em torno de um eixo dos z, onde o eixo dos z é paralelo ao eixo femoral intermedular, e iii. meios de extensão (25) que une (i) e (ii) , cujos meios de extensão estão configurados para ajustar a distância entre (i) e (ii) ao longo de um eixo dos y, onde o eixo dos y é definido como estando paralelo ao eixo da tíbia intermedular.
Os meios de fixação podem compreender um par de pinos (23, 23') configurados para inserção num correspondente par de furos (22, 22') existentes no bordo do prato tibial (7).
Os ditos meios de acoplamento permitem o deslocamento do bloco de corte femoral posterior (29) paralelamente ao eixo dos x.
Os ditos meios de acoplamento podem ser uma saliência do tipo dedo tendo uma superfície superior disposta com uma ranhura plana, cuja ranhura está configurado para engatar com 6 uma saliência pontiaguda de uma ranhura alongada de recepção (30) presente no dito bloco de corte femoral posterior (29).
Os ditos meios de extensão (25) podem ser ligados aos meios de acoplamento (24) por meio de um acoplamento cilíndrico que permite a rotação do bloco de corte femoral posterior (29) em torno do eixo dos y.
Os meios de extensão (25) podem compreender um conjunto de cremalheira e pinhão onde o elemento de cremalheira (27) suporta o meio de acoplamento (24), enquanto o pinhão (28) suporta os meios de fixação (23, 23'), ou vice-versa. O kit pode compreender o bloco de corte femoral posterior, no qual o dito bloco de corte femoral posterior (29) compreende uma ou mais guias de lâmina (31, 32), compreendendo ainda uma ranhura de recepção (30) configurada para receber meios de acoplamento (24) ligados a um dispositivo de alinhamento (26), tal como descrito acima.
Um plano da guia de lâmina (31, 32) pode estar alinhada com o plano x-z, e definir um ângulo entre -10 e +10 graus em torno do eixo dos x. A ranhura de recepção (30) pode ser paralela às guias de lâminas (31, 32), e liga a parte dianteira (33) do bloco à parte traseira (34). A ranhura de recepção (30) pode ser mais larga do que os meios de acoplamento (24), permitindo que o bloco de corte femoral posterior (29) se desloque paralelamente ao eixo dos X em relação aos meios de acoplamento (24) onde o eixo dos x é perpendicular ao plano y-z. O bloco de corte femoral posterior (29) tal como definido acima, pode ainda incluir uma guia de haste femoral intramedular (35), cuja guia de haste compreende uma ranhura alongada (44) orientada perpendicularmente à dita ranhura de 7 recepção (30), e está configurado para receber uma haste femoral intramedular, haste IM (38). A haste de guia (35) pode ser configurada para receber um casguilho deslizante (40), cujo casguilho (40) é provido com um furo (41) através do gual a haste de IM (38) passa. O bloco de corte femoral posterior (29), tal como definido acima, pode ainda compreender o casguilho, tal como definido acima. O eixo central do dito furo (41) cruza um eixo transversal (B-B') do casguilho (40) num ângulo entre -15 e 15 graus. O bloco de corte femoral posterior (29), tal como definido acima, pode compreender dois ou mais furos (56, 57), cujo eixo central assenta num eixo paralelo ao eixo dos y, configurado para receber dois ou mais meios de fixação (48, 48") de um bloco de corte femoral anterior (46) e bloco de corte femoral distai (50), de tal modo que um plano da guia de lâmina (47) do bloco anterior (46) se alinha com o plano x-z e um plano da guia de lâmina (51) do bloco distai (50) alinha-se com o plano x-y. A haste de guia (35) pode ser uma estrutura alongada perpendicular à largura da ranhura de recepção (30) e dispondo de uma ou mais ranhuras exteriores (66) que são paralelas ao eixo dos y, as ditas ranhuras estando configuradas para receber meios de fixação (94, 95) de um bloco de corte femoral posterior (29). 0 kit pode compreender o bloco de corte femoral anterior (46), no qual o dito bloco de corte femoral anterior (46) dispõe de uma guia de lâmina (47), o dito bloco provido com meios de fixação 48', 48", 94, 95) para fixação ao bloco de corte femoral posterior (29), cujos meios (48', 48", 94, 95) 8 estão configurados para alinhar um plano da guia de lâmina (47) com o plano x-z 0 dito plano pode ser definido com um ângulo entre -10 e +10 graus em torno do eixo dos x. 0 kit pode compreender o bloco de corte femoral distai, no qual o dito bloco de corte femoral distai (50) dispõe de uma guia de lâmina (51), o dito bloco provido com um meios de fixação (52, 55) para unir o bloco ao bloco de corte femoral posterior (29), cujos meios (52, 55) estão configurados para alinhar um plano da guia de lâmina (51) a um plano x-y. O kit, tal como definido acima, pode compreender ainda um prato tibial (7), dispondo de uma ranhura para recepção dos meios de fixação (23, 23') do dispositivo de alinhamento (26) tal como definido acima. 0 kit, tal como definido acima, pode ainda compreender uma prótese do joelho. É aqui descrito um processo para realizar uma cirurgia de substituição de joelho protético, após a montagem de um prato tibial (7), compreendendo os passos de: submeter a tensão o articulação do joelho enquanto em flexão, enquanto a patela está no lugar para obter ou reproduzir o espaço em flexão correta, manter a tensão usando meios de espaçamento ajustáveis entre o prato tibial adaptado (7) e o fémur, e realizar cortes no fémur depois de a patela ser deslocada para um lado. O processo, tal como definido acima, podem ainda compreender os passos de: 9 abrir um furo (10, 11) em cada côndilo femoral, cujo furo atravessa a zona anterior (14) do côndilo femoral e sai através a extremidade posterior (15), inserir os dito meios de espaçamento através dos ditos furos (10, 11) para introduzir os ditos meios de espaçamento no espaço em flexão, enquanto a patela está no lugar.
Os ditos meios de espaçamento são tal como definido acima. O processo, tal como definido acima, pode ainda compreender o passo de fixação de um bloco de corte femoral posterior (29) ao prato tibial (7) utilizando meios de alinhamento que permitem movimentos pelo bloco de corte femoral posterior (29) ao longo do eixo dos y, ao longo do eixo dos x, e permite a rotação em torno dos eixos dos x e dos y em relação a um prato tibial estático, em que o eixo dos y é paralelo ao eixo tibial intermedular, e o eixo dos x é perpendicular ao plano dos eixos dos y e dos z, em que o eixo dos z é paralelo ao eixo femoral intermedular, cujo passo é aplicado após a patela ser deslocada para um lado.
Os ditos meios de alinhamento podem ser um dispositivo de alinhamento tal como definido acima. O processo, tal como definido acima, pode ainda compreender o passo de fixação do bloco de corte femoral posterior (29) ao fémur numa posição alinhada usando pinos (65', 65"), inseridos no bloco de corte femoral posterior (29) e levado para o fémur. O dito bloco de corte femoral posterior é um dispositivo tal como definido acima. O processo, tal como definido acima, podem ainda compreender o passo de ligar um bloco de corte femoral anterior 10 (46) disposto com um guia de lâmina (47) ao bloco de corte femoral posterior (29), usando meios que alinham a guia de lâmina (47) ao plano x-y, e permite o movimento de translação do bloco de corte femoral anterior (46), ao longo de um eixo paralelo ao eixo dos y. 0 dito bloco de corte femoral anterior pode ser um dispositivo, tal como definido acima.
DESCRIÇÃO DETALHADA DO INVENTO A menos que definido em contrário, todos os termos técnicos e científicos aqui utilizados têm um significado igual ao que é vulgarmente entendido por um perito na especialidade.
Os artigos "um" e "uma" são aqui utilizados como referência a um ou a mais do que um, isto é, pelo menos, um do objecto gramatical do artigo. A título de exemplo, "um pino" significa um pino ou mais do que um pino.
Ao longo deste pedido, o termo "cerca de" é usado para indicar que um valor inclui o desvio-padrão de erro para o dispositivo ou processo que é utilizado para determinar o valor. A enumeração de espaços numéricos por pontos finais inclui todos os números inteiros e, quando adequado, as fracções subsumidas dentro desse espaço (por exemplo 1 a 5 pode incluir 1, 2, 3, 4 quando se faz referência, por exemplo, a um número de pinos, e pode também incluir 1,5, 2, 2,75 e 3,80, quando se faz referência, por exemplo, a um ângulo, em graus). É feita referência, na descrição a seguir, aos desenhos que exemplificam formas de realização particulares do invento; não se destinam, de modo algum, a serem limitativas. O perito na especialidade pode adaptar o dispositivo e os componentes e 11 características substituintes do de acordo com as práticas comuns do perito na especialidade. 0 presente invento refere-se a um dispositivo para provir cortes ósseos precisos durante a montagem do componente femoral de uma prótese do joelho. Com referência às figuras 1 e 2, o invento baseia-se no facto de ser evitarem alterações ao espaço em flexão 4 que ocorre quando a patela 9 (rótula do joelho) é afastada para um lado durante o corte femoral, quando o joelho está em flexão. Os inventores descobriram que, se um meio de espaçamento for introduzido entre o fémur 1 e a tibia 2 enquanto a patela 9 (Figura 3) está no lugar, cujos meios de espaçamento mantêm a distância do fémur 1 à tibia 2 num comprimento essencialmente igual ou maior ao espaço em flexão requerido 4, os cortes no fémur feitas após a patela ter sido afastada para um lado são tão precisos que o equilíbrio dos tecidos moles é evitado ou reduzido. 0 presente invento pode ser usado com um dispositivo de alinhamento para a realização de cortes do fémur, cujo dispositivo se liga temporariamente a um prato tibial adaptado. 0 dispositivo de alinhamento permite que o cirurgião corte com precisão o côndilo femoral posterior para criar o espaço em flexão correcto 4 após a fixação, para realizar uma ressecção distai que mantém o espaço em extensão correcto 3 após a montagem, e para fazer o corte necessário do côndilo femoral anterior. Referenciando os cortes ao prato tibial, os cortes são feitos tomando em consideração os espaços do fémur/tíbia. Além disso, a ligação sólida do presente dispositivo ao prato tibial proporciona um alinhamento estável dos blocos de corte. Isto é diferente de dispositivos da arte que não usam o prato tibial como referência ou ligação ao mesmo, e, portanto, 12 dependem mais da competência do cirurgião em equilíbrio dos tecidos moles e fisioterapia pós-operatória.
Quando os meios de espaçamento são combinado com o dispositivo de alinhamento, os inventores descobriram que os indivíduos não requerem fisioterapia pós-operatório extensa quando comparado com os métodos da arte anterior, e podem ter alta do hospital dentro de poucos dias. Isto contrasta com as técnicas e os dispositivos existentes que requerem normalmente uma permanência longa no hospital, e várias semanas de tratamento pós-operatório para que o indivíduo atinja o mesmo estado. 0 tempo de recuperação mais rápido reduz o custo da montagem de uma prótese de joelho devido à menor permanência no hospital; o risco de infecção durante a hospitalização é concomitantemente reduzido.
Meios de espaçamento É feita referência às Figuras 3 e 4 na descrição anterior. Uma forma de realização do invento é um meio de espaçamento, configurado para introdução através da zona anterior 14 de um côndilo femoral 5, 6, cujos meios de espaçamento mantêm e/ou ajustam a tensão entre os côndilos femorais posteriores 5, 6 e um prato tibial colocado placa 7 enquanto o joelho está em flexão. Os meios de espaçamento são geralmente ajustados para manter o espaço em flexão 4. Os meios de espaçamento compreendem, de preferência, pelo menos um elemento alongado 18 com dimensões adequadas para a introdução através de um furo 10, 11 que passa da extremidade anterior 14 de um côndilo femoral 5, 6 através da extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6. Os meios compreendem ainda uma saliência ajustável que é configurada para se projectar da extremidade 13 posterior 15 do dito côndilo 5, 6, num comprimento pelo menos igual ao espaço em flexão 4. Assim, quando colocado no furo 10, 11, cada saliência ajustável pode entrar em contacto com o prato tibial 7. Ao ajustar a distância na qual a parte saliente se estende da extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6, o espaço necessário entre os côndilos femorais 5, 6 e o prato tibial 7 podem conseguir-se e/ou manter-se. De preferência, o número de meios de espaçamento é de dois, um para um furo em cada um dos côndilos. De preferência, são feitos dois furos para que uma linha imaginária desenhada entre os dois furos seja essencialmente perpendicular ao eixo femoral intramedular. De preferência, a passagem de cada furo é essencialmente perpendicular ao eixo femoral intramedular. Preferivelmente, cada furo está colocado no meio de cada côndilo femoral.
De acordo com o invento, os meios de espaçamento acima mencionados compreendem: um elemento alongado que é um pino cilíndrico configurado para introdução através de um furo 10, 11 que passam entre a zona anterior 14 de um côndilo femoral 5, 6 e a extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6, uma saliência ajustável, que é uma zona serrilhada, localizado em pelo menos uma extremidade do pino, e um suporte provido com um furo e mecanismo de lingueta de travação para engate com a rosca do dito pino, o dito suporte estando configurado para se prender e encostar à extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6.0 corpo do suporte é suficientemente fina de modo a não ocupar todo o espaço em flexão. 14
Nesta configuração, os meios de espaçamento operam de uma maneira semelhante a uma retenção de cabo pelo facto do movimento da zona serrilhada estar bloqueada numa direcção pela lingueta de travação.
De acordo com o invento, os meios de espaçamento mencionados acima compreendem, em alternativa: um elemento alongado que é um pino cilíndrico 18 (Figuras 5A e 5B) configurado para introdução através de um furo 10, 11, que passa entre a zona anterior 14 de um côndilo femoral 5, 6 e a extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6, uma saliência ajustável que é uma zona provida com uma pluralidade de barbas inclinadas 101, localizadas pelo menos numa extremidade do pino, cujas barbas são configuradas para dobrar para trás após contacto com o lado de entrada do furo 10, 11, e abrem e encostam à extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6, no lado de saída do furo 10, 11. A zona com barba permite ao cirurgião obter e manter o correcto espaço em flexão, simplesmente pela aplicação de pressão sobre o elemento alongado na direcção necessária. Uma vez que os meios de espaçamento não pode, ser retirados, podem ser feitos num material biodegradável, tal como descrito abaixo. A parte saliente ajustável pode ser removido por corte ou desencaixe do pino. As barbas 101 são, de preferência, uma fiada de aletas inclinadas. As barbas 101 que restringem o movimento de um objecto numa cavidade num sentido são bem conhecidas na arte, por exemplo a partir de buchas, da natureza, o perito na especialidade pode facilmente 15 proporcionar um meio de espaçamento aqui descrito com barbas adequadas.
[0047] De acordo com um aspecto preferido do invento, o meio de espaçamento compreende: - um elemento alongado que é um pino cilíndrico 18 (Figura 6A) configurado para introdução através de um furo 10, 11, que passa entre a zona anterior 14 de um côndilo femoral 5, 6 e a extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6, uma saliência ajustável que é uma zona roscada 20, localizado em pelo menos uma extremidade do pino 18, e um suporte 85 (Figura 6B) provida com um furo roscado 19 para encaixe com a rosca do dito pino, o dito suporte sendo configurado para encostar à extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6.0 corpo do suporte é suficientemente fino para não ocupar todo o espaço em flexão. 0 pino 18 pode aplicar a tensão necessária entre os côndilos femorais 5, 6 e o prato tibial 7 quando o pino é rodado; a distância entre a extremidade do pino e o suporte envolvido estende-se ou reduz durante a rotação do pino. A tensão necessária é geralmente a requerida para manter o espaço em flexão 3 ou aumentá-la. Uma vez o espaço em flexão requerido mantido, a patela 9 pode ser afastada para o lado, e os cortes serem feitos nos côndilos femorais 5, 6 no conhecimento de que o espaço em flexão 3 será mantido enquanto o cirurgião mede a articulação para fazer os cortes necessários. Opcionalmente, o pino 18 pode ser provido com um acoplamento 21 para uma ferramenta que facilite a rotação, tal como uma extremidade hexagonal (mostrada na Figura 6A), ou um furo. 16
Ao configurarem-se os meios de espaçamento para entrar na zona anterior 14 do côndilo femoral, a patela 9 pode ficar totalmente no lugar durante o tensionamento. Isto ultrapassa os problemas da arte anterior, em que o tensionamento tem lugar através a ligação de um dispositivo à extremidade distai 17 do fémur 1. Isto requer a remoção da rótula 9 para se ganhar acesso a um ponto de fixação. No entanto, uma vez a patela 9 removida, o tensionamento é feito sem restrições dos ligamentos 16, 16' da patela 9, e a competência e experiência do cirurgião torna-se crucial para compensar a perda de tensão dos ditos ligamentos 16, 16' e para se conseguirem resultados satisfatórios, ao contrário do presente invento. Com este invento, os meios de espaçamento vencem o problema de equilíbrio evitando a necessidade de se remover a patela 9.
Os meios de espaçamento podem ser feitos de qualquer material tendo uma adequada resistência à compressão, e satisfazendo os requisitos de biocompatibilidade dos instrumentos cirúrgicos. Estes materiais incluem, por exemplo, o aço inoxidável e o titânio. De acordo com um aspecto do invento, o arranjo de pino e suporte é biodegradável, em cujo caso pode ser feito em ligas biodegradáveis (por exemplo ligas de magnésio) ou polímero (por exemplo, ácido poliglicólido (PGA), ácido poliláctido (PLA), poli(épsilon-caprolactama), poli(dioxanona), poli(láctido-co-glicólido)), ou uma combinação destes.
Dispositivo de alinhamento A descrição a seguir é feita com referência às Figuras 7 e 8. Outra forma de realização do presente invento é um kit que compreende os meios de espaçamento e um dispositivo de 17 alinhamento 26 para o corte dos côndilos femorais 5, 6, posteriores 15 cujo dispositivo compreende: (i) meios de fixação 23, 23' para ligação temporária a um prato tibial adaptado 7, (ii) meios de acoplamento 24 para a ligação temporária a um bloco de corte femoral posterior 29, (iii) um meio de extensão 25 juntando (i) e (ii), cujos meios de extensão estão configurados para ajustar a distância ao longo do eixo dos y entre (i) e (ii), em que o eixo dos y é definido como sendo paralelo ao eixo tibial intermedular.
Meios de fixação
Os meios de fixação 23, 23' podem ser quaisquer uns que permitam que o dispositivo de alinhamento 26 se ligue ao prato tibial 7, e que fixe a posição e orientação do dispositivo de alinhamento 26 em relação ao prato tibial 7. Deste modo, qualquer movimento do prato tibial 7 ou tibia 2 é transmitido ao dispositivo de alinhamento 26, e vice-versa. Os meios de fixação podem ser uma saliência configurada para inserção numa ranhura correspondente presente no bordo do prato tibial 7. De preferência, o meio de fixação compreendem um par de pinos 23, 23' configurados para inserção num par correspondente de furos 22, 22' presentes no rebordo do prato tibial 7. De preferência, os meios de fixação 23, 23' orientam o dispositivo de alinhamento no prato tibial 7 para os meios de extensão 25 se ajustem ao longo do eixo dos y. De preferência, os meios de fixação 23, 23' orientam o dispositivo de alinhamento para que o eixo longitudinal dos meios de extensão esteja a 85, 86, 87, 18 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94 ou 95 graus em relaçao ao prato tibial, ou num ângulo entre quaisguer dois dos ditos ângulos. De preferência, está a 90 graus.
Meios de acoplamento
Os meios de acoplamento 24 são quaisquer uns que permitem a ligação temporária de um bloco de corte femoral posterior 29 para que o dito bloco seja posicionado, pelo menos aproximadamente, para cortar os côndilos femorais posteriores após a ligação. Geralmente, os meios de acoplamento 24 são uma saliência do tipo dedo que pode acoplar com uma ranhura alongada de recepção no bloco de corte femoral posterior 29. Os meios de acoplamento colocam o bloco de corte femoral posterior 29 em alinhamento paralelo com o prato tibial (ver também a Figura 10). Pode impedir a rotação livre (isto é, evitar que role) do bloco de corte femoral posterior 29 em torno do eixo dos z, onde o eixo dos z é paralelo ao eixo femoral intermedular. Pode, contudo, permitir a rotação limitada do bloco de corte 29 em torno do eixo dos x, isto é, pode permitir que a inclinação (pitching - oscilação longitudinal), do bloco 29 para proporcionar cortes angulares. Também pode permitir a rotação limitada do bloco de corte femoral posterior 29 em torno do eixo dos y, isto é, pode permitir que o bloco de corte guine. Os meios de acoplamento podem permitir o deslocamento lateral (de lado a lado) do bloco de corte femoral posterior 29 relativamente ao prato tibial, ou seja, o movimento paralelo ao eixo dos x, em que o eixo dos x é perpendicular ao plano y e eixo dos z. Numa forma de realização, os meios de acoplamento 24 são uma saliência do tipo dedo com uma superfície plana, cuja superfície entra em contacto com uma ranhura de recepção 19 alongada 30 no bloco de corte femoral posterior 29. Numa forma de realização preferida, os meios de acoplamento 24 são uma saliência do tipo dedo que tem uma superfície superior dispondo com uma ranhura plana 45, cuja ranhura 45 engata numa aresta pontiaguda presente na ranhura de recepção alongada 30. O arranjo de aresta e ranhura permite que o bloco de corte 29 rode em torno do eixo dos x relativamente ao dispositivo de alinhamento 26. A ranhura alongada 30 é, de preferência, mais larga do que os meios de acoplamento 24, pelo que o bloco de corte femoral posterior 29 pode deslocar-se lateralmente (paralelamente ao eixo dos x) em relação aos meios de acoplamento 24. Um mecanismo de travamento pode estar presente no bloco de corte femoral posterior 29 para fixar o dispositivo de alinhamento 26, cujo mecanismo pode travar uma colocação lateral preferida.
Meio de extensão
Os meios de extensão 25 ajustam a distância entre o acoplamento 23, 23' e meios de fixação 24 ao longo de um eixo linear. O eixo linear do ajuste é normalmente paralelo ao eixo dos y. De preferência, os meios de extensão 25 impedem qualquer outro deslocamento ou movimento de rotação entre o acoplamento 23, 23' e meios de fixação 24. No entanto, podem permitir uma rotação passo a passo dos meios de acoplamento 23, 23' em relação aos meios de fixação 24 por meio de juntas serrilhadas, como será explicado mais abaixo. Os meios de extensão 25 posicionam o bloco de corte femoral posterior 29 ao longo dos côndilos femorais posteriores. Ao estender ou contrair os meios 25, o cirurgião pode seleccionar precisamente a quantidade de osso a remover da superfície posterior dos côndilos femorais. 20 0 mecanismo de extensão dos meios de extensão 25 podem ser quaisquer uns. Deveriam permitir um controlo preciso da distância entre o prato tibial e 7 bloco de corte femoral posterior 29, distância que pode ser travada durante o corte.
Os meios de extensão podem compreender um conjunto de cremalheira e pinhão, tal como mostrado na figura 7. 0 elemento da cremalheira 27 pode suportar os meios de acoplamento 24, enquanto que a parte do pinhão (obscurecido nas Figuras) 28 podem suportar os meios de fixação 23, 23', ou vice-versa. 0 elemento da cremalheira 27 está normalmente orientado paralelamente ao eixo dos y. São previstas variantes nas quais o elemento de cremalheira é colocada num ângulo com o eixo dos y. A rotação do pinhão 28, por exemplo através da inserção de um manipulo de rodar 39 provoca a mudança desejada na distância entre os meios de acoplamento 24 e meios de fixação 23, 23'. Podem estar presentes outros elementos nos meios de extensão, permitindo um excelente controlo da rotação do pinhão, por exemplo um sistema de lingueta de travamento 77, como pode ser visto nas Figuras 12a, 12b e 19.
Os meios de extensão 25 podem ser ligados a meios de acoplamento 24 por meio de um acoplamento cilíndrico. 0 acoplamento cilíndrico compreende uma saliência cilíndrica em qualquer um dos meios de extensão 25 ou meios de acoplamento 24 que podem ser recebidos por um furo cilíndrico no outro componente. Este arranjo permite que os meios de acoplamento 24 rodem (Figura 19, 76) em torno dos meios de extensão. Isto permitirá que o bloco de corte femoral posterior 29 guine, ou seja, rode em torno do eixo dos y. 0 acoplamento cilíndrico pode ainda ser proporcionado com meios de travamento para manter de forma segura a posição de guinada desejada do bloco de corte. 21 A saliência cilíndrica 70 pode estar presente no elemento de cremalheira 27, dos meios de extensão 24. Preferencialmente, a saliência cilíndrica 70 é, pelo menos parcialmente, serrilhada, tal como mostrado nas Figuras 10A e 10B. Pode ser provida com ranhuras 72 regularmente espaçadas e arestas 73 que correm paralelas ao eixo longitudinal 74 da saliência cilíndrica 70. 0 furo cilíndrico 71 é reciprocamente serrilhado, conforme mostrado na Figura 9, para que as respectivas arestas 73, 73 ' e ranhuras 72, 72' travem mutuamente quando os meios de acoplamento 24 estão ligados aos meios de extensão 25. O arranjo impede que o bloco de corte femoral posterior 29 rode livremente em torno do eixo dos y, devido às ranhuras e arestas que se travam mutuamente, mas permite que a orientação desejada em torno do eixo dos y seja escolhida por remoção e reposicionamento dos meios de acoplamento 24 .
Nas Figura 10A e 10B, a saliência cilíndrica estende-se ao longo do seu eixo longitudinal num elemento superior 75 serrilhado, tendo uma superfície cilíndrica incompleta. Por outras palavras, a superfície redonda do cilindro está disposto a menos de 360 graus em torno do seu eixo central 74. Na Figura 10B, o cilindro está disposto num ângulo alfa em torno do eixo central 74. O ângulo alfa pode ser de 100, 110, 120, 130, 140, 150, 160, 170, 180, 190, 200, 210, 220, 230, 240, 250, 260, 270, 280, 290, 300, 310, 320, 330, 340 graus, ou um valor no intervalo entre quaisquer dois dos valores acima mencionados.
As ranhuras 72" e arestas 73" do elemento superior 75, estão alinhadas, de preferência, com as arestas e os entalhes da saliência cilíndrica 70. 22
Uma vez que o cilindro é incompleto no elemento superior 75, os meios de acoplamento 24 pode engatar com o serrilhado (isto é, ranhuras 72" e arestas 73") do elemento superior 75 movendo os meios de acoplamento 24 em direcção à parte serrilhada do elemento superior 75. Os meios de acoplamento 24 também pode ser facilmente libertados deslocando os meios de acoplamento 24 para longe da parte serrilhada do elemento superior 75. 0 movimento temporariamente necessário para libertar ou travar os meios de acoplamento 24 é um movimento de translação conveniente dentro do plano x-z, por oposição a um movimento de cima para baixo ao longo do eixo dos y. Uma vez que o ângulo de correcto em relação ao eixo dos y foi obtido, os meios de acoplamento 24 podem ser empurrados para baixo para engatar com a total saliência cilíndrica 70. O dispositivo de alinhamento 26 está temporariamente ligado, quer ao prato tibial 7 quer ao bloco de corte femoral posterior 29. Logo que o bloco de corte esteja adequadamente alinhado, o dispositivo de alinhamento 26 pode ser removido, deixando o bloco de corte no lugar, mantido, por exemplo, por meio de pinos de fixação colocados no fémur. Com a remoção do dispositivo de alinhamento, a visão e liberdade de movimento do cirurgião estão desobstruídos, permitindo assim a ressecção eficiente usando o bloco de corte femoral posterior 29 montado.
Prato tibial O prato tibial possui os elementos de um prato tibial convencional, para além de uma ranhura de recepção no borda do perímetro 10. A ranhura de recepção recebe os meios de fixação 23, 23' do dispositivo de alinhamento 26. Isto permite ao dispositivo de alinhamento 26 fixar o prato tibial 7 e fixar e 23 corrigir a posição e orientação do dispositivo de alinhamento 26 em relação ao prato tibial 7.
Deste modo, qualquer movimento da prato tibial 7 ou tíbia 2 é transmitido ao dispositivo de alinhamento 26, e vice-versa. A ranhura de recepção pode ser qualquer ranhura para receber uma saliência correspondente presentes no dispositivo de alinhamento. De preferência, o prato tibial compreende um par de furos 22, 22' presentes no bordo do prato tibial 7 configurado para receber um correspondente par de pinos 23, 23' presente no dispositivo de alinhamento 26.
Bloco de corte femoral posterior É feita referência, na descrição seguinte, às Figuras 11A, 11B, 12A e 12B. 0 bloco de corte femoral posterior 29 é um bloco de corte femoral cirúrgico típico compreendendo uma pluralidade de guias de lâmina 31, 32, 30, para o alinhamento visual do bloco contra os côndilos e para receber e guiar uma lâmina de corte. Como já foi descrito acima, o bloco de corte femoral posterior 29, também compreende uma ranhura de recepção 30 que recebe os meios de acoplamento 24 ligados ao dispositivo de alinhamento 26. A ranhura de recepção 30 corre preferencialmente paralelamente às guias de lâmina na direcção do eixo dos x, ligando a parte dianteira 33 do bloco à parte traseira 34.
Para além da ranhura de recepção 30, o bloco de corte 29 pode compreender uma guia de haste femoral intramedular 35. A dita guia da haste 35 compreende uma ranhura alongada 44 orientada perpendicularmente à ranhura de recepção 30, configurada para receber uma haste femoral intramedular (haste IM) 38. A haste IM 38 passa através da dita ranhura. A haste IM 24 38 e guia de haste 35 proporcionam estabilização adicional ao bloco de corte 29 durante o alinhamento. A guia da haste 35 permite movimento para cima 36 ou para baixo 3 7 do bloco de corte montado na haste IM durante o alinhamento, em conjunto com a extensão ou contracção dos meios de extensão 25. Uma vantagem de se permitir o bloco de corte 29 se deslogue lateralmente (paralelamente ao eixo dos x) relativamente aos meios de acoplamento 24 é gue a haste IM pode ser montada pelo bloco de corte 29, mesmo guando os meios de acoplamento 24 não alinham com a haste IM 38.
As figuras 12A e 12B mostram o bloco de corte femoral posterior 29 ligado ao dispositivo de alinhamento 26 que por sua vez está ligado ao prato tibial 7. 0 dispositivo de alinhamento desloca-se ao longo do eixo dos y, tal como está indicado pelo sinal de referência 81 na Figura 12A e 12B, ligando o patilha de travação 77 usando o manipulo 39. Isto permite o alinhamento do bloco de corte femoral posterior 29 no fémur 1, em relação ao prato tibial 7 ou tibia 2.0 bloco de corte femoral 29 posterior pode inclinar-se longitudinalmente, ou seja, articular-se em torno do eixo dos x de uma forma limitada, tal como está indicado pelo sinal de referência 80. 0 bloco de corte femoral posterior 29 pode também ser deslocado ao longo do eixo dos x relativamente ao prato tibial 7 ou tibia 2, tal como indicado pelo sinal de referência 63. 0 bloco de corte femoral posterior 29 pode também rodar em torno do eixo dos y em relação ao prato tibial 7 ou tibia 2 (ver Figura 19, sinal de referência 76) . Assim, a combinação do bloco de corte femoral posterior 29 ligado ao dispositivo de alinhamento 26 in situ permite o controlo e o movimento precisos do bloco de corte femoral posterior 29 ao longo e em torno de vários eixos, o que permite ao cirurgião encontrar o alinhamento preciso em 25 relação à tíbia. Uma vez alinhado, o bloco de corte femoral posterior 29 pode ser fixo no fémur usando um ou mais pinos 65 ' . A Figura 23 ilustra um bloco de corte femoral posterior 29, em que a dita guia de haste 35 é uma estrutura alongada perpendicular à largura da ranhura de recepção 30 e disposta com um ou mais rasgos exteriores 66 correndo num eixo paralelo ao eixo dos y, as ditas ranhuras configuradas para receber meios de fixação 94, 95 de um bloco de corte femoral posterior 29 (ver abaixo).
Os rasgos 66 permitem que o bloco de corte femoral posterior 29 se fixar firmemente ao bloco de corte femoral anterior 46. Quando os meios de fixação 94, 95 compreendem um par de braços que se localizam de forma próxima com o rasgo, permitindo que os meios de fixação 94, 95 se desloquem para cima e para baixo, numa direcção paralela ao eixo dos y. Os braços podem permitir o movimento de translação do bloco de corte femoral anterior 46 ao longo da guia de haste 35, ao longo de um eixo paralelo ao eixo dos y. também previnem outras translações ou rotações do bloco de corte femoral anterior 46.
A guia de haste 35 pode actuar como um alojamento para um casquilho deslizante 40 (Figuras 13A a 13D), cujo casquilho 40 está provido com um furo 41 através do qual a passa haste IM 38. O casquilho 40 encaixa-se de forma apertada na guia de haste 35, enquanto permite o movimento livre para cima 36 ou para baixo do casquilho 40. A bucha pode dispor de uma saliência 42, que assenta num das ranhuras 44 presentes na guia de haste 35. A saliência assente na ranhura previne a rotação livre de um casquilho cilíndrico 40, pelo que 0 furo de casquilho 41 está sempre alinhado com a ranhura de guia de haste 44. Isto significa que o cirurgião nao é sobrecarregado 26 com a rotação de um casquilho cilíndrico 40 na guia de haste 35 para localizar o furo 41. Também permite que o cirurgião oriente correctamente o casquilho para obter o ângulo indicado. A saliência 42 pode ser suficientemente estreita para permitir uma rotação limitada pelo casquilho na guia de haste 35; isto permitiria algum guinada por um bloco de corte femoral posterior 29, tal como descrito abaixo e conforme indicado na Figura 19, 76. O furo de casquilho 41 acopla-se de forma apertada com a haste IM 38. O furo de casquilho 41 passa na direcção do eixo transversal do casquilho 40; o eixo transversal (B-B', Figura 13A) é perpendicular ao eixo longitudinal (eixo A-A', Figura 13B a 13C). O eixo central do furo 41 pode ser alinhado com o eixo transversal B-B' do casquilho 40. De acordo com outro aspecto do presente invento, o eixo do eixo central do furo atravessa o eixo transversal B-B' do casquilho 40, num ângulo de 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15 graus, ou um ângulo entre quaisquer dois dos ditos ângulos. Para o ângulo desejado, pode ser proporcionado um casquilho único 40. Exemplos de casquilhos separados estão ilustrados nas Figuras 13B (furo 41', a 0 graus), 13C (furo 41" a 3 graus) e 13D (furo 41"', a 5 graus). Para se conseguirem os ângulos de -1, -2, -3, -4, -5, -6, -7, - 8, -9, -10, -11, -12, -13, -14 ou -15 graus, o casquilho 40 pode ser inserido na guia de haste 35 na direcção contrária, ou seja, rodado 180 graus em torno do eixo A'A'. Alternativamente, quando um casquilho não pode ser rodado, os ângulos negativos descritos acima podem também ser proporcionados por casquilhos separados. Um intervalo de ângulos proporcionados por uma pluralidade de casquilhos 40 dá ao cirurgião a hipótese de um ajuste fino do ângulo de corte. 27
Um bloco de corte femoral posterior 29 pode dispor de um ou mais furos 56, 57 cujo o eixo central assenta num eixo paralelo ao eixo dos y (Figura 11A) . Os ditos furos podem ser configurado para receber meios de fixação 48', 48" de um bloco de corte femoral anterior 46 (Figura 15). Os ditos furos podem também ser configurados para receber meios de fixação 52, 55 de um bloco de corte femoral distai 50 (Fig. 17). Preferencialmente existem dois furos localizados de cada lado da guia de haste 35. De preferência, os furos são cilíndricos.
Os furos permitem que o bloco de corte femoral posterior 29 se ligue firmemente ao bloco de corte femoral anterior 46. Quando os meios de fixação 48', 48" têm a forma de haste, como mostrado na Figura 15, podem acoplar-se de perto com as paredes do furo, permitindo que os meios de fixação 48', 48" se desloquem para cima e para baixo, numa direcção paralela ao eixo dos y. A posição do bloco de corte femoral anterior 46 no bloco de corte femoral posterior 29 pode ser travada por meio de um parafuso roscado de aperto 88 que entra em contacto com os meio de ligação 48', 48" após aperto através de um furo roscado 90. Alternativamente, ou para além de, a posição do bloco de corte femoral anterior 46 no bloco de corte femoral posterior 29 pode ser travada por meio de um trinco de mola que pode entrar em contacto amovível com os meios de fixação 48', 48". O trinco de mola pode ser engatado ou retraído, por exemplo, rodando um botão 91. O trinco de mola permite ao cirurgião ajustar com precisão a posição do bloco de corte femoral anterior 46 antes do bloqueio da posição final com o parafuso de aperto. O bloco de corte femoral posterior 29 pode ser ligado temporariamente ao dispositivo de alinhamento 26. Logo que o bloco de corte esteja adequadamente alinhado, o dispositivo de 28 alinhamento 26 pode ser removido, deixando o bloco de corte no lugar, mantido, por exemplo, por pinos de fixação cravadas no fémur. Para isto, o bloco de corte femoral posterior 29 pode ser proporcionado com um ou mais furos que correm da parte dianteira 33 para a parte traseira 34 do bloco através dos quais os pinos de fixação podem ser inseridos e colocados no fémur. Com a remoção do dispositivo de alinhamento, a visão e liberdade de movimento do cirurgião estão desobstruídas, permitindo assim a ressecção eficiente usando o bloco de corte femoral posterior montado 29.
Um bloco de corte femoral posterior 29, tal como descrito acima, pode compreender dois ou mais furos 56, 57 cujo eixo central assenta num eixo paralelo ao eixo dos y. Os furos são configurados para receber dois ou mais meios de fixação 52, 55 de um bloco de corte femoral distai 50 de tal modo que um plano da guia de lâmina 51 do bloco distai 50 esteja alinhada com o plano x-y. O plano de um guia da lâmina é o plano adoptado por uma lâmina quando inserido num guia de lâmina. Os mesmos furos pode também ser configurados para receber dois ou mais meios de fixação 48', 48" de um bloco de corte femoral anterior 49 de tal modo que um plano da guia de lâmina 47 do bloco anterior 46 esteja alinhado com o plano x-z. O plano da guia de lâmina 31, 32 do bloco de corte femoral posterior 29 pode ou pode não ser exactamente paralelo à guia de lâmina 47 do bloco de corte femoral anterior 46. Muitas vezes a prótese irá ajustar-se numa cabeça do fémur, onde os cortes femorais anterior e posterior são anguladas fazem um ângulo em forma de V largo. Para o conseguir, os planos das guias de lâmina dos blocos de corte femoral anterior 49 e posterior 29 podem ser alinhadas com o plano x-z, mas colocados num respectivo ângulo em torno do eixo dos x. 29 0 plano de uma guia de lâmina 31, 32 do bloco de corte femoral posterior 29 pode estar alinhado com o plano x-z, e colocado a um ângulo de -10, -9, -8, -7, -6 -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 graus em torno do eixo dos x. A combinação do dispositivo de alinhamento 26 e do bloco de corte 29, tal como aqui descrito, permite que o cirurgião alinhe com precisão o bloco de corte de duas formas críticas: lateralmente ao longo do eixo dos y e de acordo com um ângulo de rotação em torno do eixo dos x. Não é necessário nenhum outro ajuste, tal como descobriram os inventores. O invento proporciona ao cirurgião uma ferramenta precisa e conveniente para ressecção com precisão do fémur.
Outros blocos de corte 0 bloco de corte femoral posterior 29, sendo colocado com precisão, actua como um bloco de referência para o alinhamento dos outros blocos de corte usados em cirurgias protéticas de joelho, nomeadamente o bloco de corte femoral anterior 46, e o bloco de corte femoral distai 50.
Bloco de corte femoral anterior É feita referência, na descrição seguinte, às Figuras 14A, 14D e 15. Durante a cirurgia protética do joelho, é feito um corte no osso paralelamente ao corte femoral posterior ou seja, um corte femoral anterior. Deste modo, um bloco de corte femoral anterior 46 (Figura 15) pode ser disposto com um guia de lâmina 47, o dito bloco provido com um meio de ligação 48', 48" para ligação ao bloco de corte femoral posterior 29, cujos meios 48', 48" estão configurados para alinhar a guia de lâmina 30 47 paralelamente às guias de lâmina 32 do bloco de corte femoral posterior 29. 0 bloco de corte femoral anterior 46 compreende um ou mais meios de fixação 48, 48", que são configurados para acoplar com um ou mais furos 56, 57posicionados reciprocamente. Os meios de fixação 48', 48" podem ter a forma de haste, tal como está ilustrado na Figura 15, o que permite um acoplamento próximo com as paredes do furo, permitindo que os meios de fixação 48', 48", se desloquem para cima e para baixo, numa direcção paralela ao eixo dos y no interior do furo. Podem também prevenir outras translações ou rotações do bloco de corte femoral anterior 46. Opcionalmente, os meios de fixação 48', 48" podem dispor de um mecanismo de travamento que mantém o bloco de corte femoral anterior 46 no lugar logo que se encontre a posição adequada ao longo da eixo dos y. De preferência, existem dois meios de fixação, configurados para acoplar com um par de furos alternativos situados de cada lado da guia de haste 35. De preferência, um meio de fixação é uma haste cilíndrica. A Figura 14A mostra um bloco de corte femoral anterior 46 fixo in situ num bloco de corte femoral posterior 29 através de meios de fixação 48'. 0 bloco de corte femoral anterior 46 pode sofrer movimento de translação numa direcção paralela ao eixo dos y, em relação ao bloco de corte femoral posterior 29. 0 ajustamento desejado pode ser lido utilizando um leitor de distância 92 presente no bloco de corte femoral anterior 46 contra um conjunto de graduação presente no bloco de corte femoral posterior 29. Logo que a posição final seja obtida, o bloco de corte femoral anterior 46 pode ser travado com um parafuso roscado 88. A Figura 14B ilustra o bloco de corte femoral anterior 46 ligado in situ num bloco de corte femoral 31 posterior 29 in situ, e a lâmina de corte 86 realizando um corte de um côndilo femoral posterior. A Figura 14C ilustra o bloco de corte femoral anterior 46 fixo in situ num bloco de corte femoral posterior 29 in situ, e a uma lâmina de corte 86 realizando um corte de um côndilo femoral anterior. A Figura 14C é uma fotografia de uma operação na qual o bloco de corte femoral anterior 46 ligado in situ num bloco de corte femoral posterior 29 in situ, e uma lâmina de corte 86 realizando um corte de um côndilo femoral posterior.
Um bloco de corte femoral anterior 46 pode dispor de um ou mais meios de fixação em forma de haste 48, 48", que são configurados para acoplar com um ou mais furos posicionados de forma alternada 56, 57 no bloco de corte femoral posterior, permitindo que o bloco de corte femoral anterior 46 se mova para cima e para baixo, numa direcção paralela ao eixo dos y.
Os meios de fixação 94, 95 (Figura 14D) podem compreender dois braços que agarram a guia da haste 35. De forma semelhante, a guia de haste 35 podem dispor de rasgos exteriores 66 que recebem os meios de fixação 94, 95 ao longo dos quais o bloco de corte femoral anterior 46 pode ser posicionado num eixo paralelo ao eixo dos y. Os braços podem permitir o movimento de translação do bloco de corte femoral anterior 46 ao longo da guia de haste 35, ao longo de um eixo paralelo ao eixo dos y. 0 eixo longitudinal dos braços 94, 95 está alinhado com o plano x-y. Também evitam outra translações ou rotações do bloco de corte femoral anterior 46.
Opcionalmente, os meios de fixação 94, 95 podem dispor de um mecanismo de travamento que mantém o bloco de corte femoral anterior 46 no lugar uma vez que a posição apropriada ao longo do eixo dos y seja encontrada. 32 0 plano da guia de lâmina 47 do bloco de corte femoral anterior 49 pode ou não estar exactamente paralelo às guias de lâmina 31, 32 bloco do corte femoral posterior 29. Muitas vezes, a prótese irá encaixar numa cabeça do fémur onde os cortes femorais anterior e posterior fazem um ângulo em forma de V largo. Para o conseguir, os planos da guia de lâmina do bloco de corte femoral anterior 49 podem ser alinhados com o plano x-z, mas colocados a um respectivo ângulo em torno do eixo dos x. 0 plano da guia de lâmina 47 do bloco de corte femoral anterior 49 podem estar alinhado com o plano x-z, e colocado a um ângulo de -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 graus em torno do eixo dos x.
Para auxiliar o cirurgião, a guia de haste 35 pode ser proporcionada com graduações 49 contra as quais o deslocamento do bloco de corte femoral anterior 46 pode ser medido. O bloco de corte femoral anterior pode ser proporcionado com um ou mais leitores de distância 92, 93. Assim, o corte corresponde ao corte posterior, um conjunto de graduações 59 podendo também ser proporcionado no dispositivo de alinhamento 26 para indicar o nivel do bloco de corte femoral posterior 29. Ao ler as graduações 59, 59' presentes no dispositivo de alinhamento 26, a altura do bloco de corte femoral anterior 46 pode ser definida com precisão.
Bloco de corte femoral distai A descrição seguinte é feita com referência às Figuras 16A a 16C e 17. Durante a cirurgia protética do joelho, um corte no osso é feito perpendicular ao corte femoral posterior ou seja, é feito um corte femoral distai. Por conseguinte, um bloco de 33 corte femoral distai 50 pode dispor de um guia de lâmina 51, o dito bloco provido com meios de fixação 52, 55 para unir o bloco ao bloco de corte femoral posterior 29, cujos meios 52, 55 estão configurados para alinhar o plano da guia de lâmina 51 com o plano x-y. O bloco de corte femoral distai 50 pode compreender dois ou mais meios de fixação 55, 52 que se localizam em dois ou mais furos complementares 56, 57 presentes no bloco de corte femoral posterior 29. De preferência, existem dois meios de fixação 55, 52, configurados para acoplar com um par de furos alternados situados de cada lado da guia de haste 35. De preferência, um meio de fixação é uma haste cilíndrica.
Os meios de fixação 52, 55 fixam a posição e a orientação do bloco de corte distai 50 relativamente ao bloco de corte femoral posterior 29. Consequentemente, a guia de lâmina 51 é não ajustável. A distância do corte distai, é seleccionada, portanto, proporcionando uma série de blocos de corte distai 50, onde a guia de lâmina 51 está situada a uma distância diferente, cuja distância pode ser marcada no bloco de corte distai 50. O cirurgião pode seleccionar o bloco de corte distai apropriado de acordo com as distâncias requeridas. As leituras 59 a partir do dispositivo de alinhamento 26, e as leituras 49 utilizados para posicionar o bloco de corte femoral anterior 46 podem ser utilizadas para encontrar a distância requerida. O ajuste fino à distância pode ser conseguido proporcionando o bloco de corte femoral posterior 29 com furos adicionais que podem, dependendo de quais são utilizados, mover o bloco de corte distai 50 para mais perto ou mais longe da extremidade distai do fémur 1. O ajuste fino é proporcionado pelos furos escolhidos pode ser marcado 60 no bloco de corte distai 50 para referência pelo cirurgião. 34 A Figura 16A mostra um bloco de corte distai 50 antes da fixação ao bloco de corte femoral posterior 29. Dois meios de fixação 55, 52, configurados para acoplar com um par de furos alternados situados de cada lado da guia de haste no bloco de corte femoral posterior 29. A Figura 16B mostra um bloco de corte distai 50 após fixação ao bloco de corte femoral posterior 29; o bloco de corte distai 50 é mantido no lugar usando pinos 53 cravadas no fémur. A Figura 16C mostra um bloco de corte distai 50 desmontado do bloco de corte femoral posterior 29 e mantida no lugar por meio dos ditos pinos 53. Os côndilos são seccionados neste arranjo, utilizando uma lâmina de corte 96 guiado pela guia de lâmina 51. O plano da guia de lâmina 51 do bloco de corte femoral distai 50 pode ou não ser exactamente perpendicular às guias de lâmina 31, 32 do bloco de corte femoral posterior 29. A guia de lâmina do bloco de corte femoral distai 50 pode estar alinhada com o plano x-y, mas colocado num respectivo ângulo em torno do eixo dos x. O plano da guia de lâmina 51 do bloco de corte femoral distai 50 podem estar alinhado com o plano x-y, definido e colocado num ângulo de -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4 , -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 graus em torno do eixo dos x.
Kit O presente invento inclui um kit que compreende um ou mais dos seguintes componentes: 35 pelo menos um (por exemplo, 1, 2, 3, 4 ou 5) meios de espaçamento, como por exemplo o conjunto de pino 17 e suporte 85 acima descrito, um prato tibial 7 provido com uma ranhura de recepção, um dispositivo de alinhamento 26, um bloco de corte femoral posterior 29, um bloco de corte femoral anterior 46, um bloco de corte femoral distai 50,
Também pode compreender um bloco de corte chanfrado femoral, esse bloco sendo bem conhecido na arte.
Também pode compreender instruções para utilização. O kit também pode ser proporcionado com uma ou mais próteses de j oelho. O kit pode proporcionar componentes específicos para um determinado tamanho do fémur e próteses. Alternativamente, pode proporcionar uma gama de diferentes tamanhos, para acomodar diferentes tamanhos de osso e de prótese. Por exemplo, o kit pode proporcionar uma gama de blocos de corte femorais distais 50 ou uma gama de próteses de diferentes tamanhos. O material utilizado para fabricar o dispositivo descrito acima pode ser qualquer material adequado que seja compatível para utilização em instrumentos cirúrgicos. Exemplos incluem o aço inoxidável cirúrgico, o titânio, a fibra de carbono, ligas de níquel, plásticos, polímeros, etc.
Processo para a realização de cirurgia protética do joelho O presente invento pode ser utilizado num processo para a realização de uma cirurgia protética do joelho, cujo processo se baseia no tensionamento da articulação do joelho durante a 36 flexão, sem deslocar a patela para um lado. Os inventores descobriram que pelo pré-tensionando a articulação deste modo, os cortes do osso femoral feitos depois da patela ter sido deslocada para um lado são tão preciso que o equilíbrio dos tecidos moles é evitado ou reduzido.
Um exemplo é um processo para realizar cirurgias de recolocação de próteses do joelho, após colocação de um prato tibial 7, que compreende os passos de: sujeitar a tensão a articulação do joelho enquanto em flexão, e enquanto a patela está no lugar para se obter ou reproduzir o espaço em flexão correcto, manter a tensão usando meios de espaçamento ajustáveis que entre o prato tibial adaptado 7 e o fémur, e realizar cortes ósseos femorais depois de a patela ser afastada para um lado. 0 processo é adequado para execução após o prato tibial 7 ter sido colocado.
Preferencialmente, os meios de espaçamento entram no fémur através da zona anterior 61 do côndilo femoral e saem através da extremidade posterior 62 do côndilo. Os meios de espaçamento aplicam ou mantêm a pressão entre o prato tibial adaptado 7 e o fémur, pelo que o espaço em flexão 4 é colocado ao nível adequado.
Assim, um outro exemplo é um processo tal como está aqui descrito, que compreende ainda os passos de: - abrir um furo (10, 11) em cada côndilo femoral, cujo furo atravessa a zona anterior (14) do côndilo femoral e sai através da extremidade posterior (15), 37 inserir os dito meios de espaçamento através dos ditos furos (10, 11), para introduzir os ditos meios de espaçamento no espaço em flexão enquanto a patela está no lugar.
Num exemplo, o espaço em flexão é ajustada por meio de um balão insuflável disposto com um tubo de insuflação. O balão pode ser a insuflado com ar ou fluido que passa através do tubo de inflação. O balão não insuflado é inserida no espaço entre os côndilos femorais 5, 6 e prato tibial 7. Não é normalmente inserido através do furo 10, 11 que passa da extremidade anterior 14 do côndilo femoral 5, 6 até à extremidade posterior 15 do dito côndilo 5, 6. Em vez disso, ele pode ser inserido no espaço através de uma abertura natural distai. Ao insuflar o balão, a tensão pode ser aplicada entre os côndilos femorais 5, 6 e o prato tibial 7. Logo que se consiga a folga correcta, o espaço é mantido pelos meios de espaçamento acima mencionados. 0 balão e o tubo de inflação podem ser feitos em qualquer material adequado, tal como o encontrado num cateter de balão, por exemplo. 0 balão pode ser feita em látex e o tubo pode ser feita em polipropileno. 0 perito na especialidade pode facilmente preparar um balão insuflável com base numa concepção de cateter de balão a partir de métodos conhecidos na arte. 0 joelho está em flexão enquanto o espaço é mantido e o dispositivo de alinhamento aplicado. 0 ângulo de flexão pode ser de \—1 Γ- O Γ- 72, 73, 74, 75, 76, 00 79 80, 81 > co ISO 83, 84, 85, 86, 87 , 88, 89, 90, 91, 92 , 93, 94, 95, 96 , 97, CO > 99, 100 , 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110 graus, ou um ângulo no intervalo entre quaisquer dois dos valores mencionada. É, preferivelmente, de 90 graus. 38 A Figura 18 representa uma vista de um joelho, depois de a articulação ter sido tensionada de acordo com o presente processo; a patela foi deslocada para o lado. Os meios de espaçamento compreendem um conjunto de pinos 18, como já foi descrito acima. Cada pino entra no fémur através de uma zona anterior 61 do côndilo femoral. Cada pino 18 sai através da extremidade posterior 62 do côndilo e é roscado nesta parte, cuja rosca é engatada pelo suporte 85. 0 cirurgião terá ajustado os meios de espaçamento rodando o pino 18 através de um acoplamento hexagonal 21 até que o pino entre em contacto com o prato tibial adaptado 7, e ajuste o espaço em flexão flexão 4 ao grau adequado.
Com referência à Figura 19, o processo tal como descrito acima pode compreender ainda o passo de fixar o bloco de corte femoral posterior 29 ao prato tibial 7 utilizando meios de alinhamento que permitem movimentos do bloco de corte femoral posterior 29 ao longo do eixo dos y, ao longo do eixo dos x, e a rotação em torno dos eixos dos x e dos y em relação a um prato tibial estático, onde o eixo dos y é paralelo ao eixo tibial intermedular, e o eixo dos x é perpendicular ao plano dos eixos dos y e dos z, em que o eixo dos z é paralelo ao eixo femoral intermedular. Tais meios de alinhamento podem ser um dispositivo de alinhamento 26, tal como descrito acima. Claro que, antes da fixação, a patela é afastada para o lado. A Figura 19 mostra uma fotografia de um joelho depois do passo de fixação do bloco de corte femoral posterior 29 ao prato tibial 7, utilizando os meios descritos acima, que são um dispositivo de alinhamento 26. 0 dispositivo de alinhamento 26 permite o movimento do bloco de corte 29, ao longo de um eixo dos y, cujo movimento é indicado por uma seta 81, e em torno de um eixo dos x, cujo movimento é indicado numa direcção pela 39 seta 80, e em torno de um eixo dos y, cujo movimento é indicado numa direcção pela seta 76. O dispositivo de alinhamento 26 também permite o movimento do bloco 29 ao longo de um eixo dos x, cujo movimento está indicado numa direcção pela seta 63 na Figura 20. Note-se que o movimento ao longo do eixo dos x permite que o bloco de corte monte uma haste IM, independentemente do posicionamento dos meios de acoplamento 24. Logo que a haste IM 38 tenha sido montada, o movimento ao longo do eixo dos x (direcção 63, Figura 20) torna-se restringido. Os movimentos permitidos pelo dispositivo de alinhamento permitem ao cirurgião cortar com precisão os côndilos femorais posteriores, e medir a profundidade do corte.
Com referência à figura 21, um outro exemplo é o processo tal como está descrito acima, compreendendo ainda a etapa de fixação do bloco de corte femoral posterior 29 ao fémur na posição alinhada usando os pinos 65', 65" inseridos no bloco de corte femoral posterior 29 e cravados no fémur. Uma vez seguro, o bloco de corte femoral anterior 46 pode ser fixo tal como está descrito abaixo, removendo-se então os meios de alinhamento 26.
Com referência às Figuras 14A a 14D, e 22, um outro exemplo é um processo tal como descrito acima, que compreende ainda o passo de fixação de um bloco corte femoral anterior 46 dispondo de um guia de lâmina 47 ao bloco de corte femoral posterior 29, usando meio que alinham a guia de lâmina 47 paralelamente às guias de lâmina 32 do bloco de corte femoral posterior 29, e que permite o movimento de translação do bloco de corte femoral anterior 46 ao longo da guia de haste 35, ao longo de um eixo paralelo ao eixo dos y. Tais meios 48', 48" podem ser um par de hastes, tal como descrito acima. 40 0 cirurgião pode referenciar a altura do bloco de corte femoral anterior 46 de acordo com a altura do bloco de corte femoral posterior 29. Pode encontrar a altura de corte correcta utilizando graduações 49 na guia de haste 35 contra a qual a distância percorrida pelo bloco de corte femoral anterior 46 pode ser medida. Lendo-se as graduações 59 presentes no dispositivo de alinhamento 26, a altura do bloco de corte femoral anterior 46 pode ser definido com precisão.
Com a remoção dos meios de alinhamento (Figura 14A a D cf Figura 22), a visão e liberdade de movimento do cirurgião estão desobstruídas, permitindo assim a ressecção eficiente usando o bloco de corte femoral posterior montado 29 e bloco de corte femoral anterior 46.
Com referência às Figuras 16A-16C, outro exemplo é um processo tal como descrito acima, compreendendo ainda o passo de fixação de um bloco de corte femoral distai 50 disposto com um guia da lâmina 51 para o bloco de corte femoral posterior 29, utilizando um meios que alinham com a guia de lâmina 47 com o plano x-y tal como mencionado acima, e determina a posição e a orientação do bloco de corte distai 50 relativamente ao bloco de corte femoral posterior 29. O bloco de corte femoral anterior 46 pode estar presente ou pode ser removida antes da fixação. A distância do corte distai pode ser seleccionada tal como descrito acima, a partir de uma série de blocos de corte distai 50, em que a guia de lâmina 51 é colocada a diferentes distâncias. O cirurgião pode seleccionar o bloco de corte distai apropriado de acordo com as distâncias de 59 lidos a partir do dispositivo de alinhamento 26, e de acordo com as distâncias 49 utilizados para posicionar o bloco de corte femoral anterior 46. O cirurgião também pode, opcionalmente, 41 escolher o ângulo do plano da guia de lâmina. Após o alinhamento, o bloco de corte distai 50 pode ser fixo ao fémur utilizando pinos inseridos através de furos 53 no dito bloco e cravados no fémur (Figura 16B) . Após a fixação do bloco de corte distai 50, o bloco de corte femoral posterior 29. Com a remoção do bloco de corte femoral posterior 29 (Figura 16C), a visão e liberdade de movimento do cirurgião estão desobstruídas, permitindo assim a ressecção eficiente usando o bloco de corte distai fixo 50.
Logo que Uma vez que os côndilos femorais posterior, anterior e distai tenham sido cortados, o fémur fica com três faces planas, proporcionando um perfil de cabeça essencialmente quadrado para receber a prótese. A cabeça pode ser tornada poligonal (por exemplo, com cinco faces) removendo dois dos cantos. Isto pode ser conseguido com a utilização de um bloco de corte chanfrado femoral que se encaixa nos bordos anterior, posterior e distai do fémur de cabeça quadrada, e é provido de guias de lâmina nos ângulos apropriados (por exemplo, a 45 graus para cada face quadrada) . Estes blocos de corte e os procedimentos são geralmente conhecidos. O processo presentemente descrito pode incluir vários passos intermédios que seriam conhecidas dos peritos na arte.
Lisboa, 8 de Agosto de 2013. 42

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de auxilio à cirurgia protética do joelho por manutenção de um espaço correcto de flexão entre o fémur e a tibia enquanto o joelho está em flexão, o dito dispositivo compreendo pelo menos um elemento alongado (18) com dimensões adequadas para a introdução através de um furo (10, 11) que passa da extremidade anterior (14) de um côndilo femoral (5, 6) até à extremidade posterior (15) do dito côndilos (5, 6) cujo elemento está provido com uma saliência ajustável configurada para se projectar desde a extremidade posterior (15) do dito côndilos (5, 6) num comprimento pelo menos igual ao espaço em flexão (4) em que: - o dito elemento alongado é um pino (18), e - a dita saliência ajustável é uma zona roscada (20) pelo menos numa extremidade do dito pino (18), e o dispositivo compreende ainda um suporte (85) provido com um furo roscado (19) para engate com a rosca (20) do dito pino (18), o dito suporte estando configurado para encostar à extremidade posterior (15) do dito côndilo (5, 6) .
  2. 2. Dispositivo de auxilio à cirurgia protética do joelho por manutenção de um espaço correcto de flexão entre o fémur e a tíbia enquanto o joelho está em flexão, o dito dispositivo compreendendo pelo menos um elemento alongado (18) de dimensões adequadas para a introdução através de um furo (10, 11) que passa da extremidade anterior (14) de 1 um côndilo femoral (5, 6) até à extremidade posterior (15) do dito côndilo (5, 6), cujo elemento está provido com uma saliência ajustável configurada para se projectar desde a extremidade posterior (15) do dito côndilo (5, 6) num comprimento pelo menos igual ao espaço em flexão (4), em que - o dito elemento alongado é um pino (18), e - a dita saliência ajustável é uma zona provida com uma pluralidade de barbas inclinadas (101), situadas em pelo menos uma extremidade do pino, cujas barbas são configuradas para dobrar para trás com o contacto com um lado de entrada do furo (10, 11), e abrir e encostar à extremidade posterior (15) do dito côndilo (5, 6) num lado da saida do furo (10, 11).
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, no qual o número de elementos alongados é de dois.
  4. 4. Kit compreendendo pelo menos um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, e um ou vários dos dispositivos seguintes: - um dispositivo de alinhamento (26) para o alinhamento de um bloco para o corte dos côndilos femorais posteriores (15) (5, 6) durante uma cirurgia protética do joelho, - um bloco de corte femoral posterior (29), - um bloco de corte femoral anterior (46), e - um bloco de corte femoral distai (50). 2
  5. 5. Kit de acordo com a reivindicação 4, compreendendo o dito dispositivo de alinhamento (26) no qual o dito dispositivo de alinhamento (26) compreende: i. meios de fixação (23, 23') para a fixação temporária a um prato tibial adaptado (7), cujos meios de fixação fixam a posição e orientação do dispositivo de alinhamento (26) em relação ao prato tibial (7 ) ii. meios de acoplamento (24) para a fixação temporária a um bloco de corte femoral posterior (29), cujos meios de acoplamento impedem a rotação do bloco de corte femoral posterior (29), em torno de um eixo dos z, onde o eixo dos z é paralelo ao eixo femoral intermedular, e iii. meios de extensão (25) que une (i) e (ii), cujos meios de extensão estão configurados para ajustar a distância entre (i) e (ii) ao longo de um eixo dos y, onde o eixo dos y é definido como estando paralelo ao eixo da tíbia intermedular.
  6. 6. Kit de acordo com as reivindicações 4 ou 5, compreendendo o dito bloco de corte femoral posterior (29), no qual o dito bloco de corte femoral posterior (29) compreende uma ou mais guias de lâmina (31, 32), compreendendo ainda uma ranhura de recepção (30) configurada para receber meios de acoplamento (24) ligados a um dispositivo de alinhamento (26), tal como descrito na reivindicação 5.
  7. 7. Kit de acordo com a reivindicação 6, no qual o bloco de corte femoral posterior (29) compreende ainda uma guia de haste femoral intramedular (35), cuja guia de haste 3 compreende uma ranhura alongada (44) orientada perpendicularmente à dita ranhura de recepção (30), e está configurado para receber uma haste femoral intramedular, haste IM (38).
  8. 8. Kit de acordo com a reivindicação 7, no qual a haste de guia (35) é configurada para receber um casquilho deslizante (40), cujo casquilho (40) é provido com um furo (41) através do qual a haste de IM (38) passa.
  9. 9. Kit de acordo com a reivindicação 8, compreendendo ainda o casquilho tal como definido na reivindicação 8.
  10. 10. Kit de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, no qual a dita guia de haste (35) é uma estrutura alongada perpendicular à largura da ranhura de recepção (30) e dispondo de uma ou mais ranhuras exteriores (66) que são paralelas ao eixo dos y, as ditas ranhuras estando configuradas para receber meios de fixação (94, 95) de um bloco de corte femoral posterior (29).
  11. 11. Kit de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 10, compreendendo o dito bloco de corte femoral anterior (46), no qual o dito bloco de corte femoral anterior (46) dispõe de uma guia de lâmina (47), o dito bloco provido com meios de fixação 48', 48", 94, 95) para fixação ao bloco de corte femoral posterior (29), cujos meios (48', 48", 94, 95) estão configurados para alinhar um plano da guia de lâmina (47) com o plano x-z. 4
  12. 12. Kit de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 11, compreendendo o dito bloco de corte femoral distai (50), no qual o dito bloco de corte femoral distai (50) dispõe de uma guia de lâmina (51), o dito bloco provido com um meios de fixação (52, 55) para unir o bloco ao bloco de corte femoral posterior (29), cujos meios (52, 55) estão configurados para alinhar um plano da guia de lâmina (51) a um plano x-y.
  13. 13. Kit de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 12, compreendendo ainda um prato tibial (7) dispondo de uma ranhura para recepção dos meios de fixação (23, 23') do dispositivo de alinhamento (26) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 10.
  14. 14. Kit de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 13, compreendendo ainda uma prótese do joelho.
  15. 15. Kit de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 14, no qual - o dispositivo de alinhamento (26), e - um bloco de corte femoral posterior estão presentes. Lisboa, 8 de Agosto de 2013. 5
PT68182534T 2006-10-11 2006-10-11 Dispositivo e processo para a instalação da articulação do joelho da prótese do fémur PT2073726E (pt)

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