PT2024354E - Derivados de 1-[(4-[benzoil(metil)amino]-3- (fenil)butil]azetidina para o tratamento de distúrbios gastrointestinais - Google Patents

Derivados de 1-[(4-[benzoil(metil)amino]-3- (fenil)butil]azetidina para o tratamento de distúrbios gastrointestinais Download PDF

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Description

1
DESCRIÇÃO
"DERIVADOS DE 1-[(4-[BENZOIL(METIL)AMINO]-3-(FENIL)BUTIL]AZETIDINA PARA O TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS 1"
Campo da Invenção A presente invenção refere-se a novos compostos de fórmula I, a composições farmacêuticas compreendendo os referidos compostos e à utilização dos referidos compostos em terapia. A presente invenção refere-se ainda a processos para a preparação de compostos de fórmula I.
Antecedentes da invenção
As neurocininas, também conhecidas como taquicininas, constituem uma classe de neurotransmissores peptidicos que se encontram nos sistemas nervosos periférico e central. As três taquicininas principais são as Substância P (SP) , Neurocinina A (NKA) e Neurocinina B (NKB). São conhecidos pelo menos três tipos de recetores para as três taquicininas principais. Com base nas suas seletividades relativas que favorecem os agonistas de SP, NKA e NKB, os recetores são classificados como recetores de neurocinina 1 (NKi) , neurocinina 2 (NK2) e neurocinina 3 (NK3) , respetivamente. Há uma necessidade de um antagonista do recetor de NK ativo por via oral para o tratamento, por exemplo, de distúrbios respiratórios, cardiovasculares, neurológicos, dor, oncológicos, inflamatórios e/ou gastrointestinais. A fim de aumentar o índice terapêutico dessa terapia é conveniente 2 obter um composto desse tipo que não possua toxicidade ou possua uma toxicidade mínima, e que seja seletivo para os referidos recetores de NK. Além disso, é considerado necessário que o referido medicamento tenha propriedades farmacocinética e metabólica favoráveis, proporcionando deste modo um perfil terapêutico e de segurança melhorado, tais como menores propriedades de inibição de enzimas hepáticas. É bem conhecido que determinados compostos podem provocar efeitos indesejáveis na repolarização cardíaca no ser humano, observados como um prolongamento do intervalo QT em eletrocardiogramas (ECG). Em circunstâncias extremas, este prolongamento induzido por fármacos do intervalo QT pode levar ao tipo de arritmia cardíaca chamada Torsades de Pointes (TdP; Vandenberg et al. hERG K+ channels: friend and foe. Trends Pharmacol Sei 2001; 22: 240-246), levando em última análise a fibrilação ventricular e morte súbita. O evento principal nesta síndrome é a inibição da componente rápida da corrente retificadora retardada do potássio (IKr) por estes compostos. Os compostos ligam-se às subunidades alfa formadoras de abertura da proteína do canal que transporta esta corrente. As subunidades alfa formadoras de abertura são codificadas pelo gene humano relacionado com ether-à-go-go (hERG) . Uma vez que a IKr desempenha um papel chave na repolarização do potencial de ação cardíaco, a sua inibição abranda a repolarização e isto manifesta-se por um prolongamento do intervalo QT. Embora o prolongamento do intervalo QT não constitua uma preocupação de segurança per se, ele traz um risco de efeitos cardiovasculares adversos e, numa pequena percentagem de pessoas, pode levar a TdP e degeneração em fibrilação ventricular. 3
Em particular, é conveniente que o antagonista do recetor de NK possua um equilíbrio adequado de propriedades farmacodinâmica e farmacocinética para o tornar terapeuticamente útil. Além de ter uma potência suficiente e seletiva, o antagonista do recetor de NK precisa de ser equilibrado no que se refere a propriedades farmacocinéticas relevantes. Assim, é necessário que o antagonista de NK tenha: a) afinidades suficientemente altas nos vários recetores de NK, b) propriedades farmacocinéticas (propriedades de absorção, distribuição e eliminação) que permitam que o fármaco atue nos recetores de NK alvo principalmente na periferia. Por exemplo, o antagonista do recetor de NK tem de ter uma metabólica estabilidade suficientemente alta, c) afinidades suficientemente baixas para os vários canais iónicos, tal como o canal de potássio codificado por hERG, para obter um perfil de segurança tolerável e d) propriedades de inibição das enzimas hepáticas (tal como CYP3A4) a um nível baixo para prevenir interações fármaco-fármaco.
Além disso, a fim de melhorar a eficácia do antagonista do recetor de NK, é benéfico ter um antagonista de NK com um modo de ação competitivo duradouro no recetor.
As EP 0625509, EP 0630887, WO 95/05377, WO 95/12577, WO 95/15961, WO 96/24582, WO 00/02859, WO 00/20003, WO 00/20389, WO 00/25766, WO 00/34243, WO 02/51807 e WO 03/037889 divulgam derivados de piperidinilbutilamida, os quais são antagonistas de taquicinina. "4-Amino-2-(aryl)-butylbenzamides and Their Conformationally Constrained Analogues. Potent Antagonists of the Human Neurokinin-2 (NK2) Recetor", Roderick MacKenzie, A., et al, Bioorganic & Medicinal Chemistry 4
Letters (2003), 13, 2211-2215, divulga o composto N-[2- (3,4-diclorofenil)-4-(3-morfolin-4-ilazetidin-l-il)butil]-N-metilbenzamida que foi determinado que possui propriedades antagonistas funcionais do recetor de NK2.
As WO 96/05193, WO 97/27185 e EP 0962457 divulgam derivados de azetidinilalquil-lactama com atividade antagonista de taquicinina. A EP 0790248 divulga azetidinilalquilazapiperidonas e azetidinilalquiloxapiperidonas, as quais são especificadas como sendo antagonistas de taquicinina.
As WO 99/01451 e WO 97/25322 divulgam derivados de azetidinilalquilpiperidina reivindicados como sendo antagonistas de taquicinina. A EP 0791592 divulga azetidinilalquilglutarimidas com propriedades antagonistas de taquicinina. A W02004/110344 A2 divulga antagonistas duplos de NK1,2 e a sua utilização.
Um objetivo da presente invenção foi proporcionar novos antagonistas de neurocinina úteis em terapia. Um outro objetivo foi proporcionar novos compostos possuindo propriedades farmacocinética e farmacodinâmica bem equilibradas.
Ideia geral da invenção A presente invenção proporciona um composto da fórmula geral (I) 5R2 Ν IR1 Ο \
CF-
X (I) em que RI e R2 é cada e independentemente selecionado de hidrogénio, metilo, etilo ou RI e R2 formam um anel de quatro, cinco ou seis membros em conjunto com o azoto da amida, contendo opcionalmente o referido anel um átomo de oxigénio; X é bromo ou cloro; bem como seus sais farmacêutica e farmacologicamente aceitáveis, e enantiómeros do composto de fórmula I e seus sais.
Numa forma de realização, RI e R2, em conjunto com o azoto da amida, formam um anel de morfolina.
Numa forma de realização, RI e R2, em conjunto com o azoto da amida, formam um anel de azetidina.
Numa forma de realização, RI e R2, em conjunto com o azoto da amida, formam um anel de pirrolidina. 6
Numa forma de realização, RI e R2, em conjunto com o azoto da amida, formam um anel de isoxazolidina.
Numa forma de realização, RI e R2, em conjunto com o azoto da amida, formam um anel de oxazolidina. A presente invenção refere-se a compostos de fórmula I como definidos acima, bem como aos seus sais. Os sais para serem utilizados nas composições farmacêuticas serão sais farmaceuticamente aceitáveis, mas outros sais podem ser úteis na produção dos compostos de fórmula I.
Os compostos da presente invenção são capazes de formar sais com vários ácidos inorgânicos e orgânicos e tais sais também estão no âmbito desta invenção. Exemplos de tais sais de adição de ácido incluem acetato, adipato, ascorbato, benzoato, benzenossulfonato, bissulfato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclo-hexilsulfamato, etanossulfonato, fumarato, glutamato, glicolato, hemissulfato, 2-hidroxietilsulfonato, heptanoato, hexanoato, cloridrato, bromidrato, iodidrato, hidroximaleato, lactato, malato, maleato, metanossulfonato, 2-naftalenossulfonato, nitrato, oxalato, palmoato, persulfato, fenilacetato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, quinato, salicilato, estearato, succinato, sulfamato, sulfanilato, sulfato, tartrato, tosilato (p-toluenossulfonato) e undecanoato.
Os sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser preparados a partir do ácido correspondente de maneira convencional. Os sais não farmaceuticamente aceitáveis podem ser úteis como intermediários e como tal são outro aspeto da presente invenção. 7
Os sais de adição de ácido também podem estar na forma de sais poliméricos tais como sulfonatos poliméricos.
Os sais podem ser preparados por meios convencionais, tal como por reação da forma de base livre do produto com um ou mais equivalentes do ácido apropriado num solvente ou meio em que o sal é pouco solúvel, ou num solvente tal como água, que é removido in vacuo ou por secagem por congelação ou por troca dos aniões de um sal existente por outro anião numa resina de troca iónica adequada.
Os compostos de fórmula I têm um centro quiral e é para ser entendido que a invenção abrange todos os isómeros óticos e enantiómeros. Os compostos de acordo com fórmula (I) podem estar na forma de estereoisómeros individuais, i. e. o enantiómero individual (o enantiómero R ou o enantiómero S) . Os compostos de acordo com a fórmula (I) também podem estar na forma de uma mistura racémica, i. e. uma mistura equimolar de enantiómeros.
Os compostos podem existir como uma mistura de isómeros conformacionais. Os compostos desta invenção compreendem misturas e isómeros conformacionais individuais.
Formulações farmacêuticas
De acordo com um aspeto da presente invenção é proporcionada uma formulação farmacêutica compreendendo um composto de fórmula I, como um enantiómero individual, um racemato ou uma mistura daqueles, como uma base livre ou seus sais farmaceuticamente aceitáveis, para ser utilizada na prevenção e/ou tratamento de distúrbios respiratórios, dor, oncológicos, cardiovasculares, neurológicos, inflamatórios e/ou gastrointestinais.
As composições farmacêuticas desta invenção podem ser administradas de uma maneira corrente para a condição patológica que se deseja tratar, por exemplo por administração oral, tópica, parentérica, bucal, nasal, vaginal ou retal ou por inalação ou insuflação. Para estes fins, os compostos desta invenção podem ser formulados por meios conhecidos na técnica na forma de, por exemplo, comprimidos, pastilhas, cápsulas, soluções aquosas ou oleosas, suspensões, emulsões, cremes, pomadas, geles, formulações para pulverização nasal, supositórios, pós finamente divididos ou aerossoles ou nebulizadores para inalação e, para utilização parentérica (incluindo intravenosa, intramuscular ou infusão), soluções ou suspensões aquosas ou oleosas estéreis ou emulsões estéreis.
Além dos compostos da presente invenção, a composição farmacêutica desta invenção também pode conter ou ser coadministrada (simultaneamente ou sequencialmente) com um ou mais agentes farmacológicos de utilidade no tratamento de uma ou mais condições patológicas aqui referidas.
As composições farmacêuticas desta invenção serão normalmente administradas a humanos numa dose diária de um composto de fórmula I de 0,01 a 25 mg/kg de peso corporal. Alternativamente, é administrada uma dose diária do composto de fórmula I de 0,1 a 5 mg/kg de peso corporal. Esta dose diária pode ser dada em doses divididas, consoante necessário, dependendo a quantidade precisa do composto administrado e a via de administração do peso, idade e género do doente a ser tratado e da condição 9 patológica particular a ser tratada de acordo com princípios conhecidos na técnica.
Tipicamente, as formas de dosagem unitárias conterão cerca de 1 mg a 500 mg de um composto desta invenção. Por exemplo, um comprimido ou cápsula para administração oral pode conter convenientemente até 250 mg (e tipicamente 5 a 100 mg) de um composto da fórmula (I) ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Noutro exemplo, para administração por inalação, um composto da fórmula (I) ou um seu sal farmaceuticamente aceitável pode ser administrado numa gama de dosagem diária desde 5 a 100 mg, numa única dose ou dividida em duas a quatro doses diárias. Num outro exemplo, para administração por injeção intravenosa ou intramuscular ou infusão, pode ser utilizada uma solução ou suspensão estéril contendo até 10% m/m (e tipicamente 5% m/m) de um composto da fórmula (I) ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Utilização médica e farmacêutica A presente invenção proporciona um método de tratamento ou prevenção de uma condição patológica em que é benéfico o antagonismo de taquicininas que atuam nos recetores de NK, o qual compreende administrar a um indivíduo uma quantidade eficaz de um composto da fórmula (I) ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. A presente invenção também proporciona a utilização de um composto da fórmula (I) ou um seu sal farmaceuticamente aceitável na preparação de um medicamento para ser utilizado numa condição patológica em que é benéfico o antagonismo de taquicininas que atuam nos recetores de NK. 10
Os compostos de fórmula (I) ou seus sais ou solvatos farmaceuticamente aceitáveis podem ser utilizados no fabrico de um medicamento para ser utilizado na prevenção ou tratamento de distúrbios respiratórios, cardiovasculares, neurológicos, dor, oncológicos e/ou gastrointestinais. São exemplos de tais distúrbios a asma, rinite alérgica, doenças pulmonares, tosse, resfriado, inflamação, doença pulmonar obstrutiva crónica, reatividade das vias aéreas, urticária, hipertensão, artrite reumatoide, edema, angiogénese, dor, enxaqueca, cefaleia tensional, psicoses, depressão, ansiedade, doença de Alzheimer, esquizofrenia, doença de Huntington, hipermobilidade da bexiga, incontinência urinária, distúrbio do comportamento alimentar, psicose maniaco-depressiva, dependência de substâncias, distúrbio do movimento, distúrbio cognitivo, obesidade, distúrbios de stress, distúrbios da micção, mania, hipomania e agressividade, distúrbio bipolar, cancro, carcinoma, fibromialgia, dor torácica não cardíaca, hipermobilidade gastrointestinal, asma gástrica, doença de Crohn, distúrbios do esvaziamento gástrico, colite ulcerosa, síndrome do intestino irritável (IBS), doença inflamatória do intestino (IBD), emese, asma gástrica, distúrbios da mobilidade gástrica, doença de refluxo gastroesofágico (GERD) ou dispepsia funcional. Métodos de preparação
Noutro aspeto a presente invenção proporciona um processo de preparação de um composto da fórmula (I) ou seus sais, processo esse que compreende: 11 a) fazer reagir um composto da fórmula (II) com um composto da fórmula (III) :
em que Rl, R2 e X são como definidos acima; e as condições são de modo a que a alquilação redutiva do composto da fórmula (II) forme uma ligação N-C entre o átomo de azoto do grupo azetidina do composto de fórmula (II) e o átomo de carbono do grupo aldeído dos compostos de fórmula (III); ou b) fazer reagir um composto da fórmula (II) com um composto da fórmula (IV): 12 Ο
J-L/WCF; Ν
3
F (IV) em que X é como definido acima; e L é um grupo de modo a que a alquilação do composto da fórmula (II) forme uma ligação N-C entre o átomo de azoto do grupo azetidina do composto de fórmula (II) e o átomo de carbono dos compostos de fórmula (IV) que está adjacente ao grupo L; ou c) fazer reagir um composto da fórmula (V) com um composto da fórmula (VI) :
O
F (V)
O L'
X (VI) 13 em que Rl, R2 e X são como definidos acima; e L' é um grupo de saída; e preparar opcionalmente um sal farmaceuticamente aceitável.
Os compostos das fórmulas (II) e (III) são feitos reagir sob condições de alquilação redutiva. A reação é tipicamente realizada a uma temperatura não extrema, por exemplo 0-10 °C, num solvente substancialmente inerte, por exemplo diclorometano. Os agentes de redução típicos incluem boro-hidretos, tais como cianoboro-hidreto de sódio.
Os compostos das fórmulas (II) e (IV) são feitos reagir sob condições de alquilação. Tipicamente nos compostos da fórmula (IV) L é um grupo de saída tal como halogéneo ou alquilsulfoniloxilo. A reação é tipicamente realizada a uma temperatura elevada, por exemplo 30 - 130 °C, num solvente substancialmente inerte, por exemplo DMF.
Os compostos da fórmula (II) podem ser preparados de maneira convencional, por exemplo fazendo reagir um composto da fórmula VII:
com um composto da fórmula (VIII): 14 14 L"
(VIII) em que RI e R2 e são como definidos acima; e L" é um grupo de modo a que a alquilação do composto da fórmula (VII) forme uma ligação N-C entre o átomo de azoto do grupo piperidina do composto de fórmula (VII) e o átomo de carbono dos compostos de fórmula (VIII) que está adjacente ao grupo L"; e removendo subsequentemente o grupo de proteção (-CH(Ph)2) como, por exemplo, por uma reação de hidrogenação catalítica.
Os compostos da fórmula (III) podem ser preparados, por exemplo, fazendo reagir um composto da fórmula (IX) com um composto da fórmula (VI):
F (IX) em que RI é como definido acima sob condições de acilação convencionais. 15
Os compostos da fórmula (IV) podem ser preparados, por exemplo, fazendo reagir um composto da fórmula (VI) com um composto da fórmula (X): 15
em que L é como definido acima sob condições de acilação convencionais.
Os compostos das fórmulas (V) e (VI) podem ser feitos reagir sob condições de acilação convencionais em que
O
CF, é um ácido ou um derivado de ácido ativado. Tais derivados de ácido ativados são bem conhecidos na literatura. Eles podem ser preparados in situ a partir do ácido ou podem ser preparados, isolados e subsequentemente feitos reagir. Tipicamente L' é cloro obtendo-se desse modo o cloreto ácido. Tipicamente a reação de acilação é realizada na presença de uma base não nucleófila, por exemplo N,N-diisopropiletilamina, num solvente substancialmente inerte tal como diclorometano a uma temperatura não extrema. 16
Os compostos da fórmula (VII) e (VIII) são conhecidos ou podem ser preparados de maneira convencional.
Exemplos
Deve realçar-se que os compostos da presente invenção exibem muito frequentemente espetros de RMN extremamente complexos RMN devido à existência de isómeros conformacionais. Julga-se que isto seja o resultado de uma rotação lenta em torno da ligação amida e/ou arilo. As seguintes abreviaturas são utilizadas na apresentação dos dados de RMN dos compostos: s-singleto; d-dupleto; t-tripleto; qt-quarteto; qn-quinteto; m-multipleto; 1-largo; mc-multipleto complexo, o qual pode incluir picos largos.
Os seguintes exemplos descreverão, mas não restringirão, a invenção.
As seguintes abreviaturas são utilizadas na secção experimental: DIPEA (N,N-diisopropiletilamina), TBTU (tetrafluoroborato de N, N, Ν', Ν' -tetrametil-O-(benzotriazol-1-il)urónio), DMF [N, N-dimetilformamida), THF (tetra-hidrofurano) e TA (temperatura ambiente).
Exemplo 1 N-[(25j-4-{3-[4-(Azetidin-l-ilcarbonil)piperidin-1- il]azetidin-l-il}-2-(4-fluorofenil)butil]-3-bromo-N-metil-5-(trifluorometil)benzamida 17
3-Bromo-iV- [ (2S) -2- (4-fluorofenil) -4-oxobutil] -N-metil-5-(trifluorometil)benzamida (ver método 1/ 0,16 g, 0,36 mmol) e l-azetidin-3-il-4-(azetidin-l-ilcarbonil)piperidina (ver método 2; 0,10 g, 0,47 mmol) foram dissolvidos em cloreto de metileno (10 mL) em conjunto com uma pequena quantidade de metanol seco (0,2 mL). À solução resultante foram adicionados DIPEA (0,14 g, 1,08 mmol) e triacetoxiboro-hidreto de sódio (0,15 g, 0,72 mmol). A mistura foi agitada sob azoto durante 4 h à TA. A mistura foi diluída com cloreto de metileno e lavada duas vezes com NaHC03 aquoso saturado e em seguida com solução aquosa saturada de cloreto de sódio. A fase orgânica foi filtrada através de uma separador de fases e o solvente foi removido por evaporação. O produto foi purificado por cromatografia sobre sílica gel (metanol - cloreto de metileno, 10:1) . Foi obtido 0,14 g (59%) do composto em epígrafe como uma espuma branca. RMN de 1H (500 MHz, CDC13) : δ 1,4-1,8 (mc, 6H), 2,1 (m, 1H) 2,2 (qn, 2H), 2,3-2,4 (mc, 2H), 2,5-3,5 (mc, 14H), 3.6 (d, 1H) , 3,9 (t, 2H) , 4,1 (t, 2H) , 6,8-7,4 (mc, 6H) , 7.7 (s, 1H); LCMS: m/z 654 (M+l)+
Exemplo 2
Diformato_de_1 — {1 — [ (35) - 4- [ [3-bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4- 18 fluorofenil)butil]azetidin-3-il}-N, N-dimetilpiperidina-4-carboxamida
O
Uma mistura de 3-bromo-iV-[(2S)-2-(4-fluorofenil)-4-oxobutil]-iV-metil-5-(trifluorometil) benzamida (ver método 1; 0,178 g, 0,40 mmol), l-azetidin-3-il-N,N- dimetilpiperidina-4-carboxamida (ver método 3; 0,084 g, 0,40 mmol), ácido acético (0,3 mL) , cianoboro-hidreto de (polistirilmetil)trimetilamónio (0,098 g, 0,52 mmol) e metanol foi agitada à TA durante 6h. A resina foi filtrada e lavada com metanol. O solvente do filtrado foi removido por evaporação e o produto foi purificado por cromatografia de fase inversa (C8) utilizando acetonitrilo e formato de amónio aquoso/solução de ácido fórmico (NH4CO2H 0,1 M, HC02H 0,1 M, pH 4) como eluente. Foi obtido 0,23 g (77%) do composto em epígrafe. RMN de 1H (500 MHz, CD3OD) : δ 1,6-2,0 (mc, 6H) , 2,6-4,2 (mc, 24H) , 7,0-8,0 (mc, 6H) , 8,4 (s, 1H) ; LCMS: m/z 642 (M+l)+.
Exemplo 3 l-{l[35)-4-[[3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]1-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida 19
3-Bromo-N-[(2S)-2-(4-fluorofenil)-4-oxobutil]-N-metil-5-(trifluorometil)benzamida (ver método 1/ 1,00 g, 2,24 mmol) e l-azetidin-3-ilpiperidina-4-carboxamida (ver método 4; 0,49 g, 2,69 mmol) e trietilamina (1,24 mL, 9,0 mmol) foram dissolvidos em cloreto de metileno (30 mL) em conjunto com metanol (5 mL) . À solução resultante foi adicionado cianoboro-hidreto de sódio (0,21 g, 3,36 mmol) e a mistura foi agitada à TA durante 20 min. O solvente foi removido por evaporação e o resíduo foi partilhado entre cloreto de metileno e NaHC03 aquoso saturado. A fase orgânica foi filtrada através de uma separador de fases e o solvente foi removido por evaporação. 0 produto foi purificado por cromatografia sobre sílica gel (metanol saturado com amoníaco/cloreto de metileno, 1-20% metanol). Foi obtido 0,24 g (17%) do composto em epígrafe. RMN de 1H (500 MHz, CDC13) : δ 1,4-3,8 (mc, 23H) , 5,7 (1, 1H) , 5,8 (1, 1H) , 6,8-7,4 (mc, 6H), 7,7 (s, 1H); LCMS: m/z 614 (M+l)+.
Exemplo 3a A fim de obter mais informação em relação à forma sólida existente em suspensão foi realizada cristalização à temperatura ambiente em vários solventes. Após aproximadamente 2 semanas, a forma sólida foi verificada por XRPD. As amostras suspensas em metanol, etanol, i-propanol, acetona e clorofórmio exibem padrões muito 20 semelhantes em XRPD, que diferem daquele da amostra original. A cristalinidade é notavelmente melhor para a forma nova. O material suspenso em etilmetilcetona exibe um padrão completamente único. A XRPD de alta temperatura realizada na amostra suspensa em i-propanol mostra que o padrão de raios X é alterado acima de 120°C. 0 novo padrão também é diferente daquele da amostra original.
Sal_de_maleato_de_1- {1- [ (35) - 4- [ [ 3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida 1-{1-[(3S)-4-[[3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida (2,0 g, 3,26 mmol) foi dissolvida em acetona quente (20 mL). Ácido maleico (0,74 g, 6,4 mmol) foi dissolvido em metanol quente (4 mL) e esta solução foi em seguida adicionada à solução anterior. As soluções combinadas foram deixadas à temperatura ambiente de um dia para o outro, mas não pôde ser isolado qualquer precipitado útil. A mistura foi diluída com metanol e o solvente foi removido por evaporação. O resíduo foi adicionado a uma mistura de tolueno (17 mL) e 2-propanol (50 mL). Foi adicionado metanol (20 mL) e a mistura foi aquecida até ter sido obtida uma solução transparente. A solução foi arrefecida até à temperatura ambiente e em seguida mantida num congelador de um dia para o outro. Foi isolado um precipitado branco por filtração e em seguida seco a pressão reduzida durante 48 h. Foi obtido 2,4 g do composto em epígrafe como um pó branco. A análise do produto por RMN de 1H mostra que a amostra consiste de aproximadamente 1,5 a 2 mol de ácido maleico por mol de 1-{ (1-[ (3S)-4-[ [3-bromo-5-(trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4- 21 fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida. RMN de 1H (50 0 MHz, D20) : δ 1,2 (d, 1,6 H), 1,8-2, 2 (mc, 5,8H) , 2, 6-2,7 (m, 1H), 2,7 (s, 1H) , 2,8-3, 2 (mc, 5,1H), 3,2-3,3 (m, 1H) , 3 , 3-3,5 (mc, 2,3H) , 3,5-3,8 (m, 1,4H), 3,9-4,1 (m, 0, 6H) , 4,2-4,7 (mc, 4, 6H) , 6,3 (s, 2,9H) , 6,9- 7,3 (m, 4,2H) , 7,4 (m, 1H) , 8,0 (s, 0, 6H) . 0 sal de maleato de 1-{1-[(3S)-4-[[3-Bromo-5-(trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4- fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida é caracterizado por proporcionar um padrão de difração de raios X, exibindo substancialmente os seguintes picos principais com os valores d (valor d: o espaçamento entre planos hkl paralelos sucessivos numa matriz cristalina):
Forma original do sal de maleato Valor Intensidade Valor Intensidade Valor Intensidade d (Á) relativa d (Â) relativa d (Á) relativa 18,72 vs 5, 48 vs 3, 42 vs 9,49 vs 4, 92 vs 3,27 vs 9, 23 vs 4,77 vs 3,21 vs 8,05 vs 4,45 vs 3, 19 vs 5, 72 vs 3, 69 vs
Os picos, identificados com os valores d calculados a partir da fórmula de Bragg e intensidades, foram extraídos do difratograma de maleato de 1-{1-[(3S)-4-[[3-Bromo-5-(trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida.
As intensidades relativas são menos fidedignas e, em vez de valores numéricos, são utilizadas as seguintes definições: 22 % Intensidade Relativa* Definição 25-100 vs (muito forte) 10-25 s (forte) 3-10 m (média) 1-3 w (fraca) * As intensidades relativas são provenientes de difratogramas medidos com fendas variáveis. A forma original também foi obtida após suspensão em água, n-heptano, acetonitrilo, isooctano, THF e metilisobutilcetona à temperatura ambiente.
Forma de sal de maleato de 1-{1-[(3S)-4-[[3-Bromo-5-(trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida após suspensão
As amostras suspensas em metanol, etanol, i-propanol, acetona e clorofórmio exibem padrões muito semelhantes em XRPD, os quais diferem daquele da amostra original. Esta forma é caracterizada por proporcionar um padrão de difração de raios X, que exibe substancialmente os seguintes picos principais com valores d (valor d: o espaçamento entre planos hkl paralelos sucessivos numa matriz cristalina):
Forma obtida após suspensão em isopropanol Valor Intensidade Valor Intensidade Valor Intensidade d (Á) relativa d (Á) relativa d (À) relativa 19,1 s 4, 94 vs 3, 35 vs 10, 5 vs 4, 91 vs 3, 28 vs 10, 3 s 4,75 vs 3, 19 vs 23
Forma obtida após suspensão em isopropanol Valor Intensidade Valor Intensidade Valor Intensidade d (Ã) relativa d (Ã) relativa d (Â) relativa 9, 55 vs 4,49 vs 3, 11 s 8, 09 vs 4,43 vs 3, 02 s 7,75 vs 4,36 s 2, 91 s 7,26 s 4,20 vs 6, 73 s 4,09 vs 6, 36 s 4,05 vs 6, 14 s 3, 90 vs 5, 86 vs 3, 84 s 5, 72 vs 3, 64 s 5,41 s 3, 58 vs 5,26 s 3, 51 vs 5,16 s 3,42 vs
Os picos, identificados com os valores d calculados a partir da fórmula de Bragg e intensidades, foram extraídos do difratograma da forma obtida de maleato de 1-{1-[(3S)-4-[[3-Bromo-5-(trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida.
As intensidades relativas são menos fidedignas e, em vez de valores numéricos, são utilizadas as seguintes definições: % Intensidade relativa* Definição 25-100 vs (muito forte) 10-25 s (forte) 3-10 m (média) 1-3 w (fraca) * As intensidades relativas são provenientes de difratogramas medidos com fendas variáveis. 24
Forma_de_maleato_de_1- {1- [ (3S) - 4- [ [3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida após XRPD de alta temperatura A XRPD realizada na amostra suspendida em i-propanol mostra que o padrão de raios X é modificado acima de 120°C. 0 novo padrão também é diferente daquele da amostra original.
Esta forma é caracterizada por proporcionar um padrão de difração de raios X, que exibe substancialmente os seguintes picos principais com valores d (valor d: o espaçamento entre planos hkl paralelos sucessivos numa matriz cristalina):
Forma obtida após suspensão em isopropanol - temperatura aumentada Valor Intensidade Valor Intensidade Valor Intensidade d (Â) relativa d (Ã) relativa d (Â) relativa 17,4 s 7, 04 vs 4,56 vs 10, 8 s 6, 58 vs 4, 04 vs 9, 65 s 4, 98 vs 3, 65 vs 8,72 s 4, 81 vs 3, 43 vs 7,36 vs 4,76 vs 3, 34 vs
Os picos, identificados com os valores d calculados a partir da fórmula de Bragg e intensidades, foram extraídos do difratograma da forma obtida de maleato de 1-{1-[(3S)-4-[[3-Bromo-5-(trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida após XRPD de alta temperatura. As intensidades relativas são menos fidedignas e, em vez de valores numéricos, são utilizadas as seguintes definições: 25 % Intensidade relativa* Definição 25-100 vs (muito forte) 10-25 s (forte) 3-10 m (média) 1-3 w (fraca) * As intensidades relativas são provenientes de difratogramas medidos com fendas variáveis. Forma de maleato de 1-{1-f(3S)-4-[[3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida após suspensão em metiletilcetona
Uma outra forma de 1-{1-[(3S)-4-[[3-Bromo-5-(trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida foi obtida após suspensão em metiletilcetona. Esta forma é caracterizada por proporcionar um padrão de difração de raios X, que exibe substancialmente os seguintes picos principais com valores d (valor d: o espaçamento entre planos hkl paralelos sucessivos numa matriz cristalina):
Forma obtida após suspensão em metiletilcetona Valor Intensidade Valor Intensidade Valor Intensidade d (Á) relativa d (Â) relativa d (Á) relativa 10, 5 vs 5, 28 vs 4,10 vs 8,47 vs 5, 16 vs 3, 75 vs 7,49 vs 4,75 vs 3, 53 vs 6, 87 vs 4, 64 vs 3, 33 vs 6, 38 vs 4,49 vs 3, 07 vs 6,20 vs 4,31 vs 2,99 vs 26
Forma obtida após suspensão em metiletilcetona Valor Intensidade Valor Intensidade Valor Intensidade d (Â) relativa d (Â) relativa d (Á) relativa 5, 85 vs 4,21 vs 2,89 vs
Os picos, identificados com os valores d calculados a partir da fórmula de Bragg e intensidades, foram extraídos do difratograma da forma obtida de maleato de 1—{1—[(3S)—4 — [[3-Bromo-5-(trifluorometil)benzoil] (metil)amino]— 3 —(4 — fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida após suspensão em metiletilcetona. As intensidades relativas são menos fidedignas e, em vez de valores numéricos, são utilizadas as seguintes definições: % Intensidade relativa* Definição 25-100 vs (muito forte) 10-25 s (forte) 3-10 m (média) 1-3 w (fraca) * As intensidades relativas são provenientes de difratogramas medidos com fendas variáveis.
Difratometria de raios X (XRPD)
As experiências de XRPD foram realizadas num difratómetro D8 Advance (Bruxer AXS GmbH, Karlsruhe, Alemanha) com geometria de Bragg-Brentano, munido de um detetor sensível à posição (PSD) VÃNTEC-1. Foi utilizada radiação Ka de Cu filtrada por níquel. As amostras, aproximadamente 10 mg, foram montadas num suporte de fundo nulo (cristal de silício). Os dados foram recolhidos utilizando o modo de varrimento contínuo na gama de 1-50° 2Θ, com um tamanho de degrau de 0,017° e um tempo de degrau de 0,5 s. Foram aplicados uma fenda de divergência variável (V20) e uma 27 fenda de detetor de 12 mm, correspondente a uma janela de detetor com uma largura de 3,47°. A XRPD de alta temperatura foi realizada no equipamento descrito acima, utilizando parâmetros semelhantes com uma câmara MRI apensa (Bruxer AXS GmbH, Karlsruhe, Alemanha) , ligada a um controlador de temperatura Ansyco.
Exemplo 4 3-Bromo-N- ((25)-2-(4-fluorofenil)-4-{3-[4-(morfolin-4-ilcarbonil)piperidin-l-il]azetidin-l-il}butil)-N-metil-5-(trifluorometil)benzamida
3-Bromo-iV- [ (2S) -2- (4-fluorofenil) -4-oxobutil] -N-metil-5-(trifluorometil)benzamida (ver método 1; 0,14 g, 0,31 mmol) e 4-[(l-azetidin-3-ilpiperidin-4-il)carbonil]morfolina (ver método 5; 0,11 g, 0,42 mmol) foram dissolvidos em cloreto de metileno (10 mL) em conjunto com metanol seco (0,2 mL). À solução resultante foram adicionados DIPEA (0,12 g, 0,94 mmol) e triacetoxiboro-hidreto de sódio (0,13 g, 0,63 mmol). A mistura foi agitada sob azoto durante 4 h à TA. A mistura foi diluída com cloreto de metileno e lavada duas vezes com NaHC03 aquoso saturado e em seguida com solução aquosa saturada de cloreto de sódio. A fase orgânica foi filtrada através de uma separador de fases e o solvente foi removido por evaporação. O produto foi purificado por 28 cromatografia sobre sílica gel (metanol - cloreto de metileno, 10:1). Foi obtido 0,11 g (53%) do composto em epígrafe como uma espuma branca. RMN de 1H (500 MHz, CDC13) : δ 1,4-3,8 (mc, 32H) , 6,8-7,4 (mc, 6H) , 7,7 (s, 1H) ; LCMS: m/z 684 (M+l)+.
Preparação de Materiais de Partida
Os materiais de partida para os exemplos acima estão comercialmente disponíveis ou são facilmente preparados por métodos correntes a partir de materiais conhecidos. Por exemplo, as seguintes reações são uma ilustração, mas não uma restrição, de alguns dos materiais de partida. Método 1 3-Bromo-iV- [ ( (25) -2- (4-fluorofenil) -4-oxobutil] -N-metil-5-(trifluorometil)benzamida
(a) 3-Bromo-N-[(2S)-2- (4-fluorofenil)pent-4-en-l-il]-N- metil-5- (trifluorometil)benzamida A uma solução de [(2S)-2-(4-fluorofenil)pent-4-en-l-il]metilamina (ver Bioorg. Med. Chem. Lett; 2001; 265-270; 0,54 g, 2,8 mmol) e ácido 3-bromo-5-trifluorometilbenzóico (0,81 g, 3,0 mmol) em DMF (7 mL) foram adicionados TBTU (0,96 g, 3,0 mmol) e DIPEA (1,41 g, 10,9 mmol). A mistura reacional foi agitada sob azoto de um dia para o outro à TA e em seguida partilhada entre acetato de etilo e uma 29 solução aquosa de NaHCC>3. A fase aquosa foi extraída três vezes com acetato de etilo. As soluções orgânicas combinadas foram lavadas três vezes com água e em seguida secas por uma coluna separadora de fases. 0 solvente foi removido por evaporação e o produto foi purificado por cromatografia sobre sílica gel (acetato de etilo - heptano 10% a 17%). Foi obtido 0,86 g (68%) de 3-bromo-iV-[ (25)-2-(4-fluorofenil)pent-4-en-l-il]-N- me ti1-5- (trifluorometil)benzamida. RMN de 1H (500 MHz, CDCI3) : 2,1-3,8 (mc, 8H) , 4,9-5,1 (m, 2H) , 5,5-5,8 (m, 1H) , 6,8-7,4 (mc, 6H), 7,8 (s, 1H). LCMS: m/z 445 (M+l)+. (b) 3-Bromo-N-[(2S)-2-(4-fluorofenil)-4-oxobutil]-N-metil-5-(trifluorometil)benzamida A uma solução de 3-bromo-W-[(25)-2-(4-fluorofenil)pent-4-en-l-il] -iV-metil-5- (trifluorometil) benzamida (0,86 g, 1,9 mmol) em acetona (45 mL) foram adicionados 0s04 (2,5% em
álcool t-butílico, 0,49 mL, 0,039 mmol) e 4-óxido de 4-metilmorfolina (0,41 g, 3,5 mmol). A solução foi agitada sob azoto à TA de um dia para o outro e em seguida foi adicionada uma solução aquosa de NaHSCb (39%, 45 mL) . A mistura foi agitada durante 2 h, diluída com água e em seguida extraída duas vezes com cloreto de metileno. As soluções orgânicas combinadas foram separadas por meio de uma coluna separadora de fases e o solvente foi removido por evaporação. O resíduo (1,08 g) foi dissolvido em THF (18 mL) e água (4,5 mL) e à solução resultante foi adicionado NaI04 (0,73 g, 3,4 mmol). A mistura foi agitada sob azoto de um dia para o outro à TA. A mistura foi partilhada entre cloreto de metileno e água. A fase aquosa foi extraída com cloreto de metileno e em seguida as soluções orgânicas combinadas foram lavadas com solução aquosa saturada de cloreto de sódio e separadas por meio de 30 uma coluna separadora de fases. O solvente foi removido por evaporação. Foi obtido 0,78 g (90%) do composto em epígrafe. RMN de 1H (500 MHz, CDCI3) : 2,4-4,4 (mc, 8H) , 6,2-8,2 (mc, 7H), 9,8 (s, 1H); LCMS: m/z 447 (M+l)+. Método 2 l-Azetidin-3-il-4-(azetidin-l-ilcarbonil)piperidina
O
(a) 4-(Azetidin-l-ilcarbonil)piperidina-l-carboxilato de terc-butilo Ácido 1-(terc-butoxicarbonil)piperidina-4-carboxílico (0,40 g, 1,75 mmol) foi dissolvido em DMF seca (5 mL) e à solução foram adicionados DIPEA (1,22 mL, 7,0 mmol), TBTU (0,67 g, 2,1 mmol) e azetidina (0,12 g, 2,1 mmol). A mistura reacional foi agitada à TA durante 12 h. A mistura foi diluída com cloreto de metileno e em seguida lavada com uma solução aquosa de HC1 (2 M) e em seguida com uma solução aquosa de NaHC03 (sat.). As fases foram separadas por meio de uma coluna separadora de fases e o solvente foi removido por evaporação. Foi obtido 0,50 g (100%) de 4-(azetidin-l-ilcarbonil)piperidina-l-carboxilato de terc-butilo como um sólido em bruto. RMN de 1H (500 MHz, CDCI3) : 1,4-1,5 (s, 9H) , 1,6-1,9 (m, 5H) , 2,2-2,4 (m, 3H) , 2,6-2,8 (m, 2H) , 3,9-4,2 (m, 5H) . (b) 4- (Azetidin-l-ilcarbonil)piperidina 31 4-(Azetidin-l-ilcarbonil)piperidina-l-carboxilato de terc-butilo (0,50 g, 1,86 mmol) foi dissolvido em cloreto de metileno (10 mL) e à solução foi adicionado ácido trifluoroacético (2,12 g, 18,6 mmol). A mistura foi agitada à TA de um dia para o outro e em seguida o solvente foi removido por evaporação. 0 resíduo foi dissolvido numa pequena quantidade de metanol e THF e a solução foi então carregada num material de troca catiónica (Isolute® SCX-2; 10 g) . A coluna foi lavada com THF e o produto foi em seguida eluído com metanol saturado com amoníaco. O solvente foi removido por evaporação. Foi obtido 0,32 g (100%) de 4-(azetidin-l-ilcarbonil)piperidina. RMN de 1H (500 MHz, CDC13) : 1,4-1,5 (m, 4H) , 2,0-2,2 (m, 3H) , 2,4-2,5 (m, 2H) , 2,9-3,0 (d, 2H) , 3,7-3,8 (t, 2H) , 3,9 (s, 1H) , 4,0 (t, 2H). (c) 4- (Azetidin-1 -ilcarbonil) -1- [1- (difenilmetil) azetidin- 3-il ]piperidina A uma mistura de 4-(azetidin-l-ilcarbonil)piperidina (0,34 g, 2,0 mmol) e 1-(difenilmetil)azetidin-3-ona (ver Bioorg. Med. Chem. Lett.; 13; 2003; 2191-2194, 0,37 g, 1,6 mmol), metanol (5 mL) e ácido acético (0,1 mL) foi adicionado cianoboro-hidreto de (polistirilmetil) trimetilamónio (4,1 mmol/g, 0,61 g) . A mistura reacional foi aquecida durante 10 min a 120°C utilizando aquecimento por nó individual de micro-ondas e em seguida filtrada através de uma separador de fases. 0 solvente foi removido por evaporação e o produto foi purificado por cromatografia sobre sílica gel (metanol - cloreto de metileno, 5:95). Foi obtido 0,42 g (70%) de 4-(azetidin-l-ilcarbonil)-1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina como uma espuma incolor. RMN de 1H (500 MHz, CDC13) : 1,6-1,7 (m, 2H) , 1,7- 1,8 (m, 4H) , 2,0-2,1 (m, 1H) , 2,2 (qn, 2H) , 2,7-2,8 (m, 32 2Η) , 2,8-3,0 (m, 3H) , 3,4 (t, 2H) , 4,0 (t, 2H) , 4,1 (t, 2H), 4,4 (s, 1H), 7,1-7,2 (t, 2H), 7,2-7,3 (t, 4H), 7,4 (d, 4H); LCMS: m/z 390 (M+l)+. (d) l-Azetidin-3-il-4-(azetidin-l-ilcarbonil)piperidina 4-(Azetidin-l-ilcarbonil)-1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina (0,42 g, 1,1 mmol) foi dissolvida em etanol e à solução resultante foi adicionado hidróxido de paládio sobre carvão (0,15 g) e formato de amónio (0,28 g, 4,4 mmol) . A mistura reacional foi aquecida durante 4 min a 120°C utilizando aquecimento por nó individual de micro-ondas. O catalisador foi filtrado por meio de um separador de fases e o bolo de filtração foi lavado com etanol. O solvente foi removido por evaporação e o resíduo foi dissolvido em metanol (1 mL) e THF (10 mL) . A solução foi carregada num material de troca catiónica (Isolute® SCX-2; 10 g) . A coluna foi lavada com THF e o produto foi então eluído com metanol saturado com amoníaco. O solvente foi removido por evaporação e foi obtido 0,25 g do composto em epígrafe como óleo incolor. RMN de 1H ( (500 MHz, CD3OD) : 2,0-2,2 (m, 4H; ), 2,3-2,4 (m, 2H) , 2,6-2,8 (m, 3H) , 3,2-3,3 (d, 2H) , 3,8 ( qn, 1H), 4,3 (t, 2H) , 4,4 (m, 2H) , 4,5 (m, 2H), 4,6 (t, 2H); LCMS: m/z 224 (M+l)+. Método 3 l-Azetidin-3-il-N, iV-dimetilpiperidina-4-carboxamida
O
H 33 (a) Ácido 1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]píperídína-4- carboxilico A uma mistura de ácido piperidina-4-carboxílico (0,13 g, 1,0 mmol) e 1-(difenilmetil)azetidin-3-ona (ver Bioorg. Med. Chem. Lett.; 13; 2003; 2191-2194, 0,24 g, 1,0 mmol), metanol (3 mL) e ácido acético (0,3 mL) foi adicionado cianoboro-hidreto de (polistirilmetil)trimetilamónio (4,1 mmol/g, 0,25 g). A mistura reacional foi aquecida durante 5 min a 120°C utilizando aquecimento por nó individual de micro-ondas. Foi adicionado metanol e em seguida a resina foi filtrada. 0 solvente foi removido por evaporação. Foi obtido 0,35 g (100%) de ácido 1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina-4-carboxílico. RMN de 1H (500 MHz, CDCI3) : 1,6-1,8 (m, 2H) , 1,9-2,0 (m, 4H) , 2,3-2,4 (m, 1H) , 2,7-2,8 (m, 2H) , 2,9-3,0 (m, 3H) , 3,4 (t, 2H) , 4,4 (s, 1H) , 7,2 (t, 2H) , 7,2-7,3 (t, 4H) , 7,4 (d, 4H) ; LCMS: m/z 351 (M+l)+. (b) 1- [1- (Difenilmetil) azetidin-3-il] -N, N-dimetil pi peridina-4-carboxamida Ácido 1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina-4- carboxílico (0,35 g, 0,9 mmol) foi dissolvido em DMF (8 mL) e à solução foram adicionados TBTU (0,39 g, 1,2 mmol), DIPEA (0,21 mL, 1,2 mmol) e uma solução de dimetilamina (3,0 mL, 2M em THF, 6 mmol) . A mistura foi agitada à TA durante 14 h. Foi adicionada uma solução aquosa de NaHCCb e a mistura foi extraída três vezes com cloreto de metileno. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com solução aquosa saturada de cloreto de sódio e secas sobre MgSC>4. O solvente foi removido por evaporação e o produto foi purificado por cromatografia de fase inversa (C8) utilizando acetonitrilo e solução aquosa de acetato de amónio (0,1 M) como eluente. Foi obtido 0,20 g (59%) de 1- 34 [1-(difenilmetil)azetidin-3-il]-N, N-dimetilpiperidina-4-carboxamida. RMN de 1H (500 MHz, CDCI3) : δ 1,6-2,0 (mc, 6H) , 2,4-2,5 (m, 1H) , 2,8 (m, 2H) , 2,9-3,0 (m, 5H) , 3,1 (s, 3H) , 3,4 (t, 2H) , 4,4 (s, 1H) , 7,2 (t, 2H) , 7,3 (t, 4H) , 7,4 (d, 4H); LCMS: m/z 378 (M+l)+. (c) l-Azetidin-3-il-N,N-dimetilpiperidina-4-carboxamida Hidróxido de paládio sobre carvão (0,10 g) foi colocado num balão de 5 mL destinado a síntese por micro-ondas. Foi adicionada 1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]-N, N- dimetilpiperidina-4-carboxamida (0,20 g, 0,53 mmol) dissolvida em metanol (3 mL) e ácido acético (0,3 mL) . A mistura foi agitada sob hidrogénio (1,6 bar) à TA durante quatro dias. A mistura foi filtrada através de um tampão de Celite®. O solvente foi removido por evaporação e foi obtido 0,11 g (53%) do composto em epígrafe. Método 4 l-Azetidin-3-ilpiperidina-4-carboxamida h2n
(a) 1- [1- (Difenilmetil) azetidin-3-il ] piperidina-4- carboxamida A uma mistura de piperidina-4-carboxamida (1,05 g, 8,2 mmol), 1-(difenilmetil)azetidin-3-ona (ver Bioorg. Med. Chem. Lett.; 13; 2003; 2191-2194, 1,94 g, 8,2 mmol), metanol (30 mL) e ácido acético (3 mL) foi adicionado cianoboro-hidreto de (polistirilmetil)trimetilamónio (4,1 35
mmol/g, 1,9 g). A mistura reacional foi aquecida durante 5 min a 120°C utilizando aquecimento por nó individual de micro-ondas. A resina foi filtrada e o solvente foi removido por evaporação. Foi obtido 2,85 g (99%) de 1 — [ 1 — (difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina-4-carboxamida. RMN de "H (500 MHz, CDC13) : 1,6-1,9 (m, 6H) , 2,1- •2,2 (m, 1H) 2,7- -2, 8 (d, 2H) , 2,9-3,0 (m, 3H) , 3,4 (t, 2H) , 4,4 (s, 1H) 5,7- -5, 8 (1, 1H) , 6,2 (1, 1H), 7,2 (t, 2H), r 7,2' -7,3 (t, 4H) 7,4 (d, 4H); LCMS: m/z 350 (M+l) +. (b) Dicloridrato de l-azetídín-3-ilpiperidina-4-carboxamida 1-[1-(Difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina-4-carboxamida (1,4 g, 4,1 mmol) , formato de amónio (0,77 g, 12 mmol) e etanol (15 mL) foram carregados num balão de 25 mL destinado a síntese por micro-ondas. Foi adicionado hidróxido de paládio sobre carvão (0,55 g) e a mistura reacional foi aquecida durante 2 min a 120°C utilizando aquecimento por nó individual de micro-ondas. A mistura, que ainda continha material de partida, foi filtrada e ao filtrado foi adicionada outra porção de hidróxido de paládio sobre carvão em conjunto com uma mistura de ácido acético e etanol (1:10) . A mistura reacional foi agitada sob hidrogénio (5 bar) à TA durante 4 h e em seguida filtrada através de um tampão de Celite®. 0 solvente foi removido por evaporação e o resíduo foi partilhado entre tolueno e ácido clorídrico diluído. A fase aquosa foi liofilizada e o resíduo pegajoso foi em seguida co-evaporado com tolueno, re-dissolvido em água e em seguida liofilizado. Foi obtido 1,35 g (65%) do composto em epígrafe. RMN de XH (500 MHz, CD3OD) : δ 1,6-2,0 (mc, 6H) , 2,2-2,3 (m, 1H) , 2,8 (m, 2H) , 3,4 (m, 1H) , 3,9-4,1 (m, 4H) . Método 5 36 4-[(l-Azetidin-3-ilpiperidin-4-il)carbonil]morfolina
(a) 4- ({1-[1- (Difenilmetil)azetidin-3-il]piperidin-4- il}carbonil)morfolina 4-(Piperidin-4-ilcarbonil)morfolina (0,30 g, 1,26 mmol) e 1-(difenilmetil)azetidin-3-ona (ver Bioorg. Med. Chem.
Lett.; 13; 2003; 2191-2194, 0,30 g, 1,5 mmol) foram dissolvidos numa mistura de metanol (5 mL) e ácido acético (0,1 mL). Foi adicionado cianoboro-hidreto de (polistirilmetil)trimetilamónio (4,1 mmol/g, 0,38 g) e a mistura reacional foi aquecida durante 10 min a 120°C utilizando aquecimento por nó individual de micro-ondas. A mistura foi filtrada através de uma separador de fases e a resina lavada com metanol. O solvente foi removido por evaporação e o resíduo foi dissolvido em cloreto de metileno. A solução foi lavada duas vezes com uma solução saturada de NaHCC>3. A fase orgânica foi filtrada através de uma separador de fases e o solvente foi removido por evaporação. O produto foi purificado por cromatografia sobre sílica gel (metanol/cloreto de metileno, 5% metanol). Foi obtido 0,44 g (83%) de 4-({1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]piperidin-4-il}carbonil)morfolina como um óleo incolor. RMN de 1H (500 MHz, CDC13) : 1,6-1,7 (m, 2H) , 1,7 1,9 (m, 4H) , 2,2 (m, 1H) , 2,7· -2,8 (m, 2H), 2,8-3, 0 (m, 4H) 3,3-3,5 (m, 3H) , 3, 5-3, 7 (m, 6H) , 4,4 (s, 1H), 7 ,1-7, 2 (t 2H), 7,2 -7,3 (t, 4H), 7,4 (d, 4H); LCMS: m/z 420 (M+l) + (b) 4-[(l-Azetidin-3-ilpiperidin-4-il)carbonil]morfolina 37 4-({1-[1-(Difenilmetil)azetidin-3-il]piperidin-4-il}carbonil)morfolina (0,44 g, 1,0 mmol) foi dissolvida em etanol e à solução resultante foi adicionado hidróxido de paládio sobre carvão (0,15 g) e formato de amónio (0,27 g, 4,2 mmol). A mistura reacional foi aquecida durante 2 min a 120°C utilizando aquecimento por nó individual de micro-ondas. O catalisador foi filtrado por meio de um separador de fases e o bolo de filtração foi lavado com etanol. O solvente foi removido por evaporação e o resíduo foi dissolvido em metanol (1 mL) e THF (10 mL) . A solução foi carregada num material de troca catiónica (Isolute® SCX-2; 10 g) . A coluna foi lavada com THF e o produto foi em seguida eluído com metanol saturado com amoníaco. O solvente das frações recolhidas foi removido por evaporação e foi obtido 0,11 g do composto em epígrafe como óleo incolor. RMN de 1H (500 MHz, CD3OD) : 1,7-1,8 (m, 4H), 1,9- 2,0 (m, 2H) , 2,6-2,9 (m, 4H) , 3,3-3,4 (m, 1H) , 3,5-3,7 (m, 8H) , 3,8-4,0 (m, 3H) ; LCMS: m/z 254 (M+l)+.
Farmacologia
Transfeção e cultura de células utilizadas em ensaios FLIPR e de Ligação Células Kl de Ovário de Hamster Chinês (CHO) (obtidas de ATCC) foram transfetadas de modo estável com o recetor NK2 humano (ADNc de hNK2R em pRc/CMV, Invitrogen) ou o recetor NK3 humano (I1NK3R em ADNpc 3.1/Hygro ( + )/IRES/CD8, vetor da Invitrogen modificado na AstraZeneca EST-Bio UK, Alderley Park). As células foram transfetadas com o reagente lipídico catiónico LIPOFECTAMINE™ (Invitrogen) e a seleção foi realizada com Geneticina (G418, Invitrogen) a lmg/mL para as células transfetadas com hNK2R e com Higromicina 38 (Invitrogen) a 500gg/mL para as células transfetadas com hNKsR. Os clones de células individuais foram recolhidos com o auxilio de um Classificador de Células Ativado por Fluorescência (FACS), testados quanto à funcionalidade num ensaio FLIPR (ver abaixo), expandidos em cultura e crioconservados para utilização futura. As células CHO transfetadas de modo estável com recetores NKi humanos são provenientes de AstraZeneca R&D, Wilmington EUA. 0 ADNc do recetor NKi humano (obtido de RNA-PCR de tecido do pulmão) foi subclonado em pRcCMV (Invitrogen). A transfeção foi realizada por Fosfato de Cálcio e a seleção com lmg/mL de G418 .
As células CHO transfetadas de modo estável com hNKiR, hNK2R e hNK3R foram cultivadas numa incubadora humidificada sob 5% de C02, em Nut Mix F12 (HAM) com Glutamax I, 10% de Soro Fetal Bovino (FBS), 1% de Penicilina/Estreptomicina (PEST) suplementado com 200gg/mL de Geneticina para as células que expressam hNKiR e hNK2R e 500pg/mL de Higromicina para as células que expressam hNK3R. As células foram cultivadas em balões T175 e rotineiramente subcultivadas quando estavam 70-80% confluentes durante até 20-25 subculturas.
Avaliação da Atividade de Compostos de ensaio Selecionados para inibir a Ativação do Recetor ΗΚ1/ΝΚ2/ΗΚ3 Humano (ensaio FLIPR) A atividade de um composto da invenção para inibir a ativação do recetor NK1/NK2/NK3 medido como um aumento no Ca2+ intracelular mediado pelo recetor NKi/NK2/NK3 foi avaliada pelo seguinte procedimento: 39 Células CHO transfetadas de modo estável com recetores NKi, NK2 ou NK3 humanos foram aplicadas em placas de 96 poços de parede preta/fundo transparente (Costar 3904) a 3,5xl04 células por poço e cultivadas durante aproximadamente 24h em meio de crescimento normal numa incubadora de C02 a 37 °C.
Antes do ensaio FLIPR as células de cada placa de 96 poços foram carregadas com corante sensível a Ca2+ Fluo-3 (TEFLABS 0116) a 4μΜ num meio de carga consistindo de Nut Mix F12 (HAM) com Glutamax I, HEPES 22mM, Probenicida 2,5mM (Sigma P-8761) e 0,04% de Pluronic F-127 (Sigma P-2443) durante 1 h, mantidas no escuro numa incubadora de C02 a 37 °C. As células foram em seguida lavadas três vezes em tampão de ensaio (solução salina equilibrada de Hanks (HBSS) contendo HEPES 20mM, Probenicida 2,5mM e 0,1% de BSA) utilizando uma pipeta multicanal deixando-as em 150 pL no final da última lavagem. Diluições sucessivas de um composto de ensaio em tampão de ensaio (concentração final de DMSO mantida abaixo de 1 %) foram automaticamente pipetadas por FLIPR (Leitor de Placas por Imagiologia Fluorimétrica) para cada poço de ensaio e foi registada a intensidade de fluorescência (excitação 488 nm e emissão 530 nm) pela câmara de CCD do FLIPR durante um período de pré-incubação de 2 min. Foram então adicionados 50 pL da solução de agonista de substância P (específica para NKi), NKA (específica para NK2) ou Pro-7-ΝΚΒ (específica para NK3) (concentração final equivalente a uma concentração aproximada de ECgo) pelo FLIPR para cada poço que já continha 200 pL de tampão de ensaio (contendo o composto de ensaio ou veículo) e a fluorescência foi continuamente seguida durante mais 2 min. A resposta foi medida como a fluorescência relativa máxima após adição do agonista e as IC50 foram calculadas a partir de curvas concentração- 40 resposta de dez pontos para cada composto. As IC50S foram em seguida convertidas para valores de pKB com a fórmula seguinte: KB = IC50/1+(EC60 conc. de agonista utilizada no ensaio/EC50 agonista)
pKB = -log KB
Determinação da Constante de Dissociação (Ki) dos compostos para os Humano Recetores NKi/NK2/NK3 (Ensaio de Ligação)
Foram preparadas membranas a partir de células CHO transfetadas de modo estável com recetores NKi, NK2 ou NK3 humanos segundo o método seguinte.
As células foram desprendidas com solução de Accutase®, colhidas em PBS contendo 5% de FBS por centrifugação, lavadas duas vezes em PBS e ressuspensas à concentração de lxlO8 células/mL em Tris-HCl 50 mM, KC1 300 mM, EDTA-N2 10 mM pH 7,4 (4°C). As suspensões celulares foram homogeneizadas com um UltraTurrax 30 s, 12 000 rpm. Os homogenatos foram centrifugados a 38 000 x g (4°C) e o sedimento ressuspenso em Tris-HCl 50 mM, pH 7,4. A homogeneização foi repetida uma vez e os homogenatos foram incubados sobre gelo durante 45 min. Os homogenatos foram novamente centrifugados como descrito acima e ressuspensos em Tris-HCl 50mM, pH 7,4. Este passo de centrifugação foi repetido 3 vezes no total. Após o último passo de centrifugação, o sedimento foi ressuspenso em Tris-HCl 50mM e homogeneizado com um Dual Potter, 10 impulsos até uma solução homogénea, foi retirada uma aliquota para determinação da proteína. As membranas foram divididas em aliquotas e congeladas a -80°C até utilização. 41 0 ensaio de ligação a radioligando é realizado à temperatura ambiente em placas microtitulo de 96 poços (Placas de Superfície Não Ligante, Corning 3600) com um volume de ensaio final de 200 pL/poço em tampão de incubação (tampão Tris 50mM (pH 7,4 TA) contendo 0,1 % BSA, 40 mg/L de Bacitracina, comprimidos de cocktail inibidor completo da protease isento de EDTA 20 pilulas/L (Roche) e MnCl2 3mM) . As curvas de ligação competitiva foram efetuadas adicionando quantidades crescentes do composto de ensaio. Os compostos de ensaio foram dissolvidos e sucessivamente diluídos em DMSO, concentração final de DMSO de 1,5 % no ensaio. Foram adicionados 50 pL de ZD 6021 não marcado (um antagonista não seletivo de NK, conc. final 10 pM) para medição da ligação não específica. Para a ligação total foram utilizados 50 pL de DMSO a 1,5% (conc. final) em tampão de incubação. Foi utilizada [3H-
Sar,Met(02)-Substância P] (conc. final 4nM) em experiências de ligação sobre hNKir. [3H-SR48968] (conc. final 3nM) para hNK2r e [3H-SR142801] (conc. final 3nM) para experiências de ligação sobre hNK3r. 50 pL de radioligando, 3 pL de composto de ensaio diluído em DMSO e 47 pL de tampão de incubação foram misturados com 5-10 pg de membranas celulares em 100 pL de tampão de incubação e incubados durante 30 min à temperatura ambiente num agitador de microplacas.
As membranas foram então recolhidas por filtração rápida sobre Filtermat B (Wallac), pré-enxaguadas em 0,1% de BSA e 0,3% de Polietilenoimina (Sigma P-3143), utilizando um Coletor Micro 96 (Skatron Instruments, Noruega). Os filtros foram lavados pelo coletor com tampão de lavagem gealado (Tris-HCl 50mM, pH 7,4 a 4°C, contendo MnCl2 3mM) e secos a 50 °C durante 30-60 min. Foram fundidas folhas de cintilador Meltilex nos filtros utilizando um Microsealer 42 (Wallac, Finlândia) e os filtros foram contados num Contador de Cintilação Liquida β (1450 Microbeta, Wallac, Finlândia). O valor de Ki para o ligando não marcado foi calculado utilizando a equação de Cheng-Prusoff (Biochem. Pharmacol. 22:3099-3108, 1973) : em que L é a concentração do ligando radioativo utilizado e Kd é a afinidade do ligando radioativo para o recetor, determinado por ligação de saturação.
Os dados foram adaptados a uma equação de quatro parâmetros utilizando Excel Fit.
Ki = IC50/ (1+ (L/Kd) )
Resultados
Em geral, os compostos da invenção, que foram testados, demonstraram atividade antagonista estatisticamente significativa no recetor NKi na gama de 7-8 para o pKB. Para o recetor NK2 a gama para o pKB foi de 7-9. Em geral, a atividade antagonista no recetor NK3 foi 7-9 para o pKB.
Em geral, os compostos da invenção, que foram testados, demonstraram inibição de CYP3A4 estatisticamente significativa a um nivel baixo. Os valores de IC50 testados de acordo com Bapiro et al; Drug Metab. Dispôs. 29, 30-35 (2001) foram geralmente maiores do que 10 μΜ.
Atividade contra hERG A atividade dos compostos de acordo com a fórmula I contra o canal de potássio codificado por hERG pode ser 43 determinado de acordo com Kiss L, et al. Assay Drug Dev Technol. 1 (2003), 127-35: "High throughput ion-channel pharmacology: planar-array-based voltage clamp".
Em geral, os compostos da invenção, que foram testados, demonstraram atividade hERG estatisticamente significativa a um nivel baixo. Os valores de IC50 testados como descrito acima foram geralmente maiores do que 8 μΜ.
Estabilidade metabólica A estabilidade metabólica dos compostos de acordo com fórmula I pode ser determinada como descrito abaixo: A velocidade de biotransformação pode ser medida como formação de metabolito(s) ou a velocidade de desaparecimento do composto parental. A conceção experimental envolve incubação de concentrações baixas de substrato (geralmente 1,0 μΜ) com microssomas de fígado (geralmente 0,5 mg/mL) e a recolha de alíquotas a vários pontos no tempo (geralmente 0, 5, 10, 15, 20, 30, 40 min.). O composto de ensaio é geralmente dissolvido em DMSO. A concentração de DMSO na mistura de incubação é geralmente de 0,1% ou menos, uma vez que mais solvente pode reduzir drasticamente as atividades de alguns CYP450s. As incubações são feitas em tampão de fosfato de potássio 100 mM, pH 7,4 e a 37 °C. É utilizado acetonitrilo ou metanol para parar a reação. O composto parental é analisado por HPLC-MS. A partir da semivida calculada, ti/2, estima-se a eliminação intrínseca, CLint, tendo em consideração a concentração de proteína microssomal e o peso do fígado. 44
Em geral, os compostos da invenção tinham uma estabilidade metabólica in vitro num nivel elevado. Os valores de eliminação intrínseca testados como acima foram geralmente menores do que 25 pL/min/mg de proteína. 0 quadro seguinte ilustra as propriedades dos compostos da presente invenção: N- [ (2S) -4- {3- [4 - (Azetidin-1 -ilcarbonil)piperidin-lil]azetidin-lil}~2-(4-fluorofeníl)butil]-3-bromo-N-metil-5- (trifluorometil) benzamida (Ex 1): pKB (NKl) pKB (NK2) pKB (NK3) IC50 (hERG) IC50 (CYP3A4) CLint (HLM) 7,7 8, 6 8,4 11,0 μΜ 13,5 μΜ 23 μΕ/πιίη/πιμ
Avaliação biológica
Pancadinhas da Pata de Gerbilo (modelo de ensaio especifico para NKl)
Gerbilos Mongólicos Machos (60-80g) são adquiridos de Charles River, Alemanha. À chegada são alojados em grupos de dez, com alimentação e água ad libitum em salas de alojamento de temperatura e humidade controlada. São dados pelo menos 7 dias aos animais para se aclimatarem às condições de alojamento antes das experiências. Cada animal é utilizado apenas uma vez e sujeito a eutanásia imediatamente após a experiência por punção cardíaca ou uma dose letal de pentobarbital de sódio.
Os gerbilos são anestesiados com isoflurano. Os potenciais antagonistas do recetor NKl permeáveis ao SNC são administrados por via intraperitoneal, por via intravenosa 45 ou por via subcutânea. Os compostos são dados em vários pontos no tempo (tipicamente 30-120 minutos) antes da estimulação com agonista.
Os gerbilos são ligeiramente anestesiados utilizando isofluorano e é feita uma incisão pequena na pele sobre a bregma. São administrados icv 10 pmol de ASMSP, um agonista seletivo do recetor NK1, num volume de 5 pL utilizando uma seringa Hamilton com uma agulha de 4 mm de comprimento. A ferida é fechada com grampos e o animal é colocado numa pequena gaiola em plástico e deixado acordar. A gaiola é colocada sobre uma peça de tubo plástico cheia de água e ligada ao computador via um transdutor de pressão. É registado o número de pancadas com as patas posteriores.
Modelo de cromodacriorreia (modelo de ensaio específico para NKl)
As ações de antagonistas nos recetores periféricos de NKl podem ser avaliadas em gerbilos in vivo utilizando o chamado modelo de cromodacriorreia (Bristow LJ, Young L. Chromodacryorrhea and repetitive hind paw tapping: models of peripheral and central tachykinin NKl recetor activation in gerbils. Eur J Pharmacol 1994; 253: 245-252).
Resumidamente, a administração sistémica (intravenosa) de agonistas do recetor NKl a gerbilos anestesiados resulta em secreção abundante de lágrimas vermelhas/castanhas nos olhos devido à secreção de porfirina a partir da glândula Harderiana. Os antagonistas do recetor NKl bloqueiam a cromodacriorreia desencadeada pelo agonista de NKl.
Produção de sedimentos fecais (modelo de ensaio específico para NK2) 46 0 efeito in vivo (NK2) dos compostos de fórmula I pode ser determinado medindo a produção de sedimentos fecais induzida pelo agonista do recetor NK2 utilizando gerbilos como descrito, por exemplo, em The Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics (2001), páginas 559-564.
Modelo de distensão colorretal A distensão colorretal (CRD) em gerbilos é realizada como anteriormente descrito para ratazanas e ratos (Tammpere A, Brusberg M, Axenborg J, Hirsch I, Larsson H, Lindstrõm E. Evaluation of pseudo-affective responses to noxious colorectal distension in rats by manometric recordings. Pain 2005; 116: 220-226; Arvidsson S, Larsson M, Larsson H, Lindstrõm E, Martinez V. Assessment of visceral pain-related pseudo-affective responses to colorectal distension in mice by intracolonic manometric recordings. J Pain 2006; 7: 108-118) com ligeiras modificações. Resumidamente, os gerbilos são familiarizados com gaiolas de Bollmann 30-60 min por dia durante três dias consecutivos antes das experiências para reduzir os artefactos de movimento devido a stress restritivo. Um balão de polietileno de 2 cm (feito no laboratório) com cateter de conexão é inserido no cólon distai, 2 cm a partir da base do balão até ao ânus, durante anestesia ligeira com isoflurano (Forene®, Abbott
Scandinavia AB, Solna, Suécia). O cateter é fixado à cauda com fita cola. Os balões são ligados a transdutores de pressão (P-602, CFM-k33, 100 mmHg, Bronkhorst HI-TEC,
Veenendal, Países Baixos). Os gerbilos são deixados recuperar da sedação nas gaiolas de Bollmann durante pelo menos 15 min antes do início das experiência. 47 É utilizado um baróstato à medida (AstraZeneca, Mõlndal, Suécia) para gerir o enchimento de ar e para controlo da pressão do balão. É utilizado um software de computador à medida (PharmLab on-line 4.0) que corre num computador corrente para controlar o baróstato e para efetuar a recolha de dados. O paradigma de distensão utilizado consiste de 12 distensões fáscias repetidas a 80 mmHg, com uma duração de impulso de 30 s em intervalos de 5 min. Os compostos ou seu veiculo respetivo são administrados como injeções intraperitoneais (i.p.) antes do paradigma CRD. Cada gerbilo recebe o veiculo e o composto em ocasiões diferentes com pelo menos dois dias entre experiências. Assim, cada gerbilo serve como seu próprio controlo de veiculo.
Os canais de entrada analógicos são amostrados com velocidades de amostragem individuais e é realizada filtração digital nos sinais. Os sinais de pressão do balão são amostrados a 50 amostras/s. É utilizado um filtro de passagem elevada a 1 Hz para separar as alterações de pressão induzidas por contração da pressão de variação lenta gerada pelo baróstato. Uma resistência no fluxo de ar entre o gerador de pressão e o transdutor de pressão aumenta mais as variações de pressão induzidas pelas contrações abdominais do animal. É utilizado um software de computador à medida (PharmLab off-line 4.0) para quantificar a intensidade dos sinais de pressão do balão filtrados por passagem elevada. O valor retificado médio (ARV) dos sinais de pressão do balão filtrados por passagem elevada é calculado durante 30 s antes do impulso (isto é, resposta de base) e durante a duração do impulso. Quando se calcula a intensidade dos sinais de pressão do balão filtrados por passagem elevada, os primeiros e últimos 48 segundos de cada impulso são excluídos uma vez refletem sinais de artefacto produzidos pelo durante o enchimento e o esvaziamento e não têm animal.
Lisboa, 29 de Novembro de 2011 que estes baróstato origem no

Claims (27)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Composto de fórmula (I)
(I) em que RI e R2 é cada e independentemente selecionado de hidrogénio, metilo, etilo ou RI e R2 formam um anel de quatro, cinco ou seis membros em conjunto com o azoto da amida, contendo opcionalmente o referido anel um átomo de oxigénio; X é bromo ou cloro; bem como seus sais farmacêutica e farmacologicamente aceitáveis, e enantiómeros do composto de fórmula I e seus sais.
2. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que Rl é hidrogénio.
3. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que Rl é metilo. 2
4. Composto de acordo com a reivindicação etilo.
5. Composto de acordo com qualquer uma das 1-4, em que R2 é hidrogénio.
6. Composto de acordo com qualquer uma das 1-4, em que R2 é metilo.
7. Composto de acordo com qualquer uma das 1-4, em que R2 é etilo.
8. Composto de acordo com a reivindicação R2, em conjunto com o azoto da amida, de morfolina.
9. Composto de acordo com a reivindicação R2, em conjunto com o azoto da amida, de azetidina.
10. Composto de acordo com a reivindicação R2, em conjunto com o azoto da amida, de pirrolidina.
11. Composto de acordo com a reivindicação R2, em conjunto com o azoto da amida, de isoxazolidina.
12. Composto de acordo com a reivindicação R2, em conjunto com o azoto da amida, de oxazolidina. 1, em que RI é reivindicações reivindicações reivindicações 1, em que RI e formam um anel 1, em que RI e formam um anel 1, em que RI e formam um anel 1, em que RI e formam um anel 1, em que RI e formam um anel 3
13. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9 em que o composto é o enantiómero (S).
14. Composto de acordo com a reivindicação 1, o qual é maleato de 1-{1-[ (3,S)-4-[[3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4- fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida.
15. Composto de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por proporcionar um padrão de difração de raios X que exibe substancialmente os seguintes picos principais com valores d: Forma original do sal de maleato valor d (Ã) Intensidade relativa 5,48 vs 4,92 vs 4,77 vs 4,45 vs 3, 69 vs 3,42 vs 3,21 vs
16. Composto de acordo com a reivindicação 14, o qual é um solvato de isopropanol.
17. Composto de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por proporcionar um padrão de difração de raios X que exibe substancialmente os seguintes picos principais com valores d: Forma obtida após suspensão em isopropanol valor d (A) Intensidade relativa 4 Forma obtida após suspensão em isopropanol valor d (Ã) Intensidade relativa 9, 55 vs 8,09 vs 5,86 vs 4,75 vs 4,43 vs 3,90 vs 3,58 vs 3,42 vs
18. Composto de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por proporcionar um padrão de difração de raios X que exibe substancialmente os seguintes picos principais com valores d: Forma obtida após suspensão em isopropanol -temperatura aumentada valor d (Â) Intensidade relativa 4,98 vs 4,81 vs 4,76 vs 4,56 vs 4,04 vs 3, 65 vs
19. Composto de acordo com a reivindicação 14, o qual é um solvato de metiletilcetona.
20. Composto de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por proporcionar um padrão de difração de raios X que exibe substancialmente os seguintes picos principais com valores d: 5 Forma obtida após suspensão em metiletilcetona valor d (Ã) Intensidade relativa 10, 5 vs 7,49 vs 5,28 vs 5,16 vs 4,75 vs 4,64 vs 4,31 vs 4,21 vs 3,75 vs 3,53 vs
21. Composto de acordo com a reivindicação 1 selecionado de N-[(2S)— 4 —{3 —[4-(Azetidin-l-ilcarbonil)piperidin-1-il] azetidin-l-il}-2 - (4-fluorofenil) butil] -3-bromo-iV-metil-5-(trifluorometil)benzamida; 1—{1— [ (3S)-4-[[3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}-N, N-dimetilpiperidina-4-carboxamida; 1—{1— [ (3S)-4-[[3-Bromo-5- (trifluorometil)benzoil](metil)amino]-3-(4-fluorofenil)butil]azetidin-3-il}piperidina-4-carboxamida; e 3-Bromo-W- ( (2S)-2-(4-fluorofenil)— 4 —{3 —[4-(morfolin-4-ilcarbonil)piperidin-l-il]azetidin-l-il}butil)-N-metil-5-(trifluorometil)benzamida.
22. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-21 para ser utilizado em terapia. 6
23. Utilização de um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-21 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de um distúrbio funcional gastrointestinal.
24. Utilização de um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-21 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de IBS.
25. Utilização de um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-21 para o fabrico de um medicamento para o tratamento de dispepsia funcional.
26. Formulação farmacêutica compreendendo um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-21 como ingrediente ativo e um veiculo ou diluente farmaceuticamente aceitável.
27. Composto selecionado de l-Azetidin-3-il-4-(azetidin-l-ilcarbonil)piperidina; 4-(Azetidin-l-ilcarbonil)piperidina-l-carboxilato de terc-butilo; 4-(Azetidin-l-ilcarbonil)piperidina; 4-(Azetidin-l-ilcarbonil)-1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina; l-Azetidin-3-il-iV, JV-dimetilpiperidina-4-carboxamida; Ácido 1-[1-(difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina-4-carboxílico; 1-[1-(Difenilmetil)azetidin-3-il]-N, N-dimetilpiperidina-4-carboxamida; l-Azetidin-3-il-N, JV-dimetilpiperidina-4-carboxamida; l-Azetidin-3-ilpiperidina-4-carboxamida; 7 1-[1-(Difenilmetil)azetidin-3-il]piperidina-4-carboxamida; Dicloridrato de l-azetidin-3-ilpiperidina-4- carboxamida; 4-[(l-Azetidin-3-ilpiperidin-4-il)carbonil]morfolina e 4-({1-[1-(Difenilmetil)azetidin-3-il]piperidin-4-il}carbonil)morfolina. Lisboa, 29 de Novembro de 2011
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