PT1978836E - Vestuário combinado para regulação da temperatura - Google Patents

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Description

1 DESCRIÇÃO "VESTUÁRIO COMBINADO PARA REGULAÇÃO DA TEMPERATURA" O vestuário serve para proteger a pessoa, sobretudo contra condições atmosféricas adversas. Em determinadas condições, como por exemplo nas actividades desportivas, o vestuário serve ainda para proteger contra lesões. Com excepção das situações de elevada temperatura exterior, o vestuário é composto, predominantemente, por várias peças de roupa sobrepostas. A peça exterior do vestuário tem por objectivo ser impermeável ao vento e à água, para evitar o arrefecimento da pessoa pelo vento e para a proteger contra a entrada de água na roupa quando chove.
Principalmente no caso de vestuário de múltiplas peças, a pessoa pode suar. Quando a pessoa pratica desporto, sua muito mais. 0 suor torna a roupa desconfortável. Sobretudo nas zonas mais sujeitas a suor, a sensação na pele é desagradável, agravado pelo facto do arrefecimento posterior, a seguir à actividade desportiva, aumentar o risco de constipações, tensões ou idêntico. Para reduzir estes riscos fazem-se esforços no sentido de remover o suor.
Até agora a intenção ao remover o suor era a de secar a pele. Porém, verificou-se entretanto que a pele do corpo requer uma certa humidade para conseguir arrefecer. É somente o chamado frio de evaporação que regula a temperatura do corpo para baixo. Mas isto só acontece quando a humidade evapora na pele. Até ao momento, este aspecto não foi considerado pelo vestuário funcional 2 tradicional. Muito pelo contrário, ele absorve toda a humidade e tenta secar a pele ao máximo.
Neste sentido, é conhecido o processo de constituir as peças do vestuário hidrófilas (absorvente da humidade) no lado que fica virado para a pele, permitindo assim a absorção da humidade. Uma desvantagem das peças de vestuário assim constituídas consiste em que apesar de o vestuário absorver a humidade, não a retira da pele, limitando-se a captá-la. Por conseguinte, a humidade permanece na peça de vestuário, de modo que após uma actividade desportiva, as áreas do vestuário que cobrem as partes de maior suor continuam húmidas. Continuam em contacto com a pele; estão junto à pele. Isto provoca uma sensação desagradável na pele. A sensação desagradável é aumentada ainda pelo facto de, uma vez concluída a actividade desportiva, a pessoa e o vestuário arrefecerem e, consequentemente, a humidade fria no vestuário entra em contacto com a pele.
No caso de vestuário de várias peças, isto é agravado pelo facto de cada peça ter de ser absorvida pelo suor para permitir uma evaporação da humidade ao ar, ou seja, à superfície do vestuário. Na prática isto implica que, por exemplo, uma camisola interior (como uma camisola sem manga) tenha primeiramente de absorver o suor para depois a camisola exterior fazer o mesmo e poder transferir o suor para o ambiente. Consequentemente, a evaporação para o ar leva muito tempo a começar. Além disso, esta evaporação é muito irregular, pois nas áreas de forte transpiração as peças de roupa sobrepostas absorvem mais rapidamente o suor do que as peças nas áreas menos sujeitas à transpiração. Consequentemente, as áreas de menor incidência de 3 transpiração não contribuem em nada para regular a temperatura quando não absorveram suor.
Para evitar esta desvantagem foi proposto (ver DE 32 37 713 Al), aplicar nervuras no vestuário sobre a pele, que por um lado conseguem fazer sair a humidade, e entre as quais, por outro lado, pode ocorrer uma circulação de ar redutora da humidade. É ainda conhecido, dotar as zonas mais sujeitas à transpiração (por exemplo, nas axilas), com orifícios de ventilação para evitar que se transpire mais aí. Estas medidas têm um sucesso limitado; além disso, os orifícios de ventilação, predominantemente em forma de buracos no vestuário, podem provocar uma sensação desagradável no caso de vento ou correntes de ar, sobretudo, quando já existe transpiração. Nas peças de vestuário impermeáveis à água é também já conhecido (comp. DE 801 924 C), prever orifícios de ventilação tipo báscula, lado a lado ou sobrepostos, e que podem ser accionados por faixas.
As medidas mencionadas são mais ou menos adequadas para influenciar a temperatura por baixo da respectiva peça de vestuário. Trata-se, porém, apenas de medidas isoladas, que dizem respeito às peças de roupa para usar directamente sobre a pele ou à peça mais exterior do vestuário, que pretende sobretudo proteger contra as condições climáticas. Relativamente ao calçado e às meias, somente o documento DE 200 16 825 UI já apresentou uma harmonização de medidas para regular a temperatura. Ainda não existe uma harmonização de peças de vestuário sobrepostas (várias camadas) entre si. Existe, por isso, o perigo das medidas individuais não interagirem; na pior das situações, podem até influenciar-se negativamente. A acrescentar que todas 4 as medidas conhecidas têm por objectivo secar a pele. ignorou-se o facto de a pele humana, como já foi dito, precisar de humidade para poder produzir frio de evaporação. Uma pele demasiado seca influencia negativamente a regulação da temperatura do corpo. Não se verifica um arrefecimento por evaporação. É neste sentido que a invenção pretende ser útil. A invenção tem como objectivo disponibilizar um vestuário combinado para regular a temperatura, que, por um lado, inclui em todas as peças de roupa sobrepostas, medidas harmonizadas para regular a temperatura e, por outro lado, deixa uma humidade residual em áreas individuais, para o corpo poder produzir frio de evaporação. A tarefa é resolvida, conforme a reivindicação, através das características da reivindicação 1. A invenção propõe um vestuário combinado para regular a temperatura, que permite uma excelente regulação da temperatura mesmo com várias peças de roupa sobrepostas, isto é conseguido, por um lado, pela harmonização das medidas para regular a temperatura, e, por outro lado, deixando uma humidade residual na pele, de modo a possibilitar a formação de frio de evaporação. Evita-se, simultaneamente, que cada peça de roupa tenha de ficar absorvida pelo suor para possibilitar uma evaporação à superfície do vestuário composto por várias peças. A absorção da humidade através do ar que flui e a passagem orientada para longe da pele por várias peças de roupa até ao exterior, permite falar de uma gestão tridimensional da transpiração. A saliência permite ainda que os canais possuam um corte transversal suficientemente 5 grande, para assegurar uma permanente circulação do ar, o que permite uma regulação continua da temperatura.
Pode encontrar outras versões e desenvolvimentos da invenção nas restantes subreivindicações. 0 desenho representa um exemplo de execução da invenção, que passamos a descrever em pormenor. Nomeadamente: A Figura 1 é a vista de uma camisola sem manga de frente; A Figura 2 é a vista de uma camisola com manga comprida de frente; A Figura 3 é a vista de um casaco de frente; A Figura 4 é a vista do casaco apresentado na Figura 3 de trás com mangas removíveis; A Figura 5 é o recorte de um aumento de uma zona climática no peito no lado oposto da pele; A Figura 6 é o recorte apresentado na Figura 5 no lado virado para a pele; A Figura 7 é o corte ao longo da linha VII-VII na Figura 4; A Figura 8 é o corte ao longo da linha VIII-VIII na Figura 4; A Figura 9 é o corte transversal por um elemento regulador da temperatura; A Figura 10 é uma apresentação esquemática de uma mistura têxtil por área no tecido tipo disposto de forma ondulada e A Figura 11 é a vista do elemento virado para o lado da pele. O vestuário combinado escolhido como exemplo de execução para regular a temperatura é composto por três peças, nomeadamente uma camisola sem mangas A por baixo, 6 uma camisola de manga comprida B no meio e um casaco C por cima. Todas as peças A, B e C do vestuário combinado possuem zonas climáticas e/ou superfícies climáticas. As zonas e superfícies climáticas são fabricadas em diversos materiais. É possível utilizar combinações de material, como por exemplo lã virgem com materiais de fibras elásticas, como por exemplo o elastano, fibras ocas. As zonas climáticas são constituídas por tecido tricotado ou idêntico, bem como, por materiais de diferente espessura e/ou diferentes camadas. A camisola sem manga A tem na zona do peito uma zona climática 1. A zona climática apresenta uma forma essencialmente triangular. É composta por ligamentos 101 horizontais. Os ligamentos 101 têm um corte transversal aproximadamente arredondado, que no exemplo de execução possui um diâmetro aprox. de 5 mm. Os ligamentos 101 estão em contacto com a pele, resultando daí - como se pode ver nas Figuras 6 e 7 - uma forma tipo mangueira que é oca por dentro. Entre os ligamentos 101 existem tiras 102 do lado oposto da pele, que no exemplo de execução possuem uma largura de aprox. 6 a 10 mm. Normalmente não estão em contacto com a pele. As tiras 102 estão unidas entre si por pontes 103, secção a secção. Esta constituição permite que apenas uma pequena parte - dependendo da constituição apenas 20% - do material da zona climática 1 entre em contacto com a pele. A constituição tipo mangueira dos ligamentos 101 permite aumentar a superfície, obtendo-se uma melhor circulação do ar. Servem, simultaneamente, como distanciadores e têm o efeito de uma mecha, que apanha o suor em excesso, o absorve e deixa sair a humidade que surge nas costas horizontalmente pelas áreas lateralmente 7 adjacentes da zona climática 1. Nestas áreas da peça de roupa, que se encontram nos pontos de menor formação de suor, a humidade pode evaporar. As camadas de ar que se formam têm simultaneamente um efeito isolante. Isto permite, precisamente na área do peito identificada por estar sujeita a muita transpiração, uma boa requlação da temperatura. Adaptando o exemplo de execução, existe a possibilidade de prever, no lado virado para a pele, um tecido tipo rede sobre a pele, formando assim câmaras-de-ar entre as tiras 102 que não estão em contacto com a pele e o tecido. Nas costas da camisola sem manga A existe uma zona equiparada à zona climática 1 da área do peito.
Na área da abertura da manga da camisola sem manga A existe uma superfície climática 2. A superfície climática 2 é produzida por um tecido tricotado especial, no qual apenas 80% da pele é coberta pelo fio utilizado. Isto permite uma excelente circulação do ar. A camisola sem manga A possui ainda canais climáticos 4. Os canais climáticos 4 contribuem para remover a humidade das áreas particularmente sujeitas à transpiração. Percorrem a área da superfície climática 4 em direcção à anca. Os canais climáticos 4 estendem-se desde a superfície climática 2 até à área do peito. Os canais climáticos 4 são igualmente produzidos por um tecido tricotado especial, no qual apenas 80% da pele é coberta pelo fio utilizado. Isto permite uma excelente circulação do ar. A camisola de manga comprida B possui na área da dobra do braço uma superfície climática 5. A superfície climática 5 é composta por material muito fino, o que possibilita uma boa regulação da temperatura nas dobras dos braços a elevadas temperaturas corporais em actividades desportivas. 8
Um canal climático 6 estende-se ao longo do lado exterior das mangas da camisola de manga comprida B. 0 canal climático 6 é igualmente produzido por um tecido tricotado especial, no qual apenas 80% da pele é coberta pelo fio utilizado. Isto permite uma excelente circulação do ar. Existe igualmente um canal climático 7 de lado na camisola de manga comprida B. Este estende-se desde a área das axilas até à anca. Os canais climáticos 6 e 7 estão lateralmente limitados por saliências 61 ou 71. As saliências 61 e 71 servem, por um lado, para absorver adicionalmente o suor excessivo, porque estão em contacto directo com a pele. Destinam-se também sobretudo à delimitação lateral dos canais de ar 6 e 7 e à garantia de uma determinada distância dos canais até à pele. Isto permite que os canais possuam um corte transversal suficientemente grande em cada movimento, para assegurar uma permanente circulação do ar, o que permite uma regulação continua da temperatura. Além disso, a disposição das saliências 61, 71 possibilita também a utilização de uma camada no lado virado para a pele dos canais 6 e 7, sem impedir a circulação do ar nos canais; é, antes de mais, proporcionado um corte transversal constante dos canais 6 e 7 .
Na área das axilas existe uma superfície climática 8. A superfície climática 8 começa na área lateral da camisola de manga comprida B e estende-se até à área da manga. A área das axilas está, deste modo, amplamente coberta pela superfície climática 8. A superfície climática 8 é produzida por um tecido tricotado especial, no qual apenas 80% da pele é coberta pelo fio utilizado. Isto permite uma excelente circulação do ar. 9
Na área do peito, a camisola de manga comprida B está dotada de uma zona climática 9, que se baseia num tecido 32, que tem uma forma ondulada. 0 tecido 32 assim disposto é coberto por um tecido de suporte 33 no lado superior. 0 elemento 3 pode assentar elasticamente na pele 34 humedecida com gotas de suor 35. 0 elemento 3 possui, para além disso, cavidades 36 e 37. 0 tecido 32 e o tecido de suporte 33 estão providos com um revestimento 38 no exemplo de execução segundo a Figura 9. A disposição ondulada do tecido 32 permite obter um alinhamento alternado de ligamentos 321 e nervuras 322. As nervuras 22, com o tecido de suporte 33, formam a cavidade 37. As cavidades 36 situam-se entre os ligamentos 321 do elemento e a pele 34. As cavidades 36 estão limitadas, nos seus lados, pelas nervuras 322 sobre a pele 34. Os ligamentos 321 apresentam, no exemplo de execução, o dobro da largura das nervuras 322. 0 elemento 3 é composto por diferentes materiais. A base das nervuras 3221 é constituída por um material D. Este material é adequado para absorver muito rapidamente humidade, principalmente em forma de suor. As paredes das nervuras 3222 são constituídas por um material E. Este tem uma função de mecha, que transporta o suor da pele 34 para fora na direcção dos ligamentos 321. Os ligamentos 321 são compostos por um material F. Este material F consegue enviar para o ambiente a humidade transportada do material E para os ligamentos 321, ou seja, origina uma evaporação. A superfície de evaporação é, neste caso, afastada da pele 34. Nas áreas de transição entre cada um dos materiais é possivel misturar os materiais. Existe, assim, entre os 10 materiais D e E ou E e F sempre uma combinação de material, como também se pode ver na Figura 10.
Devido à versão muito estreita das nervuras 322, chega a haver um contacto apenas pontual do elemento 3 com a pele 34. As bases de nervura 3221 em contacto com a pele não são completamente hidrófobas, como as restantes áreas do elemento. O efeito capilar (efeito de mecha) das paredes das nervuras 3222 para longe da pele 34 provoca uma sensação de pele seca, mesmo em caso de uma transpiração muito intensa 35. Para além disso, a utilização de diferentes materiais permite um fluxo optimizado da humidade. O calor corporal irradiado pela pele 34 ajuda adicionalmente o fluxo da humidade para fora. O tecido 32 e o tecido de suporte 33 estão providos com um revestimento 38 - secção a secção - no exemplo de execução segundo a Figura 9. O revestimento 38 é, preferencialmente, galvânico. É composto por cobre, ouro, politetrafluoretileno ou, principalmente, prata. Com a ajuda dos diferentes revestimentos podem obter-se diferentes efeitos. Por exemplo, com a ajuda do cobre ou prata pode obter-se um efeito anti-fungicida. Um revestimento em politetrafluoretileno provoca, em contrapartida, uma redução da fricção na pele. A cavidade 36 tem a função de uma câmara-de-ar e serve de acumulador de calor, que aquece o ligamento 321. Nesta cavidade forma-se o frio de evaporação, que contribui para manter a capacidade de desempenho nas actividades desportivas. O tecido 32 é produzido com nervuras têxteis 322, que transportam a humidade, por meio do efeito capilar, para fora da pele 34 em direcção aos ligamentos 321, que formam a superfície têxtil. A evaporação 351 assim 11 acelerada à superfície relativamente grande do ligamento 321 origina uma subpressão nas paredes das nervuras adjacentes 3222, que por sua vez indicia um aumento do fluxo da humidade para fora da pele 34. A capacidade de evaporação dos ligamentos 321 é, assim, maior quanto mais calor for emitido pela pele 34. 0 casaco C é fabricado num material impermeável ao vento e à água. Possui por dentro um forro em tecido de rede. 0 tecido é leve e apresenta características de conforto durante o uso. 0 casaco C possui mangas removíveis por fecho. Nas extremidades livres das mangas estão previstos punhos 11 bordados, sem debruado. As mangas possuem por dentro passagens de ar 12, que estão cosidas no forro interior em tecido das mangas. As passagens de ar 12 estendem-se ao longo de toda a manga até aos punhos 11. Também na zona das costas existem no casaco C passagens de ar 12, que estão verticalmente alinhadas e se estendem até à gola do casaco.
No casaco C existem, na área do peito e das costas, aberturas em forma de lamelas horizontais 13 em tecido impermeável ao vento e à água. No exemplo de execução, estão previstas quatro lamelas horizontais no peito e três lamelas horizontais nas costas, que se sobrepõem no estado colocado. As lamelas horizontais 13 estão dispostas, de forma móvel, no casaco C, o que possibilita às lamelas assentarem sozinhas sob a influência do vento, como é por exemplo o caso a andar de bicicleta.
No exemplo de execução está previsto um mecanismo 131, através do qual as lamelas horizontais 13 podem ser colocadas no casaco. 0 mecanismo 131 é composto por um cordão 132, através do qual as lamelas 13 estão ligadas 12 entre si. Se puxar o cordão 132, as lamelas verticais 13 ficam aplicadas ao casaco, ficando assim a área do peito igualmente impermeável ao vento e à água. Pode-se, assim, obter uma impermeabilização. Estão também previstas lamelas equiparáveis nas costas do casaco.
Na zona por baixo dos braços no casaco está prevista uma área 14, que está unicamente coberta por tecido de rede. Isto permite a entrada de ar no casaco, nomeadamente na área mais sujeita à transpiração. As áreas dos ombros amplamente sobrepostas das mangas impedem ainda que entre humidade no casaco devido à chuva ou à neve. 0 vestuário combinado em conformidade com a invenção para regular a temperatura consegue uma excelente harmonização de cada área para melhorar o clima principal. A disposição, o tipo e o tamanho das zonas e superfícies climáticas previstas estão harmonizados entre si, de modo a reforçarem o seu efeito pela combinação, não estando a sua disposição, tipo e tamanho de modo algum limitado aos do exemplo de execução. Deste modo, por exemplo, a superfície climática 2, a superfície climática 8 e a área 14 previstas na área das axilas estão harmonizadas entre si, tanto no que diz respeito ao tipo de tecido utilizado como no que diz respeito ao seu tamanho, de modo a poder obter uma excelente climatização desta parte do corpo. 0 canal climático 6 ao longo da manga da camisola de manga comprida B está igualmente harmonizado com as passagens de ar 12 no interior das mangas do casaco C. As passagens de ar 12 impedem um movimento descontrolado do ar na manga e originam, antes de mais, uma passagem precisa ao longo do canal do ar. A disposição das lamelas horizontais 13 está também harmonizada com a constituição das zonas climáticas 13 1 e 9. A introdução precisa de ar por fora pelos orifícios por baixo das lamelas horizontais 13 permite melhorar o efeito regulador da temperatura das zonas climáticas 1 e 9. As lamelas previstas nas costas melhoram igualmente a ventilação, o que reforça o efeito das zonas climáticas previstas nas costas da camisola sem mangas A e da camisola de mangas compridas B. De um modo geral, está prevista uma entrada e saída de ar precisa. Isto permite uma circulação do ar controlada. 0 ar em circulação serve de elemento de suporte para absorver a humidade. A invenção descrita por meio das peças de vestuário previstas para a parte superior do corpo não se limita a estas. Aplica-se igualmente a calças ou também macacões. 14
DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Foi elaborada com o máximo cuidado; o IEP não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos da patente apresentados na descrição • DE 3237713 Al · DE 20016825 Ul
• DE 801924 C
Lisboa, 27/12/2010

Claims (4)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Vestuário combinado para a regulação da temperatura para a parte superior do corpo e/ou as pernas, composto por, pelo menos, duas peças de vestuário sobrepostas, em que cada peça possui pelo menos uma zona climática com troca de ar, cuja disposição dentro de cada peça está reciprocamente harmonizada, de modo a permitir circular o ar dentro do vestuário e a permitir absorver a humidade e fazê-la sair através do ar, em que a circulação de ar é realizada por canais de ar (6, 7), que estão lateralmente limitados por saliências (61, 71)
2. Vestuário combinado segundo a reivindicação 1, caracterizado pelo facto do ar entrar por aberturas.
3. Vestuário combinado segundo a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto do ar sair por aberturas.
4. Vestuário combinado segundo a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo facto de estarem previstas aberturas com lamelas (13). Lisboa, 27/12/2010 1/4
2/4
w**· jr 3/4
4/4
PT06818088T 2006-01-27 2006-11-22 Vestuário combinado para regulação da temperatura PT1978836E (pt)

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