PT1960601E - Processo de fabrico de papel - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO DE FABRICO DE PAPEL"
Processo de Fabrico de Papel A invenção refere-se a um processo de fabrico de papel para melhorar a taxa de absorção especialmente de produtos de tecido e celulose em flocos. A invenção refere-se particularmente a um processo de fabrico de papel compreendendo a aplicação de, pelo menos, um polímero e partículas coloidais a uma banda contínua de fibra celulósica.
Antecedentes 0 papel-tecido e os métodos de fabrico desse papel são bem conhecidos na técnica. Esse papel é tipicamente feito drenando uma suspensão celulósica e formando uma banda contínua numa mesa plana. A suspensão celulósica está geralmente contida numa caixa de alimentação antes de ser depositada como uma camada fina numa mesa plana de Fourdrinier para formar uma banda contínua de papel. A banda contínua de papel é então tipicamente drenada por drenagem de água a vácuo e adicionalmente drenada por operações de prensagem, em que a banda contínua é submetida à pressão desenvolvida por elementos mecânicos opostos, por exemplo rolos cilíndricos ou uma prensa alongada. A banda contínua drenada é depois adicionalmente prensada e seca por um aparelho de tambor de vapor conhecido na técnica como um rolo de Yankee. A pasta em flocos é tipicamente feita preparando um lençol de polpa numa 1 mesa plana de Fourdrinier que é subsequentemente prensado e seco para formar fardos ou rolos. A pasta seca é então desfibrada utilizando um moinho de martelos ou um desfibrador de pinos para formar celulose em flocos. Os produtos típicos feitos de celulose em flocos são as fraldas e produtos de higiene feminina. A celulose em flocos também pode ser utilizada para produzir produtos de papel tipo airlaid. A taxa de absorção é uma das propriedades mais importantes para os produtos feitos de tecido e celulose em flocos tais como fraldas, pensos higiénicos, toalhas de papel, tecidos faciais e de toucador, etc. A taxa de absorção é dependente da química de superfície da fibra e da estrutura da folha. 0 documento WO 91/05108 descreve um processo para aumentar a taxa de absorção da pasta de celulose em flocos aumentando a área superficial específica das fibras. Isto é feito aplicando uma camada porosa de produtos químicos hidrófilos que são precipitados nas fibras. O documento JP 2003-251928 A refere-se a um método para revestir e impregnar uma folha de papel com uma solução contendo um polímero solúvel em água, sílica coloidal e um agente de colagem. É um objectivo da invenção proporcionar um processo que aumenta a taxa de absorção de produtos de papel, especialmente produtos de tecido e celulose em flocos. 2
Também é um objectivo da invenção proporcionar um processo que aumenta a taxa de absorção sem diminuir a resistência ao estado húmido dos produtos de tecido e celulose em flocos produzidos.
Também é um objectivo da invenção proporcionar um processo em que os componentes adicionados são fáceis de manusear e podem ser fornecidos em concentrações elevadas.
Também é um objectivo da invenção proporcionar um processo que reduz o problema de deposição de pó. A invenção A presente invenção refere-se a um processo para tratar uma banda continua de fibra celulósica compreendendo a aplicação à referida banda contínua de fibra celulósica de (i) pelo menos um polímero; e (ii) partículas coloidais, em que as partículas coloidais têm uma área superficial específica desde 400 a 1300 m2/g.
Foi determinado que o processo da presente invenção confere taxa de absorção aumentada ao papel produzido.
De acordo com uma forma de realização, podem ser utilizados polímeros naturais e/ou sintéticos. Os polímeros adequados podem ser de natureza catiónica, aniónica, anfotérica ou não iónica. O polímero pode ter um peso molecular desde cerca de 2000 a cerca de 500000000, por exemplo, desde cerca de 100000 a cerca de 100000000, ou desde cerca de 200000 a cerca de 50000000. 3
De um modo adequado, os polímeros sintéticos podem ter um peso molecular desde cerca de 2000 a cerca de 50000000, por exemplo, desde cerca de 100000 a cerca de 10000000, ou desde cerca de 200000 a cerca de 1000000.
De acordo com uma forma de realização é utilizado um polímero catiónico. Exemplos de polímeros catiónicos adequados incluem polissacáridos catiónicos, e. g. amidos, gomas de guar, derivados de celulose, quitinas, quitosanos, glicanos, galactanos, glicanos, gomas de xantana, pectinas, mananos, dextrinas. Os amidos adequados incluem batata, milho, trigo, tapioca, arroz, milho ceroso e cevada. Também podem ser utilizados polímeros orgânicos sintéticos catiónicos, tais como polímeros catiónicos de crescimento de cadeia, e. g. polímeros catiónicos de adição de vinilo como polímeros à base de acrilato, acrilamida, vinilamina, vinilamido e alilamina, por exemplo, homo- e copolímeros à base de halogeneto de dialildialquilamónio, e. g. cloreto de dialildimetilamónio, bem como (met)acrilamidas e (met)acrilatos. Outros polímeros incluem os polímeros catiónicos de crescimento por passos, e. g. poliamidoaminas, polietileno iminas, poliaminas catiónicas tais como copolímeros de dimetilamina-epicloridrina; e poliuretanos. Outros exemplos de polímeros orgânicos catiónicos adequados incluem aqueles divulgados no documento WO 02/12626. De acordo com uma forma de realização, o polímero catiónico é seleccionado do grupo consistindo de um amido, goma de guar, poli(cloreto de dialildimetilamónio), poliamidoamina e suas misturas.
De acordo com uma forma de realização é utilizado um polímero aniónico. Exemplos de polímeros aniónicos incluem os polímeros aniónicos de crescimento por passos, polímeros de crescimento da cadeia, polissacáridos, polímeros aromáticos 4 naturais e suas modificações. Exemplos de polímeros aniónicos de crescimento por passos adequados incluem polímeros de condensação aniónicos à base de benzeno e à base de naftaleno, de um modo preferido, polímeros de condensação à base de ácido naftaleno-sulfónico e polímeros de condensação à base de naftaleno-sulfonato; e polímeros de adição, i. e. polímeros obtidos por polimerização de adição de crescimento por passos, e. g. poliuretano aniónico. Exemplos de polímeros aniónicos de crescimento da cadeia adequados incluem polímeros de adição de vinilo aniónicos, e. g. polímeros à base de acrilato e acrilamida compreendendo monómeros aniónicos ou potencialmente aniónicos como o ácido (met) acrílico e ácido polistirenossulfónico. Exemplos de polímeros aromáticos naturais adequados e suas modificações, i. e. polímeros aromáticos naturais aniónicos modificados incluem polímeros à base de lignina, de um modo preferido, ligninas sulfonadas, e. g. lignossulfonatos, lignina de kraft, lignina de kraft sulfonada, e extractos de taninos. Outros exemplos de outros polímeros orgânicos aniónicos adequados incluem aqueles divulgados no documento WO 02/12626. O termo "polímero de crescimento por passos", como aqui utilizado, refere-se a um polímero obtido por polimerização de crescimento por passos, sendo também referida como polímero de reacção por passos e polimerização de reacção por passos, respectivamente. O termo "polímero de crescimento da cadeia", como aqui utilizado, refere-se a um polímero obtido por polimerização de crescimento da cadeia, sendo também referida como polímero de reacção da cadeia e polimerização de reacção da cadeia, respectivamente. 5
As partículas coloidais que podem ser utilizadas incluem e. g. compostos inorgânicos coloidais de sílica e óxidos metálicos tais como alumina, óxido de zircónio, óxido de magnésio, dióxido de titânio, óxido de ferro, óxido de zinco; compostos orgânicos coloidais, e. g. poliacrilamida aniónica ou catiónica reticulada; e suas combinações.
De acordo com uma forma de realização, as partículas coloidais têm um diâmetro de partícula médio que vai desde cerca de 1 a cerca de 1000, tal como desde cerca de 2 a cerca de 100, ou desde cerca de 3 a cerca de 40 nm.
De acordo com uma forma de realização, as partículas coloidais são partículas coloidais de sílica.
As partículas coloidais de sílica, que também são referidas como soluções coloidais de sílica, podem ser produzidas a partir de e. g. sílica precipitada, sílica pirogénica (sílica fumada) ou geles de sílica com pureza suficiente e suas misturas. No entanto, também pode ser utilizado silicato de sódio convencionalmente utilizado.
As partículas coloidais de sílica que podem ser utilizadas de acordo com a invenção podem ser modificadas e podem conter outro elementos, tais como aminas, alumínio e/ou boro, os quais podem estar presentes nas partículas e/ou na fase contínua. Soluções coloidais de sílica modificadas com boro são descritas e. g. no documento US 2630410. As partículas de sílica modificadas com alumínio têm, de um modo adequado, um teor de AI2O3 desde cerca de 0,05 a cerca de 3% em peso, tal como desde cerca de 0,1 a cerca de 2% em peso. O processo de preparação de uma solução coloidal de sílica modificada com alumínio é ainda 6 descrita em e. g. "The Chemistry of Sílica", por Iler, K. Ralph, páginas 407-409, John Wiley & Sons (1979) e no documento US 5368833. De acordo com uma forma de realização, as partículas coloidais de sílica são partículas coloidais de sílica aniónica.
De acordo com uma forma de realização, as partículas coloidais de sílica têm um diâmetro de partícula médio que vai desde cerca de 1 a cerca de 100, tal como desde cerca de 2 a cerca de 50 ou, desde cerca de 3 a cerca de 20 nm. De acordo com a presente invenção, as partículas coloidais de sílica têm uma área superficial específica de 400 a 1300, de um modo adequado, desde cerca de 400 a cerca de 900 m2/g.
Como é convencional na química da sílica, o tamanho (diâmetro) de partícula refere-se ao tamanho (diâmetro) médio das partículas primárias, as quais pode estar agregadas ou não agregadas.
De acordo com uma forma de realização são utilizadas partículas coloidais catiónicas. De acordo com uma forma de realização, um polímero catiónico, um polímero aniónico e partículas coloidais catiónicas são aplicados pela ordem mencionada.
De acordo com uma forma de realização é inicialmente aplicado um polímero catiónico após o que são aplicadas partículas coloidais aniónicas. O termo "banda contínua de fibra celulósica" como aqui utilizado, inclui qualquer folha ou banda contínua preparada a 7 partir de fibras celulósicas, tais como folhas de pasta ou bandas continuas de papel.
Quando se prepara celulose em flocos, o polímero e as partículas coloidais podem ser aplicadas à folha de pasta antes da desfibração. 0 polímero e as partículas coloidais podem ser aplicados antes ou após a secagem de um banda contínua de fibra celulósica, e. g. durante qualquer fase numa máquina de transformação para a produção de um produto de tecido. A banda contínua de fibra celulósica pode ter vários teores secos quando são aplicados o polímero e as partículas coloidais. De acordo com uma forma de realização, a banda contínua de fibra celulósica tem um teor seco desde cerca de 5 a cerca de 95, tal como desde cerca de 30 a cerca de 60 ou desde cerca de 30 a cerca de 50% em peso.
De acordo com uma forma de realização, o polímero pode ser aplicado por imersão da banda contínua de fibra celulósica numa solução ou dispersão do polímero.
De acordo com uma forma de realização, as partículas coloidais podem ser aplicadas por imersão da banda contínua de fibra celulósica numa dispersão compreendendo as partículas coloidais.
De acordo com uma forma de realização, o polímero pode ser aplicado pulverizando a dispersão polimérica na superfície da banda contínua de fibra celulósica. As concentrações poliméricas adequadas da solução ou dispersão dependem da viscosidade da solução ou dispersão de polímero. A viscosidade é dependente, inter alia, do tipo e peso molecular do polímero. No entanto, as concentrações adequadas podem ser desde cerca de 0,001 a cerca de 30, por exemplo, desde cerca de 0,01 a cerca de 10 ou desde cerca de 0,1 a cerca de 5% em peso.
De acordo com uma forma de realização, o polímero e as partículas coloidais são aplicadas por pulverização.
De acordo com uma forma de realização, as partículas coloidais podem ser aplicadas por pulverização depois de ter sido aplicado o polímero. A dispersão de partículas coloidais pode ter um teor seco desde cerca de 0,001 a cerca de 60, tal como desde cerca de 0,05 a cerca de 10 ou, desde cerca de 0,1 a cerca de 5% em peso. O polímero pode ser aplicado numa quantidade desde cerca de 0,01 a cerca de 35, tal como desde cerca de 0,1 a cerca de 15 ou, desde cerca de 0,5 a cerca de 7 kg/ton de fibras celulósicas secas.
As partículas coloidais podem ser aplicadas numa quantidade desde cerca de 0,01 até cerca de 35, tal como desde cerca de 0,1 até cerca de 15, ou desde cerca de 0,5 até cerca de 7 kg/ton de fibras celulósicas secas. A proporção em peso de polímero aplicado relativamente às partículas coloidais aplicadas pode ser desde cerca de 1:50 a cerca de 50:1, tal como desde cerca de 1:5 a cerca de 5:1 ou desde cerca de 0,8:1 a cerca de 1:0,8.
De acordo com uma forma de realização, o polímero e as partículas coloidais podem ser aplicados simultaneamente à banda contínua de fibra celulósica, e. g. como uma pré-mistura ou simultaneamente no mesmo ponto de adição do processo. 9
De acordo com uma forma de realização, o polímero e as partículas coloidais podem ser aplicadas separadamente à banda contínua de fibra celulósica.
De acordo com uma forma de realização, o polímero é inicialmente aplicado à banda contínua de fibra celulósica seguido de aplicação das partículas coloidais. A superfície da banda contínua de fibra celulósica está geralmente carregada negativamente. A fim de depositar eficazmente partículas carregadas negativamente como as partículas coloidais de sílica aniónicas, a superfície das fibras pode ser transformada em carregada cationicamente. Isto pode ser feito aplicando um polímero catiónico antes da adição das partículas coloidais aniónicas. De acordo com uma forma de realização, um polímero catiónico é aplicado na banda contínua após o que é subsequentemente adicionado um polímero aniónico antes da aplicação das partículas coloidais catiónicas.
As bandas contínuas de fibra celulósica podem incluir fibras celulósicas derivadas de pasta de madeira e. g. pasta de madeira mole e dura incluindo pasta química, tal como Kraft, pastas de sulfito e sulfato, bem como pastas mecânicas, tais como pasta mecânica de desfibrador, pasta termomecânica e pasta termomecânica modificada quimicamente (CTMP). Também podem ser utilizadas fibras recicladas. Também podem ser utilizadas misturas de pasta química e pasta mecânica. Além disso, nos produtos de tecido ou celulose em flocos produzidos podem estar compreendidas outras fibras celulósicas, tais como rayon ou algodão, bem como fibras sintéticas. Os produtos de tecido ou celulose em flocos também podem compreender diferentes materiais superabsorventes. 10
De acordo com uma forma de realização podem ser adicionados aditivos convencionais à suspensão celulósica utilizada para produzir a banda continua de fibra celulósica, a qual é por sua vez processada para proporcionar produtos de celulose em flocos ou tecido. Tais aditivos incluem e. g. agentes de resistência ao estado húmido, agentes de resistência ao estado seco, humectantes e agentes de descolagem. A invenção é ainda ilustrada pelos exemplos seguintes mas não é pretendido que a invenção esteja limitada desse modo.
Exemplo 1 0 licor foi preparado de acordo com o método corrente SCAN-M2:64. 0 número de rotações feitas pela hélice do desintegrador foi de 30000 e a concentração da suspensão de fibras foi de 2,2% em peso, CSF = 700 mL. Foram preparadas folhas laboratoriais (w= 90 g/m2) num Produtor de Folhas Dinâmico a partir de um licor de HTCTMP a 0,5% em peso (pasta quimiotermomecânica de alta temperatura) sem qualquer adição de produtos químicos. A folha foi cortada em pedaços rectangulares (160x50 mm) com o lado mais comprido paralelo à direcção transversal. Os pedaços de papel de ensaio foram tratados à temperatura ambiente por imersão numa solução polimérica, referida como uma solução polielectrolítica nos exemplos de trabalho aqui (soluções catiónica, aniónica ou ambas) e/ou uma dispersão coloidal de sílica. Uma amostra de referência não tratada foi tratada com água corrente. As concentrações de polielectrólito (polímero) e 11 sílica coloidal nas respectivas dispersões foram de 0,1% em peso. O tempo de imersão foi 1 min em cada uma das dispersões.
Após imersão na dispersão polielectrolítica catiónica, os espécimes de ensaio foram colocados entre duas folhas de papel mata-borrão e prensados rodando para a frente e para trás um rolo metálico (w=10,6 kg, L=210 mm, d=85 mm) . Em seguida, após imersão subsequente em solução coloidal de sílica, as amostras tratadas de acordo com a invenção foram novamente prensadas do mesmo modo. A amostra não tratada (referência mencionada aqui), uma amostra tratada apenas com o polímero e uma amostra tratada apenas com a solução coloidal de sílica foram prensadas do mesmo modo. As amostras de papel foram colocadas numa placa de aço inoxidável perfurada e foram esticadas fixando as suas extremidades com fita de papel ou tiras e clipes metálicos. As placas com as amostras foram colocadas numa caixa de secagem para secagem (110 °C/60 min) . Antes de avaliar a taxa de absorção, as amostras foram armazenadas de um dia para o outro numa sala de condicionamento (23 °C/ 50 %RH). partículas de sílica, A1-A4, a seguir: Eka ATC 6140 PB 930, D.S. 0,04 Maypro-Bond,D.S.0,05 Kenores XO BMA 0 (500 m2/g) Bindzil 50/80 (80 m2/g) HDK N20 (200 m2/g) NP590 (850 m2/g)
Os polímeros, P1-P4, e as utilizados nos exemplos são listados A4 PI: Polidadmac P2: Amido C P3: Goma de Guar P4: Poliamida-amina AI: Solução coloidal de silica A2: Solução coloidal de silica A3: Solução coloidal de silica Solução coloidal de silica 12 A medição da taxa de absorção de água foi realizada de acordo com o método corrente SCAN-P 62:88. A taxa de absorção é determinada em todas as três direcções principais, i. e. a direcção da máquina, a direcção transversal e a direcção perpendicular ao plano da folha. Os valores indicados são os valores médios de três medições.
Exemplo 2 0 polímero PI e as partículas coloidais AI foram utilizados no exemplo 2, o qual foi realizado como descrito no exemplo 1. As medições foram realizadas em papel não tratado (referência), papel tratado apenas com polímero Pl, bem como em papel tratado com polímero Pl e partículas coloidais AI. A taxa de absorção em mm/s foi medida nas direcções x, y e z. Os resultados são dados no quadro 1.
Quadro 1
Direcção X y z Referência 1, 42 4, 07 1,06 Pl 0, 74 1,86 0,38 Pl+Al 4, 95 10, 71 8,27
No quadro 1, pode ser claramente visto que a taxa de absorção é significativamente melhorada quando são aplicados o polímero Pl e as partículas coloidais Al de acordo com a presente invenção à folha em comparação com a folha não tratada (referência) ou à folha tratada apenas com polímero Pl. 13
Exemplo 3 O polímero P4 e as partículas coloidais AI foram utilizados no exemplo 3, o qual foi realizado como descrito no exemplo 1. As medições foram realizadas em papel não tratado (referência), papel tratado apenas com polímero P4, papel tratado apenas com partículas coloidais Al, bem como em papel tratado com polímero P4 e partículas coloidais Al. A taxa de absorção em mm/s foi medida nas direcções x, y e z. Os resultados são dados no quadro 2.
Quadro 2
Direcçao X y z Referência 1,23 3,25 0, 89 P4 0,62 1,61 0,22 Al 1, 71 4, 48 1,4 P4+A1 3,27 6,3 3,4
No quadro 2, pode ser claramente visto que a taxa de absorção é significativamente melhorada quando são aplicados o polímero P4 e as partículas coloidais Al de acordo com a presente invenção à folha em comparação com a folha de referência ou as folhas tratadas apenas com polímero ou apenas com partículas coloidais.
Exemplo 4 0 polímero P2 e as partículas coloidais Al foram utilizados no exemplo 4, o qual foi realizado como descrito no exemplo 1. 14
As medições foram realizadas em papel não tratado (referência) e em papel tratado apenas com polímero P2, papel tratado apenas com partículas coloidais Al, bem como em papel tratado com polímero P2 e partículas coloidais Al. A taxa de absorção em mm/s foi medida nas direcções x, y e z. Os resultados são dados no quadro 3.
Quadro 3
Direcçao X Y z Referência 1,48 3,83 1, 18 P2 3,67 8, 74 4, 54 Al 1,81 4, 57 1, 43 P2+A1 5,66 11, 48 9,08
No quadro 3, pode ser claramente visto que a taxa de absorção é significativamente melhorada quando são aplicados o polímero P2 e as partículas coloidais Al de acordo com a presente invenção à folha em comparação com a folha de referência ou a folha tratada apenas com polímero ou apenas com partículas coloidais.
Exemplo 5 0 polímero P3 e as partículas coloidais Al foram utilizados no exemplo 5, o qual foi realizado como descrito no exemplo 1. As medições foram realizadas em papel não tratado (referência), em papel tratado apenas com polímero P3, papel tratado apenas com partículas coloidais Al, bem como em papel tratado com polímero P3 e partículas coloidais Al. A taxa de absorção em 15 mm/s foi medida nas direcções x, y e z. Nos ensaios 3 e 5, as amostras foram tratadas com polielectrólito e dispersão coloidal de sílica de acordo com o exemplo 1. Além disso, após cada fase de imersão e prensagem, as amostras foram lavadas por imersão em água desionizada durante 1 min seguida de prensagem. Os resultados são dados no quadro 4.
Quadro 4
Direcção N° de Ensaio x y z 1 Referência 1,67 4, 17 1, 15 2 P3 2, 7 5, 45 2,4 3 P3 (lavada) 2, 88 5, 2 2,6 4 P3+A1 6,6 14, 5 12 5 P3 (lavada)+A1 (lavada) 6,98 13, 4 15, 8
No quadro 4, pode ser claramente visto que a taxa de absorção é significativamente melhorada quando são aplicados o polímero P3 e as partículas coloidais AI de acordo com a presente invenção à folha em comparação com a referência ou com as folhas tratadas apenas com polímero ou apenas com partículas coloidais. A melhoria pode ser observada com e sem lavagem das folhas após tratamento.
Exemplo 6 0 polímero PI e as partículas coloidais A1-A4 foram utilizados no exemplo 6, o qual foi realizado como descrito no exemplo 1. As medições foram realizadas em papel não tratado (referência) e em papel tratado apenas com polímero Pl, bem como 16 em papel tratado com polímero PI e partículas coloidais A1-A4. A taxa de absorção em mm/s foi medida nas direcções x, y e z. Os resultados são dados no quadro 5.
Quadro 5
Direcçao X y z Referência 1,63 3,98 1,6 Pl+Al 5, 92 11, 7 10,4 P1+A2 3,27 6,2 5,2 P1+A3 2, 76 6,38 6, 4 P1+A4 5, 11 11, 1 17,1
No quadro 5, pode ser claramente visto que a taxa de absorção é melhorada quando são aplicadas partículas coloidais possuindo uma grande área superficial específica, AI e A4, à folha em comparação com partículas coloidais possuindo um área superficial específica menor, A2 e A3.
Lisboa, 14 de Junho de 2012 17

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para tratar um banda contínua de fibra celulósica compreendendo a aplicação à referida banda contínua de fibra celulósica de, (i) pelo menos um polímero; e (ii) partículas coloidais, em que as partículas coloidais têm uma área superficial específica desde 400 a 1300 m2/g.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que as partículas coloidais são partículas coloidais de sílica.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que as partículas coloidais são aniónicas.
  4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, em que as partículas coloidais têm uma área superficial específica desde 400 a 900 m2/g.
  5. 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, em que o polímero é catiónico.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-5, em que o polímero é seleccionado do grupo consistindo de amido, goma de guar, poli(cloreto de dialildimetilamónio), poliamidoamina e suas misturas.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, em que são aplicados um polímero catiónico, um polímero 1 aniónico e partículas coloidais catiónicas pela ordem mencionada.
  8. 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-7, em que o polímero é aplicado numa quantidade desde 0,01 a 35 kg/ton de fibras celulósicas secas.
  9. 9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-8, em que as partículas coloidais são aplicadas numa quantidade desde 0,01 a 35 kg/ton de fibras celulósicas secas.
  10. 10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9, em que a proporção em peso de polímero relativamente às partículas coloidais vai desde 50:1 a 1:50.
  11. 11. Processo 1-10, em aplicados
  12. 12. Processo 1-11, em aplicados reivindicações coloidais são reivindicações coloidais são de acordo com que o polímero por pulverização de acordo com que o polímero separadamente. qualquer uma das e as partículas qualquer uma das e as partículas
  13. 13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-12, em que o polímero e as partículas coloidais são aplicados simultaneamente. Lisboa, 14 de Junho de 2012 2
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