PT1858372E - Encosto de cadeira - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO "ENCOSTO DE CADEIRA"
CAMPO DA INVENÇÃO A invenção refere-se a uma cadeira de escritório com um encosto de cadeira melhorado e, mais particularmente, a um encosto de cadeira com uma armação periférica e um tecido de suspensão fixo à mesma.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
As cadeiras de escritório convencionais são, de um modo preferido, concebidas para proporcionar níveis significativos de conforto e regulação. Tais cadeiras incluem, tipicamente, uma base gue suporta uma unidade de controlo de inclinação na gual um conjunto de assento e conjunto de encosto são interligados de modo a poderem ser movimentados. 0 mecanismo de controlo de inclinação inclui um montante traseiro gue se estende para a retaguarda e para cima e suporta a parte traseira do conjunto de encosto adjacente ao conjunto de assento. 0 mecanismo de controlo de inclinação serve para interligar o conjunto de assento e encosto de modo a que se possam inclinar, em conjunto, para trás, em resposta a movimentos do ocupante da cadeira e, possivelmente, para permitir uma inclinação limitada para a frente do assento e encosto. Além disso, essas cadeiras também permitem, tipicamente, que o encosto se movimente em relação ao assento durante essa inclinação para trás. 1 0 conjunto de encosto de tais cadeiras de escritório pode ter uma variedade de construções, em que um tipo de construção inclui uma armação traseira anelar que define um interior aberto no qual as costas do ocupante da cadeira são suportadas. Esta área central aberta é fechada por uma malha de suspensão que cobre a abertura e tem o seu bordo periférico externo fixo à armação anelar. Um exemplo é divulqado na publicação WO 03/032780. A armação de encosto tem ainda uma sua secção ligada rigidamente a um montante da cadeira. 0 montante está ligado a um mecanismo de controlo da inclinação, em que o mecanismo suporta o conjunto de assento e regula a inclinação para a retaguarda do montante. Sendo assim, o conjunto de encosto move-se em associação com o montante quando o ocupante se reclina na cadeira. É um objectivo da invenção proporcionar uma cadeira de escritório tendo uma configuração de encosto de cadeira que é melhor do que as anteriores construções de encosto de cadeira.
Por conseguinte, a invenção refere-se a uma cadeira de escritório e, mais particularmente, à construção de um conjunto de encosto da cadeira e à montagem deste conjunto de encosto de cadeira num montante. O conjunto de encosto compreende uma armação anelar tendo um tecido de suspensão que cobre a abertura central do encosto e tem a periferia do tecido de suspensão ligada à armação. De um modo preferido, o tecido de suspensão compreende uma única camada de material de suspensão, que está ligada à armação por uma nervura de plástico que é encaixada à pressão num canal de 2 nervura anelar formado em torno da periferia da armaçao de encosto. A armação de encosto é definida por calhas de armação laterais, que se estendem verticalmente, e calhas transversais, que se estendem horizontalmente entre as calhas laterais no respectivo topo e fundo. A armação de encosto tem um formato de contorno, em que as calhas de armação laterais se curvam para trás e para fora na direcção lado-a-lado, enquanto as calhas transversais também se curvam na direcção frente-trás para conferir uma forma de contorno à armação de encosto que se adapta confortavelmente ao encosto de cadeira do ocupante da cadeira.
Para formar o canal de nervura, a armação de encosto é construída por secções anelares moldadas, dianteira e traseira, que são estriadas em torno das suas respectivas periferias para definir partes de canal dianteira e traseira. A parte de canal dianteira define a parede dianteira do canal de nervura, enquanto a parte de canal traseira define a parede traseira de canal. As secções anelares, dianteira e traseira, sobrepõem-se uma à outra numa relação oposta e são rigidamente fixas uma à outra por meios de fixação adequados, tais como soldadura por ultra-sons, adesivos ou mesmo elementos de fixação roscados. Quando as duas secções de armação são unidas de forma rígida, as partes estriadas ficam alinhadas entre si e definem o canal de nervura. Deste modo, podem formar-se contornos complexos numa armação de encosto moldada, permitindo, ao mesmo tempo, a formação de um canal de nervura em torno da respectiva periferia. 3
Depois de a armação estar montada, o tecido de suspensão é fixo à armação por uma nervura que é encaixada à pressão no canal de nervura e aprisiona as partes de borda do tecido de suspensão dentro deste canal. A armação de encosto também tem uma coluna de armação vertical que se estende para dentro da abertura central da cadeira e termina, na sua extremidade superior, em braços de suporte transversais, que se estendem para fora e estão rigidamente fixos à parte intermédia dos elementos de armação laterais para, desse modo, proporcionar um suporte adicional à armação de encosto. A extremidade inferior da coluna de suporte é unida rigidamente ao montante, enquanto o remanescente da coluna de suporte tem uma ranhura alongada verticalmente que separa a coluna de suporte em duas metades, esquerda e direita. Dado que a armação de encosto flecte quando utilizada, em resultado de cargas que lhes são aplicadas quando o ocupante se encosta ao conjunto de encosto, esta ranhura de separação proporciona um maior movimento independente dos cantos superiores do encosto de cadeira entre si. A extremidade inferior da coluna de suporte também inclui uma ligação de baioneta melhorada que une rigidamente a armação de encosto aos montantes.
Em particular, os montantes são formados como braços independentes que estão, cada um, ligados de forma independente ao mecanismo de controlo da inclinação e se movimentam em uníssono. As extremidades mais traseiras dos montantes são dispostas de modo adjacente entre si e definem um cubo conector com um encaixe de abertura para cima, no qual o conector de baioneta é inserido por deslizamento. Cada montante define uma 4 metade do encaixe e inclui frisos que se projectam para dentro do encaixe, que sao, em seguida, recebidos por deslizamento no interior de uma ranhura cónica correspondente do conector de baioneta, em que esta ranhura de conector do conector de baioneta serve para manter as extremidades traseiras do montante lateralmente unidas e impedir a sua separação. Um outro elemento de fixação é proporcionado na vertical, entre o cubo de montante e a armação de encosto, para unir estes componentes verticalmente, de modo a que os montantes separados sejam mantidos rigidamente unidos pelo conector de baioneta e, assim, se movimentem em uníssono.
As características acima mencionadas proporcionam uma configuração de armação de encosto melhorada, em que outros objectivos e finalidades da invenção, e suas variações, serão evidentes após leitura da descrição que se segue e inspecção dos desenhos em anexo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista em alçado frontal de uma cadeira de escritório tendo uma configuração inventiva de conjunto de encosto. A Figura 2 é uma vista em alçado lateral da cadeira de escritório. A Figura 3 é uma vista isométrica posterior da mesma. A Figura 4 é uma vista isométrica dianteira da mesma. 5 A Figura 5 é uma vista lateral de um conjunto de encosto. A Figura 6 é uma vista dianteira do mesmo. A Figura 7 é uma vista isométrica explodida do conjunto de encosto com um elemento de fixação para montar a armação de encosto no mecanismo de controlo de inclinação da cadeira. A Figura 8 é uma vista explodida ampliada da secção de montagem da armação de encosto. A Figura 9 é uma vista isométrica explodida dos componentes de encosto formando o conjunto de encosto. A Figura 10 é uma vista lateral em corte do conjunto de encosto ao longo da linha central do conjunto de encosto. A Figura 11 é uma vista posterior da armação de encosto. A Figura 12 é uma vista dianteira da armação de encosto. A Figura 13 é uma vista esquemática que ilustra o fabrico de folhas de tecido de suspensão a partir de um material base. A Figura 14 é uma vista em corte de topo de um elemento de armação lateral ao longo da linha 14-14 da Figura 6. A Figura 15 é uma vista em corte lateral do elemento de armação de topo conforme ao longo da linha 15-15 da Figura 6. A Figura 16 é uma vista em corte lateral do elemento de fundo de armação ao longo da linha 16-16 da Figura 6. 6 A Figura 17 é uma vista dianteira de uma almofada adaptada para ser montada no conjunto de encosto sobre o tecido de suspensão. A Figura 18 é uma vista isométrica explodida dos componentes de almofada. A Figura 19 é uma vista lateral ampliada em corte transversal do elemento de fundo de armação com uma ligação de baioneta em conjunto com um elemento de suporte pélvico montado no elemento de fundo de armação. A Figura 20 é uma vista frontal parcial e ampliada da armação de encosto. A Figura 21 é uma vista posterior do suporte pélvico. A Figura 22 é uma vista lateral do suporte pélvico. A Figura 23 é uma vista lateral em corte do suporte pélvico. A Figura 24 é uma vista isométrica parcial e ampliada do conjunto de encosto, conjunto de assento e mecanismo de controlo de inclinação. A Figura 25 é uma vista posterior ampliada do conector de baioneta. A Figura 26 é uma vista lateral ampliada do conector de baioneta. 7 A Figura 27 é uma vista em corte de topo do conector de baioneta ao longo da linha 27-27 da Figura 26. A Figura 28 é uma vista em corte de topo do conector de baioneta ao longo da linha 28-28 da Figura 26. A Figura 29 é uma vista lateral interior de um montante de suporte. A Figura 30 é uma vista frontal do montante. A Figura 31 é uma vista em corte de topo de uma secção de cubo do montante ao longo da linha 31-31 da Figura 29. A Figura 32 é uma vista em corte de topo da secção de cubo ao longo da linha 32-32 da Figura 29. A Figura 33 é uma vista em corte de topo do conector de baioneta assente no interior de um encaixe definido por um cubo dos montantes. A Figura 34 é uma vista isométrica explodida da segunda forma de realização de um conjunto de encosto. A Figura 35 é uma vista em corte de topo da armação de encosto da segunda forma de realização da Figura 34. A Figura 36 é uma vista isométrica do conjunto de tecido de suspensão para cobrir a armação de encosto. A Figura 37 é uma vista frontal de uma nervura adaptada para ligação a um tecido de suspensão da Figura 36. A Figura 38 é uma vista de topo de uma primeira secção de nervura. A Figura 39 é uma vista de topo de uma segunda secção de nervura.
Determinada terminologia será utilizada na seguinte descrição apenas por conveniência e a titulo de referência, e não será limitativa. Por exemplo, as palavras "para cima", "para baixo", "para a direita" e "para a esquerda" irão referir-se a direcções nos desenhos às quais se faz referência. As palavras "para dentro" e "para fora" irão referir-se a direcções na direcção de e para longe de, respectivamente, do centro geométrico da configuração e suas partes designadas. A referida terminologia incluirá as palavras especificamente mencionadas, suas derivadas e palavras de significado semelhante.
DESCRIÇÃO DETALHADA
No que se refere às Figuras 1-4, a invenção refere-se, genericamente, a uma cadeira 10 de escritório que inclui várias características inventivas que acomodam as diferentes caracteristicas físicas e preferências de conforto de um ocupante de cadeira e também melhoram a montagem da cadeira 10.
De um modo geral, esta cadeira 10 inclui conjuntos 12 melhorados de braços reguláveis em altura que são facilmente reguláveis. A estrutura de cada conjunto 12 de braço é divulgada no Pedido de Patente Provisório U.S. com o N° de Série 60/657632, apresentado em 1 de Março de 2005, intitulado ARM ASSEMBLY FOR A CHAIR, propriedade da Haworth, Inc., o titular 9 comum da presente invenção. A divulgação do presente pedido de patente é incorporada na integra no presente documento a título de referência. A cadeira 10 é suportada numa base 13 tendo pernas 14 radiadas que são apoiadas no chão por rodízios 15. A base 12 inclui, ainda, um pedestal 16 vertical que se projecta verticalmente e suporta um mecanismo 18 de controlo de inclinação na sua extremidade superior. O suporte 16 tem um cilindro pneumático no seu interior que permite regular a altura ou elevação do mecanismo 18 de controlo de inclinação em relação ao chão. O mecanismo 18 de controlo de inclinação inclui um corpo 19 de controlo no qual um par de montantes 20, geralmente em forma de L, são articuladamente suportados pelas suas extremidades dianteiras. Os montantes 19 convergem em conjunto para a retaguarda para definir um cubo 22 conector no qual a armação 23 de encosto de um conjunto 24 de encosto é suportada. A estrutura deste mecanismo de controlo da inclinação é divulgada nos
Pedidos de Patente Provisórios U.S. com os N° de Série 60/657541, apresentado em 1 de Março de 2005, e 60/689723, apresentado em 10 de Junho de 2005, ambos intitulados TILT CONTROL MECHANISM FOR A CHAIR, e o Pedido de Patente Provisório U.S. com o N° de Série 60/657 524, apresentado em 1 de Março de 2005, intitulado TENSION ADJUSTMENT MECHANISM FOR A CHAIR, pedidos esses que são propriedade da Haworth, Inc. 0 conjunto de encosto tem um tecido 25 de suspensão suportado, em torno da sua periferia, pela periferia correspondente da armação 23, para definir uma superfície 26 de suspensão de apoio das costas de um ocupante de cadeira. 10
Para proporcionar ao ocupante um suporte adicional, o conjunto 24 de encosto também inclui um conjunto 28 de apoio lombar, que está configurado para apoiar a região lombar das costas do ocupante e é regulável para melhorar o conforto deste apoio. A estrutura deste conjunto 28 de apoio lombar e estrutura de suporte pélvico são divulgadas no Pedido de Patente Provisório U.S. com o N° de Série 60/657312, apresentado em 1 de Março de 2005, intitulado CHAIR BACK WITH LUMBAR AND PELVIC SUPPORTS, que também é propriedade da Haworth, Inc.
Além disso, a cadeira 10 inclui um conjunto 30 de assento que define uma superfície 31 de suporte voltada para cima na qual o assento do ocupante é suportado.
No que se refere, mais especificamente, ao conjunto 24 de encosto, o conjunto 24 de encosto é ilustrado, genericamente, nas Figuras 5-7. A armação 23 de encosto compreende um par de calhas 35 laterais de armação verticais, uma calha 36 de topo de armação e uma calha 3 7 de fundo de armação que são unidas entre si nos cantos 38 superiores do conjunto 24 de encosto, bem como nos cantos 39 inferiores, para definir uma armação anelar ou sem fim tendo uma abertura 40 central.
Como pode ser visto nas Figuras 5-7, a armação 23 de encosto tem uma forma de contorno que suporta ergonomicamente as costas do utilizador. Em particular, as calhas 35 laterais curvam-se para a retaguarda, como visto nas Figuras 5 e 7, bem como para o exterior (Figura 6), em relação às partes de fundo das calhas 35 laterais. Além disso, a calha 36 de topo e calha 37 de fundo têm, cada uma, uma respectiva curvatura para se adaptarem intimamente à curvatura de um ocupante de cadeira típico. 11
Para apoiar o ocupante, o conjunto 24 de encosto inclui o tecido 25 de suspensão que é fixo à armação de modo a ficar esticado. Especificamente, a armação 23 de encosto inclui um canal 42 de nervura periférico, no qual é fixa o bordo periférico do tecido 25 de suspensão, como será aqui discutido em mais pormenor. A armação 23 de encosto também inclui, de um modo geral, uma estrutura 43 de suporte à qual as calhas 35 laterais e calha 37 de fundo são rigidamente interligadas. Esta estrutura 43 de suporte compreende uma coluna 44 de suporte vertical, que se estende ao longo da linha 41 central de cadeira (Figura 7) até uma elevação situada logo abaixo da parte intermédia das calhas 35 laterais. A extremidade superior da coluna 44 de suporte inclui um par de braços 45 de suporte que se estendem lateralmente e têm, cada um, uma respectiva extremidade externa ligada rigidamente a uma das calhas 35 laterais. A extremidade inferior da coluna 43 de suporte inclui uma flange 46 de conector, geralmente em forma de L (Figuras 5 e 7), que se projecta para a frente e depois para baixo, para se engatar firmemente na calha 37 transversal inferior. Esta extremidade inferior de coluna inclui, ainda, um conector 49 de baioneta, que se projecta no sentido descendente para ficar ligado rigidamente aos montantes 20 pelo parafuso 50 e porca 51 de fixação, como será descrito a seguir com mais pormenor.
No que se refere, mais particularmente, aos componentes do conjunto 24 de encosto, a Figura 9 ilustra estes componentes numa respectiva vista explodida. Em particular, a armação 23 compreende uma unidade 55 de armação traseira moldada que inclui a estrutura 44 de suporte descrita acima, bem como um aro 56 de 12 armação traseiro, que é suportado pelos braços 45 de suporte da estrutura 44 de suporte. A armação 24 de encosto inclui, ainda, um aro 5 7 de armação dianteiro moldado que está adaptado para ser montado no aro 56 de armação traseiro de modo sobreposto para definir o canal 42 de nervura em torno da sua periferia.
Além disso, o conjunto 24 de encosto inclui o tecido 25 de suspensão descrito acima e uma nervura 58 elastomérica.
No que se refere às Figuras 11 e 12, a unidade 55 de armação traseira compreende a estrutura 43 de suporte e o aro 56 de armação traseiro. Tanto a estrutura 43 de suporte como o aro 56 de armação traseiro são moldados simultaneamente, em conjunto, numa construção monolítica de uma só peça tendo a forma de contorno descrita acima. Para facilitar a moldagem desta forma de contorno e, ainda, possuir o canal 42 de nervura acima mencionado, o aro 56 de armação traseiro e aro 57 de armação dianteiro são moldados em separado um do outro e, em seguida, fixos um ao outro.
No que se refere, de novo, à estrutura 43 de suporte, a sua coluna 44 de suporte está localizada centralmente no interior da metade inferior da abertura 40 central de armação. A coluna 44 de suporte tem uma extremidade 59 de base e um par de semi-colunas 60 e 61, que estão separadas entre si por uma ranhura 62 de coluna alongada verticalmente. A coluna 44 é, por conseguinte, formada como uma coluna dividida pela ranhura 62 que se estende ao longo de uma parte substancial do comprimento da coluna 44, sendo as semi-colunas 60 e 61 unidas uma à outra pela secção 59 de base sólida. Sendo assim, as semi-colunas 60 e 61 são suportadas, tipo consola, pela secção 59 de base. A unidade 55 de armação traseira e aro 55 de armação dianteiro são formados por material de nylon reforçado com vidro que é moldado 13 nas formas desejadas, em que a flexão deste material é limitada, de modo a permitir a flexão das várias áreas da armação quando submetidas a uma carga por um ocupante de cadeira. Dado que as semi-colunas 60 e 61 são separadas uma da outra pela ranhura 62, estas semi-colunas 60 e 61 podem ser articuladas independentemente uma da outra, para facilitar a flexão e o movimento dos vários cantos 38 e 39 de armação.
As extremidades superiores das metades 60 e 61 de armação unem-se integralmente aos braços 45 transversais. As extremidades externas dos braços 45 estendem-se para fora e são moldadas solidariamente com os lados verticais do aro 56 de armação traseiro. Como visto na Figura 12, as faces interiores das semi-colunas 60 e 61 e os braços 45 de suporte têm um padrão de frisos 64 adequado para reforçar selectivamente a estrutura 43 de suporte, permitindo, no entanto, a sua flexão.
Na base 59 de coluna, esta base 59 de coluna termina numa parede 65 de fundo (Figuras 9, 10 e 12), que é formada com um furo 66 estendido verticalmente através da mesma. A parede 65 de fundo é, ainda, formada solidariamente com o conector 49 de baioneta, em que o furo 66 se estende verticalmente através desta parede 65 de fundo e da baioneta 49, como visto na Figura 10. Quando a armação 23 de encosto é unida aos montantes 20 de cadeira, o elemento 50 de fixação estende-se para cima a partir dos montantes, como será aqui descrito com mais pormenor, e estende-se através do furo 66 fixador de modo a projectar-se verticalmente por cima da parede 65 de fundo de coluna. A extremidade superior do elemento 50 de fixação é engatada pela porca 51 roscada, como visto na Figura 10, para prender, desse modo, a armação 23 de encosto aos montantes 20. Esta 14 interligação entre estes componentes será descrita a seguir em mais pormenor.
Ainda no que se refere à parede 65 de fundo, esta parede estende-se para a frente de modo a definir um braço 68 horizontal da flange 46 em forma de L, rodando depois, essa flange 46 para baixo de modo a definir um braço 68 vertical (Figuras 5, 7 e 10) . A secção 59 de fundo de coluna serve para suportar rigidamente a calha 37 transversal de fundo da armação 23 de encosto. Sendo assim, a calha 37 de fundo de armação é suportada mais rigidamente e tem menos movimento relativo quando submetida a cargas de ocupante do que as áreas intermédias de armação suportadas pelos braços 45 de suporte ou mesmo os cantos 38 superiores de armação, que são os que têm a maior capacidade de deslocamento. Deste modo, a unidade 55 de armação traseira proporciona uma flexão controlada de toda a armação 23 de encosto.
No que se refere às Figuras 11 e 12, o aro 56 de armação traseiro compreende secções 71 e 72 de aro de topo e fundo e secções 73 de aro, esquerda e direita, que se estendem verticalmente. Como visto na Figura 14, cada secção 73 de aro lateral inclui frisos 74 e 75 de conector salientes, assim como um friso 76 suplementar, que define a extremidade interior do canal 42 de nervura e também está localizado directamente adjacente a uma ranhura 7 7 de nervura que está adaptada para acomodar a espessura da nervura 58. A borda externa da secção 73 de aro lateral inclui uma parte 78 mais fina 78 e define, essencialmente, a parte lateral posterior do canal 42 de nervura. 15
Quanto à secção 71 de calha horizontal, esta secção 71 de calha inclui um friso 80 interior, um friso 81 de canal e uma face 82 de conector intermédia. Proporciona-se uma ranhura 83 de nervura adjacente ao friso 81 de canal para acomodar a espessura da nervura 58, enquanto a parte 73 de borda externa continua através da secção 71 de aro de topo.
No que se refere às Figuras 16 e 20, a secção 72 de calha inferior inclui um canal 85 de nervura ao longo de toda a sua largura lateral, de modo a acomodar a nervura 58. Também neste caso, a parte 78 de borda externa continua através desta região para definir a parte posterior do canal 42 de nervura. No meio da secção 72 de aro inferior define-se uma bolsa 87 reentrante que se abre para cima e se encontra verticalmente adjacente a um suporte 88 de bloqueio, cuja função será descrita a seguir em mais pormenor. A bolsa 87 é definida por paredes 89 laterais, cujas paredes 98 laterais incluem entalhes 90, na sua extremidade de fundo, directamente adjacente à ranhura 85 de nervura. Deve salientar-se que todas as ranhuras 77, 83 e 85 de nervura estão dispostas ponta a ponta, de modo a definir uma ranhura contínua para acomodar, continuamente, a nervura 58 no seu interior. Além disso, os frisos de canal dispostos directamente adjacentes a estas ranhuras 77, 83 e 85 de nervura são formados continuamente ponta-a-ponta.
No que se refere, em seguida, ao aro 57 de armação dianteiro, este aro 57 de armação tem uma face 92 dianteira voltada para a frente e uma face 93 traseira voltada para a retaguarda, na direcção do aro 56 de armação traseiro e adaptada para se encostar a este e ser fixa rigidamente ao mesmo. Este 16 aro 57 de armação é definido por secções 94 de aro verticais e uma secção 95 de aro de e uma secção 96 de aro de fundo.
Quanto às secções 94 de aro laterais (Figura 14), estas secções 94 de aro incluem um friso 98 de conector projectado para a retaguarda e uma parte 99 de borda interior que estão adaptados para se encostar contra os frisos 75 de conector no aro 56 de armação traseiro e ser fixos rigidamente aos mesmos. De um modo preferido, os aros 57 e 56 de armação, dianteiro e traseiro, respectivamente, são unidos entre si por soldagem por ultra-sons desses componentes, sendo soldadas as faces dispostas em contacto. As secções 94 de aro dianteiro são moldadas com um friso 99 de canal disposto directamente adjacente a uma ranhura 100 de nervura, sendo essa ranhura 100 de nervura disposta numa relação de oposição com a outra ranhura 77 de nervura para definir uma parte interior alargada na qual a nervura 58 pode ser recebida. A parte 101 de borda externa do aro 57 dianteiro está disposta de modo adjacente mas espaçado da outra parte 78 de borda para definir, assim, a parte de entrada do canal 42 de nervura.
Quanto à secção 95 de aro de topo (Figura 15), esta é formada de forma semelhante, na medida em que inclui um friso 102 de canal e uma ranhura 103 de nervura que está disposta directamente adjacente à parte 101 de borda externa para, assim, formar o canal 42 de nervura em cooperação com a ranhura 83 de nervura e parte 78 de borda externa do aro 56 de armação traseiro. A parte 101 de borda externa do aro 57 de armação dianteiro estende-se, além disso, para baixo, ao longo da outra secção 93 de aro vertical e, depois, através da secção 96 de aro de fundo. 17 A secção 96 de aro de fundo (Figura 16) é formada com uma ranhura 105 de nervura estendida através da mesma e alinhada com a ranhura 85 de nervura traseira oposta. Deste modo, o aro 56 de armação traseiro define uma parte traseira da ranhura 42 de nervura, enquanto o aro 57 de armação dianteiro define uma sua parte dianteira, definindo esses aros 56 e 57 de armação, quando dispostos numa relação oposta, o canal 42 de modo a que este se abra radialmente para o exterior e tenha uma ranhura interior alargada na qual a nervura 58 e material de tecido associado podem ser recebidos num engate não-removivel. Como melhor se vê na Figura 14, o tecido 25 é enrolado em torno da nervura 58 para definir, essencialmente, uma bainha dobrada, sendo essa bainha dobrada, depois, pressionada para dentro do canal 42 de nervura por um instrumento ou ferramenta apropriados.
Deste modo, o tecido 25 de suspensão é aplicado firmemente na armação 23 de encosto, de modo a que o material 25 de tecido fique esticado, como ilustrado, genericamente, na Figura 10, e, em seguida, afasta-se obliquamente da armação 23 de encosto e cobre a abertura 40 central de armação. O tecido 25 de suspensão é formado por um qualquer material de suspensão adequado que, de um modo preferido, é elastomérico e tem, de um modo preferido, uma tecelagem aberta que proporciona respirabilidade. A Figura 13 ilustra, genericamente, a formação de peças de tecido 25 de suspensão, em que a Figura 13 ilustra um material 110 base inicial a partir do qual se recortam múltiplas peças do tecido 25 de suspensão. O tecido 25 de suspensão é, de um modo preferido, formado por uma camada única, mas pode ter múltiplas camadas sobrepostas e também pode incluir material almofadado incluído no mesmo. 18
Na cadeira 10 de escritório da invenção, a cadeira 10 pode ser dotada com uma almofada 111 de amortecimento distinta (Figuras 17 e 18) que cobre o tecido 25 de suspensão. A almofada 111 tem uma bolsa 112 superior e uma bolsa 113 inferior que estão adaptadas para ser puxadas para cima e encaixadas sobre a armação 23 de encosto. A almofada 111 é formada como uma almofada composta tendo uma camada 114 de tecido posterior, uma almofada 115 intermédia e uma camada 116 de tecido dianteira, sendo essas camadas 114, 115 e 116 cosidos umas às outras em torno dos seus bordos periféricos.
Para definir a bolsa 112 superior, proporcionam-se paredes 117 e 118 de bolsa, superior e inferior, que são formadas por um material de tecido flexível e são cosidas, em três lados, às bordas periféricas adjacentes da almofada 111 composta. A almofada 111 é instalada ao colocar, em primeiro lugar, uma das bolsas 112 ou 113 sobre a borda horizontal associada da armação 23 de encosto e, em seguida, puxar a outra bolsa verticalmente e encaixá-la na borda de armação horizontal oposta.
Mais particularmente, quanto à bolsa 87 de montagem de armação formada no aro 56 de armação traseiro, o lado dianteiro da bolsa 87 é fechado pelo aro 57 de armação dianteiro. Esta bolsa 87 é proporcionada para suportar a extremidade inferior de uma unidade de suporte pélvico ou impulsor 120 voltada/o para a frente e está adaptada/o para pressionar a região pélvica posterior de um ocupante de cadeira. No que se refere às Figuras 21-23, o suporte 120 pélvico tem um painel alargado ou almofada 121 que é suportado/a num braço 122 de suporte em consola. A extremidade inferior do braço 122 de suporte tem uma parte 123 de tampão que é bifurcada para definir um par de 19 braços 124 de bloqueio. As extremidades distais dos braços 124 incluem protuberâncias 125 que se projectam lateralmente ou para fora para engate nos entalhes 90 formados na bolsa 87. Além disso, a parte 123 de tampão inclui uma reentrância 126 de bloqueio que se abre para a retaguarda e, essencialmente, é definida por um furo cego.
Quando os aros 56 e 57 de armação, dianteiro e traseiro, são fixos um ao outro, tal como por soldadura, a bolsa 87 de suporte continua a abrir para cima a partir da interface entre estas duas secções de aro. Isto permite que a parte 123 de tampão do suporte 120 pélvico seja fechada ao ser introduzida, no sentido descendente, para dentro da bolsa 87. Durante esta inserção no sentido descendente, os braços 124 de conector flectem para dentro, na direcção um do outro, até que as protuberâncias 125 fiquem alinhadas com os entalhes de bolsa correspondentes e, em seguida, regressam à sua condição não flectida com as protuberâncias 125 assentes nos entalhes 90.
Dado que o suporte 120 pélvico é formado por um material resiliente que pode ser flectido, tal como plástico, o braço 122 de suporte pode ser dobrado para a frente durante a inserção ou mesmo remoção para permitir que o suporte 88 de bolsa deslize ao longo da face do suporte 120 pélvico até que fique alinhado com a correspondente reentrância 126 de bloqueio, depois do que o braço 122 de suporte regressa à sua condição não flectida com o suporte 88 assente no interior da reentrância 126. Estes componentes cooperantes evitam um deslocamento vertical involuntário do suporte 120 pélvico. Dado que o tecido 25 de suspensão resiliente que pode ser flectido assenta na face 127 frontal do painel 121 de suporte, o tecido 25 tende a pressionar o suporte 120 pélvico para trás, pelo que o suporte 88 de 20 batente é mais eficaz na prevenção da remoção do suporte 120 pélvico. No entanto, dado que o tecido 25 de suspensão também pode ser esticado, o suporte 120 pélvico pode, ainda, ser dobrado para a frente para permitir a sua remoção da bolsa 87 de suporte.
No que se refere à ligação do conjunto 24 de encosto 24 ao mecanismo 19 de controlo de inclinação, isto é conseguido através do conector 49 de baioneta indicado acima. 0 mecanismo 19 de controlo de inclinação tem dois montantes 20 distintos que se projectam para a retaguarda a partir de lados opostos da cadeira e cujas extremidades superiores estão alinhadas lado a lado para definir o cubo 22 de conector supracitado. A coluna central acima descrita do conjunto 24 de encosto encaixa-se neste cubo 22 e prende rigidamente os montantes 20 alinhados lado a lado através da utilização do parafuso 50 acima mencionado.
No que se refere às Figuras 25-28, o conector 49 de baioneta projecta-se no sentido descendente desde uma superfície 130 inferior da base 59 de coluna. Como visto na Figura 25, o furo 66 de elemento de fixação estende-se através do comprimento vertical do conector 49 de baioneta projectado no sentido descendente. Os flancos 131 laterais do conector 49 de baioneta têm um afunilamento pouco acentuado, convergindo os flancos 131 para dentro no sentido descendente. No meio da face 132 posterior de baioneta, proporciona-se uma ranhura 133 alongada verticalmente ao longo de todo o comprimento do conector 49 de baioneta. Esta ranhura 133 tem uma abertura 134 de fundo e bordas 135 de ranhura convergentes que se afunilam para dentro no sentido ascendente. 21
No que se refere à Figura 26, a face 136 frontal de baioneta também é afunilada relativamente à face 132 traseira, embora o afunilamento da face 132 traseira seja inferior ao afunilamento da face 136 frontal. Assim, a baioneta 49 é afunilada no plano anterior-posterior e no plano lado a lado. Os cantos mais inferiores desta face 136 frontal são dotados com relevos ou recortes 137.
As Figuras 27 e 28 são vistas em corte através do conector 49 de baioneta. Como pode ser visto, o furo 66 central estende-se verticalmente através do mesmo. A face 136 frontal está voltada para a frente e tem facetas que curvam de um modo genericamente lateral até terminar nos relevos 137 na sua área de fundo.
Na parte central da face 136 frontal existe uma ranhura 138 frontal entre um par de saliências 139. Quando se comparam as
Figuras 27 e 28, a ranhura 138 é mais profunda perto do topo do conector 49 de baioneta, como visto na Figura 27, e é menos profunda na extremidade inferior (Figura 28). As saliências 139 também diminuem em altura quando se compara a extremidade de topo (Figura 27) com a extremidade inferior (Figura 28).
Quanto à ranhura 133, esta ranhura 133 é menos profunda na extremidade inferior (Figura 28) quando comparada com a extremidade superior (Figura 27) . Esta ranhura 133, bem como a ranhura 138, tendem a atrair as extremidades superiores dos montantes 20 lateralmente e a manter estas extremidades lado a lado. Ao mesmo tempo, as faces 131 laterais afuniladas e as faces 132 e 136 afuniladas, frontal e traseira, facilitam um encaixe apertado, quando estes componentes são aproximados um do outro pelo parafuso 50. 22
Mais particularmente, quanto ao montante 20, as Figuras 29 e 30 ilustram um montante 20 esquerdo. O montante 20 direito oposto é formado, substancialmente, como uma imagem espelho do montante das Figuras 29 e 30 e, portanto, não é necessária uma discussão pormenorizada do mesmo.
Mais particularmente, a extremidade dianteira do montante 20 inclui um orifício 141 hexagonal que se encaixa sobre a extremidade de um eixo de articulação disposto dentro do invólucro 19 de controlo de inclinação. 0 montante 20 oposto também está montado na extremidade oposta deste eixo de articulação, pelo que os dois montantes 20 rodam em uníssono no sentido descendente durante a rotação do eixo. A secção intermédia de cada montante 20 inclui um suporte 142 de assento no qual a extremidade traseira do conjunto 30 de assento é suportada.
Mais importante ainda, na extremidade traseira do montante 20, proporciona-se uma secção 143 de cubo que define metade do cubo 22 acima mencionado. A secção 143 de cubo inclui uma câmara 144 que tem uma extremidade 145 superior aberta e um lado 146 interno aberto. No montante 20 esquerdo ilustrado nas Figuras 29 e 30, uma saliência 145 localizadora projecta-se lateralmente desde a face 146 interior da secção 143 de cubo. No que se refere ao montante 20 direito, esta saliência 145 localizadora é, em vez disso, substituída por um furo localizador pouco profundo no qual a saliência 145 é recebida de forma apertada. A ilustração da face interior deste montante 20 direito é idêntica à da Figura 29, excepto por ser uma sua 23 imagem espelho, em que a saliência 145 ilustrada da Figura 29 seria, na verdade, uma reentrância circular.
No que se refere às Figuras 31 e 32, a forma da secção 144 de encaixe tem um perfil interior, como ilustrado nas Figuras 31 e 32, que é, substancialmente, uma imagem negativa do perfil exterior do conector 49 de baioneta ilustrado nas Figuras 27 e 28.
Mais particularmente, a secção 144 de encaixe tem uma parede 150 de fundo que tem uma metade de um furo 151 formado no seu interior adjacente à face 147 de cubo interior. Quando duas secções 143 de cubo são unidas lado a lado, as secções 151 de furo ficam alinhadas lateralmente e adjacentes entre si de modo a definir um furo circular atravessado pelo parafuso 50. Estas secções 151 de furo abrem-se no sentido descendente de modo adjacente a uma face 152 de parede de fundo que fica encostada à cabeça 153 do parafuso 50, como ilustrado na Figura 19.
Cada uma das secções 144 de encaixe também inclui uma face 155 lateral de encaixe que se afunila exteriormente no sentido ascendente e uma face 156 traseira que também se afunila exteriormente no sentido ascendente. A face 157 de encaixe frontal tem um perfil curvo e afunila-se exteriormente no sentido ascendente com um afunilamento mais pronunciado do que o da face 156 traseira. Esta face frontal, depois, curva-se para definir uma projecção 158, que é progressivamente mais espessa no sentido ascendente, como visto nas Figuras 32 e 31. Além disso, a face 156 traseira termina numa secção 160 de friso central. 24
No que se refere à Figura 33, quando as duas secções 143 de cubo são unidas lado a lado entre si, as duas secções 144 de encaixe ficam alinhadas lateralmente, à face, para definir um encaixe 162 de abertura no sentido ascendente do cubo 22 e as secções 160 de nervura definem, essencialmente, um friso 161 verticalmente alongado. Este friso 161 encaixa-se por deslizamento no interior da ranhura 133 correspondente do conector 49 de baioneta. Dado que a ranhura 133 é afunilada, esta aproxima lateralmente as secções 160 de friso entre si e impede qualquer afastamento lateral das secções 143 de cubo para longe uma da outra depois de o conjunto 24 de encosto estar instalado dentro do cubo 22. Da mesma forma, as projecções 158 definem um friso 164 pouco profundo que se encaixa na ranhura 138 para ajudar a aproximar lateralmente, ainda mais, estas secções 143 de cubo entre si. A forma afunilada do conector 49 de baioneta e do encaixe 162 correspondente proporciona um encaixe apertado entre as faces opostas destes componentes. Deve compreender-se que a Figura 33 inclui algum espaço de folga entre esses espaços, para finalidades esquemáticas, para auxiliar a ilustrá-los, mas que o espaçamento entre essas superfícies é muito mais pequeno na prática para evitar qualquer folga indesejável no conjunto 24 de encosto. No que se refere à Figura 19, o cubo 22 é, geralmente, representado pela sua parede 150 de fundo. Durante a montagem, o conector 49 de baioneta é encaixado no encaixe 162 do cubo 22 e, em seguida, estes componentes são aproximados firmemente entre si pela inserção do parafuso 50 através do furo 66 e, depois, a porca 51 é enroscada no mesmo para comprimir estes componentes. Pode proporcionar-se uma anilha 165 de mola Bellville ou outros meios de bloqueio resilientes ou mecânicos para evitar qualquer afrouxamento do parafuso 50 e porca 51. 25
Como uma característica adicional desta configuração de conector, esta configuração também pode ser utilizada para fixar o conjunto 28 lombar no lugar. No que se refere à Figura 10, este conjunto 28 lombar pode incluir um suporte 170 de apoio de montante tendo uma parede 171 de suporte de fundo. Como visto na Figura 19, esta parede 171 de suporte de fundo inclui uma ranhura 172 de abertura para a retaguarda para permitir que o suporte 170 deslize em torno do parafuso 50 ou se sobreponha a este, em que a porca 51, então, pressiona directamente, no sentido descendente, esta parede 171 de suporte para prender o conjunto 128 lombar no lugar. Em alternativa, como genericamente representado na Figura 7, este conjunto 28 lombar também poderia não ser proporcionado, ficando a porca 51 posicionada directamente sobre a face superior da parede 65 de coluna.
Assim, o conector 49 de baioneta não só serve para unir o conector 49 de baioneta ao cubo 22, como também serve como configuração de conector para o conjunto 28 lombar, que, opcionalmente, pode ser instalado nesta cadeira 10.
No que se refere à cadeira 10 acima descrita, a armação 24 de encosto é montada, por em primeiro lugar, unir o aro 56 de armação traseiro ao aro 57 de armação dianteira por soldadura por ultra-sons. Subsequentemente, o tecido 25 de suspensão é estirado elasticamente sobre a armação 23 de encosto, sendo as bordas periféricas do tecido 25 fixas na ranhura 42 de nervura pela nervura 58. Se desejado, o suporte 120 pélvico pode ser enfiado na bolsa 87 apropriada formada na calha 37 de armação de fundo. 26
Depois, para montar o conjunto 24 de encosto no mecanismo 19 de controlo de inclinação, o conector 49 de baioneta de armação é enfiado no encaixe 162 do cubo 22. 0 elemento 50 de fixação apropriado com a sua anilha 165 de mola Bellville associada são inseridos no sentido ascendente através do furo 60 de elemento de fixação e, depois, a porca 51 é enroscada na extremidade superior do parafuso 50. Se o conjunto 28 lombar for proporcionado, este seria, então, posicionado por deslizamento do seu suporte 170 sobre o parafuso 50, após o que a porca 51 seria, então, apertado para prender todos estes componentes entre si. Deste modo, o conjunto 24 de encosto é rigidamente ligado aos montantes 20 e inclina-se para a retaguarda em conjunto com este.
Como uma alternativa à construção da armação acima descrita, as Figuras 34 e 35 ilustram uma armação 180 de encosto com múltiplos componentes que compreende uma unidade 181 de armação traseira e um aro 182 de armação dianteiro. A unidade 181 de armação traseira e aro 182 de armação dianteiro são substancialmente semelhantes aos componentes descritos acima e, portanto, não se pensa que uma discussão detalhada destes componentes seja necessária, estando a discussão que se segue relacionada, sobretudo, com modificações adicionais desta construção de armação. A este respeito, estes componentes 181 e 182 de armação incluiriam furos 183 de elemento de fixação apropriados de modo a que a unidade 181 de armação traseira e o aro 182 de armação dianteiro pudessem ser fixos entre si por parafusos 184. Depois de estas duas secções 181 e 182 de armação serem unidas entre si, estas definem, essencialmente, uma ranhura 185 de nervura de um modo substancialmente semelhante ao descrito acima. Em 27 seguida, a armação 180 de encosto também inclui um aro 190 de almofada elastomérico que, de um modo geral, se adapta à forma do aro 182 de armação dianteiro, mas é formado por um material compressivel, tal como uma espuma esponjosa. A Figura 35 ilustra a tracejado o perfil transversal inicial deste aro 190 de almofada, quando fixo ao aro 182 de armação dianteiro. A armação 180 de encosto também inclui um tecido 191 de suspensão que tem uma nervura 192 cosida à sua periferia por fios 193 ou outros meios de fixação adequados. Esta nervura 192 encaixa-se no canal 185 de nervura para prender o tecido 191 de suspensão no lugar. O tecido 191 de suspensão é, de um modo preferido, um material elastomérico ao qual se aplica uma tensão quando instalado. Para facilitar a aplicação de tensão a este tecido 191 de suspensão, o aro 190 de almofada é, de um modo preferido, comprimido, como ilustrado a cheio na Figura 35, em que a compressão da almofada 190 adiciona uma força de impulsão para fora adicional ao tecido 191 de suspensão para aumentar a tensão sobre o mesmo. Enquanto função adicional, o aro 190 de almofada também se sobrepõe aos parafusos 184 e oculta estes componentes.
No que se refere à Figura 35, bem como às Figuras 36-39 adicionais, a nervura 192 tem também uma construção inventiva melhorada. Mais particularmente, o tecido 191 de suspensão compreende um padrão inicial de material 195 em forma de folha formado por um tecido elastomérico cortado com uma forma adequada, como visto na Figura 36. A própria nervura compreende duas secções 196 e 197 de nervura em forma de U. Inicialmente, como visto nas Figuras 38 e 39, estas secções 196 e 197 de 28 nervura são formadas numa configuração rectilínea com recortes em forma de V proporcionados nas mesmas. Em particular, estes recortes em forma de V facilitam a dobragem das secções 196 e 197 de nervura.
No que se refere à Figura 35, deve salientar-se que a secção de nervura tem uma forma transversal relativamente larga definida por uma parte 200 de extremidade bulbosa e um bordo 201 interior. Um lado da secção 196 de nervura inclui frisos 202 de deslizamento enquanto o lado oposto inclui um friso 203 de bloqueio. Este friso 203 de bloqueio projecta-se para fora e para dentro da ranhura, para apertar firmemente o material do tecido de suspensão contra a parede lateral interior da ranhura 185 de nervura.
Devido a esta forma larga, é necessário proporcionar os padrões de recorte para facilitar a dobragem desta peça de nervura plástica larga. Mais particularmente, cada uma das secções 196 e 197 de nervura, como ilustrado nas Figuras 38 e 39, inclui um primeiro e segundo grupos de recortes 205, 206, 207 e 208 em forma de V que correspondem aos cantos da armação de encosto, assim como recortes 209 individuais adicionais. Os padrões de recorte nos cantos 205, 206, 207 e 208 proporcionam um grau de flexão significativo, enquanto os recortes 209 individuais adicionais só são necessários para proporcionar uma curvatura suave.
Como visto nas Figuras 36 e 37, as nervuras 196 e 197 têm, inicialmente, os recortes virados para o exterior, após o que as secções 196 e 197 de nervura são cosidas directamente sobre o material 195 de tecido pelos fios 193. Estes fios 193 perfuram 29 directamente o material de tecido, bem como o plástico das secções 196 e 197 de nervura.
Para efectuar a inserção da nervura 192 na ranhura 185 de nervura, as secções 196 e 197 de nervura são, depois, viradas ou dobradas para dentro, em que a borda 201, inicialmente, começa no exterior do tecido 195, como visto na Figura 36 e é, depois, dobrada para dentro, de modo a ficar assente na extremidade interna da ranhura 185 de nervura. Os vários recortes servem, por conseguinte, em primeiro lugar, para permitir a dobragem para a forma ilustrada nas Figuras 36 e 37, em que os recortes ficam posicionados ao longo da borda externa e, em seguida, são virados para o interior e permite uma dobragem inversa nas secções 196 e 197 de nervura, ficando, agora, os recortes posicionados na extremidade interior da ranhura 185 de nervura. Deste modo, a nervura 192 é instalada ao dobrar a nervura para o interior e inseri-la na ranhura 185 de nervura periférica formada na armação 180 de encosto.
Embora determinadas formas de realização preferidas da invenção tenham sido descritas em pormenor a título ilustrativo, deve reconhecer-se que variações ou modificações do aparelho divulgado, incluindo a reorganização de partes, estão abrangidas pelo âmbito da presente invenção, como definido pelas reivindicações.
Lisboa, 24 de Maio de 2013 30
Claims (7)
- REIVINDICAÇÕES 1. Cadeira compreendendo um conjunto (30) de assento tendo uma armação de assento, um conjunto (24) de encosto suportado para a retaguarda adjacente ao referido conjunto (30) de assento e compreendendo uma armação (23) de encosto periférica projectando-se acima da armação (30) de assento e tendo um forma anelar, que tem uma periferia interna e uma periferia externa e que define uma área (40) aberta delimitada pela referida periferia interna, incluindo, ainda, o conjunto de encosto um tecido (25) de suspensão que se sobrepõe à área aberta e é fixo, na sua periferia, à periferia externa da armação de encosto, caracterizada por a armação (23) de encosto compreender secções (57, 55) de armação de encosto, dianteira e traseira, tendo faces interiores, traseira e dianteira, que se encaixam uma sobre a outra numa relação de oposição na sua interface e são fixas entre si, e por um canal (42) periférico ser definido na periferia externa entre secções de armação, dianteira e traseira, na interface entre as mesmas, e abrem-se radialmente para fora, para o lado da referida armação de encosto, para receber a periferia do tecido (25) de suspensão numa condição esticada estendendo-se através de uma face exterior frontal da armação de encosto.
- 2. Cadeira de acordo com a Reivindicação 1, caracterizada por as referidas secções de armação, dianteira e traseira, serem armações moldadas de contorno tendo um contorno tal que a referidas faces interiores opostas das referidas secções (57, 55) de armação, dianteira e traseira, 1 apresentam uma forma tridimensional de tal modo que cada uma das referidas faces interiores é curva.
- 3. Cadeira de acordo com a Reivindicação 1 ou 2, caracterizada por as referidas faces interiores estarem permanentemente em contacto entre si em torno da periferia da referida armação (23) de encosto.
- 4. Cadeira de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o referido tecido (25) é fixo de forma continua em torno da sua periferia ao bordo periférico correspondente da referida armação de encosto.
- 5. Cadeira de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o referido tecido (25) de suspensão é estirado até ficar esticado quando a referida periferia do referido tecido é unida à referida armação de encosto.
- 6. Cadeira, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a referida armação (23) de encosto ser suportada, no referido conjunto (30) de assento, por uma estrutura (43) de coluna compreendendo uma coluna (44) de suporte vertical tendo uma extremidade inferior unida ao referido conjunto de assento por um conector de base de modo a que a referida coluna de suporte seja suportada tipo consola em relação ao referido conjunto (30) de assento, incluindo uma parte de extremidade superior da referida coluna de suporte braços (45) de coluna transversais que se estendem lateralmente desde a referida coluna (44) de suporte e têm extremidades laterais que são unidas à referida armação (23) de encosto na parte intermédia entre as bordas superior e inferior da referida 2 armação de encosto, tendo a referida coluna (44) de suporte semi-colunas (60, 61) separadas, esquerda e direita, que suportam, cada uma, um respectivo dos referidos braços (45) transversais de modo a que as referidas semi-colunas e referidos braços se possam movimentar separadamente uns dos outros na parte de extremidade superior da referida coluna (44) de suporte, enquanto as referidas semi-colunas (60, 61) são unidas entre si na extremidade de fundo da referida coluna de suporte na proximidade do referido conector de base, permitindo as referidas semi-colunas um movimento separado da referida armação de encosto nos seus lados esquerdo e direito.
- 7. Cadeira de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a referida armação de encosto ser unida ao referido conjunto de assento por um conector de base, em que o referido conector de base é um conector (49) de baioneta que se projecta no sentido descendente e tem uma forma afunilada que se afunila no sentido descendente, e o referido conjunto de assento compreende um montante tendo uma extremidade frontal unida ao referido conjunto de assento e uma extremidade traseira que se estende para a retaguarda e se une ao referido conector de baioneta da referida armação de encosto, compreendendo o referido montante secções de armação distintas em lados opostos da referida cadeira que têm extremidades frontais respectivas unidas ao referido conjunto de assento e extremidades traseiras respectivas que convergem uma para a outra e se encostam uma à outra para definir um cubo conector, compreendendo o referido cubo conector um encaixe de abertura para cima, no qual o referido conector de baioneta é recebido por deslizamento e unido fixamente ao mesmo. 3 Cadeira de acordo com a Reivindicação 1, caracterizada por a referida engatada periferia do referido tecido de suspensão estar de modo não removível no referido canal periférico. Lisboa, 24 de Maio de 2013 4
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