PT1733663E - Bocal substituível para produzir um líquido espumoso - Google Patents

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PT1733663E
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Alfred Yoakim
Michael Stieger
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Nestec Sa
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    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47JKITCHEN EQUIPMENT; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; APPARATUS FOR MAKING BEVERAGES
    • A47J31/00Apparatus for making beverages
    • A47J31/44Parts or details or accessories of beverage-making apparatus
    • A47J31/4485Nozzles dispensing heated and foamed milk, i.e. milk is sucked from a milk container, heated and foamed inside the device, and subsequently dispensed from the nozzle

Description

DESCRIÇÃO "BOCAL SUBSTITUÍVEL PARA PRODUZIR UM LÍQUIDO ESPUMOSO" A presente invenção refere-se a um bocal que pode ser fixo a uma saida de vapor de uma máquina de café. Especialmente para máquinas de café adaptadas para produzir um café do estilo cappuccino, é conhecido proporcionar uma saida de vapor de água que coopera com um abastecimento de leite de tal modo que pode ser produzido leite espumoso quente.
De modo a gerar leite espumoso, uma quantidade definida de ar é, habitualmente, aspirada para a corrente de leite e vapor.
Ao realizar esta produção de espuma repetidamente, o bocal acabará por ficar contaminado com os resíduos de leite aquecido os quais são susceptíveis a contaminação bacteriana. De modo correspondente, sabe-se que, idealmente, após cada utilização, este bocal de produção de espuma deve ser enxaguado e limpo.
Do documento US 6499389 Bl, é conhecido um dispositivo para produzir espuma de leite para cappuccinos, tendo uma disposição de bocal que está disposta a jusante de uma tubagem de vapor e tem uma câmara de vácuo, na qual termina uma linha de abastecimento de leite. Uma conduta de ar está ligada às linhas de abastecimento de leite a montante da câmara de vácuo. Uma câmara de emulsão está disposta a jusante da câmara de vácuo, tendo a câmara de emulsão uma parede de câmara, um fundo com uma saliência central para desviar o fluxo, e uma saída. A saliência 1 central para desviar o fluxo é realizada como um colector de fluxo envolvendo a saída no fluxo, de tal modo que a saliência desvia uma mistura, essencialmente, num sentido do fluxo, na direcção principal do fluxo, essencialmente oposto ao sentido principal do fluxo. 0 documento US 6499389 explica, além disso, (ver coluna 3, linhas 50 a 55) que os elementos da câmara de emulsão podem ser feitos de um material sintético semirrígido, particularmente borracha de cloropreno ("neopreno"). Este material sintético tem estabilidade dimensional suficiente quando exposto a vapor quente. Por outro lado, devido à concepção complexa e aos custos dos materiais utilizados para este dispositivo conhecido, este não pode ser produzido com custos razoáveis de modo a servir como um bocal descartável que seja substituído após um número limitado de utilizações. O documento WO 2004/054413 AI propõe um bocal adaptável a uma saída de vapor de uma máquina de café e concebido para fazer espumar um líquido. O bocal é, desse modo, feito de uma só peça e compreende uma abertura para um abastecimento de vapor, uma restrição na extensão da referida abertura e uma zona alargada no eixo da referida restrição. A referida abertura proporciona uma saída para o líquido, tendo uma secção substancialmente igual à secção da abertura. Perpendicularmente à abertura é proporcionada uma conduta para abastecimento do líquido e uma entrada de ar.
De acordo com esta técnica anterior conhecida, o bocal pode ser feito, por exemplo, num material de plástico de polipropileno (PP) ou num metal, tal como, por exemplo, Inox. Refere-se que este bocal conhecido pode ser utilizado durante todos os ciclos de utilização típicos de um dia inteiro. 2 com os
Um problema que é experimentado, na prática, dispositivos da técnica anterior, é que o dispositivo tende a fazer com que o produto ou o vapor salpiquem, em particular, em condições onde existe uma falta de leite. Por exemplo, quando o abastecimento de leite se esgota, a relação entre o vapor e o leite aumenta (para mais vapor) , o que, assim, induz um fluxo demasiado energético de vapor ou mistura que sai do dispositivo. Este é um problema critico, porque o fluxo de vapor tende a sujar o local, quer directamente, espirrando simplesmente de um modo descontrolado, quer indirectamente, projectando para fora a espuma de leite já produzida na chávena. 0 documento US 5295431 divulga um bocal de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Meios anti-salpicos são posicionados numa saída lateral de um primeiro meio de fluxo. Tal dispositivo tem diversas desvantagens. A configuração aberta num lado do acessório não é apropriada porque, para ser eficaz, a câmara anti-salpicos deve ser suficientemente grande para permitir que o líquido espumoso rode na câmara antes de sair da câmara. Consequentemente, esta configuração é volumosa e não adaptada, económica e ambientalmente, para uma aplicação descartável após um número limitado de utilizações. É um objectivo da presente invenção prevenir as desvantagens dos bocais conhecidos da técnica anterior. 0 bocal da invenção é adaptável à saída de vapor de uma máquina de café concebida para fazer espumar um líquido, tal como, e. g., leite. 0 bocal compreende, na direcção do trajecto do fluxo de vapor: - uma abertura de entrada de vapor, 3 - uma restrição com secção limitada adaptada para acelerar a velocidade do fluxo de vapor, - pelo menos, uma parte tubular da cavidade de mistura tendo uma secção maior do que a restrição e compreendendo uma abertura de saída. 0 bocal compreende, além disso, uma conduta para a entrada do líquido ou de uma mistura líquido/ar, unindo a conduta o trajecto do fluxo de vapor na restrição ou a montante da restrição. 0 bocal compreende, além disso, um invólucro exterior compreendendo um reservatório de suavização e uma superfície de quebra de jacto virada para a abertura e, pelo menos, uma abertura de saída radialmente deslocada relativamente à abertura da parte da cavidade de mistura alargada.
De acordo com a invenção, o invólucro exterior está disposto circunferencialmente em torno da parte tubular da cavidade de mistura. Consequentemente, os problemas de salpicos são resolvidos numa construção mais compacta que está mais adaptada para uma aplicação descartável. 0 invólucro forma um reservatório de suavização de secção anular que se estende concentricamente em torno da parte tubular da cavidade de mistura. Esta configuração participa numa concepção mais compacta, mas tem, igualmente, um desempenho mais eficiente. 0 reservatório anular forma um efeito de amortecimento particularmente eficaz pois: a) o líquido espumoso é redireccionado a, aproximadamente, 180 graus do seu ponto de distribuição na saída da cavidade de mistura e b) o líquido espumoso é distribuído sobre uma maior superfície de contacto do dispositivo, neste reservatório anular, envolvendo 4 consequentemente, mais forças de fricção para amortecer o líquido antes de este poder, finalmente, sair do dispositivo.
De acordo com outro aspecto, a divisão vertical do corpo principal do bocal do documento WO 2004/054413 é, desse modo, substituída por uma divisão horizontal.
De acordo com outro aspecto, as dimensões e o material utilizados para o bocal são seleccionados de modo a que o bocal possa apenas produzir um líquido espumoso durante um número limitado de ciclos de utilização. Deste modo, pode evitar-se que um utilizador utilize o bocal durante um tempo excessivo.
De acordo com, ainda, outro aspecto, a divisão entre as duas partes é simétrica, em rotação. Isto não tem necessariamente que ser combinado com a divisão horizontal, mas pode, igualmente, ser vantajoso ao utilizar uma divisão vertical.
Surpreendentemente, verificou-se que uma divisão horizontal pode, em particular, resolver os problemas de derrames mantendo as vantagens de um dispositivo simples, fácil de montar, de baixos custos de protecção e de durabilidade limitada por razões de segurança. O objectivo acima é conseguido por meio das características da reivindicação independente. As reivindicações dependentes desenvolvem, adicionalmente, a ideia central da presente invenção. A cavidade de mistura pode compreender, ainda, primeiros meios para quebrar a energia do jacto de líquido espumoso antes de este sair da cavidade. 5 0 bocal pode ser feito de um material que se deteriore, se desgaste ou seja deformado quando lhe é aplicado vapor quente. 0 bocal pode ser feito, e. g., de polipropileno (PP) ou Poliamida.
As duas partes constituindo o corpo principal do bocal podem ser encaixadas uma na outra (sendo apertadas manual ou automaticamente, e. g., por um dispositivo robótico). Consequentemente, a montagem do dispositivo é facilitada durante o fabrico, tornando-o de tal modo económico que o bocal fica preparado para ser eliminado após várias utilizações.
Os meios de aperto são, de um modo preferido, configurados para incluir, pelo menos, um meio de vedação, tal como, pelo menos, uma flange de vedação que está configurada para se unir a, pelo menos, uma parte reentrante. Consequentemente, o dispositivo não precisa de quaisquer elementos de vedação adicionais, tais como juntas tóricas e semelhantes. Também não precisa de qualquer elemento exterior, tal como, e. g., uma cavidade, para fechar as duas partes de modo estanque.
Além disso, a flange de vedação pode ser tal que confira as propriedades de vedação desejadas apenas durante um número limitado de ciclos de utilização.
As duas partes constituindo o corpo principal do bocal podem ser ligadas entre si de modo libertável. A ligação horizontal das duas partes pode compreender meios de vedação. 6 0 bocal pode ser concebido de modo a que uma força de vedação axial actue sobre os meios de vedação.
Os meios de vedação podem compreender um reforço anular.
De acordo com, ainda, outro aspecto da presente invenção, o bocal é feito de um material que é seleccionado de tal modo que se deteriora, se desqasta ou se deforma em reqiões onde o vapor quente proveniente da abertura do vapor é aplicado sobre si, de tal modo que o número máximo de ciclos de utilização do bocal é limitado.
Especialmente, quando se excede o número máximo de ciclos de utilização, a qualidade da espuma de leite produzida pode ser deteriorada de tal modo que o utilizador é obrigado a substituir o bocal. A cooperação do trajecto do vapor e do material do bocal pode ser concebida de modo a que o número mínimo de ciclos de utilização repetidos seja, pelo menos, um e o número máximo de ciclos repetidos de utilização do bocal esteja limitado a 50, de um modo preferido, a 30, de um modo mais preferido, a 20 ciclos de utilização ou menos.
Finalmente, a invenção refere-se, igualmente, a uma máquina de café tendo uma saída de vapor e sendo dotada de um bocal descartável como mostrado acima.
Outras vantagens, características e objectivos da presente invenção tornar-se-ão evidentes para o especialista na técnica ao ler a seguinte explicação pormenorizada de uma forma de 7 realização da invenção considerada em articulaçao com as figuras dos desenhos em anexo. A Fig. 1 mostra uma primeira vista, em corte, de um bocal de acordo com a técnica anterior, A Fig. 2 mostra um corte ao longo da linha A-A da Fig. 1, A Fig. 3 mostra uma vista pormenorizada da região de ligação das duas partes constituindo o corpo principal do bocal de acordo com a Fig. 1, A Fig. 4 mostra uma vista em corte de um bocal de acordo com a presente invenção, A Fig. 5 mostra uma vista em perspectiva da figura 4, A Fig. 6 mostra o exterior de um bocal de acordo com as figuras 4 e 5, A Fig. 7 mostra uma vista em corte de uma variante do bocal das figs. 4 a 6, A Fig. 8 mostra a vista em corte do bocal da fig. 7, como tomada a partir do molde de injecção antes da sua montagem, A Fig. 9 mostra uma vista inferior do bocal da fig. 8. A Fig. 1 mostra uma vista em corte de um bocal 1, que pode ser montado numa saída 12 de vapor de uma máquina de café para fazer cappuccinos. A saída 12 de vapor pode ser ligada a uma abertura 3 de vapor do bocal 1, abertura 3 de vapor que está adaptada a uma dimensão específica de uma saída 12 de vapor cooperante (no caso de ser utilizado um material não elástico para a abertura 3 de vapor) ou adaptável para saídas de vapor de diferentes dimensões (neste caso, um material flexível, tal como, e. g, . silicone é utilizado para a abertura 3 de vapor).
Na conduta 2, por exemplo, pode ser ligada uma cânula 15 para aspirar um líquido como, por exemplo, leite a partir de um abastecimento de leite.
No caso de se prever produzir leite quente, é suficiente misturar o leite fornecido através da conduta 2 com um fornecimento de vapor a partir da entrada 3 de vapor. No caso em que se queira produzir um café do estilo cappuccino, é necessário fazer espumar o leite quente. Neste contexto, é proporcionada uma entrada 40 de ar que termina na conduta 2 para fornecer o leite. O corpo principal do bocal 1, i. e., as duas partes 7, 8, é feito, de um modo preferido, por moldagem por injecção. Enquanto o orifício da entrada de ar, da entrada 40 de ar, tem que ser feito com grande precisão, a entrada 50 de ar é, de um modo preferido, proporcionada como um bujão 11 de entrada de ar maquinado separadamente, i. e., uma parte feita separadamente das partes 7, 8. O diâmetro do orifício de entrada de ar é, e. g., inferior a 0,3 mm, tendo, de um modo preferido, entre 0,20 mm e 0,28 mm. A jusante da abertura 3 de entrada de vapor de água é proporcionada uma zona 4 estrangulada. Devido às leis de continuidade de fluxo, a velocidade do vapor de água será acelerada na zona da restrição 4. Isto cria um efeito Venturi 9 bem conhecido, i. e., na zona 4 de restrição a pressão estática cai devido à aceleração da velocidade do vapor de água. Esta perda de carga cria um vácuo que aspira o liquido ou a mistura liquido/ar proveniente da conduta 2.
Um efeito Venturi semelhante é, igualmente, explorado para aspirar o ar a partir da entrada 40 de ar para dentro da conduta 2. Para este objectivo, é proporcionada uma restrição 41 na intersecção da conduta 2 e do trajecto 3 do fluxo de vapor de água.
No lado de jusante da restrição 4, é proporcionada uma zona 5 alargada com dimensões de secção aumentadas que retarda e tranquiliza a corrente de liquido espumoso que sai da zona 4 de restrição. A transição da restrição 4 para a zona 5 alargada pode ser escalonada, como indicado com o número 21 de referência, ou de modo alternativo, suave (continua), como mostrado esquematicamente e designada com o número 22 de referência.
De modo a evitar que o liquido espumoso seja projectado numa chávena posicionada sob a abertura 6 de saida do bocal 1, são proporcionados meios 10 de quebra de jacto na área de saida do bocal 1. Os meios 10 de quebra de jacto são dispostos geometricamente de tal modo que, pelo menos, a parte principal do liquido espumoso que sai com alta velocidade da zona 4 de restrição não pode deixar directamente o bocal 1 através da abertura 6 de saida, mas é guiada para uma câmara 19 anular de estabilização que rodeia a abertura 6 de saida, antes de transbordar para a abertura 6 de saida. 10 0 corpo principal do bocal 1 é constituído por duas partes 7, 8 que são ligadas em conjunto numa divisão que é perpendicular ao trajecto do fluxo de vapor de água. A divisão é chamada uma "divisão horizontal" (em contraste com a "divisão vertical" conhecida do documento WO 2004/054413 AI) visto que, em aplicações práticas, o trajecto do fluxo de vapor de água é habitualmente dirigido verticalmente para baixo.
As duas partes 7, 8 são, de um modo preferido, seladas em conjunto sem necessidade de um terceiro elemento ou selo.
De um modo preferido, a divisão tem uma forma que é simétrica em rotação, tal como, e. g., uma forma circular. 0 eixo de divisão é designado com o número 9 de referência nas Figs. 2 e 3.
As duas partes 7, 8 constituindo o corpo principal do bocal 1 estão, na realidade, ligadas de um modo libertável. Estão, de um modo preferencial, apertadas em conjunto.
No engate ligado das duas partes 7, 8 podem ser proporcionados meios adicionais de vedação como, por exemplo, pelo menos, um reforço 13 anular. 0 meio 13 de vedação pode, de um modo preferido, ser feito do mesmo material e ser produzido integral com uma das partes 7, 8 principais.
Como as duas partes 7, 8 estão divididas horizontalmente, a superfície de vedação é já utilizada em comparação com a técnica anterior. Além disso, como a superfície de vedação é simétrica em rotação, pode ser produzida com posição mais alta em 11 comparação com a divisão longitudinal não simétrica em rotaçao conhecida da técnica anterior. 0 engate de aperto das duas partes 7, 8 pode, por exemplo, ser conseguido introduzindo axialmente uma flange 18 anular de uma das partes 8 numa reentrância 20 anular da respectivamente outra parte 7. Isto pode ser feito manualmente ou de um modo automatizado ao fabricar o bocal. A força de aperto actua assim sobre todo o comprimento do engate selado das duas partes 7, 8. A reentrância 20 anular é definida entre duas paredes 16, 17 de engate da primeira parte 7 que exercem uma carga axial sobre as interfaces entre estas paredes 16, 17 de engate e as respectivas paredes da flange 18 anular. De modo correspondente a força de vedação é axial, i. e., paralela ao eixo principal do bocal 1 que define igualmente a direcção do trajecto do fluxo de vapor. O engate de aperto é, de um modo preferido, suficiente para assegurar uma vedação estanque sem soldadura adicional, tal como soldadura ultrassónica, química ou térmica. O bocal 1 de acordo com a invenção é, de um modo preferido, feito de um material que pode ser moldado por injecção, tal como, por exemplo, polipropileno ou uma Poliamida. Estes materiais, além disso, permitem a produção do bocal 1 de acordo com a presente invenção a custos que permitem que um utilizador elimine o bocal após um número relativamente curto de ciclos de utilização. Deste modo, o utilizador já não tem de enxaguar e 12 limpar cuidadosamente o bocal que ficará contaminado com resíduos de leite após utilização repetida.
Devido à concepção geométrica e aos materiais utilizados, o bocal 1 é feito de tal modo que o número máximo possível de ciclos repetidos de utilização é ajustado mais baixo do que o número de ciclos de utilização em que habitualmente ocorre uma contaminação bacteriana. De um modo preferido, os materiais e a concepção geométrica do bocal são ajustados de tal modo que, após um número de 3 a 50, de um modo preferido, 5 a 20, de um modo mais preferido, 7 a 10 ciclos de utilização, o bocal já não cumprirá a sua função de espumar. Por exemplo, o alimento líquido tal como leite já não pode ser aspirado para dentro do dispositivo porque as forças de aspiração à base de Venturi já não são suficientes e/ou as pequenas condutas estão obstruídas ou deterioradas. Por exemplo, o dispositivo pode igualmente perder a sua impermeabilidade porque o meio de vedação se desgastou e pode começar a verter após ter alcançado um número limitado de ciclos.
Outra função limitadora para uma utilização repetida do bocal é quando o orifício de entrada de ar da entrada 4 de ar fica, pelo menos parcialmente, obstruído, e. g., pela subida do líquido aspirado (leite, etc.) para dentro da entrada 40 de ar que a bloqueará ao solidificar. Uma vez a entrada 40 de ar obstruída, pelo menos parcialmente, nenhuma formação de espuma ocorrerá mais por falta de ar.
Em qualquer dos cenários acima a adequada função de espumar do bocal perder-se-á, pelo que o utilizador será motivado a eliminar o bocal e utilizar um novo bocal para as futuras acções de produção de espuma. 13
Os materiais que são preferidos para o bocal de acordo com a presente invenção são, deste modo, por exemplo, material termoplástico de categoria alimentar tendo uma resistência relativamente moderada à exposição repetida ao calor de vapor, tal como e. g., Polipropileno ou uma Poliamida, mas não, e. g., silicone ou metais. A concepção geométrica e os materiais utilizados são feitos, de um modo preferido, de tal forma que a zona 14 da primeira parte 8 do corpo principal do bocal 1 é deformada pelo vapor de água quente que a atinge com velocidade acelerada e uma temperatura de, e. g.r 80 °C. Uma vez que estas zonas comecem a ficar deterioradas ou mesmo desgastadas, as condições de fluxo para que o efeito Venturi ocorra já não estarão presentes de tal modo que a função de espumar do bocal 1 será visivelmente deteriorada.
Com referência às figuras 4 a 6, a presente invenção será agora explicada.
Um problema que pode ocorrer ao utilizar o bocal como mostrado nas figuras 1 a 3 é que o fluxo acelerado de vapor pode, pelo menos parcialmente, sair directamente (i. e., sem entrar na câmara 19 de suavização) através da abertura 6 de saída. O vapor atingirá, em seguida, com elevada energia e. g., uma chávena de café presente sob o bocal. O problema mencionado ocorrerá especialmente quando o abastecimento de leite (aspirado através da conduta 15, ver figura 1) começar a ficar esgotado. Como o leite aspirado reduz a energia do fluxo de vapor, um caudal reduzido de leite aspirado resultará numa energia de vapor ainda mais elevada na abertura 6 de saída. 14
Para superar este problema, de acordo com a presente invenção, um invólucro 30 exterior adicional pode ser proporcionada circunferencialmente em torno da parede exterior da parte 7. O invólucro 30 pode ser apertado sobre a parede exterior do bocal 1. Como pode ser visto a partir das figuras 4 a 6, a invólucro 30 exterior e a parede exterior da parte 7 definem um reservatório 31 de suavização adicional.
Mais uma vez, o princípio do transbordo é aplicado de tal modo que o líquido espumoso saindo da abertura 6 de saída atinge uma superfície 34 de quebra de jacto do invólucro 30 que está posicionado na frente e a uma curta distância da abertura 6 de saída. A superfície de quebra de jacto é, de um modo vantajoso, a parede 34 inferior do invólucro 30 exterior, de modo que o líquido espumoso transborda, em seguida, para dentro da saída 32 do invólucro exterior uma vez que o nível do líquido espumoso no reservatório de suavização alcance a altura L2 pela qual a saída 32 se estende para cima para dentro do reservatório de suavização. Como mostrado nas figuras 4 e 5, a extremidade 35 superior da saída 32 estende-se ligeiramente para dentro sob a abertura 6 de saída (e. g., 1-2 mm mais baixa). O invólucro 30 de saída apresenta uma saída 32 que é deslocada radialmente (e não coaxial) do eixo principal do bocal 1. Assim, a saída 32 é, igualmente, deslocada radialmente relativamente à abertura 6 de saída, a restrição 4 Venturi e/ou a abertura 3 para o abastecimento de vapor. A invenção verificou que tal invólucro 30 exterior adicional pode ser adicionado ao bocal sem deteriorar a textura espumosa do produto saindo da saída 32. 15 A Fig. 7 representa outra variante do bocal da invenção. As mesmas referências numéricas são utilizadas para identificar os mesmos meios técnicos da forma de realização anterior. 0 bocal, de acordo com esta nova forma de realização, é formado de duas partes 70, 80 de plástico injectado que são montadas em conjunto por aperto, soldadura ou colagem ou suas combinações. A primeira parte 80 constitui, como um elemento injectado integral, os seguintes meios: a abertura 3 de vapor, a conduta 2 de leite e a conduta 42 de ar combinando-se com a conduta 2 de leite, a zona 4 reduzida, a parte tubular da cavidade 5 de mistura alargada, com excepção da sua extremidade inferior transversal, e a invólucro 30 exterior com excepção da sua extremidade inferior transversal. A segunda parte 70 forma um obturador de fecho para a extremidade inferior do dispositivo. Em particular, inclui a superfície 34 de quebra de jacto e a saída 32 da invólucro e a abertura 6 de saída da parte da cavidade de mistura. Como nas outras formas de realização, a abertura 6 de saída da cavidade 5 interna estende-se para o interior por uma parte 10 tubular de transbordamento servindo como primeiro meio de quebra para o líquido espumoso antes deste sair da cavidade de mistura. A parte tubular é, deste modo, fixa ao fundo do invólucro 30 em localizações diferenciadas por uma pequena parte das paredes 46, 47. As duas partes 70, 80 são montadas de acordo com uma linha horizontal da divisão; i. e., transversal à direcção de saída do líquido espumoso.
Como mostrado na Fig. 8, o dispositivo pode ser moldado numa só peça por moldagem por injecção. As duas partes 70, 80 são moldadas com a parte 70 sendo fixa à parte 80 por uma lingueta 43 plástica frágil. Para montar o dispositivo após a moldagem, a parte 70 é destacada quebrando cada extremidade da lingueta e a parte 70 é encaixada à pressão na extremidade 44 aberta da parte 16 80. Para uma ligação mais sólida e impermeável aos fluidos, é realizada soldadura por ultrassom ou aquecimento ao longo da linha 45 de vedação.
Num sentido mais amplo, a distância L2 é habitualmente seleccionada dependendo dos valores Dl e D2 de diâmetro escolhidos. Em seguida, a distância LI óptima pode ser determinada pela distância L2 de modo a obter resultados de espuma de leite óptimos.
Como uma matéria de ilustração não-restritiva de um bom exemplo de funcionamento, que foi obtido por muitas iterações e testes, as seguintes dimensões (ver figura 4) resultaram vantajosas para manter o produto espumoso: O diâmetro D2 da saida 32 é, de um modo preferido maior, de um modo preferido e. g. por um factor 2 ou mais, do que o diâmetro Dl da abertura 6 de saída. A distância axial entre a abertura 6 de saída e a parede 34 inferior do invólucro exterior é, de um modo preferido, mais de 3,0 mm, ou mesmo mais de 4,0 mm.
Lisboa, 8 de Julho de 2013 17

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Bocal adaptável à saída de vapor de uma máquina de café concebida para fazer espumar um líquido, tal como, e. g., leite, compreendendo o referido bocal (1), na direcção do trajecto do fluxo de vapor: uma abertura (3) de entrada de vapor, uma restrição (4) com secção limitada adaptada para acelerar a velocidade do fluxo de vapor, pelo menos, uma parte tubular de cavidade (5) de mistura tendo uma secção maior do que a restrição (4) e compreendendo uma abertura (6), em que o bocal (1) compreende, além disso, uma conduta (2) para o líquido ou uma mistura líquido/ar, unindo a conduta o trajecto do fluxo de vapor na restrição (4) ou a montante da restrição (4), e em que: compreende, além disso, um invólucro (30) exterior compreendendo um reservatório (31) de suavização e uma superfície (34) de quebra de jacto em frente da abertura (6) e, pelo menos, uma abertura (32) de saída radialmente deslocada relativamente à abertura (6) da parte da cavidade de mistura alarqada, caracterizado por: 1 o invólucro (30) exterior estar disposto circunferencialmente em torno da parte tubular da cavidade (5) de mistura.
  2. 2. Bocal, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o invólucro (30) formar um reservatório (31) de suavização de secção anular que se estende concentricamente em torno da parte tubular da cavidade (5) de mistura.
  3. 3. Bocal, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o invólucro (30) formar uma parte de tubo encerrando toda a parte tubular da cavidade (5) de mistura.
  4. 4. Bocal, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o bocal (1) ser feito de um material que se desgasta quando exposto repetidamente ao vapor.
  5. 5. Bocal, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o bocal (1) ser feito de Polipropileno ou de uma Poliamida.
  6. 6. Bocal, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, a abertura (3) de entrada de vapor, sendo a restrição (4) e a parte alargada da cavidade (5) de mistura definidas por duas partes (7, 8; 70, 80) que são divididas (9) horizontalmente e vedadas relativamente ao trajecto do fluxo de vapor.
  7. 7. Bocal, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as duas partes (7, 8; 70, 80) serem ligadas de modo libertável uma à outra. 2
  8. 8. Bocal, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por as duas partes (7, 8; 70, 80) serem encaixadas uma na outra.
  9. 9. Bocal, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por a divisão horizontal das duas partes compreender meios (13, 45) de vedação.
  10. 10. Bocal, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os meios de vedação compreenderem, pelo menos, uma flange (18) anular.
  11. 11. Bocal, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado por as duas partes (70, 80) serem soldadas.
  12. 12. Bocal, de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a abertura (32) de saida formar uma pequena parte (10) de tubo que se projecta para dentro por cima da superfície (34) de quebra de jacto. Lisboa, 8 de Julho de 2013 3
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