PT1722947E - Reparação de estragos naturais durante a produção de artigos compreendendo madeira - Google Patents

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PT1722947E PT05761254T PT05761254T PT1722947E PT 1722947 E PT1722947 E PT 1722947E PT 05761254 T PT05761254 T PT 05761254T PT 05761254 T PT05761254 T PT 05761254T PT 1722947 E PT1722947 E PT 1722947E
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Claes Magnus Dellrup
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Akzo Nobel Coatings Int Bv
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Description

DESCRIÇÃO "REPARAÇÃO DE DANOS NATURAIS DURANTE A PRODUÇÃO DE ARTIGOS COMPREENDENDO MADEIRA" A presente invenção refere-se a um processo para a reparação de danos, por vezes designados danos naturais, em peças de madeira utilizadas na produção de artigos compreendendo madeira. Os danos são reparados durante a produção dos artigos, antes ainda da madeira ser tratada, por exemplo, por aplicação de uma composição de revestimento. Especificamente, a presente invenção refere-se à reparação de peças de madeira com sítios danificados durante a produção de artigos compreendendo peças de madeira, por exemplo madeira sólida revestida, pranchas de madeira revestidas, tábuas de parquet e artigos folheados a madeira. Os danos podem estar presentes na madeira antes de ser utilizada ou processada e, por vezes, surgem durante o processamento. Por exemplo, podem cair nós quando as pranchas são serradas ou quando é feita uma camada de folheado de madeira (normalmente uma camada de madeira com uma espessura de 0,3 a 6 mm) . Outros danos podem ser na forma de, por exemplo, nós torcidos, rachas, fibras rasgadas, orificios de vermes, fendas ou peças da madeira que tenham caido ou saltado durante o processamento devido à sua má qualidade. A prática corrente é reparar o dano numa peça de madeira durante a produção de artigos compreendendo madeira por preenchimento manual do dano natural com uma composição endurecivel. A composição endurecivel pode, por exemplo, ser um 1 betume de base aquosa, uma composição de cura à temperatura ambiente que compreende um composto funcional epoxi, um betume de linóleo, um betume de poliéster ou um betume de dois componentes com peróxido como endurecedor. Subsequentemente, a composição endurecivel nos orifícios é deixada curar ou forçada a curar. Numa fase posterior, a superfície exterior da peça de madeira é opcionalmente lixada e subsequentemente revestida. 0 revestimento superior pode, por exemplo, ser formado por aplicação e cura de uma composição de revestimento de acrilato endurecivel por UV.
Uma desvantaqem do processo de reparação acima descrito é que é realizado manualmente. Preencher os orifícios à mão, utilizando uma betumadeira, é um processo laborioso, dispendioso e moroso. Isto implica que este processo é menos adequado para ser realizado como um processo de reparação contínuo, por exemplo num processo de produção contínuo. 0 processo de reparação manual total, utilizando uma composição normal de cura relativamente lenta, leva normalmente horas, enquanto que as pranchas podem ser produzidas a um débito contínuo de 1 a 20 tábuas de largura. As pranchas que precisam de ser reparadas são assim retiradas da corrente de linha de produção contínua, reparadas e depois devolvidas à corrente. O documento US-A-4894971, que representa a técnica anterior mais próxima, descreve um processo para reparação de um ou mais sítios danificados numa peça de madeira durante a produção de um artigo compreendendo madeira, processo de reparação esse compreendendo os passos de: - preenchimento de, pelo menos, um sítio danificado na peça de madeira com uma composição endurecivel, 2 - aplicação de uma camada sobre o referido sítio danificado preenchido com a composição endurecível, - cura da composição endurecível em, pelo menos, um sítio danificado e - remoção da camada. 0 documento US 4894971 descreve um processo de reparação em que é cortado um furo de forma especial através de uma peça de madeira que tem um sítio que precisa de ser reparado. É cortado um furo com dimensões transversais que aumentam e diminuem ao longo do eixo do furo, de modo a que o preenchimento de reparação no furo fique interligado. Este é um processo complicado e demorado. Além disso, é menos adequado para ser realizado num processo de reparação contínuo.
Uma desvantagem dos processos de reparação actualmente conhecidos em geral é que a cura de composições normalmente utilizadas para preencher o dano leva um tempo relativamente longo, normalmente cerca de 5 minutos a 24 horas. Isto implica que este processo é menos adequado para ser realizado como um processo de reparação contínuo, por exemplo num processo de produção contínuo. Normalmente, as pranchas são postas de lado para a cura ter lugar e numa fase posterior é revestida a superfície total. Os painéis reparados descritos na secção experimental do documento US 4308298, por exemplo, foram aquecidos a cerca de 170 °C durante sete minutos e subsequentemente armazenados durante 10 horas a uma temperatura superior a 18 °C antes dos painéis reparados poderem ser lixados. Também é desejável ter uma transição suave entre a superfície superior da peça de madeira e a área reparada. 3
Consequentemente, há necessidade de um processo de reparação que não tenha as desvantagens acima mencionadas. A presente invenção refere-se a um processo para a reparação de um ou mais sitios danificados numa peça de madeira durante a produção de um artigo compreendendo madeira, processo de reparação esse compreendendo os passos da reivindicação 1. A composição endurecivel por radiação, de um modo preferido, é aplicada directamente no sitio danificado opcionalmente lixado e opcionalmente limpo. A limpeza pode, por exemplo, ser realizada utilizando uma escova ou um pano. Alternativamente, é possivel retirar algum material do sítio danificado antes de ser aplicada a composição endurecivel por radiação. Também é possível, mas demorado, retirar o sítio danificado ou uma área com um tamanho maior do que o sítio danificado, de modo que se obtém uma abertura maior. 0 sítio danificado pode ter causado um furo através da peça de madeira, por exemplo quando tiver caído um nó, mas não é necessário fazer um furo através da peça de madeira. Não é absolutamente necessário fazer um furo através da peça de madeira com dimensões transversais que aumentam e diminuem ao longo do eixo do furo, de modo que o preenchimento de reparação no furo fica interligado. Não é necessário fazer esse furo de forma especial uma vez que o sítio danificado é preenchido com um sistema de cura química: uma composição endurecivel por radiação. Essas composições dificilmente contraem durante a cura, pelo que o preenchimento de reparação não vai sair facilmente. A composição endurecivel por radiação pode ter uma viscosidade, medida à temperatura ambiente, í. e., a cerca de 4 25 °C, na gama de 15 a 1000000 mPa.s. Todas as viscosidades referidas neste documento são viscosidades Brookfield. De um modo preferido, as composições têm uma viscosidade na gama de 10000 a 1000000 mPa.s, de um modo mais preferido, na gama de 10000 a 500000 mPa.s. A composição endurecivel pode ser aplicada à temperatura ambiente. Alternativamente, a composição é aquecida antes da aplicação. Uma composição endurecivel com uma viscosidade a 25 °C na gama de 10000 a 1000000 pode, por exemplo, ser aquecida a uma temperatura entre 30 e 80 °C antes de ser aplicada no sitio danificado. O substrato compreendendo o sitio danificado não necessita de ser aquecido. A composição é, de um modo preferido, tixotrópica. Para composições tixotrópicas, as viscosidades pode ser medidas com a tensão de corte elevada (quando for atingido o valor da viscosidade final a essa tensão de corte). Composições muito adequadas são betumes tixotrópicos.
Antes da aplicação da composição de revestimento no sitio danificado, em alguns casos é possível aplicar primeiro um primário de aderência. O primário de aderência pode ser de qualquer tipo convencional. Pode ser de secagem ao ar, por exemplo um primário de secagem ao ar compreendendo acrílico ou endurecivel por UV. No entanto, a aplicação de um primário de aderência resultaria num passo de processo adicional. Além disso, pode ser complicado aplicar um primário de aderência num sítio danificado que tem uma superfície irregular.
Este processo tem várias vantagens. Requer menos tempo, uma vez que a composição de reparação pode ser curada num espaço de tempo relativamente curto, i. e., em alguns segundos quando é utilizada uma lâmpada de UV normal ou uma unidade de flash e em meio minuto até poucos minutos quando é utilizada uma assim 5 chamada lâmpada de cura de luz do dia. Por exemplo, se for retirada uma prancha de uma corrente de produção em linha para ser reparada fora da linha, pode ser devolvida à corrente de produção muito mais rapidamente do que no caso dos métodos de reparação normalmente utilizados.
Outra vantagem é que uma parte ou a totalidade do processo de reparação pode ser automatizado. Por exemplo, utilizando um processo de reparação totalmente automatizado de acordo com a presente invenção, o processo de reparação total de uma prancha durante a produção de tábuas de parquet produzidas a um fluxo continuo de 1 a 6 tábuas de largura pode ser realizado em poucos minutos. Portanto, um ou mais pontos danificados numa prancha podem ser reparados em linha; a prancha não tem de ser retirada da corrente de produção em linha. Um processo de reparação parcialmente ou completamente automatizado de acordo com a presente invenção pode ser parte de um processo de produção continuo para a produção de artigos compreendendo madeira.
Adicionalmente, a utilização de um processo para a reparação de uma peça de madeira com um ou mais sítios danificados durante a produção de um artigo compreendendo madeira, em que o sítio danificado é preenchido com uma composição endurecível e depois coberto com uma camada permeável à radiação e subsequentemente curado, tem uma vantagem em relação a processos em que está ausente essa camada permeável à radiação. É agora possível obter uma reparação de boa qualidade enquanto se utiliza uma composição endurecível por radiação no processo de reparação. Uma vez que a composição endurecível por radiação é coberta com uma película durante a cura, a cura tem lugar sob uma quantidade reduzida de oxigénio. A atmosfera inerte sob a película assegura que o revestimento cura mais 6 facilmente. Adicionalmente, é obtido um material curado mais durável com propriedades (mecânicas) melhoradas em comparação com betumes convencionais curados sem serem cobertos por uma película.
Outra vantagem do processo de acordo com a invenção é que pode ser obtido um bom nivelamento. Quando é aplicada alguma pressão na camada permeável à radiação no enchimento do sítio danificado, a composição endurecivel fica nivelada com a superfície do substrato imediatamente em torno do sítio danificado. Isto torna mais fáceis processos posteriores, tal como a lixagem do substrato reparado. Também reduz o risco de o revestimento de reparação vir a ser acidentalmente removido do sítio danificado durante a lixagem.
Outras vantagens da presente invenção, que serão elaboradas adiante, são que o processo requer uma quantidade relativamente pequena de foto-iniciadores e que pode estar presente uma quantidade relativamente elevada de pigmentos na composição endurecivel.
Um processo de acordo com a presente invenção é adequado para reparar danos em peças de madeira, especialmente danos em camadas de madeira, mais especialmente em camadas de madeira planas. Um processo de acordo com a presente invenção é muito adequado para reparar danos em peças de madeira que vão ser revestidas numa fase posterior. Os substratos reparados podem, por exemplo, ser sobrerrevestidos com um produto selante por UV corrente e/ou com um acabamento por uv corrente, uma composição endurecivel por UV com 100% de sólidos, com poliéster, poliuretano, nitrocelulose, uma composição de revestimento endurecivel por ácido, um sistema de base aquosa com um ou dois 7 componentes, um sistema de base aquosa endurecível por UV ou qualquer sistema híbrido destes. Verificou-se que sítios danificados reparados com um sistema endurecível por radiação pode ser muito mais facilmente sobrerrevestido com um sistema endurecível por UV do que pontos danificados que foram reparados com um betume compreendendo óleo de linhaça. Os sistemas endurecíveis por UV aderem melhor a áreas que foram reparadas com uma composição endurecível por UV do que áreas que foram reparadas com um betume compreendendo óleo de linhaça.
Outra vantagem da utilização de uma composição endurecível por radiação para a reparação e de uma composição endurecível por UV para o acabamento é que tanto a reparação como o acabamento podem ser endurecidos a alta velocidade.
As peças de madeira reparadas, e opcionalmente sobrerrevestidas, podem ser utilizadas na produção de artigos compreendendo madeira, tais como tábuas de parquet, soalho de madeira (revestido), soalho de madeira maciça, mobiliário, mobiliário de madeira maciça, caixilhos de janela e artigos revestidos com uma camada (revestida) de folheado, por exemplo, mobiliário, tais como mobiliário de escritório, armários de cozinha, mesas de cozinha e semelhantes.
Por exemplo, os danos na camada de madeira de pranchas de parquet podem necessitar de ser reparados durante a produção. As pranchas de parquet consistem numa estrutura em sanduíche. A prancha pode ter uma espessura total de, por exemplo, 8-30 mm. A camada inferior ou uma ou mais das camadas inferiores proporcionam resistência e espessura à prancha de parquet. Estas camadas podem ser feitas de materiais, tais como papel, painel de fibras de média densidade (MDF), painel de fibras de alta densidade (HDF), painel de fibras de madeira não orientadas, aglomerado com faces de partículas laminadas, cartão, aglomerado, contraplacado de madeira ou folha de pinho. 0 tipo da estrutura em sanduíche normalmente compreende uma camada de madeira que foi revestida com uma ou mais camadas de revestimento. A camada de madeira normalmente é uma camada muito fina, por exemplo 0,3-6 mm, e durante a sua produção podem cair nós e surgir outros danos. A fase em que os danos, tal como orifícios de nós, são reparados, é normalmente quando a camada de madeira foi aplicada na parte de cima de uma camada inferior ou na parte de cima de uma pilha de duas ou mais camadas inferiores. Numa fase posterior, a superfície total da prancha pode ser lixada, pode ser aplicado um produto selante na superfície da camada de madeira, a superfície total da prancha pode ser (novamente) lixada e depois a superfície total é revestida, normalmente com várias camadas de material de revestimento.
No processo de acordo com a presente invenção, a composição endurecível aplicada no sítio danificado pode ser uma composição endurecível por UV convencional, por exemplo uma composição endurecível por UV tendo um baixo teor de compostos orgânicos voláteis (VOC), í. e., inferior a 450 gramas de solvente por litro ou, de um modo preferido, inferior a 420 gramas de solvente por litro da composição. Não é necessário para a composição nos orifícios mostrar muito boas propriedades de adesão. Nem é necessário ter um aspecto muito bom, uma vez que uma outra camada de revestimento vai ser aplicada no topo do revestimento de reparação quando toda a prancha for revestida com o acabamento final. 9
De um modo preferido, a composição endurecivel compreende menos do que 40% em peso de compostos orgânicos voláteis, de um modo mais preferido, menos do que 30% em peso. São mais preferidas as composições curáveis compreendendo menos do que 5% em peso de compostos orgânicos voláteis. A composição também pode conter até 60% em peso de água, calculado com base no peso total da composição endurecivel. São mais preferidas as composições compreendendo menos do que 5% em peso de água.
Se a composição endurecivel compreender um composto orgânico volátil e/ou água, este deve ser evaporado após a aplicação da composição no sitio do dano, antes de a película ser colocada por cima da composição não curada. A quantidade de composto orgânico volátil ou/e água não deve ser tal que como um resultado da evaporação, a superfície da composição não curada se afunde tanto que ainda se vá ver após a lixagem e revestimento de acabamento da superfície da peça de madeira numa fase posterior. Podem ser utilizados diluentes reactivos em vez de (parte de) qualquer água e/ou compostos orgânicos voláteis, por exemplo para ajustar a viscosidade da composição endurecivel. Um diluente reactivo geralmente é um monómero ou uma mistura de monómeros que reage com um ou mais dos outros componentes na composição. Diluentes bem conhecidos são diluentes acrílicos, e. g., diacrilato de tripropilenoglicol (TPGDA), diacrilato de hexanodiol (HDDA), etoxilato de pentaeritritol acrilado (PPTTA) e metacrilato de hidroxietilo (HEMA). A utilização de diluentes reactivos reduz ou elimina a emissão de VOC à medida que são incorporados na película final. No entanto, são conhecidos pelas suas propriedades irritantes da pele e de sensibilização. Além disso, estes componentes têm 10 frequentemente um cheiro forte ou desagradável e são suspeitos devido às suas propriedades tóxicas. Um problema adicional quando se reveste substratos porosos, e. g., madeira, com composições compreendendo diluentes reactivos é a penetração dos monómeros reactivos nos poros do substrato. Isto é uma desvantagem, em particular quando o revestimento é curado por radiação. Uma vez que a radiação não atinge estas áreas, o resultado é material de revestimento não curado nos poros do substrato. Isto pode dar problemas de saúde, de segurança e ambientais, e. g., quando o substrato é cortado ou lixado. Sabe-se que a libertação de monómeros livres de painéis porosos ocorre mesmo anos após a aplicação da laca. Se a composição endurecivel compreender um diluente reactivo, de um modo preferido, está presente numa quantidade pequena. São altamente preferidas as chamadas composições endurecíveis com UV com 100% de sólidos, i. e., composições compreendendo menos do que 3% em peso de compostos orgânicos voláteis e menos do que 2% em peso de água. Os sistemas com alto teor de sólidos e os chamados sistemas com 100% de sólidos normalmente compreendem um diluente reactivo. Esse diluente reage durante a cura e dificilmente se evapora. De um modo preferido, a composição endurecivel compreende menos do que 20% em peso, de um modo mais preferido, menos do que 15% em peso de monómeros. São altamente preferidas as composições compreendendo menos de 10% em peso ou mesmo menos do que 5% em peso de monómeros.
As composições termofusiveis são muito adequadas para o processo da invenção. A composição termofusível, de um modo preferido, tem um baixo teor de compostos orgânicos voláteis, í. e., inferior a 450 gramas por litro ou, de um modo preferido, 11 menos do que 420 gramas por litro. De um modo mais preferido, a composição termofusível é uma chamada composição a 100% de sólidos, i. e., uma composição compreendendo menos do que 3% em peso de compostos orgânicos voláteis e menos do que 2% em peso de água. De um modo preferido, a composição termofusível compreende menos do que 20% em peso, de um modo mais preferido, menos do que 15% em peso de monómeros. São altamente preferidas composições termofusíveis compreendendo menos do que 10% em peso ou mesmo menos do que 5% em peso de monómeros. De um modo preferido, a composição termofusível tem uma viscosidade, medida à temperatura ambiente, i. e. a cerca de 25 °C, na gama de 10000 a 1000000 mPa.s, de um modo mais preferido, na gama de 10000 a 500000 mPa.s. Antes da aplicação no sítio danificado num processo de acordo com a presente invenção, a composição termofusível é de um modo preferido aquecida a uma temperatura na gama de 30 a 100 °C, de um modo mais preferido, na gama de 40 a 90 °C, de um modo ainda mais preferido, na gama de 40 a 80 °C.
Num processo de acordo com a presente invenção, de um modo preferido, é utilizado um sistema de cura a dois componentes. Este pode ser um sistema de endurecimento duplo, em que ocorre um mecanismo de endurecimento secundário mais lento que permite obter um bom endurecimento em profundidade, que é especialmente importante quando se repara danos relativamente profundos. Por exemplo, uma composição de isocianato pode ser adicionado a uma composição endurecível por UV; de um modo preferido, a composição de isocianato é altamente viscosa. Neste caso pode ter lugar um pós-endurecimento dos grupos isocianato. Exemplos de isocianatos adequados são Desmodur L 75, Desmodur L 67%, Desmodur Z 4470 BA, Desmodur N 3390, Desmodur N-75, Desmodur N-100%, Desmodur HL 60% I BUA, Desmodur E 21, Desmodur VL, Desmodur Z 4370, Desmodur L 67 BuAc, Desmodur N 3600, Desmodur 12 HL 60% BuAC (todos da Bayer), e Tolonate HDB 75 MX (da Rhodia) . A composição de isocianato adicionada à composição endurecível por UV pode compreender um ou mais isocianatos.
Alternativamente, pode adicionar-se um ou mais tipos de aminas secundárias a uma composição endurecível por uv. Após a irradiação, as aminas podem reagir com as ligações duplas não curadas eventualmente presentes. Exemplos de compostos com funcionalidade amina adequados são aminoetil etanolamina, aminoetil piperazina, a, ω-diaminopropileno glicol (Jeffamine D400), dietileno triamina, dipropileno triamina, trimetil-hexano(1,6)diamina (mistura de isómeros 2,2,4 e 2,4,4) e 3-aminopropiltrietoxissilano (Dynasil AMEO-T da Huls).
Também se pode adicionar um ou mais sistemas de peróxidos a uma composição endurecível por UV. Neste caso o endurecimento por UV de acrilatos pode ser o segundo mecanismo de endurecimento. Exemplos de peróxidos adequados são Cyclonox LR, Cyclonox 11, Cyclonox LE-50 (todos da Akzo Nobel). 0(s) sistema(s) de peróxido adicionado(s) à composição endurecível por UV pode(m) compreender um ou mais peróxidos.
Alternativamente, silanos, e. g. silanos endurecíveis por humidade, ou agentes de endurecimento com funcionalidade tio podem ser adicionados a uma composição endurecível por UV.
De um modo ainda mais preferido, é utilizado um sistema de endurecimento a três componentes. Este pode ser um sistema de cura tripla em que tem lugar um mecanismo de endurecimento secundário mais lento e terciário mais lento que permite a obtenção de uma boa cura em profundidade, que é especialmente importante quando se repara um dano relativamente profundo ou 13 quando uma parte do sistema endurecível não é atingida pela luz UV (zona de sombra). É especialmente apropriada uma composição endurecível por UV à qual são adicionados um ou mais peróxidos e um ou mais compostos de funcionalidade amina secundária. Também é especialmente adequada uma composição endurecível por UV à qual são adicionados um ou mais peróxidos e um ou mais isocianatos. Os peróxidos, aminas secundárias e isocianatos que são listados acima como adequados para um sistema a dois componentes também são apropriados para um sistema a três componentes.
Depois de cobrir um sítio danificado preenchido com uma camada permeável à radiação e endurecimento (parcial) da composição por radiação através da camada, o endurecimento secundário relativamente lento pode continuar durante o processamento posterior da peça de madeira. A obtenção de um bom endurecimento em profundidade através de um sistema de endurecimento duplo é muito vantajosa tendo em vista os riscos associados a quaisquer monómeros, í. e., diluente reactivo que não reagiu, que pode estar presente no sítio danificado após irradiação da composição endurecível. Quando monómeros (que não reagiram durante o primeiro endurecimento) tomam parte na reacção secundária, a presença de monómeros livres nas áreas reparadas do produto final é reduzida ou mesmo eliminada. A composição endurecível pode compreender oligómeros ou resinas com um peso molecular médio ou relativamente alto, por exemplo oligómeros endurecíveis por radiação ou resinas tendo uma viscosidade na gama de 15 a 1000000 mPa.s à temperatura ambiente, i. e. entre 5 a 40 °C. De um modo preferido, a composição endurecível compreende cerca de 50 até 100% em peso, de um modo mais preferido, 85 a 100% em peso, de um modo ainda 14 mais preferido, de 90 a 100% em peso de oligómeros ou resinas tendo uma viscosidade na gama de 10000 a 1000000 mPa.s, de um modo preferido, de 10000 a 500000 mPa.s, à temperatura ambiente. As composições transparentes, de um modo preferido, compreendem entre 80 e 99, de um modo mais preferido, entre 90 e 95% em peso de oligómeros ou resinas. Composições levemente pigmentadas, tendo, por exemplo, uma coloração amarelada, avermelhada, ou acastanhada, compreendem entre 80 e 99, de um modo mais preferido, entre 90 e 95% em peso de oligómeros ou resinas. As composições altamente pigmentadas, compreendendo, por exemplo, até 40% em peso de pigmentos, compreendem, de um modo preferido, mais de 40% em peso, de um modo mais preferido, mais de 60% em peso de oligómeros ou resinas. A composição endurecivel utilizada no processo de acordo com a presente invenção é endurecivel por radiação. Dentro da estrutura da presente invenção, uma composição endurecivel por radiação é uma composição que é endurecida utilizando radiação electromagnética com um comprimento de onda λ ^ 500 nm ou radiação de feixe de electrões. Um exemplo de radiação electromagnética que tem um comprimento de onda de λ < 500 nm é radiação UV. As fontes de radiação que podem ser utilizadas são as que são habituais para feixes de electrões e radiação UV. Por exemplo, podem ser utilizadas fontes de UV, tais como lâmpadas de mercúrio de alta, média e baixa pressão. Também, por exemplo, podem ser utilizadas lâmpadas de gálio e outras lâmpadas dopadas, especialmente para composições pigmentadas. Também é possível endurecer a composição por meio de endurecimento com impulsos de luz curtos e luz de dia. 15
Em comparação com os processos em que está ausente uma camada permeável à radiação, pareceu que a radiação com uma energia inferior à que é emitida pelas fontes de UV convencionais pode ser utilizada para se obter endurecimento aceitável. Este efeito pode ser devido à camada permeável à radiação na parte de cima da composição impedindo os radicais iniciados de ser captados pelo oxigénio do ar. Assim, numa forma de realização da presente invenção, especialmente quando se endurece revestimentos transparentes, a composição é endurecida utilizando fontes de UV de baixa energia, i. e. pelo chamado endurecimento por luz do dia. A intensidade destas lâmpadas é inferior à das fontes de UV anteriormente referidas. As fontes de UV de baixa energia praticamente não emitem qualquer UV C; emitem predominantemente UV A e radiação com um comprimento de onda na fronteira de UV B e UV A.
De um modo preferido, a composição é endurecida por radiação com um comprimento de onda de 200 nm < λ â 500 nm, de um modo mais preferido, 200 nm â λ ^ 450 nm. Para algumas composições podem ser preferidas fontes de UV de baixa energia que emitem radiação com um comprimento de onda de 370 nm â λ ^ 450 nm. Uma vantagem da utilização de uma fonte de radiação que emite radiação com um comprimento de onda de 200 nm < λ â 500 nm é que é mais seguro do que a utilização de fontes de UV convencionais, que emitem uma quantidade relativamente elevada de UV C e/ou UV B. Outra vantagem é que as lâmpadas de cura de luz do dia são menos dispendiosas do que as lâmpadas de UV convencionais. As lâmpadas de cura de luz de dia disponíveis comercialmente são, por exemplo, lâmpadas do tipo de solário e lâmpadas fluorescentes específicas, tais como as lâmpadas TL03, TL05 ou TL09 (da Philips) e as lâmpadas de UV BLB 16 (de CLE Design) . Como um exemplo de uma lâmpada de cura de luz natural disponível comercialmente que emite impulsos de luz curtos podem ser mencionadas as lâmpadas de flash UV/VIS de Xénon isentas de mercúrio. A maioria das lâmpadas convencionais tem uma saida entre 80 e 120, ou até 240 W/cm. Outro tipo de lâmpada que é muito adequada num processo de acordo com a presente invenção é uma lâmpada com uma saida na gama de 20 a 240 W/cm. No caso de uma lâmpada com uma grande gama de saida, a saida e, assim, a quantidade de energia utilizada, pode ser ajustada com a velocidade de produção. É preferida uma lâmpada com uma saida na gama de 20-120 W/cm. Especialmente quando se utiliza sistemas coloridos num processo de acordo com a invenção, a cura pode ser realizada utilizando tanto uma lâmpada de mercúrio como uma lâmpada de gálio. Tem-se verificado que a utilização de radiação de uma lâmpada de gálio resulta num endurecimento profundo/endurecimento em profundidade de sistemas. A composição endurecivel intercalada entre o substrato e a camada permeável à radiação é endurecida por irradiação através desta camada. Se a composição for endurecida por feixe de electrões, o material da camada permeável à radiação não é crítico, uma vez que a penetração pelos electrões pode ser assegurada através da selecção de uma voltagem suficientemente alta. Consequentemente, no caso do endurecimento por feixe de electrões, esta camada pode compreender, e. g., folha de alumínio ou uma camada aluminizada, por exemplo, uma película de poliéster, plástico ou papel aluminizados.
Se a composição endurecivel se destina a ser endurecida por radiação UV, a camada permeável à radiação tem de ser 17 suficientemente transparente à radiação UV. No caso do endurecimento por radiação UV (baixa), a camada permeável à radiação pode compreender vidro de quartzo ou placa de vidro ou um material polimérico, por exemplo policarbonato, policarbonato modificado (e. g., plexiglass), poli(cloreto de vinilo), acetato, polietileno, poliéster, um polimero acrílico, naftalato de polietileno, tereftalato de polietileno ou policarbonato, e os seus copolímeros. A camada permeável à radiação pode ser rígida ou flexível, e pode ter qualquer espessura desejada, desde que permita transmissão suficiente da radiação utilizada para resultar num endurecimento suficiente da composição. A camada permeável à radiação não tem de ter uma superfície muito lisa no lado que está voltado para a composição endurecível no sítio danificado quando a peça de madeira reparada é revestida numa fase posterior durante a produção do artigo compreendendo madeira.
Idealmente, é escolhida uma composição de modo a que, após o endurecimento, apresente boas propriedades de libertação a partir da camada permeável à radiação. Quando existe uma boa libertação, a camada permeável à radiação pode ser removida da peça de madeira reparada permanecendo a composição de reparação no(s) sítio(s) danificado(s). As composições endurecíveis utilizadas num processo de acordo com a presente invenção são adequadas para ser combinadas com uma ampla gama de tipos de camadas permeáveis a radiação, incluindo camadas permeáveis a radiação não tratadas. De modo a assegurar boas propriedades de libertação a partir da camada permeável à radiação, a camada permeável à radiação pode ser tratada. 0 tipo de tratamento utilizado deve ser ajustado ao tipo de camada permeável à radiação e ao tipo de composição endurecível utilizada no processo de reparação de acordo com a presente invenção. A 18 camada permeável à radiação pode, por exemplo, ser revestida com um revestimento de libertação. Esse revestimento de libertação pode conter silicone ou um polímero fluorado, tal como politetrafluoroetileno como agente de libertação. 0 documento US 5037668, por exemplo, descreve um polímero fluorado isento de silicone compreendendo um revestimento de libertação do tipo acrilato.
Verificou-se que os oligómeros de poliéster acrilato e resinas são muito adequados para utilização na composição endurecível com a qual é preenchido o sítio danificado no processo de acordo com a presente invenção. Exemplos de resinas de poliéster acrilato adequadas disponíveis comercialmente são:
Craynor® UVP-215, Craynor® UVP-220 (ambas da Cray Valley), ® ® ®
Genomer 3302, Genomer 3316 (ambas da Rahn), Laromer PE 44F, ®
Laromer PE 56F, Laromer 8992, Laromer 8800 (da BASF), Ebecryl 800, Ebecryl® 810, Viaktin® 5979, Viaktin® VTE 5969 e Viaktin® 6164 (100%) (todas da UCB).
Também se verificou que os oligómeros e resinas de epoxi acrilato são muito úteis na composição endurecível no processo de acordo com a presente invenção. Exemplos de resinas de epoxi ® acrilato disponíveis comercialmente são: Craynor UVE-107 (100%), ® ® ®
Craynor UVE-130, Craynor UVE-151, CN 104 (todas da Cray
Valley), Actilan 300, Actilan 320, Actilan 330, Actilan 360 ® ® (todas da Akzo Nobel), Photocryl 201 (da PC Resins), Genomer 2254, Genomer® 2258, Genomer® 2260, Genomer® 2263 (todos de ® ®
Rahn), UVP 6000 (da Polymer Technologies) e Ebecryl 3500 (da UCB) . 19
As resinas de poliéter acrilato também podem ser utilizadas na composição endurecivel no processo de acordo com a presente invenção. Exemplos de resinas de poliéter acrilato disponíveis ® ® comercialmente são: Genomer 3456 (da Rahn), Laromer P033F (da BASF), Viaktin® 5968, Viaktin® 5978 e Viaktin® 6154 VTE (todas da Vianova).
Os oligómeros e resinas de uretano acrilato também podem ser utilizados na composição endurecivel no processo de acordo com a presente invenção. Exemplos de resinas de uretano acrilato ® ® ® disponíveis comercialmente são: CN 934, CN 936, CN 976, CN® 981 (todas da Cray Valley), Ebecryl® 210, Ebecryl® 230,
Ebecryl® 270, ® Ebecryl 2000, Ebecryl® 8800 (todas da UCB), UA VPLS® 2308, ® UA VPLS 2989 ® (ambas da Bayer), Genomer 4258, ® Genomer 4652 ® e Genomer 4675 (todas da Rahn).
Outros exemplos de oligómeros e resinas endurecíveis por radiação e que podem ser utilizados na composição endurecivel, com que o sitio danificado é preenchido no processo de acordo com a presente invenção, são resinas endurecíveis por UV catiónicas, por exemplo resinas epoxi cicloalifáticas, tais como
Uvacure® 1500, Uvacure® 1501, Uvacure® 1502, Uvacure® 1530,
Uvacure® 1531, Uvacure® 1532, Uvacure® 1533 e Uvacure® 1534 (todas da UCB Chemicals), Cyracure® UVR-6100, Cyracure® UVR-6105, ® ®
Cyracure UVR-6110 e Cyracure UVR-6128 (todas da Union Carbide), ® ou SarCat K126 (da Sartomer), epóxidos cicloalifaticos modificados com acrilato, resinas à base de caprolactona, tais 20 ® ® como SR 495 (= acrilato caprolactona, da Sartomer), Tone 0201, ® ® ®
Tone 0301, Tone 0305, Tone 0310 (todas trióis de caprolactona, da Union Carbide), éter divinilico de uretano alifático, oligómero de éter vinilico aromático, bis-maleimida, éter diglicidilico de bisfenol A ou outros glicóis, monómero acrílico hidroxi-funcional, resina epoxi hidroxi-funcional, óleo de linhaça epoxidado, polibutadieno epoxidado, éster de glicidilo ou resina epoxi de bisfenol A parcialmente acrilada ou ® trimetilol propano oxetano (UVR 6000, da Union Carbide).
Outros compostos endurecíveis por radiação que são adequados para ser utilizados na composição endurecível no processo de acordo com a presente invenção são, e. g., compostos contendo éter vinilico, resinas de poliéster insaturadas, compostos de poliéter-poliol acrilados, óleos epoxidados (met)acrilados, poliésteres hiper-ramifiçados (met)acrilados, acrilatos de silício, compostos funcionais maleimida, resinas de imida insaturadas, compostos adequados para utilização em cura catiónica foto-induzida ou as suas misturas.
Na composição endurecível por radiação também pode ser utilizada uma mistura endurecível por radiação de (a) resina ou resinas de endurecimento por radicais induzida fotoquimicamente e (b) resinas de endurecimento catiónico induzido fotoquimicamente. Esses sistemas são, por vezes, designados sistemas híbridos e podem compreender, por exemplo, oligómeros acrílicos como resinas de endurecimento por radicais induzida fotoquimicamente, éteres vinílicos como resinas de endurecimento catiónico induzido fotoquimicamente, e foto-iniciadores radicalares e catiónicos. Em princípio, todas as combinações possíveis de resinas de endurecimento por radicais induzido 21 fotoquimicamente e resinas de endurecimento catiónico induzido fotoquimicamente podem ser utilizadas nesses sistemas híbridos.
Os polímeros endurecíveis não por radiação também podem ser incorporados na composição endurecível. Estes polímeros podem ser utilizados para modificar a viscosidade, adesividade, aderência, ou propriedades de gelificação da formulação endurecível e/ou para modificar as propriedades físicas gerais do material endurecido, tais como a resistência às manchas, flexibilidade ou aderência. Exemplos são acetato butirato de celulose (várias qualidades, da Eastman), materiais Laropal (da BASF), materiais Paraloid (da Rohm and Haas), Degalan LP 65/12 (da Degussa) e materiais Ucar (da Union Carbide). Em geral, a composição endurecível utilizada no processo de acordo com a presente invenção compreende 0 a 20% em peso de polímeros endurecíveis não por radiação.
Além disso, a composição pode compreender um foto-iniciador ou uma mistura de foto-iniciadores. Exemplos de foto-iniciadores adequados que podem ser utilizados na composição endurecível por radiação de acordo com a presente invenção são benzoína, éteres de benzoína, benzilcetais, a, a-dialcoxiacetofenonas, α-hidroxialquilfenonas, α-aminoalquil-fenonas, óxidos de acilfosfinas, benzofenona, tioxantonas, 1,2-dicetonas e as suas misturas. Também é possível utilizar fotoiniciadores bimoleculares copolimerizáveis ou compostos funcionais maleimida. Co-iniciadores, tal como co-iniciadores à base de amina, também podem estar presente na composição endurecível por radiação. Exemplos de foto-iniciadores adequados disponíveis ® ® comercialmente são: Esacure KIP 100F e Esacure KIP 150 (ambas ® ® ® da Lamberti), Genocure BDK, Genocure CQ, Genocure CQ SE, 22 „ ® π . ® ® ®
Genocure ΕΗΑ, Velsicure BTF, Quantacure BMS, Quantacure EPD ® ® (todos da Rahn), Speedcure EDB, Speedcure itx, Speedcure ® BKL,
® ® ® ® Speedcure BMDS, Speedcure PBZ, Speedcure BEDB, Speedcure DETX ® ® (todos da Lambson), Cyracure UVI-6990, Cyracure UVI-6974, ® ®
Cyracure UVI-6976, Cyracure UVI-6992 (todos da Union Carbide), ® ® ® ® CGI-901, Irgacure 184, Irgacure 369, Irgacure 500, Irgacure ® ® ® 754, Irgacure 819, Darocur 1000, Darocur 1173 (todos da Ciba ®
Chemicals) e Lucirin TPO (da BASF).
No entanto, a presença de um foto-iniciador não é necessária. Em geral, quando é utilizada radiação por feixe de electrões para endurecer a composição, não é necessário adicionar um foto-iniciador. Quando se utiliza radiação UV, em geral é adicionado um foto-iniciador, mas o endurecimento por UV também pode ser realizado sem um foto-iniciador. Quando está presente, a quantidade total de foto-iniciador na composição não é critica; deve ser suficiente para se conseguir um endurecimento aceitável da composição quando é irradiada. No entanto, a quantidade não deve ser tão grande que afecte as propriedades da composição endurecida de um modo negativo. Em geral, a composição deve compreender entre 0 e 10% em peso de foto-iniciador, calculado com base no peso total da composição.
Em regra, em comparação com a quantidade necessária quando a composição é aplicada num substrato e subsequentemente endurecida, no processo de acordo com a presente invenção, pode ser utilizada uma menor quantidade de foto-iniciador para se obter um endurecimento aceitável. Este efeito pode ser devido à camada permeável à radiação na parte de cima da composição 23 endurecível, uma vez que a camada permeável à radiação pode reduzir a quantidade de radicais iniciados captados pelo oxigénio no ar. A maioria dos fotoiniciadores tem um cheiro desagradável ou forte. Portanto, uma vantagem da utilização de apenas uma pequena quantidade de foto-iniciador ou de nenhum foto-iniciador, é que a composição tem um cheiro mais agradável. A composição também pode conter uma ou mais cargas e aditivos. As cargas podem ser quaisquer cargas conhecidas pelos especialistas na matéria, e. g., sulfato de bário, sulfato de cálcio, carbonato de cálcio, silicas ou silicatos (tais como talco, feldspato e caulino) . Também podem ser adicionados aditivos, tais como óxido de alumínio, carboneto de silício, por exemplo de carborundo, partículas cerâmicas, partículas de vidro, estabilizadores, antioxidantes, agentes de nivelamento, agentes antideposição, agentes anti-estáticos, agentes de acabamento mate, agentes modificadores da reologia, agentes tensoactivos, agentes sinérgicos aminas, ceras ou promotores de adesão. Também se pode adicionar secantes de tintas, tais como carboxilato de cobalto, e. g., Cobalt Siccatol (da Akcros Chemicals). Verificou-se que os sistemas endurecíveis a dois componentes e os sistemas endurecíveis a três componentes a que se adicionou carboxilato de cobalto eram muito adequados.
Em geral, a composição endurecível utilizada no processo de acordo com a presente invenção compreende 0 a 60% em peso de cargas e/ou aditivos, calculado com base no peso total da composição endurecível. A composição endurecível por radiação utilizada no processo de acordo com a presente invenção também pode conter um ou mais pigmentos. Em princípio, podem ser utilizados todos os pigmentos 24 conhecidos pelos especialistas na matéria. No entanto, deve ser tomado cuidado para que o pigmento não apresente uma absorção muito elevada da radiação utilizada para endurecer a composição. Em geral, a composição endurecivel compreende 0 a 50% em peso do pigmento, de um modo preferido, 1-40% em peso de pigmento, calculado com base no peso total da composição endurecivel. Por causa da camada permeável à radiação na parte de cima da composição que reduz a quantidade de radicais iniciados a ser captados pelo oxigénio do ar, pode conseguir-se um endurecimento aceitável de uma composição pigmentado mesmo quando a composição compreende uma quantidade relativamente grande de pigmentos. A detecção de danos numa peça de madeira que necessita de ser reparada pode ser automatizada, por exemplo por meio de uma câmara e um programa de detecção computorizado. Por exemplo, ® pode ser utilizado o Woodeye (da Innovativ Vision ab).
Pode ser utilizado equipamento conhecido pelos especialistas na matéria para aplicar a composição endurecivel no sitio danificado, e. g., uma seringa, uma pistola com ou sem aquecimento, uma haste ou um bico.
Numa forma de realização alternativa, a composição endurecivel é aplicada utilizando um rolo de revestimento. Isto é especialmente adequado para substratos compreendendo um grande número de pequenos pontos danificados. Nesse caso, a peça do substrato compreendendo um certo número de pequenos pontos danificados ou mesmo toda a superfície desse substrato, pode ser revestida utilizando um rolo de revestimento. Em seguida, a pelicula é aplicada e é exercida alguma pressão na película. Isto resulta simultaneamente no preenchimento dos pequenos 25 pontos danificados e no nivelamento da superfície revestida.
Quando um substrato compreende um ou mais sítios danificados relativamente grandes, bem como diversos sítios danificados relativamente pequenos, o(s) sítio(s) danificado(s) grande(s) pode(m) ser reparado(s) separadamente, e. g., por preenchimento com uma seringa, uma pistola com ou sem aquecimento, uma haste, ou um bico, seguido pela aplicação de uma película e endurecimento com radiação através da película, enquanto que os pequenos sítios danificados podem ser reparados utilizando um rolo de revestimento, uma película, e radiação. 0(s) sítio(s) danificado(s) grande(s) pode(m) ser reparado(s) antes, ao mesmo tempo, ou depois da reparação dos pequenos sítios danificados. A aplicação da composição endurecível no sítio danificado pode ser efectuada manualmente ou de forma automatizada. Por exemplo, pode ser utilizado um autómato com uma pistola com bicos aquecidos ou não aquecidos ligado a um sistema de filmagem para aplicar a composição endurecível. Depois da aplicação da camada permeável à radiação pode ser utilizado equipamento conhecido pelos especialistas na matéria para suavizar a camada endurecível sob a camada permeável à radiação, e. g., uma vareta ou um rolo de revestimento. A camada permeável à radiação utilizada no processo pode ser relativamente rígida e, de um modo preferido, pode ser reutilizada repetidamente. Na reparação de uma peça de madeira para um artigo compreendendo madeira que tem vários sítios danificados, é possível utilizar um ou mais pequenos pedaços de uma camada permeável à radiação cobrindo cada um ou alguns dos sítios danificados. A camada permeável à radiação pode mesmo 26 cobrir toda a superfície da peça de madeira contendo os sítios danificados. Uma camada permeável à radiação relativamente rígida que pode ser reutilizada é útil num processo contínuo, especialmente num processo em que são reparadas camadas de madeira planas. Um exemplo está apresentado na Figura 1. Com referência à Figura 1, está ilustrada uma fonte 1 de radiação UV que está colocada acima de uma camada 2 de plexiglass e um 3 substrato.
Alternativamente, a camada permeável à radiação pode ser flexível. Pode ser um pequeno pedaço de película ou um grande pedaço de película que abrange vários sítios danificados ou mesmo toda a superfície da camada de madeira que contém as danificações. A película flexível pode ser uma bobina de película que pode ser reutilizada. Essa bobina de película pode ser útil num processo contínuo, especialmente num processo em que são reparadas camadas de madeira planas. Essa bobina pode compreender um ou mais circuitos. Exemplos dessas bobinas estão apresentados nas Figuras 2 e 3. A Figura 2 ilustra um corte transversal de um substrato que é colocado numa cinta transportadora. A película é distribuída a partir de uma bobina e de novo enrolada numa outra bobina. Uma lâmpada de UV é colocada por cima do pedaço de película que está paralela ao substrato. A composição endurecível no ou nos sítios danificados é endurecida por irradiação da lâmpada de UV enquanto a película está ainda em contacto com a composição. A Figura 3 ilustra uma secção transversal de um substrato colocado numa cinta transportadora, uma bobina de película contínua e uma lâmpada de UV. A lâmpada de UV está colocada na bobina, por cima do substrato. 27
Num processo de reparação contínuo preferido de acordo com a presente invenção, os sítios danificados detectados por meio de um sistema automatizado são cheios por meio de um sistema automatizado, a composição endurecível é opcionalmente seca e subsequentemente coberta com a camada permeável à radiação que, de um modo preferido, tem um tamanho suficiente para cobrir vários sítios danificados, a composição endurecível nos orifícios é endurecida por irradiação da composição através da camada permeável à radiação, seguida pela remoção da camada permeável à radiação. A invenção vai ser elucidada com referência aos exemplos seguintes. Estes destinam-se a ilustrar a invenção mas não são para ser interpretados como limitando o seu âmbito por qualquer forma.
Todas as viscosidades mencionadas nos exemplos são viscosidades Brookfield. Para composições tixotrópicas, as viscosidades foram medidas com corte elevado (quando foi atingido o valor de viscosidade final a esse corte) . As medições da viscosidade foram realizadas com um Brookfield RV, velocidade 1 e haste 2.
Exemplos Várias composições adequadas para utilização num processo de acordo com a presente invenção foram preparadas de acordo com as formulações seguintes. 28
Formulação 1 (sistema endurecível por UV)
Componente Quantidade em % em peso Poliéster acrilato 86 Uretano aromático acrilato 10 Combinação de foto-iniciadores 4
As composições endurecíveis por UV de acordo com a Formulação 1 tinham uma viscosidade de cerca de 20000 mPa.s à temperatura ambiente. As composições de acordo com a Formulação 1 foram aquecidas a 40 °C antes da aplicação.
Formulação 2 (sistema endurecível por UV)
Componente Quantidade em % em peso Uretano alifático acrilato 96 Combinação de foto-iniciadores 4
As composições endurecíveis por UV de acordo com a Formulação 2 tinham uma viscosidade de cerca de 150000 mPa.s à temperatura ambiente. As composições de acordo com a Formulação 2 foram aquecidas a 60 °C antes da aplicação. 29
Formulação 3 (sistema endurecível por UV levemente colorido)
Componente Quantidade em % em peso Poliéster acrilato 86 Uretano aromático acrilato 10 Combinação de foto-iniciadores 4 Pigmento 0,025
As composições levemente coloridas de acordo com a Formulação 3 tinham uma viscosidade de cerca de 20000 mPa.s à temperatura ambiente. As composições de acordo com a Formulação 3 foram aquecidas a 40 °C antes da aplicação.
Formulação 4 (sistema endurecível por UV altamente colorido)
Componente Quantidade em % em peso Pasta de pigmento branca 35 Carga 20 Epoxi aromático acrilato 20 Combinação de foto-iniciadores 3, 5 Etoxilato de pentaeritritol acrilado 20 Aditivo (agentes de remoção de espuma, agentes molhantes, etc.) 1,5
As composições altamente coloridas de acordo com a Formulação 4 tinham uma viscosidade 3000 mPa.s à temperatura ambiente. As composições de acordo com a Formulação 4 foram aquecidas a 25 °C antes da aplicação. 30
Formulação 5 (sistema de endurecimento duplo)
Componente Quantidade em % em peso Epoxi aromático acrilato 72 Uretano aromático acrilato 10 Combinação de foto-iniciadores 3 Amina acrilada 15
As composições de endurecimento duplas de acordo com a Formulação 5 tinham uma viscosidade de cerca de 370000 mPa.s à temperatura ambiente. As composições de acordo com a Formulação 5 foram aquecidas a 80 °C antes da aplicação. As composições preparadas de acordo com a Formulação 5 são parcialmente endureciveis por radiação UV, enquanto que, como um mecanismo de endurecimento secundário mais lento, estão presentes grupos amina que podem reagir com ligações duplas, especialmente com as ligações duplas que permanecem não curadas depois do UV.
Formulação 6 (sistema de endurecimento duplo)
Componente Quantidade em % em peso Epoxi-acrilato 20 Epoxi-acrilato 44 Metacrilato 3 Combinação de foto-iniciadores 7 Modificador da reologia 4 Aditivo 2 Amina acrilada 20 31
Formulação 7 (sistema de endurecimento duplo pigmentado compreendendo cobalto)
Componente Quantidade em % em peso Poliéster acrilato 44 Poliéter triacrilato 32 Combinação de foto-iniciadores 1 Modificador da reologia 3 Cobalto 0,03 Pigmento 0,02 Amina acrilada 20
Um agente de endurecimento com funcionalidade amina foi adicionado como um agente de endurecimento secundário às formulações para assegurar uma boa cura também nas áreas de sombra não atingidas pela radiação UV.
As composições de acordo com a Formulação 6 e 7 tinham uma viscosidade de cerca de 13000 mPa.s à temperatura ambiente.
Formulação 8 (sistema de endurecimento duplo)
Componente Quantidade em % em peso Epoxi-acrilato 22 Epoxi-acrilato 50 Metacrilato 3 Combinação de foto-iniciadores 9 Modificador da reologia 5 Aditivo 2 Isocianato 9 32
Foi adicionado um isocianato como um agente de endurecimento secundário às formulações para assegurar uma boa cura em profundidade também nas áreas de sombra não atingidas pela radiação UV.
Formulação 9 (sistema de endurecimento duplo pigmentado compreendendo cobalto)
Componente Quantidade em % em peso Poliéster acrilato 49 Poliéter triacrilato 36 Combinação de foto-iniciadores 1 Modificador da reologia 4 Cobalto 0,035 Pigmento 0,025 Isocianato 10
Formulação 10 (sistema de endurecimento duplo compreendendo cobalto)
Componente Quantidade em % em peso Epoxi-acrilato 24 Epoxi-acrilato 53 Metacrilato 3 Combinação de foto-iniciadores 9 Modificador da reologia 5 Aditivo (incluindo Co) 2 Sistema de peróxido 4 33
Foi adicionado um peróxido como um agente de endurecimento secundário às formulações para assegurar uma boa cura em profundidade também em áreas de sombra não atingidas pela radiação UV. As composições de acordo com a Formulação 10 tinham uma viscosidade de cerca de 13000 mPa.s à temperatura ambiente.
Formulação 11 (sistema de endurecimento duplo pigmentado compreendendo cobalto)
Componente Quantidade em % em peso Poliéster acrilato 52 Poliéter triacrilato 39 Combinação de foto-iniciadores 1 Modificador da reologia 4 Cobalto 0,035 Pigmento 0,025 Sistema de peróxido 4
As composições de acordo com a Formulação 11 tinham uma viscosidade de cerca de 13000 mPa.s à temperatura ambiente. 34 (sistema de
Formulação 12 compreendendo cobalto) endurecimento triplo
Componente Quantidade em % em peso Epoxi-acrilato 21 Epoxi-acrilato 48 Metacrilato 3 Combinação de foto-iniciadores 8 Modificador da reologia 5 Aditivos (incluindo Co) 2 Sistema de peróxido 4 Isocianato 9
Adicionou-se tanto isocianato como peróxido a um sistema endurecivel por UV para assegurar um bom endurecimento em profundidade também em áreas de sombra não atingidas pela radiação UV.
Formulação 13 (sistema de endurecimento triplo compreendendo cobalto pigmentado)
Componente Quantidade em % em peso Poliéster acrilato 48 Poliéter triacrilato 35 Combinação de foto-iniciadores 1 Modificador da reologia 4 Cobalto 0,035 Pigmento 0,025 Isocianato 8 Sistema de peróxido 4 35 (sistema de
Formulação 14 compreendendo cobalto) endurecimento triplo
Componente Quantidade em % em peso Epoxi-acrilato 18 Epoxi-acrilato 42 Metacrilato 3 Combinação de foto-iniciadores 7 Modificador da reologia 4 Aditivos (incluindo Co) 2 Sistema de peróxido 4 Amina acrilada 20
Adicionou-se tanto peróxido como um agente com funcionalidade amina a um sistema endurecivel por UV para assegurar um bom endurecimento em profundidade também em áreas de sombra não atingidas pela radiação UV.
Formulação 15 (sistema de endurecimento triplo compreendendo cobalto pigmentado)
Componente Quantidade em % em peso Poliéster acrilato 42 Poliéter triacrilato 31 Combinação de foto-iniciadores 1 Modificador da reologia 3 Cobalto 0,03 Pigmento 0,02 Sistema de peróxido 4 Amina acrilada 19 36
As composições de acordo com a Formulação 14 e 15 tinham uma viscosidade de cerca de 13000 mPa.s à temperatura ambiente.
As composições de acordo com as Formulações 8 a 13 tinham uma viscosidade elevada; eram como betumes. Estas composições apresentaram comportamento tixotrópico. Não foi possível obter um valor de medição da viscosidade estável para as composições de acordo com as Formulações 8 a 13. As composições de acordo com as Formulações 6 a 15 não foram aquecidas; foram aplicadas à temperatura ambiente.
Todas as composições de acordo com as Formulações 1 a 15 foram (quando aplicável após aquecimento até à temperatura requerida) aplicadas manualmente, com pistola aquecida ou não aquecida ou rolo de revestimento. As composições foram aplicadas num ou mais sítios danificados numa camada de madeira durante a produção de parquet, mobiliário de madeira maciça, mobiliário compreendendo uma camada de folheado e/ou pranchas de madeira maciça.
Após a aplicação das composições endurecíveis nos sítios danificados, foi colocada uma película permeável à radiação ou plexiglass nos sítios danificados cheios. As composições foram subsequentemente endurecidas por radiação UV ou UV flash ou luz de dia através da película. Em algumas experiências, foi utilizado um sistema tal como apresentado na Figura 2 ou um sistema como apresentado na Figura 3.
As composições endurecíveis preparadas de acordo com as Formulações 1 a 4 apresentaram boas propriedades de endurecimento em profundidade. As composições curáveis preparadas de acordo com as Formulações 5 a 15 apresentaram 37 muito boas propriedades de cura em profundidade e demonstraram ser muito adequadas para reparar danos relativamente profundos. Todos os substratos reparados provaram ser fáceis de lixar.
As composições endurecidas nos sitios danificados, e nos substratos no caso de aplicação de revestimento por rolo, apresentaram uma boa aparência óptica após novo revestimento com um selador de UV corrente e um revestimento de acabamento de UV corrente. Os substratos reparados obtidos também eram adequados para ser sobrerrevestidos com qualquer outro revestimento industrial, e. g., poliéster, poliuretano, nitrocelulose, uma composição de revestimento de cura por ácido, um sistema de base aquosa mono- ou bi-componente, um sistema endurecivel por UV de base aquosa ou qualquer sistema híbrido destes.
Especialmente, os orifícios de nós reparados com composições pigmentadas pareciam naturais.
Lisboa, 28 de Fevereiro de 2011 38

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a reparação de um ou mais sítios danificados numa peça de madeira durante a produção de um artigo compreendendo madeira, processo de reparação esse compreendendo os passos de: - preenchimento de, pelo menos, um sítio danificado, na peça de madeira, de um modo preferido, não revestida, com uma composição endurecível por radiação, aplicação de uma camada permeável à radiação sobre o referido, pelo menos, um sítio danificado preenchido com a composição endurecível por radiação, - endurecimento da composição endurecível por radiação no referido, pelo menos, um sítio danificado por irradiação através da camada permeável à radiação, e - remoção da camada permeável à radiação, em que é aplicado um pequeno excesso de composição endurecível e, depois da camada permeável à radiação ser colocada sobre a composição não endurecida, o excesso de material endurecível aplicado no, pelo menos, um sítio danificado é espalhado sobre uma área pequena em torno do sítio danificado por meio de pressão sobre a camada permeável à radiação.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição endurecível por radiação ser aplicada 1 directamente no sítio danificado opcionalmente lixado e opcionalmente limpo.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por compreender um passo adicional em que a peça de madeira reparada é sobrerrevestida.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a peça de madeira reparada ser sobrerrevestida com uma composição endurecível por uv.
  5. 5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o(s) sítio (s) danificado(s) ser(em) preenchido(s) com uma composição endurecível por UV.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o(s) sítio(s) danificado(s) ser(em) preenchido(s) com uma composição de endurecimento duplo.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a composição endurecível, com que o sítio danificado é preenchido, ser uma composição endurecível compreendendo menos do que 40% em peso de compostos orgânicos voláteis.
  8. 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a composição endurecível, com que o sítio danificado é preenchido, ser uma composição endurecível compreendendo menos do que 20% em peso de diluente reactivo. Lisboa, 28 de Fevereiro de 2011 2 1/3 Figura 1
    2/3
    3/3 Figura 3 3/3
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