PT1707498E - Processo e sistema para manufacturação de um recipiente feito de material espumoso acondicionamento de bens alimentares - Google Patents

Processo e sistema para manufacturação de um recipiente feito de material espumoso acondicionamento de bens alimentares Download PDF

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PT1707498E
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Fabrizio Bernini
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Description

DESCRIÇÃO
PROCESSO E SISTEMA PARA MANUFACTURAÇÃO DE UM RECIPIENTE FEITO DE MATERIAL ESPUMOSO ACONDICIONAMENTO DE BENS
ALIMENTARES
Esta invenção refere-se a um processo e um sistema para manufacturação de um recipiente feito de material espumoso para acondicionamento de bens alimentares, em particular bens alimentares que emitem liquidos em excesso. 0 problema da embalagem de bens alimentares que segregam liquidos, como por exemplo carne ou peixe, tem sido investigado desde há 40 anos, com várias soluções diferentes que são mais ou menos funcionais. Presentemente, para embalar os bens alimentares mencionados, um sistema muito utilizado é usar um recipiente feito de material espumoso com uma pelicula de plástico extensível. Neste tipo de embalagem, os líquidos emitidos pelos bens alimentares são um grande problema, tanto para os produtores dos bens alimentares e supermercados, como para o consumidor, dado a que a presença excessiva de líquidos num recipiente reduz drasticamente o tempo de vida do produto, para além do seu próprio impacto visual. Para além disso, o líquido em excesso migra por todo o tabuleiro e para a película extensível usada na embalagem, criando assim ainda mais problemas de manuseamento e transporte. Dado que estas são adicionalmente embalagens descartáveis caracterizadas por elevados volumes de rotação, o custo da embalagem torna-se fundamental, o que terá que ser o mais baixo possível, ou pelo menos em percentagem com a proporção com o valor do bem alimentar embalado. 1/13
Actualmente conhecem-se alguns tipos de recipientes que são capazes de absorver líquidos; seguidamente vamos descrever as soluções mais eficazes.
Uma solução conhecida no estado da técnica através da junção de meios de um conjunto de ventiladores de ar quente, duas lâminas fechadas de células de poliestireno com bandas interiores de material absorvente feitas de papel ou tecido não tecelado e desenho posterior; contudo, o uso de materiais diferentes que são misturados mutuamente para a manufactura do tabuleiro cria sérios problemas acerca da reciclagem da embalagem. E além disso, a capacidade de absorção está relacionada com o tamanho das bandas absorventes, em muitos casos, é capaz de absorver todo o líquido vertido pelo bem alimentar, especialmente as carnes vermelhas. Como os dois lados do recipiente têm ao pé da secção absorvente uma separação entre as lâminas de cima e de baixo, se esse recipiente tiver uma inclinação ou se a quantidade de líquido for maior que a capacidade de absorção da banda, o líquido escorre automaticamente para fora do recipiente.
Outra solução conhecida no estado da técnica, consiste numa célula aberta espumosa de poliestireno com uma lâmina de poliestireno no lado superior da lâmina feita de célula aberta espumosa de poliestireno e uma película, sempre feita de poliestireno, no lado inferior, e sujeitando as lâminas a um posterior desenho. É, no entanto, necessário lembrar que a lâmina feita de célula aberta espumosa de poliestireno tem uma resistência mecânica reduzida e é facilmente quebrável ou esmagável, consequentemente, é necessário haver uma maior espessura para que haja resistência suficiente, mas também neste caso uma leve pressão na superfície, especialmente nos cantos, gera uma deformação irreversível no recipiente. As películas nas 2/13 duas superfícies contribuem para fazer com que o recipiente fique mais firme mas nem sempre elas resolvem permanentemente o problema. No que toca à barreira visual dos líquidos absorvidos, existem vários problemas: de facto, em muitos casos, os líquidos deixam um resíduo visível mesmo que as películas de superfície, com substâncias de cobrimento como aditivos, reduzindo a sua visão. Além disso, a planta de extrusão e o processo de manufactura para esses tabuleiros é particularmente complexo e difícil de controlar. A re-circulação de resíduos é pelo contrário bastante cara: de facto; os desperdícios de material em célula aberta, neste caso, não podem ser misturados com o tradicional material de célula fechada e portanto têm de ser armazenados e re-densifiçados separadamente, com um ainda maior aumento de custos. As Patentes Americanas US2004/185152 Al e US-A-6103 163 introduzem recipientes para acondicionamento de produtos e processos para a sua manufactura enquanto que a Patente Americana US2004/185152A introduz um sistema de acordo com a declaração da reivindicação 2.
Finalmente, no estado da técnica, é conhecida uma solução que é obtida juntando duas lâminas feitas de célula fechada espumosa de poliestireno com uma célula aberta de poliestireno no interior e seguido desenho. As três lâminas são acopladas usando um jacto de ar quente com temperaturas entre os 350°-450° o que consegue derreter a superfície das duas lâminas exteriores; durante a passagem pela abertura nos cilindros giratórios, o material derretido é junto com a camada de célula aberta de poliestireno por compressão; durante este processo, contudo, a estrutura celular lâmina, em particular a estrutura de célula aberta, é sujeita a uma grande pressão o que inevitavelmente reduz a sua capacidade de absorção. A operação de junção por ar quente é por si própria um processo crítico que não pode ser tratado 3/13 facilmente, pois uma temperatura não ideal pode trazer, se for demasiado baixa, uma fraca adesão das três camadas com a possibilidade de se descolarem ou, se a temperatura for demasiado alta, pode acontecer um derretimento das camadas externas, com a consequente perda da sua capacidade de absorção. 0 risco de incêndio é mais elevado porque as duas lâminas feitas de célula aberta de poliestireno durante a extrusão, polímeros diferentes do poliestireno que não podem ser misturados com este, são adicionados às matérias primas básicas; neste caso, contudo, o processo de extrusão é menos estável e pode ser manuseado com muita dificuldade. Também durante o desenho se o aparelho de formação com bloqueamento e contra-bloqueamento não for correctamente moldado, a acção de pressionar o contra-bloqueamento na lâmina vai criar um ainda maior esmagamento de camadas, em particular da camada de célula aberta interna, tais acções contribuem para uma maior perda de capacidade de absorção. 0 objectivo desta invenção é resolver os problemas mencionados anteriormente providenciando um recipiente para acondicionamento de bens alimentares feito de material espumoso que, estando em acordo com os padrões em vigor para disponibilidade de contacto dos bens alimentares, é capaz de garantir a absorção de líquidos emitidos pelo contentor do bem alimentar cerca de três a cinco vezes o seu peso, garantindo que o líquido fica contido não deixando que escape, em particular quando o recipiente é colocado numa posição inclinada ou vertical.
Um outro objectivo desta invenção é providenciar um recipiente para acondicionamento de bens alimentares feito de material espumoso que seja suficientemente forte para suportar, sem se quebrar ou sofrer deformações extremas, pressões durante o processo de embalamento, acima de tudo, 4/13 em linhas automatizadas e, além disso, é manufacturado com um único material e por isso é facilmente reciclável.
Outro objectivo da invenção é providenciar um recipiente para acondicionamento de bens alimentares feito de material espumoso que seja capaz de dar uma barreira visual suficiente para o soro emitido pelos bens alimentares aí contidos, especialmente carnes vermelhas.
Um outro objectivo desta invenção é providenciar um recipiente com um peso menor e ao mesmo tempo com características funcionais e mecânicas iguais ou melhores que os das técnicas descritas anteriormente, obtendo uma significativa redução de matérias-primas e consequentemente do impacto ambiental.
Finalmente, outro objectivo da invenção é providenciar um processo para a manufacturação de tal recipiente para acondicionamento de bens alimentares feito de material espumoso que é capaz de permitir a sua produção economicamente, obtendo directamente na extrusão uma lâmina com uma camada com estrutura compósita, pronta para desenho, sem mais tarefas de ajuntamento para garantir ao produto final um preço competitivo e margem operativa suficiente.
Os objectivos e vantagens descritos acima desta invenção são alcançados com um processo e sistema para manufacturar um recipiente para acondicionamento de bens alimentares feito de material espumoso como foi descrito respectivamente nas reivindicações 1 e 2. Representações preferidas e variações não-triviais desta invenção são sujeito das reivindicações dependentes. A presente invenção será descrita melhor através de algumas representações preferidas, sendo que estas não são um 5/13 exemplo limitativo, com referência aos desenhos guardados, em que: - FIG. 1 é uma perspectiva de topo de um incorporação do recipiente feito de material espumoso para acondicionamento de bens alimentares da presente invenção;
- FIG. 2 é uma vista seccional ao longo da linha A-A mostrada na FIG. 1 do recipiente feito de material espumoso para acondicionamento de bens alimentares da presente invenção; - FIG. 3 mostra uma vista seccional aumentada da parte mostrada na caixa Q desenhada na FIG. 2 do recipiente feito de material espumoso para acondicionamento de bens alimentares da presente invenção; - FIG. 4 mostra a linha de manufactura da camada única de material espumoso composto e o aparelho de perfuração para manufacturar o recipiente da invenção por desenho; - FIG. 5 mostra a parte do sistema de arrefecimento interno até ao calibrador responsável por formar a camada da lâmina do recipiente inventado.
Com referência à FIG. 1 e 2 é de realçar que o recipiente 1 feito de material espumoso para acondicionamento de bens alimentares, que é capaz de absorver líquidos em excesso emitidos pelo bem alimentar contido neste, é composto por uma lâmina com estrutura composta 10 formada por estruturas celulares diferentes. A parte superior 2, que vai entrar em contacto com o bem alimentar é composta por célula fechada espumosa de poliestireno, a parte absorvente intermédia 4 é composta por célula aberta espumosa poliestireno, e a parte inferior 5 é novamente composta por uma célula fechada espumosa poliestireno. 6/13 A camada de superfície 2 é equipada também com um número de furos 3. Esta disposição específica permite ao líquido emitido pelo contentor do bem alimentar no recipiente 1 fluir através da camada superior 2 devido aos furos 3 e ser absorvido pela camada absorvente 4 devido a sua estrutura de célula aberta. A parte inferior da célula fechada 5 da lâmina com estrutura composta 10, em adição ao seu papel de estrutura de carregamento para o recipiente 5, é uma barreira que não pode ser ultrapassada por líquidos e um ecrã visual óptima que reduz drasticamente a vista do soro acumulado na camada absorvente 4. A estrutura particular com células fechadas externas e células abertas internas permite obter, devido às camadas únicas 2,4 e 5, um recipiente rígido e capaz de resistir aos seguintes processos de filme (não mostrados). A presente invenção então permite-nos obter vários resultados : 1) a absorção de líquidos emitidos por bens alimentares contidos no recipiente 1; 2) a separação óptica da camada absorvente 4 destinada a absorver líquidos; 3) O endurecimento do recipiente 1; 4) uma melhor resistência a esmagamento de materiais locais.
Com a presente invenção, usando uma lâmina simples compósita de camada única 10 resultado de um processo de extrusão singular (não mostrado), o efeito e comportamento são obtidos de um aclopado de lâmina do estado da arte onde as partes superior e inferior são feitas de célula fechada espumosa de poliestireno e a parte intermédia (absorvente) 7/13 é feita de célula aberta espumosa de poliestireno, para obter qual, contudo com a arte pioneira, dois processos de extrusão diferentes foram necessários (um para manufacturar a camada de célula fechada, o outro para libertar uma camada de célula aberta) associada com o processo de ajuntamento para acoplar as duas camadas. 0 recipiente 1 descrito acima é ao invés realizado através de um processo de manufactura que consiste nos seguintes passos: - produzir, através de meios de extrusão 20, meios de formação 30, e meios de corte 40, uma banda de material para a lâmina 10; - arrastar a lâmina 10, possivelmente ao arrastar meios 45; - perfurar a superfície da camada 2 da banda de material para a lâmina 10 através de meios de perfuração 50; - ventilação da lâmina 10 através de meios de ventilação 60; e - formação térmica, através dos meios de inscrição (não exemplificados) os recipientes 1 da lâmina 10.
Os meios de corte 40 são preferencialmente compostos por duas lâminas de corte em contra-face.
Os meios de perfuração 50 são compostos por, pelo menos um e, preferencialmente, por dois pares de cilindros, sendo um deles um cilindro de perfuração tipo agulha 51 e o outro um cilindro de contagem 52 com um fluxo superior apropriado e o fluxo inferior de cilindros de deslizamento 53 e 54. O 8/13 objectivo dos furos perfurados 3 é a penetração na passagem de superfície 2 permitindo que os líquidos emitidos pelos bens alimentares contidos no recipiente 1 consigam alcançar a camada absorvente 4.
Em particular, o processo de realização de uma banda de material para a lâmina 10 com uma estrutura composta de uma célula de poliestireno de abrir e fechar a qual permite que a mistura tenha, para 100 partes de peso, a seguinte composição: - 0% a 15% de poliestireno regenerado de uma lâmina feita de poliestireno espumoso composto; - 0.8% a 1.8% de um agente baseado em talco; - 1% a 4% de um agente anti-estático; - 3% a 6% de uma mistura de gases de butano, isobutano e propano e - a percentagem restante de poliestireno de primeiro uso é derretida numa extrusora de parafusos simples 20 de um tipo de rolo a uma temperatura de cerca de 220°C; após ter derretido, um agente de dilatação é injectado na massa liquida, preferencialmente de 3% a 6% de uma mistura de gases de butano, isobutano e propano; posteriormente, o fluido passa por uma extrusora secundária a qual com uma mistura apropriada, inicia um arrefecimento gradual até que a sua extremidade se solte. O arrefecimento das superfícies externas da lâmina 10 acontece por um anel de arrefecimento de ar externo 64', 64'', um anel de arrefecimento de ar interno 66, um anel de controlo da pressão do ar 68, e um ventilador 70 para o ar arrefecido que esteja forçado escoar. 9/13
Neste processo, o material foi expelido do corpo da extrusora 20 através da cabeça 62, a qual tem uma forma circular, se expande completamente: o membro tubular assim obtido feito de um material espumoso 72 é localizado no cilindro de calibração apropriado 74 com tamanhos adequados, graças ao qual é possível convertê-los nos diâmetros desejados. O calibrador 74 compreende internamente um tubo 76 o qual permite alinhar o calibrador 74 com a cabeça da extrusora 62, além do transporte do ar para o anel de arrefecimento interno 66. Os canos 78, 80 estão adicionalmente preparados para expelir o ar do calibrador 74, com válvulas de saída bem afinadas 82, 83, por sua vez equipada com as respectivas mudanças manuais 84, 85. Os canos 78, 80 estão adicionalmente terminadas com válvulas 86,87 para abrir e fechar a saída de ar, enquanto o cano 76 é mantido por um compressor 90 com um controlo adequado 91 de pressão do ar no anel de arrefecimento.
Conforme é mostrado na Fig.5, dentro do cano de alinhamento para o calibrador 74 - a cabeça da extrusora 62, o ar gerado pelo compressor é empurrado na direcção do anel de arrefecimento interno. Ao passar pelo anel, o ar arrefece a parte superficial da lâmina 10 e é responsável pela formação da camada 2. Devido ao efeito de pressão inicial e às paredes do membro tubular 72, o ar, após ter arrefecido, regressa e é colhido pelos canos 78, 80 deixando o ar sair do calibrador 74; a saída é ajustada por válvulas apropriadas 82, 83 localizadas nos canos 78, 80. No que concerne à formação da camada 5, os dispositivos responsáveis são o anel de arrefecimento de ar exterior 64' alimentado pelo compressor 90 com uma válvula de controlo de fluxo 68 e o manómetro relacionado, e um anel de 10/13 arrefecimento de ar exterior alimentado pelo fluxo gerado pelo ventilador 70.
Para formar a camada superficial 2, o material é imediatamente arrefecido na sua parte inferior através do sistema de arrefecimento descrito anteriormente, localizado na cabeça da extrusora de saída, dentro do calibrador 74 e, para formar a camada superficial 5, através do anel de ar (acima descrito) com dimensões mais largas à volta do calibrador 74. O sistema de arrefecimento forçado dentro do calibrador 74 está apto a transportar, sempre no interior, grandes quantidades de ar frio as quais estão aptas a formar uma camada de células fechada superficial. Este ar terá que sair das aberturas apropriadas no calibrador 74. Ajustando adequadamente a quantidade de ar, a quantidade de células fechadas superficiais pode ser parcialmente determinada e, portanto, espessura da camada superficial 2. A lâmina de uma camada composta 10 obtida em espuma de célula aberta e fechada de poliestireno terá, no fim deste passo, uma espessura entre 1 e 4 mm e uma densidade entre 50 a 150 kg/m3.
Ao fim do calibrador 74, duas lâminas (que não são mostradas) são colocadas lateralmente, seccionando o membro tubular 72 feito de material espumoso: a partir deste ponto, o material extrudado assume a forma de duas lâminas. Estas últimas são tiradas de um sistema tipo rolo (o qual pode também não estar presente), o qual trata de empurrar o material, que é drenado através dois meios de drenagem 50, e iniciado na direcção dos meios de ventilação 60, os quais vão transformar as duas lâminas em anéis circulares 92. O passo de formação térmica dos recipientes 1 desde lâminas de duas bandas 10 através dos meios de representação permite que os tais meios de representação compreendam um 11/13 bloqueador de impressão múltipla e um contra-bloqueador relacionados. Durante o passo de formação térmica, nomeadamente o fecho do bloqueador o seu contra-bloqueador, após o amaciamento da lâmina dobrada devido ao efeito de aquecimento, é criado vácuo no interior do bloqueador. Com o vácuo a lâmina de camada simples 10 com estrutura composta adere às paredes do bloqueador, assumindo a sua forma final. O peso e forma do contra-bloqueador devem ser suficientes para selar o bloqueador para que esta crie vácuo no seu interior.
Em vista ao que foi descrito anteriormente, a simplificação da produção derivada do processo manufacturado de acordo com a presente invenção parece evidente. O processo de extrusão para a lâmina 1, ao contrário do que foi proposto pela arte pioneira, não permite a adição de polímeros alheios ao poliestireno para abrir as células, mas apenas para o uso de temperaturas e pressões adequadas. Para além disso, com uma gestão adequada destas últimas, é possível obter, na lâmina 10, uma combinação adequada entre células abertas e fechadas, dependendo na necessária capacidade de absorção e do grau de resistência exigido para a lâmina 10. A lâmina 10 mantém a sua espessura, além disso, o seu poder de absorção, quase sem alterações.
Para além disso, é possível reutilizar os resíduos da estrutura espumosa de poliestireno composta, após a sua re-densificação, para produzir uma nova lâmina 10 de poliestireno espumoso feita de célula fechada de poliestireno espumoso, sendo isto impossível no caso de adição de polímeros alheios ao poliestireno, como é dito na arte pioneira, pelo menos para produzir lâminas feitas de célula fechada de poliestireno espumoso.
Finalmente, a acção de deformação plástica pelo vácuo é, neste caso, feita mais facilmente em relação à arte 12/13 pioneira, uma vês que este deve operar numa lâmina 10 de camada simples e não numa lâmina com três camadas como em processos conhecidos, tudo como uma vantagem para a qualidade do recipiente 1 e para a eficiência da produção. Os contra-bloqueadores usados na presente invenção, portanto, contribuem para um molde correcto dos recipientes 1, sem, contudo, apertamento a lâmina 10, mantendo assim a sua capacidade de absorção quase sem alterações.
Lisboa, 13/13

Claims (4)

REIVINDICAÇÕES 1. Processo para manufacturação de um recipiente (1) para arrumação de alimentos formada numa lâmina feita de material composto espumoso de camada simples (1), a dita lâmina (10) sendo feita de: - uma parte inferior de suporte (5) feita de poliestireno espumoso de célula fechada; - uma parte superior (2) feita de poliestireno espumoso de célula fechada, destinada a contactar com a comida contida no dito recipiente (1); e - uma parte absorvente (4) contendo uma estrutura de célula aberta, sendo localizada entre a dita parte superior (2) e a dita parte inferior(5); - a dita parte superior (2) sendo equipada com uma pluralidade de cavidades (3) adaptadas para permitir que qualquer liquido emitido pelos alimentos penetre na dita camada superficial (2) sendo absorvida pela dita camada absorvente(4), O dito processo compreende os passos de: a) Produzir uma banda de material para a dita lâmina de camada simples composta(lO), pelo uso de meios extrusores (20), meios de formação (30) e meios de corte (40), compreendendo os referidos meios de corte (40) um calibrador (74) com ar forçado arrefecido interior e equipado com um anel de arrefecimento do ar e pelo menos duas lâminas contra-face localizadas nos lados do dito calibrador (74). O dito processo de produção da 1/6 al) aquecimento e derretimento uma mistura compreendendo, por 100 partes em peso, 10% a 15% de poliestireno regenerado de uma lâmina feita de poliestireno espumoso de célula aberta, 0,8% A 1,8% de um agente baseado em talco, 1% a 4% de um agente anti-estático e a percentagem restante de poliestireno de primeira utilização, na referida extrusora de parafusos de um tipo de rolo a uma temperatura entre 215°C a 225°C; a2) adição à dita mistura detterida preferencialmente 3% a 6% de uma mistura de gases butano, isobutano e propano; a3) arrefecimento da referida mistura sem uma intervenção de temperaturas exteriores; a4) fazer com que a dita mistura saia de uma placa bloqueadora dos referidos meios de extrusão; a5) expansão da dita mistura formando um membro tubular (72) feito de material espumoso cujo diâmetro terá entre 15 e 20 cm; a6) arrefecimento do dito membro tubular (72) através do dito anel de ar localizado numa saída da cabeça (62) dos referidos meios de extrusão (20); a7) colocação do dito membro tubular (72) no dito calibrador (74); a8) arrefecimento do dito membro tubular (72) através do referido anel de arrefecimento do ar (64) do dito calibrador(74) e através do dito 2/6 sistema de arrefecimento de ar forçado (66) dentro do dito calibrador (74); a9) corte do dito membro tubular (72) através das ditas lâminas lateralmente posicionadas no dito calibrador (74) formando duas das ditas bandas para a dita lâmina superior (2); e alO) ventilação as ditas bandas para a dita lâmina superior (2) através do dito sistema de rolos o qual alimenta a dita banda para a dita lâmina superior(2) para a sita máquina de ventilação (60)formando anéis circulares (92); b) arrastamento a lâmina (10), possivelmente através de meios de arrastamento (45); c) perfuração da camada superficial (2) da banda de material para a lâmina (10) através de meios de perfuração (50) ; d) ventilação da lâmina (10) através de meios de ventilação (60); e e) formação térmica, através de meios de desenho, os recipientes (1) da lâmina (10), sendo que o dito passo de formação térmica compreende os sub-passos de: el) aquecimento da lâmina de camada simples (10); e2) inserção da dita lâmina de camada simples composta (10) no referido bloqueador e fecho do referido contra-bloqueador relacionada; e3) criação de vácuo no interior do referido bloqueador fechado pela dito contra-bloqueador; e e4) abertura do referido bloqueador e extracção do dito recipiente (1) . 3/6
1/4
2/4 Θ LL
CN ON 3/4
2. Sistema para manufacturar um recipiente (1) para acondicionamento de bens alimentares formado de uma lâmina feita de um material compósito espumoso de camada simples (1), lâmina mencionada (10) sendo feita de: - uma parte inferior de suporte (5) feita de célula fechada espumosa de poliestireno; - uma parte superior (2) feita de célula fechada espumosa de poliestireno, destinada a entrar em contacto com o bem alimentar contido no recipiente mencionado (1); e - uma camada absorvente (4) tendo uma estrutura de célula aberta, camada absorvente mencionada entre a parte (5) mencionada, e parte superior (2) mencionada; - parte superior (2) referida sendo equipada com um numero de furos(3) adaptado para permitir ao líquido emitido pelo bem alimentar penetrar na camada de superfície mencionada (2) e ser absorvido bela camada de absorção (4) mencionada; sistema mencionado contendo: - a) meios de extrusão(20) de uma banda de material para a a lâmina (10); - b) meios de formação (30) da banda de material para a lâmina (10); - c) meios de corte(40) da banda de material para a lâmina (10); - d) possível(eis) meios de arrastamento para a lâmina (10) ; - e) meios de perfuração (50) da camada de superfície (2) da banda de material para a a lâmina (10); - f) meios de ventilação (60) da lâmina (10); e - g) meios de desenho adaptado à formação térmica dos recipientes (1) da lâmina (10) 4/6 caracterizado por mencionado meios de corte(40) para fazer uma banda de material para a lâmina superior referida(2) composta por um calibrador (74) com arrefecimento a ar interno com um anel de arrefecimento e pelo menos duas lâminas viradas uma para a outra colocadas uma em cada lado do calibrador (74).
3. Sistema de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por os referidos meios de extrusão (20) compostos por uma extrusora, preferencialmente de tipo rolo, equipado com um anel de ar colocado num tubo de uma cabeça de extrusão (62) .
4. Sistema de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por os meios de ventilação mencionados (60) compostos por uma máquina de ventilação e um sistema de rolamentos (92).
5. Sistema de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por os meios de corte referidos (40) para fazer uma banda de material para a lâmina inferior mencionada (4) composta por um calibrador arrefecido a água (74) equipado com um anel de ar de arrefecimento (66) e pelo menos duas lâminas colocadas uma em cada lado do calibrador (74).
6. Sistema de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por os meios de perfuração mencionados (50) composto por pelo menos um cilindro tipo agulha e um contra-cilindro relacionado (52). 5/6
7. Sistema de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por os meios de desenho mencionados composto por um bloqueador composto por uma pluralidade de impressões e um contra-bloqueador relacionado.
8. Sistema de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por a banda mencionada para a lâmina de duas camadas (10) ser providenciada como reforço dos meios de extrusão referido (20) para os meios de formação térmica mencionados através de um sistema com rolamentos.
9. Sistema de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por o arrefecimento de superfícies externas da lâmina mencionada (10) ocorrer através de um anel de arrefecimento a ar externo (64', 64''). Lisboa, 6/6 Fig. 1 ]
4/4
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