PT1685388E - Dispositivo e processo para analisar uma amostra de líquido - Google Patents

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PT1685388E
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Udo Heinrich Grabowy
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Raumedic Ag
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Description

1
DESCRIÇÃO
"DISPOSITIVO E PROCESSO PARA ANALISAR UMA AMOSTRA DE LÍQUIDO" A presente invenção refere-se a um dispositivo e processo para analisar uma amostra de liquido, principalmente uma amostra de urina para determinar o risco de formação de cálculo na bexiga. 0 risco de contrair cálculo na bexiga situa-se em média nos países industrializados entre os 5 e os 15%; os estados da região da Golfo atingem valores máximos de 20%. Os dados epidemiológicos apresentam uma tendência crescente para o índice, bem como, para a prevalência de litíase. 75% Dos cálculos formados nos países industrializados são de oxalato de cálcio.
Um paciente que já tenha contraído um cálculo e cuja terapia tenha sido inadequada ou mesmo inexistente, deve contar com uma probabilidade de reincidência de 75 a 100%. Daqui advém a necessidade de um processo adequado para determinar o risco de cálculos na bexiga. Isto é particularmente importante para determinar o risco de reincidência em pacientes que já contraíram a doença.
Um processo desenvolvido na Clínica de Urologia da Universidade de Bona, baseado na avaliação do chamado índice do risco de Bona (BRI), revelou ser apropriado para apurar um indicador do risco de cálculo na bexiga. Para calcular o BRI é adicionada a uma amostra de urina, num processo padronizado, uma solução de oxalato de amónio de 40 milimolares até dar-se a cristalização do oxalato de cálcio. É determinada a concentração milimolar de oxalato 2 (Οχ2-) adicionada até então à amostra de urina, relativamente a um volume de amostra de 200 ml. A concentração de oxalato (Ox2-) relativamente a um volume de amostra de 200 ml é, nos circulos médicos, designada de quantidade adicionada de oxalato (Ox2-) . Além disso, é apurada a concentração inicial de iões de cálcio livres na amostra de urina [Ca2+]; a concentração é sempre indicada em mmol/1. O BRI é então calculado como o limite de risco para a formação de oxalato de cálcio é observado um BRI de 1/L. Várias amostras são atribuídas a uma das oito classes de risco, I-VIII. O BRI/L separa as classes de risco IV e V. Numa modificação do processo de medição pode também ser determinado o risco de formação de cálculos na bexiga de fosfato de cálcio, onde em vez da solução de oxalato de amónio é adicionada uma solução de fosfato à amostra de urina até à cristalização, sendo definida a relação de iões de cálcio livres e solução de fosfato como indicador de risco.
Da WO 02/083285 A2 conhece-se um dispositivo de medição para analisar uma amostra de liquido por meio de titulação. A WO 81/18818 AI descreve uma sonda para um dispositivo de medição de titulação. O processo desenvolvido na Universidade de Bona que foi inicialmente mencionado ter-se-á remetido para o artigo da especialidade "Comparison of laser-probe and photometric determination of the urinary cristallisation risk of calcium oxalate", Clinicai Chemistry and Laboratory Medicine, vol. 40, n° 6, páginas 595 e seguintes, Junho 2002. 3 A JP 2000/266668 revela uma sonda para observação da reacção. A JP 11014632 revela um sensor de fibras para determinar o nível do líquido.
Remete-se ainda para o artigo da especialidade "Laser-probe-based investigation of the evolution of particle sized distributions of calcium oxalate particles formed in artificial urine": Journal of Crystal Growth, vol. 233; n° 1-2; páginas 367 e seguintes. A tarefa da invenção consiste em apresentar um dispositivo e um processo para a análise de amostras de líquidos, com o qual seja possível realizar, principalmente por meio do método de análise apresentado de uma amostra de urina para determinar, de forma racional e segura, o índice de risco de Bona num consultório médico ou numa clínica. O dispositivo deverá permitir uma execução padronizada e largamente automatizada do processo, a custo reduzido.
Esta tarefa é resolvida, em conformidade com a invenção, por um dispositivo com as características da reivindicação 1 e por um processo para utilização deste dispositivo conforme a reivindicação 20.
Os inventores reconheceram que para a determinação do ponto de cristalização de uma amostra de liquido, pode ser utilizado um sistema de titulação associado a uma medição óptica da transmissão. A disposição métrica para a medição de transmissão não deverá, por sua vez, obrigar à utilização exclusiva de vasos de amostra de elevada qualidade óptica para a amostra de líquido, principalmente para uma amostra de urina. Os inventores chegaram à conclusão que uma área parcial da amostra de líquido devia ser iluminada com um raio de luz para medições de 4 transmissão, mas que seria desvantajoso irradiar o próprio vaso da amostra. 0 dispositivo em conformidade com a invenção engloba, entre outros, uma sonda que abrange um condutor de luz, que pode ser mergulhada numa amostra de liquido que vai ser medida. Uma primeira extremidade do condutor de luz está atribuída a uma fonte de luz. Um sensor de luz está definido relativamente ao caminho de luz predeterminado pelo condutor de luz da luz emitida pela fonte de luz. Na área mergulhada da sonda está ainda prevista uma cavidade, que interrompe o condutor de luz, de modo que pelo menos parte da luz conduzida pelo condutor de luz atravesse a amostra de líquido num trajecto definido. A turvação do líquido a analisar, causada pela aplicação da cristalização na adição definida de um líquido de titulação na amostra de líquido por um sistema de titulação do dispositivo de medição, pode ser detectada por um sensor de luz devido à crescente perda de transmissão.
Privilegia-se uma fonte de luz em raios, que pode ser conseguida através de uma estrutura de encandeamento numa fonte de luz ampliada ou através da utilização de um laser, talvez um díodo de laser. 0 presente registo não limita o termo da fonte de luz apenas à área visível do comprimento de onda, podendo também ser utilizada uma fonte para raios electromagnéticos fora da área perceptível ao olho humano, como por exemplo uma fonte de luz infravermelha. Prefere-se a luz visível, principalmente na área vermelha do espectro, preferencialmente em 650 nm.
Como sensor de luz é utilizado um sistema detector adequado à fonte de luz, que pode ser por exemplo um fototransistor, um fotodíodo ou uma fotoresistência. Também 5 se pode constituir o fotosensor como matriz de sensor, que permite reduzir a influência de erro pelo ajuste da disposição do sensor. A sonda é constituída, de modo a estar atribuída às extremidades do condutor da fonte de luz e ao sensor de luz, mas podendo ser separada deste. Privilegia-se a utilização de uma sonda descartável para cada amostra de urina. Este tipo de procedimento tem a vantagem de não ter de limpar a sonda que entra em contacto com a amostra líquida após uma medição. Sendo descartável não tem de ser concebida de modo a servir vários passos de medição e de limpeza.
Relativamente à sua constituição geométrica, a sonda é concebida de modo a mergulhar numa amostra da urina pelo menos até uma cavidade na sonda, que é atravessada pelo raio de luz, ser enchida pelo líquido a medir, principalmente a urina. Privilegia-se ainda dispor a fonte de luz e o sensor de luz, de maneira a não entrarem em contacto com a amostra líquida, ou seja, apenas a sonda em contacto com a amostra líquida é que fica sujeita a sujidade, o que é indiferente uma vez que se trata de uma peça que será substituída após cada medição.
Uma concepção possível da sonda engloba um condutor de luz com pelo menos um dispositivo para a inversão do raio. Aumenta assim a possibilidade de posicionar a fonte de luz e o sensor de luz acima do nível do líquido da urina a analisar. São particularmente preferidos dois inversores de raios posicionados num ângulo de 45° na horizontal e num ângulo de 90° relativamente um ao outro, de modo a formar na sonda uma secção de raio verticalmente a apontar para baixo, seguida de uma secção de raio essencialmente 6 horizontal e uma essencialmente vertical a apontar para cima. Em pelo menos uma destas secções de raio encontra-se a cavidade na sonda para que o raio de luz possa atravessar, numa determinada secção, a amostra liquida para detectar neste caminho conhecido, alterações relativamente à transmissão.
Com a ajuda do dispositivo em conformidade com a invenção é agora possível, juntamente com um sistema doseador, determinar a quantidade do agente de cristalização que leva ao início da cristalização. Privilegia-se como agente de cristalização para uma amostra, uma solução com um componente litogéneo do tipo de cristal cujo risco de cristalização deve ser determinado. Para uma amostra de urina é preferido como agente de cristalização uma solução de oxalato ou de fosfato.
Para medir a quantidade necessária do agente de cristalização relativamente ao volume da amostra líquida, é necessário determinar a presente quantidade de líquido da urina a analisar. Isto pode ser geralmente efectuado com um dispositivo de pesagem quando é conhecido o peso do vaso da amostra.
Em alternativa pode ser medida, em geral, a altura do nível do líquido no vaso da amostra para poder determinar o volume do líquido de medição quando é conhecida a forma do vaso da amostra. Podem considerar-se vários dispositivos, como por exemplo sensores de humidade, que apresentam um par aberto de eléctrodos, entre o qual é estabelecido um contacto através do líquido a medir, o que pode, por sua vez, ser detectado por uma medição de resistência. Em conformidade com a invenção é utilizado um equipamento para determinar a altura do nível do líquido em contacto com a 7 sonda para a medição da transmissão. A sonda está, por sua vez, ligada a um dispositivo de regulação em altura, que permite deslocar a sonda por cima para o vaso da amostra, mergulhando-a assim na urina. Se o dispositivo de regulação em altura estiver concebido de forma a medir, a partir de uma conhecida altura de referência, o trajecto percorrido no sentido vertical, é possível determinar a altura e consequentemente o volume do líquido no recipiente de recolha da amostra quando é conhecida a posição do sensor do líquido.
Em conformidade com a invenção é utilizada a cavidade na sonda para determinar a posição do nível do líquido da amostra de urina. A sonda inicialmente livre, ou seja, não há líquido na cavidade prevista para a medição da transmissão, é deslocada na vertical para baixo na direcçâo do nível do líquido até o líquido a analisar penetrar na cavidade e alterar a transmissão. A conhecida posição da cavidade e o raio de luz intrínseco, bem como, o trajecto percorrido, permitem determinar a posição do nível do líquido. 0 valor de medição necessário ao cálculo do BRI para os iões de cálcio livres [Ca2+] é definido numa versão avançada do dispositivo para analisar a amostra de urina com a ajuda de um sistema de sensores adequado. Numa versão possível é recolhida uma determinada quantidade da amostra de urina não tratada do vaso da amostra e introduzida, por meio de um sistema de fluidos, num sensor para iões Ca2+. Isto pode ser, por exemplo, um transístor de efeito de campo selectivo de iões, que engloba uma membrana selectiva de iões. 0 sistema de fluidos engloba preferencialmente também um dispositivo para introduzir líquidos de lavagem 8 para efeitos de limpeza. Para calibrar os sensores privilegia-se ainda a adição de uma solução de calibragem aos sensores. 0 conhecimento técnico prevê o desenvolvimento de bombas, recipientes e vasos de recolha para isso necessários, bem como, o respectivo controlo do fluido.
Para controlar o dispositivo em conformidade com a invenção, este pode abranger unidades de controlo internas ou externas em forma de micro-controladores ou PCs externamente ligados, que permitem também concretizar uma interface para o utilizador em forma de unidades de introdução e visores. A sonda privilegia um dispositivo de retenção para fixar num suporte de fixação do dispositivo, em que o dispositivo de retenção dispõe de um meio de fixação, principalmente um componente de fecho com um ponto de ruptura nominal concebido para uma só utilização do dispositivo de retenção. Isto requer uma só utilização da sonda. Se a utilizar, sem querer, mais de uma vez, os resultados são adulterados devido à sujidade, o que vai fazer com que deixe de a usar. Vai certamente deixar de a usar várias vezes quando o meio de fixação ficar inutilizado após uma primeira utilização do dispositivo de retenção para fixar.
Numa variante da versão, a sonda está concebida, de modo a conduzir a luz recebida pela fonte de luz ao sensor de luz. Deste modo, pode determinar uma alteração da transmissão da amostra de liquido a analisar.
Em alternativa, a sonda pode ser concebida de maneira a conduzir a luz recebida pela fonte de luz ao longo de um trajecto luminoso, ao lado do qual está o sensor, embora 9 não disposto de forma directa. Este tipo de constituição da sonda pode ser usado para medir luz difusa obtida pela amostra de liquido. 0 dispositivo pode apresentar um equipamento de accionamento para deslocar a sonda relativamente ao vaso da amostra, sendo que na sonda está previsto pelo menos uma parte de um equipamento de determinação da amostra de liquido. Para facilitar a substituição do vaso da amostra é vantajoso a sonda poder ser deslocada relativamente ao vaso da amostra. Este movimento pode ser elegantemente usado para determinar simultaneamente o nível do líquido na versão avançada mencionada.
Se a cavidade na sonda representar uma parte do equipamento de determinação, pode fazer-se uso da fonte e do sensor de luz juntamente com esta cavidade para determinar o nível do líquido, uma vez que a intensidade da luz emitida pela fonte de luz e conduzida pela sonda se altera com a entrada da cavidade na amostra de líquido a analisar. A sonda pode incluir um canal de fluído do sistema de fluidos. Através da sonda pode ser aspirada uma parte da amostra líquida pelo canal de fluído para determinar um parâmetro da amostra de líquido a analisar. Quando a sonda é substituída, este canal de fluído de aspiração é também substituído, o que facilita a limpeza do dispositivo de medição. É preferível que o canal de fluído seja fechado por um tampão, que é penetrado na posição de medição da sonda por uma secção de linha do sistema de fluidos do lado de alojamento da sonda. Com a ajuda deste tipo de tampão 10 garante-se uma boa vedação do canal de fluidos contra a secção de linha.
Numa versão avançada existe um canal de fluidos do sistema de titulação na sonda. Pode assim prescindir-se de uma conduta de entrada de titulação à parte.
Privilegia-se um agitador para agitar a amostra liquida, em que a sonda apresenta pelo menos um componente de circulação, principalmente pelo menos uma pá de circulação para reagir juntamente com a amostra liquida. Deste modo, é garantida uma mistura definida da amostra liquida ao agitar e consequentemente uma análise reproduzível da amostra liquida.
Numa variante do dispositivo de medição, o sistema de medição apresenta um espectrómetro para determinar a concentração, que é, assim, fiável e selectiva a nivel de substâncias.
No que diz respeito ao processo, a tarefa da invenção é, por um lado, resolvida por um processo para análise de uma amostra de liquido por meio de titulação, utilizado pelo dispositivo de medição anteriormente descrito em conformidade com a invenção.
Antes da dosagem, privilegia-se a aplicação de uma nova sonda descartável. Isto permite, no que diz respeito à sonda, reproduzir excelentes condições de processamento. Não se aplica a limpeza de uma sonda usada. 0 sensor de determinação da concentração é preferencialmente limpo e/ou calibrado antes de determinar a concentração. Isto assegura relações definidas na determinação da concentração, de modo a poder aplicar também sensores de determinação da concentração com tendência a derivas a longo termo. 11
Antes de determinar a concentração pode agitar-se a amostra liquida. Isto permite condições de medição definidas, uma vez que é medida uma amostra homogénea do liquido.
Dos valores medidos da concentração e da transparência é preferencialmente calculado um parâmetro de amostra. Isto permite a indicação de um ponto de cristalização dependente da concentração através de um valor numérico simples. É vantajoso determinar também o valor pH da amostra liquida. Isto garante uma informação adicional sobre a natureza da amostra liquida.
Além disso, pode ainda determinar-se a temperatura da amostra liquida. Pode aplicar-se isto principalmente para corrigir a concentração determinada.
Com a ajuda do dispositivo de medição podem ainda medir-se mais parâmetros do liquido. Numa versão avançada o dispositivo de medição pode ser concebido como um laboratório portátil para determinar uma variedade de parâmetros do liquido.
Este tipo de parâmetros do liquido pode ser: 0 peso específico, o teor em ou a existência de Na, K, Mg, NH4, Cl, P04, S04, creatina, ácido úrico, leucócitos, nitreto, albumina, proteína, glucose, cetona, urobilina, bilirrubina, urobilirrubina, eritrócitos, hemoglobina. Além disso, pode admitir-se a cessão de proteínas séricas, como por exemplo albumina, transferrina, globulina, imunoglobulina e fragmentos de imunoglobulina.
Passamos a explicar mais detalhadamente a invenção por meio das seguintes figuras, que mostram exemplos de execução. 12 A figura 1 mostra o sistema óptico de medição para determinar o ponto de cristalização. A figura 2 mostra uma área de recolha da amostra com um vaso da amostra e um prato de recolha da amostra, bem como, o sistema óptico de medição conforme a figura 1 e o respectivo equipamento de posicionamento. A figura 3 mostra o sistema doseador para titulação. A figura 4 mostra o sistema de fluidos. A figura 5 mostra uma vista exterior esquemática do aparelho de medição. A figura 6 mostra uma vista idêntica à da figura 1 de uma sonda alternativa para um sistema óptico de medição. A figura 7 mostra uma vista conforme a linha visual VII na figura 6.
A figura 8 mostra um corte conforme a linha VIII-VIII na figura 7. A figura 9 mostra uma vista conforme a linha visual IX na figura 6. A figura 10 mostra uma vista da sonda segundo a figura 6 de cima. A figura 11 mostra um corte conforme a linha XI-XI na figura 9. A figura 12 mostra um processo esquemático na análise de uma amostra liquida por meio de titulação. A figura 1 apresenta esquematicamente o sistema óptico de medição para a titulação para determinação do ponto de cristalização. Uma sonda 1 recebe a luz de uma fonte de luz 2 e encaminha-a para um sensor de luz 3. A sonda 1 é uma unidade substituível e descartável. A sonda possibilita ainda uma disposição da fonte de luz 2 e do sensor de luz 3 acima do nível da amostra líquida. A necessária inversão de 13 radiação da sonda pode, por exemplo, ser obtida, conforme a figura 1, através de duas superfícies reflectoras 6.1 e 6.2 num ângulo de 45° na perpendicular e num ângulo de 180° uma em relação à outra. Podem considerar-se outras versões, como por exemplo, a utilização de um elemento horizontal reflector na base da sonda e uma radiação em V. Privilegia-se a saída da luz de iluminação da fonte de luz com um componente direccional vertical a apontar para baixo e a transmissão da luz para o sensor de luz com um componente direccional vertical a apontar para cima. Deste modo, a sonda 1 pode mergulhar na amostra líquida sem sujar a fonte de luz 2 e o sensor de luz 3.
Privilegia-se o acoplamento de um raio de luz na sonda. Este é então constituído por material transparente para o comprimento de onda utilizado da luz de iluminação, como por exemplo PMMA (polimetacrilato de metilo) ou makrolon (policarbonato), que apresentam uma transparência para luz visível de 70-81%. De uma forma geral, podem ser utilizados todos os materiais fabricados pelo processo de injecção ou produzidos com um processo removedor de aparas. Em alternativa, o condutor de luz também pode ser de vidro. Na maior parte dos casos, pode negligenciar-se na sonda a influência de luz difusa e somente reflectir as áreas exteriores onde ocorre a inversão do raio. As concepções alternativas da sonda incluem fibras de vidro ou fibras ópticas com base em polímero para conduzir o raio. Pode ainda considerar-se separar áreas de condução oposta de raios através da concepção geométrica da sonda. Isto pode acontecer, por exemplo, através de um cavidade, que separa uma primeira área parcial da sonda com uma condução de raio direccionada para baixo de uma segunda parte, onde o raio 14 está virado para cima. Devido à constituição de uma área limite do material da sonda para a área aberta na cavidade, evita-se uma diafonia entre cada área da condução do raio na sonda, que reduz a exactidão de medição. Uma área livre 31 deste género está esboçado na figura 1.
Para proceder à execução das medições de transmissão é necessário interromper o condutor de luz através de determinado trajecto de radiação. De acordo com a figura 1 está preferencialmente prevista na sonda 1 uma cavidade 5, onde penetra o liquido a analisar no estado mergulhado. Esta cavidade 5 e o liquido que ai se encontra são então atravessados pelo raio de luz desacoplado. Este é novamente acoplado na sonda ou no condutor de luz da sonda e encaminhado para o sensor de luz 3. A figura 2 mostra num corte transversal a área de recolha da amostra 7 para alojar um vaso da amostra 8, posicionado num prato da amostra 9. Este está alojado de modo a oferecer uma base o mais possível horizontal para o vaso da amostra 8 para determinar com a maior precisão possível a posição do nível do líquido. Ao prato da amostra 9 está ainda atribuído um motor 10 para conseguir um movimento rotativo para misturar a amostra líquida no vaso da amostra 8. Numa concepção privilegiada, o prato da amostra 9 é indirectamente accionado, o que pode ser, por exemplo, conseguido por um accionamento magnético. Esta medida permite vedar a área de recolha da amostra 7 contra a área exterior por razões de higiene. Em particular, a área 7 pode estar concebida do lado da caixa de modo a excluir por completo qualquer saída de líquido e entrada na área interior do aparelho. 15
Acima do vaso da amostra 8 encontra-se na área de recolha da amostra 7 a sonda 1 para a medição da transmissão. Esta está fixada num suporte da sonda 11 e pode ser facilmente trocada por se tratar de um artigo descartável. Na sonda 11 encontram-se a fonte de luz 2, que permanece permanentemente no sistema de medição, e o sensor de luz. Além disso, o suporte da sonda inclui numa versão privilegiada um sistema de marcação e/ou de detecção, com o qual se reconhece uma sonda 1 usada ou se marca uma sonda como usada ao apertar ou ao mergulhar na amostra liquida. Numa versão possivel a sonda possui dois pinos em material sintético, que podem partir e que accionam um interruptor quando aplicados no suporte da sonda. Neste caso, os pinos partem para não puderem accionar os interruptores se forem novamente usados. 0 interruptor emite dois sinais ao sistema electrónico. 0 primeiro sinal é curto e o segundo sinal perdura durante todo o processo de medição e serve simultaneamente para controlar a posição da sonda.
Para posicionar a sonda 1 o suporte da sonda 11 está em contacto com um sistema de posicionamento 12, que permite essencialmente um movimento vertical para mergulhar a sonda 1 na amostra liquida.
Para executar a análise não é necessário apurar o volume do liquido da amostra liquida no vaso da amostra 8. Isto pode ser feito de diversas maneiras. Por um lado, é possivel dissipar o volume de uma definição do peso do vaso da amostra 5 cheio. Para isso pode ser atribuída uma unidade de pesagem ao prato da amostra 9. Em alternativa o volume pode ser medido pela determinação da altura do nível do líquido da amostra líquida no vaso da amostra 8 quando se conhece a forma do vaso da amostra. É preferida uma 16 versão, na qual um sistema de detecção do líquido 14 está ligado à sonda e onde está atribuído um sistema de posicionamento 13 ao sistema de posicionamento 12 para a sonda. A partir de um determinado ponto de referência pode usar-se o trajecto percorrido pela sonda 1 no sentido vertical até atingir o nível do líquido para determinação do volume da amostra líquida no vaso da amostra 8. Numa versão possível, o sistema de medição de posições 13 abrange interruptores do sistema para a posição de referência. Estes podem, por exemplo, serem concebidos como sensores Hall. (0053) O trajecto percorrido pela sonda no posicionamento pode ser apurado por um sensor adequado, eventualmente um sensor de taxas rotativas ou uma escala linear. Se escolher para accionamento um motor passo a passo, não necessita de mais sensores para apurar o movimento. A figura 3 mostra de forma esquemática e simples o sistema doseador atribuído ao sistema de titulação para dosear um agente de cristalização na amostra líquida. Para obter uma cristalização de oxalato de cálcio adiciona-se uma solução de oxalato de amónio de 0,04 N como formador de cálcio. Se em vez disso está para analisar uma cristalização de fosfato de cálcio na urina humana, a solução de oxalato de amónio é substituída por uma solução de fosfato. Numa possível versão do sistema doseador faz-se a adição do agente de cristalização de forma controlada e de volume exacto através da aplicação de uma sobrepressão precisa sobre um recipiente de meios de produção onde se encontra o agente de cristalização. Esta sobrepressão é obtida por uma bomba 19 e controlada por um sensor de 17 pressão 20. Através de um tubo de recolha mergulhado no líquido sob pressão no recipiente dos meios de produção 17, o agente de cristalização é levado por um filtro 18 para um injector 16, onde então se faz a adição controlada do agente de cristalização no vaso da amostra 8 e a amostra liquida que ai dentro se encontra. Em alternativa o agente de cristalização pode ser doseado por uma bomba doseadora (não ilustrada na figura 3), em vez de se aplicar pressão sobre o recipiente dos meios de produção 17. Pode ainda escolher outros processos de adição de volumes precisos para o processo de medição. Privilegia-se agitar a amostra liquida durante o processo de distribuição. Isto pode ser feito com a rotação do vaso da amostra, funcionando então a sonda 1 mergulhada na amostra liquida como um supressor de corrente. A figura 4 mostra um esquema simplificado do sistema de fluidos do dispositivo de medição. Serve para analisar outros parâmetros da amostra líquida e no caso da urina é de particular interesse o teor em iões de cálcio livres. Podem ainda ser determinados a temperatura da urina e o valor pH. Para isso é recolhida uma determinada fracção da amostra líquida do vaso da amostra, o que pode ser automatizado ou feito pelo utilizador, e encaminhado ao sistema de fluidos, apresentando as tubagens deste sistema de fluidos uma subpressão, de modo a conseguir ligar as válvulas 23.1, 23.2 e 23.3 e transportar o liquido até ao recipiente intermédio 21. Neste a subpressão necessária é conseguida por uma bomba 22 para ar. Esta medida permite transportar a amostra líquida e outros líquidos, como uma primeira solução de calibragem 27 e uma segunda solução de calibragem 26, bem como, uma solução de limpeza 25 pelo 18 bloco de sensores 24. É também possível ventilar os canais para efeitos de limpeza através da entrada de ar 28. Em alternativa à utilização de uma subpressão no sistema de fluidos, pode aplicar-se uma bomba (talvez uma bomba de mangueira) para o transporte do líquido. Esta versão já não está ilustrada na figura 4.
No bloco de sensores 24 são preferencialmente utilizados iões selectivos de transístores de campo de efeito (ISFET), cuja selectividade de iões é feita por uma membrana adequada. 0 sensor de pH e o sensor da temperatura são sensores privilegiados. A figura 4 não apresenta os pormenores do guia de sinal e de comando. Um comando do dispositivo pode ser, por exemplo, feito por um ou vários micro-controladores, em que estes também podem processar os sinais dos sensores. 0 sistema de medição pode ser constituído como uma unidade autónoma, mas também pode-se considerar delegar determinadas tarefas de comando e funções de formação de uma interface do utilizador ou para funções de pressão, a um aparelho de comando externo ou a um PC. A figura 5 mostra uma vista geral do dispositivo de medição. Está ilustrada uma caixa, onde se aloja o sistema de transmissão e o sistema doseador para realizar medições de titulação. 0 dispositivo engloba ainda um sistema de fluidos para a recolha de amostras com outros elementos sensoriais, principalmente para a medição do teor de iões de cálcio livres, bem como o valor pH e da temperatura da amostra líquida. Um utilizador tem apenas acesso à área de recolha de amostras para introduzir um vaso de amostras. Esta área de recolha de amostras de um vaso de amostras é preferencialmente em aço inoxidável, de modo a possibilitar 19 uma limpeza fácil. Privilegia-se ainda uma versão onde pelo menos áreas parciais da área de recolha de amostras 7 estão cobertas com uma camada de óxido de titânio. Isto tem um efeito anti-bacteriano, principalmente quando associado a uma radiação de UV para poder desinfectar automaticamente a área de recolha das amostras. Se, para o efeito, houver uma fonte de luz UV integrada na área de recolha de amostras 7, deve então fechar-se essa área com um elemento de porta estanque a UV para proteger o utilizador.
Para além da utilização do dispositivo em conformidade com a invenção na análise de urina humana, principalmente na determinação do BRI, pode ainda analisar-se uma grande variedade de líquidos, onde a adição de uma substância resulta numa alteração das características da transmissão, devendo ser realizada uma determinação quantitativa desta alteração na transmissão. A figura 12 apresenta um esquema para realizar um processo para análise de uma amostra de líquido no exemplo de uma amostra de urina humana por meio de titulação. 0 dispositivo de medição é ligado numa operação de preparação 32. Os parâmetros para iniciar são introduzidos numa operação de introdução 33, por exemplo um código de identificação do paciente, através de um teclado alfanumérico. 0 utilizador pode controlar os parâmetros introduzidos num visor LCD do dispositivo de medição. Após a introdução dos parâmetros e numa operação de montagem 34, a sonda 1 é colocada num respectivo alojamento de sonda do dispositivo de medição. A sonda 1 apresenta um pino de contacto não ilustrado, que, com um respectivo contacto, actua no alojamento de montagem do dispositivo de medição. Enquanto a sonda não estiver correctamente posicionada no 20 alojamento, o dispositivo de medição emite automaticamente uma mensagem de erro no visor LCD. Numa operação de disponibilização 35, o vaso da amostra 8 é então colocado com a amostra liquida sobre o prato da amostra 9 e, de seguida, o elemento da porta 30 é fechado. A posição de fecho do elemento da porta 30 é também controlada pelo dispositivo de medição através de um contacto correspondente. Se o elemento da porta 30 não estiver correctamente fechado, o programa de medição emite uma mensagem de erro. Numa operação de medição do nível 36 é, por fim, medido o nível do líquido da amostra. Para isso, a sonda 1 é recolhida para fora de uma determinada posição nula com a ajuda do sistema de posicionamento 12, que engloba um fuso roscado, por cima no vaso da amostra com a amostra líquida. Com a ajuda do sistema de medição da posição 13, o curso percorrido é medido com precisão através da quantidade de rotações do fuso roscado. Assim que a cavidade 5 é humedecida pela amostra líquida, ou seja, assim que o canto inferior da cavidade 5 se situar à altura do nivel do liquido, altera-se a intensidade do raio que incide sobre o sensor de luz 3, uma vez que se alteram as relações de ruptura nas superfícies limite da cavidade 5 e, por outro lado, o raio de luz enfraquece com o liquido, pelo menos parcialmente. A alteração de intensidade causada pela chegada ao nivel do liquido, é detectada pelo sensor de luz 3. Assim que ocorrer uma alteração definida, por exemplo assim que a intensidade medida for inferior a 98% da intensidade de saída, a posição momentânea do fuso roscado é apurada pelo sistema de medição da posição 13. Deste modo, o nível do líquido da amostra no vaso 8 pode ser determinado com precisão e ser fechado a partir da 21 altura do nível do líquido e do volume do líquido conhecido no vaso da amostra 8 para a quantidade da amostra.
Estamos agora perante uma operação de limpeza 37 para preparar a determinação da concentração. Para isso, a solução de limpeza 25 passa, por pouco tempo, pelo bloco de sensores 24. A solução de limpeza 25 fica, por alguns momentos, no sistema de fluidos para eliminar bactérias. Esta passagem e paragem da solução de limpeza 25 repete-se várias vezes durante a operação de limpeza 37. Quando o dispositivo não é usado por muito tempo pode ser necessário limpar também outras áreas das tubagens do sistema de fluidos e não apenas o bloco de sensores 24.
Segue-se uma operação de calibragem 38, que calibra o bloco de sensores 24. Aqui, um sensor de iões Ca e o sensor pH do bloco de sensores 24 entram em contacto com a primeira solução de calibragem 27. A primeira solução de calibragem 27 passa por alguns momentos pelos sensores do bloco de sensores 24. Assim que os valores de medição do sensor estiverem estáveis, o que o programa de medição reconhece por uma reduzida variação de valores de medição subsequentes, estes são memorizados. Por fim, este processo é repetido, no âmbito da operação de calibragem 38, com a segunda solução de calibragem 26. Dos valores de medição do sensor assim apurados nos dois líquidos diferentes de calibragem 26, 27, o programa de medição apura os necessários parâmetros de calibragem para determinar a concentração Ca e o valor pH. Os valores de medição a seguir apurados são corrigidos com a ajuda dos parâmetros de calibragem adquiridos. A seguir, a amostra líquida é agitada no vaso da amostra numa operação de agitação 39. Para isso, o prato da 22 amostra 9 é deslocado com o vaso da amostra 8 numa rotação uniforme à volta do eixo elevado do vaso da amostra 8. Durante a operação de agitação 39, a sonda 1 desce ainda mais na amostra líquida e serve, por isso, de agitador.
Numa operação de determinação da concentração 40 que se segue, uma parte da amostra líquida é aspirada do vaso da amostra 8 através de uma tubagem de alimentação 41 (comparar figura 4) para o bloco de sensores 24. O volume da amostra aspirado passa por pouco tempo pelo bloco de sensores 24. Depois de aguardar um tempo de ajuste do sensor Ca do bloco de sensores 24, a concentração de Ca2+ é medida com o sensor Ca do bloco de sensores 24. O valor pH é medido como o sensor pH do bloco de sensores 24. A temperatura é medida com um sensor de temperatura. O valor da temperatura serve para corrigir o valor da concentração Ca com a ajuda do programa de medição.
Agora segue-se outra operação de limpeza 42 para o bloco de sensores 24. Esta operação corresponde à operação de limpeza 37.
Numa operação de medição da cristalização 43 começa-se, de modo preparativo, por rodar uniformemente o vaso da amostra 8 com a ajuda do motor 10 do prato da amostra 9, de modo a apresentar uma amostra bem misturada do líquido. De seguida, liga-se a fonte de luz 2 e mede-se a intensidade da luz da fonte de luz 2 recebida pelo sensor de luz 3. Em intervalos de tempo regulares, por exemplo em intervalos de um minuto ou até de alguns segundos, é titulada ou injectada, a partir do recipiente de meios de produção 17, uma determinada quantidade de oxalato de amónio através do sistema doseador 15. A partir da concentração conhecida da solução de oxalato de amónio, o programa de medição calcula 23 a quantidade total injectada de oxalato de amónio. A titulação na operação de medição da cristalização 43 continua até ocorrer uma cristalização de oxalato de cálcio. 0 ponto de cristalização é reconhecido pela turvação da amostra liquida e por uma menor intensidade de luz no sensor de luz 3. Pode, por exemplo, determinar-se como ponto de cristalização, o ponto de titulação, onde a intensidade de luz medida no sensor de luz 3 tem 98% da intensidade de luz no inicio da titulação. Na operação de medição da cristalização 43 pode-se, deste modo, medir a quantidade necessária de oxalato de amónio adicionado para chegar ao ponto de cristalização, através da redução da intensidade de luz medida no sensor de luz 3, com uma precisão de por exemplo +/-0,2 ml a uma velocidade de titulação de 40 mmol/1.
De seguida, passa-se ao cálculo do indice de BRI numa operação de cálculo 44. Para isso, começa-se por calcular a quantidade de oxalato a partir da quantidade de líquido da amostra de liquido e da quantidade de oxalato de amónio adicionada até ao ponto de cristalização. O índice de BRI resulta, como referido no início da descrição, como quociente da concentração Ca2+ determinada na operação de determinação da concentração 40, dividido pela quantidade de oxalato. Nos circulos médicos entende-se por quantidade de oxalato a concentração de oxalato (Ox2“) relativa a um volume de amostra de 200 ml.
Na operação de memorização 45 que se segue, são principalmente memorizados os seguintes valores: um código de identificação do paciente, a data, a hora, a temperatura medida, a concentração de Ca2+ medida, o valor pH medido, o indice BRI calculado dos dados de medição, os respectivos 24 valores individuais dos sensores do sensor de blocos 24, mensagens de erro que possam eventualmente ocorrer. Como suporte de memória utiliza-se principalmente um cartão flash compacto. Para efeitos de manutenção ou de controlo, o suporte de memória pode ser transmitido para um computador de manutenção ou de controlo através de uma interface de leitura.
Numa operação final de impressão 46, são impressos os dados dos valores medidos, calculados ou memorizados que desejar. Para isso, as informações memorizadas podem ser transmitidas para um computador, por exemplo através de uma interface USB. Ai pode continuar a processar os dados. As figuras 6 a 11 apresentam uma sonda alternativa à sonda 1 ilustrada na figura 1. Os componentes desta sonda, que correspondem aos componentes já anteriormente descritos com referência às figuras de 1 a 5 ou à descrição do processo segundo a figura 12, têm os mesmos símbolos de referência e não são novamente descritos em pormenor. A sonda 1 alternativa apresenta na secção de retenção 47 superior da figura 6, uma ranhura de retenção 49 horizontal e aberta para a esquerda (fig. 6) numa parede lateral 48. A ranhura de retenção 49 faz parte de um dispositivo de retenção para fixar a sonda 1 alternativa num alojamento de fixação do dispositivo de medição. 0 alojamento de fixação apresenta uma nervura de retenção complementar à ranhura de retenção 49, não ilustrada no desenho. Outra componente do dispositivo de retenção é um pino de retenção 50 disposto na ranhura de retenção 49, que se estende na figura 6 na horizontal e transversalmente no sentido da distensão da ranhura de retenção 49. No alojamento de fixação do dispositivo de medição, o pino de retenção 50 colabora com 25 o dispositivo de medição com uma correspondente abertura de retenção.
Na sonda 1 alternativa existe um canal de fluidos 51, que, quando a sonda 1 alternativa está montada, se encontra em contacto fluido com a tubagem de alimentação 41 do sistema de fluidos. 0 canal de fluidos 51 estende-se numa primeira secção do canal 52 a partir de uma parede limítrofe horizontal na figura 6 da cavidade 5 para cima até à secção de retenção 47. Aí, o canal de fluidos 51 apresenta uma inversão de 90°, começando por estreitar para depois alargar em forma de cone numa segunda secção do canal 53. Através de um outro alargamento 54 progressivo, a segunda secção do canal desagua de uma parede lateral 55 esquerda (fig. 6) da sonda 1 alternativa.
Antes de aplicar a sonda 1 alternativa, o canal de fluidos 51 é fechado com um tampão não ilustrado, que é colocado no alargamento 54 de modo a vedar. Na posição de medição da sonda 1 alternativa, na qual esta é alojada no alojamento de retenção do dispositivo de medição, o tampão é penetrado por uma secção de tubagem da tubagem de alimentação 41 do sistema de fluidos do lado do alojamento da sonda. Esta secção da tubagem é formada por uma agulha de injecção convencional. Depois de passar o tampão com a secção da tubagem, o tampão veda a secção da tubagem contra a parede interna do alargamento 54, de modo a garantir uma união de fluidos vedada para fora do canal de fluidos 51 para a tubagem de alimentação 41.
Numa secção de inversão 56 inferior (fig. 6), as duas inversões do raio 6.1, 6.2 estão adjacentes, de modo que a área de inversão 56 possui a forma de um canto de telhado invertido. Nas duas inversões 6.1, 6.2, está moldada de um 26 lado uma pá de corrente 57 (peça única) de modo a sobressair. As duas pás de corrente 57 servem como componentes da corrente, que ajudam a agitar a amostra liquida.
Se utilizar a sonda 1 alternativa na posição de medição, o pino de retenção 50 engata na respectiva abertura do alojamento de retenção do dispositivo de medição. A abertura é constituída, de modo que ao retirar a sonda depois da medição, o pino de retenção 50 rompe num ponto de ruptura nominal da secção de retenção 47. Uma vez que o pino de retenção 50 possui um função de retenção, deixa de ser possível poder voltar a usar a sonda alternativa depois de romper.
Na sonda 1 alternativa, a cavidade 5 serve, como anteriormente descrito quando se menciona o esquema segundo a figura 12, para determinar o nível do líquido da amostra. 0 alojamento 5 forma assim, juntamente com o sistema de posicionamento 12, o sistema de posicionamento 13, a fonte de luz 2, o sensor de luz 3, bem como, as inversões 6.1, 6.2, um equipamento de determinação do nível do líquido da amostra.
As duas variantes da sonda, apresentadas por um lado na figura 1 e, por outro lado, nas figuras 6 a 11, são concebidas, de modo a transmitir directamente a luz recebida pela fonte de luz 2 para o sensor de luz 3. Noutra variante da sonda não ilustrada, esta transporta a luz captada pela fonte de luz 2 ao longo de um trajecto de luz, ao qual o sensor de luz 3 é adjacente, não se encontrando porém o sensor directamente no trajecto da luz. Neste caso, o sensor de luz 3 não mede alterações de transmissão resultantes da cristalização inicial da amostra líquida, 27 medindo sim alterações na intensidade da luz difusa chamada. 0 sensor de luz 3 pode, por exemplo, estar disposto de modo a não medir logo qualquer intensidade de luz da fonte de luz 2 quando a amostra liquida não é difusa. Apenas depois da difusão resultante do inicio da cristalização é que chega luz difusa ao sensor de luz 3, que pode estar preparado para ser sensivel à minima quantidade de luz difusa.
Noutra variante da sonda não apresentada existe um canal de fluidos do sistema doseador ou de titulação 15 com o injector 16 na sonda.
Noutra variante da sonda é utilizado um espectrómetro em vez do bloco de sensores 24 para a determinação da concentração de Ca2+ na operação de determinação da concentração 40. Para isso, a parte da amostra liquida, cuja concentração de Ca2+ deve ser determinada, é radiada com luz de diferentes comprimentos de onda, sendo que por meio da absorção do liquido em determinados comprimentos de onda se pode excluir a presença de iões Ca numa correspondente concentração.
Lista de símbolos de referência 1 Sonda 2 Fonte de luz 3 Sensor de luz 4 Trajecto de luz 5 Cavidade 6.1, 6.2 Inversão do raio 7 Área de recolha da amostra 8 Vaso da amostra 28
Prato da amostra Motor
Suporte da sonda
Sistema de posicionamento
Sistema de medição do posicionamento
Sistema de detecção do liquido
Sistema doseador
Injector
Recipiente dos meios de produção
Filtro
Bomba
Sensor de pressão Recipiente intermédio Bomba para ar Válvulas
Bloco de sensores
Solução de limpeza
Primeira solução de calibragem
Segunda solução de calibragem
Entrada de ar
Caixa
Elemento de porta Área aberta na sonda Operação de preparação Operação de introdução Operação de montagem Operação de disponibilização Operação de medição do nivel Operação de limpeza Operação de calibragem Operação de agitação 29
Operação de determinação da concentração
Tubagem de alimentação
Operação de limpeza
Operação de medição da cristalização
Operação de cálculo
Operação de memorização
Operação de impressão
Secção de retenção
Parede lateral
Ranhura de retenção
Pino de retenção
Canal de fluidos
Primeira secção do canal
Segunda secção do canal
Alargamento
Parede lateral
Secção de inversão Pá da corrente 30
ΕΡ 1 685 388 BI
DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Foi elaborada com o máximo cuidado; o EPA não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos da patente apresentados na descrição • WO 02083285 A2 [0005] • WO 8118818 AI [0006] • JP 2000266668 A [0008] • JP 11014632 B [0009]
Literatura da patente não apresentada na descrição • Comparação de amostras laser e determinação fotométrica do risco de cristalização da urina de oxalato de cálcio. Clinicai Chemistry and Laboratory Medicine, Junho 2002, vol. 40 (6), 595 e seguintes [0007] • Investigação baseada em amostras laser da evolução de distribuições do tamanho de partículas de partículas de oxalato de cálcio formadas em urina artificial. Journal of Crystal Growth, vol. 233 (1-2), 367 e seguintes [0010]
Lisboa, 23/11/2007

Claims (27)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido por meio de titulação, que engloba 1.1 uma fonte de luz (2); 1.2 um sensor de luz (3) ; 1.3 uma sonda (1) que pode ser mergulhada numa amostra de liquido a analisar, com um condutor de luz, que recebe e transmite luz da fonte de luz (2), apresentando a sonda (1) uma cavidade (5) com uma interrupção do condutor de luz, onde entra o liquido a analisar quando a sonda (1) está mergulhada; 1.4 em que a sonda (1) pode se separada da fonte de luz (2) e do sensor de luz (3); e 1.5 um sistema de titulação para a adição definida de um líquido de titulação na amostra liquida; 1.6 um dispositivo para determinar o nivel do líquido da amostra através da medição de uma alteração de transmissão da luz da fonte de luz (2); caracterizado por - um dispositivo de accionamento (12) para deslocar a sonda (1) relativamente a um vaso da amostra (8) , estando prevista na sonda pelo menos uma parte do dispositivo de determinação (2, 3, 5, 6.1, 6.2, 12, 13) para determinar o nível do líquido da amostra, - a cavidade (5) representar uma parte do dispositivo de determinação (2, 3, 5, 6.1, 6.2, 12, 13). 2
2. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 1, caracterizado pelo facto do dispositivo englobar um sistema de medição para medir o valor de pH da amostra liquida.
3. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto do dispositivo englobar um sistema de medição da temperatura para medir a temperatura da amostra liquida.
4. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo pelo menos uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto do dispositivo englobar um sistema de fluidos para a recolha definida de uma quantidade do liquido a analisar.
5. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 4, caracterizado pelo facto do sistema de fluidos englobar um dispositivo para calibrar com pelo menos um liquido de calibragem.
6. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo facto do sistema de fluidos englobar meios de limpeza.
7. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 6, caracterizado pelo facto do dispositivo englobar uma área de recolha de amostras (7), onde pode ser disposto um vaso de amostra (8) essencialmente abaixo da sonda (1) .
8. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 7, caracterizado pelo facto da área de recolha de amostras (7) ser em aço inoxidável e/ou ser revestido por uma camada de óxido de titânio. 3
9. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 7 ou 9, caracterizado pelo facto da área de recolha das amostras (7) englobar um dispositivo, que desinfecta a referida área de recolha das amostras por meio de luz de UV.
10. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo pelo menos uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo facto de estar previsto um prato de amostras (9) com um accionamento indirecto para o vaso de amostras (8) .
11. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo pelo menos uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto da sonda (1) ser descartável.
12. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido segundo reivindicação 11, caracterizado pelo facto de estar previsto um dispositivo que marca e/ou detecta uma sonda (1) usada.
13. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo facto da sonda (1) apresentar um dispositivo de retenção (49, 50) para manter os dispositivo num receptáculo, em que o dispositivo de retenção possui um meio de fixação (50), em particular um componente de fecho com um ponto de ruptura nominal predeterminado, que está concebido de maneira a permitir apenas uma só utilização do dispositivo de retenção (49, 50).
14. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo facto da sonda (1) ser concebida de forma a transmitir a luz recebida pela fonte de luz (2) para o sensor de luz (3). 4
15. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo facto da sonda (1) ser concebida de forma a transmitir a luz recebida pela fonte de luz ao longo de um trajecto de luz, onde o sensor está adjacente, mas onde não está directamente disposto.
16. Dispositivo segundo reivindicação 4, caracterizado pelo facto de existir um canal de fluidos (51) do sistema de fluidos na sonda (1).
17. Dispositivo segundo reivindicação 16, caracterizado pelo facto do canal de fluidos (51) estar fechado por um tampão estanque, que é penetrado na posição de medição da sonda (1) por uma secção da tubagem (41) do sistema de fluidos do lado da recepção da sonda.
18. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo facto de existir um canal de fluidos do sistema de titulação na sonda (1).
19. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por um dispositivo de agitação (9, 10, 57) para agitar a amostra liquida, em que a sonda (1) apresenta pelo menos um componente da corrente, principalmente uma pá da corrente (57) para actuar com a amostra liquida.
20. Dispositivo para análise de uma amostra de liquido por meio de titulação, caracterizado pelo facto de ser utilizado um dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 19.
21. Processo segundo a reivindicação 20 com as seguintes operações: - preparação (35) da amostra liquida; 5 - medir (36) o nível do líquido da amostra líquida através da introdução de uma sonda (1) na amostra de líquido obtida no passo acima; - determinar (40) a concentração pelo menos de um tipo de iões da amostra líquida; - executar (43) uma medição da cristalização através da adição de um agente de cristalização na amostra líquida e medir a formação de cristal, preferencialmente através da medição da transparência da amostra líquida depois da adição do agente de cristalização.
22. Processo segundo a reivindicação 20 ou 21, caracterizado pela aplicação (34) de uma nova sonda (1) descartável antes da adição do agente de cristalização.
23. Processo segundo uma das reivindicações 20 a 22, caracterizado pela limpeza (37) e/ou calibragem (38) de um sensor de determinação da concentração (24) antes de determinar a concentração (40).
24. Processo segundo uma das reivindicações 20 a 23, caracterizado pela agitação (39) da amostra líquida antes da determinação da concentração (40).
25. Processo segundo uma das reivindicações 20 a 24, caracterizado pelo cálculo (44) de um parâmetro de amostra a partir dos valores medidos com a concentração e a transparência.
26. Processo segundo uma das reivindicações 20 a 25, caracterizado pela determinação do valor de pH da amostra líquida. 6
27. Processo segundo uma das reivindicações 20 a 26, caracterizado pela determinação da temperatura da amostra liquida. Lisboa, 23/11/2007
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