PT1628570E - Processo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos - Google Patents

Processo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos Download PDF

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PT1628570E PT05715010T PT05715010T PT1628570E PT 1628570 E PT1628570 E PT 1628570E PT 05715010 T PT05715010 T PT 05715010T PT 05715010 T PT05715010 T PT 05715010T PT 1628570 E PT1628570 E PT 1628570E
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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO PARA A DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS HEMODINÂMICOS" A invenção refere-se a um processo e a um dispositivo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos a partir de sinais de pressão do doente.
Para medição da pressão invasiva intra-arterial e intravenosa em cardiologia, medicina intensiva e anestesia empregam-se sistemas de transmissão, nos quais se realiza a medição da pressão no corpo de um doente e é transmitida por via de um sistema de transmissão, configurado por exemplo como cateter, para um suporte de armazenagem de dados disposto no exterior do corpo do doente.
Existe neste caso a necessidade tanto de armazenar os dados transferidos, como também de os analisar. Tem particular interesse a determinação de parâmetros hemodinâmicos, a partir dos dados em entrada, com base nos quais um médico possa elaborar um diagnóstico.
Neste caso, ocorre frequentemente o problema de os sinais em entrada provenientes do corpo do doente serem acometidos de erros (artefactos). Tais erros têm origem, em particular, em dependência do comprimento, da secção transversal, da construção e das propriedades do material do cateter. Podem ocorrer, por conseguinte, ressonâncias, atenuações e perdas de energia do valor de pressão detectado, o que conduz, no final, a uma adulteração do sinal do doente. 1 A partir do documento DE 19820844 AI é conhecido um processo para a correcção de tais artefactos que estão condicionados pelo sistema de transmissão; no documento DE 10049734 AI está descrito um processo para a determinação e monitorização da função de transferência do sistema de transmissão.
Porém, ocorrem também frequentemente artefactos que não são condicionados por erros de transmissão, tal como, p. ex., artefactos de movimento que têm origem na manipulação do cateter ou no embater do cateter no vaso ou pela interrupção da medição de pressão durante a troca de cateteres ou injecções, bem como tais artefactos que têm origem na lavagem do sistema. Os parâmetros hemodinâmicos calculados a partir de tais sinais do doente adulterados não podem deste modo representar uma base adequada para um diagnóstico médico. A presente invenção tem por conseguinte como base o objectivo de disponibilizar um processo e um dispositivo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos a partir de sinais de pressão do doente, no qual a determinação se realiza apenas com base em sinais adequados.
Este objectivo é solucionado através de um processo com as características da reivindicação 1 e um dispositivo com as características da reivindicação 10. O processo de acordo com a invenção para a determinação de parâmetros hemodinâmicos a partir de sinais de pressão do doente compreende os seguintes passos: 2 a) recepção de sinais do doente de um receptor de valores medidos ao qual são conduzidas pressões vasculares medidas no corpo do doente, b) selecção e determinação de um sinal de pressão do doente como sinal de pressão de referência a partir dos sinais de pressão do doente transmitidos pelo receptor de valores medidos, c) subdivisão dos sinais de pressão do doente e do sinal de pressão de referência em segmentos, d) verificação destes segmentos quanto à presença de artefactos com processos na gama de tempo e de frequência utilizando-se a primeira derivada dos sinais de pressão em função do tempo, em que se rejeitam os segmentos acometidos de artefactos, e) determinação do inicio e fim de uma batida cardíaca com auxílio do sinal de pressão de referência, e f) utilização dos segmentos de sinal de pressão do doente não rejeitados para o cálculo de parâmetros hemodinâmicos.
Após a recepção de sinais do doente por um receptor de valores medidos de acordo com o passo a), e antes da selecção e determinação de um sinal de pressão do doente, como sinal de pressão de referência, a partir dos sinais de pressão do doente transmitidos pelo receptor de valores medidos de acordo com o passo b) pode realizar-se eventualmente um pré-tratamento dos sinais para a correcção dos artefactos condicionados pelo sistema de transmissão, com processos que estão descritos no documento DE 19820844 AI ou no documento DE 10049734 AI. Por 3 este meio corrigem-se os artefactos condicionados pelo sistema de transmissão.
Através da selecção e determinação de um sinal de pressão do doente como sinal de pressão de referência de acordo com o passo b) garante-se que se realize um reconhecimento seguro e estável das batidas cardíacas. A subdivisão dos sinais de pressão do doente e do sinal de pressão de referência em segmentos de acordo com o passo c) permite uma verificação de alta resolução e processamento dos sinais de pressão nos passos seguintes. 0 passo d) serve para o reconhecimento de artefactos de movimento, artefactos de lavagem e/ou outros artefactos mecânicos grosseiros, bem como de interrupções de sinal e artefactos de ruído para cada sinal, incluindo o sinal de referência. Para este efeito investiga-se o respectivo desvio da derivada do sinal de, por exemplo, uma cópia aplanada do respectivo sinal ou as diferenças da média, mínimo e máximo do desvio do sinal de uma linha de regressão e outras análises na gama de tempo e de frequência. Através da separação de artefactos grosseiros garante-se que, para o cálculo de parâmetros hemodinâmicos , são apenas incluídos segmentos de sinal de pressão do doente adequados.
Por princípio estão à disposição duas possibilidades para determinar artefactos, nomeadamente, tanto ao nível do segmento como ao nível da batida.
Por segmento entende-se, neste caso, um determinado período de tempo a definir, no qual se observa o respectivo sinal de 4 pressão. Um segmento pode compreender, neste caso, por exemplo 500 ms. Uma determinação de artefacto ao nível da batida tem como base, pelo contrário, o período de tempo que corresponde a um período de batida cardíaca. O estabelecimento do tempo do início e do fim de uma batida cardíaca com auxílio do sinal de pressão de referência de acordo com o passo e) possibilita a procura local do início e do fim da batida cardíaca correspondente de outros sinais de pressão do doente.
Os segmentos de sinal de pressão do doente não rejeitados podem servir agora, de acordo com o passo f) , para o cálculo de parâmetros hemodinâmicos que assentam em dados de medição de pressão não adulterados.
Tal como descrito em seguida, com auxílio do processo de acordo com a invenção, podem ser calculados diferentes parâmetros hemodinâmicos: com base nos sinais de pressão do doente e/ou nos sinais de pressão de referência realiza-se, em particular, uma determinação do tipo de sinal, uma determinação do débito cardíaco, uma determinação da batida no sinal de referência, uma avaliação típica para o tipo de sinal e uma análise de baixa frequência (das denominadas ondas de Mayer). 1. Determinação da batida no sinal de referência
Uma determinação do valor limiar dependente do tipo de sinal realiza-se para a derivada da pressão em função do tempo. Com auxílio de um algoritmo de inundação realiza-se a procura pelos picos desta derivada seguida de uma verificação para se 5 saber se se trata neste caso de um máximo local. Para este efeito analisa-se a segunda derivada numa envolvente local. Para finalizar realiza-se um teste quanto à plausibilidade em dependência do tipo de sinal.
Com o resultado deste primeiro passo realiza-se depois a determinação do início e do fim da batida nos outros sinais. 2, Determinação do tipo de sinal (facultativo)
Com base na definição temporal das batidas cardíacas investigam-se, a partir dos respectivos sinais de pressão e sua primeira e segunda derivada em função do tempo, segmentos correspondentes para o reconhecimento do tipo de sinal, em que, como tipo de sinal, se pode utilizar, por exemplo, a pressão de fecho ventricular esquerdo, arterial sistémica, arterial pulmonar, atrial direito ou capilar pulmonar. Com a finalidade do reconhecimento de sinal, realiza-se uma extracção de característica em que, a par do índice de pulsatilidade, se determinam a derivada máxima da pressão em função do tempo, parâmetros estatísticos (mediana, valores médio e momentos), bem como parâmetros da transformação de Fourier da curva de batida e suas derivadas. Obtêm-se outras características a partir de uma decomposição da curva em duas metades, relativamente ao eixo do tempo e/ou uma pesquisa sobre os momentos superiores ou cumulantes da curva em representação complexa. Neste caso, o eixo do tempo forma a parte real e a pressão a parte imaginária da representação complexa. A determinação do tipo de sinal realiza-se através da combinação de um sistema de pontuação, uma regressão logística 6 escalonada e/ou uma análise discriminatória e uma verificação da plausibilidade. A regressão logística ou a análise discriminatória utiliza tanto as dimensões da gama de tempo, como também características da transformação de Fourier da respectiva batida. 3. Determinação do débito cardíaco A determinação do débito cardíaco também tem lugar com base na definição temporal de um comprimento de batida cardíaca.
Neste caso, o algoritmo de determinação para uma determinação do débito cardíaco apresenta uma regressão múltipla, facultativamente dependente da posição de medição, para resistência, volume de batida e débito cardíaco, uma verificação da plausabilidade, bem como uma correcção fina. A regressão múltipla utiliza tanto as dimensões da gama de tempo, como também características da transformação de Fourier da respectiva batida. Não se trata neste caso de uma análise do contorno de pulsação. 4, Avaliação típica do tipo de sinal
Calculam-se os parâmetros hemodinâmicos específicos em função do tipo dos sinais de pressão medidos.
Assim, para os sinais de pressão ventriculares, é possível o cálculo dos seguintes parâmetros: 7
Pressão sistólica, mínima e diastólica final, máximo e mínimo da derivada da pressão em função do tempo, índice de tensão - tempo (TTI), velocidade máxima de encurtamento (VPM), pressão desenvolvida, pulsatilidade, tempo de relaxação (tau) .
Para pressões arteriais podem determinar-se a pressão sistólica, diastólica e média, bem como o máximo e minimo da derivada da pressão em função do tempo. Além disso, podem calcular-se o tempo de ejecção, pressão de pulsação e um índice de pulsatilidade.
Para pressões auriculares são determináveis a onda V, onda A, pressão máxima, mínima e média. 5. Análise de baixa frequência (ondas de Mayer)
Para a análise de baixa frequência realiza-se uma estimativa do espectro de potência por meio de um processo de autovalor (com quatro até seis subcâmaras). 0 espectro de potência assim obtido é logaritmizado. Uma outra estimativa do espectro de potência por meio de um processo de autovalor (com duas subcâmaras) fornece um espectro fortemente aplanado, que no essencial representa o componente de frequência muito baixa. 0 componente de frequência muito baixa logaritmizada é subtraído do espectro de potência total logaritmizado. Por este meio elimina-se o componente de frequência muito baixa.
Em seguida identificam-se dois máximos e o mínimo entre estes. As posições do componente de frequência muito baixa e do componente de alta frequência são idênticas às do espectro 8 residual deslogaritmizado após eliminação do componente de frequência muito baixa.
Em seguida realiza-se uma deslogaritmização do espectro residual e uma determinação do integral de potência dos componentes de baixa e alta frequência.
Para a determinação do tipo de sinal realiza-se vantajosamente uma análise da primeira derivada em função do tempo, em que a função f2 do sinal de pressão de referência é dependente do tempo. Para o cálculo do débito cardiaco como parâmetro hemodinâmico determina-se a primeira e segunda derivada de uma função fi, em função do tempo, em que a função fi dos sinais de pressão do doente é dependente do tempo.
Vantajosamente, os parâmetros hemodinâmicos determinados podem ser registados numa unidade de saida, em particular numa unidade electrónica de dados, tal como um disco rigido, uma rede ou um sistema de informação do doente e/ou ser representados num monitor. Além disso, os parâmetros podem ser transmitidos directamente para um sistema de informação do doente.
Numa forma de realização da invenção, o processo dispõe de um reconhecimento automático, à base de uma análise logística, do tipo de pressão do doente medida, em particular de uma pressão do ventrículo esquerdo, da aorta, do ventrículo direito, da artéria pulmonar, da pressão de fecho capilar pulmonar, bem como da aurícula direita.
Para além disso, o objectivo é solucionado através de um dispositivo com as características da reivindicação 10. 9
Por conseguinte, está previsto, de acordo com a invenção, que um dispositivo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos a partir de sinais de pressão de doentes apresente um conversor de pressão, que gera sinais eléctricos em função de sinais de pressão do doente, um conversor analógico/digital que converte os sinais, um receptor de valores medidos, ao qual são conduzidas pressões vasculares medidas no corpo de um doente, na forma de uma unidade de análise de sinais e de processamento que recebe sinais de pressão do doente, selecciona e determina um sinal de pressão do doente como sinal de pressão de referência a partir dos sinais de pressão do doente transmitidos pelo receptor de valores medidos, subdivide os sinais de pressão do doente e o sinal de pressão de referência em segmentos, verifica estes segmentos quanto à presença de artefactos com processos na gama de tempo, utilizadondo a primeira derivada dos sinais de pressão em função do tempo e rejeita segmentos acometidos de artefactos, determina o início e o fim de uma batida cardíaca com auxílio do sinal de pressão de referência, e 10 utiliza os segmentos dos sinais de pressão do doente não rejeitados para o cálculo de parâmetros hemodinâmicos, e uma unidade de saída. 0 processo de acordo com a invenção e o dispositivo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos deve ser representado e explicado mais detalhadamente com base nos desenhos. Mostram:
Fig. 1 um diagrama de blocos de um dispositivo que é adequado para a realização do processo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos;
Fig. 2 um fluxograma do processo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos;
Fig. 3 uma representação gráfica da primeira derivada do sinal de pressão do ventrículo esquerdo ao longo do tempo e
Fig. 4 uma representação gráfica da primeira derivada do sinal de pressão da aorta ao longo do tempo. A Fig. 1 mostra a construção fundamental de uma medição de pressão invasiva, em que um cateter 2, que forma o sistema de transmissão, é movimentado através do sistema venoso ou arterial de um doente 1 na proximidade do local onde se deve efectuar a medição de pressão. Um conversor 3 de pressão produz sinais eléctricos em dependência dos sinais de pressão do doente, que são conduzidos para um conversor 4 analógico/digital. Os sinais convertidos no conversor 4 analógico/digital são em seguida 11 reconduzidos a um receptor de valores medidos na forma de uma unidade 5 de análise de sinais e de processamento, na qual se realiza o processo de acordo com a invenção para a determinação de parâmetros hemodinâmicos. Os parâmetros hemodinâmicos calculados são depois reconduzidos para uma de unidade 6 de saída, em particular na forma de um suporte de dados electrónico ou monitor.
Na Fig. 2 está representado um fluxograma do processo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos.
De acordo com este processo efectua-se, em primeiro lugar, uma selecção de um sinal de pressão do doente como sinal de pressão de referência, a partir dos sinais de pressão do doente recebidos. Após uma subdivisão dos sinais de pressão do doente e do sinal de pressão de referência em segmentos, realiza-se uma verificação destes segmentos quanto à presença de artefactos com processos na gama de tempo e eventualmente de frequência. Para este efeito determina-se a primeira e segunda derivada dos sinais de pressão em função do tempo.
Em seguida realiza-se uma determinação da batida no sinal de referência e/ou noutros sinais. Com base no comprimento de uma batida cardíaca realiza-se em seguida uma verificação, por batida, quanto à presença de artefactos. Tais artefactos são, p. ex., artefactos de movimento que têm origem na manipulação do cateter, embater do cateter no vaso, interrupção da medição de pressão durante a troca de cateteres, injecções, ou lavagem do sistema. Tais segmentos, que estão identificados como acometidos de artefactos, são rejeitados. Opcionalmente pode realizar-se agora uma determinação automática do tipo de batida. 12
Com base na verificação, por batida, de artefactos realiza-se uma avaliação especifica para o sinal. Opcionalmente realiza-se uma determinação do débito cardíaco e/ou uma análise de baixa frequência.
Os parâmetros hemodinâmicos calculados podem ser representados numa unidade de saída, p. ex. num monitor. Numa forma de realização vantajosa da invenção, os resultados podem ser integrados num ficheiro digital do doente e/ou num sistema automático de relatório ou de processamento de texto automática para a elaboração do relatório médico. A Fig. 3 mostra uma representação gráfica de um sinal 7 de pressão do doente do ventrículo esquerdo (LV) e da primeira derivada 8 correspondente ao longo do tempo. Na abcissa está representado o tempo em segundos, na ordenada a pressão em milímetros de coluna de mercúrio (mm-Hg) e a primeira derivada da pressão em função do tempo em milímetros de coluna de mercúrio por segundo (mm-Hg/seg), em que a escala foi multiplicada por um factor de 0,01 por razões de representação.
Com auxílio do processo de acordo com a invenção, determinam-se diferentes parâmetros hemodinâmicos. Neste caso, são recebidos sinais de pressão do doente de um receptor de valores medidos, que mede pressões vasculares no corpo de um doente.
Após verificação quanto à presença de artefactos (grosseiros), analisam-se apenas segmentos de sinal de pressão do doente com qualidade suficiente. Após selecção e determinação de um sinal de pressão do doente como sinal de pressão de referência, a partir de sinais 7 de pressão do doente 13 transmitidos pelo receptor de valores medidos, encontra-se a gama de tempo de uma batida cardiaca e determina-se, numa envolvente deste tempo, o inicio e fim da batida cardiaca no sinal de pressão do doente actual. No caso representado, o sinal de referência foi um sinal de pressão femoral. A batida ventricular precede uma batida em relação a este sinal de referência. Procura-se o máximo da primeira derivada do sinal de pressão do ventrículo numa proximidade temporal (p. ex. 100 ms) do máximo da primeira derivada da batida do sinal de pressão femoral e depois, a partir deste ponto, procura-se o início do declive positivo íngreme do sinal de pressão do ventrículo (diástole final da batida 9 precedente). O final 10 da batida é determinado de forma exactamente igual. Após a determinação da batida cardíaca no sinal de pressão actual, realiza-se novamente uma verificação, por batida, quanto à presença de artefactos.
Os sinais de pressão do doente não rejeitados são utilizados para o cálculo de parâmetros hemodinâmicos. A curva mostra o resultado de uma análise automática. A batida tem início na subida da curva de pressão com a diástole final da batida 9 precedente. O máximo 10 da derivada encontra-se no local do declive positivo mais íngreme. Como pontos seguintes numa sucessão temporal seguem-se o máximo 11 sistólico da pressão, o mínimo 12 da derivada no declive negativo mais íngreme da pressão, o mínimo 13 da pressão na gama da batida e a diástole 14 final da batida actual. A partir do comprimento da batida calcula-se a frequência cardíaca (HF) a 85 batidas por minuto, por exemplo, a partir da batida determina-se, além disso, a pressão média a 67 mm Hg, a pressão desenvolvida (DP) como pressão máxima menos a pressão diastólica final a 127 mm 14
Hg, o índice de pulsatilidade (PI) adimensional como amplitude de pressão sobre pressão média a 2,1999, o tempo de relaxação (tau), segundo cinco processos diferentes conhecidos do especialista a partir da literatura, a tau = 16 mseg, a velocidade de encurtamento máxima (VPM) segundo um cálculo, igualmente conhecido do especialista, a VPM = 2,8478 Hz e o índice tensão-tempo (TTI) como integral da pressão na sístole a TTI = 44,7269 mm-Hg*seg.
Os parâmetros calculados podem ser depois representados numa unidade 6 de saída como ficheiro, no ecrã ou num monitor. A Fig. 4 mostra uma representação gráfica de um sinal 7' de pressão do doente da aorta (AO) e a primeira derivada 8' correspondente ao longo do tempo. Na abcissa está representado o tempo em segundos, na ordenada a pressão em milímetros de coluna de mercúrio (mmHg) e a primeira derivada da pressão em função do tempo em milímetros de coluna de mercúrio por segundo (mmHg/seg), em que a escala tem o factor de 0,01 por razões de representação. O reconhecimento da batida, análise automática e representação corresponde ao reconhecimento da batida, análise automática e representação descritos em associação com a Fig. 2. Em pressões arteriais, em vez da pressão desenvolvida, determina-se a pressão da pulsação (PP), além disso o tempo de ejecção (ET) em milésimos de segundos (mseg). Facultativamente está previsto um cálculo do volume de batida (mL/min), do débito cardíaco (CO) em litro por minuto (L/min) e da resistência do sistema (Res). 15
No exemplo mostrado, calculam-se os seguintes parâmetros hemodinâmicos: a pressão da pulsação é determinada em PP = 76 mmHg, o tempo de ejecção perfaz ET = 306 mseg, o débito cardíaco CO = 7 L/min e a resistência do sistema resulta em Res = 13,4 unidades de Wood. Além disso, calcula-se uma frequência cardíaca HF de 84 batidas por minuto. A pressão média determina-se em 94 mmHg e o índice de pulsatilidade (PI) adimensional em 0,83076.
Lisboa, 11 de Junho de 2007 16

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos a partir de sinais (7, 1') de pressão do doente, em que o processo compreende os passos: a) recepção de sinais (7, 7') de pressão do doente de um receptor (5) de valores medidos ao qual são conduzidas pressões vasculares medidas no corpo (1) de um doente, b) selecção e determinação de um sinal de pressão do doente como sinal de pressão de referência a partir dos sinais (7, 7') de pressão do doente transmitidos pelo receptor (5) de valores medidos, c) subdivisão dos sinais (7, 7') de pressão do doente e do sinal de pressão de referência em segmentos, d) verificação destes segmentos quanto à presença de artefactos com processos na gama de tempo utilizando-se a primeira derivada (8, 8') dos sinais de pressão em função do tempo, em que se rejeitam os segmentos acometidos de artefactos, e) determinação do inicio e fim de uma batida cardíaca com auxílio do sinal de pressão de referência, e f) utilização dos segmentos dos sinais (7, 1') de pressão do doente não rejeitados para o cálculo de parâmetros hemodinâmicos. 1
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o controlo dos segmentos quanto à presença de artefactos ser efectuado com processos na gama de tempo e de frequência.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por, para a determinação do tipo de sinal, ser efectuada uma análise das derivadas em função do tempo.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por, para a determinação do tipo de sinal, ser efectuada uma análise discriminatória ou uma regressão logística à base de uma análise, por batida, da curva de pressão na gama de tempo e de frequência.
  5. 5. Processo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por, para o cálculo do volume de batida como parâmetro hemodinâmico, ser efectuada uma regressão múltipla, por batida, à base de parâmetros de espectros de Fourier normalizados e análises da curva de pressão e suas derivadas na gama de tempo.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por serem utilizados a dimensão ou peso ou género ou idade ou uma combinação destes para a calibração do volume de batida como parâmetro hemodinâmico.
  7. 7. Processo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser efectuada uma avaliação típica para o tipo de sinal. 2
  8. 8. Processo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser efectuada uma análise de baixa frequência.
  9. 9. Processo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os parâmetros hemodinâmicos calculados serem memorizados electronicamente ou representados numa unidade (6) de saída, em particular um monitor.
  10. 10. Dispositivo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos a partir de sinais (7, 7') de pressão do doente com um conversor (3) de pressão, que gera sinais eléctricos em função de sinais de pressão do doente, - um conversor (4) analógico/digital que converte os sinais, um receptor de valores medidos, ao qual são conduzidas pressões vasculares medidas no corpo (1) de um doente, na forma de uma unidade (5) de análise de sinais e de processamento que - recebe sinais (7, 7') de pressão do doente, - selecciona e determina um sinal de pressão do doente como sinal de pressão de referência a partir dos sinais (7, 1') de pressão do doente transmitidos pelo receptor (5) de valores medidos, 3 - subdivide os sinais (7, 7') de pressão do doente e o sinal de pressão de referência em segmentos, - verifica estes segmentos quanto à presença de artefactos com processos na gama de tempo, utilizando a primeira derivada (8, 8') dos sinais de pressão em função do tempo e rejeita segmentos acometidos de artefactos, - determina o inicio e o fim de uma batida cardíaca com auxílio do sinal de pressão de referência, e - utiliza os segmentos dos sinais (7, 7') de pressão do doente não rejeitados para o cálculo de parâmetros hemodinâmicos, e uma unidade (6) de saída.
  11. 11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a unidade (5) de análise de sinais e de processamento verificar os segmentos quanto à presença de artefactos com processos na gama de tempo e de frequência.
  12. 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por a unidade (5) de análise de sinais e de processamento efectuar uma análise das derivadas em função do tempo, para a determinação do tipo de sinal.
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado por a unidade (5) de análise de sinais e de processamento efectuar uma análise discriminatória ou uma 4 regressão logística à base de uma análise por batida da curva de pressão na gama de tempo e de frequência, para a determinação do tipo de sinal.
  14. 14. Dispositivo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a unidade (5) de análise de sinais e de processamento efectuar uma regressão múltipla, por batida, à base de parâmetros de espectros Fourier normalizados e análises da curva de pressão e suas derivadas na gama de tempo, para o cálculo do volume de batida como parâmetro hemodinâmico.
  15. 15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a unidade (5) de análise de sinais e de processamento utilizar a dimensão ou peso ou género ou idade ou uma combinação destes, como parâmetro hemodinâmico para a calibração do volume de batida.
  16. 16. Dispositivo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a unidade (5) de análise de sinais e de processamento efectuar uma avaliação típica para o tipo de sinal.
  17. 17. Dispositivo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a unidade (5) de análise de sinais e de processamento efectuar uma análise de baixa frequência.
  18. 18. Dispositivo de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a unidade (6) de saída memorizar electronicamente os parâmetros 5 hemodinâmicos calculados ou, em particular, os representar num monitor. Lisboa, 11 de Junho de 2007 6
PT05715010T 2004-02-26 2005-02-16 Processo para a determinação de parâmetros hemodinâmicos PT1628570E (pt)

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DE102004009871A DE102004009871A1 (de) 2004-02-26 2004-02-26 Verfahren zur Bestimmung hämodynamischer Parameter

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