PT1605222E - Dispositivo para o controlo à distância da utilização de uma arma pessoal e arma pessoal com tal dispositivo - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO
DISPOSITIVO PARA O CONTROLO À DISTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE UMA ARMA PESSOAL E ARMA PESSOAL COM TAL DISPOSITIVO Área técnica 0 presente invento corresponde a um dispositivo para telecontrolo da utilização de uma arma pessoal e a uma arma pessoal que inclui este tipo de dispositivo de controlo. 0 presente invento refere-se, especialmente, a um dispositivo de controlo para detecção de disparos efectuados por uma arma pessoal e/ou para bloqueio dessa mesma arma pessoal.
Estado da técnica
Em determinados casos, poderá ser conveniente existir a possibilidade de se saber quando, como e quem procedeu ao disparo de uma determinada arma pessoal. A titulo de exemplo, este será o caso quando se torna necessário determinar a responsabilidade de um determinado disparo que tenha sido desfechado durante um exercício ou uma determinada intervenção. No estado da técnica, regra geral, apenas se poderá determinar este tipo de informações com a ajuda de elementos externos às armas propriamente ditas, como é o caso de testemunhas, câmaras de vigilância, detectores externos e/ou do próprio atirador.
Além disso, também é muitas vezes conveniente que seja possível bloquear e/ou accionar uma arma pessoal à distância para, por exemplo, antes de uma intervenção evitar que um atirador dispare sem ordem para tal ou para desactivar uma arma perdida. A US2002/019468 descreve um sistema e um processo para o telecontrolo da utilização de objectos, por exemplo, armas, com a ajuda da RFID (Radio-Frequency Identification (Identificação por Rádio Frequência)). A RFID pode receber e interpretar sinais para a activação ou desactivação temporária ou definitiva do objecto em questão. Uma desvantagem deste sistema é o curto alcance dos sinais, que é de apenas algumas centenas de metros. Este sistema apenas pode, por conseguinte, controlar objectos que se encontrem em uma área delimitada em termos de espaço. Além disso, a RFID é um elemento passivo que não é o adequado para o envio espontâneo de dados. Mesmo quando ela é alimentada localmente, a RFID só emite quando é lida por meio de um leitor adaptado. 1 A WO-A-01/84069 (que constitui uma base para as reivindicações independentes 1, 23 e 28) refere-se a uma arma que apresenta pelo menos um dispositivo para identificação pessoal dactiloscópica, pelo menos uma fonte de luz para iluminar e/ou observar o dedo indicador, pelo menos uma unidade sensorial para reqisto de uma impressão digital e uma unidade de processamento para determinar as caracteristicas da impressão digital.
Representação do invento
Um dos objectivos do invento é, por conseguinte, a proposta de um dispositivo de controlo para o telecontrolo da utilização de uma arma pessoal, bem como da própria arma pessoal, as quais não apresentam as desvantagens dos dispositivos de controlo e das armas do estado da técnica.
Este objectivo é atingido com um dispositivo de controlo e uma arma pessoal que apresentam as caracteristicas da respectiva reivindicação independente. Formas de execução preferenciais serão ainda apresentadas através das reivindicações dependentes.
Este objectivo é alcançado em especial com um dispositivo de controlo para o telecontrolo da utilização de uma arma pessoal de acordo com a reivindicação independente.
Este objectivo também é alcançado, em especial, com uma arma pessoal com um dispositivo deste tipo e com um processo para o telecontrolo da utilização de uma arma pessoal com um dispositivo de controlo deste tipo.
Graças ao dispositivo de controlo do invento, a utilização de uma determinada arma pessoal especifica também pode ser monitorizada, por exemplo, a partir de uma central que se encontre a uma distância considerável. Em uma variante do invento, também é possível enviar comandos para o bloqueio temporário e/ou definitivo ou para o accionamento da arma a partir de uma central de monitorização remota. A base de dados, que não é um componente do invento, permite ainda o armazenamento das informações recebidas dos diferentes dispositivos de controlo.
Breve descrição das ilustrações
Uma forma de execução preferencial do presente invento será descrita de forma mais pormenorizada, em seguida, com base na única figura. Ela mostra:
Fig.l uma representação esquemática do dispositivo de controlo de acordo com uma forma de execução preferencial do invento. 2
Formas de execução do invento
Em uma forma de execução preferencial, o dispositivo de controlo 2 do invento é integrado em uma arma pessoal 1. A arma pessoal 1 é, por exemplo, uma arma de fogo tal como uma pistola, uma arma automática, etc. Contudo, pode também ser uma arma eléctrica, uma arma de aviso, uma arma branca, etc. 0 dispositivo de controlo 2 é incorporado preferencialmente durante o fabrico da arma 1. Em uma outra forma de execução preferencial, pelo menos uma parte do dispositivo de controlo 2 do invento é colocada em uma arma já existente. A arma apresenta, então, a titulo preferencial, elementos de fixação que são os adequados para a fixação segura do dispositivo de controlo 2 à arma. 0 dispositivo de controlo 2 do invento abrange uma interface 3 sem fios, para que se torne possível a comunicação por meio de uma rede de telecomunicações 7 móvel, a título preferencial de forma bidireccional. Em uma execução preferencial do invento, a interface 3 é uma interface aérea para comunicação em uma rede celular 7 como, por exemplo, uma rede GSM, UMTS, CDMA ou GPRS ou em uma LAN sem fios (WLAN) . A interface 3 consiste, possivelmente em um módulo integrado ou em um módulo que pode ser introduzido na arma 1, em formato de PC-Card ou em um outro formato adequado.
Em um outro exemplo de execução do invento não representado, a arma 1 abrange uma interface sem fios local como, por exemplo, uma interface Bluetooth, Home-RF, IrdA, WLAN ou proprietária, que está prevista para a comunicação com, a título preferencial, um equipamento móvel portátil externo, por exemplo com um telefone móvel, sendo que o equipamento móvel externo abrange uma interface sem fios para a comunicação na rede 7. 0 utilizador da arma 1 leva também consigo, preferencialmente, o equipamento móvel, para que a arma 1 possa comunicar através da rede 7 e por meio do equipamento móvel. Para assegurar a confidencialidade das comunicações entre a arma 1 e o equipamento móvel, estas são preferencialmente protegidas sendo, por exemplo, codificadas. 0 dispositivo de controlo 2 do invento abrange a título preferencial um módulo de identificação 6, por exemplo um cartão chip amovível, para identificação do utilizador da arma 1 na rede 7. 0 módulo de identificação 6 permite pelo menos uma transmissão de dados através da rede 7. A transmissão de dados ocorre, por exemplo, por meio de mensagens SMS, USSD e/ou MMS e/ou por meio de pacote de IP. Embora uma ligação de voz por meio da rede 7 pudesse ser possível, ela não se torna necessária para este tipo de utilização. Contudo, e tal como posteriormente se explica, no âmbito do invento está prevista a possibilidade de se estabelecer uma ligação desse tipo com o dispositivo de controlo 2 da arma 1. 3 0 dispositivo de controlo 2 abrange um detector 4 para determinação de ocorrências provenientes da arma 1. As ocorrências determinadas abrangem, por exemplo, cada disparo efectuado pela arma 1.
Em uma forma de execução preferencial, é gerado na arma 1, em cada disparo efectuado, um sinal eléctrico, por exemplo, um impulso eléctrico. A arma 1 abrange então, por exemplo, um dispositivo não representado para converter os impulsos mecânicos gerados pelos disparos em sinais eléctricos. Outros sistemas para geração do sinal eléctrico na arma 1 são também possíveis no âmbito do invento. A título de exemplo, é possível abrir ou fechar de forma mecânica um contacto eléctrico em cada disparo, o que, por exemplo, leva ao accionamento de um sinal eléctrico por meio de um controlador não representado na arma 1. 0 sinal eléctrico accionado é, por exemplo, um simples impulso eléctrico ou um sinal mais complexo, por exemplo, digital. De acordo com esta forma de execução do invento, a título preferencial, o detector 4 abrange um condutor eléctrico, com o qual se torna possível receber os sinais eléctricos gerados pela arma 1, e transmiti-los de novo.
Em uma outra forma de execução, o dispositivo de controlo 2 determina directamente o impulso mecânico que é gerado pelo disparo e difunde esse impulso para a estrutura mecânica da arma 1. Assim sendo, o detector 4 engloba, a título preferencial, um sensor que, por exemplo, sempre que sente um impulso mecânico com uma determinada intensidade gera um impulso eléctrico. Em uma forma de execução do invento, o detector é concebido, pelo menos parcialmente, como MEMS (sistema microelectromecânico -micro electromechanical system) .
Em uma outra forma de execução preferencial, as ocorrências, por exemplo os disparos efectuados, são determinados, por exemplo, com a ajuda de um som, por exemplo, o estalido do disparo. 0 detector 4 engloba, neste caso, e a título de exemplo, um sensor acústico ou um sensor de pressão, por exemplo um microfone, o qual gera um sinal eléctrico a cada estalido de disparo.
Para além destas, em outras formas de execução preferenciais do invento são ainda determinados outros tipos de ocorrências monitorizadas como, por exemplo, combinações de variações de pressão, gás e/ou temperatura pelo detector 4.
Em cada disparo efectuado pela arma 1, o dispositivo de controlo 2 recebe, a título preferencial, um sinal do detector 4. Por cada sinal recebido, os meios de processamento de dados, por exemplo, um processador 5, geram no dispositivo de controlo 2 uma mensagem de dados que contém as informações sobre o disparo efectuado. Tal como posteriormente se vem a elucidar, as informações contidas na mensagem podem abranger informações que dizem respeito, por exemplo, à hora e à data do disparo 4 efectuado, à identidade do utilizador da arma 1, ao local onde se encontrava a arma 1 quando o disparo foi efectuado, etc.
Em uma forma de execução do invento, a hora e a data são determinadas por um relógio que se encontra na arma 1, por exemplo, no dispositivo de controlo 2. Uma desvantaqem desta forma de execução é o facto de este relóqio poder ser manipulado, por exemplo, pelo utilizador da arma 1. Assim sendo, os dados sobre a hora e a data do disparo podem ser falsificados. Para evitar este tipo de falsificação, em uma forma de execução preferencial do invento, a hora e a data são retiradas da rede 7. São utilizadas, por exemplo, a hora e a data da rede 7. Também podem ser retirados dados de um servidor ligado à rede 7, aqui não representado, ou de um sinal de determinação de local por satélite, por exemplo, de um sinal de GPS ou Galileo. Neste último caso, o dispositivo de controlo 2 engloba, a titulo preferencial, uma interface para receber os sinais de determinação de local como, por exemplo, uma interface GPS ou Galileo. Para impedir uma falsificação posterior destes dados depois do processamento da mensagem, a mensagem deve ser, preferencialmente, assinalada e marcada com um carimbo de hora. A identidade do utilizador da arma 1 é determinada, a titulo preferencial, mediante o módulo de identificação 6. Em uma forma de execução do invento, o módulo de identificação 6 contém uma identificação unívoca, por exemplo um número de identificação, tal como um IMSI ou um número MSISDN, que também tem como função a respectiva identificação na rede 7. Esta identificação é integrada na mensagem, para que os dados pessoais do utilizador, por exemplo, o seu nome, endereço, etc., possam ser determinados, por exemplo, a partir de uma base de dados. A base de dados é administrada, por exemplo, por meio de um operador da rede 7 e os dados pessoais do utilizador são transmitidos ao receptor por meio deste operador. A título preferencial, o receptor administra a sua própria base de dados, de forma a que possa exercer um determinado controlo sobre esses dados, levando a que estes se mantenham preferencialmente confidenciais. A identificação do utilizador da arma 1 pode, assim, ocorrer preferencialmente sem intervenção do operador da rede 7. Em uma variante do invento, o módulo de identificação 6 contém a totalidade dos dados pessoais do utilizador, podendo estes ser, dessa forma, inseridos como tal na mensagem. A identidade do utilizador engloba, por exemplo, o seu nome, endereço, função, o seu número de ordem, etc. A mensagem é, então, a título preferencial, codificada para que estes dados não possam ser lidos por receptores não autorizados. Em uma variante de execução do invento, a autenticação do utilizador baseia-se em um sensor biométrico ou em dados de uma etiqueta (tag) RFID. 0 local em que se encontra a arma 1 é determinado, por exemplo, na rede 7 por meio de triangulação ou por meio de um receptor GPS integrado na arma 1, aqui não representado. Se a arma 1 estiver equipada com GPS e/ou Galileo, torna-se possível 5 determinar, para além da posição da arma 1, o azimute e a elevação da mesma.
Para permitir a autenticação da mensagem, esta é assinalada preferencialmente pelo módulo de identificação 6. A mensagem pode também ser codificada pelo módulo de identificação 6, para que apenas possa ser lida por receptores autorizados. Podem ainda ser utilizadas chaves assimétricas no dispositivo de controlo 2 para assinalar e codificar a mensagem. 0 certificado utilizado para tal pode ser emitido pelo operador da rede 7 ou, preferencialmente, pelo operador de uma central 8 ou por uma autoridade competente. A mensagem de dados é, então, enviada por exemplo por meio da interface 3 sem fios, através da rede 7, para um receptor, por exemplo, uma central 8 remota, ou é armazenada em uma área de armazenamento do dispositivo de controlo 2 ou do módulo de identificação 6, enquanto se espera um envio posterior dessa mesma mensagem. A mensagem é, preferencialmente, ajustada à transmissão por meio da rede de telecomunicações 7. Se a rede 7 for, por exemplo, uma rede GSM, a mensagem será, por exemplo, uma mensagem SMS, USSD ou uma mensagem MMS. No caso de uma rede GPRS ou UMTS, a mensagem pode ser enviada, por exemplo, como E-Mail ou como outro pacote de IP.
Os momentos nos quais as mensagens devem ser enviadas são determinados com a ajuda de um ou de vários parâmetros. Estes parâmetros abrangem o número de disparos efectuados desde a última mensagem, o intervalo de tempo desde a última mensagem, a utilização actual da arma 1, a existência da rede de telecomunicações 7 e/ou o local em que se encontra a arma 1. Em uma forma de execução do invento, uma mensagem é enviada, por exemplo, de forma automática e directa após cada disparo efectuado. Desta forma, evita-se, nomeadamente, que as mensagens sejam gravadas no dispositivo de controlo 2, o que impede também, por exemplo, que os dados sejam falsificados durante este período de armazenamento.
Em outras formas de execução, as mensagens são enviadas, por exemplo, após um determinado número de disparos e/ou decorrido um determinado intervalo de tempo desde a última mensagem. Nestes casos, uma mensagem enviada contém dados sobre vários disparos ou são enviadas várias mensagens em simultâneo. 0 envio das mensagens armazenadas pode também ser accionado quando a arma 1 se encontra em um determinado local, por exemplo, quando se encontra em um edifício específico, por exemplo, uma caserna, uma esquadra de polícia, etc., o que corresponde, por norma, ao final de uma utilização.
Se a arma 1 englobar uma interface sem fios local que esteja prevista para a comunicação com um aparelho móvel portátil, e em que o aparelho móvel engloba uma interface sem fios para comunicação na rede 7, o envio da mensagem de dados poderá ser 6 accionado mediante a activação dessa interface local. Preferencialmente, o envio da mensagem poderá também ser accionado manualmente pelo utilizador, por exemplo, no final de uma utilização.
Os parâmetros para determinação do intervalo de tempo entre duas mensagens enviadas podem ser ajustados, por exemplo, mediante a activação de uma interface de utilizador, aqui não representada, do dispositivo de controlo 2 e/ou mediante comandos em mensagens que serão enviadas para a arma 1 através da rede de telecomunicações 7.
Caso durante o tempo previsto para o envio não seja possível enviar nenhuma mensagem, porque, por exemplo, não é possível estabelecer qualquer ligação com a rede 7, o envio será, preferencialmente, repetido até que seja executado com sucesso. 0 intervalo de tempo entre duas repetições consecutivas irá, preferencialmente, aumentar com o número de tentativas. Em uma variante do invento, o envio será cancelado após um determinado número de tentativas. 0 utilizador receberá um aviso, preferencialmente por intermédio de uma luz de aviso, de um sinal acústico e/ou de uma mensagem em um indicador, aqui não representado, do dispositivo de controlo 2 e ser-lhe-á pedido que accione manualmente o envio quando a ligação ficar restabelecida.
As mensagens com as informações sobre os disparos efectuados pela arma 1 são enviadas para um receptor, por exemplo, para uma central 8 ou, por exemplo, para uma central de polícia, que seja responsável pelo controlo da arma e pela respectiva utilização. No caso de armas policiais, por exemplo, as mensagens provenientes de todas as armas que sejam utilizadas em uma determinada área geográfica serão enviadas para uma central de polícia específica. As informações contidas nas mensagens são aí analisadas e/ou armazenadas. As informações, tais como a identidade do utilizador, a hora e a data dos disparos efectuados, o local em que se encontrava a arma 1 em cada um dos disparos, etc., são armazenadas preferencialmente em uma base de dados central, para que, no caso de uma queixa contra a utilização de uma determinada arma 1, seja possível comprovar a utilização efectiva da arma 1. A base de dados central é administrada preferencialmente pelo operador da central 8 para que seja possível assegurar a confidencialidade das informações. Ao serem recebidas, as informações são eventualmente, e preferencialmente, marcadas com um carimbo de data/hora para que tanto a hora como a data de recepção sejam armazenadas de uma forma segura e irrefutável.
Numa variante do invento, a arma 1 é administrada por um grupo, por exemplo, um grupo de atiradores, o qual organiza competições e/ou jogos com armas inofensivas. Os dados sobre a utilização da arma 1 são então utilizados, por exemplo, para atribuir a 7 utilização da arma 1 a um atirador correspondente e/ou para analisar as respectivas utilizações.
Numa variante do invento, a arma le/ou o dispositivo de controlo 2 engloba meios não representados de identificação e/ou autenticação do utilizador da arma 1 com a ajuda de parâmetros biométricos. Esses meios englobam, por exemplo, sensores na culatra da arma 1 para identificação das impressões digitais do utilizador, que são, em seguida, convertidas em um vector. Para autenticação do utilizador, o vector gerado é, por exemplo, comparado com o vector de referência que corresponde às impressões digitais do utilizador do módulo de identificação 6. Quando ambos os vectores não correspondem, isto é, quando o utilizador não é autenticado, o dispositivo de controlo 2 pode, por exemplo, bloquear temporária ou definitivamente a utilização da arma 1. Em uma variante, ao utilizador não autenticado pode ser solicitado que indique a sua identidade, com a ajuda de uma interface de utilizador do dispositivo de controlo 2, antes de ter permissão para utilizar a arma 1.
Numa variante do invento, o utilizador da arma 1 será identificado com a ajuda dos respectivos parâmetros biométricos, sendo que o vector é comparado com um determinado número de vectores de referência, sendo que cada vector de referência corresponde às impressões digitais de um utilizador autorizado da arma 1. Preferencialmente, a utilização da arma 1 é, então, permitida pelo dispositivo de controlo 2, apenas quando o utilizador actual é um dos utilizadores permitidos.
Preferencialmente, o vector de referência ou os vectores de referência estão armazenados no dispositivo de controlo 2, por exemplo, no módulo de identificação 6.
Numa outra forma de execução, os parâmetros biométricos são enviados em uma mensagem para o destinatário 8, o qual executa a autenticação e/ou a identificação do utilizador com base em vectores de referência determinados antes ou depois do disparo.
Preferencialmente, os parâmetros biométricos do utilizador são enviados em cada mensagem juntamente com as outras informações sobre os disparos efectuados, em particular quando vários utilizadores podem utilizar a mesma arma 1 ou quando o utilizador não foi autenticado.
Outros meios de identificação e/ou autenticação são também possíveis no âmbito do invento. Ao utilizador pode, por exemplo, ser solicitado que indique um segredo que, de preferência, seja conhecido só por ele, com a ajuda de uma interface de utilizador do dispositivo de controlo 2, para permitir a utilização da arma 1. 8
De acordo com uma forma de execução preferencial do invento, os sinais de comando podem ser enviados através do dispositivo de controlo 2 para a arma 1. Os sinais de comando têm como função, por exemplo, o bloqueio temporário ou definitivo e/ou o accionamento da arma 1, para, por exemplo, impedir a sua utilização antes de um momento especifico ou para colocar uma arma 1 definitivamente fora de uso, por exemplo, depois de a arma 1 ter sido perdida ou furtada. A interface sem fios 3 do dispositivo de controlo 2 também pode, assim, receber preferencialmente mensagens através da rede de telecomunicações 7. Tal como no envio de mensagens, as mensagens recebidas são ajustadas ao tipo da rede 7. As mensagens são, por conseguinte, a titulo de exemplo, mensagens SMS e/ou MMS no caso de uma rede 7 GSM, mensagens de E-mail e/ou outros pacotes IP no caso de uma rede 7 UMTS ou GPRS, etc.
Uma mensagem recebida por meio do dispositivo de controlo 2 engloba, por exemplo, determinados caracteres ou cadeias de caracteres que são interpretados pelo dispositivo de controlo 2 e que levam ao envio dos comandos correspondentes para a arma 1. Preferencialmente, a mensagem é assinalada pela central 8 para que a arma 1 possa comprovar a origem do comando. A mensagem é, além disso, preferencialmente codificada com a assinatura pública da arma 1 que se encontra armazenada, por exemplo, no módulo de identificação 6, de forma a que apenas esta arma 1 especifica possa ler a mensagem e possa executar os comandos.
Os sinais de comando enviados pelo dispositivo de controlo 2 da arma 1 são, por exemplo, sinais eléctricos digitais que, eventualmente, são recebidos e interpretados por um controlador da arma 1, aqui não representado. 0 controlador controla, por exemplo, um meio de bloqueio electrónico e/ou mecânico, não representado, dentro da arma 1, para o bloqueio temporário ou definitivo da arma. Os meios de bloqueio abrangem, por exemplo, um actuador electromagnético, que poderá bloquear o gatilho da arma 1. Para um bloqueio definitivo da arma 1 é, preferencialmente, destruído um elemento mecânico e/ou eléctrico dentro da arma 1, para que já não seja possível a sua utilização.
Numa outra forma de execução do invento, o dispositivo de controlo 2 acciona directamente os meios de bloqueio electrónicos e/ou mecânicos da arma 1. Desta forma, a mensagem recebida pela primeira interface 3 é interpretada no dispositivo de controlo 2 e é levada directamente ao respectivo accionamento dos meios de bloqueio.
Em alguns casos, os sinais de comando podem ser gerados pelo próprio dispositivo de controlo 2, por exemplo, para bloquear a arma automaticamente após um determinado período de não utilização, no caso de não ser possível autenticar o utilizador, etc. No entanto, a título preferencial, os comandos do 9 dispositivo de controlo 2 para a arma 1 são accionados mediante mensagens recebidas através da rede de comunicação 7.
Em uma variante do invento, o dispositivo de controlo 2 do invento consegue enviar e/ou executar sinais para efectuar os disparos da arma 1. Neste caso, também é possível que os meios de bloqueio da arma 1 efectuem disparos porque, por exemplo, o actuador electromagnético para o bloqueio do gatilho também o consegue activar. Os sinais para efectuar os disparos podem, preferencialmente, ser accionados mediante mensagens recebidas através da rede de comunicação 7. Sendo assim, o accionamento de disparos da arma 1 pode ser telecomandado.
Quando a arma 1 não consegue receber uma mensagem da central 8, por exemplo, por se encontrar em uma área sem recepção da rede 7, pode, a título preferencial, ser utilizada de uma forma completamente manual. Por exemplo, pode ser activada e/ou bloqueada manualmente após a entrada de um código de segurança mediante meios de entrada mecânicos ou electromecânicos. No âmbito do invento também são possíveis, outros comportamentos da arma 1. Por exemplo, a arma 1 pode manter o seu último estado, activado ou bloqueado, até que seja possível efectuar novamente uma ligação à central 8. Também poderá ser bloqueada logo que a ligação seja interrompida, por exemplo, para evitar abusos durante uma competição ou um jogo.
Numa forma de execução do invento, a arma 1 apenas é accionada quando tenha sido possível calibrar o seu relógio interno com uma indicação da hora externa e/ou quando tenha sido possível determinar a hora e a data a partir da rede 7 ou a partir de um servidor remoto.
Preferencialmente, a arma 1 abrange, por exemplo no dispositivo de controlo, um indicador e/ou uma luz de aviso para indicar o estado da arma 1 ao utilizador. Por exemplo, será activado um díodo de aviso, caso a arma seja telecomandada e/ou telemonitorizada. Outro díodo será activado, por exemplo, quando a arma está bloqueada, etc. 0 dispositivo de controlo é alimentado, preferencialmente, por pilhas na arma 1. As pilhas são, preferencialmente, pilhas recarregáveis que podem ser retiradas da arma 1 para serem carregadas em um carregador adaptado. Em uma outra forma de execução também será possível carregar as pilhas directamente na arma 1, por exemplo, ligando a arma durante um determinado tempo a uma fonte de electricidade. A título preferencial, caso a pilha esteja descarregada e não seja possível alimentar o dispositivo de controlo 2, mesmo assim será possível continuar a utilizar a arma 1, pelo menos durante um determinado período de tempo. Em seguida, será possível um auto-bloqueio da arma 1 para evitar uma utilização não autorizada. No caso de existir uma alimentação fraca do dispositivo de controlo 2, no âmbito do invento também são possíveis, outros comportamentos da arma 1. 10
Em uma forma de execução, por exemplo, a arma 1 é bloqueada logo que o dispositivo de controlo 2 detecte uma alimentação fraca. Em uma outra forma de execução, o dispositivo de controlo 2 desactiva a interface 3 logo que a energia existente se encontre abaixo de um determinado nivel. Porém, continua a funcionar, por exemplo, para gravar os dados sobre a utilização da arma em um ficheiro de registo. Ultrapassado um nivel de energia mais baixo, eventualmente, a arma 1 será bloqueada temporariamente e/ou definitivamente. No âmbito do invento, também são possíveis, outras combinações desses diversos comportamentos. A interface 3 pode ser alimentada em separado, relativamente ao restante dispositivo de controlo 2, para que seja possível o envio e a recepção de mensagens mesmo com as pilhas da arma descarregadas.
As informações de dados que são enviadas e/ou recebidas pela arma 1 são, preferencialmente, codificadas e/ou sinalizadas, para garantir a sua autenticidade. Sendo assim, as respectivas informações e/ou comandos transmitidos podem ser considerados como sendo seguros e autênticos. Podem, por exemplo, ser utilizados como provas, no caso de uma denúncia. Para além disso, a codificação da mensagem garante que os recebedores não autorizados da mensagem não a consigam ler, para que, por exemplo, os adversários do utilizador da arma 1 não consigam obter as informações sobre os disparos efectuados com a arma. Preferencialmente, a transmissão das mensagens é segura de ponta a ponta, sendo a codificação efectuada com um código que apenas é conhecido pelo emissor e pelo destinatário. Ou seja, apenas o emissor, por exemplo o dispositivo 2 da arma 1, e o destinatário, por exemplo a central 8, podem ler as respectivas informações. Os dados são confidenciais também no que diz respeito ao operador da rede 7. 0 dispositivo de controlo 2 do invento pode ser utilizado para controlar variados eventos. Por exemplo, poderão ser enviados sinais do dispositivo de controlo 2 quando a arma 1 é activada ou desactivada, quando é carregada nova munição, quando o módulo de identificação 6 é substituído, quando a arma é movimentada, etc. Preferencialmente, estas ocorrências são enviados como mensagens de dados com registo de data/hora para a central 8 ou são registadas em ficheiro de registo no dispositivo de controlo 2, ficheiro de registo esse que, em uma determinada altura posterior, será enviado para a central 8.
Numa variante do invento, cada projéctil da arma um está previsto com um elemento de identificação que consegue comunicar com o dispositivo de controlo 2 do invento. Elementos de identificação deste tipo são, por exemplo, elementos da RFID, com um número unívoco de identificação. Preferencialmente, as mensagens de dados enviadas sobre os disparos efectuados também incluem o número de identificação do respectivo projéctil. 11
Numa variante do invento, existe uma comunicação entre o dispositivo de controlo 2 e a central 8 em um canal na rede 7, por exemplo, durante toda a ocorrência, para permitir o envio continuo de dados neste canal. Desta forma, é possível o envio de informações sobre os disparos, em tempo real, do dispositivo de controlo 2 para a central 8. No canal também poderão ser transmitidos sons entre a arma 1 e a central 8. 0 dispositivo de controlo 2 está então previsto, preferencialmente, com um altifalante, aqui não representado, e/ou com um microfone, aqui não representado. Por exemplo, no canal são transmitidos, em tempo real, o som dos disparos, os ruídos do carregamento da munição na arma 1, etc., à central 8. A título preferencial, também é possível estabelecer uma conversa entre o utilizador da arma 1 e a central, através do dispositivo de controlo 2. Desta forma é possível a troca de comandos e/ou de informações verbais entre o utilizador e a central 8. Por exemplo, o utilizador solicita à central 8, através do canal, a autorização para disparar e a central 8 atribui, também através do canal, esta autorização ao utilizador e envia simultaneamente uma mensagem de dados para accionar a arma 1.
Na descrição acima foram trocadas mensagens de dados e/ou de som entre a arma 1 e uma central 8 remota. Porém, o especialista irá entender que tal também poderá acontecer entre duas armas 1. Por exemplo, poderão ser criados grupos de armas que poderão transmitir, entre si, dados e/ou sons através da rede 7 ou através de uma rede local. 0 utilizador de uma determinada arma é, por exemplo, o líder do grupo que, durante uma ocorrência, poderá ser responsável pelo accionamento e/ou bloqueio das armas do seu grupo. Ele poderá então enviar as respectivas mensagens de dados provenientes das outras armas do seu grupo, por exemplo, mediante o dispositivo de controlo da sua arma, quer directamente quer por meio de uma central 8. Também poderá, preferencialmente, enviar dados e/ou comandos verbais aos participantes do seu grupo, através da rede 7, utilizando o canal, etc.
Na descrição acima, o dispositivo de controlo 2, com a sua interface 3 sem fios para a comunicação na rede de telecomunicações móveis 7, está integrado em uma arma pessoal 1. Em outra variante do invento, o dispositivo de controlo está integrado em um aparelho de telecomunicações móvel, que está equipado para a saída de projécteis. Preferencialmente, o dispositivo de controlo do invento utiliza, para a comunicação na rede de telecomunicações móveis 7, a interface sem fios do terminal móvel, que, por exemplo, também é utilizada para as ligações telefónicas estabelecidas com o terminal. Quer isto dizer que, de acordo com esta variante, no terminal do sistema de radiocomunicações móveis está integrada uma arma que, de acordo com o invento, pode ser telecomandada através do dispositivo de controlo no terminal. 12
Lista de referências 1 Arma 2 Dispositivo de controlo 3 Interface sem fios 4 Detector 5 Meio de processamento de dados 6 Módulo de identificação 7 Rede de telecomunicações 8 Central
Lisboa, 11 de Fevereiro de 2009. 13
Claims (34)
- REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de controlo (2) para o telecontrolo da utilização de uma arma pessoal (1), com: uma interface sem fios (3) para a comunicação com uma rede de telecomunicações móveis (7), um detector (4) para a determinação de uma ocorrência a partir da arma pessoal (1), meios de processamento de dados (5) para o processamento de um sinal do detector (4), para a preparação de uma mensagem de dados com as informações contidas no sinal e para enviar a mensagem mediante a interface sem fios (3), caracterizado por o envio das mensagens ser determinado mediante um ou mais dos seguintes parâmetros: o número de disparos efectuados desde a última mensagem, o intervalo de tempo decorrido desde a última mensagem, a utilização actual da arma (1), a existência da rede de telecomunicações (7) e/ou a localização da arma (1), sendo possível ajustar os parâmetros para a determinação do intervalo de tempo entre o envio de duas mensagens a uma interface de utilizador do dispositivo de controlo (2) e/ou por meio de comandos em mensagens que são enviadas para a arma (1) através da rede de telecomunicações (7).
- 2. Dispositivo de controlo (2), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por compreender um módulo de identificação (6) para a identificação da arma (1) na rede de telecomunicações (7).
- 3. Dispositivo de controlo (2), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o módulo de identificação (6) ser um cartão chip.
- 4. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por abranger uma área de memória para armazenar a respectiva mensagem de dados antes do envio.
- 5. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por estar adaptado para ser integrado na arma pessoal (1).
- 6. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a mensagem de dados estar adaptada à respectiva rede de telecomunicações móveis (7).
- 7. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o sinal conter informações sobre pelo menos um disparo efectuado pela arma pessoal (1). 1
- 8. Dispositivo de controlo (2), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o detector (4) abranger um sensor para a detecção dos disparos executados pela arma pessoal (1).
- 9. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizado por a mensagem de dados conter a hora e a data do (pelo menos um) disparo.
- 10. Dispositivo de controlo (2), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a mensagem de dados estar marcada com um registo de hora.
- 11. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado por a respectiva data e hora constarem da rede de telecomunicações (7).
- 12. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado por a respectiva data e hora constarem de um sinal por satélite de localização de posição.
- 13. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 7 a 12, caracterizado por a mensagem de dados conter a identidade do utilizador da arma pessoal (1) quando o disparo (pelo menos um) foi efectuado.
- 14. Dispositivo de controlo (2), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a identidade ser determinada a partir de um módulo de identificação (6) do dispositivo de controlo.
- 15. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 7 a 14, caracterizado por a identidade ser determinada e/ou verificada por meio de parâmetros biométricos do respectivo utilizador.
- 16. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 7 a 15, caracterizado por a mensagem de dados conter a localização da arma pessoal (1) quando o disparo (pelo menos um) foi efectuado.
- 17. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 7 a 16, caracterizado por a mensagem de dados conter uma identificação do projéctil utilizado durante o (pelo menos um) disparo.
- 18. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por estar adaptado para a recepção de mensagens através de uma interface sem fios (3). 2
- 19. Dispositivo de controlo (2), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por as mensagens poderem conter comandos para o bloqueio temporário e/ou definitivo da arma pessoal (1), sendo que o dispositivo de controlo (2) tem como função a interpretação destes comandos e/ou a sua transmissão para a arma (D ·
- 20. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a rede de telecomunicações móveis (7) ser uma rede de telecomunicações celular.
- 21. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado por abranger um indicador e/ou uma luz de aviso, que é activado quando a arma é telecomandada e/ou telemonitorizada.
- 22. Dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado por conter uma pilha e por a arma estar bloqueada quando a pilha se encontra descarregada ou abaixo de um determinado nível.
- 23. Arma pessoal (1) caracterizada por abranger um dispositivo de controlo (2) , de acordo com uma das reivindicações anteriores, para (telecontrolo) . o respectivo controlo à distância
- 24. Arma pessoal (D , de acordo com a reivindicação 23, caracterizada por se tratar de uma arma eléctrica.
- 25. Arma pessoal (1), de acordo com a reivindicação 23 ou 24, caracterizada por a arma (1) abranger um indicador e/ou uma luz de aviso, que é activado quando a arma é telecomandada e/ou telemonitorizada.
- 26. Arma pessoal (1), de acordo com a reivindicação 23 ou 24, caracterizada por a arma (1) abranger um indicador e/ou uma luz de aviso, que está activado quando a arma se encontra bloqueada.
- 27. Arma pessoal (1), de acordo com uma das reivindicações 23 a 26, caracterizada por o dispositivo de controlo (2) estar equipado com uma pilha, e de a arma (1) estar bloqueada quando a pilha se encontra descarregada ou abaixo de um determinado nível.
- 28. Processo, para o telecontrolo da utilização de uma arma (1), com as seguintes etapas: Determinação de uma ocorrência de uma arma pessoal (1) por meio de um detector (4) em um dispositivo de controlo (2), de acordo com uma das reivindicações 1 a 22, 3 processamento do sinal do dito detector (4) mediante meios de processamento de dados (5) no dispositivo de controlo (2) , preparação de uma mensagem de dados com as informações contidas no sinal, envio da mensagem através de uma rede de telecomunicações (7), caracterizado por o envio das mensagens ser determinado mediante um ou mais dos seguintes parâmetros: o número de disparos efectuados desde a última mensagem, o intervalo de tempo decorrido desde a última mensagem, a utilização actual da arma (1), a existência da rede de telecomunicações (7) e/ou a localização da arma (1), sendo os parâmetros para a determinação do intervalo de tempo entre o envio de duas mensagens ajustados a uma interface do dispositivo de controlo (2) e/ou mediante os comandos nas mensagens enviadas para a arma (1) através da rede de telecomunicações (7).
- 29. Processo, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por o envio da mensagem ser repetido até ser bem sucedido, caso no momento previsto para a saída da mensagem o envio da mesma não se torne possível, e pelo facto de o envio ser interrompido após um determinado número de tentativas.
- 30. Processo, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o utilizador ser avisado e de ser solicitado um envio manual, após o restabelecimento da ligação.
- 31. Processo, de acordo com uma das reivindicações 28 a 30, caracterizado por a mensagem de dados ser armazenada no dispositivo de controlo (2) antes do respectivo envio.
- 32. Processo, de acordo com uma das reivindicações 28 a 31, caracterizado por a arma (1) abranger um indicador/uma luz de aviso que é activado quando a arma é telecomandada e/ou telemonitorizada.
- 33. Processo, de acordo com uma das reivindicações 28 a 32, caracterizado por a arma (1) abranger um indicador/uma luz de aviso que é activado quando a arma é bloqueada.
- 34. Processo, por os dados para atribuir competição. de acordo com a reivindicação 28, caracterizado sobre a utilização da arma (1) serem utilizados a utilização da arma (1) a um participante de uma Lisboa, 11 de Fevereiro de 2009. 4
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