PT1600130E - Conjunto de lâmina para ceratótomo - Google Patents

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PT1600130E
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PT05015132T
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Vladimir Feingold
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Biovision Ag
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    • A61F9/00Methods or devices for treatment of the eyes; Devices for putting-in contact lenses; Devices to correct squinting; Apparatus to guide the blind; Protective devices for the eyes, carried on the body or in the hand
    • A61F9/007Methods or devices for eye surgery
    • A61F9/013Instruments for compensation of ocular refraction ; Instruments for use in cornea removal, for reshaping or performing incisions in the cornea

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Description

DESCRIÇÃO
CONJUNTO DE LÂMINA PARA CERATÓTOMO
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se ao campo geral dos dispositivos de cirurgia oftalmológica e, de um modo mais especifico, ao campo dos dispositivos destinados a efectuar o seccionamento da córnea, sendo também revelados os processos correspondentes do mesmo.
ANTECEDENTES
Numerosos procedimentos cirúrgicos oftalmológicos, como sejam os destinados a corrigir a miopia ou a hipermetropia, requerem uma ou mais etapas de corte da córnea do olho. Uma pluralidade de dispositivos designados como ceratótomos foram desenvolvidos nas últimas décadas de modo a efectuar a referida secção de córnea.
Fazendo referência às Figs. 1, 2a e 2b, uma operação típica de seccionamento irá separar a aba 6 do tecido da córnea 2 do globo ocular 4. As camadas externas mais duas das células epiteliais 8 são separadas e levantadas afastando-se de modo a exporem as camadas internas 12 mais flexíveis da córnea 2, mas as camadas externas separadas são deixadas ficar presas formando a aba 6. Quando expostas, as camadas internas 12 da córnea 2 irão, em certa medida, ajustar-se, ou o seu formato pode ser alterado através de outras etapas cirúrgicas adicionais. Tais etapas adicionais podem incluir, por exemplo, a realização de cortes radiais de ceratótomos ou através da execução de secções subsequentes que podem incluir a remoção de uma camada com um contorno do tecido da córnea. 1
Na conclusão das várias etapas do procedimento cirúrgico, a aba 6 é habitualmente substituída sobre os tecidos 12 interiores da córnea de modo a proteger os tecidos que se encontram em recuperação.
Ceratótomos representativos descritos nas Patentes dos Estados Unidos n°s 5 496 339 concedida a Koeprick e Re. 35 421 concedida a Ruiz e outros, as quais se encontram ilustradas nas Figs. 3A e 3b, demonstram muitas características padrão dos ceratótomos de acordo com as técnicas anteriores. Um aro de retenção para fazer o posicionamento e a retenção do globo ocular do sujeito é geralmente fornecido com uma fonte de vácuo. A pressão de vácuo puxa o globo ocular para o interior do aro de retenção de modo a que a córnea se destaque através do aro de retenção e pressiona de encontro à superfície de uma característica, de aqui em diante referenciada como sendo um molde de achatamento. O molde de achatamento é de preferência feito de um material transparente de modo a ajudar o cirurgião a posicionar a córnea e a fazer a sua observação durante a cirurgia. Uma lâmina de corte é então puxada através da córnea posicionada até um ponto de imobilização previamente configurado, que se oscila de um modo desejável à medida que se move para a frente. Tanto a espessura como a extensão do tecido da córnea que é cortado têm de ser controladas de um modo cuidadoso. A porção separada da córnea pode ser removida por completo, mas de um modo habitual uma orla da camada seccionada fica presa de modo a formar a aba 6, a qual pode ser facilmente substituída sobre a córnea após a cirurgia.
Os ceratótomos têm de ter um mecanismo por intermédio do qual a lâmina do bisturi se oriente. Junto do local de corte, os ceratótomos de acordo com as técnicas anteriores apresentam 2 todos elas lâminas que se roçam com guias, ou metal que se roça com metal, como sejam engrenagens de orientação. Infelizmente, tal fricção pode ter como resultado a criação de aparas e a sua introdução no local de realização da cirurgia. Fazendo referência à Fig. 3 a, o ceratótomo de RUIZ e outros apresenta um mecanismo complicado com as engrenagens de metal sobre metal a rasparem na vizinhança cirúrgica. Por exemplo, o pinhão 834 desloca-se sobre o trilho 891 que é parte do aro de posicionamento 890; e o pinhão sem fim 822, em conjunto com o seu veio excêntrico e com os pinhões associados, funciona de um modo directo acima do local de corte da lâmina (não ilustrado).
Na Fig. 3b, o ceratótomo de Koepnick é apresentado como tendo a lâmina 954 que se esfrega directamente no encaixe 948 e que desliza em superfícies definidas ao longo da linha 991. As superfícies deslizantes em 991 encontram-se localizadas directamente acima do aro de sucção 990 de posicionamento e a superfície de raspar entre a lâmina 954 e o encaixe 948 que são superfícies directamente adjacentes de contacto próximo entre o tecido da córnea e o encaixe 948. Deste modo estes dois pares de exemplos de ceratótomos de acordo com as técnicas anteriores apresentam fricção entre a lâmina de cortar e as outras superfícies, assim como a fricção das engrenagens muito próximo do local que é operado.
Um outro inconveniente dos ceratótomos existentes reside na forma pouco prática com que tem de se manter a limpeza cirúrgica. Tais partes do ceratótomo tem de estar em contacto próximo com os tecidos em torno do local da cirurgia incluindo o próprio local, sendo necessário manter um elevado grau de limpeza e de esterilidade. Os mecanismos relativamente complicados dos ceratótomos de acordo com as 3 técnicas anteriores posicionam-se próximo do local da cirurgia, conforme acima descrito, não tendo sido bem adaptados para facilitar a limpeza e a esterilização.
Deste modo existe a necessidade de um ceratótomo facilmente usado que seja capaz de fazer operações de seccionamento preciso, ao mesmo tempo que torna mais fácil a limpeza cirúrgica evitando-se a criação de aparas que poderiam contaminar o local da cirurgia e, permitir a sua fácil limpeza, esterilização e substituição.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção é definida na reivindicação 1 e refere-se a um dispositivo cirúrgico destinado a permitir que o cirurgião oftálmico efectue o corte e o seccionamento preciso da córnea. 0 dispositivo cirúrgico inclui de preferência uma unidade cirúrgica com elementos de cabeça de corte montados num conjunto de impulsão e inclui ainda uma unidade de controlo e um pedal para o pé. Durante a cirurgia os elementos da cabeça de corte encontram-se em contacto próximo com o olho do sujeito de modo a fazerem o posicionamento e o corte. 0 elemento de conjunto de impulsão suporta e impulsiona os elementos da cabeça de corte. A unidade de controlo é a fonte preferida de energia e de vácuo para a unidade cirúrgica, e fornece energia e vácuo de acordo com as configurações introduzidas pelo utilizador. 0 pedal permite que o utilizador dê ordens ao dispositivo cirúrgico sem que tenha de usar as mãos. A unidade cirúrgica é de preferência manual e posicionada de um modo fácil sobre o olho do sujeito. 4 A unidade cirúrgica inclui quatro elementos distintos. Três destes elementos são elementos de "cabeça de corte" que entram em contacto com o olho durante a cirurgia da córnea -um conjunto de aro de posicionamento, um conjunto de achatamento, e um mecanismo de suporte da lâmina (que é de preferência um conjunto de lâmina de garfo). Cada um destes três elementos de cabeça de corte prolonga-se a partir do quarto elemento, um conjunto de impulsão, de um modo tal que a interferência e a raspagem entre os elementos da cabeça de corte que se encontram próximos do local da cirurgia é mínimo, ou então completamente ausente. De um modo preferencial, cada um dos elementos das três cabeças de corte pode ser removido de um modo fácil e substituído de um modo fácil no quarto elemento, o conjunto de impulsão, de modo a que o cirurgião possa assegurar a esterilidade encaixando de um modo fácil novas e esterilizadas substituições para os três elementos de corte.
De acordo com a presente invenção, o mecanismo de suporte da lâmina suporta a lâmina para suspender a orla de corte da lâmina mantendo-o afastado do mecanismo de suporte da lâmina. A orla de corte pode, deste modo, ser impelida através do tecido da córnea sem que o mecanismo de suporte da lâmina passe sequer sobre a córnea. (A passagem sobre a córnea pode ser definido como a travessia de uma região que é uma projecção da córnea numa direcção perpendicular a um plano de referência do aplanador, de encontro à qual a córnea é pressionada durante o corte.) A orla de corte da lâmina é de preferência impulsionada através de um plano entre o aro de posicionamento e a base de aplanação, sendo orientada junto da base de aplanação. 0 mecanismo de suporte da lâmina é de preferência impulsionado através de um plano entre o aro de posicionamento e a base de aplanação, sendo orientada junto 5 da base de aplanação. 0 mecanismo de suporte da lâmina pode ser um conjunto de lâmina de garfo. A natureza do corte é de preferência controlada de uma de duas formas: 1) a lâmina pode ser feita deslocar-se num plano que seja uma distância fixa numa direcção que se afasta da base de achatamento, separando deste modo a porção da córnea que se encontra assente entre o plano da lâmina e a base de achatamento; ou 2) o mecanismo de suporte da lâmina pode suportar também uma guia suspensa a uma distância fixa da lâmina, com a camada externa do tecido da córnea separada quando passa entre a lâmina e a guia de modo a que a espessura da camada separada é controlada pelo espaçamento entre a lâmina e a guia.
De um modo preferencial o conjunto de aro de posicionamento, o conjunto de achatamento e o conjunto da lâmina de garfo são presos de um modo que permite a sua remoção a um conjunto de impulsão manual. Uma outra caracteristica preferencial da presente invenção é um aparelho de achatar articulado. Um tal aparelho de achatar pode ser aberto para fora ao mesmo tempo que o olho é retido pelo aro de posicionamento, o que permite que o exame e outros procedimentos cirúrgicos sejam efectuados na córnea do sujeito sem que haja necessidade de remover a unidade cirúrgica.
Dos três elementos de cabeça de corte empregues na forma de realização preferencial da presente invenção somente o mecanismo de suporte da lâmina tem de ser movido durante o corte. 0 mecanismo de suporte da lâmina é feito mover pelo conjunto de impulsão que, através do braço de impulsão da lâmina de garfo, transmite dois movimentos distintos ao conjunto de lâmina de garfo durante a acção de corte: um 6 movimento é a oscilação lateral a alta velocidade e o outro, transmitido ao mesmo tempo, é um movimento lento e uniforme para a frente. Os meios por intermédio dos quais o conjunto de impulsão actua sobre o braço de impulsão encontram-se explicados de um modo mais detalhado na secção do conjunto de alimentação que se encontra de seguida. 0 braço de impulsão pode continuar a impulsionar a lâmina de garfo para a frente desde que receba ordens para o fazer provenientes da unidade de controlo, até que o braço de alimentação colida num mecanismo de freio ajustável. De seguida, um calço irá deslizar de modo a evitar que o braço de impulsão se desloque mais para a frente.
Em várias formas de realização, a lâmina encontra-se completamente suspensa e não toca em nenhuma parte do mecanismo que se encontra próximo do local da cirurgia, com excepção de quando esse contacto se verifica de um modo indirecto por intermédio do braço de impulsão da lâmina de garfo que a suporta. Em algumas formas de realização um guia encontra-se preso a uma distância fixa da lâmina e desloca-se ao longo da mesma junto da lâmina tocando na córnea de modo a guiar o corte. Em certas formas de realização que empregam uma guia, a guia pode entrar em contacto com a base de achatamento. No entanto, nas formas de realização preferenciais, o mecanismo de suporte da lâmina, que também suporta a guia caso esta seja empregue, não colide nem atravessa a região cirúrgica da córnea nem o faz qualquer mecanismo de impulsão do dispositivo cirúrgico. Ao invés, a orla de corte da lâmina é suspensa numa posição afastada do suporte da lâmina e dos conjuntos de impulsão de modo a manterem os referidos mecanismos afastados do local da cirurgia. 7
De acordo com um aspecto da presente invenção, um conjunto de lâmina que inclui uma lâmina que tem uma orla de corte e um mecanismo de suporte da lâmina é fornecido de um modo tal que permita a sua utilização com um dispositivo cirúrgico destinado a cortar o tecido da córnea, compreendendo uma base de achatamento com uma superfície destinada a prender o tecido da córnea, tendo a superfície um plano de referência de superfície que toca pelo menos um ponto da base de achatamento; o mecanismo de suporte da lâmina que suporta a lâmina de modo a suspender a orla de corte da lâmina numa posição suficientemente afastada do mecanismo de suporte da lâmina para permitir que a lâmina atravesse uma região definida por uma projecção da córnea perpendicular ao plano de referência da superfície da base de achatamento; e um mecanismo de impulsão ligado à base de achatamento e ao conjunto de lâmina, em que o mecanismo de impulsão empurra o mecanismo de suporte da lâmina de modo a mover a lâmina através de um plano da lâmina entre um aro de posicionamento e a base de achatamento a uma distância controlada do plano da superfície de referência da base de achatamento.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção o mecanismo de suporte da lâmina também suporta uma guia numa posição fixa de um modo preciso em relação à lâmina, em que tanto a guia como a lâmina atravessam uma parte da córnea durante o corte.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, a lâmina apresenta uma orla de corte e um eixo longitudinal paralelo à orla de corte, em que o mecanismo de suporte da lâmina se prende à lâmina em pontos de fixação junto das extremidades longitudinais afastadas da lâmina de modo a suspender a lâmina entre os pontos de fixação.
De um modo preferencial o mecanismo de impulsão impele o conjunto de lâmina enquanto se encontra a suportar o conjunto de lâmina de acordo com uma forma de realização da presente invenção de modo a manter o conjunto de lâmina separado tanto da base de achatamento como de um aro de posicionamento disposto em frente do plano de referência da base de achatamento a partir do plano da lâmina.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, o conjunto de lâmina inclui uma guia disposta a uma distância constante da orla de corte da lâmina, em que a guia tem uma área em corte transversal definida num plano perpendicular ao eixo longitudinal da lâmina, em que a área em corte transversal tem um perímetro.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, o perímetro da guia é interior a 6 mm 7. o dispositivo cirúrgico de acordo com a reivindicação 4 em que o conjunto de lâmina inclui uma guia disposta a uma distância constante da orla de corte da lâmina, em que a guia tem uma área em corte transversal definida num plano perpendicular ao eixo longitudinal da lâmina, tendo a área em corte transversal um perímetro.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, o perímetro da guia é inferior a 6 mm 9. 0 dispositivo cirúrgico de acordo com a reivindicação 5 em que a guia inclui um núcleo orientado em paralelo com o eixo longitudinal da lâmina e uma folha de apoio de formato anelar para o núcleo e que pode rodar em torno do mesmo.
De um modo preferencial, a base de achatamento do dispositivo cirúrgico que usa uma forma de realização da presente 9 invenção encontra-se preso de um modo articulado a uma braçadeira de montagem que se encontra presa de um modo que permite a sua remoção a um mecanismo de impulsão.
De um modo preferencial, a superfície da base de achatamento é não planar.
De um modo preferencial, um dispositivo de achatamento destinado a prender a córnea durante o seccionamento da córnea usando um dispositivo cirúrgico de acordo com uma forma de realização da presente invenção, compreende uma base de achatamento com uma superfície destinada a prender o tecido da córnea durante o corte; e uma braçadeira de montagem que pode ser presa de um modo removível ao dispositivo cirúrgico; o plano da superfície de referência da base de achatamento tem uma relação de posição controlada de um modo preciso em relação às superfícies de montagem da braçadeira de montagem.
De um modo preferencial o dispositivo de achatamento é elaborado de modo a ser estéril e descartável.
De um modo preferencial, a referida braçadeira de montagem prende-se de um modo articulado à base de achatamento.
Um outro aspecto da presente invenção proporciona ainda um conjunto de lâmina destinado a ser usado com um dispositivo cirúrgico para efectuar o seccionamento da córnea, em que o conjunto de lâmina compreende: um ponto de ligação do impulsor de modo a ligar de um modo removível o conjunto de lâmina como sendo um todo ao mecanismo de impulsão do dispositivo cirúrgico; uma lâmina que tem uma orla de corte linear com um eixo longitudinal paralelo à orla de corte e 10 tendo pontos de ligação perto das suas extremidades afastadas longitudinalmente da lâmina; e um conjunto de suporte que suspende a lâmina entre as montagem da lâmina do conjunto de suporte que se encontram ligadas à lâmina nos pontos de ligação da lâmina.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, a lâmina é transparente.
Um outro aspecto da presente invenção proporciona ainda um conjunto de lâmina que compreende também uma guia suspensa e paralela à orla de corte da lâmina a uma distância controlada da orla de corte, em que a guia tem uma área em corte transversal definida num plano perpendicular ao eixo longitudinal da lâmina, em que a área em corte transversal tem um perimetro.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, a guia inclui um núcleo e um revestimento de apoio, em que o revestimento de apoio envolve o núcleo e roda em torno do mesmo.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, a orla de corte da lâmina é de safira.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, o perimetro de guia é inferior a 6 mm e o conjunto de lâmina é descartável.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, o conjunto de lâmina compreende ainda uma segunda lâmina paralela em relação à primeira lâmina. 11
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, a lâmina compreende: uma orla de corte e um eixo longitudinal paralelo à orla de corte; e pontos de fixação da lâmina que se encontram somente próximos das extremidades longitudinalmente afastadas da lâmina para se prenderem a uma lâmina que suporta o conjunto do dispositivo cirúrgico.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, a orla de corte da lâmina é de um material cristalino transparente.
De um modo preferencial, um dispositivo cirúrgico para efectuar o seccionamento da córnea usando um conjunto de lâmina de acordo com uma forma de realização da presente invenção usa ainda um aro de posicionamento que compreende: um tubo de vácuo para se ligar a uma fonte de vácuo; e um aro que tem uma câmara de vácuo ligada ao tubo de vácuo para aplicar vácuo a uma córnea e a uma esclerótica de um olho de modo a puxar o olho para a sua posição de modo a que seja efectuado o corte; o aro de posicionamento pode ser removido do dispositivo cirúrgico pelo utilizador.
De um modo preferencial, o aro de posicionamento é descartável. A presente invenção prevê também o fabrico de um dispositivo cirúrgico para o corte do tecido da córnea através do: fornecimento de uma superfície para a fixação da córnea por forma a prender uma córnea posicionada de encontro à mesma, em que a superfície de fixação tem um plano de referência de superfície que toca em pelo menos um ponto da superfície de fixação; fornecimento de uma lâmina que possua uma orla de corte; suporte da lâmina com um mecanismo de suporte de lâmina de modo a suspender, afastado do mecanismo de suporte 12 da lâmina, uma porção da orla de corte da lâmina que vai entrar em contacto com a córnea; fornecimento de um mecanismo de impulsão ligado à superfície de fixação da córnea e ao mecanismo de suporte da lâmina, em que o mecanismo de impulsão possa ser controlado de modo a impulsionar a lâmina através da córnea num plano a uma distância controlada do plano de referência da superfície de retenção da córnea sem atravessar uma região definida como uma projecção da perpendicular à córnea em relação ao plano de referência da superfície com o mecanismo de suporte da lâmina.
De um modo preferencial, o fabrico de um dispositivo cirúrgico para o corte do tecido da córnea inclui ainda: o fornecimento de uma guia de orla de corte a uma distância controlada da orla de corte da lâmina de modo a atravessar a córnea com a lâmina e, deste modo controlar uma distância entre uma superfície da córnea e a orla de corte da lâmina.
De um modo preferencial, o fabrico de um dispositivo cirúrgico destinado a cortar o tecido da córnea inclui ainda: o fornecimento de um mecanismo de posicionamento do olho destinado a posicionar e a reter um globo ocular de modo a fazer com que uma córnea de um globo ocular posicionado se destaque; o posicionamento da superfície de retenção da córnea de modo a reter a córnea que se destaca do globo ocular posicionado; a suspensão da lâmina entre os pontos de fixação da lâmina que se encontram localizados próximo das extremidades afastadas na direcção longitudinal da lâmina por intermédio de um dispositivo de suporte da lâmina, em que a orla de corte da lâmina tem um eixo paralelo à orla de corte, e o dispositivo de suporte da lâmina e a lâmina formam um conjunto de lâmina; o suporte do dispositivo de suporte da lâmina, o mecanismo de posicionamento do olho, e a superfície 13 de retenção da córnea de modo a posicionar a lâmina entre o mecanismo de posicionamento do olho e o plano de referência da superfície de retenção da córnea por intermédio do mecanismo de impulsão.
De um modo preferencial, o conjunto de suporte impulsiona o conjunto de lâmina enquanto que suporta o conjunto de lâmina de acordo com uma forma de realização de modo a manter uma folga diferente de zero entre o conjunto de lâmina e os meios de posicionamento e de modo a manter uma folga diferente de zero entre o conjunto de lâmina e a superfície de retenção da córnea.
De um modo preferencial, o trilho transversal do conjunto de lâmina é mantido dentre de +/- 0,02 mm de uma distância previamente determinada do plano de referência da superfície de retenção da córnea.
De um modo preferencial, o fabrico de um dispositivo cirúrgico para o corte do tecido da córnea inclui ainda: a suspensão de uma guia a uma distância fixa da lâmina de modo a que o tecido da córnea tenha de passar entre a guia e a lâmina, controlando deste modo a espessura do tecido da córnea que é cortado.
De um modo preferencial, o fornecimento de uma superfície de retenção da córnea inclui a fixação da superfície de retenção da córnea ao conjunto de suporte de impulsão com uma ligação articulada por intermédio da qual a superfície de retenção da córnea se articula afastando-se da córnea. A presente invenção proporciona ainda o fabrico de um dispositivo cirúrgico para o corte do tecido da córnea 14 através do: fornecimento de um ponto de ligação de impulsor destinado a unir um conjunto de lâmina de acordo com a presente invenção como sendo uma unidade destinada a impulsionar o conjunto do dispositivo cirúrgico; o fornecimento de uma lâmina que apresente uma orla de corte linear com um eixo longitudinal paralelo à orla de corte e tendo pontos de fixação junto das extremidades longitudinalmente afastadas da lâmina; a suspensão da lâmina entre suportes, presa ao ponto de ligação do impulsor de modo a fixar a lâmina aos suportes nos pontos de ligação da lâmina.
De um modo preferencial o fabrico de um dispositivo cirúrgico destinado a cortar o tecido da córnea também inclui: o fornecimento de um painel suspenso na orla de corte da lâmina a uma distância controlada da orla de corte, a guia tem uma área em corte transversal definida num plano perpendicular ao eixo longitudinal da lâmina, em que a área em corte transversal tem um perímetro não superior a 10 mm.
De um modo preferencial, o fabrico de um dispositivo cirúrgico destinado a cortar o tecido da córnea também inclui: o fornecimento de uma braçadeira de montagem destinada a montar, de um modo que permita a sua remoção, o dispositivo de achatamento numa unidade de base de achatar: e o posicionamento da base de achatamento em que o plano de referência de plano de superfície do dispositivo de achatamento é controlado de um modo preciso em relação às superfícies móveis da braçadeira de montagem.
De um modo preferencial, o fabrico de um dispositivo cirúrgico destinado a cortar o tecido da córnea também inclui: a disposição de uma dobradiça entre a braçadeira de 15 montagem e a base de achatamento, em que a dobradiça permite que a base de aplanação seja articulado livremente em relação à montagem de braçadeira.
De um modo preferencial, o dispositivo de achatamento é descartável.
De um modo preferencial o conjunto de suporte da lâmina é estéril e descartável.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. 1 é uma secção em corte transversal de um olho. A Fig. 2a ilustra uma córnea com uma aba de tecido epitelial levantada. A Fig. 2b é uma representação da variação do tecido da córnea a partir das camadas mais externas. A Fig. 3 A ilustra um ceratótomo de Ruiz e outros de acordo com as técnicas anteriores. A Fig. 3 b ilustra um ceratótomo de Koeprick de acordo com as técnicas anteriores. A Fig. 4 ilustra a unidade de controlo com ligações à unidade cirúrgica e a um pedal para o pé. A Fig. 5 ilustra a unidade cirúrgica com os elementos da cabeça de corte presos ao conjunto de impulsão. 16 A Fig. 6 ilustra a parte anterior do conjunto de impulsão com os elementos da cabeça de corte separados do mesmo. A Fig. 7a ilustra um globo ocular preso de encontro à base de achatamento por acção do aro de posicionamento com uma lâmina suportada pela lâmina de garfo e preparada para iniciar um corte. A Fig. 7b ilustra a lâmina de 7a no processo de completar um corte. A Fig. 7c ilustra um conjunto de lâmina usando uma guia de modo a configurar a espessura de um corte. A Fig. 7d ilustra o corte como na Fig. 7c, mas permitindo que a guia entre em contacto com a base de achatamento. A Fig. 8a ilustra um conjunto de lâmina de garfo com um parafuso a prender o conjunto ao braço de impulsão da lâmina de garfo. A Fig. 8b ilustra detalhes de uma secção 8b - 8b da Fig. 8a, incluindo a lâmina. A Fig. 8c ilustra um conjunto de lâmina de garfo com uma alavanca de carnes a fazer a sua fixação ao braço de lâmina de garfo. A Fig. 8d ilustra detalhes da secção 8d - 8d da Fig. 8c, incluindo uma lâmina de aço inoxidável com uma guia. A Fig. 8e ilustra um conjunto de lâmina de garfo com uma disposição em particular de lâmina e de guia. 17 A Fig. 8f ilustra um pormenor da secção 8F - 8F da Fig. 8e. A Fig. 8g ilustra uma vista similar à secção 8F - 8F com uma disposição alternativa de lâmina e de guia. A Fig. 8h ilustra detalhes semelhantes a 8g com a guia a apresentar uma cobertura de apoio rotativo. A Fig. 8i ilustra detalhes de um conjunto de lâmina de garfo incluindo as lâminas duplas. A Fig. 9a ilustra um dispositivo de achatamento alongado e aberto para cima afastando-se do aro de posicionamento. A Fig. 9b ilustra o mesmo dispositivo de achatamento na posição completamente presa. A Fig. 10a ilustra um processo alternativo de abrir o dispositivo de achatamento. A Fig. 10b ilustra um processo de fecho reversível para o dispositivo de achatamento de acordo com a Fig. 10a. A Fig. 11a ilustra o aro de posicionamento preso ao conjunto de impulsão. A Fig. 11b ilustra detalhes da limitação do aro de posicionamento na secção 11b - 11b da Fig. 11a. A Fig. 12 ilustra uma secção em corte transversal usando uma oscilação da lâmina impulsionada por um motor. 18 A Fig. 13 ilustra características alternativas para que a unidade cirúrgica permita oscilações da lâmina impulsionadas por um campo magnético.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Fazendo referência às Figs. 4 e 5, a presente invenção é de preferência realizada com três componentes separados: a unidade cirúrgica 100, o pedal para os pés 300, e a unidade de controlo 400. A unidade cirúrgica 100 tem quatro subsecções que incluem o conjunto de impulsão 110 e três elementos de cabeça de corte: o conjunto 20 de aro de posicionamento, o conjunto 40 de dispositivo de achatamento, e o conjunto 60 de lâmina de garfo. O pedal 300 comunica ao utilizador os comandos destinados ao controlo da unidade 400 através do cabo 310, e a unidade cirúrgica 100 está ligada à unidade de controlo 400 através do cabo eléctrico 410 e da mangueira de vácuo 412. Cada um destes artigos encontra-se discutido de um modo mais detalhado de seguida.
UNIDADE DE CONTROLO
De seguida é feita a descrição de uma forma de realização preferencial da presente invenção, sendo feita referência à Fig. 4. A unidade de controlo 400 é uma unidade controlada por um microprocessador e que permite ao utilizador orientar o funcionamento dos activadores no interior do conjunto de impulsão 110 e o nivel de vácuo fornecido ao conjunto 20 de aro de posicionamento da unidade cirúrgica 100. O utilizador controla o funcionamento por intermédio de dois interruptores de pé do pedal 300, em conjunto com três dispositivos de entrada rotativos 450, 452 e 454 e dois botões 456 e 458 na parte anterior do painel de unidade de controlo 400. Os 19 parâmetros operacionais são apresentados no painel anterior destinado ao utilizador por intermédio de dispositivos digitais 412, 414 e 416 e por intermédio do mostrador alfanumérico 400 de caracteres múltiplos, ao mesmo tempo que o altifalante 434 dá informações audíveis.
Um microprocessador no circuito impresso 460 executa os programas informáticos de funcionamento que são retidos numa memória não volátil que pode ser programada de novo e que pode ser programada de novo no campo. Os programas informáticos permitem que o sistema de microprocessador faça a leitura dos fechos dos interruptores e a rotação dos controlos rotativos.
Estes dispositivos electrónicos convertem as acções dos operadores em voltagens de controlo das ferramentas, as quais são aplicadas para os activadores de unidades de impulsão e que podem ser armazenadas como memórias configuradas que podem ser chamadas de novo mediante as necessidades do operador. O sistema de microprocessador também interpreta os sensores e controla os activadores de modo a manterem o vácuo a um nível configurado pelo utilizador. A unidade de controlo 400 proporciona sinais eléctricos de controlo para a unidade cirúrgica 100 através do cabo 410. A pressão de vácuo para o conjunto de aro de posicionamento 20 é fornecida a partir da unidade de controlo 400 através da mangueira de vácuo 412. A unidade de controlo 400 contém o reservatório de vácuo 422 no qual a pressão de vácuo é estabelecida por uma bomba de vácuo 420 e é libertada pela válvula 426 de libertação de vácuo, e a pressão de vácuo é 20 medida pelo transductor 424 de modo a dar uma resposta À electrónica de controlo. 0 controlo eléctrico dos activadores (não ilustrados) no interior do conjunto de impulsão 110 é proporcionado pelos comutadores electrónicos 436 - 438. Os especialistas na técnica irão notar que não existe qualquer limite às variações por intermédio das quais os componentes da unidade de controlo podem controlar os activadores da unidade cirúrgica e do vácuo.
UNIDADE CIRÚRGICA
Fazendo referência à Fig. 5, a unidade cirúrgica 100 inclui o conjunto 110 de impulsão destinado a suportar e a impulsionar três elementos de cabeça de corte que entram em contacto com o olho durante a cirurgia. Os elementos da cabeça de corte incluem o conjunto 20 de aro de posicionamento, o conjunto 40 de dispositivo de achatamento e o conjunto 60 de lâmina de garfo. A unidade cirúrgica 100 é alimentada com electricidade através do cabo 410 e o vácuo é fornecido ao aro de posicionamento 30 através da mangueira de vácuo 412 que se prende ao tubo 22 de ligação de vácuo. A Fig. 6 indica de um modo claro os três elementos de cabeça de corte, incluindo o conjunto 20 de aro de posicionamento, o conjunto 40 de dispositivo de achatamento, e o conjunto 60 de lâmina de garfo, pois eles encontram-se separados do conjunto de alimentação 110. Como cada um destes elementos de cabeça de corte entra, normalmente, em contacto directo com um olho que se encontra a ser operado, é preferível que possam ser removidos do, e substituído no, conjunto 110 de impulsão de 21 modo a tornar mais fácil o uso de elementos limpos e esterilizados.
Pelos mesmos motivos é também preferível que estes elementos de cabeça de corte possam ser esterilizados ou que sejam descartados quando não se encontram estéreis. Os quatro elementos 20, 40, 60 e 110 da unidade cirúrgica 100 encontram-se, cada um deles, descritos de um modo mais detalhado de seguida.
Acção de Corte Cirúrgico
As Figs. 7a - 7d ilustram os elementos da cabeça de corte durante o uso na fixação da córnea 2. A pressão de vácuo distribuída à câmara de vácuo 36 do aro de posicionamento irá puxar a esclerótica 3 e a córnea 2 do olho 4 para cima de modo a que a córnea seja pressionada de encontro ao dispositivo de achatamento 50. Nesta primeira forma de realização preferencial o conjunto 70 de lâmina de garfo suspende a lâmina 6 6 de modo a que a lâmina se desloque num plano compreendido entre o aro de posicionamento 30 e a base de achatamento 50, mas sem entrar em contacto com o aro 30 ou com a base 50. O braço 140 de impulsão da lâmina de garfo (Fig. 5) suporta o conjunto de lâmina de garfo e transmite-lhe um componente de movimento. O conjunto 70 de lâmina de garfo é feito oscilar rapidamente numa direcção paralela à orla de corte da lâmina 66 (para dentro e para fora da página das Figs. 7a - 7d), e ao mesmo tempo move-se lentamente para a frente (da esquerda para a direita nas Figs. 7a - 7d), ao mesmo tempo que se mantém a lâmina 66 a uma distância controlada da base de achatamento 50. A lâmina 66 separa deste modo a camada do 22 tecido da córnea 2 que se encontra posicionada entre o plano de deslocação da lâmina 66 e a superfície próxima da base de achatamento 50. A deslocação para a frente do conjunto 70 de lâmina de garfo continua até que a formação da aba 6 esteja completa. A Fig. 7c ilustra uma operação de corte usando uma segunda forma de realização preferencial do conjunto 70 de lâmina de garfo. Neste caso, a lâmina 66 e a guia 76 são ambas suspensas entre os dentes 68 do conjunto 70 de lâmina de garfo, conforme pode ver-se na Fig. 8c. O conjunto 70 de lâmina de garfo move a lâmina 66 e a guia 76 num plano junto da base de achatamento 50, mantendo de preferência uma folga da base, ao mesmo tempo que efectua a mesma oscilação simultânea e os mesmos movimentos de corte para a frente que foram acima descritos. Conforme pode ser visto no local 5, a córnea 2 deforma-se em torno da guia 76 à medida que a lâmina de garfo se desloca para a frente, com a guia 76 de preferência a não entrar em contacto com a base de achatamento 50. Como a aba da córnea 6 é separada do resto da córnea 2 por intermédio da lâmina 66, a mesma deve passar entre a lâmina 66 e a guia 76. A espessura da aba 6 é, deste modo, controlada pelo espaçamento configurado entre a lâmina 66 e a guia 76 no conjunto 70 de lâmina de garfo. Os pormenores desta forma de realização da disposição da lâmina 66 e d águia 76 na lâmina de garfo 70 encontram-se ilustrados na Fig. 8d. A Fig. 7d ilustra a acção de corte de acordo com uma terceira forma de realização da presente invenção, sendo muito semelhante à que foi acima descrita em relação à Fig. 7c. Na 23
Fig. 7d, a espessura da aba da córnea 6 é, uma vez mais, controlada pelo espaçamento configurado entre a guia 76 e a lâmina 66. De acordo com esta terceira forma de realização, a guia 76 pode ser opcionalmente posicionada menos para a frente do que a lâmina 66 (na direcção da deslocação) do que o que seria adequado para a segunda forma de realização que se encontra acima. De um modo adicional, na Fig. 7d, a guia 76 pode estar em contacto efectivo com a base de achatamento 50, ao contrário do que acontece na Fig. 7c. Os pormenores desta forma de realização do conjunto 70 de lâmina de garfo, na secção transversal 8f - 8f, encontram-se ilustrados na Fig. 8f.
Conjunto de Lâmina de Garfo A Fig. 8a ilustra o conjunto 60 de lâmina de garfo a suportar a lâmina 66 e unindo-a ao braço 140 de impulsão de lâmina de garfo que impulsiona o conjunto 60. Um mecanismo e fixação de entalhe ou trapezoidal entre a lâmina de garfo 70 e o braço 140 de lâmina de garfo encontra-se ilustrado. Um conjunto 64 de mola de bola roscada na lâmina de garfo 70 faz com que a bola pressione um encaixe complementar, não ilustrado, no braço de impulsão 140 de modo a posicionar adequadamente a lâmina de garfo 70 no braço de impulsão 140. A lâmina de garfo 70 é preferencialmente composta por titânio mas são adequados muitos outros materiais, incluindo o aço inoxidável. Para uma lâmina de garfo esterilizável com vapor, plásticos dimensionalmente estáveis como sejam o policarbonato ou a polisulfona são adequados, e a esterilização com gás ou com raios gamma é compatível com plásticos adicionais, como seja o polipropileno. 24 A lâmina 66 é de preferência de safira ou de materiais cristalinos semelhantes, sendo um material duro e resistente e, de um modo preferencial, é transparente para permitir uma melhor visibilidade à medida que decorre a operação de corte. De um modo alternativo, e em especial nas versões descartáveis, a lâmina pode ser aço inoxidável cirúrgico ou outro material adequado. A posição global da lâmina 66 em relação à base de achatamento 50 é estabelecida através do posicionamento combinado da lâmina 66 no conjunto 60 de lâmina de garfo, através do posicionamento relativo do braço de impulsão 140 em relação ao dispositivo de achatamento 40 que se encontra de seguida descrito sob o titulo "Conjunto de Impulsão", e por intermédio da posição da base de achatamento 50 em relação à posição do conjunto de achatamento, descrito mais adiante sob o titulo de "Conjunto de Achatamento". Na falta da guia 76, a posição da lâmina 66 é de preferência mantida dentro de 0, 050 mm, e de um modo ainda mais preferencial dentro de 0,030 mm, de uma distância seleccionada a partir do plano de referência da superfície da base de achatamento 50. Na presença da guia 76 esta distância da lâmina 66 é de preferência mantida dentro de 0,5 mm e ainda mais preferencialmente dentro de 0,1 mm ou menos, mas podem ser aceites tolerâncias superiores a 0,5 mm, em especial nas formas de realização em que a guia 76 pode entrar em contacto com a base de achatamento 50.
De modo a satisfazer estas tolerâncias de posicionamento globais, em formas de realização sem guia 76, sendo o conjunto 60 de lâmina de garfo de preferência construído para posicionar a lâmina 66 dentro de um intervalo de 0,03 mm, e ainda mais de preferência entre de um intervalo de 0,015 mm 25 OF. Um plano desejado conhecido em relação às superfícies nas quais o garfo 70 se prende ao braço de impulsão 140. Durante o uso a guia 76, o conjunto de lâmina de garfo 60 é de preferência construído de modo a posicionar a lâmina 66 dentro de um intervalo de 0,3 mm, ou de um modo preferencial dentro de um intervalo de 0,15 mm, de um plano desejado conhecido em relação às superfícies nas quais o garfo 70 se prende ao braço de impulsão 140.
No entanto, encontra-se previsto dentro do âmbito da presente invenção que a mesma permita tolerâncias com o dobro da extensão das que se encontram indicadas como preferidas. O parafuso 142 proporciona um meio preferido de prender um anexo entre a lâmina de garfo 70 e o braço de impulsão 140. A Fig. 8b ilustra uma vista em corte transversal na direcção 8b - 8b da Fig. 8a, incluindo a lâmina 66, um parafuso de retenção 72 e uma arruela 74. De acordo com esta forma de realização, a espessura da camada da córnea que foi cortada depende da distância mantida entre a lâmina 66 e a base de achatamento 50 (Fig. 6). Um perito na técnica irá notar que são possíveis muitas outras formas de realização do conjunto de lâmina de garfo 60 não recorrem ao uso da guia 76 (Figs. 8c - 8h), incluindo versões das Figs. 8c - 8f que omitem a guia 76. A Fig. 8c ilustra uma forma de realização do conjunto de impulsor de garfo 60 que incorpora a guia 76 disposta em paralelo em relação à lâmina 66. O espaçamento entre a guia 76 e a lâmina 66 controla a espessura do tecido da córnea que foi cortado, permitindo que a espessura cortada seja controlada de um modo muito preciso e ser também configurada sob condições controladas na fábrica. A guia 76 tem uma 26 secção em corte transversal definida num plano perpendicular ao eixo longitudinal da lâmina 66. 0 perímetro da secção transversal da guia 76 é de preferência reduzido, de preferência inferior a cerca de 2 mm ou menos de 6 mm. Um perímetro de reduzida dimensão em corte transversal tem várias vantagens: reduz a interacção de fricção entre a guia e a córnea, localiza uma deformação da córnea de modo a evitar, de um modo geral, a pressão sobre o olho, e reduz a possibilidade de que as bolhas acumuladas distorçam a córnea e como tal provoquem cortes que sejam incorrectos. A Fig. 8c ilustra ainda um segundo meio para prender a fixação trapezoidal entre a lâmina de garfo 70 e o braço de impulsão 140, em que os meios compreendem a alavanca de fecho 144 que actua sobre um carne de fecho (não ilustrado) rodando em torno de uma articulação 146. A Fig. 8d ilustra a secção em corte transversal 8d - 8d da Fig. 8c, incluindo a lâmina de aço inoxidável 66 e a guia 76, de preferência de aço inoxidável polido, e o rebite 72.
Formas de realização alternativas da presente invenção podem usar de um modo diferente as formas de realização do conjunto de lâmina de garfo 60 incorporando a guia 76 (Figs. 8c - 8h). Numa das formas de realização a guia 76 pode ser permitida e numa outra forma de realização pode não ser autorizada a entrar em contacto com a base de achatamento. A Fig. 8e ilustra uma outra forma de realização do conjunto 60 de lâmina de garfo. A secção em corte transversal 8F - 8F do conjunto 60 de lâmina de garfo encontra-se ilustrada na Fig. 8F. O bordo de ataque da guia 76 encontra-se posicionado 27 muito levemente para a frente (na direcção em que os elementos da cabeça de corte se prolongam a partir do conjunto de impulsão) da orla de corte da lâmina 66. A dimensão xl é a distância na direcção do curso da lâmina entre o bordo de ataque da lâmina 66 e o bordo de ataque da guia 76. 0 comprimento óptimo da dimensão xl depende das orientações do plano da lâmina 66 e, se tal for aplicável, da guia 76. A dimensão xl é de preferência superior a zero, por exemplo sendo de 0,20 +/- 0,05 mm ou 0,30 +/- 0,05 mm. A dimensão yl, a distância entre a guia 76 e a lâmina 66 numa direcção perpendicular ao plano de deslocação da lâmina 66 irá variar dependendo das necessidades do cirurgião, mas será habitualmente um valor nominal de 0,150 mm, 0,160 mm, 0,170 mm, ou 0,180 mm, sendo cada dimensão nominal controlada de modo a estar dentro de um intervalo de tolerância de, preferencialmente, 0,030 mm ou ainda mais preferencialmente de 0,015 mm. Com qualquer forma de realização da lâmina de garfo que incorpora a guia 76, a folga pode ser mantida entre a guia 76 e a base de achatamento durante o corte, ou então a guia 76 pode ter permissão para tocar na base de achatamento; esta última condição pode ser observada na Fig. 7d.
As Figs. 8g e 8h são vistas em corte transversal que destacam os formatos em corte transversal da lâmina 66 e da guia 76. Estas vistas são similares à vista em corte transversal 8F -8F da Fig. 8F, mas ilustram conjuntos de lâminas de garfo alternativos. Na Fig. 8g, a lâmina 66 é ilustrada tendo um reduzido ângulo na direcção da deslocação, sendo o ângulo de preferência de cerca de 25 graus. A Fig. 8H difere da Fig. 8g por a guia 76 compreender o núcleo central 75 e o apoio cilíndrico externo 77, o qual é de preferência feito de um 28 material duro de baixa fricção como seja um material plástico contendo TEFLON ®. A Fig. 8i ilustra uma secção em corte transversal semelhante À acima descrita relativamente à lâmina de garfo, à lâmina e aos detalhes a elas associados. Na Fig. 8i encontram-se ilustradas duas lâminas, a lâmina 66 e a lâmina 67, para além da guia 76. De acordo com esta forma de realização, uma simples passagem de corte do conjunto de lâmina irá permitir que o utilizador remova uma fatia de tecido da córnea com dimensões precisas, permitindo deste modo a inserção de implantes cirúrgicos ao mesmo tempo que a aba 6 é deixada a cobrir o local da cirurgia. 0 uso de lâminas 66 e 67 em conjunto pode ser posto em prática na ausência da guia 76.
Conjunto de Dispositivo de Achatamento
Fazendo referência às Figs. 5, 6, 9a, 9b e 10a, a base de achatamento 50 é uma parte do conjunto de dispositivo de achatamento 40 que inclui a superfície para reter a córnea durante as operações de corte. O conjunto de dispositivo de achatamento 40 inclui um encaixe de retenção do dispositivo de achatamento 42, a articulação 44, o suporte de base de achatamento 46 e a base de achatamento 50. A base de achatamento 50 é de preferência feita de um material transparente e resistente à abrasão como sejam o vidro ou a safira, e marcado com filamentos 52 de modo a tornar a operação de corte visível para o cirurgião. Se o dispositivo de achatamento não for articulado, então o encaixe 42 e o suporte 46 podem ser partes divisionais da mesma parte. 29 0 encaixe 42 da retenção do dispositivo de achatamento e o suporte de base 46 apresentam, de preferência, orlas de formato trapezoidal e deslizam para o interior da reentrância de encaixe 108 do conjunto de impulsão 110, onde são localizados por um conjunto de mola e de bola cativa num dos lados, e presos por um parafuso 114 no outro lado, de um modo semelhante ao que se encontra descrito de seguida em relação ao posicionamento da caracteristica do aro de retenção 34 do conjunto 20 do aro de posicionamento (Fig. 1LB).
Conforme foi acima discutido em relação ao conjunto 60 de lâmina de garfo, podem ser usados vários materiais para construir o encaixe 42 de retenção do dispositivo de achatamento, do suporte 46 da base de achatamento e da base de achatamento 50. Para as versões em que uma guia 76 não entra em contacto com a base de achatamento 50, a resistência à abrasão é menos importante. Conforme foi dito mais acima, o material escolhido pode ser compatível com o processo a ser usado para assegurar a esterilidade do elemento, quer seja usado um processo como seja o calor, o vapor, o gás ou os raios gamma, ou então o elemento é estéril e descartável. Todos os materiais descritos relativamente ao conjunto de lâmina de garfo 60 podem ser usados, incluindo de preferência os materiais transparentes para a base de achatamento 50. O conjunto 40 de dispositivo de achatamento é, de preferência, capaz sair do caminho de modo a expor a córnea de um globo ocular mantido no aro de retenção 30. Um mecanismo preferido para permitir uma tal oscilação encontra-se ilustrado nas Figs. 9a e 9b. Na Fig. 9a, o conjunto 40 de dispositivo de achatamento encontra-se em parte retirado da reentrância 108 no dispositivo de impulsão 110 no interior do qual que se encontra montado, de modo a que a articulação 44 30 se encontre exposta e a base de achatamento 50, em conjunto com o suporte 46, posas oscilar para cima, preferencialmente em 60 graus, relativamente ao encaixe 42 de retenção do dispositivo de achatamento que permanece na reentrância 108. O conjunto de dispositivo de achatamento 40 é preso ao conjunto de impulsão 110 por intermédio do parafuso 114 o qual colide com o encaixe de retenção 42 do dispositivo de achatamento.
Uma segunda forma de realização preferida destinada a permitir a oscilação encontra-se ilustrada na Fig. 10a. Nessa figura, a articulação 44 permite que a base de achatamento 50 e que o suporte 46 se articulem afastando-se do encaixe 42 de retenção do dispositivo de achatamento enquanto permanece no mesmo plano do encaixe 42. A Fig. 10a ilustra a base 50 com o suporte 46 articulado afastando-se do encaixe 42 de retenção do dispositivo de achatamento 42, expondo o trinco 47. Quando fechado, o trinco 47 irá engatar-se com a bola de mola 48, prendendo assim, de um modo que permite a sua libertação, o dispositivo de achatamento numa posição fechada. A Fig. 10b ilustra um pormenor em corte transversal do mecanismo de trinco engatado 48.
Pode ser usado um contorno diferente para a base de achatamento 50 para as diferentes etapas do corte, simplesmente substituindo o dispositivo de achatamento. Deste modo, a superfície de retenção da córnea da base de achatamento 50 pode ser perfeitamente plana, ou pode apresentar um contorno. Como a lâmina tem de ser guiada ao longo de uma distância controlada desde a base de 31 achatamento, no caso de uma superfície com contorno para a base de achatamento 50 é útil definir um "plano de referência de superfície". Um tal plano é a referência de acordo com a qual é guiada a deslocação da lâmina. De um modo teórico, o plano de referência da base de achatamento é o plano que "somente toca" a superfície de retenção da córnea e que é paralelo ao plano de corte desejado. O plano de referência da superfície é definido no momento em que é concebida a base de achatamento e funciona como sendo uma referência para o posicionamento e para que sejam mantidas as tolerâncias entre a deslocação da lâmina e a base de achatamento. A deslocação da lâmina é controlada em relação ao plano de referência da superfície do dispositivo de achatamento.
Em formas de realização que não usam a guia 76, o dispositivo de achatamento é de preferência construído de modo a que o plano de referência da base de retenção seja de cerca de 0,030 mm, e de preferência seja de 0,015 mm, de um plano conhecido de um modo preciso em relação às superfícies de montagem da braçadeira de montagem do dispositivo de achatamento. No entanto, em outras formas de realização da presente invenção, por exemplo quando o conjunto 60 de lâmina de garfo inclui a guia 76, o dispositivo de achatamento pode ser construído de modo a que um plano de referência da base de achatamento se encontre em cerca de 0,5 mm, ou mais preferencialmente em 0,2 mm, de um plano conhecido de um modo preciso em relação às superfícies de montagem da braçadeira de montagem do dispositivo de achatamento.
Fazendo agora referência à Fig. 7b, à medida que a lâmina 66 separa essa parte da córnea 2 que se encontra posicionada entre o plano de corte da lâmina 66 e a base de achatamento 32 50, a aba 6 do tecido da córnea criado pelo corte da lâmina irá reflectir a soma do contorno da base de achatamento 50 mais a distância entre o plano de deslocação da lâmina 66 e o plano de referência da base de achatamento.
Posicionamento do Conjunto de Aro
As Figs. 11a e 11b ilustram detalhes do conjunto 20 de aro de posicionamento. O aro de posicionamento 30 apresenta uma câmara 36 de vácuo para vácuo de modo a que um globo ocular pressionado de encontro ao mesmo possa ser puxado para dentro, distendendo a córnea que é então tipicamente pressionada de encontro à base de achatamento 50, de acordo com o ilustrado nas Figs. 7a - 7d. O vácuo é fornecido através do tubo 22 de ligação de vácuo, com a mangueira de vácuo (não ilustrada) colocada sobre o bocal 24 de ligação de vácuo e estancada pelo freio do tubo de vácuo 26. De um modo alternativo o vácuo pode ser canalizado através do suporte 32 do aro e do conjunto de impulsão 110 de modo a obviar o tubo de ligação de vácuo 22, a mangueira de vácuo ligada então somente ao conjunto de impulsão 110.
Fazendo referência à Fig. 11a, que é uma vista inferior, e à secção em corte transversal da Fig. 11b, o suporte 32 do aro de posicionamento inclui de preferência a característica de retenção 34 tendo um trinco 35. A caracteristica de retenção 34 desliza entrando na reentrância de correspondência 120 no conjunto de impulsão 110. A bola presa 117 encaixa no trinco 35 sob a pressão da mola presa 115 de modo a localizar de um modo adequado o conjunto 20 de aro de posicionamento.
De seguida, o parafuso 118 prende o dispositivo de retenção 34, encaixando-o de um modo firme de encontro aos lados da 33 reentrância 120 formada na cabeça 120 formada na cabeça 112 do conjunto de impulsão 110. (Note-se que a Fig. 11a omite o parafuso 114 localizado na cabeça 112 em frente ao parafuso 118, sendo usado para prender o conjunto de achatamento.) Como foi discutido em relação ao conjunto de lâmina de garfo 60 e ao dispositivo de achatamento 40, uma grande quantidade de materiais pode ser usada para o aro de posicionamento 20. A escolha depende de o facto de a esterilidade ser ou não assegurada pela nova utilização do elemento em conjunto com um processo de esterilização, ou usando elementos descartáveis estéreis. Os materiais adequados incluem os metais, como seja o aço inoxidável, e os plásticos, como sejam o policarbonato, a polisulfona, o polipropileno ou outros.
Conjunto de Impulsão
As Figs. 12 e 13 ilustram detalhes de uma forma de realização preferida para a unidade cirúrgica 100, e em particular ilustra pormenores de uma forma de realização preferida para o conjunto de impulsão 110, que em grande medida se encontra envolvida pela cobertura 160 do conjunto de impulsão.
Fazendo referência à Fig. 12, os activadores primários no interior do conjunto de impulsão 110 são o motor de deslocação 160 e o motor de oscilação 170. 0 motor de deslocação 180 impulsiona o veio 184 através do conjunto de engrenagens 182. O encaixe 190 liga um momento de rotação limitado ao parafuso 192. O movimento de rotação do parafuso 192 é convertido num movimento linear através do aparelho de deslocação roscado 194. O conjunto de articulação 196 liga o movimento da 34 extremidade anterior do aparelho de deslocação 194 à articulação do conjunto de articulação 196. 0 freio da deslocação da lâmina ajusta a maçaneta 150, roda de preferência um membro roscado que imobiliza a deslocação do braço de impulsão do braço da lâmina de garfo 140. O braço de impulsão 140 inclui de preferência porções da sua superfície superior e inferior que são colocadas muito em paralelo uma em relação à outra e a uma distância de separação controlada (as superfícies superior e inferior são as que se encontram mais afastadas do centro do braço de impulsão 140 na direcção paralela relativamente ao eixo de articulação do conjunto de articulação 196, sendo a superfície superior a mais afastada do aro de posicionamento 30) . As superfícies superior e inferior do braço de impulsão 14 são de preferência planas em cerca de 0,05 mm da sua amplitude de deslocação em 1,5 cm e são capturadas de um modo deslizante pelas superfícies de apoio 136 e 138 da cabeça de conjunto de impulsão 112. As superfícies de apoio limitam a folga de cima para baixo do braço de impulsão 140 a preferencialmente 0,01 mm ou ainda mais preferencialmente a 0,05 mm. A cabeça de conjunto de impulsão 112 prende o conjunto de achatamento 40 e o braço de impulsão da lâmina de garfo 140 de modo a que a lâmina 66 seja mantida a uma distância conhecida da base de achatamento 50 à medida que esta se desloca da base de achatamento da forma acima descrita na secção intitulada "Conjunto de Lâmina". As tolerâncias necessitam de estabelecer um posicionamento relativo preciso entre o braço de impulsão e a superfície de montagem do dispositivo de achatamento sendo de preferência estabelecida por colocando dispositivos de equilíbrio ou a cabeça de trabalho 112 (ver Figs. 5, 6). 35
Este procedimento pode ajustar ou a posição das superfícies de apoio 136, 138 para o braço de impulsão 140, ou a posição da reentrância 108 para o conjunto de dispositivo de achatamento 40. O controlo do curso efectivo da lâmina e os planos de referência da base de achatamento, depende então da forma de realização precisa destes elementos da cabeça de corte, discutidos nas respectivas secções anteriores. Em formas de realização que recorrem ao uso da guia 76 (não ilustrada) paralela à lâmina 66 da lâmina do garfo 70, sendo a distância entre a lâmina 66 e a base de achatamento 50 é preferencialmente controlada até ser de +/- 0,5 mm, ou mais preferencialmente de cerca de +/- 0,25 mm. A oscilação é transmitida ao braço de impulsão 140 pelo deslizante 176 que oscila numa direcção perpendicular à página. O deslizante 176 interfere com as orlas de um sulco no braço de impulsão 140, enquanto que o sulco permite que o braço de alimentação 140 se desloque para o interior e para o exterior do conjunto de impulsão 110. O deslizador 176 recebe a impulsão do oscilador do motor de oscilação, O pino excêntrico desloca-se numa ranhura 176 que, por sua vez, absorve o componente vertical do pino excêntrico 174 mas transmite o movimento lateral.
FORMAS DE REALIZAÇÃO ALTERNATIVA DA PRESENTE INVENÇÃO
Pode ser notado pelos peritos na técnica que são possíveis muitas formas de realização alternativas dentro do âmbito da presente invenção. Algumas variações possíveis do conjunto de lâmina de garfo encontram-se discutidas na anterior secção de conjunto de lâmina de garfo. As variações das outras partes encontram-se discutidas de seguida, mas não representam uma lista exaustiva de todas as possibilidades servido, ao invés, 36 como exemplos destinados a mostrar que uma grande variedade de mecanismos se encontram abrangidos pelo âmbito da presente invenção. A Fig. 13 ilustra uma forma de realização alternativa de meios destinados a transmitir um movimento de oscilação ao braço de impulsão 140. Nesta forma de realização o braço de impulsão 140 incorpora material ferro magnético 144 que é actuado por campos magnéticos gerados por bobinas 175 posicionadas ao longo dos lados do braço de impulsão 140. Várias configurações físicas das superfícies de ponto de ligação que prendem de um modo removível o conjunto de lâmina de garfo ao braço de impulsão de lâmina de garfo podem proporcionar o posicionamento previsível necessário para pôr em prática a presente invenção. As partes correspondentes do ponto de ligação encontram-se aqui descritas como sendo trapezoidais ou em "cauda de andorinha", mas podem assumir qualquer formato possuindo características de localização, incluindo a forma dentada, a forma rectangular, a forma oval excêntrica, a forma de um buraco de fechadura ou outros formatos que são demasiado numerosos para serem enumerados.
Do mesmo modo, os meios para prenderem o ponto de ligação encontram-se aqui apresentados como sendo ou um parafuso ou uma alavanca de prender o carne, mas podem ser conseguidos de muitas outras formas. De modo a mencionar somente uns poucos exemplos, as partes que se encaixam podem usar a atracção magnética, os fechos de mola, ou as peças de engate afuniladas encaixadas numa reentrância formada em parte por cada uma das partes que se correspondem. As peças que se correspondem ou encaixam podem ou interferir de um modo justo sob condições normais e ter meios para mudar temporariamente 37 o formato de uma das peças de modo a libertar a interferência e deste modo permitir a ligação ou a separação do ponto de ligação. Qualquer processo conhecido na técnica destinado a prender de um modo que permita a sua separação duas peças colocadas muito próximas pode ser usado.
Uma forma de realização do dispositivo de achatamento inclui uma articulação pelo que o dispositivo de achatamento pode ser articulado afastando-se da córnea. As articulações e as dobradiças de todos os tipos encontram-se bem enquadrados dentro do âmbito da presente invenção. Uma cadeia flexível, um cabo, uma faixa ou um cordão podem reter a base de achatamento quando a ligação rigida é separada; ou o dispositivo de achatamento pode ser feito retráctil no interior do mecanismo que o suporta.
Qualquer lâmina de garfo pode ser usada, desde que possa suspender a lâmina e a guia caso esta seja usada, numa posição bem controlada em relação à superfície de montagem do ponto de ligação. A lâmina e a guia podem assumir uma pluralidade de formatos e compreender uma grande quantidade de materiais, sendo discutidas algumas alternativas na presente.
Uma forma de realização preferida da presente invenção inclui elementos de cabeça de corte estéreis descartáveis ou descartáveis esterilizáveis. Uma variedade não limitativa de escolhas de materiais adequados para cada uma das formas de realização encontra-se acima discutida em relação a cada um dos elementos da cabeça de corte. Não há necessidade de que os vários elementos de cabeça de corte sejam todos descartáveis ou todos permanentes, mas uma mistura de tipos é também adequada. 38
Os activadores cirúrgicos unitários podem ser alimentados por intermédio de qualquer processo conhecido, incluindo os processos de impulsão pneumática.
Os comandos do utilizador podem ser reconhecidos de um qualquer modo conhecido, incluindo a recepção de comandos de voz, e a medição de activação dos sensores ou dos interruptores localizados na unidade cirúrgica ou em outros locais convenientes. Os comandos reconhecidos deste modo podem exercer o controlo por intermédio de qualquer combinação de elementos de controlo, os quais podem incluir os meios mecânicos, o controlo eléctrico directo ou o controlo electrónico inteligente com a inteligência a ser fornecida por intermédio de quaisquer meios conhecidos na técnica. Os elementos de reconhecimento de comandos e de controlo podem estar localizados, em termos físicos, em qualquer local acessível, podendo estar, por exemplo, localizados maioritariamente ou totalmente no interior da unidade cirúrgica. 21-06-2007 39

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Conjunto de lâmina destinado a ser usado com um dispositivo para cortar no decurso de uma operação cirúrgica um olho, em que o conjunto de lâmina compreende: um ponto de ligação de modo a ligar de uma forma que seja reversível o conjunto de lâmina (60) como sendo uma unidade para o mecanismo de impulsão (110) do dispositivo cirúrgico; uma lâmina (66) com uma orla de corte linear com um eixo paralelo à orla de corte e tendo pontos de fixação perto das extremidades longitudinais afastadas da lâmina; e um mecanismo de suporte da lâmina (70) que suspende a lâmina entre as montagem da lâmina do mecanismo de suporte da lâmina que se encontram ligadas à lâmina nos pontos de fixação de lâmina da lâmina.
  2. 2. Conjunto de lâmina de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda uma guia (76) suspensa em paralelo relativamente à orla de corte da lâmina (66) a uma distância controlada da orla de corte, em que a guia tem uma área em corte transversal definida num plano perpendicular em relação ao eixo longitudinal da lâmina.
  3. 3. Conjunto de lâmina de acordo com a reivindicação 2, em que a área em corte transversal da guia é substancialmente circular.
  4. 4. Conjunto de lâmina de acordo com a reivindicação 2 ou com a reivindicação 3, em que a guia inclui um núcleo (75) e um revestimento de apoio (77), em que o revestimento de apoio envolve o núcleo e roda em torno do mesmo. 1
  5. 5. Conjunto de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, em que a lâmina (66) é transparente.
  6. 6. Conjunto de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, em que a orla de corte da lâmina compreende material cristalino, em especial safira.
  7. 7. Conjunto de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 6, em que o perímetro da quia (76) é inferior a 6 mm.
  8. 8. Conjunto de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, que compreende ainda uma segunda lâmina (67) paralela à primeira lâmina (66).
  9. 9. Conjunto de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, em que o ponto de ligação do impulsor é proporcionado de modo a ligar de um modo removível o conjunto de lâmina (60) como uma unidade ao mecanismo de impulsor (110) do dispositivo cirúrgico.
  10. 10. Conjunto de lâmina de acordo com a reivindicação 9, em que o conjunto de lâmina é descartável. 21-06-2007 2
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