PT1588680E - Conjunto intravaginal - Google Patents

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PT1588680E
PT1588680E PT05010738T PT05010738T PT1588680E PT 1588680 E PT1588680 E PT 1588680E PT 05010738 T PT05010738 T PT 05010738T PT 05010738 T PT05010738 T PT 05010738T PT 1588680 E PT1588680 E PT 1588680E
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Marian Adamkiewicz
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Adamed Sp Zoo
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Description

DESCRIÇÃO "CONJUNTO INTRAVAGINAL" A presente invenção refere-se a um conjunto intravaginal, utilizado em casos de prolapso dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço, ou durante períodos de intervalo, quando um dispositivo terapêutico de inserção intravaginal para o tratamento de distúrbios estáticos dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço não se encontre momentaneamente inserido. 0 envelhecimento e os partos passados resultam no enfraquecimento e alongamento dos músculos do perineu, conduzindo ao prolapso dos órgãos urogenitais e outros distúrbios anatómicos. Uma vez distendidos, os músculos tornam-se cada vez mais fracos, o que conduz posteriormente ao prolapso até à eversão transvaginal do útero. Uma vez que o canal vaginal é o "locus minoris resistentiae" no pavimento pélvico, as paredes da vagina podem tornar-se o anel de hérnia (cistocele, ureterocele e rectocele).
No decorrer de prolapso progressivo dos órgãos urogenitais, intensifica-se o desconforto na zona inferior do abdómen, de "peso" a dor, e torna-se evidente a incontinência urinária de esforço. 0 prolapso dos órgãos urogenitais provoca a diminuição da distância entre a cerviz uterina e o intróito vaginal, a descida 1 da parede anterior da vagina juntamente com a bexiga urinária e uretra (o ângulo cisto-uretral torna-se mais obtuso), e a uretra desloca-se para o exterior de uma zona de funcionamento da pressão intra-abdominal.
Isto conduz à diminuição do fluxo sanguineo a partir dos órgãos urogenitais devido à constrição venosa (vasos sanguíneos de baixa pressão).
Em casos menos avançados de prolapso urogenital, recomendam-se exercícios terapêuticos especiais para fortalecimento dos músculos do pavimento pélvico. Ver igualmente o documento GB-A-2272168 para a divulgação de um dispositivo para exercício dos músculos do pavimento pélvico que define uma cavidade que contém um peso móvel. Ver documento DE-A-2121790 para um outro dispositivo deste tipo.
Os exercícios físicos podem aumentar apenas a eficiência dos músculos de estrias transversais, i. e., músculos dependentes da vontade, enquanto que o equilíbrio dos órgãos urogenitais é também mantido por músculos involuntários lisos, controlados pelo sistema nervoso autónomo. Músculos lisos formam a bexiga urinária, uretra, músculo do esfíncter interno da uretra e músculos nos ligamentos uterinos que mantêm o útero na sua posição normal.
Foi conseguido um progresso significativo no tratamento de distúrbios estáticos dos órgãos urogenitais com o desenvolvimento de um dispositivo terapêutico de inserção (objectivo da Patente Polaca n° RP 138406), consistindo numa esfera oca com um cordão pendente fixado por uma extremidade ao exterior da esfera, e uma esfera metálica menor, colocada 2 livremente no seu interior. Este dispositivo gera impulsos mecânicos que estimulam as contracções dos músculos circundantes, tanto lisos como estriados. Uma esfera metálica colocada livremente no dispositivo terapêutico de inserção intravaginal gera os impulsos mecânicos quando embate na sua cobertura devido à deslocação do seu centro de gravidade durante a marcha. 0 impulso mecânico estimula a contracção muscular. 0 exercício muscular regular provoca a hipertrofia dos músculos e um aumento da força muscular. A inserção terapêutica pode ser aplicada duas vezes por dia, durante períodos de cerca de 30 minutos. A aplicação prolongada por períodos superiores a 30 minutos provoca sobrecarga muscular e dores abdominais. Uma aplicação do dispositivo terapêutico de inserção diariamente por um período de 3 meses produz resultados terapêuticos satisfatórios no tratamento de prolapsos menores dos órgãos urogenitais (grau I), enquanto que em casos mais avançados (graus II, III e IV) não foram observadas melhoras. A explicação mais provável é que, em prolapsos urogenitais mais avançados, o útero descai durante os intervalos entre aplicações da terapia, o que provoca efeitos desfavoráveis (contracção isométrica, congestão passiva).
Quando as terapias conservadoras são ineficazes, pratica-se uma cirurgia reconstrutiva para recolocação dos órgãos urogenitais na sua posição normal.
Utilizam-se diferentes estratégias de gestão terapêutica, em função dos sintomas, idade e progresso da doença. De entre cerca de 200 modificações aplicadas para correcção da posição 3 dos órgãos urogenitais, a gestão básica consiste no encurtamento dos músculos e ligamentos. Esta gestão terapêutica melhora a posição, mas não repõe a função muscular normal e, consequentemente, uma recuperação completa e duradoura.
Caso existam contra-indicações à cirurgia, podem ser aplicadas próteses para assegurar a posição normal dos órgãos urogenitais.
Um destes dispositivos é o bem conhecido disco intravaginal para suporte do útero descaído ou prolapso. Este disco é aplicado de modo a que o seu anel envolva a cerviz uterina, evitando assim o prolapso do útero por extensão da parede vaginal na área do fórnice vaginal posterior. Uma desvantagem desta concepção consiste na dificuldade de aplicação e remoção, que torna a sua utilização impossível quando o dispositivo terapêutico de inserção não estiver a ser utilizado. Como o disco é colocado na parte superior da vagina, não transmite a contracção ao músculo levator ani, e assim o útero não é elevado. 0 pedido de patente Britânica respectivo divulga um arco planar em plástico, cujo braço mais largo repousa na sínfise púbica, enquanto que o segundo braço, mais estreito, pressiona a uretra contra a bexiga urinária. 0 tempo máximo de aplicação intravaginal é de 2 horas, o que limita a utilidade deste dispositivo num tempo ilimitado. 0 modo de acção consiste na compressão local da uretra, o que pode provocar inflamações e úlceras de decúbito.
Existe igualmente um pacote vaginal descartável bem conhecido (fabricado na Alemanha), que é colocado na vagina por 4 um período de até 8 horas. 0 seu modo de acção consiste na compressão moderada da uretra e ajustamento à vagina após embebimento em água antes da aplicação intravaginal. Este pacote vaginal, no entanto, não contempla as funções correctivas, e pode provocar um estado inflamatório no caso de presença intravaginal prolongada. 0 embebimento em secreções vaginais pode provocar a distensão da vagina, conduzindo ao prolapso progressivo do útero e da bexiga urinária. A Patente US n° 6530879 do autor correspondente, inclui uma apresentação da técnica anterior que cumpre o dever de honestidade por parte do Autor em relação ao Gabinete de Marcas e Patentes dos Estados Unidos da América. A lista das publicações anteriores inclui dois documentos de Morton et al., que referem o dispositivo KOLPEXIN T™ do Autor, que corresponde ao "dispositivo terapêutico de inserção" descrito no presente documento. Ver documento US-A-4574791 para a divulgação de um dispositivo de inserção vaginal num cabo para treino do músculo pubo coccygeus em contracções e relaxações rítmicas que geram um movimento de vaivém do dispositivo na cavidade vaginal. O objecto da presente invenção é a concepção de um conjunto intravaginal para um método de tratamento para obter uma posição óptima permanente do útero e da bexiga urinária. A invenção está definida na reivindicação 1 abaixo. As reivindicações dependentes referem-se a características óptimas e preferidas.
Um conjunto intravaginal de acordo com a invenção é útil em casos de prolapso dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço, ou em mulheres durante os intervalos em que 5 não se encontre inserido um dispositivo terapêutico de inserção intravaginal para tratamento de distúrbios estáticos dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço, consistindo o referido dispositivo de inserção terapêutico numa esfera oca de plástico com um cordão ligado e movendo-se livremente no exterior da esfera, e uma esfera menor, colocada livremente no interior da referida esfera oca de plástico, possuindo a referida esfera menor um peso adequadamente ajustado de modo a gerar impulsos mecânicos que estimulem contracções alternadas dos músculos lisos, compreendendo o referido conjunto intravaginal um subconjunto de inserções correctivas intravaginais e um subconjunto de medição intravaginal para determinação das dimensões da inserção em que o subconjunto de inserções correctivas intravaginais compreende, pelo menos, duas esferas de diâmetros crescentes, variando entre os diâmetros vaginais minimo e máximo da mulher, sendo cada esfera, de um modo preferido, oca, possuindo cada esfera um cordão pendente fixo e cada esfera é, de um modo preferido, formada de material médico, tal como policarbonato ou metacrilato de metilo, enquanto que o subconjunto de medição intravaginal inclui, pelo menos, duas esferas de metal ou plástico com diâmetros graduados correspondentes aos diâmetros graduados das esferas do subconjunto de inserções correctivas intravaginais, em que as esferas de medição possuem, em vez do cordão fixo uma régua montada rigidamente, de um modo preferido com uma escala linear, para medição do diâmetro óptimo e da profundidade da localização da inserção na vagina, em função das condições anatómicas efectivas e individuais do órgãos urogenitais da mulher a tratar. A invenção permite um método de tratamento do prolapso dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço, ou em 6 mulheres durante os intervalos em que não se encontre inserido o dispositivo terapêutico de inserção intravaginal para tratamento de distúrbios estáticos dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço, por escolha do tamanho adequado da inserção correctiva de entre o subconjunto de inserções correctivas intravaginais, sendo a referida escolha efectuada por meio do subconjunto de medição intravaginal, pela selecção do diâmetro adequado óptimo e profundidade da localização da inserção correctiva na vagina por aproximações com utilização de esferas do subconjunto de medição, de modo a que a contracção do músculo levator ani provoque a elevação da inserção, e a elevação da inserção provoque a elevação do útero e/ou a correcção do ângulo cisto-uretral, e durante o progresso do referido tratamento os tamanhos das inserções correctivas sucessivamente aplicadas sejam ajustados por selecção analógica do diâmetro óptimo adequado e profundidade da localização da esfera de medição na vagina e, de um modo vantajoso, pela realização dos exercícios dos músculos do pavimento pélvico da mulher a tratar encontrando-se esta em decúbito genucubital inclinado nos intervalos entre sucessivas recolocações das inserções correctivas.
Uma aplicação da inserção correctiva intravaginal permite a manutenção da inserção na vagina por um periodo de tempo indefinido. 0 diâmetro da inserção, seleccionado por meio do dispositivo de medição, deveria assegurar a correcção permanente da colocação do útero e bexiga, de modo a que a parede da vagina não se encontre demasiado tensa, e que uma massa de órgãos descaídos não cause o prolapso da inserção na posição de descanso. 7 A correcção da colocação dos órgãos urogenitais e a redução da contracção isométrica dos músculos que suportam os órgãos urogenitais provocam o restabelecimento do abastecimento sanguíneo normal, permitindo a regeneração daqueles e evitando também o descaimento progressivo dos órgãos urogenitais. A correcção do ângulo cisto-uretral permite o controlo da micção. A inserção correctiva do conjunto que é objecto da invenção é utilizada nos intervalos entre aplicações do dispositivo terapêutico de inserção e exerce um efeito benéfico sobre os músculos devido à abolição das contracções isométricas e melhor preparação para contracções dinâmicas após a aplicação do dispositivo terapêutico de inserção. Uma aplicação alternada do dispositivo terapêutico de inserção e da inserção correctiva permite o tratamento de casos mais avançados de prolapso urogenital e melhora os resultados da terapia em até 80%. A inserção correctiva aplicada alternadamente com o dispositivo terapêutico de inserção, correctamente ajustada, mantém o útero na sua posição óptima e, devido à sua forma esférica, pode mover-se e rodar livremente em diferentes direcções, evitando assim a ulceração decubital. A invenção será agora descrita (por meio de um exemplo ilustrativo) em maior detalhe com referência aos desenhos, em que a Fig. 1 mostra um subconjunto de inserções correctivas intravaginais pertencente ao conjunto que é objecto da invenção, a Fig. 2 mostra o subconjunto de medição do conjunto que é objecto da invenção, a Fig. 3 é um corte sagital simplificado da pélvis feminina com o ângulo cisto-uretral aumentado até quase 180°, em que a micção é iniciada sob controlo ou de um modo involuntário, a Fig. 4 é um corte sagital da pélvis feminina com a inserção correctiva do conjunto que é objecto da invenção provocando a correcção do ângulo cisto-uretral de modo a que o ângulo resultante seja recto ou obtuso, ângulo em que o mecanismo de oclusão ureteral é muito eficaz, e a Fig. 5 é também um corte sagital da pélvis feminina e mostra um método de medição do diâmetro da vagina para determinação da localização e tamanho óptimos da inserção correctiva. 0 conjunto intravaginal objecto da invenção consiste no subconjunto de inserções correctivas intravaginais (Fig. 1) que são, de um modo preferido, as esferas 1 ocas com diâmetros crescentes, variando entre o diâmetro vaginal minimo e máximo. Cada esfera 1 possui um cordão 2 pendente fixo e é fabricada de um modo preferido em plásticos medicamente inertes, tais como policarbonato ou metacrilato de metilo, e o conjunto também consiste num subconjunto de medição intravaginal (Fig. 2) contendo esferas 3_ de medição fabricadas, de um modo preferido, em metal ou plástico com diâmetros graduados correspondentes aos diâmetros graduados das esferas 1 do subconjunto de inserções correctivas intravaginais da Fig. 1, possuindo as esferas 3_, em vez dos cordões pendentes 2 fixos, uma régua _4 graduada montada rigidamente. A régua _4 é de um modo preferido graduada para medição do diâmetro e da localização óptima da inserção correctiva na vagina em caso de incontinência urinária de esforço. Ver documento WO 01/41880 para divulgação de um dispositivo de exercício para introdução na vagina, que possui uma haste marcada com indícios de medição. A Fig. 3 mostra um corte sagital simplificado da pélvis feminina com o ângulo cisto-uretral aumentado até quase 180°, em que a micção é controlada ou involuntária. 9 A Fig. 5 mostra o método de medição do diâmetro da vagina utilizando a esfera 3_ do subconjunto de medição para determinação da profundidade da localização e do tamanho da inserção correctiva. 0 tamanho anatómico adequado é ajustado utilizando as esferas 3_ do subconjunto de medição. Depois do ajustamento, verifica-se se a inserção de medição não é empurrada para fora pelos órgãos descendentes. Neste caso, deve ser aplicada uma inserção de diâmetro superior. Em caso de urgência, a inserção é colocada demasiado alto, então deve ser aplicada uma inserção de tamanho inferior.
Uma aplicação de uma inserção correctiva intravaginal consiste na determinação do diâmetro óptimo da inserção e na aplicação intravaginal da inserção correctiva intravaginal por um periodo de tempo indeterminado. A Fig. 4 mostra um corte sagital da pélvis feminina com a inserção correctiva de diâmetro da esfera 1 apropriadamente escolhida por meio do subconjunto de medição e sendo o cordão 2 utilizado para remoção da inserção. 0 modo de actuação da inserção é o seguinte: a inserção, quando colocada na vagina, é suportada pelo músculo levator ani. Isto resulta na deslocação para a frente e para cima da parede anterior descaída da vagina e na elevação da uretra e bexiga urinária. A elevação da uretra recoloca-a na sua posição normal relativamente à parede posterior da bexiga urinária (ângulo cisto-uretral reduzido mostrado na Fig. 4) . No caso de prolapso uterino concomitante, a inserção provoca a elevação do útero. A aplicação da inserção correctiva do conjunto objecto da invenção dá lugar a um alívio muito rápido da dor. 0 dispositivo 10 permite também a micção controlada devido à correcção do ângulo cisto-uretral sem a necessidade de remoção da inserção para micção. 0 deslocamento do útero para a "zona pura" permite o desaparecimento total da inflamação. A relaxação dos músculos e das fáscias repõe o abastecimento sanguíneo normal dos órgãos da pélvis minor. É muito provável que a inserção correctiva melhore os resultados do tratamento com o dispositivo terapêutico de inserção. A alternância da aplicação do dispositivo terapêutico de inserção e da inserção correctiva permite o tratamento de casos mais avançados de prolapso urogenital e melhora os resultados da terapia. A inserção pode ser facilmente aplicada e removida. É suportada pela parede posterior da vagina ao nível do músculo levator do ânus, evitando assim a extensão excessiva das paredes da vagina. A inserção correctiva do conjunto objecto da invenção suporta o útero prolapsado e bloqueia a uretra no caso de incontinência urinária de esforço, oclusão ureteral inadequada a pressão intra-abdominal aumentada. Um ajustamento óptimo do diâmetro da inserção à vagina permite a regeneração dos músculos por redução na pressão uterina e cística. A inserção correctiva suporta estes órgãos e, após a regeneração, os músculos serão novamente capazes de suportar o útero e a bexiga urinária, na posição correcta. A utilização do conjunto intravaginal permite um método de tratamento do prolapso dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço nas mulheres. Este método distingue-se pelo 11 facto de a inserção correctiva apropriada ser seleccionada de entre o subconjunto de inserções correctivas intravaginais, consistindo em, pelo menos, duas esferas de diâmetros crescentes, variando entre o diâmetro vaginal minimo e máximo, sendo cada esfera, de um modo preferido, oca e possuindo um cordão pendente fixo e sendo fabricado em material médico, tal como policarbonato ou metacrilato de metilo, e consistindo no subconjunto de medição intravaginal que contém pelo menos duas esferas metálicas ou plásticas com diâmetros correspondentes aos diâmetros das esferas do subconjunto correctivo intravaginal que, em vez dos cordões pendentes fixos possuem, montadas rigidamente, réguas graduadas para medição do diâmetro e localização óptimos da inserção na vagina, em função das condições anatómicas próprias do órgão urogenital em mulheres, por selecção do diâmetro e profundidade da localização na vagina adequados por meio de aproximações com esferas significativas do subconjunto de medição, de modo que a contracção do músculo levator ani provoque a elevação da inserção e a elevação da inserção provoque a elevação do útero e/ou a correcção do ângulo cisto-uretral, e durante o progresso do referido tratamento os tamanhos das inserções sucessivamente aplicadas seja ajustado por selecção do diâmetro e profundidade da localização na vagina adequados, sendo benéfica a execução dos exercícios dos músculos do pavimento pélvico em posição inclinada ou genucubital entre as sucessivas recolocações da inserção. 0 tamanho da inserção aplicada é diminuído gradualmente sob supervisão médica por meio do dispositivo de medição e assegura a correcção permanente da posição do útero e bexiga por correcção do ângulo cisto-uretral a, de modo a que as fibras musculares difusas nos tecidos envolventes possam recolocar os órgãos descaídos na sua posição original. 12
Em caso de prolapso urogenital significativo, o útero encontra-se ao mesmo nível que os braços do músculo levator ani, aumentando a distância entre estes.
Neste caso, o exercício do músculo levator ani é desvantajoso, porque a contracção muscular exerce pressão no útero descaído sem elevação simultânea. Neste caso a inserção correctiva intravaginal provoca uma elevação do útero, enquanto que as contracções do músculo levator ani elevam a inserção e, indirectamente, o útero. A inserção correctiva pode cair para fora em consequência da contracção muscular se o seu diâmetro for demasiado pequeno. É conveniente fazer o teste de contracção do músculo levator ani após um ajustamento da inserção correctiva pelo dispositivo de medição. 0 exercício do músculo levator ani juntamente com a utilização da inserção correctiva conduz a uma maior eficiência do músculo levator ani, estenose vaginal e elevação do útero. É necessário verificar a posição da inserção e do útero até 2 semanas após o início do exercício recomendado.
Em casos avançados de prolapso urogenital em que a cerviz uterina se encontra sob os braços do músculo levator ani, um exercício do músculo juntamente com a utilização da inserção correctiva eleva o útero, diminuindo a distância entre os braços; a inserção eleva-se, provocando a elevação do útero. 0 progresso da terapia pode ser monitorizado utilizando do dispositivo de medição para exame da assim designada espessura do pavimento pélvico, i. e., após a aplicação, o dispositivo de medição é ligeiramente puxado para baixo de modo a repousar nos 13 braços do músculo levator ani e a distância à sínfise púbica é lida sobre a régua graduada. A avaliação do efeito terapêutico inclui medições repetidas do diâmetro óptimo da inserção correctiva.
Os parágrafos numerados que se seguem revelarão outros aspectos da presente invenção. 1. Conjunto intravaginal, utilizado em casos de prolapso dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço, ou em mulheres durante os intervalos em que não se encontre inserido o dispositivo terapêutico de inserção intravaginal para tratamento de distúrbios estáticos dos órgãos urogenitais e incontinência urinária de esforço, consistindo o referido dispositivo de inserção terapêutico numa esfera oca de plástico com um cordão ligado e movendo-se livremente no exterior da esfera, e uma esfera menor, colocada livremente no interior da referida esfera oca de plástico, possuindo a referida esfera menor um peso adequadamente ajustado de modo a gerar impulsos mecânicos que estimulem contracções alternadas dos músculos lisos, compreendendo o referido conjunto um subconjunto de inserções correctivas intravaginais e um subconjunto de inserções de medição intravaginal para determinação das dimensões da inserção, em que o subconjunto de inserções correctivas intravaginais consiste em, pelo menos, duas esferas (1) de diâmetros crescentes, variando entre o diâmetro vaginal minimo e máximo da mulher, possuindo cada esfera um meio (2) para a sua remoção de uma vagina, enquanto que o subconjunto de medição intravaginal inclui, pelo menos, duas esferas (3) com diâmetros graduados correspondentes aos diâmetros graduados das esferas (1) do subconjunto de inserções correctivas 14 intravaginais, em que as esferas de medição (3) possuem, em vez do meio (2) de remoção, um meio (4) para medição do diâmetro e da profundidade da localização óptimos da inserção na vagina, em função das condições anatómicas efectivas e individuais dos órgãos urogenitais da mulher a tratar. 2. Conjunto intravaginal como no parágrafo 1, em que cada esfera (1) do subconjunto de inserções correctivas é oca. 3. Conjunto intravaginal como no parágrafo 1 ou 2, em que o meio para remoção de cada esfera (1) do subconjunto de inserções correctivas a partir da vagina compreende um cordão (2) pendente fixo. 4. Conjunto intravaginal como em qualquer um dos parágrafos numerados anteriores, em que cada esfera (1) do subconjunto de inserções correctivas é formada por um material médico tal como o policarbonato ou o metacrilato de metilo. 5. Conjunto intravaginal como em qualquer um dos parágrafos numerados anteriores, em que cada esfera (3) do subconjunto de medição é formada em metal ou plástico. 6. Conjunto intravaginal como em qualquer um dos parágrafos numerados anteriores, em que o meio de medição compreende uma régua (4) montada rigidamente em cada esfera (3) do subconjunto de medição. 7. Conjunto intravaginal como no parágrafo 6, em que a régua (4) possui uma escala de medição linear. 15 8. Método de tratamento do prolapso dos órgãos urogenitais e da incontinência urinária de esforço, ou em mulheres durante os intervalos em que não se encontre inserido um dispositivo terapêutico de inserção intravaginal para tratamento de distúrbios estáticos dos órgãos urogenitais e da incontinência urinária de esforço, sendo o referido método realizado por meio de um conjunto intravaginal de inserções, e pelos passos de selecção da dimensão apropriada da inserção correctiva a partir de um subconjunto de inserções correctivas intravaginais, que consiste em, pelo menos, duas esferas de diâmetros crescentes, que variam entre o diâmetro vaginal mínimo e máximo da mulher, sendo cada esfera, de um modo preferido, oca, possuindo cada esfera o cordão pendente fixo e sendo cada esfera formada, de um modo preferido, num material médico, tal como o policarbonato ou o metacrilato de metilo, sendo a referida selecção realizada por meio de um subconjunto de medição intravaginal compreendendo pelo menos duas esferas de metal ou plástico possuindo diâmetros graduados correspondentes aos diâmetros graduados das esferas do subconjunto de inserções correctivas intravaginais, cujas esferas possuem, em vez do cordão pendente fixo uma escala graduada linearmente, montada rigidamente, para medição do diâmetro e da profundidade de localização óptimos da inserção correctiva na vagina, em função das condições anatómicas efectivas e individuais do órgão urogenital da mulher a tratar, pela selecção do diâmetro e da profundidade de localização óptimos, apropriados da inserção correctiva na vagina por aproximações utilizando as esferas do subconjunto de medição, de modo a que a contracção do músculo levator ani provoque a elevação da inserção e a elevação da inserção provoque a elevação do útero e/ou a correcção do ângulo cisto-uretral, e durante o progresso do referido tratamento as dimensões das inserções correctivas aplicadas sucessivamente sejam ajustadas 16 pela selecção analógica do diâmetro e da profundidade de localização óptimos apropriados da esfera de medição na vagina, e vantajosamente pela realização dos exercícios dos músculos do pavimento pélvico da mulher tratada em posição inclinada ou genucubital nos intervalos entre as sucessivas recolocações das inserções correctivas. 9. Aplicação de um conjunto intravaginal no tratamento do prolapso dos órgãos urogenitais e da incontinência urinária de esforço, ou em mulheres durante os intervalos em que não se encontre inserido um dispositivo terapêutico de inserção intravaginal para tratamento de distúrbios estáticos dos órgãos urogenitais e da incontinência urinária de esforço, sendo o referido método realizado por meio de um conjunto intravaginal de inserções, e pelos passos de selecção da dimensão apropriada da inserção correctiva a partir de um subconjunto de inserções correctivas intravaginais, consistindo em, pelo menos, duas esferas de diâmetros crescentes, que variam entre o diâmetro vaginal mínimo e máximo da mulher, sendo cada esfera, de um modo preferido oca, possuindo cada esfera o cordão pendente fixo e sendo cada esfera formada, de um modo preferido, num material médico, tal como o policarbonato ou o metacrilato de metilo, sendo a referida selecção realizada por meio de um subconjunto de medição intravaginal que compreende pelo menos duas esferas de metal ou plástico que possuem diâmetros graduados correspondentes aos diâmetros graduados das esferas do subconjunto de inserções correctivas intravaginais, cujas esferas possuem, em vez do cordão pendente fixo uma escala graduada linearmente, montada rigidamente, para medição do diâmetro e da profundidade de localização óptimos da inserção correctiva na vagina, em função das condições anatómicas efectivas e individuais do órgão urogenital da mulher a tratar, 17 pela selecção do diâmetro e da profundidade de localização óptimos apropriados da inserção correctiva na vagina, por aproximações utilizando as esferas do subconjunto de medição, de maneira a que a contracção do músculo levator ani provoque a elevação da inserção e a elevação da inserção provoque a elevação do útero e/ou a correcção do ângulo cisto-uretral, e durante o progresso do referido tratamento as dimensões das inserções correctivas aplicadas sucessivamente sejam ajustadas pela selecção analógica do diâmetro e da profundidade de localização óptimos apropriados da esfera de medição na vagina, e vantajosamente através da realização dos exercícios dos músculos do pavimento pélvico da mulher tratada em posição inclinada ou genucubital nos intervalos entre as sucessivas recolocações das inserções correctivas.
Lisboa, 6 de Dezembro de 2007 18

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Conjunto intravaginal para tratamento de distúrbios de um órgão urogenital, compreendendo o conjunto um primeiro subconjunto de inserções de esferas correctivas e um segundo subconjunto de esferas de medição, possuindo cada inserção de esfera correctiva uma esfera de medição homóloga do mesmo diâmetro, possuindo cada um dos subconjuntos uma multiplicidade de esferas de diâmetro diferente crescente, e em que cada uma das referidas esferas do referido primeiro subconjunto possui um cordão fixo à mesma para permitir que a esfera seja extraída da vagina ao puxar o cordão, para, assim, ajudar na remoção da esfera do corpo; não possuindo cada esfera do subconjunto de inserções correctivas qualquer peso móvel livre no interior, de acordo com o que a inserção pode permanecer inserida durante um período de tempo indefinido, de forma a elevar o referido órgão urogenital e assim, aliviar a dor durante o período de inserção; e possuindo cada esfera do subconjunto de medição uma régua que se estende a partir da mesma, através da qual um médico pode seleccionar um diâmetro apropriado para a inserção correctiva.
  2. 2. Dispositivo como reivindicado na reivindicação 1, em que cada uma das referidas réguas exibe uma fita graduada de medição para determinar a localização da esfera na cavidade 1 do corpo.
  3. 3. Dispositivo intravaginal como na reivindicação 1 ou 2, em que cada uma das referidas esferas do referido primeiro subconjunto é de plástico.
  4. 4. Dispositivo intravaginal como em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que as referidas esferas do referido segundo subconjunto é de plástico ou metal. Lisboa, 6 de Dezembro de 2007 2
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