PT1553058E - Método e dispositivo para o tratamento biológico de uma suspensão num bioreactor com remoção hidráulica integrada de uma camada líquida. - Google Patents

Método e dispositivo para o tratamento biológico de uma suspensão num bioreactor com remoção hidráulica integrada de uma camada líquida. Download PDF

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Description

1
DESCRIÇÃO
"PROCESSO E DISPOSITIVO PARA O TRATAMENTO BIOLÓGICO DE UMA SUSPENSÃO NUM BIOREACTOR COM REMOÇÃO HIDRÁULICA INTEGRADA DE UMA CAMADA LIQUIDA" A invenção refere-se a um método para o tratamento biológico de uma suspensão num Bioreactor, que apresenta uma área de drenagem central ao nivel do solo, em que, para agitação da suspensão, é conduzida pelo menos uma parte da suspensão, através de uma zona condutora, de forma a que seja produzido um fluxo vertical, de pelo menos uma parte da suspensão, que se estende até ao nivel do solo do Bioreactor ou que deixa o mesmo solo do bioreactor, e de forma a ser produzido o dispositivo para a realização do método.
Os métodos de tratamento biológico de suspensões são, por exemplo, métodos aeróbios ou anaeróbios para o tratamento biológico de águas residuais, lamas residuais ou detritos, nos quais as substâncias biológicas contidas na suspensão são decompostas por microrganismos.
Por método de exploração de biogás, entende-se o tratamento anaeróbico de uma suspensão de materiais biodegradáveis, nomeadamente a atenuação de detritos ou fermentação de iodos no tratamento de lamas residuais. Neste caso, os materiais biodegradáveis, também designados por agentes de fermentação, são fermentados para obter biogás, sob exclusão de ar, num Bioreactor, também designado por reactor de fermentação. Para uma mistura dos agentes de fermentação no reactor de fermentação, são frequentemente aplicados sistemas mecânicos de agitação ou de trasfega 1 2 hidráulica. Também é frequentemente utilizada uma injecção de gás ao nivel do solo do Bioreactor.
Nos mencionados reactores de anéis é injectado um gás num tubo guia central, localizado no interior do reactor de fermentação, sendo o agente de fermentação absorvido para o interior do tubo guia. Desta forma, os agentes de fermentação podem, por exemplo, ser transportados do nivel do solo do reactor de fermentação até à camada superior do mesmo, através do tubo guia. Assim, pode ser feita recirculação de, pelo menos, uma grande parte dos agentes de fermentação no reactor de fermentação. Tal sistema encontra-se descrito, por exemplo, no documento DE 197 25 823 Al. Este sistema requer, nas suas caracteristicas essenciais, que não existam quaisquer partes móveis no reactor de fermentação, apresentando ainda vantagens adicionais: a titulo de exemplo, é conseguida uma favorável mistura pobre em gradientes num anel vertical. Além disso, a possibilidade de uma integração de transferência de calor no reactor de fermentação é compensada na forma de um tubo guia de envoltório duplo com água aquecida. Através da injecção de gás no fluxo dos anéis e decorrentes camadas superiores, bem como através da mistura turbulenta no fluxo da superfície, direccionado num sentido descendente, é assim controlada a construção de um sobrenadante. De acordo com a definição da proporção de fluxos para o transporte de sedimentos para a drenagem central ao nível do solo, é também impedida a formação de acumulação de sedimentos.
No entanto, comprovou-se na prática que, para qualidades específicas de resíduos e lamas, que são especificamente realizados no reactor de fermentação, podem ocorrer 2 3 problemas de sobrenadantes e de sedimentação, os quais requerem medidas de controlo adicionais.
Tal facto refere-se a uma sedimentação com elevado grau de detergentes, partículas de material plástico e de celulose de fibra fina, tais como as componentes resultantes do tratamento de águas residuais locais ou materiais orgânicos industriais especiais, bem como lamas de elevada viscosidade, que refinam grandes porções de massa de origem e contêm outras partículas inertes irregulares.
Para os materiais mencionados em primeiro lugar pode ocorrer uma cremagem por flotação com acumulação do produto de fermentação na zona exterior no reactor, onde a turbulência de pouca expansão radial já não é suficiente para a mistura. Em sedimentos não arenosos (fragmentos de quartzo arredondados) pode ocorrer um endurecimento das partículas, através das suas irregulares extremidades em bruto, significando uma resistência aumentada em relação ao transporte hidráulico para a extracção, ao nível central do solo. A invenção tem como objectivo desenvolver um método de acordo com a presente técnica, para diminuir os problemas de sedimentação.
Este objectivo é atingido, de acordo com a presente invenção, com a sobreposição do fluxo vertical por um fluxo horizontal ao nível do solo do Bioreactor, através da descarga de um fluido, em que é produzido um fluxo em espiral para a área de drenagem do bioreactor. 3 4 A ideia fundamental da presente invenção inclui também sobrepor um sistema de jacto hidráulico ao principio do reactor de anéis com indução de gás. Assim, podem ser aproveitadas as vantagens técnicas do método de um reactor de anéis com tubo guia e injecção de gás e, simultaneamente, evitar casos problemáticos relacionados com os agentes, através da utilização cíclica do sistema hidráulico, sem aumentar significativamente a entrada de energia no sistema do bioreactor. Cálculos das técnicas do método mostram, que um jacto líquido livre, inserido ao nível do solo do bioreactor, causa uma rotação da massa líquida ao nível do solo. A partir da sobreposição do fluxo líquido descendente, e do fluxo direccionado do nível do solo para o centro do anel vertical do reactor, com a rotação ao nível do solo, um fluxo em espiral ajusta-se ao centro do bioreactor. 0 fluxo adicional na área das paredes do reactor, onde o fluxo dos anéis é mais reduzido e onde se tornam possíveis os casos de sedimentação, sustenta o transporte de partículas para a área de exaustão no centro do reactor. Este procedimento é conseguido através do conhecido "efeito da chávena de chá", porque, de acordo com a equação de Bernoulli, um gradiente local de pressão ajusta-se neste sentido.
Em bioreactores até 8000 m3 de volumes de reacção e com diâmetros até cerca de 22m, torna-se suficiente a descarga do fluido a uma velocidade de fluxo de 10 a 15 m/s, de preferência enquanto jacto líquido livre. Além disso, o fluido é preferencialmente descarregado no bioreactor com um fluxo volúmico de 300 a 600 m3/h. Desta forma, será produzida a intensidade do impulso necessária, para 4 5 permitir uma rotação da massa liquida a cerca de 0,5m/s, ao nivel do solo, perto da parede cilíndrica.
Revelou-se ainda como especialmente favorável, a descarga do fluido no bioreactor num ângulo de disposição do jacto radial de 40 a 60 C°, para induzir o necessário momento de torção. Adicionalmente deverá ser proporcionado um declive quase horizontal compreendido entre 0 e 10°C, para compensar a força de sustentação de recursos condicionados no campo dos jactos (descarga de gás). É utilizada apropriadamente uma parte da suspensão enquanto fluido, o qual é aspirado do bioreactor, de preferência descarregado como jacto liquido livre através do injector.
Com fragmentos sólidos irregulares, a circulação global do liquido não é suficiente para aumentar novamente as partículas de sedimentação. Surpreendentemente, o processo mostra que ao nível dos jactos livres activos, com uma velocidade local superior à velocidade média do líquido, são claramente reduzidos os sedimentos ao nível do solo em relação aos da área de armazenamento. Nesta etapa imperam as leis do movimento das dunas, em que, após o "Efeito de Magnus", através do movimento rotativo das partículas ao nível do solo, é induzida uma força ascensional vertical na partícula, elevando-a localmente e assim devolvendo-a ao campo de fluxo, que está direccionado para o centro.
Na totalidade destes movimentos de trabalho, os sedimentos arenosos deslocam-se para o meio do reactor. Estes efeitos são sustentados através de uma inclinação em direcção ao centro do contentor, adaptada na fundação do solo, de preferência entre 10 a 20°C, para permitir o uso de técnicas de fundação. 5 6 0 jacto líquido livre é apropriadamente descarregado numa bomba externa, a qual aspira do reactor a quantidade necessária de líquido e devolvendo-o novamente ao injector.
Para assegurar o efeito de Magnus descrito, relativo a todo o âmbito do contentor, o fluido é preferencialmente descarregado em mais tubagens, ao nível do solo do bioreactor. De acordo com o tamanho do reactor, encontram-se cerca de 1 a 5 tubagens, dispostas entre si com as distâncias respectivas no perímetro do bioreactor. 0 funcionamento simultâneo das tubagens tem implícito um consumo de energia de duas e cinco dobragens para o sistema hidráulico suplementar. Constata-se de forma surpreendente que o efeito descrito também é para ser consignado no funcionamento temporário das tubagens ao nível do solo, uma vez que as partículas sedimentadas no tempo intermédio podem continuar a ser transportadas com este efeito. De acordo com uma forma de realização especialmente preferida da presente invenção, todas as tubagens instaladas estão ligadas a uma bomba, sendo carregadas por esta através de uma comutação cíclica da série. Desta forma, torna-se possível um modo de funcionamento eficiente e de baixa manutenção.
Na eventualidade de surgir uma partícula, propensa a sedimentação, fora do círculo definido no bioreactor, um hidrociclone dimensionado pode ser submetido na descarga da bomba para o jacto líquido livre, de acordo com o desejado grau de separação. De forma apropriada, o colector da bomba é direccionado para o centro do nível do solo do reactor, onde se encontram as fracções dos recursos de sedimentação. 6 7
De acordo com um aperfeiçoamento do objecto da invenção, é levado a cabo um tratamento intensivo da espuma, bem como dos sistemas de injecção, que se encontrarem ao nivel da superfície do perímetro do contentor. Nesta fase, é parcialmente descarregado para dentro do bioreactor o fluido, anteriormente aspirado do bioreactor, ou em sequência temporal através de, pelo menos, um injector, disposto ao nível da altura da suspensão, por forma a ser aplicado um fluxo de rotação da espuma flutuante, à superfície da suspensão e/ou sobre a superfície da suspensão. De preferência, 0 fluído é descarregado no
Bioreactor através de tubagens tangenciais, instaladas no perímetro do contentor. Assim, as tubagens podem ser alimentadas a partir da mesma bomba, tal como é o caso das tubagens instaladas ao nível do solo. Uma ligação hidráulica deste tipo, aplicada na bomba das tubagens do solo, é aconselhada quando os ciclos de activação são considerados insuficientes e quando puderem ser exigidos um ou dois ciclos adicionais de comutação no sistema do solo. No funcionamento com recursos condicionados das tubagens de espuma, é utilizada uma bomba separada. A lama e partículas de espuma, que se encontram ao nível do perímetro do contentor, têm tendência para, a longo prazo, se colarem e solidificarem. Por esta razão, devem ser frequentemente mantidas húmidas e escorregadias, devem ser separadas e libertas das bolhas de gás adesivas, para reduzir a ascensão. Se necessário, deve ser proporcionada uma secreção perto da superfície.
Uma eliminação completa em todo o perímetro do reactor, não é tecnicamente possível, visto que a maioria dos reactores para fermentação fabricados em aço não é concebida com 7 8 resistência moderada a um estado liquido, ao nivel do pendente máximo. Assim, a superfície do líquido livre corresponde à área transversal do componente cilíndrico do reactor.
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção, o problema é solucionado de forma a que o sobrenadante exterior, reunido circularmente pelo fluxo radial de superfície, da zona condutora para a extremidade do contentor, é hidraulicamente submetido preferencialmente através de, pelo menos, um injector, orientado de forma tangencial no perímetro do contentor, com jactos líquidos livres, e transposto na circulação através dos impulsos de transferência. Assim, a espuma percorre a zona dos jactos e é então humedecida e dividida, do modo pretendido.
Uma drenagem da espuma, radialmente disposta nas paredes do contentor, com uma conduta forçada deslocável na altura da superfície do líquido, permite apropriadamente a pretendida extracção do material flutuante que não mais pode ser misturado na suspensão. Através da alteração do nível de enchimento do bioreactor, as condições podem ser alteradas de maneira que, ou o sobrenadante está em rotação na drenagem ou o material é introduzido de forma descontínua na caixa de drenagem.
Para este efeito, é preferida a instalação de um injector com dimensionamento análogo, tal como se encontra instalado o injector ao nível do solo, a uma distância tal da drenagem da lama, que lhe permita enviar com impulso suficiente o material para a caixa de drenagem.
Por outro lado, é preferível a instalação de um segundo injector, concebida para a humidificação e movimentação. 0 8 9 funcionamento apropriado de ambas as tubagens ocorre de forma cíclica.
Para além do procedimento para o tratamento biológico de uma suspensão, a invenção refere-se também a um dispositivo para o tratamento biológico de uma suspensão por meio de um bioreactor para a admissão da suspensão, em que está disposta na parte interior do bioreactor uma balizagem, que atinge o nivel do solo do bioreactor, provida de um alinhamento vertical para a agitação da suspensão.
Aparte do dispositivo, a realização de acordo com a invenção apresenta pelo menos um injector ao nivel do solo do bioreactor para a descarga de um fluido no bioreactor. 0 injector é apropriadamente alimentado através de uma entrada de alimentação ligada à câmara interior do bioreactor e uma bomba com suspensão. São preferíveis mais injectores, distribuídos ao nível do solo de todo o perímetro do bioreactor. Desta forma, os injectores estão preferencialmente ligados através da mesma bomba. De forma a compensar as forças de suspensão dos agentes pretendidos, os injectores são preferencialmente dispostos num ângulo de inclinação, oposto aos horizontais, de 0 a 10°C.
Um aperfeiçoamento do dispositivo da presente invenção apresenta o facto de a entrada de alimentação, ligada à câmara interior do bioreactor, estar em ligação complementar com pelo menos um injector, que está disposto ao nível da altura da suspensão, apresentado para permitir a descarga do fluído no bioreactor. 0 injector está adequadamente disposto de forma tangencial no perímetro do contentor. Os injectores estão ligados através de uma bomba 9 10 comum, tal como os injectores dispostos ao nível do solo do bioreactor.
Seguidamente, a invenção será descrita detalhadamente, com base no exemplo de realização, ilustrado pela figura esquemática. A figura ilustra uma instalação para a fermentação de resíduos líquidos. O resíduo líquido é preparado de acordo com etapas de tratamento, não descritas pela figura, ao ponto de surgirem como resultados polpas, nomeadamente hidrolisados. As polpas ou hidrolisados serão conduzidas como suspensões com agentes de fermentação característicos, através da alimentação 1 para o bioreactor caracterizado no interior do reactor de fermentação 2. No Reactor de fermentação 2 é realizada a metanização da polpa, respectivamente dos hidrolisados. Nesta etapa, o reactor de fermentação 2 encontra-se em funcionamento anaeróbico e o interior do reactor de fermentação está sob agitação. A biomassa anaeróbica, contida na polpa fermentada, converte parcialmente as substâncias orgânicas em dióxido de carbono e metano. O biogás resultante é retirado através da alimentação 3 do reactor de fermentação 2.
Uma vez que as polpas, respectivamente os hidrolisados, também contêm compostos sulfúricos, também seria formado H2S sem quaisquer outros procedimentos adicionais, o qual iria reaparecer por fim no biogás. Para minimizar as porções indesejadas de H2S no Biogás, todos os conteúdos do reactor de fermentação são aperfeiçoados, através da definição de uma zona oxigenada 5 com um tempo de contacto suficiente entre o gás oxigenado e os agentes de fermentação. Com esta finalidade, o reactor de fermentação 2 é estruturado como reactor de anéis, com anéis instalados 10 11 no interior, na forma de um tubo guia vertical e central, o qual actua como zona oxigenada 5. Assim, o biogás bombeado na parte inferior da zona interior do tubo guia serve de gás de propulsão, o qual é ramificado por uma ligação de Biogás 6 de um compartimento de Biogás 2. Devido à imersão hermética mista no tubo guia 5 e à força de sustentação do gás, proporciona-se um direccionamento ascensional dos agentes de fermentação, através do tubo ascensional 5. Nesta etapa são usadas as proporções hidráulicas, através da escolha da configuração da geometria do tubo ascensional e do fluxo injectado, sabendo-se que todo o conteúdo do reactor de fermentação é bombeado, pelo menos, duas vezes por hora através do tubo guia 5. Na tiragem interior do tubo de ascensão 5, é doseado ar através de uma entrada de ar 7 em proporções que os agentes de fermentação tomam contacto com materiais oxigenados suficientes, durante a passagem do tubo guia 5, por forma a limitar, da forma desejada, a formação de H2S nos seus processos de metabolismo. Ao mesmo tempo, o oxigénio é decomposto de forma bioquímica, de tal forma que deixam de ser detectáveis no biogás quaisquer partículas oxigenadas, induzidas pelo processo. A quantidade de ar pode, assim, ser minimizada para que o azoto presente no biogás não induza a uma redução significante da qualidade do gás para um aproveitamento adicional calórico. Para a manutenção da temperatura de funcionamento optimizado para o tratamento biológico dos agentes de fermentação, é fornecido o tubo de ascensão 5 térmico. Neste contexto, o tubo de ascensão 5 está provido de um revestimento duplo, que apresenta uma Alimentação 8 e uma Extracção 9 para água quente. Adicionalmente, ou em alternativa, os conteúdos do reactor de fermentação podem ser mantidos a uma temperatura 11 12 moderada, através de um comutador de calor externo 19, contendo um fluxo de água aquecida.
Para combater casos problemáticos causados por agentes específicos, nomeadamente problemas de sedimentação causados por lamas ou resíduos, o princípio do reactor de anéis de gás induzido é sobreposto por um sistema de jactos hidráulicos. Desta forma, podem ser aproveitadas as vantagens técnicas do processo do reactor de anéis com o tubo guia 5 e injecção de gás 7, bem como podem ser resolvidos problemas causados por agentes específicos, sem necessidade de recurso ao aumento da alimentação de energia do sistema de fermentação. Neste contexto, os agentes são recolhidos do reactor de fermentação 2 pelo circuito 15 e bomba 16, e um injector 11 é conduzido através de um circuito 12.
Os agentes de fermentação são introduzidos no reactor de fermentação 2, através do injector 11, na forma de jactos líquidos livres, a uma velocidade de 10 a 15m/s e débito volúmico de 300 a 600 m3/h ao nível do solo. Em reactores de fermentação até 8000m3 de volumes de reacção e diâmetros até cerca de 24m, a intensidade do impulso necessária é, desta forma, produzida, por forma a permitir a rotação da massa líquida ao nível do solo, a cerca de 0,5 m/s perto da parede do contentor. Nesta etapa, o injector 11, que apresenta um diâmetro de cerca de 50 a 120mm, está aplicado de acordo com o tamanho do contentor e parâmetros processuais para jactos radiais de cerca de 40 a 60°C, de forma a induzir o binário de rotação. Uma inclinação quase horizontal do injector 11 entre 0 a 10° compensa a força de sustentação ao nível dos jactos, exigida pelos recursos. Na prática, estão instaladas por todo o perímetro do reactor, 12 13 entre duas a cinco tubagens, dependendo do tamanho do reactor, com as distâncias de intervalo adequadas no perímetro. A disposição na Figura anexa apresenta apenas um injector 11. Todos os injectores instalados estão ligados a uma bomba comum, nomeadamente à bomba 16, e são carregados pela mesma através de uma comutação cíclica da série. Tal operação possibilita um funcionamento eficiente e de baixa manutenção.
De forma a combater problemas de espumas, há um ramal 14 que segue da bomba 16 para um injector 13, que se encontra ao nível da superfície do perímetro do contentor do reactor de fermentação. A ligação hidráulica deste injector 13 é feita por cima da bomba 16, quando o ciclo de activação for considerado mínimo e quando poderem ser exigidos um ou dois ciclos de comutação ao sistema do nível do solo. Para um funcionamento frequente do injector 13, é aplicada uma bomba separada. Tal como sucede com a 11 ao nível do solo, também é preferida a ordenação de mais tubagens no injector 13, apresentado ao nível da superfície. A disposição respectiva é apresentada apenas para o injector 13.
Lisboa, 23 de Maio de 2007 13

Claims (23)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para o tratamento biológico de uma suspensão num bioreactor, que apresenta uma área de drenagem central, ao nivel do solo, em que a agitação da suspensão exige que, pelo menos, uma parte da suspensão atravesse uma zona condutora vertical, para que no fluxo vertical, que se estende até ao nível do solo do bioreactor, ou que é expelido do mesmo nível do solo, seja produzida pelo menos uma parte da suspensão, em que o fluxo vertical seja induzido na zona condutora através de injecção de um gás, caracterizado por o fluxo vertical ao nível do solo do biorreactor ser sobreposto por um fluxo horizontal, através da descarga de um fluído, em que um fluxo em espiral é produzido na área de drenagem do bioreactor.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o fluído ser descarregado no Biorreactor, a uma velocidade de fluxo de 10 a 15 m/s.
3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2 caracterizado por o fluído ser descarregado no biorreactor, com um débito volúmico entre 300 e 600 m3/h.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por ser obtida uma velocidade de fluxo do fluxo em espiral de 0,5 m/s, ao nível do solo do biorreactor, na parede do biorreactor. 1 2
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por ser descarregado no biorreactor o fluido num ângulo de inclinação para um jacto radial de 40 a 60°C.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o fluido ser descarregado no biorreactor num ângulo descendente de 0 a 10°C, em relação à horizontal.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o fluido ser utilizado enquanto suspensão, a qual é sugada do reactor e descarregada no biorreactor através de um injector.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o fluido ser descarregado no biorreactor através de mais injectores, distribuídos ao nível do solo, pelo perímetro do bioreactor.
9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os injectores serem carregados com o fluido e temporariamente transpostos.
10. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por os injectores serem alimentados por uma bomba comum e por serem carregados através de comutação cíclica de série. 2 3
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado por a suspensão ser aspirada do centro do solo do bioreactor.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizado por o fluido aspirado do biorreactor, ser parcialmente ou temporariamente descarregado no biorreactor, através de, pelo menos, um injector apresentado na área da altura do nivel da suspensão, e por os sobrenadantes da superfície da suspensão e/ou sobre a superfície da suspensão serem transferidos num fluxo rotacional.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o fluido ser descarregado no biorreactor através de injectores, dispostos tangencialmente no perímetro do contentor.
14. Reivindicação de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por os injectores serem carregados pela mesma bomba, bem como as tubagens que se encontram ao nível do solo.
15. Dispositivo para o tratamento biológico de uma suspensão com um biorreactor para admitir a suspensão, em que se encontra disposto, na caixa interior do bioreactor, um dispositivo condutor direccionado para o nível do solo do biorreactor, com alinhamento e orientação para a injecção de um gás, para a agitação da suspensão, caracterizado por apresentar a disposição de pelo menos um injector, ao nível do solo do reactor, para a descarga do fluido no biorreactor. 3 4
16. Dispositivo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o injector ser actuado com a suspensão por uma bomba, através de uma conduta de admissão ligada ao interior do reactor biológico.
17. Dispositivo de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por poderem ser dispostos mais injectores ao nível do solo do perímetro do Biorreactor.
18. Dispositivo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por os injectores estarem ligados a uma bomba comum.
19. Dispositivo de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado por os injectores estarem dispostos num ângulo de inclinação entre 0 a 10°, em relação à horizontal.
20. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 16 a 19, caracterizado por o solo do biorreactor apresentar uma inclinação preferencial entre 10 a 20°, em relação ao centro.
21. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 16 a 20, caracterizado por a conduta de admissão, ligada com o interior do biorreactor, se encontrar em ligação adicional com pelo menos um injector, disposto ao nível da área de enchimento da suspensão.
22. Dispositivo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por os injectores se encontrarem dispostos tangencialmente no perímetro do contentor. 4 5
23. Dispositivo de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado por o injector se encontrar ligado à mesma bomba que os injectores dispostos ao nivel do solo do biorreactor. Lisboa, 23 de Maio de 2007 5
PT04028982T 2003-12-11 2004-12-07 Método e dispositivo para o tratamento biológico de uma suspensão num bioreactor com remoção hidráulica integrada de uma camada líquida. PT1553058E (pt)

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