PT1518085E - Metralhadora travada - Google Patents

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PT1518085E
PT1518085E PT03762481T PT03762481T PT1518085E PT 1518085 E PT1518085 E PT 1518085E PT 03762481 T PT03762481 T PT 03762481T PT 03762481 T PT03762481 T PT 03762481T PT 1518085 E PT1518085 E PT 1518085E
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Ernst Woessner
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Heckler & Koch Gmbh
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    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F41WEAPONS
    • F41AFUNCTIONAL FEATURES OR DETAILS COMMON TO BOTH SMALLARMS AND ORDNANCE, e.g. CANNONS; MOUNTINGS FOR SMALLARMS OR ORDNANCE
    • F41A21/00Barrels; Gun tubes; Muzzle attachments; Barrel mounting means
    • F41A21/48Barrel mounting means, e.g. releasable mountings for replaceable barrels
    • F41A21/484Barrel mounting means, e.g. releasable mountings for replaceable barrels using interlocking means, e.g. by sliding pins
    • FMECHANICAL ENGINEERING; LIGHTING; HEATING; WEAPONS; BLASTING
    • F41WEAPONS
    • F41AFUNCTIONAL FEATURES OR DETAILS COMMON TO BOTH SMALLARMS AND ORDNANCE, e.g. CANNONS; MOUNTINGS FOR SMALLARMS OR ORDNANCE
    • F41A3/00Breech mechanisms, e.g. locks
    • F41A3/12Bolt action, i.e. the main breech opening movement being parallel to the barrel axis
    • F41A3/14Rigid bolt locks, i.e. having locking elements rigidly mounted on the bolt or bolt handle and on the barrel or breech-housing respectively
    • F41A3/16Rigid bolt locks, i.e. having locking elements rigidly mounted on the bolt or bolt handle and on the barrel or breech-housing respectively the locking elements effecting a rotary movement about the barrel axis, e.g. rotating cylinder bolt locks
    • F41A3/26Rigid bolt locks, i.e. having locking elements rigidly mounted on the bolt or bolt handle and on the barrel or breech-housing respectively the locking elements effecting a rotary movement about the barrel axis, e.g. rotating cylinder bolt locks semi-automatically or automatically operated, e.g. having a slidable bolt-carrier and a rotatable bolt

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Description

DESCRIÇÃO "METRALHADORA TRAVADA" A invenção refere-se uma metralhadora travada de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.
Tanto quanto aqui se fale em "frente", "trás", "cima", etc., sem indicações mais pormenorizadas, refere neste caso à metralhadora em posição de disparo horizontal. A direcção de disparo é na "frente".
Nas metralhadoras travadas ocorre antes do disparo um engreno de peças de travamento dispostas na culatra e de um apoio contrário. Devido ao extraordinariamente elevado número de disparos (pelo menos alguns 105 de disparos) que são realizados com uma metralhadora ao longo do seu tempo de vida, estas peças de travamento e os apoios contrários estão sujeitas a um considerável desgaste, até porque os elementos de engreno destas peças sofrem cargas muito repentinas, dado as mesmas serem actuadas pela culatra que faz a obturação.
No sentido de se obviar a esta desvantagem, na metralhadora MG 42, por exemplo, que é o ponto de partida para a reivindicação 1, uma metralhadora universal ainda hoje exemplar, agregou-se o apoio contrário ao cano substituível de modo a que, quando o cano está desgastado e o mesmo é substituído, também o apoio contrário é obrigatoriamente substituído. As peças de travamento móveis que actuam em conjunto com o apoio contrário estão na MG 42 agregadas à culatra. As mesmas podem ser 1 substituídas com esta e depois, tanto quanto necessário, na oficina das armas, ser substituídas individualmente. As peças de maior desgaste na MG 42 podem, deste modo, ser substituídas, o que é vantajoso. Contudo, o apoio contrário é de produção muito trabalhosa e terá que ser também substituído na totalidade quando o que está desgastado é apenas o cano e não o apoio contrário. Além disso ficou mostrado que nem todas as peças do apoio contrário se desgastam na mesma medida. A MG 42 mencionada é uma arma de recuo com cano móvel. Nas metralhadoras carregadas a pressão de gás, aquando do disparo, o cano mantém-se por regra rígido: o movimento de destravamento e, desse modo, a iniciação do movimento de carga sucede através de um êmbolo de gás. Por este motivo, o apoio contrário é neste caso maioritariamente configurado de modo rígido na caixa da arma; aquando da manutenção periódica da arma são como tal, na maior parte das vezes, também substituídas peças da caixa juntamente com o apoio contrário.
Se na utilização da metralhadora aquando do disparo entrar no apoio contrário uma pedra de sílex de quartzo pode acontecer que todo o dispositivo de travamento deixe de funcionar. Na MG 42 basta a substituição do cano e eventualmente da culatra para tornar a MG novamente pronta a utilizar. 0 atirador pode efectuar estas actividades no local em menos de um minuto. A MG comandada a pressão de gás terá contrariamente que ser substituída na totalidade, dado o atirador naturalmente não trazer consigo uma segunda caixa de arma.
Seria naturalmente também concebível agregar, na MG carregada a pressão de gás, o apoio contrário ao cano. Mas com isto ir-se-ia apenas voltar a ter a desvantagem acima mencionada 2 da MG 42 que já tinha sido ultrapassada na MG carregada a pressão de gás. É que, na totalidade, sobrepõem-se as desvantagens da velha solução da MG 42.
Outras soluções (US-PS 2625766) também não são aqui aplicáveis. 0 documento US 1744162 mostra uma arma semiautomática com uma caixa e um cano prolongado para trás, no qual está aplicada uma ranhura de retardamento de decurso obliquo. Um anel e uma mola ligada ao cano retêm o cano na sua posição. Os mesmos evitam com isto um movimento longitudinal, possibilitando no entanto um movimento de rotação do cano. Adicionalmente, o pino de culatra abrange excêntricos de culatra que aquando da obturação do pino de culatra engrenam na ranhura de retardamento. Após um disparo, a mola gira o cano na direcção das suas tracções. Simultaneamente, o pino de culatra impele para trás. Os seus excêntricos de culatra impelem, contra o movimento de rotação do cano, para fora da ranhura de retardamento. Isto retarda o movimento de recuo do pino de culatra e diminui assim a força que actua sobre a mola de culatra. A arma não apresenta além disso nenhum dispositivo de substituição rápida. O documento US-3645165 mostra um mecanismo de fogo para uma metralhadora com uma câmara de travamento num prolongamento de cano de um cano enroscado. O mecanismo de fogo acciona um pino de culatra e um percutor conduzido em movimento longitudinal dentro do mesmo. Numa arma armada, o percutor é impedido de despoletar até que, através de meios de travamento que engrenam em trilhos de admissão de excêntrico, o pino de culatra esteja completamente travado na câmara de travamento. Nisto, o mesmo 3 gira em torno do percutor sobre meios de excêntrico. Adicionalmente, o mecanismo de fogo abrange um perno de accionamento de decurso transversal que se estende através do pino de culatra por meio de duas fendas de excêntrico opostas e através do percutor por meio de duas fendas longitudinais opostas. Aquando do avanço do perno de accionamento, o pino de culatra gira simultaneamente para a sua posição de travamento. Após o travamento, o actuador pode conduzir o perno de accionamento para a frente. Simultaneamente, o percutor gira de tal modo que a barra do gatilho desliza sobre uma rampa que decorre da frente para trás, passando pela cabeça do percutor e libertando esta mesma. A ponta do percutor passa então para fora por uma abertura e embate numa cápsula fulminante de um cartucho. 0 documento EP 0803698 A2 mostra igualmente uma arma de fogo ligeira semiautomática que pode ser travada com uma câmara de travamento que, por um lado, delimita a extremidade traseira do cano e, por outro lado, uma manga de travamento.
Adicionalmente, a arma abrange uma cabeça de culatra girável que é comandada por uma corrediça lateralmente configurada. Uma primeira e uma segunda superfície lateral, respectivamente inclinada em relação à direcção longitudinal da arma, delimitam a corrediça. A corrediça recepciona um pino de comando que se estende transversalmente para com a direcção longitudinal, o qual se encontra na parte traseira da cabeça de culatra. O processo de travamento ou de destravamento é respectivamente iniciado e realizado através de uma actuação do primeiro e segundo flancos laterais, que delimitam a corrediça de comando, sobre o pino de comando. 4
Partindo deste estado da técnica é objectivo da invenção o melhoramento das metralhadoras mencionadas de inicio, sendo que deve ser escolhida uma solução de comando por pressão a gás. Particularmente a substituição de cano deve ser tanto quanto possivel económica. Simultaneamente também se devem no entanto ter em conta todas as possibilidades de desgaste. Particularmente deve ser evitada a exigência de uma culatra de substituição. Neste caso, o documento EP-803698 trata de uma separação do apoio contrário que em primeiro lugar permite o seu processamento consideravelmente simplificado. Isto é particularmente importante aquando da utilização de cartuchos modernos, de pequeno calibre, dado em cartuchos desse género a mecânica da arma ser consideravelmente mais pequena e existirem por isso exigências à precisão do acabamento correspondentemente mais elevadas. Numa divisão sensata do apoio contrário já não é necessário alcançar as superfícies parciais a fresar do apoio contrário com fresas de cabo finas através de aberturas na recepção para o apoio contrário ou na caixa, pelo contrário, as superfícies parciais estão comodamente acessíveis e podem ser correspondentemente comodamente fresadas, rectificadas e novamente medidas. A vantagem da nova medição é particularmente essencial, porque a mesma simplifica o trabalho do mecânico de armas junto da companhia e torna o trabalho mais preciso.
Tal como acima já aflorado, na parte dianteira do apoio contrário que está agregado ao cano de acordo com a invenção, incidem cargas particularmente elevadas quando a culatra se obtura sob a acção de força da mola de culatra. A isto acresce ainda a circunstância de numa metralhadora ser regra a culatra encontrar-se aberta, quando a mesma é mantida pronta a disparar. A culatra obtura-se apenas aquando da actuação do gatilho, arrasta consigo um cartucho do carregador ou do cinto e o conduz 5 para a câmara de cartuchos, onde o mesmo é imediatamente espoletado. A culatra mantém-se deste modo em posição traseira e aberta enquanto se encontrar um cartucho na arma; e não se esteja a disparar no momento. Por esse motivo, nas metralhadoras existe um perigo particular que se prende com o facto das mesmas, aquando da sua utilização, se sujarem facilmente, se forem mantidas prontas a disparar. Esta sujidade é empurrada pela culatra para a frente e pode, no caso mais desfavorável, alcançar a curva de desvio do apoio contrário, onde a mesma trata de aumentar o desgaste.
Este objectivo é solucionado pelo facto de na metralhadora mencionada de inicio sobressair da segunda parte do apoio contrário uma peça curva na direcção da primeira parte do apoio contrário, peça curva essa que, aquando da obturação da culatra, despoleta e comanda o movimento de rotação da cabeça de culatra para o seu engreno no apoio contrário (reivindicação 1). Sobre esta peça curva incide a mais elevada pressão de superfície. Esta peça curva encontra-se no entanto de acordo com a invenção colocada no cano e salienta-se do lado traseiro do mesmo. Se naquele lugar ocorresse um desgaste, então o atirador poderá reconhecer sem problema estrias na peça curva mencionada aquando da substituição do cano e mandar substituir a mesma juntamente com o cano agregado. A invenção é aplicável por exemplo numa culatra que apresente rolos de travamento. A invenção é no entanto particularmente adequada numa culatra com uma cabeça de culatra de movimento rotativo. Numa culatra desse género, o apoio contrário seria apenas produzivel com dificuldades, enquanto não estivesse dividido no modo de acordo com a invenção. Existe contudo ainda mais outra vantagem: enquanto até agora se tentava 6 retirar carga ao apoio contrário, pelo facto de se deixar por conta do dispositivo para a rotação da cabeça de culatra todo o trabalho de rotação da culatra, na invenção pode esta tarefa ser assumida pelo came de comando que forma a segunda parte do apoio contrário e que está agregado ao cano.
Numa metralhadora deste género com uma culatra de rotação está lateralmente colocado na cabeça de culatra um dado de corrediça que engrena numa corrediça no suporte de culatra.
Nisto, o dado de corrediça assenta, aquando da obturação e travamento da cabeça de culatra, sobre uma superfície transversal da corrediça que se estende transversalmente para com a direcção de movimento da culatra. A rotação da cabeça de culatra para dentro do apoio contrário é portanto de acordo com a invenção exclusivamente despoletada pela peça curva (reivindicação 2) . Por esse motivo, o desgaste que se manifesta na própria culatra é fortemente reduzido, dado a corrediça, por sua vez, já não ter de tratar do travamento. Naturalmente que já só dificilmente se consegue obturar a culatra de modo silencioso. Mas numa metralhadora isso não é de qualquer modo necessário, dado com a obturação da culatra se despoletar logo o disparo. A metralhadora de acordo com a invenção é aperfeiçoada pelo facto do dado de corrediça assentar com uma primeira superfície de guia de modo plano sobre a superfície transversal da corrediça (reivindicação 3). Deste modo é evitado que no momento de carga máxima no dado de corrediça e na superfície de guia da corrediça ocorra a carga local ou de linha. O dado de corrediça pode por princípio estar fixado na culatra de todos os modos. No entanto, de acordo com uma 7 execução vantajosa da invenção, o mesmo está lateralmente introduzido na cabeça de culatra e depois encontra-se perpassado pelo percutor de modo retido (reivindicação 4). 0 percutor possibilita assim a confortável e rápida substituição do dado de corrediça, se este tiver desgastado. 0 dado de corrediça apresenta, oposta à sua primeira superfície de guia, uma segunda superfície de guia que após a remoção do percutor, extracção do dado de corrediça da cabeça de culatra, rotação do dado de corrediça em 180 °C, reposição do dado de corrediça na cabeça de culatra e nova montagem do percutor, assenta por sua vez de modo plano sobre a mencionada superfície de comando (reivindicação 5) . No momento inicial da obturação é a peça curva sozinha que inicia o movimento de rotação, enquanto as primeiras e segundas superfícies de guia complementares do dado de corrediça e da corrediça não permitem, através do seu assento plano, nenhum movimento de rotação. Em conjugação com a formação antecedente está criado um dado de corrediça que no caso de desgaste pode simplesmente ser retirado, virado e novamente utilizado, precisamente, sobre a sua superfície até agora não utilizada. O objecto da invenção é explicado ainda mais ao pormenor mediante um exemplo de execução e o desenho anexo; neste mostram:
Fig. 1 uma metralhadora convencional,
Fig. 2 um corte longitudinal parcial através da metralhadora de acordo com a invenção,
Fig. 3 a culatra da metralhadora da figura 2, em imagem oblíqua
Fig. 4 a cabeça de culatra da culatra da figura 3, em imagem oblíqua,
Fig. 5 o dado de corrediça da culatra da figura 3,
Fig. 6 a culatra da figura 3, em vista lateral imediatamente antes do travamento, e
Fig. 7 uma representação como na figura 6, mas imediatamente após o travamento. A figura 1 mostra uma metralhadora ligeira, convencional, com um cano 1 ao qual está agregado um dispositivo 3 de substituição de cano, por meio do qual o cano 1 é mantido na caixa 5 de modo substituível. A caixa tem agregada um dispositivo 7 de recarga, um punho 9 com gatilho e uma coronha 11. A metralhadora de acordo com a invenção também apresenta um dispositivo 3 de substituição de cano. A parte traseira do cano 1 está em parte cortada num plano radial para com o eixo 19 central do cano 1 e apresenta de resto um prolongamento 17' que se estende para trás. A caixa 5 apresenta uma reentrância aberta para a frente que para trás forma um ressalto e que em diâmetro mais pequeno também está aberta para trás. Quando o cano 1 estiver colocado, entre o plano radial mencionado e o ressalto mencionado, está formado um apoio 13 contrário. Este apoio 13 contrário é formado por uma primeira parte 15 agregada à caixa 5 e por uma segunda parte 17 agregada ao cano 1 e que está provida com o prolongamento 17'. A primeira parte 15 apresenta aberturas não mostradas na figura nas quais a cabeça de culatra pode 9 penetrar com dois pontos 23, 25 salientes de travamento, dos quais é visivel um 23 nas figuras 3, 4 e 6 e ambos 23, 25 na figura 7. A segunda parte 17 do apoio contrário apresenta no seu prolongamento 17' um carne 21 de comando. A correspondente culatra apresenta uma cabeça 27 de culatra e um suporte 29 de culatra (Figura 4) . 0 suporte 29 de culatra está concebido para o movimento rectilineo ao longo do eixo 19 central. A cabeça 27 de culatra segue este movimento, mas realiza na primeira fase do movimento de recuo e na última fase do movimento para a frente uma rotação em torno do eixo 19 central.
De modo a poder executar esta rotação, a cabeça 27 de culatra apresenta um espigão ou dado 31 de corrediça que está colocado na cabeça 27 de culatra verticalmente para com o eixo 19 central e que perpassa uma corrediça 33 que está colocada no suporte 29 de culatra (figuras 3, 6, 7) . Para reter o dado 31 de corrediça na sua posição apresenta o mesmo uma perfuração que é perpassada pelo percutor (aludido pelo eixo 19 central). Para a remoção do dado 31 de corrediça terá em primeiro lugar o percutor que ser retirado para trás na direcção do eixo 19 central e depois pode o dado 31 de corrediça ser radialmente extraído da cabeça 27 de culatra e da corrediça 33. 0 contorno da corrediça 33 apresenta como habitualmente um formato dilatado em forma de Z, com uma secção de extremidade que se estende de modo paralelo para com a direcção do eixo 19 central e com uma secção central inclinada para com a anterior. Estas duas secções têm respectivamente uma aresta superior e uma inferior que decorrem de modo paralelo uma para com a outra. No entanto, a secção inicial é formada de outro modo: a sua aresta 10 inferior é um prolongamento rectilineo da aresta inferior da secção central, enquanto a aresta superior se estende de modo paralelo para com o eixo 19 central. Entre a extremidade traseira da aresta superior da secção dianteira e a extremidade dianteira da aresta superior da secção central estende-se uma superfície 37 de transição que se estende de modo transversal para com o eixo 19 central.
Complementarmente para com esta superfície 37 transversal, o dado 31 de corrediça apresenta no seu lado traseiro uma primeira superfície 35 de guia plana que se estende transversalmente para com a direcção do eixo 19 central. Quando as superfícies 35 e 37, com a culatra aberta, assentam de modo sobreposto, como mostrado na figura 6, então esta sobreposição, uma em cima da outra, não pode originar qualquer tipo de força transversal do suporte 29 de culatra sobre a cabeça 27 de culatra ou vice-versa, dado que esta força actuaria de modo vertical para com as superfícies sobrepostas.
Por esse motivo, a cabeça 27 de culatra, neste estado, não gira e, por isso, também não carrega as formações de guia na caixa 5, em direcção transversal, nas quais a mesma é guiada. Caso a caixa se suje no lado interior, o que numa metralhadora que tenha sido mantida ao longo de um tempo prolongado em prontidão de disparo pode acontecer com facilidade, mesmo assim é minimizada a resistência que é exercida sobre a culatra que se está a obturar e particularmente o atrito que se manifesta nas formações de guia (ranhuras e/ou calhas) . De acordo com o exposto, a metralhadora funciona de modo impecável mesmo com elevada sujidade e o desgaste é mantido tão reduzido quanto possível. 11
Imediatamente antes de alcançar a superfície 17 transversal na extremidade traseira do cano 1 e já depois da entrada no apoio 13 contrário, a cabeça 27 de culatra embate com o ponto 25 saliente de travamento não mostrado na figura 6 no carne 21 de comando e é colocado em rotação contrária ao sentido do relógio. Nisto, os pontos 23, 25 salientes de travamento engrenam por detrás a primeira parte 15 do apoio 13 contrário e a cabeça 27 de culatra esbarra na superfície transversal do cano 1. As secções central e traseira da corrediça 33 actuam neste caso de tal modo sobre o dado 31 de corrediça que a rotação da cabeça 27 de culatra sucede exactamente na medida certa. 0 momento do disparo está representado na figura 7.
Aquando do disparo, o suporte 29 de culatra, accionado por um êmbolo de gás, corre para trás sem fazer girar logo a cabeça 27 de culatra. Os pontos 23, 25 salientes de travamento assentam sobre a primeira parte 15 do apoio 13 contrário e mantêm a cabeça 27 de culatra travada.
Quando o dado 31 de corrediça tiver percorrido a secção traseira da corrediça 33, o mesmo embate na aresta inferior de decurso ascendente e inclinada da secção central que volta a girar a cabeça 27 de culatra novamente para a posição na figura 6. Com isto, os pontos 23, 25 salientes de travamento são libertados do apoio 13 contrário, isto é, eles destravam e toda a culatra pode recuar.
Quando o cano 1 estiver quente dos disparos, o mesmo é substituído por um cano 1 frio; nisto, também o prolongamento 17' da segunda parte 17 do apoio 13 contrário e desse modo o carne 21 de comando é forçosamente substituído. Caso o carne 21 de comando do cano 1 aquecido pelos disparos tiver sido danificado 12 ou sujo, o cano pode ser substituído ou o came 21 de comando pode ser limpo após o arrefecimento.
Nas figuras 3 a 5, o dado 31 de corrediça está representado numa modificação; o mesmo apresenta, de modo oposto à superfície 35 de guia, uma segunda superfície 39 paralela para com a primeira. Se a superfície 35 de guia estiver desgastada, o dado 31 de corrediça, tal como descrito em correspondência com a figura 5, é retirado, girado em 180 °C em torno do seu próprio eixo longitudinal e novamente montado. A nova superfície 39 de guia ainda não desgastada indica agora para trás e assume a função da superfície 35 de guia desgastada.
Tanto quanto estejam previstas peças de desgaste de substituição fácil, poderão as mesmas ser ajustadas em dureza e qualidade de material às superfícies contrárias de modo a que estas superfícies contrárias não se desgastem ou sofram um desgaste nitidamente inferior às superfícies de desgaste.
Lisboa, 5 de Janeiro de 2007 13

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Metralhadora travada, comandada a pressão de gás, com - uma caixa (5), - uma cano (1), - uma culatra (27, 2 9) que pode ser travada que tem um suporte (29) de culatra longitudinalmente móvel e, dentro do mesmo, uma cabeça (27) de culatra conduzida numa corrediça (33) de modo longitudinal e rotativamente móvel que apresenta pelo menos um corpo (23, 25) de travamento, - um apoio (13, 15, 17) contrário que recepciona o ou os corpos (23, 25) de travamento para o travamento da culatra e - um dispositivo (3) de substituição rápida do cano, sendo que - aquando da substituição do cano, uma primeira parte (15) do apoio (13, 15, 17) contrário se mantém na caixa (5) , - uma segunda parte (17) do apoio (13, 15, 17) contrário oposta à primeira parte (15) do apoio contrário está ligada de modo fixo à extremidade traseira do cano, e - o dispositivo (3) de substituição rápida está concebido para produzir uma separação entre a primeira parte (15) do apoio contrário e a segunda parte (17) do apoio contrário, - sendo que da segunda parte (17) de apoio contrário sobressai uma peça (21) curva na direcção da primeira parte (15) do apoio contrário, peça curva essa que, aquando da obturação da culatra (27, 29), despoleta e comanda o movimento de rotação da cabeça (27) de 1 culatra para o seu engreno no apoio (13, 15, 17) contrário.
  2. 2. Metralhadora de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por - na cabeça (27) de culatra estar lateralmente colocado um dado (31) de corrediça que engrena na corrediça (33) , - o qual, aquando da obturação e travamento da cabeça (27) de culatra, assenta primeiro sobre uma superfície (37) transversal da corrediça (33) que se estende transversalmente para com a direcção de movimento da culatra (27, 29), - de modo a que a rotação da cabeça (27) de culatra para dentro do apoio (13, 15, 17) contrário seja exclusivamente despoletada pela peça (21) curva.
  3. 3. Metralhadora de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o dado (31) de corrediça assentar com uma primeira superfície (35) de guia de modo plano sobre a superfície (37) transversal da corrediça (33).
  4. 4. Metralhadora de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o dado (31) de corrediça estar lateralmente introduzido na cabeça (27) de culatra e depois se encontrar perpassado, de modo retido, pelo percutor (19).
  5. 5. Metralhadora de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o dado (31) de corrediça apresentar, oposta à sua primeira superfície (35) de guia, uma segunda superfície (39) de guia que, após a remoção do percutor (19), extracção do dado (31) de corrediça da cabeça (27) de 2 culatra, rotação do dado (31) de corrediça em 180 °C, reposição do dado (31) de corrediça na cabeça (27) de culatra e nova montagem do percutor (19), assenta, por sua vez, de modo plano sobre a mencionada superfície (37) de comando. Lisboa, 5 de Janeiro de 2007 3
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