PT1493161E - Gerador de radioisótopos e seu método de construção - Google Patents

Gerador de radioisótopos e seu método de construção Download PDF

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Terence Robert Frederick Forrest
Peter Stewart Weisner
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Description

DESCRIÇÃO "GERADOR DE RADIOISÓTOPOS E SEU MÉTODO DE CONSTRUÇÃO" A presente invenção refere-se a um gerador de radioisótopos do tipo normalmente utilizado para gerar radioisótopos, tais como tecnécio-99m metastável (99mTc) e a um método de construção do gerador de radioisótopos. 0 diagnóstico e/ou tratamento de doenças na medicina nuclear constitui uma das aplicações principais de radioisótopos de vida curta. Estima-se que, na medicina nuclear, mais de 90% dos processos diagnósticos executados anualmente a nível mundial utilizam radiofármacos de marca 99mTc. Dada a meia vida curta dos radiofármacos, é útil ter a facilidade de gerar radioisótopos apropriados no local. Consequentemente, a adopção de geradores de 99mTc portáteis em hospitais/clínicas aumentaram muito nestes últimos anos. Os geradores portáteis de radioisótopos são utilizados para obter um radioisótopo filho de vida mais curta que é o produto da desintegração radioactiva de um radioisótopo pai de vida mais longa, normalmente adsorvido num leito numa coluna de troca iónica. Convencionalmente, o gerador de radioisótopos inclui uma protecção em torno da coluna de troca iónica contendo o radioisótopo pai em conjunto com meios de eluição do radioisótopo filho da coluna com um eluato, tal como uma solução salina. Quando utilizado, faz-se passar o eluato através da coluna de troca iónica e o radioisótopo filho é recolhido na solução com o eluato, para ser utilizado quando necessário. 1
No caso do 99mTc, este radioisótopo é o produto principal da desintegração radioactiva de 99Mo. Dentro do gerador, convencionalmente, o "mo é adsorvido num leito de óxido de alumínio e desintegra-se para gerar 99mTc. Como o 99mTc tem uma meia vida relativamente curta, estabelece um equilíbrio transitório dentro da coluna de troca iónica após, aproximadamente, vinte e quatro horas. Consequentemente, o 99mTc pode ser eluído diariamente da coluna de troca iónica fazendo passar uma solução de iões cloreto, i. e., solução salina estéril, através da coluna de troca iónica. Isto induz uma reacção de troca iónica, em que os iões cloreto deslocam 99mTc, mas não 99Mo.
No caso de radiofármacos, é altamente desejável que o gerador de radioisótopos seja construído e utilizado em condições assépticas, i. e., não deve haver nenhum ingresso de bactérias no gerador. Além disso, devido ao facto de o isótopo utilizado na coluna de troca iónica do gerador ser radioactivo, e ser, desse modo, extremamente perigoso se não for manuseado de forma correcta, o gerador de radioisótopos também deve ser construído e utilizado em condições radiologicamente seguras.
Ao tentar assegurar uma protecção radiologicamente adequada, a construção de alguns geradores de radioisótopos conhecidos tendeu a ser complicada incorporando um grande número de componentes e exigindo que a coluna de troca iónica fosse introduzida cedo na construção do gerador. Isto significa que há um período longo durante a construção em que o gerador de radioisótopos e os que constroem o gerador são, desnecessariamente, expostos à radiação. Estas estruturas complexas também aumentam o custo do gerador. É, assim, importante que a construção propriamente dita do gerador seja 2 fiável e limite o nivel de exposição à radiação a que o gerador e os que constroem o gerador são submetidos durante a construção. A Patente dos Estados Unidos N° 3946238 descreve um gerador de radioisótopos blindado compreendendo um invólucro cilíndrico blindado para um repositório central. 0 repositório é limitado por uma cobertura de topo removível e paredes laterais e uma base fabricadas em chumbo e que funcionam como a blindagem. Dentro do repositório, proporciona-se um frasco que contém uma coluna de troca iónica na qual o 99Mo é absorvido. Neste documento, a construção do gerador está praticamente terminada antes de a coluna de troca iónica ser introduzida no repositório. No entanto, o eluato é introduzido/removido da coluna de troca iónica do gerador através de aberturas nas paredes do frasco. Assim, embora a construção do gerador limite a exposição à radiação durante a construção, o eluato é introduzido e extraído utilizando somente uma pipeta, o que é altamente indesejável porque significa que os utilizadores do gerador são expostos à radiação sempre (i. e., uma vez cada vinte e quatro horas) que o radioisótopo é extraído. Além disso, esta configuração não proporciona qualquer meio que permita controlar com exactidão o escoamento de eluato. A Patente dos Estados Unidos N° 3564256 descreve um gerador de radioisótopos em que a coluna de troca iónica se encontra num suporte cilíndrico que está situado dentro de dois elementos em forma de caixa que, por sua vez, estão situados dentro de uma blindagem apropriada contra radiação. 0 suporte é fechado por tampões de borracha em ambas as extremidades e os elementos em forma de caixa têm passagens em frente de cada tampão de borracha nas quais estão posicionadas agulhas respectivas. Nas 3 extremidades mais afastadas das agulhas proporcionam-se elementos de acoplamento rápido para permitir que um recipiente de seringa contendo uma solução salina seja ligado a uma das agulhas e para permitir que um recipiente de recolha seja ligado à outra das duas agulhas. É evidente que os elementos em forma de caixa e a blindagem de radiação devem ser construídos em torno do suporte contendo a coluna de troca iónica. Por conseguinte, durante toda a construção do gerador, todas as peças do gerador e os que constroem o gerador serão, necessariamente, expostos a radiações. Além disso, embora se faça referência ao facto de se utilizarem agulhas para perfurar os tampões de borracha em cada extremidade do suporte, esta construção de gerador não proporciona qualquer meio para controlar a penetração das agulhas através dos tampões. A Patente dos Estados Unidos N° 4387303 descreve um gerador de radioisótopos compreendendo uma coluna tendo uma abertura de entrada de eluente e uma abertura de saida de eluato e contendo um leito de troca iónica com o radioisótopo pai. Tanto a entrada de eluente como a saida de eluato estão em comunicação com canais na blindagem circundante para a introdução e remoção de eluato na e desde a coluna de troca iónica. Embora não se forneça qualquer informação no que diz respeito à construção do gerador, é evidente que a blindagem deve ser construída em torno da coluna de troca iónica, dado que é essencial um alinhamento preciso dos canais na blindagem com a entrada e saida da coluna de troca iónica. Assim, também neste caso, durante a construção, todas as peças do gerador e os que constroem o gerador serão expostos à radiação proveniente da coluna de troca iónica. A Patente dos Estados Unidos N° 4801047 descreve um dispositivo de descarga para um gerador de radioisótopos em que 4 o frasco contendo a solução salina, que será utilizada para lavar o radioisótopo desejado desde a coluna de troca iónica, está montado num suporte que se pode movimentar em relação à agulha oca utilizada para perfurar o selo do frasco e extrair a solução salina. Esta construção é descrita como podendo controlar a quantidade de solução salina retirada do frasco. A presente invenção visa proporcionar um gerador de radioisótopos e um método de construção do gerador cuja construção seja simples, mas que garanta o grau necessário de esterilidade e protecção radiológica durante a construção.
De acordo com a presente invenção, proporciona-se um dispositivo para a produção de um fluido contendo um componente radioactivo, compreendendo o dispositivo uma câmara blindada com uma abertura para receber um recipiente de isótopo alojando um isótopo radioactivo; um elemento de fecho de câmara adaptado para cooperar com e fechar a abertura de câmara; uma primeira porta de fluido compreendendo uma primeira agulha oca projectada para dentro da câmara blindada desde o elemento de fecho de câmara para comunicação fluida com o recipiente de isótopo; uma segunda porta de fluido compreendendo uma segunda agulha oca projectada para dentro da câmara blindada desde a extremidade fechada da câmara em frente do elemento de fecho de câmara para comunicação fluida com o recipiente de isótopo; um primeiro e segundo tampões compressiveis montados de modo a envolver, pelo menos parcialmente, as respectivas, primeira e segunda, agulhas ocas, proporcionando cada tampão uma superfície externa para contacto com extremidades opostas do recipiente de isótopo; e um espaçador com uma espessura predeterminada associado com um ou cada um dos, primeiro e segundo, tampões compressiveis para 5 determinar o posicionamento do recipiente de isótopo dentro da câmara blindada.
De um modo preferido, com o elemento de fecho de câmara no lugar na abertura de câmara, as, primeira e segunda, agulhas ocas são fixas na posição devida em cada extremidade da câmara blindada e, idealmente, o espaçador é dotado com o segundo tampão compressível na extremidade fechada da câmara blindada.
Numa forma de realização preferida, o material dos, primeiro e segundo, tampões compressiveis é uma espuma de células semi-abertas, ao passo que o material do espaçador é uma espuma de células fechadas.
Além disso, o recipiente de isótopo é, de um modo preferido, uma coluna de troca iónica e cada uma das suas extremidades opostas inclui, de um modo preferido, um vedante frangivel adaptado para ser perfurado pelas respectivas, primeira e segunda, agulhas ocas e para efectuar uma vedação em torno das mesmas.
Na forma de realização preferida, cada uma de entre as, primeira e segunda, agulhas ocas está ligada, por meio de condutas de fluido associadas, a uma entrada de fluido e a uma saida de fluido, respectivamente, consistindo a entrada de fluido e a saida de fluido, idealmente, em espigões ocos. De igual modo, o dispositivo inclui ainda, de um modo preferido, um invólucro externo dentro do qual a câmara blindada está situada, em que a entrada de fluido e a saida de fluido estão montadas no invólucro externo para proporcionar ligações de fluido externas ao invólucro externo. 6
Cada conduta de fluido pode consistir numa tubagem flexível com um comprimento superior à distância entre as agulhas ocas e a sua respectiva entrada ou saída de fluido.
Noutro aspecto, a presente invenção proporciona um método de construção de um gerador de radioisótopos compreendendo as seguintes etapas: proporcionar uma câmara blindada com uma abertura e um elemento de fecho de câmara adaptado para cooperar com e fechando a abertura de câmara; proporcionar uma primeira porta de fluido compreendendo uma primeira agulha oca projectada para dentro da câmara blindada desde o elemento de fecho de câmara; proporcionar uma segunda porta de fluido compreendendo uma segunda agulha oca projectada para dentro da câmara blindada na extremidade da câmara em frente da abertura; montar os, primeiro e segundo, tampões compressiveis de modo a envolverem, pelo menos parcialmente, as respectivas, primeira e segunda, agulhas ocas, incluindo um ou cada um dos tampões compressiveis um espaçador com uma espessura predeterminada; introduzir, subsequentemente, um recipiente de isótopo alojando um isótopo radioactivo através da abertura de câmara na câmara blindada de modo a entrar em contacto com a segunda agulha oca e o segundo tampão compressível na extremidade fechada da câmara; e fechar a câmara blindada posicionando o elemento de fecho de câmara na abertura e colocar a primeira agulha oca e o primeiro tampão compressível em contacto com o recipiente de isótopo, determinando o espaçador o posicionamento do recipiente de isótopo dentro do recipiente blindado.
De um modo preferido, o método compreende ainda as etapas em que, antes da introdução do recipiente de isótopo na câmara blindada, se liga a primeira agulha oca a uma primeira conduta de fluido; se liga a segunda agulha oca a uma segunda conduta de 7 fluido; se posiciona o recipiente blindado dentro de um invólucro externo e se liga a primeira conduta de fluido a uma entrada de fluido no invólucro externo e a segunda conduta de fluido a uma saida de fluido no invólucro externo. idealmente, cada uma de entre as, primeira e segunda, condutas de fluido é uma tubagem flexível cujo comprimento é superior à distância entre as, primeira e segunda, agulhas ocas e as suas respectivas entrada de fluido e saída de fluido quando o elemento de fecho da câmara está no lugar na abertura de câmara e a câmara blindada está posicionada dentro do invólucro externo, pelo que todas as ligações de fluidos podem ser estabelecidas antes da instalação do recipiente de isótopo dentro da câmara blindada.
Ir-se-á, agora, descrever uma forma de realização da presente invenção, apenas a título de exemplo, recorrendo à Figura 1 que ilustra um gerador de radioisótopos tendo ligações de fluidos com a coluna de troca iónica de acordo com a presente invenção. A Figura 1 ilustra um gerador 1 de radioisótopos compreendendo um recipiente 2 externo, uma placa 3 de topo presa de modo estanque ao recipiente 2 externo e uma cobertura 4 de topo separada, presa ao recipiente 2 externo por cima da placa 3 de topo. Dentro do recipiente 2 externo está situado um recipiente 5 blindado interno, proporcionando uma protecção contra a radiação, que é, de um modo preferido, mas não exclusivamente, feito de chumbo ou de um núcleo de urânio empobrecido dentro de uma concha de aço inoxidável. 0 recipiente 5 blindado envolve um tubo 6 contendo uma coluna 7 de troca iónica. 0 molibdénio, na forma do seu isótopo 99Mo radioactivo, é 8 adsorvido para a coluna 7 de troca iónica. 0 tubo 6 contendo a coluna de troca iónica tem vedantes 8 e 9 de borracha frangiveis em extremidades 10 e 11 opostas que, como ilustrado, durante a utilização, são perfurados por agulhas 12 e 13 ocas respectivas.
Cada agulha 12 e 13 oca está em comunicação fluida com uma conduta 14, 15 de fluido respectiva que está, por sua vez, em comunicação fluida, respectivamente, com uma entrada 16 de eluente e uma saída 17 de eluato. As condutas 14, 15 de fluido são, de um modo preferido, tubagens plásticas flexíveis. A tubagem 14, estendida desde a agulha 12 oca, passa através de um canal num tampão 18 de recipiente, que fecha a abertura 19 superior para o recipiente 5 blindado e, em seguida, estende-se desde o tampão 18 de recipiente até à entrada 16 de eluente. A tubagem 15, estendida desde a agulha 13 oca, passa através de um canal no recipiente 5 blindado até à saída 17 de eluato. O recipiente 5 blindado interno é menor que o recipiente 2 externo e, desse modo, há um espaço 20 livre dentro do recipiente 2 externo por cima do recipiente 5 blindado. Este espaço 20 livre acomoda parte da tubagem 14, 15, estendida desde as agulhas ocas até à entrada de eluente e saída de eluato, dado que ambos os comprimentos da tubagem 14, 15 são muito maiores que o comprimento mínimo necessário para ligar as agulhas 12, 13 ocas à entrada 16 de eluente e saída 17 de eluato respectivas e o seu comprimento pode ser, aproximadamente, o dobro da distância à entrada e saída respectivas. A placa 3 de topo do gerador 1 de radioisótopos tem um par de aberturas 21 através das quais se projectam os respectivos componentes de entrada e saída de eluente. Cada componente de entrada de eluente e saída de eluato é um espigão 22 oco, embora, no caso do componente de entrada, o espigão oco tenha 9 dois furos, um para a passagem de fluido e um que está ligado a uma entrada de ar filtrado. 0 espigão 22 oco consiste num corpo 23 de espigão alongado, geralmente cilíndrico, e numa placa 24 de retenção anelar que está acoplada ou é moldada como uma única peça a uma extremidade do corpo 23 de espigão. A extremidade oposta do corpo 23 de espigão tem a forma de uma ponta e tem uma abertura de comunicação com o interior do corpo de espigão adjacente à ponta. Esta extremidade pontiaguda do corpo 23 de espigão tem uma forma que lhe permite poder perfurar uma membrana de vedação do tipo normalmente encontrado em frascos de amostras. A placa 24 de retenção anelar constitui uma aba projectada para o exterior desde o corpo 23 de espigão e pode ser continua em torno do corpo de espigão ou descontinua sob a forma de uma pluralidade de projecções discretas. A cobertura 4 de topo do gerador 1 de radioisótopos também inclui um par de aberturas 25 dispostas de forma a ficarem alinhadas com as aberturas 21 na placa 3 de topo e cuja forma permite a passagem do corpo 23 de espigão. Assim, cada espigão 22 oco está configurado para ser retido e suportado pela sua placa 24 de retenção anelar em suportes 26 de componentes previstos no interior da placa 3 de topo, enquanto o corpo 23 de espigão oco se projecta, através das aberturas na placa 3 de topo e na cobertura 4 de topo, para o exterior do recipiente 2 externo. Cada abertura 25 na cobertura 4 de topo está localizada no fundo de uma cavidade 27 cuja forma permite receber e suportar um frasco de recolha de isótopos ou um frasco de abastecimento de solução salina. Assim, os dois frascos são alojados no exterior do recipiente 2 externo e não são expostos a radiações provenientes da coluna 7 de troca iónica. 10
De modo a fornecer à coluna de troca iónica os iões de cloreto exigidos para a eluição do radioisótopo, a solução salina é extraída através da coluna 7 de troca iónica, pelo estabelecimento de uma pressão diferencial através da coluna de troca iónica. Isto é conseguido ao ligar um frasco de abastecimento de solução salina à entrada 16 de eluente que está em comunicação fluida com a extremidade 10 de topo da coluna 7 de troca iónica através da tubagem 14 e agulha 12 oca e ligando um frasco de recolha evacuado à saida 17 de eluato que está em comunicação fluida com a extremidade 11 de fundo da coluna 7 de troca iónica por meio da tubagem 15 e agulha 13 oca. A diferença de pressão é estabelecida devido à pressão de fluido da solução salina no frasco de abastecimento e à pressão extremamente baixa no frasco de recolha evacuado, isto obriga a solução salina a passar através da coluna 7 de troca iónica para o frasco de recolha, transportando consigo o radioisótopo filho.
Este processo permite que o isótopo radioactivo seja recolhido sem que o recipiente 2 externo ou o recipiente 5 blindado interno sejam abertos. Deste modo, a protecção radiológica e as condições assépticas do gerador 1 de isótopos podem ser mantidas durante a utilização. Naturalmente, em caso de falha do caminho do eluato, desde a entrada 16 de eluente até à saída 17 de eluato, a reparação implicaria a abertura de, pelo menos, o recipiente 2 externo e, com toda a probabilidade, também do recipiente 5 blindado interno. Na prática, essas reparações não são realizadas devido à exposição a radiações que se seguiriam. Assim, a fiabilidade do caminho de eluato é extremamente importante. Tentou-se resolver este problema dos geradores de radioisótopos existentes através de concepções complexas, em que o caminho de fluido desde a entrada de eluente até à saída de eluato é 'definido de forma permanente'. Isto é, 11 as ligações de fluidos são estabelecidas durante a própria construção do gerador. Estas concepções, porém, têm a desvantagem de não só serem complexas, como também permitirem a exposição à radiação resultante do facto de o gerador ter que ser construído em torno da coluna de troca iónica. 0 gerador de radioisótopo ilustrado na Figura 1 foi concebido para melhorar a fiabilidade do caminho de eluato, minimizando, simultaneamente, a exposição à radiação durante a construção do gerador. Em particular, a construção do gerador implica, inicialmente, o estabelecimento da ligação de fluidos entre a agulha 13 oca e a tubagem 15 que atravessa o recipiente 5 blindado e a ligação da tubagem 15 à saida 17 de eluato. A placa 3 de topo e a cobertura 4 de topo, em conjunto com os espigões 22 ocos estão ligadas entre si e estão prontas para fechar o recipiente 2 externo. Da mesma forma, com o tampão 18 de recipiente livre da abertura 19 do recipiente 5 blindado, as ligações de fluidos da tubagem 14 com a entrada de eluente e a agulha 12 oca são estabelecidas com a agulha 12 oca projectada para o exterior desde a extremidade interna do tampão 18 de recipiente. A necessidade de maiores comprimentos de tubagem 14, 15 é, agora, evidente, dado que a tubagem deve ser suficientemente longa para permitir que a placa 3 de topo se mantenha afastada da abertura para o recipiente 2 externo, mesmo depois do estabelecimento do caminho de fluido. Naturalmente, além disso ou em alternativa, a tubagem poderia ser formada por um material resiliente ou elástico que permitisse o estiramento da tubagem quando a placa de topo é mantida afastada da abertura do recipiente 2 externo. Durante toda esta construção, o tubo 6 contendo a coluna 7 de troca iónica não está no lugar dentro do recipiente 5 blindado. 12
Depois de toda a construção do gerador 1 estar concluída e as etapas restantes consistirem no fecho do recipiente 5 blindado interno e do recipiente 2 externo, o tubo 6 contendo a coluna 7 de troca iónica é inserido no interior do recipiente 5 blindado. Esta inserção do tubo pode ser executada utilizando um braço robótico, de modo a minimizar o nível de qualquer exposição a radiações. A abertura 19 do recipiente 2 blindado para o espaço interior destinado a acomodar o tubo 6 inclui uma parede tronco-cónica que ajuda a orientar e alinhar a extremidade 11 de saída do tubo 6 para a posição acima da agulha 13 oca na base do espaço interior substancialmente cilíndrico definido pelas paredes internas do recipiente 5 blindado. A continuação da descida do tubo 6 para baixo, penetrando no espaço interior, leva a que, a ponta da agulha 13 oca, entre em contacto com o vedante 9 de fundo do tubo 6 e o perfure. A continuação da descida do tubo 6 garante que a agulha 13 oca penetra suficientemente no interior do tubo 6 e que a abertura na ponta da agulha 13 fica posicionada totalmente dentro do tubo 6.
Com o tubo 6, agora, na posição devida dentro do recipiente 5 blindado, o tampão 18 de recipiente é inserido na abertura 19 do recipiente 5 blindado para fechar o recipiente blindado. No processo de posicionamento do tampão 18 na abertura 19 do recipiente 5 blindado, a ponta da agulha 12 oca entra em contacto com e, em seguida, perfura o vedante 8 na extremidade 10 de topo do tubo 6 para penetrar no interior do tubo. Depois de o tampão 18 estar na posição devida, vedando a abertura 19 do recipiente 5 blindado, a abertura na ponta da agulha 12 oca fica posicionada totalmente dentro do tubo 6. Há um risco, durante este processo, de as agulhas 12, 13 ocas não penetrarem suficientemente no tubo 6 para assegurar, de modo fiável, que as 13 aberturas nas pontas das agulhas ficam totalmente dentro do tubo.
Para evitar essa ocorrência, discos 28, 29 compressiveis são montados em torno das suas respectivas agulhas 12, 13. 0 disco 28 compressivel envolvendo a agulha 12 oca superior é, de um modo preferido, constituído por uma espuma de células semi-abertas, tal como poliéter, e tem uma secção transversal que se adapta à secção transversal do espaço interior do recipiente 5 blindado. 0 disco 28 compressivel, por conseguinte, serve de manga protectora para a agulha 12 oca antes de a agulha ser inserida no tubo 6 e também amortece o engate do tampão 18 recipiente no topo do tubo 6. 0 disco 29 compressivel, que também tem uma secção transversal correspondente ao espaço interior do recipiente 5 blindado, serve, da mesma forma, de manga protectora para a agulha 13 oca na base do espaço interior na qual é inserido o tubo 6. Este disco 29 compressivel é, de um modo preferido, formado por duas camadas separadas, sendo a primeira camada 30, adjacente à ponta da agulha, de um modo preferido, constituída por espuma de células abertas como o disco 28 compressivel. A segunda camada 31, afastada da ponta da agulha, é, de um modo preferido, constituída por uma espuma de células fechadas, tal como polietileno, e é menos compressivel que a primeira camada 30. A espessura desta segunda camada é cuidadosamente seleccionada no que se refere ao comprimento da agulha 13 para que, quando o tubo 6 é descido por cima da agulha, a agulha penetre por uma distância predeterminada no tubo 6. Ao controlar, com precisão, o grau de penetração da agulha 13 através do vedante 9 inferior 9 do tubo, então o grau de penetração da agulha 12 através do vedante 8 superior também pode ser controlado. Assim, uma selecção criteriosa da compressibilidade e da espessura dos dois discos do caminho de 14 fluido garante que o caminho desde a entrada de eluente até à saída de eluato pode ser estabelecido, de um modo fiável, num processo de construção que minimize o grau de exposição às radiações a que o gerador está sujeito. Por exemplo, os dois discos podem consistir num cilindro de diâmetro 12,5 mm compreendendo uma espuma de células fechadas de polietileno reticulado com um comprimento de 8mm com um peso específico de 45 Kg/metro cúbico laminada para uma espuma de células semi-abertas de poliéter com um comprimento de 16mm com um peso específico de 30 Kg/metro cúbico.
Assim, com a forma de realização do gerador de radioisótopos descrita acima, cada elemento para a construção do gerador pode ser esterilizado e confinado a um ambiente estéril durante a construção. Além disso, durante a construção, o material radioactivo, que está confinada dentro de um tubo estanque, só é introduzido no final do processo de construção, minimizando, desse modo, a exposição a radiações durante a construção. Além disso, este processo de construção garante que o tubo é introduzido e é ligado, de modo fiável, ao caminho de fluido do gerador. Características complementares e alternativas do gerador de radioisótopos e do processo de construção do gerador são previstas sem divergir do âmbito da presente invenção como reivindicada nas reivindicações apensas.
Lisboa, 25 de Março de 2011 15

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo (1) para a produção de um fluido contendo um componente radioactivo, compreendendo o dispositivo uma câmara (5) blindada com uma abertura (19) para receber um recipiente (6) de isótopo alojando um isótopo radioactivo; um elemento (18) de fecho de câmara adaptado para cooperar com e fechar a abertura (19) de câmara; uma primeira porta de fluido compreendendo uma primeira agulha (12) oca projectada para dentro da câmara (5) blindada desde o elemento (18) de fecho de câmara para comunicação fluida com o recipiente (6) de isótopo; uma segunda porta de fluido compreendendo uma segunda agulha (13) oca projectada para dentro da câmara (5) blindada desde a extremidade (11) fechada da câmara em frente do elemento (18) de fecho de câmara para comunicação fluida com o recipiente (6) de isótopo; caracterizado por o referido dispositivo (1) compreender ainda: um primeiro e segundo tampões (28, 29) compressíveis montados de modo a envolver, pelo menos parcialmente, as respectivas, primeira e segunda, agulhas (12, 13) ocas, proporcionando cada tampão uma superfície externa para contacto 1 com extremidades (10, 11) opostas do recipiente (6) de isótopo; e um espaçador (31) com uma espessura predeterminada associado com um ou cada um dos, primeiro e segundo, tampões (28, 29) compressíveis para determinar o posicionamento do recipiente (6) de isótopo dentro da câmara (5) blindada.
  2. 2. Dispositivo (1) como reivindicado na reivindicação 1, em que, com o elemento (18) de fecho de câmara no lugar na abertura (19) de câmara, as, primeira e segunda, agulhas (12, 13) ocas são fixas na posição devida em cada extremidade da câmara (5) blindada.
  3. 3. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o espaçador (31) está dotado com o segundo tampão (29) compressivel na extremidade fechada da câmara (5) blindada.
  4. 4. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o material dos, primeiro e segundo, tampões (28, 29) compressíveis é uma espuma de células semi-abertas.
  5. 5. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o material do espaçador (31) é uma espuma de células fechadas.
  6. 6. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o dispositivo é um gerador de radioisótopos. 2
  7. 7. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que cada extremidade (10, 11) oposta inclui um vedante (8, 9) frangivel adaptado para ser perfurado pelas respectivas, primeira e segunda, agulhas (12, 13) ocas e para efectuar uma vedação em torno das mesmas.
  8. 8. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o recipiente (6) de isótopo é uma coluna de troca iónica.
  9. 9. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, em que cada uma de entre as, primeira e segunda, agulhas (12, 13) ocas está ligada, por meio de condutas (14, 15) de fluido associadas, a uma entrada (16) de fluido e a uma saída (17) de fluido, respectivamente.
  10. 10. Dispositivo (1) como reivindicado na reivindicação 9, em que a entrada (16) de fluido e a saída (17) de fluido consistem, cada uma, em espigões (22) ocos.
  11. 11. Dispositivo (1) como reivindicado em qualquer das reivindicações 9 ou 10, em que o dispositivo inclui ainda um invólucro (2) externo dentro do qual a câmara (5) blindada está situada, em que a entrada (16) de fluido e a saída (17) de fluido estão montadas no invólucro (2) externo para proporcionar ligações de fluido externas ao invólucro externo.
  12. 12. Dispositivo (1) como reivindicado na reivindicação 11, em que cada conduta (14, 15) de fluido consiste numa tubagem 3 flexível com um comprimento superior à distância entre as agulhas (12, 13) ocas e a sua respectiva entrada (16) ou saída (17) de fluido.
  13. 13. Dispositivo (1) como reivindicado na reivindicação 12, em que a tubagem flexível de cada conduta (14, 15) de fluido tem um comprimento que é, pelo menos, o dobro da distância entre as agulhas (12, 13) ocas e a sua respectiva entrada (16) ou saída (17) de fluido.
  14. 14. Método de construção de um gerador (1) de radioisótopos compreendendo as seguintes etapas: proporcionar uma câmara (5) blindada com uma abertura (19) e um elemento (18) de fecho de câmara adaptado para cooperar com e fechando a abertura (19) de câmara; proporcionar uma primeira porta de fluido compreendendo uma primeira agulha (12) oca projectada para dentro da câmara (5) blindada desde o elemento (18) de fecho de câmara após o fecho da câmara blindada; proporcionar uma segunda porta de fluido compreendendo uma segunda agulha (13) oca projectada para dentro da câmara (5) blindada na extremidade (11) da câmara em frente da abertura (19); montar os, primeiro e segundo, tampões (28, 29) compressíveis de modo a envolverem, pelo menos parcialmente, as respectivas, primeira e segunda, agulhas (12, 13) ocas, incluindo um ou cada um dos 4 tampões (28, 29) compressíveis um espaçador (31) com uma espessura predeterminada; introduzir, subsequentemente, um recipiente (6) de isótopo alojando um isótopo radioactivo através da abertura (19) de câmara na câmara (5) blindada de modo a entrar em contacto com a segunda agulha (13) oca e o segundo tampão (29) compressivel na extremidade (11) fechada da câmara (5); e fechar a câmara (5) blindada posicionando o elemento (18) de fecho de câmara na abertura (19) e colocar a primeira agulha (12) oca e o primeiro tampão (28) compressivel em contacto com o recipiente (6) de isótopo, determinando o espaçador (31) o posicionamento do recipiente (6) de isótopo dentro do recipiente (5) blindado.
  15. 15. Método como reivindicado na reivindicação 14, compreendendo ainda as etapas em que, antes da introdução do recipiente (6) de isótopo na câmara (5) blindada, se liga a primeira agulha (12) oca a uma primeira conduta (14) de fluido e se liga a segunda agulha (13) oca a uma segunda conduta (15) de fluido.
  16. 16. Método como reivindicado na reivindicação 15, compreendendo ainda a etapa em que, antes da introdução do recipiente (6) de isótopo na câmara (5) blindada, se posiciona o recipiente (5) blindado dentro de um invólucro (2) externo e se liga a primeira conduta (14) de fluido a uma entrada (16) de fluido no invólucro (2) externo e a segunda conduta (15) de fluido a uma saida (17) de fluido no invólucro (2) externo. 5
  17. 17. Método como reivindicado na reivindicação 16, em que cada uma de entre as, primeira e segunda, condutas (14, 15) de fluido é uma tubagem flexível cujo comprimento é superior à distância entre as, primeira e segunda, agulhas (12, 13) ocas e as suas respectivas entrada (16) de fluido e saída (17) de fluido quando o elemento (18) de fecho da câmara está no lugar na abertura (19) de câmara e a câmara (5) blindada está posicionada dentro do invólucro (5) externo, pelo que todas as ligações de fluidos podem ser estabelecidas antes da instalação do recipiente (6) de isótopo dentro da câmara (2) blindada. Lisboa, 25 de Março de 2011 6 1/1
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