PT1476011E - Cultivo e colheita de marisco - Google Patents

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PT1476011E
PT1476011E PT02806657T PT02806657T PT1476011E PT 1476011 E PT1476011 E PT 1476011E PT 02806657 T PT02806657 T PT 02806657T PT 02806657 T PT02806657 T PT 02806657T PT 1476011 E PT1476011 E PT 1476011E
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PT02806657T
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Inventor
Nigel Burgess
Alisdair George Salmon
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Subsea Shellfish Ltd
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Description

Descrição
CULTIVO E COLHEITA DE MARISCO
Esta invenção refere-se ao cultivo e colheita de marisco e refere-se mais particularmente, mas não exclusivamente, ao equipamento para o cultivo e colheita de bivalves sésseis ou outros animais marinhos sedentários, ou plantas.
Na patente britânica, anteriormente publicada, GB2302525B, estes candidatos descreveram uma plataforma submersível e o respectivo processo de piscicultura e, em particular, embora não em exclusivo, o cultivo de marisco, como mexilhão, ostras, vieiras e outros moluscos marinhos semelhantes. A GB2302525B incluía uma descrição de um processo de colheita de marisco cultivado na plataforma, que incluía os passos de deslocação de um tabuleiro da plataforma para depois colocá-lo numa balsa de colheita, do tipo catamaran, com a ajuda de um guindaste. A presente invenção apresenta um equipamento aperfeiçoado para o cultivo e/ ou a colheita de bivalves sésseis cultivados, ou outros animais marinhos sedentários e apresenta também um aperfeiçoamento de uma plataforma de cultivo para cultura aquática de bivalves sésseis ou outros animais marinhos sedentários.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, apresenta-se uma plataforma para o cultivo de bivalves sésseis, ou outros animais marinhos sedentários, ou plantas cultivadas em cordas ou redes, ou outro substrato suspenso na água, preso a pelo menos um apoio móvel montado na plataforma flutuante, compreendendo esta um corpo geralmente flutuante anelar, sem um eixo central, sendo o corpo construído ou adaptado para montagem individual e 1/20 móvel de vários apoios distribuídos em série com um respectivo substrato suspenso. 0 corpo da plataforma do primeiro aspecto é apresentado, de preferência, com mecanismos flutuantes variáveis e operacionais de forma controlada para se ajustarem selectivamente à flutuação da plataforma, de modo a compensar as diferentes massas dos animais marinhos transportados na plataforma. 0 corpo da plataforma do primeiro aspecto é apresentado, de preferência, com um meio de ligação de rede para ligar uma rede protectora à volta da plataforma, sendo o substrato assim transportado e os animais ligados ao substrato, e tendo a rede uma dimensão e forma tais de modo a proteger os animais dos predadores. A plataforma do primeiro aspecto é apresentada, de preferência, com uma âncora para se poder atracar a plataforma substancialmente num local predeterminado ao largo.
De acordo com um segundo aspecto, apresenta-se um equipamento de policultura marinha, em que várias espécies marinhas diferentes são cultivadas e/ ou colhidas dentro de um local comum de cultivo / colheita que está, pelo menos parcialmente, submerso na água, e compreendendo este equipamento uma divisória para peixe de barbatana adaptada para estar pelo menos parcialmente submersa na água durante a utilização do equipamento e um meio para o cultivo e/ ou colheita de animais marinhos sedentários, alimentados através de filtros na água adjacente à periferia da divisória para o peixe de barbatana. A divisória para o peixe de barbatana pode compreender uma gaiola que está pelo menos parcialmente submersa enquanto está a ser utilizada. Onde os animais alimentados através de filtro 2/20 são bivalves sésseis ou outros animais marinhos sedentários em cordas ou redes, ou outro meio de substrato suspenso na água a partir de pelo menos um apoio móvel montado numa plataforma flutuante, esta é uma plataforma flutuante, de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção, estando a divisória para o peixe de barbatana localizada dentro do corpo flutuante, geralmente anelar, da plataforma. O equipamento de policultura marinha pode compreender ainda um mecanismo de imersão controlável para aumentar a profundidade de imersão temporariamente da divisória para o peixe de barbatana, em determinados momentos. 0 equipamento de policultura marinha pode compreender ainda um mecanismo de oxigenação para oxigenar a água na, e/ ou adjacente à, divisória para o peixe de barbatana. 0 equipamento de policultura marinha pode compreender ainda um mecanismo com energia das ondas para gerar um turbilhão no ambiente de água e onde o equipamento compreende uma plataforma flutuante, de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção, apresentado com um mecanismo de flutuação, podendo o mecanismo com energia das ondas compreender um diafragma montado no mecanismo de flutuação e disposto de modo a actuar nas ondas à superfície da água onde o mecanismo de flutuação está pelo menos parcialmente imerso enquanto é utilizado. A água, onde o equipamento de policultura marinha está a ser operado, pode ser água fresca que é retida através de propriedades geográficas naturais (por exemplo, dentro de um lago, um afluente ou um rio) ou através de um meio de reter água artificialmente (por exemplo, uma lagoa com represa) ou uma combinação destes meios de reter a água. Em alternativa, a água onde o equipamento de policultura marinha está a ser operado pode ser água do mar (por exemplo, um braço de água do mar, um fiorde ou mar aberto). 3/20
De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, apresenta-se uma quinta marítima, compreendendo várias plataformas flutuantes, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, sendo as plataformas mutuamente espaçadas e distribuídas em série, através de amarras mutuamente extensíveis com um mecanismo de correias. A quinta marinha do terceiro aspecto é apresentada, de preferência, com um mecanismo de âncora para prender a âncora de modo a que esta possa ser utilizada para atracar a quinta marinha substancialmente num local predeterminado ao largo.
Serão agora descritas as realizações da invenção através de exemplos com referência às ilustrações que a acompanham:
As Figuras 1 e 2 são, respectivamente, uma perspectiva e uma elevação lateral de uma realização preferida da plataforma flutuante, de acordo com a invenção; A Figura 3 é uma perspectiva vista de cima de um lado, numa escala ligeiramente ampliada, da plataforma flutuante das Figuras 1 e 2; A Figura 4 é uma perspectiva correspondente à Figura 3 da plataforma das Figuras 1 a 3 adaptada com uma rede anti predadores; A Figura 5 é uma perspectiva vista de baixo de uma plataforma flutuante, de acordo com a invenção, adaptada para a policultura (cultura simultânea de diferentes espécies) ; 4/20 A Figura 6 é uma perspectiva numa escala muito ampliada de um tabuleiro de cultivo formando um apoio na plataforma das Figuras 1 a 3; A Figura 7 é uma elevação lateral de uma combinação de uma balsa equipada com um manipulo incluído, numa realização preferida de equipamento de cultivo e/ou colheita, de acordo com a presente invenção; A Figura 8 é uma perspectiva da balsa da Figura 7 mas com o manipulo desmontado; A Figura 9 é uma perspectiva vista de cima e do lado da popa, da combinação da Figura 6; A Figura 10 é uma perspectiva, numa escala ampliada, de parte do manipulo representado na Figura 6; A Figura 11 é uma elevação lateral de uma forma modificada da combinação da Figura 6;
As Figuras 12 e 13 são, respectivamente, uma elevação lateral e uma perspectiva de uma extremidade de fora de bordo do manipulo da Figura 11;
As Figuras 14 e 15 são, respectivamente, uma elevação lateral e uma perspectiva fragmentária de uma montagem giratória para o tabuleiro de cultivo da Figura 6;
As Figuras 16 e 17 são, respectivamente, uma perspectiva e uma elevação lateral da combinação utilizada da Figura 6 com o manipulo colocado dentro da balsa; 5/20
As Figuras 18 e 19 são, respectivamente, uma perspectiva e uma elevação lateral da combinação utilizada da Figura 6 com o manipulo colocado do lado de fora da balsa; A Figura 20 é uma perspectiva das combinações das Figuras 16/17 e 18/19, quando sobrepostas; A Figura 21 é uma perspectiva de secção do manipulo das caixas da Figura 21, e A Figura 23 é uma perspectiva de uma realização preferida da quinta marinha de acordo com a invenção.
Com referência, em primeiro lugar, às Figuras 1 a 3, estas representam uma plataforma flutuante 100 para o cultivo de mexilhões ou outros bivalves sésseis (ou outros animais marinhos sedentários), ou plantas. A plataforma 100 é formada por um corpo 102 que é geralmente uma estrutura anelar. A estrutura compreende dois ou mais tubos anelares concêntricos. Ao contrário da plataforma flutuante ilustrada e descrita na GB2302525B, a plataforma 100 da presente invenção não tem um eixo central. O corpo da plataforma torna-se flutuante ao serem-lhe montadas cinco bóias de vara num suporte exterior na vertical 104, com o interior oco selado, permitindo assim uma flutuação fixa e que a plataforma 100 fique totalmente submersa (quando necessário) , à excepção das extremidades das bóias de vara 104. O corpo da plataforma 102 leva ainda cinco câmaras de flutuação controladas e espaçadas 106 presas na parte inferior do corpo 102 em intervalos iguais à volta da periferia do corpo anelar 102. Os interiores das câmaras 106 estão interligados através de uma mangueira de ar 108, através da qual pode-se insuflar ou vazar as câmaras 106 controladamente, de modo a variar, de forma selectiva, a 6/20 flutuação geral da plataforma 100, por exemplo, para compensar o aumento de peso dos mexilhões que são criados na plataforma 100 (tal como será descrito com maior detalhe mais à frente). A plataforma 100 fica ancorada num local predeterminado na água do mar com profundidade adequada, através de várias âncoras distribuídas 110, das quais apenas uma está representada na Figura 3. (Um sistema de ancoragem alternativo é descrito a seguir, com referência à Figura 21.) A parte inferior da estrutura anelar do corpo da plataforma 102 tem amuradas radialmente colocadas 112 que se estendem entre os tubos anelares para permitir uma montagem móvel de vinte e cinco tabuleiros de cultivo 200, estando apenas um deles ilustrado (separado da plataforma 100) nas Figuras 1 a 3. O tabuleiro de cultivo 200 será descrito em pormenor a seguir com referência à Figura 5. Ao utilizar-se a plataforma flutuante 100 para o cultivo de mexilhões, até dezasseis linhas de corda ou escadas de corda 250 (não ilustrado nas Figuras 1 a 3, mas sim nas Figuras 5, 11, 17, 19 e 20) estão suspensas sob os tabuleiros de cultivo 200 de modo a actuarem como substratos para a ancoragem e criação de mexilhões sésseis que se alimentam de fito plâncton na água do mar onde a plataforma 100 está a flutuar.
Os mexilhões cultivados a céu aberto estão sujeitos a ataque de vários predadores, por exemplo, os patos que são imunes a medidas de defesa activa por razões de protecção legal dessas espécies de aves selvagens. Por isso, de modo a evitar perdas inaceitáveis de mexilhões cultivados por predadores naturais, a plataforma 100 está, de preferência, 7/20 completamente rodeada por uma rede cortina 150, tal como está ilustrado na figura 4. A rede anti predadores 150 está suspensa de uma corda no cimo ou um cabo 152 amarrado à volta das extremidades inferiores das cinco bóias vara 104 para formar uma construção de plataforma flutuante geralmente pentagonal.
Com referência à Figura 5, esta ilustra a aplicação da invenção à policultura marinha, isto é, o cultivo simultâneo de diferentes espécies marinhas dentro do mesmo volume de mar. Enquanto a plataforma 100, tal como foi descrita até aqui, pode ser aplicada no cultivo e na colheita de bivalves sésseis e outros animais marinhos sedentários, o centro aberto do corpo da plataforma anelar 102 pode acomodar e reter uma gaiola 160 própria para o cultivo de peixe de barbatana próprio que nada livremente dentro da gaiola 160. A gaiola 160 está convenientemente presa ao corpo da plataforma 102 a ser suspenso no ambiente da água do mar. A gaiola 160 tem uma cobertura 162 que é apoiada no centro por uma passagem flutuante 164 rodeada por um corrimão de segurança 166. A passagem 164 transporta sistemas de alimentação automáticos e de monitorização (não ilustrados) que se utilizam para a gestão dos stocks de peixe cultivado na gaiola 160.
Na operação da plataforma 100, o corpo da plataforma 102 permanece normalmente 1 a 2 metros abaixo da superfície do mar onde a plataforma 100 está a flutuar, sendo a profundidade exacta controlada por inflação/ deflação selectiva das câmaras de flutuação 106. O diâmetro exterior da gaiola 160 à superfície do mar é de aproximadamente um terço do diâmetro da periferia exterior da plataforma 100. Quando a plataforma 100 está submersa na sua profundidade normal de funcionamento, apenas o corrimão 166 e os cumes 8/20 das bóias de vara 104 permanecem acima da superfície do mar, o que minimiza o impacto visual da plataforma 100 no meio ambiente. Durante surtos de pulga do mar do peixe de barbatana cultivado na gaiola 160, a profundidade de imersão da gaiola 160 pode ser aumentada através da operação selectiva de imersão controlada (não ilustrado), de modo a submergir a gaiola 160 abaixo da camada do mar ocupada pela pulga. A profundidade de imersão da gaiola 160 volta ao normal em tempo predeterminado após terminar a infestação.
As câmaras de flutuação 106 podem incorporar, cada uma, um diafragma respectivo com energia das ondas para gerar uma corrente de turbilhão no ambiente de água do mar. Quando parte de uma grande profundidade, o turbilhão pode ser utilizado como uma medida protectora contra HABs ou pulga do mar.
Quando a plataforma 100 está adaptada para a policultura através da provisão da gaiola 160, podem cultivar-se diversas espécies de animais marinhos no mesmo local marinho. Os organismos para alimentação através de filtros, como por exemplo, bivalves sésseis, que são cultivados em cordas suspensas 250 podem beneficiar das descargas de nutrientes de peixe de barbatana. Quando a gaiola 160 é adaptada ou substituída para descer completamente até ao viveiro do mar para o cultivo de peixe de barbatana do fundo, esse peixe irá beneficiar da luz do sol reflectida pelas espécies alimentadas através de filtros à volta do peixe do fundo. É preferível que as práticas de cultivo orgânico sejam utilizadas para a policultura de peixe de barbatana junto de bivalves e outros organismos cultivados para o consumo humano. A oxigenação adicional de água do mar dentro e à volta da plataforma 100, juntamente com a 9/20 sua gaiola central 160, pode ser fornecida um mecanismo de oxigenação local (não ilustrado) quando se determina a necessidade de oxigenação extra através dos sistemas de monitorização dentro das gaiolas.
As espécies habitualmente para a alimentação através de filtros incluem os bivalves, algas do mar e esponjas. Os peixes do fundo incluem habitualmente alabote, pregado, arinca e bacalhau.
Os tabuleiros de cultivo 200 com cordas ou escadas de corda 250 podem ser colocados na ré, à volta das gaiolas de peixe já existentes, permitindo assim aos organismos de alimentação através de filtros actuarem como filtros biológicos dos resíduos do peixe de barbatana. Os benéficos da bio-remediação são importantes para a qualidade do ambiente em lugares de viveiros marinhos industriais e a presente invenção pode aliviar este grande perigo do cultivo comercial de peixe. Há outras vantagens no emprego da policultura marinha, de acordo com a presente invenção, para combinar dois distintos ramos da aquicultura, nomeadamente em sinergias de infra-estrutura (economias de partilha e escala), o tamanho da pegada (aumento na produção consumível de uma dada área de mar) e medidas anti predadores (impedir a intrusão periférica protege todas as culturas dentro da periferia protegida). Quando a montagem da Figura 5 traz incluída a rede anti predadores 150 da montagem da Figura 4, a rede 150 vai também impedir os ataques de predadores, como as focas, ao peixe de barbatana que está a ser criado na gaiola 160 suspensa dentro do centro da plataforma anelar 100 que estaria aberta para uma maior produção de aquacultura, (uma explicação das cordas ancoradas 500 e das 10/20 bóias 502 ilustradas na Figura 5 será dada subsequentemente com referência à Figura 21).
Com referência agora à Figura 6, esta representa, numa escala mais aumentada, relativamente às Figuras 1 a 4, um tabuleiro individual dos tabuleiros de cultivo 200, dos quais são normalmente montados na estrutura do corpo da plataforma 102 até vinte e cinco. O tabuleiro 200 é geralmente trapezoidal no plano para encaixar nas baias de montagem dos tabuleiros mutuamente adjacentes, definidas pelos carris do hangar radialmente espalhados 112 sob a estrutura do corpo da plataforma anelar 102. Três elementos cruzados tubulares mutuamente paralelos 204 prolongam-se entre os elementos laterais 202 para possibilitar os pontos de suspensão 206 para as cordas ou escadas de corda (não ilustrado na Figura 6) que servem de base para ancorar e criar os mexilhões. O tabuleiro de cultivo 200 pode ter um número de elementos cruzados e pontos de suspensão maior ou menor, se necessário ou desejável (por exemplo, tal como está ilustrado na Figura 9).
Com referência agora às Figuras 7 e 8, estas mostram, na elevação lateral e na perspectiva de plano respectivamente, uma balsa de colheita 300 equipada com um manipulo 400, de acordo com a invenção (o manipulo 400 está ausente da Figura 8) . A balsa de colheita 300 é um catamaran de flutuação à superfície com dois cascos gémeos paralelos 302 formados por respectivas caixas de aço. Os cascos 302 estão ligados por uma estrutura transversal 304. As superfícies superiores dos cascos 302 formam passagens protegidas por corrimões 306. Um casco com a parte de cima aberta 308 prolonga-se por baixo da linha de água da balsa entre o centro e as extremidades dos cascos 302, deixando uma baia aberta 310 na extremidade da frente da balsa 300 com um 11/20 objectivo que será descrito em pormenor mais à frente. A estrutura 304 prolonga-se verticalmente por sobre os cascos 302 para fornecer uma montagem pivot de alto nivel e com um eixo vertical 312 para o manipulo 400 (em pormenor nas Figuras 9-13). A extremidade da frente da balsa 300 (a extremidade da esquerda, tal como se vê nas figuras 7 e 8) está equipada com cabos de atracagem com energia própria 314 (ilustrado nas figuras 1 e 9 a 11, mas omitido na Figura 8) através do qual se pode ancorar a balsa temporariamente à plataforma flutuante 100 agarrando um corrimão exterior da estrutura do corpo da plataforma 102, tal como ilustrado na figura 11. (Durante esta ancoragem da balsa 300 à plataforma flutuante 100, a rede anti predadores 150 deverá estar normalmente desmontada para permitir uma melhor aproximação da balsa 300) . Enquanto a balsa 300 está ancorada à plataforma 100 com os grampos 314 na versão do equipamento ilustrado nas Figuras 9 e 10, os estabilizadores da balsa 300 são acondicionados com um amortecedor hidráulico 315 através do qual os grampos 314 e os componentes do manipulo dos tabuleiros (ver a seguir) estão montados na extremidade de fora de bordo do manipulo 400. O manipulo 400 está ilustrado na sua forma simplificada na Figura 7 e em maior detalhe nas Figuras 9 e 10, e de forma modificada nas Figuras 11 a 13. (Uma outra forma modificada será descrita subsequentemente com referência à Figura 20). O manipulo 400 é um braço articulado muito semelhante aos braços das escavadoras auto propulsoras (e economicamente é uma forma adaptada desse braço) e pode ser uma grua ou um braço com articulação em cotovelo com uma ligação giratória para encaixar nas dimensões do tubo do perímetro exterior da plataforma. Consegue-se movimentos relativos dos vários braços da estrutura articulada do guindaste segundo o 12/20 método conhecido através de accionadores lineares com energia hidráulica (para movimentos relativos de pivot) ou accionadores rotativos (para movimentos circulares relativos) com energia hidráulica de uma caixa (não ilustrado) que faz parte do equipamento auxiliar instalado na balsa 300. A extremidade de fora de bordo do manipulo 400 (em pormenor na Figura 10) está equipada com um garfo de várias pontas 402 para encaixar sob e carregar o peso de um tabuleiro de cultivo seleccionado 200 (como se pode ver nas Figuras 9 e 10). O garfo 402 tem uma rotação controlada num eixo transversal através de accionador linear 404, de tal modo que o garfo 402 possa ser encaixado sob um tabuleiro seleccionado enquanto está alinhado verticalmente no sentido descendente e depois rodado para a posição horizontal. A extremidade que fica fora de bordo do manipulo 400 está também equipada com um gancho com energia 406, com o qual o tabuleiro seleccionado 200 fica bem preso ao manipulo 400, enquanto está a ser manipulado pelo manipulo 400. O gancho 406 é aberto e fechado por um accionador linear respectivo 408. As montagens modificadas dos componentes 402-408 podem ser vistas em pormenor nas Figuras 11 a 13.
Após o tabuleiro de cultivo 200 seleccionado ter sido erguido da plataforma 100 através da operação controlada do manipulo 400, o tabuleiro 200 é erguido sobre a proa da balsa 300 com os substratos de cordas e os mexilhões que lá estão a ser criados a balançar até à abertura da baia da frente 310 sem poluir qualquer estrutura da balsa 300 sob a água. O tabuleiro 200 suspenso é depois manobrado para entrar em contacto com pivots opostos 316, montados em ambos os lados de um cavalete inclinado 318, ao qual os pontos intermédios dos elementos laterais do tabuleiro 202 são depois presos com correntes 320 que são apertadas por 13/20 cabos por cima do centro 322 (Figuras 14 e 15) . Os pivots 316 têm um eixo rotativo horizontal e transversal que permite ao tabuleiro 200 com o pivot montado girar à volta de um eixo horizontal. Tal como se pode ver nas Figuras 14 e 15, essa rotação do tabuleiro 200 é conseguida manualmente, mas é preferível que o tabuleiro seja rodado através de um motor hidráulico de baixa velocidade 324 (Figuras 16 e 18) . O cavalete 318 gira à volta de pivots 323 ao nível do convés, do mesmo modo que a armação da proa de uma balsa marinha de apoio, sob o controlo de um accionador de cavalete inclinado apropriado (não ilustrado).
Um cesto de recolha 326 é depois disposto sob as extremidades inferiores dos substratos de corda suspensos 250 (ver Figuras 17 e 19) para apanhar mexilhões expulsos pelas operações prestes a ser descritas. O cesto de recolha 32 6 é suspenso nas extremidades de cabos 328 que são enrolados ou esticados conforme a necessidade de um guincho montado na balsa (não ilustrado).
Para as operações de colheita no tabuleiro 200, o cavalete 318 com o tabuleiro 200 montado com o pivot é lançado para dentro da balsa, tal como ilustrado nas Figuras 16 e 17. Isto vai pendurar os substratos da corda sobre uma correia de transporte 329 montada no convés e que corre em roldanas nas extremidades 330. A correia de transporte 329 iça os substratos 250, e os mexilhões 260 presos a estes, do mar sem os arrastar através de estruturas estáticas que poderiam fazer cair os mexilhões. O tabuleiro 200 é girado à volta do eixo horizontal e transversal através dos pivots 316 na direcção contrário à dos ponteiros do relógio, tal como se pode ver na figura 17, de modo a enrolar os substratos 250 à volta do tabuleiro 200. Esta acção traz 14/20 substratos de mexilhões incrustados 250 através de duas escovas giratórias opostas para descarnar mexilhões 331 e sobre uma caixa de colheita 332 onde se colocam os mexilhões 260 forçando-os a desprenderem-se das cordas onde foram cultivados. Os mexilhões que se desprendem prematuramente são apanhados pelo cesto de recolha 326 para uma subsequente recuperação e realojamento na caixa de colheita 332, o que representa um aumento significativo na eficiência de recolha em comparação com as anteriores técnicas de recolha de mexilhão conhecidas neste meio que falhavam na recuperação de colheita prematuramente desalojada. Em alternativa à remoção de mexilhões 260 dos substratos 250 dentro da balsa, à medida que estes são enrolados à volta do tabuleiro com o pivot montado 200, os substratos de mexilhões incrustados 250 podem ser simplesmente enrolados à volta do tabuleiro 200 e transportados intactos para um complexo de processamento em terra, onde os mexilhões podem ser descarnados na segurança de um abrigo. (Os mexilhões desalojados durante esta colheita dos substratos podem ainda ser recuperados no cesto de recolha 236 e na caixa de colheita 332) . A balsa de colheita 300 e o manipulo montado na balsa 400 podem igualmente ser utilizados nas operações da lavoura de colheita durante a fase de cultivo, como será agora descrito em pormenor com referência às Figuras 18 e 19. Para este uso alternativo da balsa e do manipulo, o tabuleiro seleccionado 200 é colhido da plataforma 200, tal como antes, e transferido para uma montagem giratória nos pivots 316, tal como foi descrito anteriormente. Contudo, neste caso o cavalete 318 é lançado para fora da balsa 300 (comparar com a configuração nas Figuras 18 e 19 e nas Figuras 16 e 17) para suspender o tabuleiro com o pivot montado 200 directamente sobre o cesto de recolha 326 15/20 previamente posicionado. Os procedimentos de limpeza e desbaste são levados a cabo no lado onde se criam os mexilhões 260 ancorados nos substratos 250, com os mexilhões partidos e desbastados a caírem no cesto de recolha 326. Durante a limpeza e o desbaste, o tabuleiro 200 é girado o necessário para se ter acesso aos substratos 250 distribuídos ao longo do tabuleiro 200. Quando a lavoura termina, os substratos 250 podem ser completamente desenrolados, rodando-se o tabuleiro 200 para o lado oposto e o tabuleiro trabalhado volta à sua posição anterior na plataforma 100. E alternativa, o tabuleiro 200 com os substratos 250 limpos e desbastados pode ser voltar para cima para ser transferido para outro local onde a próxima fase de cultivo terá lugar. A Figura 20 é uma vista em perspectiva composta vista de cima e por um lado de uma forma modificada das montagens das Figuras 9 e 10, 11 a 13 e 16 a 19, com as duas configurações distintas a bordo e fora de bordo das Figuras 16/17 e Figuras 18/19 mutuamente sobrepostas na vista composta da figura 20. Para uma descrição dos componentes, montagens e operações da montagem da Figura 20, deve ser feita referência à descrição anterior de componentes, montagens e operações idênticas, semelhantes ou análogas nas Figuras 9 e 10, 11 a 13 e 16 a 19.
Os aparelhos e o método descritos anteriormente podem ser adaptados para serem levados a cabo a céu aberto com um estado de mar moderado. Estes aparelhos e este método modificados podem ter também uma aplicação especial nas operações de lavoura. Faz-se agora referência às Figuras 21 e 22 como números das realizações já descritas usadas para facilitar a referência. 16/20
Nesta realização, o equipamento de colheita é montado no convés da balsa 300 com uma grua ou, de maior preferência, um braço móvel articulado de guindaste com um suporte giratório 600 que encaixa nas dimensões do tubo exterior da plataforma 100. O suporte da grua é usado para içar o tubo exterior para fora da água de modo a que o tubo interior fique à superfície. A grua é depois virada para estibordo em direcção à balsa, onde o tubo exterior fica preso junto a duas guias de atracagem 610. Estes guias actuam como um registo para o manipulador das caixas que, nesta realização, compreende dois ganchos 620 montados num braço telescópico giratório 630 entre os guias de atracagem. Quando o tubo está engatado, os manípulos são alongados de modo a que a caixa seja capturada por uma garra no manipulo. A plataforma pode então ser libertada da grua deixando a caixa presa pela garra.
Logo que a caixa é libertada da plataforma, permanece suspensa com todas as linhas de stock 250 penduradas na vertical abaixo da garra. A caixa pode então ser içada no braço telescópico 630 e transferida para os eixos do carretel 316 que, nesta realização, compreende duas selas que trazem apoio para os lados afunilados da caixa, trancada com uma alavanca, cavilha ou outro mecanismo de tranca. Os eixos são lentamente girados por motores permitindo que as linhas de stock sejam enroladas à volta do eixo assimétrico da caixa.
Os eixos de carretel são montados em braços 640 que permitem operações em duas posições. Na posição de fora de bordo pode desenrolar-se cordas recentemente cheias de ostras da caixa, sem o efeito abrasivo contra o lado da balsa. 17/20 A posição a bordo é usada quando se faz a colheita ou se procede à lavoura. Isto permite um acesso mais fácil para se apanhar predadores, desbastar o stock ou acrescentar novos substratos às linhas (tais como ganchos em discos).
Uma bomba de ar (não ilustrada) pode ser usada conjuntamente com o cesto de colheita 326, descrito anteriormente, para apanhar quedas que possam ocorrer durante a colheita. Uma escova giratória é montada na lateral de um funil de carga por baixo da amurada e ligeiramente para fora de bordo. A parte de baixo do funil de carga tem uma entrada de ar que é alimentada com ar comprimido e é ventilado através de um tubo de grande diâmetro acima do nível do mar para um lado do carretel. As peças caídas e recolhidas são descarregadas do tubo para um cesto de colheita 326.
Nesta realização, a sequência para posicionar as caixas é a seguinte: duas tinas de carga hidráulicas são içadas/ descidas para posição, com a inclinação certa para permitir que a caixa passe entre dois hangares. A caixa é capturada com a garra e retirada do eixo de carretel (ou içada do convés) e descida para as tinas de carga. 0 tubo exterior é içado pelo grampo do tubo e localizado nos guias de atracagem. A caixa é depois empurrada entre os hangares pelo barco telescópico. Por fim, a plataforma é içada para fora do alcance dos guias de atracagem e solta do grampo. A colheita de ostras pode ser facilitada enrolando-se cordas de colheita às caixas (uma operação que pode ser efectuada em terra). A colheita de ostras pode também ser efectuada numa plataforma de superfície ou suspendendo caixas a partir de jangadas tradicionais ou linhas 18/20 compridas. Esta técnica também poupa tempo e trabalho quando se penduram as linhas. 0 acondicionamento do stock antes da classificação pode também ser conseguido enrolando-se a caixa em carretel e deslocando-a, quer numa grade montada na zona da rebentação entre a maré-alta e a maré baixa, ou em terra em condições artificiais. 0 stock controlado deste modo tem melhores qualidades de preservação e pode alcançar mercados lucrativos mais distantes. Também se prevê que as caixas enroladas em carretel possam ser mudadas de sitio para evitar surtos de toxinas.
Enquanto as Figuras 1 a 4 mostravam uma única plataforma flutuante 100 para o cultivo e a colheita de mexilhões ou outros bivalves sésseis, tirando-se de preferência vantagem de locais favoráveis (por exemplo, com fluxos de maré livres) atracando-se várias plataformas destas nesses locais colectivamente para formar uma quinta marinha. De modo a manter as várias plataformas a distâncias óptimas dentro da quinta marinha e a evitar colisões ou perdas por deriva, as várias plataformas são, de preferência atracadas colectivamente numa série regular. Como exemplo, a Figura 23 mostra uma quinta marinha de acordo com a invenção. A quinta marinha compreende uma série de seis plataformas flutuantes 100, cada uma equipada com uma rede anti predadores 150, tal como se pode ver na Figura 4, e presa por uma série de cordas de ancoragem 500 apoiadas por bóias presas 502. As quintas marinhas que compreendem aglomerados de plataformas com mais ou menos de seis plataformas são também possíveis no âmbito da invenção. Uma, algumas ou todas as plataformas 100 na quinta marinha da Figura 21 podem ser adaptadas para policultura marinha, tal como se descreve anteriormente com referência à Figura 5, através 19/20 da respectiva provisão de uma gaiola ou outro meio apropriado de guardar o pescado.
Antecipa-se que a plataforma anteriormente descrita possa ter aplicação como um filtro de resíduos biológicos industrial. Nesta aplicação, a água residual rica em nutrientes pode ser tratada em tanques em terra, onde várias espécies de algas são usadas no primeiro estádio da produção.
Faz-se depois a descarga da água rica em algas para o centro de uma gaiola marinha adaptada que tem um tecto e um chão fechados. A gaiola pode segurar caixas verticalmente à volta do perímetro, criando um filtro biológico denso capaz de extrair algas da água. A circulação pode ser intensificada através de meios conhecidos e o tubo interior da plataforma pode ser usado como um distribuidor múltiplo. 0 stock pode ser transferido para um local de água aberta para purificar toxinas residuais e terminar o produto antes do consumo humano.
Enquanto certas modificações e variações da invenção já foram descritas antes, a invenção não se limita aí, podendo adoptar-se outras modificações e variações sem nos afastarmos do âmbito da invenção. 20/20

Claims (14)

  1. Reivindicações 1. Uma plataforma flutuante (100) para o cultivo de bivalves sésseis ou outros animais marinhos sedentários ou plantas cultivadas em cordas ou redes, ou outros meios substratos (250) suspensos na água a partir de pelo menos um apoio (200) montado de forma móvel na plataforma flutuante (100), compreendendo a plataforma (100) um corpo flutuante geralmente anelar (102) sem um eixo central, sendo o corpo construído ou adaptado para montagem individual móvel de vários apoios distribuídos em série (112) com um respectivo meio substrato suspenso (200) .
  2. 2. Uma plataforma flutuante de acordo com a reivindicação 1, em que o corpo da plataforma (102) se apresenta com um meio flutuante, com controlo de variações (106) e operacional para um ajuste seleccionado da flutuação da plataforma (100) para compensar as massas dos animais marinhos transportados pela plataforma.
  3. 3. Uma plataforma flutuante de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que o corpo da plataforma (102) se apresenta com um meio de prender uma rede (104, 152) para prender uma rede protectora (150) que vai rodear a plataforma, sendo o meio substrato transportado desta forma, assim como os animais presos ao meio substrato (200), tendo a rede (150) uma dimensão e um formato de modo a proteger os animais dos predadores.
  4. 4. Uma plataforma flutuante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que a plataforma (100) se apresenta com um mecanismo de âncora para prender a âncora (110) funcionando para atracar a plataforma substancialmente num local ao largo predeterminado. 1/4
  5. 5. Uma plataforma flutuante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que a plataforma (100) se apresenta com uma divisória de apoio à montagem (200) na sua periferia.
  6. 6. Equipamento de policultura marinha, em que várias espécies marinhas são cultivadas e/ ou colhidas dentro de um local comum de cultivo /colheita que está pelo menos parcialmente submerso na água, compreendendo o equipamento uma divisória para peixe de barbatana (160) adaptada para estar pelo menos parcialmente submerso na água durante a utilização do equipamento e um meio para o cultivo e/ ou colheita de animais marinhos sedentários alimentados através de filtros, compreendendo uma plataforma flutuante (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, na água e adjacente à periferia da divisória do peixe de barbatana.
  7. 7. Equipamento de policultura marinha de acordo com a reivindicação 6, em que a divisória do peixe de barbatana compreende uma gaiola (160) que está pelo menos parcialmente submersa na água.
  8. 8. Equipamento de policultura marinha de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 7, em que o equipamento de policultura marinha compreende ainda um mecanismo de imersão controlada para aumentar temporariamente a profundidade de imersão da divisória do peixe de barbatana (160) em determinados momentos.
  9. 9. Equipamento de policultura marinha de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 8, em que o equipamento de policultura compreende ainda um mecanismo movido a energia das ondas para gerar um turbilhão em 2/4 ambiente aquático e onde o equipamento compreende uma plataforma flutuante, (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, apresentado com um mecanismo de flutuação (106) , sendo o mecanismo movido a enerqia das ondas e podendo compreender diafragmas montados no mecanismo flutuante (106) e disposto de modo a que as ondas actuem sobre si na superfície da água onde os mecanismos de flutuação (106) estão pelo menos parcialmente imersos enquanto são utilizados.
  10. 10. Equipamento de policultura marinha de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, em que a água, onde o equipamento de policultura marinha é operado, é água fresca retida sob condições geográficas naturais ou sob um meio de reter água artificialmente, ou dentro de uma combinação destes modos de reter a água.
  11. 11. Equipamento de policultura marinha de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, em que a água onde o equipamento de policultura marinha é operada, é água do mar.
  12. 12. Equipamento de policultura marinha compreendendo várias plataformas flutuantes (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, estando as plataformas afastadas umas das outras e distribuídas em série, e estando as plataformas presas na série através de amarras inter-extensíveis entre si.
  13. 13. Equipamento de policultura marinha de acordo com a reivindicação 12, em que a quinta de mar tem um mecanismo de prender uma âncora para prender a âncora (500) sendo utilizado para ancorar a quinta de mar substancialmente num local predeterminado ao largo. 3/4
  14. 14. Uma quinta marinha, compreendendo várias plataformas flutuantes de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, estando as plataformas afastadas umas das outras e distribuídas em série e presas através de amarras inter-extensíveis entre si. 4/4
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