PT1291470E - Construção em treliça e parte de acoplamento, elemento de base e elemento de acoplamento para aplicação na mesma - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "CONSTRUÇÃO EM TRELIÇA E PARTE DE ACOPLAMENTO, ELEMENTO DE BASE E ELEMENTO DE ACOPLAMENTO PARA APLICAÇÃO NA MESMA" A presente invenção refere-se a uma construção em treliça compreendendo uma primeira treliça e, pelo menos, uma outra treliça, em que as treliças são fixas umas às outras através de uma parte de acoplamento, em que a parte de acoplamento compreende um elemento de base possuindo, num primeiro lado meios de ligação para uma ligação manualmente amovível a um primeiro elemento de acoplamento e em, pelo menos, um outro lado meios de ligação para uma ligação manualmente amovível a um outro elemento de acoplamento, em que cada elemento de acoplamento compreende, num lado afastado do elemento de base, elementos de acoplamento para uma ligação amovível a uma treliça, em que a primeira treliça está ligada ao elemento de base através do primeiro elemento de acoplamento e em que a, pelo menos uma, outra treliça está ligada ao elemento de base através do, pelo menos um, outro elemento de acoplamento, em que, pelo menos, o primeiro lado do elemento de base compreende peças de ligação que formam os cantos de um quadrado imaginário e em que as peças de ligação compreendem os meios de ligação.

Uma tal construção em treliça é conhecida do pedido de patente Europeia 0 307 718. Um problema da construção em treliça conhecida é que o seu elemento de base é menos adequado para ser ligado a uma treliça triangular, uma vez que as peças de ligação estão dispostas num quadrado imaginário. 1 É um objecto da invenção melhorar a construção em treliça neste aspecto.

Para este fim, uma construção em treliça do tipo mencionado no preâmbulo possui a caracteristica, de acordo com a invenção, do elemento de base da parte de acoplamento compreender várias partes de tubo que formam as margens de um cubo imaginário e que estão acopladas mutuamente em pontos nos cantos do cubo através de uma peça de ligação respectiva, e de, pelo menos no primeiro e no outro lado do elemento de base, estar disposta, pelo menos, uma peça de ligação adicional que forma um triângulo imaginário, pelo menos em projecção, com duas peças de ligação diametralmente opostas. Nesta forma de realização utiliza-se um cubo como forma de base para o elemento de base, o qual é montado a partir de tubos e de peças de ligação. As peças de ligação compreendem meios de ligação para os elementos de ligação. De forma a permitir, igualmente, a ligação de treliças triangulares, adiciona-se, pelo menos num lado do elemento de base, uma peça de ligação que compreende meios de ligação na posição do vértice da treliça triangular para acoplamento. Uma treliça triangular, ou uma treliça quadrada, pode ser, assim, fácil e rapidamente ligada ao primeiro ou ao outro lado do elemento de base. Isto facilita a montagem das construções em treliça, e tem que ser mantido em reserva apenas um tipo de elemento de base para ligar tanto treliças quadradas como triangulares.

Numa outra forma de realização particular, o triângulo é um triângulo isósceles e, de um modo mais particular, um triângulo equilátero. No último caso, os meios de ligação adicionais estão, então, situados, assumindo um elemento de base com margens de um comprimento L, na posição ^h.L. Nas direcções nas 2 quais é desejada uma treliça triangular, os elementos de acoplamento ligam-se ao elemento de base através destes meios de ligação adicionais e a treliça em questão é acoplada a estes elementos de acoplamento. As treliças triangulares podem ser, assim, ligadas a partir de uma forma de base cúbica, opcionalmente em combinação com treliças quadradas e rectas.

Numa forma de realização particular, a construção em treliça de acordo com a invenção possui a caracteristica de, pelo menos, uma das treliças fixas possuir uma secção transversal, pelo menos, substancialmente triangular, e do elemento de base compreender os meios de ligação, em pelo menos, dois planos, pelo menos, substancialmente mutuamente ortogonais. De um modo modular, esta forma de realização cria uma única transição entre treliças triangulares em direcções mutuamente ortogonais, se desejado em combinação com outros tipos de treliças, tais como quadradas ou rectas. Pode realizar-se, assim, todo o tipo de cantos em ângulo recto com uma ou mais treliças triangulares, devido à flexibilidade e à adaptabilidade acima descritas, da parte de acoplamento.

Numa outra forma de realização particular, a construção em treliça de acordo com a invenção tem a caracteristica do elemento de base compreender os meios de ligação em seis planos pelo menos, substancialmente mutuamente ortogonais. Neste caso, podem realizar-se todas as ligações em ângulo recto possíveis de treliças em três dimensões, em que um elemento de acoplamento está disposto nas direcções nas quais deve realizar-se efectivamente uma ligação.

Uma outra forma de realização da construção em treliça de acordo com a invenção, tem a caracteristica dos elementos de 3 acoplamento compreenderem várias partes de tubo formando uma continuação da treliça ligada aos mesmos, e por, num lado dirigido em direcção do elemento de base, as partes de tubo estarem ligadas aos mesmos por meio de uma ligação roscada, e num lado afastado do elemento de base elas incluírem um elemento de acoplamento. Devido aos elementos de acoplamento se formarem como se fossem uma continuação das treliças ligadas aos mesmos, a ligação mútua pode realizar-se mantendo-se, ao mesmo tempo, a resistência, rigidez e fiabilidade, de maneira a que a construção final seja totalmente carregável. A ligação mútua entre o elemento de acoplamento e o elemento de base é uma ligação roscada e é realizada antecipadamente, utilizando ferramentas apropriadas. Uma outra forma de realização da ligação de treliça de acordo com a invenção tem, quanto a este aspecto, a característica dos meios de ligação compreenderem furos nos quais está disposta uma rosca interior para receber de maneira adaptada e precisa na mesma uma rosca exterior de uma extremidade roscada que se estende a partir de um elemento de acoplamento.

Uma forma de realização preferida particular da construção em treliça de acordo com a invenção caracteriza-se por as partes de tubo estarem ligadas mutuamente com uma relação poligonal, e particularmente por a relação de, pelo menos, um dos elementos de acoplamento compreender uma relação triangular. Ao dispor a relação ortogonal no elemento de acoplamento de uma maneira correspondente com a treliça para ligação ao mesmo, são desnecessários dispositivos de posicionamento e/ou tolerâncias adicionais e ajustes finos, devido ao alinhamento dimensionalmente estável e exacto assim obtido. 4

Embora a ligação às treliças possa realizar-se de maneiras diferentes, utiliza-se, de um modo preferido, um acoplamento de acção rápida amovível. Uma outra forma de realização preferida da construção em treliça de acordo com a invenção tem, quanto a este aspecto, a característica do elemento de acoplamento compreender um corpo de casquilho oco aberto, pelo menos, num dos lados, com uma superfície interior, pelo menos, parcialmente cónica na qual se encaixa uma superfície exterior complementar de um corpo de acoplamento, do corpo de casquilho e do corpo de acoplamento estarem fixos de maneira mutuamente amovível por meio de uma cavilha de bloqueio, e do corpo de acoplamento estar ligado firmemente a uma treliça. Um tal acoplamento de casquilho cónico é auto-alinhador e pode ser realizado de uma maneira sem folgas e rígida, sem grande esforço. Numa outra forma de realização, a construção em treliça caracteriza-se, neste caso, por as treliças estarem igualmente dotadas na sua extremidade exterior, com elementos de acoplamento na forma de um corpo de casquilho oco aberto, pelo menos num dos lados, com uma superfície interior, pelo menos, parcialmente cónica na qual uma superfície exterior complementar de um corpo de acoplamento se encaixa, do corpo de casquilho e do corpo de acoplamento estarem ligados de uma maneira firme mas no entanto mutuamente amovível por meio de uma cavilha de bloqueio. Neste caso, a parte de acoplamento e a treliça assumem uma forma homomórfica em relação ao acoplamento, e através da interposição de um tal corpo de acoplamento simétrico pode sempre realizar-se uma ligação sem folgas, rígida e, em parte por esta razão, excepcionalmente resistente. A simples colocação e remoção da cavilha de bloqueio é suficiente para fixar e libertar respectivamente esta ligação. A invenção proporciona igualmente uma construção em treliça compreendendo uma primeira treliça e, pelo menos, uma outra 5 treliça, em que as treliças são fixas umas às outras através de uma parte de acoplamento, em que a parte de acoplamento compreende um elemento de base possuindo, num primeiro lado, meios de ligação para uma ligação manualmente amovível a um primeiro elemento de acoplamento, e, pelo menos num outro lado, meios de ligação para uma ligação manualmente amovível a um outro elemento de acoplamento, em que cada elemento de acoplamento compreende, num lado afastado do elemento de base, elementos de acoplamento para uma ligação amovível a uma treliça, em que a primeira treliça está ligada ao elemento de base através do primeiro elemento de acoplamento e em que a, pelo menos uma, outra treliça está ligada ao elemento de base através de, pelo menos, um outro elemento de acoplamento, caracterizada por o elemento de base compreender várias partes de tubo que formam os lados de uma pirâmide imaginária e que estão mutuamente acopladas em pontos de canto da mesma através de uma peça de ligação, por as peças de ligação compreenderem os meios de ligação, por a pirâmide possuir uma base quadrada, e por estar disposta, pelo menos praticamente a meia distância ao longo de, pelo menos, um dos lados da base, uma primeira outra peça de ligação que, pelo menos em projecção, forma um triângulo com peças de ligação diametralmente opostas na base.

Ao utilizar, neste caso, uma estrutura piramidal do elemento de base, existe uma ligação óptima com a secção transversal de treliças triangulares que tenham que ser acopladas mutuamente. Na sua forma básica, uma tal parte de acoplamento pode ligar mutuamente quatro treliças. Pode acoplar-se uma treliça quadrada, se desejado, no lado de base da parte de acoplamento. Na prática, esta pode ser, por exemplo, um montante na construção em treliça total, que confere, assim, mais resistência ao conjunto do que uma treliça triangular 6 dimensionada de modo equivalente na mesma posição. Uma base quadrada proporciona, além disso um lado extra na estrutura do elemento de base para ligação de uma treliça adicional. Pode acoplar-se uma treliça triangular ou quadrada, como desejado, no lado de base, o que torna todo o conjunto mais flexível.

Uma forma de realização preferida muito particular da construção em treliça de acordo com a invenção caracteriza-se por, numa direcção substancialmente transversal da base da pirâmide, estar ligada uma segunda outra peça de ligação à primeira outra peça de ligação, e por a segunda outra peça de ligação estar disposta, pelo menos, praticamente à mesma distância da base que a peça de ligação que forma um vértice da pirâmide, e que, pelo menos em projecção, forma um triângulo com duas peças de ligação diametralmente opostas na base da pirâmide. Nesta forma de realização, a segunda outra peça de ligação proporciona uma base para outros meios de ligação de modo a que possa ser acoplada uma treliça extra no lado do elemento de base em que está disposta esta segunda outra peça de ligação. Assumindo uma base rectangular, é assim possível um total de seis ligações em direcções ortogonais. No entanto a forma básica do elemento de base permanece, neste caso, uma estrutura de pirâmide, e adapta-se assim, de modo óptimo, ao desenho das treliças triangulares. Esta não é apenas uma vantagem importante do ponto de vista físico e mecânico, mas proporciona igualmente vantagens estéticas devido à parte de acoplamento permanecer, assim, relativamente fina e não sobressair, ou apenas ligeiramente, numa construção com principalmente, ou constituída apenas por treliças triangulares. A construção fina garante, além disso, um peso relativamente baixo, que proporciona vantagens ergonómicas importantes, do lado da base da parte de acoplamento. Na prática, esta pode ser, 7 por exemplo, um montante na construção em treliça total, que confere assim mais resistência ao conjunto do que uma treliça triangular dimensionada de modo equivalente na mesma posição. Uma base quadrada proporciona, além disso, um lado extra na estrutura do elemento de base para ligação de uma treliça adicional. Uma outra forma de realização particular da construção em treliça de acordo com a invenção tem, quanto a este aspecto, a característica de estar adaptada, pelo menos praticamente a meia distância ao longo de, pelo menos, um dos lados da base, uma primeira outra peça de ligação que, pelo menos em projecção, forma um triângulo com peças de ligação diametralmente opostas na base. Neste caso, pode acoplar-se uma treliça triangular ou quadrada, como desejado, no lado da base, o que torna todo o conjunto mais flexível.

Uma forma de realização preferida muito particular da construção em treliça de acordo com a invenção caracteriza-se por, numa direcção substancialmente transversal da base da pirâmide, estar ligada uma segunda outra peça de ligação à primeira outra peça de ligação, e por a segunda outra peça de ligação estar disposta, pelo menos praticamente, à mesma distância da base que a peça de ligação que forma um vértice da pirâmide, e que, pelo menos em projecção, forma um triângulo com duas peças de ligação diametralmente opostas na base da pirâmide. Nesta forma de realização, a segunda outra peça de ligação proporciona uma base para outros meios de ligação, de maneira a que possa acoplar-se uma treliça extra no lado do elemento de base em que está disposta esta segunda outra peça de ligação. Assumindo uma base rectangular, é assim possível um total de seis ligações em direcções ortogonais. No entanto, a forma básica do elemento de base permanece, neste caso, uma estrutura de pirâmide, e adapta-se assim de modo óptimo ao 8 desenho das treliças triangulares. Isto não é apenas uma vantagem importante do ponto de vista fisico e mecânico, mas proporciona igualmente vantagens estéticas devido à parte de acoplamento permanecer, assim, relativamente fina e não sobressair, ou apenas ligeiramente, numa construção de treliças principalmente, ou apenas triangulares. A construção fina garante, além disso, um peso relativamente baixo, o que proporciona vantagens ergonómicas importantes. A invenção refere-se igualmente a uma parte de acoplamento, a um elemento de base e a um elemento de acoplamento para aplicação na construção em treliça acima descrita de acordo com a invenção, e será agora elucidada com mais pormenor com base em várias formas de realização e desenho associado. No desenho: A figura 1 representa uma primeira forma de realização de uma construção em treliça de acordo com a invenção; A figura 2 representa uma vista em perspectiva de um acoplamento de acção rápida amovível aplicado na construção em treliça das outras figuras; A figura 3 representa uma segunda forma de realização de uma construção em treliça de acordo com a invenção; e A figura 4 representa uma terceira forma de realização de uma construção em treliça de acordo com a invenção. 9

As partes correspondentes designam-se, tanto quanto possível, nas figuras com os mesmos números de referência. A figura 1 representa uma construção em treliça de acordo com uma primeira forma de realização da invenção. A presente construção em treliça compreende quatro treliças 13 triangulares que estão acopladas mutuamente e a uma treliça 14 quadrada através de uma parte 20 de acoplamento. As treliças compreendem cada uma, vários tubos 10 paralelos que possuem tipicamente, dependendo da capacidade de carregamento desejada, um diâmetro de 30-50 mm e entre os quais está soldado um número de barras 11 mais finas para conferir a desejada rigidez, resistência e retenção de forma desejadas da mesma. Todos os componentes são formados nesta forma de realização a partir de alumínio, em que se utiliza, para as partes ocas, uma parede relativamente espessa de 1,5-4,0 mm, de modo a garantir uma resistência e uma durabilidade suficientes.

Para o acoplamento mútuo das várias partes de treliças, utiliza-se, nesta forma de realização, tal como se descreve em seguida, um acoplamento de casquilho cónico, que é ainda representado na figura 2 com o propósito de esclarecimento. Para este propósito, as partes 10 de tubo ocas estão dotadas, em ambos os lados, com um elemento 30 de acoplamento na forma de um corpo de casquilho oco com uma superfície 31 interior que se estende ao longo de uma parte do comprimento do mesmo. Todas as outras partes de treliça estão dotadas, igualmente, com tais elementos de acoplamento, de forma a permitir um acoplamento de acção rápida mútuo que pode ser adaptado manualmente e, se desejado, libertado sem ferramentas especiais. 10

Na cavidade do corpo de casquilho é recebido um corpo 32 de acoplamento formado de modo complementar que se encaixe de maneira precisa no mesmo. 0 corpo 32 de acoplamento é simétrico e possui, em ambos os lados, a mesma progressão cónica adaptada aos corpos 30 de casquilho na sua superfície 31 interior. A orientação do próprio corpo 32 de acoplamento e das partes de treliça a ligar não é por isso importante para a ligação a ser realizada. Transversalmente à direcção longitudinal de cada um dos corpos 30 de casquilho e ao corpo 32 de acoplamento está disposto um furo 36 ligeiramente cónico através de ambas as partes, em cujo furo é recebida uma cavilha 33 de bloqueio de modo similar ligeiramente cónica. Esta cavilha 33 de bloqueio fixa o conjunto, e é de auto-aperto devido à progressão cónica da mesma, de modo que se obtém uma situação firme e sem folgas. As cavilhas 33 de bloqueio são por sua vez, fixas através de um contrapino 34 Standard ou uma porca 35. O corpo de acoplamento compreende um elemento 21 de base que é construído a partir de um número de partes 22 de tubo que formam as margens de um cubo imaginário e que são mutuamente acopladas em pontos em canto do mesmo através de peças 23 de acoplamento. As peças 23 de acoplamento são na maior parte blocos rectangulares sólidos que possuem em cada superfície lateral um furo 25 central com uma rosca de parafuso interior na qual é recebida de maneira adaptada e precisa, uma extremidade roscada de um perno roscado que se estende livremente de modo rotativo a partir de uma parte de tubo numa extremidade exterior da mesma. Pode realizar-se assim uma ligação roscada cega entre uma parte de tubo e a peça de acoplamento. Devido à extremidade exterior do perno roscado estar provida com uma caixa interior sextavada, um binário ou outros meios de engate, e ser livremente acessível através do furo na peça de acoplamento, uma 11 tal ligação roscada pode ser apertada firmemente em ambos os lados.

Os furos 25 livres formam meios de ligação para elementos 26 de acoplamento que podem ser dispostos e libertados dos lados do elemento de base como requerido, de forma a ligar mutuamente o número desejado de treliças. Nesta forma de realização os elementos 26 de acoplamento compreendem anéis de acoplamento que são enroscados em furos 25 de peças 23 de acoplamento da maneira descrita acima, por meio de um perno roscado. Na sua extremidade livre, os casquilhos 26 de acoplamento suportam um elemento de acoplamento adaptado para o acoplamento de acção rápida cónico que foi bastante elucidado anteriormente com relação à figura 2. Um corpo de acoplamento é recebido no mesmo e fixo com uma cavilha de bloqueio.

Assim, de modo a permitir igualmente o acoplamento de treliças triangulares, adicionam-se peças 24 de acoplamento extra que se estendem ligeiramente para o interior, às superfícies laterais do elemento 21 de base. Em adição ao número de furos 25 para fixação das partes de tubo adjacentes da maneira mencionada anteriormente, estas peças 24 de acoplamento compreendem igualmente um furo 25 na posição de um vértice da treliça triangular para ligação. Neste caso, assumindo uma treliça triangular equilateral com lados L, tipicamente da ordem de 300-600 mm, e um elemento 21 de base configurado em cubo com margens que possuem um comprimento correspondente L medido em cada caso até à distancia da linha central das partes de tubo do componente, isto significa que o furo na peça 24 de acoplamento extra permanece com uma distância de linha central de (1 - Ψ4).L da margem adjacente. Este furo faz parte dos meios de ligação para um elemento 26 de acoplamento a uma treliça triangular. 12

Uma tal peça 24 de acoplamento adicional está disposta em cada uma das superfícies laterais do elemento 20 de base, de maneira a que, em adição a uma treliça quadrada, possa ligar-se igualmente uma treliça triangular a toda a volta através de enroscamento de um elemento 26 de acoplamento nos furos 25 roscados indicados nas peças 23, 24 de acoplamento. Quando não for necessário qualquer acoplamento a uma treliça, um tal elemento 2 6 de acoplamento pode ser omitido, de modo a que não sejam visíveis elementos de acoplamento não utilizados que poderiam de outro modo quebrar o conjunto. Neste caso, acoplam-se então quatro treliças 13 triangulares como vigas e uma treliça 14 quadrada como montante a toda a volta numa posição mutuamente ortogonal. A parte de acoplamento pode ser assim adaptada de uma maneira totalmente modular e flexível, na construção a ser realizada com a mesma. Deste modo já não é necessário manter as diferentes partes de acoplamento em reserva para cada situação específica.

Na forma de realização acabada de descrever da construção em treliça de acordo com a invenção, a orientação das treliças 13 triangulares na parte 20 de acoplamento está fixa, i. e., com o vértice dirigido para cima em cada caso na posição dada. Uma segunda forma de realização da construção em treliça de acordo com a invenção, representada além disso na figura 3, oferece mais flexibilidade quanto a este aspecto. A parte de acoplamento possui, neste caso, aproximadamente a mesma estrutura que aquela do exemplo anterior, mas neste caso não são recebidas apenas peças de acoplamento adicionais nas superfícies laterais da mesma, mas igualmente pontes 28 que ligam mutuamente partes de tubo opostas. As pontes 28 estão situadas em todos os lados da parte de acoplamento, e compreendem, cada uma, dois furos a uma distância de linha central de (1 - V34) .L da parte de tubo 13 adjacente, em que igualmente aqui L é de novo a distância de linha central entre partes de tubo opostas e o comprimento de linha central de um lado de treliça. Uma treliça triangular pode montar-se deste modo com o vértice dirigido para cima e, como na presente forma de realização, com o vértice dirigido para baixo. Ao contrário da primeira forma de realização, a parte de acoplamento aplica-se neste caso apenas para a ligação mútua de treliças triangulares, nomeadamente cinco peças numa configuração mutuamente ortogonal.

Disposto a meia distância de, pelo menos, uma das pontes 28, está um furo extra no qual é enroscado um olhai 29 de fixação, para o propósito dos meios de elevação. Este olhai 29 situa-se assim na posição de uma mediana de uma parte 20 de acoplamento e proporciona a opção de construir a construção em treliça pelo menos parcialmente no solo e de elevá-la apenas pelo olhai posteriormente.

Uma implementação de uma forma de realização preferida particular da construção em treliça de acordo com a invenção está representada na figura 4 numa vista explodida, em que por razões de clareza as treliças ligadas não são desenhadas. Nesta forma de realização o elemento 21 de base da parte de acoplamento compreende essencialmente uma estrutura de pirâmide construída a partir de oito partes 51 de tubo mutuamente ligadas por meio de peças 52 de acoplamento. Escolhe-se neste caso, uma estrutura com uma base 53 quadrangular ou mesmo quadrada, embora em princípio possa aplicar-se igualmente uma base triangular em alternativa ao acoplamento mútuo de apenas quatro treliças triangulares. Para a ligação mútua das peças de acoplamento e das partes 51 de tubo utiliza-se, como nas formas de realização anteriores, uma ligação de perno cega por meio de pernos 35 14 livremente rotativos que são dispostos na extremidade exterior das partes 51 de tubo e recebidos num furo 36 com uma rosca de parafuso interior das peças de acoplamento. Devido aos pernos 35 roscados serem providos na sua extremidade exterior com uma caixa interior sextavada, um binário ou outros meios de engate e esta extremidade exterior ser livremente acessível através de um furo 36 na peça de acoplamento, uma tal ligação roscada pode, apesar do arranjo dissimulado da mesma, ser todavia firmemente apertada de ambos os lados. A meia distância ao longo da base está disposta uma primeira outra peça 55 de acoplamento que, pelo menos em projecção, forma um triângulo imaginário com duas peças de acoplamento diametralmente opostas em pontos em canto da base. Os furos situam-se nas peças de acoplamento relevantes na posição dos pontos em canto deste triângulo imaginário. Nas primeiras peças 52 de acoplamento este é um furo central, na outra peça 55 de acoplamento o furo permanece aproximadamente (1-2) .L a partir de uma linha central do lado de base adjacente da estrutura de pirâmide, em que L é o comprimento deste lado e o comprimento de cada um dos lados do triângulo imaginário formado. A estrutura 51, 52, 55 de pirâmide indicada proporciona assim a opção de um acoplamento mutuamente ortogonal de quatro treliças triangulares a toda a volta num plano horizontal, e de um acoplamento das mesmas num plano vertical de uma treliça triangular ou de uma treliça quadrada, como desejado. Para este propósito, as peças 52, 55 de acoplamento estão providas em todas as superfícies laterais com furos 36 com uma rosca de parafuso interior que forma meios de ligação para o propósito dos elementos 54A, B de acoplamento que são enroscados nos mesmos com pernos 35, da mesma maneira que as partes 51 de tubo. Os elementos 54A, B de acoplamento compreendem na sua 15 extremidade exterior livre elementos 30 de acoplamento na forma de partes de casquilho ocas com uma superfície interior cónica, tal como foi representado na figura 2. É neste caso possível um acoplamento de acção rápida amovível a treliças, não desenhadas aqui, que são providas igualmente com tais elementos de acoplamento.

De forma a permitir igualmente o acoplamento de uma treliça numa sexta direcção, está disposta transversalmente à base 53 uma segunda outra peça 56 de acoplamento que está ligada através de uma primeira outra parte 57 de tubo à primeira outra peça 55 de acoplamento e através de uma segunda outra parte 58 de tubo à peça 52 de acoplamento que forma o vértice da pirâmide. Esta segunda outra peça 56 de acoplamento forma igualmente um triângulo imaginário com as duas peças de acoplamento diametralmente opostas na base da estrutura de pirâmide, de maneira a que o elemento 54C de acoplamento adicional possa ser ligado numa sexta direcção com o propósito de acoplar uma outra treliça triangular nessa direcção. A segunda outra peça 56 de acoplamento situa-se directamente em linha com a peça 52 de acoplamento que forma o vértice da pirâmide, de maneira a que um elemento 54D de acoplamento modificado seja aplicado nesta direcção, sendo uma das pernas deste elemento correspondentemente menor que num elemento 54A de acoplamento, de forma a engatar a segunda outra peça 56 de acoplamento. De forma a manter a resistência, a segunda outra peça 56 de acoplamento e a peça 52 de acoplamento de vértice são fabricadas integralmente em conjunto com a parte de tubo de ligação, e são por isso, diferentes das partes remanescentes do elemento de base, não acopladas uma à outra por meio de ligações roscadas. As treliças triangulares podem acoplar-se assim em seis direcções mutuamente ortogonais ao mesmo tempo que mantêm uma 16 resistência total. A parte de acoplamento proporciona neste caso uma transição particularmente atractiva da estrutura de triângulo das treliças para estas direcções ortogonais. A estrutura das treliças, como ela era, estende-se para a parte de acoplamento, tanto nos elementos de acoplamento como no elemento de base da mesma, de acordo com o que, as forças se distribuem neste caso de maneira particularmente uniforme. Esta última é além disso intensificada devido, onde necessário, às barras 11 nas treliças continuarem para os elementos 54A, D de acoplamento evitando assim uma perda de resistência. A parte de acoplamento é assim totalmente carregável em todas as direcções, e está adaptada à máxima capacidade de carregamento das treliças ligadas. Além disso, devido à sua concepção relativamente fina, a parte de acoplamento não proporciona apenas um peso total relativamente baixo, que é desejável do ponto de vista ergonómico e tendo em vista as condições de trabalho, mas também uma impressão global particularmente atractiva esteticamente.

Uma vantagem adicional da relação triangular disposta nos elementos de acoplamento por meio de barras é que os elementos de acoplamento que se estendem a partir daí estão sempre rigorosamente alinhados em relação aos elementos de acoplamento das treliças triangulares para ligação, que têm a mesma relação. Não é por isso necessário trabalhar no terreno com dispositivos de posicionamento, tolerâncias adicionais ou outros meios de ajuda para a montagem de uma construção em treliça total.

Nesta forma de realização estão igualmente dispostos centralmente na parte de acoplamento uns meios de engate para meios de elevação, estes na forma de uma parte 59 de acoplamento adicional que está ligada ao vértice e aos lados opostos na base por meio de partes de tubo. Esta parte de acoplamento está 17 provida igualmente com um furo central com uma rosca de parafuso interior. Neste furo pode estar disposto um olhai de elevação, como é igualmente o caso da forma de realização anterior, para elevação da construção a partir dai, se desejado. A invenção proporciona assim uma parte de acoplamento particularmente flexível e aplicável universalmente, que pode ser empregue em construções de muitos tipos diferentes.

Embora a invenção tenha sido extensamente elucidada anteriormente com referência a apenas três formas de realização, será evidente que a invenção não está de modo nenhum limitada às mesmas. Pelo contrário, são possíveis muitas mais variações e formas de realização dentro do âmbito da invenção. Embora o acoplamento de acção rápida, representado e além disso descrito, às treliças seja assim particularmente fiável e prático, não é a única maneira pela qual se pode realizar um acoplamento (de acção rápida) amovível às treliças dentro do âmbito da invenção. Como alternativa, pode aplicar-se igualmente, por exemplo, um acoplamento de casquilho recto, macho-fêmea, um acoplamento de parafuso, um acoplamento de baioneta ou mesmo um acoplamento de uma outra maneira. Pode aplicar-se um outro material, por exemplo aço ou metal (liga) de baixo peso, em vez de alumínio em todos ou alguns dos componentes, embora isto resulte geralmente num peso total e/ou num preço de custo maior. Nas formas de realização quase todas as partes componentes da parte de acoplamento são acopladas umas às outras através de ligações roscadas amovíveis, em particular as partes de tubo e as peças de acoplamento, embora possam pelo menos ser também frequentemente aplicadas como alternativa outras ligações, em 18 particular ligações soldadas, mantendo-se ao mesmo tempo a acção e a funcionalidade da parte de acoplamento.

Lisboa, 8 de Outubro de 2007 19

Claims (11)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Construção em treliça compreendendo uma primeira treliça (13) e, pelo menos, uma outra treliça (13) , em que as treliças (13) são fixas umas às outras através de uma parte (20) de acoplamento, em que a parte (20) de acoplamento compreende um elemento (21) de base possuindo, num primeiro lado, meios (25) de ligação para uma ligação manualmente amovível a um primeiro elemento (26) de acoplamento e, pelo menos num outro lado, meios (25) de ligação para uma ligação manualmente amovível a um outro elemento (26) de acoplamento, em que cada elemento (26) de acoplamento compreende, num lado afastado do elemento (21) de base, elementos (30, 32) de acoplamento para uma ligação amovível a uma treliça (13), em que a primeira treliça (13) está ligada ao elemento (21) de base através do primeiro elemento (26) de acoplamento e em que a, pelo menos uma, outra treliça (13) está ligada ao elemento (21) de base através do, pelo menos um, outro elemento (26) de acoplamento, em que, pelo menos, o primeiro lado do elemento (21) de base compreende peças (23) de ligação que formam os cantos de um quadrado imaginário e em que as peças (23) de ligação compreendem os meios (25) de ligação, caracterizada por o elemento (21) de base da parte (20) de acoplamento compreender várias partes (22) de tubo que formam as margens de um cubo imaginário e que estão acopladas mutuamente em pontos nos cantos do cubo através de uma peça (23) de ligação respectiva, e por pelo menos no primeiro e no outro lado do elemento (21) de base, estar disposta, pelo menos, uma peça (24) de ligação adicional 1 que forma um triângulo imaginário, pelo menos em projecção, com duas peças (23) de ligação diametralmente opostas. Construção em treliça conforme reivindicado na reivindicação 1, caracterizada por o triângulo ser um triângulo isósceles, e de um modo mais particular um triângulo equilátero. Construção em treliça conforme reivindicado na reivindicação 1 ou 2, caracterizada por, pelo menos, uma das treliças (13) fixas possuir uma secção transversal, pelo menos substancialmente triangular, e por o elemento (21) de base compreender os meios (25) de ligação em, pelo menos, dois planos, pelo menos, substancialmente mutuamente ortogonais.
2. 4. Construção em treliça conforme reivindicado na reivindicação 3, caracterizada por o elemento (21) de base compreender os meios (25) de ligação em seis planos, pelo menos substancialmente mutuamente ortogonais.
3. 5. Construção em treliça conforme reivindicado numa ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada por os elementos (26) de acoplamento compreenderem várias partes (30) de tubo que formam uma continuação da treliça (13) ligada à mesma, e por, num lado dirigido em direcção do elemento (21) de base, as partes (30) de tubo estarem ligadas ao mesmo por meio de uma ligação roscada e, num lado afastado do elemento (21) de base, incluírem um elemento (32) de acoplamento. 2
4. 6. Construção em treliça conforme reivindicado na reivindicação 5, caracterizada por as partes (30) de tubo estarem ligadas mutuamente com uma relação poligonal.
5. 7. Construção em treliça conforme reivindicado na reivindicação 6, caracterizada por a relação de, pelo menos, um dos elementos (26) de acoplamento compreender uma relação triangular.
6. 8. Construção em treliça conforme reivindicado numa ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada por o elemento (30) de acoplamento compreender um corpo (30) de casquilho oco aberto, pelo menos num dos lados, com uma superfície (31) interior, pelo menos parcialmente cónica, na qual se encaixa uma superfície exterior complementar de um corpo (32) de acoplamento, por o corpo (30) de casquilho e o corpo (32) de acoplamento serem fixos de maneira mutuamente amovível por meio de uma cavilha (33) de bloqueio, e por o corpo (32) de acoplamento estar ligado firmemente a uma treliça (13) .
7. 9. Construção em treliça conforme reivindicado na reivindicação 8, caracterizada por as treliças (13) estarem igualmente dotadas na sua extremidade exterior, com elementos (30) de acoplamento na forma de um corpo (30) de casquilho oco aberto, pelo menos num dos lados, com uma superfície (31) interior, pelo menos parcialmente cónica, na qual se encaixa uma superfície exterior complementar de um corpo (32) de acoplamento, e por o corpo (30) de casquilho e o corpo (32) de acoplamento estarem ligados de uma maneira firme mas, no entanto, mutuamente amovível por meio de uma cavilha (33) de bloqueio. 3
8. 10. Construção em treliça conforme reivindicado numa ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada por os meios (25) de ligação compreenderem furos (25) nos quais está disposta uma rosca interior de modo a receber por encaixe e de maneira precisa na mesma uma rosca exterior de uma extremidade roscada que se estende a partir de um elemento (26) de acoplamento.
9. 11. Construção em treliça conforme reivindicado numa ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada por se colocar um meio (29) de fixação para meios de elevação em, pelo menos, um dos lados do elemento (21) de base.
10. 12. Construção em treliça compreendendo uma primeira treliça e pelo menos, uma outra treliça, em que as treliças são fixas umas às outras através de uma parte de acoplamento, em que a parte de acoplamento compreende um elemento (21) de base possuindo, num primeiro lado, meios (36) de ligação para uma ligação manualmente amovível a um primeiro elemento (54A-D) de acoplamento e em, pelo menos, um outro lado, meios (36) de ligação para uma ligação manualmente amovível a um outro elemento (54A-D) de acoplamento, em que cada elemento (54A-D) de acoplamento compreende, num lado afastado do elemento (21) de base, elementos (30, 32) de acoplamento para uma ligação amovível a uma treliça, em que a primeira treliça é ligada ao elemento (21) de base através do primeiro elemento (54A-D) de acoplamento e em que a, elo menos uma, outra treliça está ligada ao elemento (21) de base através do, pelo menos um, outro elemento (54A-D) de acoplamento, caracterizada por o elemento (21) de base compreender várias (51) de tubo que formam os lados de uma pirâmide imaginária e que estão acopladas mutuamente 4 em pontos nos cantos da mesma através de uma peça (52) de ligação, por as peças (52) de ligação compreenderem os meios (36) de ligação, por a pirâmide possuir uma base (53) quadrada, e por estar disposto, pelo menos praticamente a meia distância ao longo de, pelo menos, um dos lados da base (53) , uma primeira outra peça (55) de ligação que, pelo menos em projecção, forma um triângulo com peças (52) de ligação diametralmente opostas na base.
11. 13. Construção em treliça conforme reivindicado na reivindicação 12, caracterizada por, numa direcção substancialmente transversal da base (53) da pirâmide, estar ligada uma segunda outra peça (56) de ligação à primeira outra peça (55) de ligação, e por a segunda outra peça (56) de ligação estar disposta, pelo menos praticamente, à mesma distância da base (53) que a peça (52) de ligação que forma um vértice da pirâmide, e que, pelo menos em projecção, forma um triângulo com duas peças (52) de ligação diametralmente opostas na base (53) da pirâmide. Lisboa, 8 de Outubro de 2007 5